• Nenhum resultado encontrado

Acordo de Cooperação Cambial Portugal-Cabo Verde. Unidade de Acompanhamento Macroeconómico. Ano de Conjuntura económica de Cabo Verde

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Acordo de Cooperação Cambial Portugal-Cabo Verde. Unidade de Acompanhamento Macroeconómico. Ano de Conjuntura económica de Cabo Verde"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)

Ano de 2002

Conjuntura económica

de Cabo Verde

Acordo de Cooperação Cambial

Portugal-Cabo Verde

Unidade de Acompanhamento

Macroeconómico

(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)

ACORDO DE COOPERAÇÃO CAMBIAL PORTUGAL  CABO VERDE

UNIDADE DE ACOMPANHAMENTO MACROECONÓMICO

CONJUNTURA MACROECONÓMICA

DE CABO VERDE

Setembro de 2002

Elaborado em Dezembro de 2002 pelos membros da UAM:

Fátima Dupret Osvaldo Lima Frederico Santos Luís Saramago

(21)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 1

1. APRECIAÇÃO GLOBAL

O processo de ajustamento que tem sido aplicado, em moldes globalmente consistentes, ao longo dos dois últimos anos  com vista à correcção dos enviesamentos, surgidos em 2000, que puseram em causa a sustentabilidade das finanças públicas, a estabilidade financeira e o equilíbrio externo  entrou já numa fase de consolidação, notória na conjuntura macroeconómica recente. Caracterizada pelo abrandamento da cadência inflacionária, pela recuperação da competitividade externa, pelo abaixamento tendencial das taxas de juro, pelo reforço das reservas cambiais e pela normalização das relações com os credores (internos e externos), esta fase de consolidação exige, todavia, perseverança no rigor orçamental e monetário, evitando excessos extemporâneos que possam colocar novamente em risco a estabilidade

financeira  crucial, recorde-se, na criação de

condições propícias à retoma sustentada do investimento e do crescimento (além de que a instabilidade é socialmente injusta, afectando sobretudo as populações mais desfavorecidas).

A necessidade de preservar uma gestão macroeconómica assente no rigor, por forma a não incorrer em desvios insustentáveis (dos quais resulta sempre mais custoso recuperar), afigura-se particularmente pertinente ao nível das contas públicas, numa altura em que o ónus da dívida tende a aumentar  parcialmente devido à decisão correcta de regularizar atrasados através da emissão de novos títulos. Importa, de facto, manter o cariz prudente que tem ultimamente prevalecido  e que está patente nas estimativas para a execução orçamental entre Janeiro e Setembro de 2002: um défice global correspondente a cerca de 1/3 do apurado em todo o ano anterior (já então um progresso face a 2000), sustentado por um substancial excedente na esfera corrente e pela execução das despesas de investimento em linha com o apoio externo. Este tem estado, aliás, em recuperação, contribuindo juntamente com quase todas as

principais rubricas de receitas externas (salvo as remessas de emigrantes, mas não as transferências privadas, no seu conjunto) para o bom desempenho da balança de pagamentos no primeiro semestre. Reflectido no reforço das reservas cambiais (que beneficiou também da introdução física do euro), esse bom desempenho foi porém um dos factores que levaram a massa monetária a ultrapassar já em Setembro o inicialmente programado para todo o ano  fenómeno que, no entanto, não será ainda preocupante, dado o esvaziamento das tensões inflacionistas (e a revisão das metas imperativas estipuladas para Dezembro no âmbito do acordo com o FMI).

Quadro 1.1. Principais indicadores económicos

Dez01 2002 Dez02

(est.) (est.) (prog.)

PIB (t.v. real) 3.0  2.5

Inflação (t.v. média) 3.7 2.22 3.0

(t.v. homóloga) 4.5 0.42 2.9 Massa monetária (t.v. fim per.) 9.9 10.83 13.1 Saldo orç. global (CVE 10^6) -3593 -11573 -61635 (em % do PIB) -5.2  -8.35 Saldo orç. corrente (CVE 10^6) -418 11463 440

(em % do PIB) -0.6  0.6

Saldo da BTC (CVE 10^6) -7094 -37254 -8339

(em % do PIB) -10.2  -11.3

Reservas camb. (meses de Imp.) 2.1 2.3 1.7

Dívida pública (em % do PIB)

Externa 62.2  

Interna1 39.8  

1 Inclui dívida coberta pelo Trust Fund (15.5% do PIB em 2001); 2 Outubro; 3 Janeiro a Setembro; 4 1º semestre; 5 Valor do OGE inicial

(no Acordo com o FMI: CVE –2200 milhões, ou –2.9% do PIB). Quadro 1.2. Programa apoiado pelo FMI (PRGF 1)

Metas financeiras (CVE 10^9)

Set02 Set02 Dez02 Mar03

(prog.)2 est.) (prog.)2(prog.)2

Crédito interno bancário ao

Governo Central (líq). 12.1 13.4 14.5 15.2 Activos internos líq. do BCV 10.9 7.7 8.9 8.7 Novos atras. int. do G. Central 0.0 0.1 0.0 0.0 Variação dos atrasados da dív.

externa do Governo Central 0.0 0.0 0.0 0.0 Variação da dívida públ. ext.

não-concessional a mlp 0.0 2.5 2.5 0.0 Var. da dívida públ. externa

não-conc. a prazo < 1 ano 0.0 0.0 0.0 0.0

DLX do BCV (EUR 10^6) 33.8 66.3 59.7 62.3

(1) Poverty Reduction and Growth Facility);

(22)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 2

2. FINANÇAS PÚBLICAS

Quando se aproxima do seu termo o segundo ano em que as autoridades cabo-verdianas se têm manifestado empenhadas na rectificação dos desequilíbrios anteriormente surgidos ao nível das contas públicas, parece desde já claro  com base em estimativas reportadas ao período entre Janeiro e Setembro de 2002  que o esforço tendente à consolidação orçamental continua a prevalecer, sendo todavia crucial assegurar a sua continuidade para não pôr em causa os progressos já alcançados. Tal esforço, essencial para a estabilização financeira do conjunto da economia (por seu turno indispensável à retoma do crescimento em bases sustentadas), ficou bem patente no controlo da despesa corrente  com um grau de execução inferior ao da receita corrente, determinando assim um apreciável excedente a este nível  e na manutenção da despesa de investimento em linha com o apoio externo. Importa ainda sublinhar o acréscimo de transparência que resulta do processo em curso para a regularização total dos atrasados internos e externos  embora se deva também salientar o aumento do ónus da dívida decorrente desse processo (já notório no ano em curso).

Depois da boa execução orçamental registada no início do ano, decorridos os primeiros nove meses de 2002 o saldo global situou-se em cerca de CVE -1.2 mil milhões (cf. gráf. 2.1) face a um valor de CVE -6.2 mil milhões orçamentado para o total do ano. Por seu turno, excluindo quer donativos quer despesas de investimento, regista-se um saldo corrente positivo de CVE 1.1 mil milhões, praticamente 2.5 vezes o valor homólogo de 2001 e bem acima dos CVE 440 milhões programados para Dezembro do corrente ano. Para a cobertura do défice global releva-se o financiamento interno  nomeadamente do sistema bancário (cf. gráf. 2.2)  em aproximadamente CVE 1000 milhões,

cabendo o remanescente à componente externa.

No período decorrido até Setembro, as receitas orçamentais ascenderam a CVE 12.2 mil milhões (cf. gráf. 2.3), com um grau de execução de 70.2% atendendo aos CVE 17.3 mil milhões previstos no orçamento rectificativo; comparativamente com o valor obtido em período homólogo de 2001, verificou-se um acréscimo, em termos absolutos, de cerca de CVE 1000 milhões. De

G. 2.1. Oper. Financeiras do Estado

-14000 -12000 -10000 -8000 -6000 -4000 -2000 0 2000 4000 1997 1998 1999 2000 1ºT.01 J-S 01 2001 2001 1ºT.02 J-S 02 2002 2002 Milhões de CVE

Saldo orçamental S. global s/donat. Saldo global

(orç.) (est.) (orç.rect.) (est.)

(est.) (orç.)

(est.) (est.) (est.)

G. 2.2. Financiamento do Estado -6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 1997 1998 1999 2000 1ºT.01 J-S 01 2001 2001 1ºT.02 J-S 02 2002 2002 Milhões de CVE

Externo Interno (sistema bancário) Interno (outros)

(orç.) (est.) (orç.rect.) (est.)

(est.) (orç.)

(est.) (est.) (est.)

G. 2.3. Op. Financeiras do Estado

-35000 -30000 -25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000 10000 15000 20000 25000 1997 1998 1999 2000 1ºT.01 J-S 01 2001 2001 1ºT.02 J-S 02 2002 2002 M ilhõe s de CV E

Donativos Transf. OFN R.Orç. D.Corr. D. de Inv. D. extraord.

(orç.) (est.) (orç.rect.) (est.)

(est.) (orç.)

(23)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 3

Janeiro a Setembro a componente tributária, com um peso relativo de 89% no cômputo das receitas orçamentais totais, atingiu um grau de execução de 78.2% face ao programado para o ano (75.8% em período homólogo de 2002), através da arrecadação de CVE 10.9 mil milhões. Deste montante CVE 3.7 mil milhões são receitas de impostos sobre o rendimento, com índice de execução de 74.3% (cf. gráf. 2.4), valor inferior aos CVE 3.9 mil milhões cobrados até Setembro de 2001; os restantes CVE 7.1 mil milhões resultam dos vários impostos sobre a despesa (rubrica com grau de execução de 80.4%), cujas subdivisões apresentaram graus de execução acima dos 74%, com destaque para os impostos sobre os produtos petrolíferos, em que, por força do acerto de contas entre o Estado e as gasolineiras, o grau de execução até Setembro ultrapassou em 36 p.p. o valor anual programado no orçamento rectificativo.

No período em análise deram entrada a título de receitas não tributárias CVE 1.3 mil milhões (cf. gráf. 2.4), um nível ligeiramente inferior ao apurado até ao mesmo mês de 2001 e com grau de execução de apenas 38.1% da previsão anual. Uma cuidada análise às suas componentes permite inferir dificuldades na captação de receitas em algumas rubricas, como é o caso da principal  Rendimentos de

Propriedades  com um desempenho de

60.6%, bastante inferior aos 95% atingidos em Setembro do ano passado; já no que diz respeito às receitas autónomas, cuja execução é nula, convém recordar que a respectiva contabilização só será feita no final do ano. Ainda no âmbito das receitas, refira-se que os CVE 3.0 mil milhões de donativos recebidos até ao mês de Setembro, correspondendo a 50% da programação, superam ligeiramente o montante concedido em todo o ano de 2001.

No que concerne às despesas correntes totais, os encargos até Setembro ascenderam a CVE 11.0 mil milhões, um valor apenas 2.9% superior ao assinalado no mesmo período de 2001 (e com grau de execução inferior em

relação ao orçamentado). As despesas com pessoal, que representaram cerca de 50% do total dos gastos no período, elevaram-se a CVE 5.6 mil milhões (cf. gráf. 2.5) com um desempenho de 73.4% do montante programado. Por outro lado, os juros correntes foram superiores em cerca de 47% aos CVE 1.2 mil milhões registados até Setembro do ano passado e as despesas de investimento totalizaram CVE 5.5 mil milhões, perfazendo 42% do valor programado para o ano.

Quadro 2: Indicadores da execução orçamental

(valores acumulados, CVE 10^9) Dez01 Set02 Dez02

(est.) (est.) (orç.re.)

Receitas totais 17.7 15.3 23.7 Receitas correntes 14.8 12.2 17.3 Receitas tributárias 13.0 10.9 13.9 Donativos 2.9 3.0 6.0 Despesas totais 21.3 16.5 29.9 Despesas correntes 15.2 11.0 16.9

Despesas com pessoal 6.6 5.6 7.6

Juros da dívida 1.4 1.7 2.3

Transferências correntes 5.9 2.9 4.5

Despesas de investimento 6.1 5.5 13.0

Saldo corrente (em % do PIB) -0.6 -- 0.6 Saldo global (em % do PIB) -5.2 -- -8.3

G. 2.4. Receitas Orçamentais 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 1998 1999 2000e 1ºT/01 J/S01 2001p 2001e 1ºT/02 J/S02 2002p 2002p.r.

Não-tributárias Imp. s/ rendimento Imp. s/ despesa Reembolsos de EP (Milhões de CVE) G. 2.5. Despesas Correntes 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 1998 1999 2000e 1ºT/01 J-S/01 2001p 2001e 1ºT/02 J-S/02 2002p 2002p.r.

Salários Bens e serv. Juros int. Juros ext. Transferências Outras (Milhões de CVE)

(24)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 4

3. SITUAÇÃO MONETÁRIA E CAMBIAL

O processo de estabilização financeira encetado no primeiro semestre de 2001, com vista à absorção dos desequilíbrios então patentes ao nível das contas públicas e da balança de pagamentos, tendeu genericamente a consolidar-se ao longo do ano em curso, conforme denotam não apenas a progressiva redução de tais desequilíbrios (cf. caps. 2 e 4) como também o impacto positivo que daí vem resultando nas esferas dos preços e da competitividade. Confirma-se, de facto, que está instalada uma clara propensão à baixa da cadência inflacionária (cf. gráf. 3.1), reflectindo assim a reposição progressiva de um ambiente financeiro menos marcado pela incerteza e, por conseguinte, mais favorável à retoma do investimento, do crescimento e do emprego em bases sólidas. Importa, contudo, ter presente que tais perspectivas de retoma poderão ser postas em causa se não for acautelada a preservação futura da estabilidade

financeira  evitando, nomeadamente, um

afrouxamento excessivo das políticas orçamental e monetária.

Ficou particularmente notória no comportamento recente de certos indicadores essa reposição paulatina de condições financeiras mais favoráveis ao relançamento sustentado da actividade económica (e também, aliás, mais socialmente equilibradas, na medida em que a instabilidade nominal provoca normalmente um impacto maior junto das camadas menos favorecidas  logo menos capazes de se protegerem da erosão dos rendimentos reais que tal instabilidade tende a acarretar). É o caso da taxa de câmbio efectiva real do CVE, que encetou em finais de 2001 uma trajectória descendente, depreciando-se 5.4% entre Setembro desse ano e Abril de 2002 (cf. gráf. 3.2) e reflectindo assim um significativo ganho de competitividade face ao

exterior  apenas parcialmente corrigida nos

meses seguintes, com a queda do USD face ao EUR (moeda à qual está fixo o CVE, no âmbito do Acordo de Cooperação Cambial).

É igualmente o caso das taxas de juro dos Bilhetes do Tesouro, que se formam no segmento mais dinâmico do mercado financeiro cabo-verdiano e podem assim ser, de certa forma, encaradas como um indicador das condições nele prevalecentes. A forte queda que as mesmas têm acusado (cf. gráf. 3.3: cerca de 430 pontos-base desde o início do ano em curso) são, pois, evidência de um processo que, a manter-se, acabará por se repercutir sobre a generalidade das taxas de juro vigentes no sistema bancário  processo

G.3.1. Inflação: IPC -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 Em percentagem T.v. homóloga T.v. média (taxas de variação anual)

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Outubro

2002

G.3.2. Taxa de Câmbio Efectiva

75 80 85 90 95 100 105 Índices (base 100: 1990)

ITCE nominal ITCE real 1995 1996 1997 1998 (médias mensais) 1999 2000 (apreciação: + ; depreciação: - ) 2001 2002 Setembro

G.3.3. Taxas dos Bilhetes do Tesouro

5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0

91 dias 182 dias 364 dias

Taxas médias

(25)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 5

esse induzido, em particular, pelo excesso de liquidez que se vem registando neste último.

Tal situação de liquidez excedentária terá inicialmente resultado do significativo fortalecimento da posição externa que se verificou em finais do ano passado e princípios do ano corrente  graças à melhoria geral da balança de pagamentos e ao considerável volume de divisas captado no contexto da introdução física do euro. Esse fortalecimento atenuou-se um pouco no final do primeiro semestre de 2002, mas a posição externa voltaria a recuperar logo no trimestre seguinte, atingindo em Setembro um patamar superior em 17.0% ao programado (24.3% no caso dos activos externos líquidos do BCV)  evolução que induz um importante ganho de confiança na sustentabilidade do regime cambial.

Ao contrário do sucedido no início do ano, quando o impacto provocado pelo forte aumento dos activos externos foi parcialmente compensado pela retracção do crédito interno (ou no final do primeiro semestre, com os dois referidos agregados a inverterem o sentido da evolução anterior), o reforço da posição externa que se registou no terceiro trimestre foi acompanhado por acréscimos tanto do crédito à economia como do crédito líquido ao SPA. Embora estes dois últimos agregados tenham assim acusado variações muito semelhantes para o período de Janeiro a Setembro de 2002 (em torno de 8.6%-8.7%), o primeiro acabou por ficar aquém do programado para o referido período, enquanto o segundo excedia em 19.0% o estipulado (com a parcela relativa ao Governo Central, em particular, a ir 11.3% além da meta indicativa estabelecida no âmbito do acordo com o FMI  cf. gráf. 3.5).

Apesar de ter sido justificado pela decisão correcta de regularizar atrasados (e não pela execução orçamental propriamente dita, que continua a afigurar-se adequada), o acréscimo do crédito ao Estado terá sido determinante no substancial aumento da massa

monetária entretanto verificado (10.8% até Setembro, já acima da programação inicial para todo o ano)  aumento esse que, mesmo sem correspondência no tocante à base monetária (pois o multiplicador monetário cresceu, em paralelo com a menor preferência por liquidez), exigirá certamente cautelas acrescidas para evitar que a inflação, agora contida, não venha futuramente a intensificar-se.

Quadro 3. Contas monetárias e financeiras

Set02 Set02 Dez02

(CVE 10^9) (prog.) (est.) (pr.rev.)

Posição externa 10.0 11.7 10.8

Activos externos líq. do BCV 6.5 8.0 

Activos internos 37.5 39.1 41.1

Crédito líquido ao SPA 19.8 23.6 24.6

Crédito à economia 25.3 24.3 25.4

Massa monetária 47.5 50.8 51.8

(Base monetária) 15.1 15.5 15.8

Inflação (var. média anual IPC)  2.191 3.00 Tx. Câmbio (v.h. anual ITCER)  -3.73 

Tx. dos BT (a 91 dias, média)  6.581

 1 Outubro. G.3.4. Crédito Interno -9 -6 -3 0 3 6 9 12 15 18 Em percentagem Dez98 Dez99 Dez00e Dez01e Mar02p Mar02e Jun02p Jun02e Set02p Set02e Dez02p

(taxas de variação face a Dezembro anterior)

Crédito ao SPA (líquido) Crédito à economia

(56.4%)

G.3.5. Agregados Monetários

metas financeiras do Acordo com o FMI

--1200 -900 -600 -300 0 300 600 900 1200 1500 1800 2100 2400 2700 3000 Milhões de CVE Mar02p Mar02e Jun02p Jun02e Set02p Set02e Dez02p Act. internos líq. do BCV Créd. líq. ao Gov. central

(26)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 6

4. SECTOR EXTERNO

Apesar de persistir ainda uma considerável margem de incerteza quanto aos valores inscritos em diversas rubricas da balança de pagamentos (valores esses que serão certamente objecto de posterior revisão e actualização), parece todavia seguro admitir que se terá prolongado ao longo do primeiro semestre de 2002 a tendência geral para o reequilíbrio das contas externas a que se havia já assistido no ano anterior. Tal ideia pode ser sustentada em factos como o apuramento de um défice da conta corrente praticamente ao nível do registado no semestre homólogo de 2001 (cf. gráf. 4.1 e 4.2), não obstante o forte aumento das importações de mercadorias, ou como o financiamento desse mesmo défice de forma tal que não impediu um novo reforço das reservas cambiais  fenómeno este que se consolidaria nos meses seguintes, mesmo depois de esgotado o impacto da introdução física do Euro (levando os activos externos líquidos totais do sistema bancário para um nível equivalente, em Setembro de 2002, a 3.5 meses de importações  cf. gráf. 4.3.).

Importa, aliás, referir que o próprio perfil da balança de pagamentos em 2001 se apresenta agora mais favorável ainda do que antes se admitia, na sequência das mais recentes actualizações de valores a que foram sujeitas algumas das suas principais componentes. É o caso, em especial, da balança de serviços (cujo saldo positivo foi corrigido em alta, aumentando assim quase 45%) e dos desembolsos de empréstimos (por contrapartida de montantes mais elevados nas rubricas de amortizações e de redução dos atrasados). Embora se tenha também, por outro lado, revisto em baixa o valor do investimento directo estrangeiro, tais alterações determinaram, no seu conjunto, uma redução do défice corrente e um aumento do excedente global  num contexto, recorde-se, de redução dos atrasados e reforço das reservas cambiais (cf. gráf. 4.1 e 4.2).

No que diz respeito aos dados disponíveis para o primeiro semestre de 2002, destaca-se desde logo o elevado valor das importações de mercadorias, que atingiram um patamar 23% acima do registado no período homólogo de 2001 e ascendiam já a 58% do previsto para todo o ano (quando é habitual uma certa concentração no último trimestre), reforçando assim igualmente o respectivo peso

Quadro 4. Contas externas

2001 1ºS.02 2002

(CVE 10^6) (est.) (est.) (prog.)

Conta corrente -7094 -3725 -8339 Balança comercial -23958 -13740 -24133 Exportações 2617 2137 3282 Importações 26575 15877 27415 Balança de Serviços 1312 920 675 Receitas do turismo 6621 3769 6100 Balança de rendimentos -485 -450 -980 Transferências correntes 16036 9544 16099 Oficiais 2256 2083 2072 Privadas 13781 7460 14027

Conta de capital e oper. financ. 10594 2758 7044

Saldo global 3371 631 -1295

Variação das DLX (aumento: -) -2872 -323 -275

G.4.1. Balança de Pagamentos -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1ºT02 1ºS02 2002p 3: Outros cap. (+ erros e om.) 4: Var. de atrasados (+ alívio de dív.) 1: Conta Corrente

(2001 e 2002: saldos trimestrais acumulados)

2001

2: I.D.E.

5: Var. de reservas (aumento: -)

G.4.2. Saldos Externos -25 -20 -15 -10 -5 0 5 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1ºT02 1ºS02

B. Comercial B.T.C. B.T.C. (s/ Transf. oficiais) B. Global (2001 e 2002: saldos trimestrais acumulados) (Milhões de contos CVE)

(27)

CONJUNTURA MACROECONÓMICA DE CABO VERDE 7

face ao total dos débitos da conta corrente  cf. gráf. 4.5. Esse comportamento das importações de mercadorias, a prolongar-se, poderá suscitar alguma preocupação, caso as rubricas de receitas não acompanhem o ritmo (perspectiva por enquanto afastada, como se depreende da referência atrás feita à evolução do saldo corrente e das reservas cambiais), mas pode também ser desde já entendido como um indício de que a procura interna se estará a revelar mais robusta do que era admitido à partida (este é, aliás, um dos fenómenos que sustentam a recente revisão em alta das perspectivas de crescimento económico para 2002 e 2003  tanto mais que uma parte significativa do acréscimo das importações se refere a bens de equipamento).

Quase todas as principais categorias de receitas das contas corrente e de capital terão, por seu turno, evidenciado um desempenho bastante positivo no semestre em causa (cf. gráf. 4.4), com as exportações de mercadorias a atingirem um nível equivalente a cerca de 82% do contabilizado em todo o ano anterior (embora a maior parte desse montante corresponda a reexportações de combustível). Mais relevante do que o desempenho destas últimas, relativamente pouco significativas em valor absoluto, é porém o bom andamento das receitas do turismo (10% acima do apurado no semestre homólogo de 2001  que antecedeu, recorde-se, os atentados de 11/9/01, parecendo assim dar ideia de que o sector turístico cabo-verdiano reagiu melhor do que inicialmente se receava), dos donativos (reflectindo uma certa retoma da confiança por parte dos parceiros externos, na sequência dos esforços de ajustamento que as autoridades têm desenvolvido) e ainda das transferências correntes privadas (cuja evolução se apresenta, no seu conjunto, bastante favorável, embora a parcela das remessas de emigrantes pareça estar eventualmente a ressentir-se de factores como o arrefecimento da economia mundial e a quebra do USD face ao EUR).

Um outro processo de assinalável importância que prosseguiu ao longo de 2002 foi a normalização das relações com os credores externos, patente na redução de atrasados (na sequência de acordos firmados com a generalidade daqueles)  processo esse particularmente importante para o reforço da credibilidade externa e a solidez do regime cambial, quando se aproximam tempos em que o serviço da dívida tenderá a aumentar, devido ao termo de diversos períodos de carência.

G.4.3. Reservas Cambiais 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Act. externos líq. totais Act. externos líq. do BCV DLX do BCV (em meses de importações de bens e serviços do ano anterior)

Set Mar Jun Mar 2001 Dez 2002 Dez(p) Jun Set

G.4.4. Conta Corrente: Créditos

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1ºT02 1ºS02 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Milhões de EUR

Mercadorias Serv. e rend. Transf. oficiais Transf. priv. Créd. totais (2001 e 2002: saldos trimestrais acumulados)

eixo secundário

2001

G.4.5. Conta Corrente: Débitos

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1ºT02 1ºS02 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 M ilhões de EUR

Mercadorias Serviços Juros prog. Outros rend. e transf. Déb. totais (2001 e 2002: saldos trimestrais acumulados)

eixo secundário

(28)
(29)

1.1. FP: OPERAÇÕES FINANCEIRAS DO ESTADO

(Governo Central)

Milhões de CVE

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2002

Jan/Set. 1º Trim. Jan/Set.

est. est. prog. est. est. est. prog. prog.rect.

1. RECEITAS TOTAIS 14640 16928 18148 16959 12535 22178 17733 5854 15323 23892 23724 1.1. Receitas orçamentais 9085 11623 13733 13327 11156 15676 14817 3603 12159 17670 17312 1.1.1. Receitas correntes 9085 10331 13214 12874 11156 15676 14817 3603 12159 17670 17312 Receitas tributárias1 7326 8376 10318 11189 9812 12945 12988 3395 10852 14241 13884 Receitas não-tributárias2 1759 1955 2896 1685 1344 2732 1829 208 1307 3429 3429 1.1.2. Reembolsos de capital 0 1292 519 453 0 0 0 0 0 0 0 1.2. Donativos 4750 5241 4416 3632 1379 5912 2916 2251 3004 5801 5990 1.3. Transferências de OFN3 805 64 0 0 0 590 0 0 160 422 422 2. DESPESAS TOTAIS 19501 19174 22680 22986 14702 27972 21326 3460 16480 30175 29887 2.1. Despesas correntes2 10994 10855 12619 15869 10698 16094 15234 2370 11013 16830 16872

das quais: Juros da dívida interna programados 1402 1543 639 494 729 1115 803 120 960 1793 1596

Juros da dívida externa programados 430 350 305 918 438 568 564 340 750 525 728

Combustíveis 2774 972 985 1497 0 0 0 0

2.2. Despesas de investimento 8507 8319 8561 7090 4004 11878 6092 1090 5467 13345 13015

2.3. Despesas extraordinárias 1500 27 0 0 0 0 0 0 0

2.3.1. Programa de Urgência4 1500 27 0 0 0 0 0 0 0

3. SALDO GLOBAL (base compromissos; 1 - 2) -4861 -2246 -4532 -6027 -2167 -5794 -3593 2394 -1157 -6283 -6163

Saldo global em percentagem do PIB -10.3 -4.2 -7.5 -9.3 -- -8.4 -5.2 -- -- -8.5 -8.3

Saldo global excluindo Donativos (3 - 1.2) -9611 -7487 -8948 -9659 -3546 -11706 -6510 143 -4161 -12084 -12153

Saldo global, excl. Donativos e Transf. de OFN (1.1 - 2) -10416 -8843 -9466 -10112 -3546 -12296 -6510 143 -4321 -12506 -12575

Saldo orçamental (1.1 - 2.1) -1909 768 1114 -2542 458 -418 -418 1233 1146 840 440

Saldo corrente (1.1.1 - 2.1) -1909 -524 595 -2995 458 -418 -418 1233 1146 840 440

Saldo primário (1.1 + 1.3 - 2 + Juros) -7779 -6886 -8522 -8700 -2379 -10023 -5143 603 -2451 -9766 -9829

4. FINANCIAMENTO 4861 2246 4532 6027 2167 5794 3593 -1412 1191 6283 6163

4.1. Externo (líquido) 649 2110 795 1504 1278 3892 2224 -1626 170 4817 4915

Desembolsos 1844 2991 3345 4121 3430 5198 5166 1154 3410 6174 7434

Amortizações programadas -882 -965 -2550 -4516 -2800 -1307 -3475 -1160 -1620 -1357 -2519

Variação de atrasados (aumento: +) -1777 65 0 1899 -1275 0 -1390 -1620 -1620 0 0

Alívio da dívida 1464 19 0 0 1923 0 1923 0 0 0 0

4.2. Interno (líquido) 4212 136 3737 4523 889 1902 1369 214 1021 1466 1248

Sistema bancário 2173 0 0 7697 -218 1032 166 1121 2761 -- --

Variação de atrasados (aumento: +) 410 1504 590 0 -1460 -930 -1890 0 0

Outros 2039 136 3327 -4679 517 870 2663 22 150 0 -1349

dos quais: Receitas das privatizações 1885 0 3708 1683 57 250 61 0 0 0 0

Encargos com privatizações5 -494 -4434 0 0 0 0 0 0 -1349

5. DIFERENCIAL DE FINANCIAMENTO / DISCREPÂNCIA (3 + 4)6 0 0 0 0 0 0 0 981 34 0 0

para memória:

DÍVIDA PÚBLICA (em % do PIB7) 80.5 76.1 80.2 97.9 -- -- 98.5 -- -- -- --

Interna 37.8 33.7 31.0 41.4 -- -- 39.8 39.0 41.3 -- --

da qual: TCMF8 0.0 0.0 11.7 16.4 -- -- 15.5 14.5 14.5 -- --

Externa 42.6 42.5 49.1 56.5 -- -- 58.7 -- -- -- --

Fonte: MF, BCV, FMI e cálculos da UAM.

1 Inclui impostos municipais até ao primeiro semestre de 1998; 2 Incluem receitas e despesas autónomas, correspondentes às chamadas contas de ordem, ou seja receitas obtidas com a prestação de serviços por certas entidades públicas, no mesmo valor de

despesas correntes a elas atribuídas (na programação e execução trimestrais não estão incluídas despesas autónomas, pois estas só são apuradas anualmente). 3 Reembolso da parcela das despesas de investimento que cabe às empresas públicas suportar (trata-se normalmente de financiar infraestruturas ligadas à actividade dessas mesmas empresas); 4 Para fazer face aos efeitos da seca de 1998 (a regularizar parcialmente com receitas de privatizações); 5 Despesas com a reestruturação de empresas a privatizar

(regularização com a entrada das respectivas receitas de privatização); 6 Necessidade (-) ou capacidade (+) de financiamento; 7 PIB programado no caso de valores trimestrais; 8 Títulos Consolidados de Mobilização Financeira, cujo rendimento está associado ao do Trust Fund .

(30)

1.2. FP: DESPESAS PÚBLICAS CORRENTES

(Governo Central)

Milhões de CVE

1997 1998 1999

grau ex.(%) grau ex.(%) grau ex.(%)

est. prog. est. 2001e/2001p est. 1ºT.02e/02pr est. J./S.02e/02pr prog. pr. rect.

Despesas com Pessoal 4529 4894 6372 6412 4968 70.3 7065 6577 93.1 1223 16.1 5564 73.4 7610 7580

Aquisição de bens e serviços 619 350 590 474 310 34.1 909 566 62.3 19 2.2 540 61.6 917 877

Juros correntes 1832 1893 944 1412 1167 69.3 1684 1367 81.2 460 19.8 1710 73.6 2318 2324

Dívida interna 1402 1543 639 494 729 65.4 1115 803 72.0 120 7.5 960 60.2 1793 1596

Dívida externa 430 350 305 918 438 77.1 568 564 99.2 340 46.7 750 103.0 525 728

Transferências correntes 2893 2808 3196 6837 3929 70.7 5555 5936 106.9 626 13.8 2853 63.0 4571 4528

Empresas públicas 0 0 0 0 0 -- 0 0 -- 0 -- 0 0 0

Restante sector público 2521 2391 2434 3041 2392 75.6 3162 3340 105.6 466 14.8 2141 67.9 3209 3156

Outros 372 417 762 3796 1537 64.3 2392 2596 108.5 161 11.7 712 51.9 1362 1373

dos quais: Combustíveis 136 523 2774 972 98.7 985 1497 152.0 0 -- 0 -- 0 0

Bolsas de estudo 801 476 44.5 1070 812 75.8 62 7.2 421 48.7 851 863

Despesas autónomas1 465 200 905 300 0 -- 295 295 -- 0 0.0 0 0.0 439 439

Outras despesas correntes 656 710 613 434 324 55.2 587 494 84.1 41 3.7 346 30.8 974 1123

DESPESAS CORRENTES TOTAIS 10994 10855 12620 15869 10698 66.5 16094 15234 94.7 2370 14.0 11013 65.3 16830 16872

Decomposição percentual

Despesas com Pessoal 41.2 45.1 50.5 40.4 46.4 -- 43.9 43.2 -- 51.6 -- 50.5 -- 45.2 44.9

Bens e serviços 5.6 3.2 4.7 3.0 2.9 -- 5.6 3.7 -- 0.8 -- 4.9 -- 5.4 5.2

Juros correntes programados 16.7 17.4 7.5 8.9 10.9 -- 10.5 9.0 -- 19.4 -- 15.5 -- 13.8 13.8

Dívida interna 12.8 14.2 5.1 3.1 6.8 -- 6.9 5.3 -- 5.1 -- 8.7 -- 10.7 9.5

Dívida externa 3.9 3.2 2.4 5.8 4.1 -- 3.5 3.7 -- 14.3 -- 6.8 -- 3.1 4.3

Transferências correntes 26.3 25.9 25.3 43.1 36.7 -- 34.5 39.0 -- 26.4 -- 25.9 -- 27.2 26.8

Despesas autónomas 4.2 1.8 7.2 1.9 0.0 -- 1.8 1.9 -- 0.0 -- 0.0 -- 2.6 2.6

Outras despesas correntes 6.0 6.5 4.9 2.7 3.0 -- 3.6 3.2 -- 1.7 -- 3.1 -- 5.8 6.7

Despesas correntes totais 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 -- 100.0 100.0 -- 100.0 -- 100.0 -- 100.0 100.0

Fonte: MF, FMI e cálculos da UAM.

1 Correspondentes às chamadas contas de ordem , ou seja, receitas obtidas com a prestação de serviços por certas entidades públicas, no mesmo valor de despesas correntes a elas atribuídas.

2001 - Jan./Set.

2000 2001 2002 - 1º Trim. 2002 - Jan./Set. 2002

grau ex.(%)

(31)

1.3. FP: RECEITAS ORÇAMENTAIS

(Governo Central)

Milhões de CVE

1997 1998 1999 2000

grau ex.(%) grau ex.(%)

est. est. prog. est. 2001e/01pr est. 1ºT.02e/02pr est. J./S.02e/02pr prog. pr.rect.

1. Receitas tributárias 1 7326 8376 10318 11189 9812 75.8 12945 12988 100.3 3395 24.5 10852 78.2 14241 13884

Impostos sobre o rendimento 2571 2874 3674 3905 3904 85.8 4551 4788 105.2 1323 26.2 3748 74.3 5045 5045

Imposto único sobre rendimentos 2571 2836 3674 3905 3904 85.8 4551 4788 105.2 1323 26.2 3748 74.3 5045 5045

Outros impostos sobre os rendimentos 0 38 0 0 0 0 0 -- 0 -- 0 -- 0 0

Impostos sobre a despesa 4755 5502 6644 7284 5908 70.4 8393 8199 97.7 2072 23.4 7104 80.4 9196 8838

Impostos sobre as transacções internacionais 2843 3451 3995 4695 3833 71.4 5365 5329 99.3 1380 24.2 4502 79.1 5843 5693

Direitos de importação 1874 2306 2679 3255 2668 72.5 3681 3705 100.7 931 24.7 2956 78.3 3926 3776

Emolumentos gerais aduaneiros 969 1145 1316 1440 1165 69.2 1684 1624 96.4 449 23.4 1546 80.7 1917 1917

Impostos sobre o consumo 1455 1666 1931 1888 1487 67.4 2205 2001 90.7 463 21.5 1811 84.3 2248 2148

Imposto de consumo 1242 1415 1562 1691 1286 67.7 1900 1775 93.4 436 24.2 1402 77.9 1900 1800

Imposto sobre os produtos petrolíferos 182 161 250 87 122 66.3 184 122 66.3 0 -- 315 136.3 231 231

Imposto especial s/ bebidas alcoólicas e tabaco 31 90 119 110 79 65.3 121 105 86.4 27 23.0 94 80.0 118 118

Imposto de selo 394 345 457 576 456 74.5 612 591 96.6 142 20.4 518 74.6 802 695

Outros impostos sobre a despesa 63 40 261 125 132 62.6 211 278 131.6 88 29.0 272 89.9 303 303

2. Receitas não-tributárias 1759 1955 2896 1685 1344 49.2 2732 1829 67.0 208 6.1 1307 38.1 3429 3429

Taxas, Multas e Outras Penalidades 268 382 449 356 263 70.1 375 339 90.3 76 20.2 276 73.7 375 375

Rendimentos de Propriedades 367 428 959 199 641 95.0 675 649 96.2 1 0.1 644 60.6 1063 1063

Transferências 257 256 687 587 318 37.9 839 384 45.8 95 9.9 272 28.2 962 962

Venda de bens e serviços correntes 288 264 146 217 113 38.7 292 153 52.4 36 11.5 115 36.7 312 312

Receitas autónomas 2 465 495 300 300 0 0.0 295 295 100.0 0 -- 0 -- 442 442

Outras receitas não-tributárias 114 130 355 26 9 3.5 256 9 3.7 0 -- 0 -- 274 274

RECEITAS CORRENTES TOTAIS 9085 10331 13214 12874 11156 71.2 15676 14817 94.5 3603 20.8 12159 70.2 17670 17312

3. Reembolsos de capital 0 1292 519 453 0 -- 0 0 -- 0 -- 0 -- 0 0

Por parte de EP 0 1292 519 453 0 -- 0 0 -- 0 -- 0 -- 0 0

De empréstimos externos 0 0 0 0 0 -- 0 0 -- 0 -- 0 -- 0 0

RECEITAS ORÇAMENTAIS TOTAIS 9085 11623 13733 13327 11156 71.2 15676 14817 94.5 3603 20.8 12159 70.2 17670 17312

Decomposição percentual

Receitas tributárias 80.6 72.1 75.1 84.0 88.0 -- 82.6 87.7 -- 94.2 -- 89.3 -- 80.6 80.2 Impostos sobre o rendimento 28.3 24.7 26.8 29.3 35.0 -- 29.0 32.3 -- 36.7 -- 30.8 -- 28.6 29.1 Impostos sobre a despesa 52.3 47.3 48.4 54.7 53.0 -- 53.5 55.3 -- 57.5 -- 30.8 -- 52.0 51.1 Receitas não-tributárias 19.4 16.8 21.1 12.6 12.0 -- 17.4 12.3 -- 5.8 -- 10.7 -- 19.4 19.8 Receitas correntes totais 100.0 88.9 96.2 96.6 100.0 -- 100.0 100.0 -- 100.0 -- 100.0 -- 100.0 100.0 Reembolsos de capital 0.0 11.1 3.8 3.4 0.0 -- 0.0 0.0 -- 0.0 -- 0.0 -- 0.0 0.0 Receitas orçamentais totais 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 -- 100.0 100.0 -- 100.0 -- 100.0 -- 100.0 100.0

Fonte: MF, FMI e cálculos da UAM. 1

Excluindo os impostos municipais (Contribuição Predial, impostos sobre a propriedade e sobre a utilização de bens e serviços).

2 Correspondentes às chamadas contas de ordem, ou seja receitas obtidas com a prestação directa de serviços por certas entidades públicas, no mesmo valor de despesas correntes a elas atribuídas.

2002 - 1º Trim. 2002 2001 2001 - Jan./Set. J-S.01e/2001p grau ex.(%) 2002 - Jan./Set.

(32)

2.1. SMC: SÍNTESE MONETÁRIA

Milhões de CVE

Dez 97 Dez 98 Dez 99 Dez 00 Dez 01 Jun 02 Set 02

Dez00/Dez99(%) e.-p. Dez01/Dez00(%) e.-p. Jun02/Dez01(%) e.-p. Set02/Dez01(%)

(A) (B) prog. est. (%) (A) (B) prog. est. (%) (A) (B) prog. est. (%) (A) (B) prog. prog. rev.

POSIÇÃO EXTERNA 5613 5646 8110 7139 -12.0 -2.7 7439 10002 34.5 40.1 6.9 9820 10784 9.8 7.8 1.7 10008 11706 17.0 17.0 3.7 10066 10761

Activos externos (líq.) 6126 6086 8510 7482 -12.1 -2.8 7755 10272 32.5 37.3 6.7 10090 11184 10.8 8.9 2.0 10278 12106 17.8 17.8 4.0 10336 11031

Banco de Cabo Verde 4304 3529 6508 4085 -37.2 -6.6 4637 6422 38.5 57.2 5.6 6333 7741 22.2 20.5 2.9 6458 8027 24.3 25.0 3.5 6458 Disponibilidades líquidas sobre o exterior 1642 728 4590 3221 -29.8 -3.7 5546 -- 72.2 5.6 7003 -- 26.3 3.2 7307 -- 31.8 3.8

Outros activos (líq.) 2662 2801 1918 864 -55.0 -2.9 877 -- 1.5 0.0 738 -- -15.8 -0.3 720 -- -17.8 -0.3

Bancos comerciais 1822 2557 2002 3397 69.7 3.8 3118 3850 23.5 13.3 1.1 3757 3443 -8.3 -10.6 -0.9 3820 4078 6.8 5.9 0.5 3878

Responsabilidades de m/l prazo -513 -440 -400 -342 -14.4 0.2 -316 -270 -14.5 -21.2 0.2 -270 -400 48.0 48.0 -0.3 -270 -400 48.1 48.2 -0.3 -270 -270

Banco de Cabo Verde -32 -32 -32 -32 0.0 0.0 -32 -- 0.0 0.0 -215 -- 581.6 -0.4 -215 -- 580.7 -0.4

Bancos comerciais -481 -407 -368 -311 -15.6 0.2 -238 -- -23.3 0.2 -184 -- -22.7 0.1 -185 -- -22.5 0.1

ACTIVOS INTERNOS (líq ) 25362 26160 28519 34560 21 2 16 5 36925 35823 -3 0 3 7 3 0 37171 37626 1.2 5.0 3.9 37464 39053 4.2 9.0 7.0 38655 41065

Dez 02

ACTIVOS INTERNOS (líq.) 25362 26160 28519 34560 21.2 16.5 36925 35823 -3.0 3.7 3.0 37171 37626 1.2 5.0 3.9 37464 39053 4.2 9.0 7.0 38655 41065

Crédito interno total 27712 29404 32763 41184 25.7 23.0 44188 44120 -0.2 7.1 7.0 45025 45930 2.0 4.1 3.9 45168 47936 6.1 8.6 8.3 46359 49947

Crédito líquido ao S.P.A. 13126 13079 13875 21702 56.4 21.4 23002 21693 -5.7 0.0 0.0 22313 22596 1.3 4.2 2.0 19822 23588 19.0 8.7 4.1 22322 24584 do qual: Créd. líq. ao Governo central 14277 7516 11625 54.7 11.2 12925 11676 -9.7 0.4 0.1 12776 12401 -2.9 6.2 1.6 12076 13436 11.3 15.1 3.8 12476 14476

do qual: Créd. sobre o Trust Fund (TCMF) 0 0 6803 10600 55.8 10.4 10600 10600 0.0 0.0 0.0 10600 10600 0.0 0.0 0.0 10600 10600 0.0 0.0 0.0 10600 10600

Crédito à economia 14587 16325 18888 19483 3.1 1.6 21178 22421 5.9 15.1 7.0 22705 23328 2.7 4.0 2.0 25339 24343 -3.9 8.6 4.2 24030 25357

Empresas públicas não-financeiras 370 440 512 156 -69.6 -1.0 215 -- 38.3 0.1 252 -- 17.1 0.1 240 -- 11.3 0.1

Sector privado 14217 15885 18377 19327 5.2 2.6 22205 -- 14.9 6.9 23076 -- 3.9 1.9 24103 -- 8.5 4.1

Crédito às IFNM 8 7 -9.1 7 6 -10.0 -10.0 0.0 7 6 -15.7 7 6

Outras rubricas (líq.) -2351 -3244 -4244 -6625 -56.1 -6.5 -7263 -8298 -14.2 -25.3 -4.0 -7854 -8305 5.7 -0.1 0.0 -7704 -8883 15.3 -7.1 -1.3 -7704 -8882

TOTAL DO ACTIVO 30975 31806 36629 41699 13.8 -- 44364 45825 3.3 9.9 -- 46991 48410 3.0 5.6 -- 47472 50759 6.9 10.8 -- 48721 51826

MASSA MONETÁRIA 30975 31806 36629 41699 13.8 13.8 44364 45825 3.3 9.9 9.9 46991 48410 3.0 5.6 5.6 47472 50759 6.9 10.8 10.8 48721 51826

para memória: Base monetária 10035 10971 11701 13552 15.8 -- 14224 14581 2.5 7.6 -- 14918 15157 1.6 4.0 -- 15070 15507 2.9 6.4 -- 15369 15753

Circulação monetária 4854 5060 6026 6458 7.2 -- 6969 6703 -3.8 3.8 -- 6272 5856 -6.6 -12.6 -- 6119 5668 -7.4 -15.4 -- 7169 6478

Depósitos à ordem em m/n 10666 10396 12281 13672 11.3 -- 14210 14056 -1.1 2.8 -- 15418 14836 -3.8 5.6 -- 15958 15922 -0.2 13.3 -- 14831 16084

Quase-moeda 15455 16351 18322 21569 17.7 -- 23185 25067 8.1 16.2 -- 25301 27718 9.6 10.6 -- 25395 29170 14.9 16.4 -- 26721 29264

TOTAL DO PASSIVO 30975 31806 36629 41699 13.8 -- 44364 45825 3.3 9.9 -- 46991 48410 3.0 5.6 -- 47472 50759 6.9 10.8 -- 48721 51826

Fontes: BCV, FMI e cálculos da UAM.

(33)

2.2. SMC: BALANÇO MONETÁRIO DO BANCO DE CABO VERDE

Milhões de CVE

Dez 97 Dez 98 Dez 99 Dez 00 Jun 01 Set 01 Dez 01 Mar 02 Jun 02 Jul 02 Ago 02 Set 02 Out 02

POSIÇÃO EXTERNA 4272 3496 6476 4053 4148 4241 6391 8881 7525 7700 7988 7812 8169

Activos externos (líq.) 4304 3529 6508 4085 4179 4273 6422 8913 7741 7914 8205 8027 8411

Disponibilidades 4362 3585 6596 4212 4257 4345 6561 8988 7808 7981 8272 8095 8478

Responsabilidades -58 -57 -88 -128 -78 -72 -138 -76 -67 -67 -67 -68 -67

Responsabilidades de médio/longo prazo -32 -32 -32 -32 -32 -32 -32 -32 -215 -214 -217 -215 -242

ACTIVOS INTERNOS (líq.) 5763 7475 5225 9499 9371 9161 8190 7032 7632 8200 7691 7694 7803

Crédito interno total 6579 6584 6520 10841 10966 10612 9943 8782 8951 9511 9568 9588 9667

Crédito líquido ao S.P.A. 4908 5099 5001 8585 9491 8991 8323 7515 7679 8239 8290 8320 8403

do qual: Crédito ao Governo Central 5758 5524 5865 5043 5935 5405 4857 5400 4685 5367 5403 5597 5647

do qual: Crédito ao Governo Central 5758 5524 5865 5043 5935 5405 4857 5400 4685 5367 5403 5597 5647

TCMF1 0 0 0 4167 4167 4167 4167 4167 4167 4167 4167 4167 4167

Crédito às Outras Instituições Monetárias 520 362 331 1099 315 438 438 82 82 82 82 75 75

do qual: TCMF1 com acordo de recompra 0 0 0 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Crédito a privados 1152 1124 1101 1075 1079 1101 1098 1108 1113 1114 1125 1121 1117

Crédito às Empresas Públicas Não-Financeiras 0 0 87 82 82 82 82 77 77 77 72 72 72

Outras rubricas (líq.) -817 891 -1295 -1342 -1596 -1451 -1753 -1750 -1319 -1311 -1877 -1893 -1864

TOTAL DO ACTIVO 10035 10971 11701 13552 13518 13402 14581 15913 15157 15900 15679 15507 15972

BASE MONETÁRIA 10035 10971 11701 13552 13518 13402 14581 15913 15157 15900 15679 15507 15972

Emissão de moeda 5643 5834 6656 7055 6191 6232 7353 6754 6577 6836 6833 6522 6479

Depósitos das Outras Instituições Monetárias 4392 5137 5045 6497 7327 7171 7228 9159 8580 9064 8846 8985 9493

TOTAL DO PASSIVO 10035 10971 11701 13552 13518 13402 14581 15913 15157 15900 15679 15507 15972

Fontes: BCV, FMI e cálculos da UAM. 1

(34)

2.3. SMC: INFLAÇÃO (I.P.C.)

Em percentagem

Var. mensal Var. acumulada Var. homóloga Var. média

(1) (2) (3) (4) 1993 Dezembro -- 4.37 4.37 5.81 1994 Dezembro -- 4.10 4.10 3.44 1995 Dezembro -- 5.62 5.62 8.37 1996 Dezembro -- 9.06 9.06 5.96 1997 Dezembro -- 6.72 6.72 8.56 1998 Janeiro 0.71 0.71 6.20 8.21 Fevereiro -0.06 0.65 3.67 7.50 Março -0.94 -0.30 2.19 6.75 Abril 0.66 0.36 1.93 6.01 Maio 1.84 2.20 4.12 6.10 Junho -0.35 1.84 2.57 5.50 Julho 0.41 2.26 1.95 4.78 Agosto 2.15 4.46 2.93 4.34 Setembro 1.65 6.18 4.32 4.08 Outubro 0.22 6.42 7.70 4.24 Novembro 0.00 6.42 6.86 4.25 Dezembro 1.79 8.32 8.32 4.39 1999 Janeiro -0.49 -0.49 7.02 4.47 Fevereiro 0.96 0.47 8.12 4.84 Março -1.47 -1.01 7.54 5.28 Abril -0.56 -1.56 6.25 5.64 Maio 0.53 -1.04 4.89 5.70 Junho 0.16 -0.88 5.42 5.93 Julho 1.38 0.49 6.44 6.31 Agosto 0.34 0.83 4.56 6.44 Setembro 0.15 0.99 3.02 6.32 Outubro -1.21 -0.23 1.55 5.79 Novembro -1.64 -1.87 -0.12 5.19 Dezembro 0.33 -1.55 -1.55 4.35 2000 Janeiro -1.63 -1.63 -2.67 3.53 Fevereiro -0.37 -1.99 -3.95 2.51 Março -1.14 -3.11 -3.64 1.59 Abril 0.85 -2.28 -2.27 0.90 Maio 0.17 -2.12 -2.62 0.29 Junho 0.04 -2.08 -2.73 -0.38 Julho 0.11 -1.97 -3.95 -1.22 Agosto 2.96 0.94 -1.45 -1.71 Setembro -0.59 0.34 -2.18 -2.14 Outubro -0.63 -0.29 -1.61 -2.40 Novembro -0.80 -1.09 -0.77 -2.45 Dezembro 0.07 -1.03 -1.03 -2.41 2001 Janeiro -1.78 -1.78 -1.18 -2.29 Fevereiro 0.18 -1.60 -0.64 -2.01 Março 2.75 1.10 3.28 -1.45 Abril 1.67 2.79 4.12 -0.93 Maio 0.38 3.19 4.34 -0.36 Junho -0.27 2.90 4.01 0.20 Julho 1.20 4.14 5.14 0.97 Agosto 2.49 6.74 4.66 1.49 Setembro 0.51 7.28 5.82 2.17 Outubro -1.14 6.06 5.27 2.75 Novembro -1.43 4.54 4.61 3.20 Dezembro 0.00 4.54 4.54 3.67

Dezembro (prog. revisto) -- -- -- 5.00

2002 Janeiro -1.02 -1.02 5.35 4.22 Fevereiro -0.16 -1.18 4.98 4.68 Março 0.54 -0.65 2.73 4.63 Abril 0.16 -0.48 1.20 4.38 Maio 1.03 0.54 1.85 4.17 Junho -0.21 0.32 1.91 3.99 Julho 0.16 0.48 0.86 3.63 Agosto 0.70 1.18 -0.90 3.14 Setembro 0.85 2.05 -0.56 2.60 Outubro -0.16 1.88 0.42 2.19 Dezembro (prog.) -- -- 2.90 3.00 Dezembro (prog.) -- -- 2.90 3.00

Fontes: INE de Cabo Verde, FMI e cálculos da UAM.

(35)

2.4. SMC: TAXAS DE CÂMBIO

Taxas médias

ITCE1

CVE/USD CVE/PTE CVE/EUR (base 100: 1990) Taxas de variação (face ao período anterior)

Nominal Real CVE/USD2

CVE/PTE2 CVE/EUR2 ITCEN3 ITCER3 1988 72.07 0.501 -- -- -- 1989 77.98 0.496 8.20 -1.00 -- 1990 70.03 0.491 -- 100.00 100.00 -10.19 -0.86 -- -- -- 1991 71.41 0.494 -- 99.82 99.91 1.96 0.61 -- -0.18 -0.09 1992 68.02 0.504 -- 100.09 98.64 -4.75 1.92 -- 0.27 -1.27 1993 80.43 0.501 -- 94.61 -- 18.25 -0.55 -- -5.48 -- 1994 81.90 0.494 -- 94.02 -- 1.83 -1.49 -- -0.62 -- 1995 76.85 0.512 -- 91.65 95.47 -6.16 3.81 -- -2.52 -- 1996 82.59 0.535 -- 87.50 94.00 7.46 4.51 -- -4.53 -1.55 1997 93.19 0.532 -- 86.69 99.11 12.84 -0.63 -- -0.92 5.44 1998 97.99 0.544 -- 84.05 98.56 5.15 2.17 -- -3.05 -0.56 1999 102.70 -- 110.27 82.68 99.63 4.81 -- -- -1.63 1.09 2000 115.88 -- 110.27 81.42 93.25 12.83 -- 0.00 -1.52 -6.40 2001 123.21 -- 110.27 80.81 92.52 6.33 -- 0.00 -0.76 -0.79 1998 Janeiro 97.32 0.524 -- 86.85 100.50 2.01 -0.25 -- -0.02 0.76 Fevereiro 97.39 0.524 -- 86.89 100.19 0.07 -0.08 -- 0.05 -0.31 Março 98.19 0.526 -- 86.45 98.67 0.82 0.40 -- -0.51 -1.52 Abril 102.54 0.550 -- 82.58 94.22 4.43 4.60 -- -4.48 -4.51 Maio 99.97 0.550 -- 82.97 96.03 -2.51 0.00 -- 0.47 1.92 Junho 100.77 0.550 -- 82.86 95.70 0.80 0.00 -- -0.13 -0.34 Julho 101.41 0.550 -- 82.81 95.75 0.64 0.00 -- -0.06 0.05 Agosto 100.78 0.550 -- 82.90 98.25 -0.62 0.00 -- 0.11 2.61 Setembro 96.30 0.550 -- 83.33 100.13 -4.44 0.00 -- 0.52 1.91 Outubro 92.56 0.550 -- 83.78 100.75 -3.89 0.00 -- 0.54 0.62 Novembro 94.40 0.550 -- 83.59 100.29 1.99 0.00 -- -0.23 -0.46 Dezembro 94.26 0.550 -- 83.60 102.20 -0.15 0.00 -- 0.01 1.90 1999 Janeiro 95.11 -- 110.265 83.55 101.80 0.90 -- -- -0.06 -0.39 Fevereiro 98.08 -- 110.265 83.21 102.18 3.12 -- 0.00 -0.41 0.37 Março 100.92 -- 110.265 82.88 99.83 2.90 -- 0.00 -0.40 -2.30 Abril 102.49 -- 110.265 82.71 98.56 1.56 -- 0.00 -0.21 -1.27 M i 102 99 110 265 82 65 98 95 Maio 102.99 -- 110.265 82.65 98.95 0.49 -- 0.00 -0.07 0.40 Junho 105.06 -- 110.265 82.43 98.84 2.01 -- 0.00 -0.27 -0.11 Julho 105.33 -- 110.265 82.44 100.28 0.26 -- 0.00 0.01 1.46 Agosto 103.31 -- 110.265 82.62 100.74 -1.92 -- 0.00 0.22 0.46 Setembro 104.14 -- 110.265 82.50 100.64 0.80 -- 0.00 -0.15 -0.10 Outubro 102.42 -- 110.265 82.65 99.48 -1.65 -- 0.00 0.18 -1.15 Novembro 105.27 -- 110.265 82.37 97.16 2.78 -- 0.00 -0.34 -2.33 Dezembro 107.28 -- 110.265 82.17 97.09 1.91 -- 0.00 -0.24 -0.07 2000 Janeiro 106.87 -- 110.265 82.17 95.64 -0.38 -- 0.00 0.00 -1.49 Fevereiro 109.47 -- 110.265 81.94 94.91 2.43 -- 0.00 -0.28 -0.76 Março 110.93 -- 110.265 81.82 93.26 1.33 -- 0.00 -0.15 -1.74 Abril 112.00 -- 110.265 81.70 93.32 0.96 -- 0.00 -0.15 0.06 Maio 115.74 -- 110.265 81.42 92.82 3.34 -- 0.00 -0.34 -0.54 Junho 112.40 -- 110.265 81.77 92.90 -2.89 -- 0.00 0.43 0.09 Julho 112.95 -- 110.265 81.71 92.45 0.49 -- 0.00 -0.07 -0.48 Agosto 115.84 -- 110.265 81.44 94.77 2.56 -- 0.00 -0.33 2.51 Setembro 118.72 -- 110.265 81.25 93.71 2.49 -- 0.00 -0.23 -1.12 Outubro 123.56 -- 110.265 80.75 92.65 4.08 -- 0.00 -0.62 -1.13 Novembro 128.96 -- 110.265 80.34 91.07 4.37 -- 0.00 -0.51 -1.71 Dezembro 123.08 -- 110.265 80.78 91.52 -4.56 -- 0.00 0.55 0.49 2001 Janeiro 117.55 -- 110.265 81.29 90.13 -4.49 -- 0.00 0.63 -1.52 Fevereiro 119.62 -- 110.265 81.12 89.77 1.76 -- 0.00 -0.21 -0.40 Março 121.22 -- 110.265 80.98 91.60 1.34 -- 0.00 -0.17 2.04 Abril 123.66 -- 110.265 80.77 92.37 2.01 -- 0.00 -0.26 0.84 Maio 125.90 -- 110.265 80.57 91.88 1.81 -- 0.00 -0.25 -0.53 Junho 129.23 -- 110.265 80.31 91.24 2.64 -- 0.00 -0.32 -0.70 Julho 128.21 -- 110.265 80.38 92.44 -0.79 -- 0.00 0.09 1.32 Agosto 122.80 -- 110.265 80.85 95.34 -4.22 -- 0.00 0.58 3.14 Setembro 120.99 -- 110.265 80.98 95.70 -1.47 -- 0.00 0.16 0.38 Outubro 121.69 -- 110.265 80.93 94.41 0.58 -- 0.00 -0.06 -1.35 Novembro 124.19 -- 110.265 80.70 92.63 2.05 -- 0.00 -0.28 -1.89 Dezembro 123.50 -- 110.265 80.78 92.69 -0.56 -- 0.00 0.10 0.06 2002 Janeiro 124.75 -- 110.265 80.67 91.28 1.01 -- 0.00 -0.14 -1.52 Fevereiro 126.82 -- 110.265 80.49 90.89 1.66 -- 0.00 -0.22 -0.43 Março 126.01 -- 110.265 80.57 90.92 -0.64 -- 0.00 0.10 0.03 Abril 124.67 -- 110.265 80.66 90.57 -1.06 -- 0.00 0.11 -0.38 Maio 120.50 -- 110.265 81.03 91.58 -3.34 -- 0.00 0.46 1.12 Junho 116.04 -- 110.265 81.44 91.74 -3.70 -- 0.00 0.51 0.17 Julho 111.75 -- 110.265 81.78 92.23 -3.70 -- 0.00 0.42 0.53 Agosto 112.80 -- 110.265 81.68 92.12 0.94 -- 0.00 -0.12 -0.12 Setembro 112.45 -- 110.265 81.69 92.13 -0.31 -- 0.00 0.01 0.01

Fontes: Banco de Cabo Verde, Fundo Monetário Internacional e cálculos da UAM.

1 Índice da Taxa de Câmbio Efectiva calculado pelo BCV com base nas taxas de câmbio oficiais praticadas para as moedas dos principais parceiros comerciais cabo-verdianos

(36)

2.5. SMC: TAXAS DE JURO

Taxas médias

Dez 97 Dez 98 Dez 99 Dez 00 Dez 01

Mar 01 Jun 01 Set 01 Mar 02 Abr 02 Mai 02 Jun 02 Jul 02 Ago 02 Set 02 Out 02

Taxas activas Até 90 dias 12.67 12.50 11.94 11.94 11.94 13.50 13.50 13.50 13.50 13.50 13.50 12.94 12.94 12.94 12.94 De 91 a 180 dias 12.42 12.44 12.44 12.45 12.45 13.88 13.88 13.88 13.88 13.88 13.88 13.31 13.31 13.31 13.31 De 181 dias a 1 ano 12.67 12.75 12.68 12.73 12.73 14.25 14.25 14.25 14.25 14.25 14.25 13.69 13.69 13.69 13.69 De 1 a 2 anos 13.75 13.69 13.64 13.48 13.48 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 15.00 15.00 15.00 15.00 De 2 a 5 anos 13.42 13.56 13.39 13.10 13.10 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00 14.38 14.38 14.38 14.38 De 5 a 10 anos 13.50 13.63 13.60 13.21 13.21 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 14.00 14.00 14.00 14.00 Superior a 10 anos 13.50 13.43 13.04 13.04 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 15.13 14.13 14.13 14.13 14.13 Crédito universitário 13.00 13.00 13.00 13.00 Taxas passivas Depósitos c/caderneta 2.88 2.88 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.13 1.13 1.13 1.13 Depósitos a prazo De 30 a 60 dias 4.17 4.13 4.25 4.15 4.15 4.42 4.42 4.42 4.42 4.42 4.42 4.67 4.67 4.67 4.67 De 61 a 90 dias 5.50 5.25 4.50 4.32 4.32 4.92 4.92 4.92 4.92 4.92 4.92 4.81 4.81 4.81 4.81 De 91 a 180 dias 6.70 6.53 6.00 5.63 5.63 6.50 6.50 6.50 6.50 6.50 6.50 5.94 5.94 5.94 5.94 De 181 dias a 1 ano 8.00 7.88 7.36 6.82 6.82 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 8.00 7.19 7.19 7.19 7.19 Superior a 1 ano 7.75 7.75 7.58 7.91 7.91 8.25 8.25 8.25 8.25 8.25 8.25 7.19 7.19 7.19 7.19 Poupança-habitação 9.00 9.00 8.50 8.65 8.65 8.25 8.25 8.25 8.25 8.25 8.25 8.00 8.00 8.00 8.00 Depósitos de emigrantes À ordem 2.44 2.44 1.75 1.75 1.75 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00

Com pré-aviso (30 a 60 dias) 4.00 4.00 4.00 4.00 4.00 4.00

De 30 a 60 dias 5.00 5.00 6.00 5.00 5.00 6.50 6.50 6.50 6.50 De 61 a 90 dias 5.50 5.50 6.50 4.00 4.00 6.50 6.50 6.50 6.50 6.50 6.50 6.25 6.25 6.25 6.25 De 91 a 180 dias 7.87 7.87 8.05 5.00 5.00 8.17 8.17 8.17 8.17 8.17 8.17 8.00 8.00 8.00 8.00 De 181 dias a 1 ano 9.50 9.13 8.75 8.28 8.28 9.50 9.50 9.50 9.50 9.50 9.50 8.13 8.13 8.13 8.13 Superior a 1 ano 9.50 9.50 9.50 9.56 9.56 9.88 9.88 9.88 9.88 9.88 9.88 9.25 9.25 9.25 9.25 Poupança-habitação De 30 a 180 dias 7.10 7.10 7.10 8.65 7.10 7.50 7.50 7.50 7.50 7.50 7.50 7.00 7.00 7.00 7.00 De 181 dias a 1 ano 8.25 8.25 8.17 8.38 8.17 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 7.88 7.88 7.88 7.88 Superior a 1 ano 8.33 8.33 8.33 8.55 8.33 8.75 8.75 8.75 8.75 8.75 8.75 8.38 8.38 8.38 8.38 Taxas de referência Instrumentos do BCV Redesconto 10.50 10.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 8.50 Cedência de liquidez 9.50 11.50 11.50 11.50 11.50 11.50 10.00 10.00 10.00 10.00 10.00 10.00 Absorção de liquidez 3.50 4.50 4.50 4.50 4.50 4.50 4.00 4.00 4.00 4.00 4.00 4.00 Bilhetes do Tesouro 91 dias 7.436 6.869 5.372 8.689 9.482 10.013 10.598 10.883 10.602 8.738 7.518 6.913 6.680 6.672 6.553 6.581 182 dias 7.235 6.680 9.152 9.974 10.357 11.117 10.924 10.250 8.682 7.374 7.151 7.375 6.840 6.923 6.604 364 dias 10.326 7.784 7.591 9.284 10.711 11.419 7.176 7.500 Para memória: Inflação (t.v. homóloga no mês) 6.72 8.32 -1.55 -1.03 3.28 4.01 5.82 4.54 2.73 1.20 1.85 1.91 0.86 -0.90 -0.56 0.42

Referências

Documentos relacionados

Pensando a importancia da arte no fazer humano, podemos dizer que na cidade de Catalao a atividade artistica encontra-se em estado de constru&lt;;:ao, em processo

Diversos fatores, como a qualidade da água potável utilizada para a obtenção da água purificada, a manutenção das instalações e equipamentos do sistema de purificação

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

a) Em todas as competições para as quais estejam definidos mínimos de participação, poderão ser inscritos todos os atletas e equipas de estafetas que, dentro

Ao utilizar os jogos como metodologia, o professor não deixa de participar do processo, apesar de inserir o aluno como sujeito ativo da ação, mas é beneficiado com essa prática, pois

1.2.2 Específicos ✓ Verificar se as agroindústrias de produção orgânica com capacidade de inovação guardam uma relação positiva e significativa com a adoção de práticas

Os resultados mostram efeito benéfico, quadrático, do ácido cítrico, na presença do fosfato natural, sobre os parâmetros avaliados; na ausência da aplicação ácido cítrico,

inicial; que trabalhava de segunda a domingo e folgava na quarta-feira, mas uma vez por mês sua folga era no domingo; que em reunião com o gerente, na loja, no dia 09