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MODO DE VIDA NA COMUNIDADE DO PESQUEIRO, NO MUNICÍPIO DE SOURE: A IDENTIDADE NA RELAÇÃO COM A BIODIVERSIDADE NA ILHA DO MARAJÓ

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MODO DE VIDA NA COMUNIDADE DO PESQUEIRO, NO MUNICÍPIO DE SOURE: A IDENTIDADE NA RELAÇÃO COM A BIODIVERSIDADE NA

ILHA DO MARAJÓ

Evandro Carlos Costa Neves1 Resumo

Com o objetivo de estudar comunidades tradicionais observando seus aspectos culturais e econômicos esta pesquisa reflete sobre o modo de vida da população que vive na comunidade do pesqueiro, no município de Soure, Marajó-PA. O interesse surge pela permanência, no debate ambiental, de populações tradicionais e suas práticas milenares de manejo em unidades de conservação federal que se contrapõe à noção Wilderness (natureza intocada) norte americana, onde a preservação pura marca a separação entre a humanidade e os hábitats naturais a serem preservados, e que se caracteriza como uma nova concepção para uma proteção efetiva da natureza. A metodologia, como procedimento estritamente necessário à pesquisa científica, utiliza dos recursos da análise geográfica e antropológica para pensar a realidade proposta através da interdisciplinaridade. Somamos a isso o trabalho de campo baseado na observação participante para levantamento de dados empíricos, conversas informais que são utilizadas no texto quando necessárias e pesquisa bibliográfica relacionada à nossa temática. Identificou-se no modo de vida e na identidade dos moradores da comunidade um potencial para a conservação da natureza através de suas relações com o ambiente, contrapondo-se às ações da sociedade humana que segue o modelo econômico capitalista. Tais práticas merecem destaque por serem praticadas dentro da unidade de conservação federal de uso sustentável na categoria de RESEX (Reserva Extrativista Marinha) de Soure criada em 2001.

Palavras-Chave: Modo de vida. Identidade. Populações tradicionais. Unidade de conservação.

1 Graduando em geografia da Universidade do Estado do Pará e Bolsista de Iniciação Científica do Museu Paraense Emílio Goeldi.

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Introdução

O arquipélago do Marajó possui localização estratégica e privilegiada, sendo o maior arquipélago flúvio-marinho do mundo. Em sua porção noroeste, recebe águas doces, barrentas e cheias de nutrientes do rio Amazonas, ao norte recebe as águas marinhas do Oceano Atlântico, a nordeste as águas doces e barrentas da Baía do Marajó e ao sul as águas doces e barrentas do Rio Pará, propiciando pescarias em áreas continentais e marinhas com elevada diversidade de peixes provenientes destes dois sistemas (CASA CIVIL, 2007).

A comunidade do Pesqueiro está situada na Reserva Extrativista Marinha de Soure, Marajó-PA, se distancia aproximadamente 9 km do centro de Soure e atualmente está estimada por ser constituída por aproximadamente 110 famílias. A comunidade é caracterizada por suas práticas extrativistas, sobretudo a pesca.

O SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) criado em 2000 no Brasil surge como alternativa para a conservação do meio ambiente que historicamente é comprometido pelas ações consideradas predatórias do ponto de vista ambiental. A década de 1970 é marcada no Brasil pela entrada da pesca industrial marcando a lógica de acúmulo da sociedade capitalista e comprometendo os ambientes aquáticos e as populações que deles vivem. É nesse contexto que em 2001 é criada a Unidade de Conservação – Uso Sustentável na categoria de Reserva Extrativista Marinha em Soure.

LOCALIZAÇÃO DA RESEX DE SOURE2

Imagem 01.

2Elaborado por Filipe Gomes Dias, graduando do curso de geografia da Universidade do Estado do Pará:

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A comunidade, situada a sul, é habitada por pescadores pelo menos desde os anos de 19003, porém dois marcos são fundamentais para se pensar a povoação da área. Primeiro a migração de pescadores advindos da região do Salgado no início da década de 1960, onde se territorializam modos de vida conformados com a pesca. Segundo a abertura da estrada Soure-Pesqueiro em 1966.

Embora na unidade de conservação se destaque a pesca do carangueijo-uçá4, na comunidade do Pesqueiro a principal atividade continua sendo a pesca, porém de peixe5. É na atividade da pesca que buscaremos explicar a importância das práticas destes pescadores para a conservação da natureza, pois é na base da pesca que os moradores constroem seu território que em 2001 passa a ser regulado por leis e fiscalizado pelo Estado.

A respeito do processo de criação de uma Resex é imprescindível conhecer as necessidades, expectativas, e o que a comunidade pensa sobre aquela área que se tornará protegida legalmente (BURDA et al, 2007). Identificamos no processo de criação da Resex um impasse entre moradores locais e o Estado, que perdura até hoje.

Segundo entrevistas realizadas com moradores e lideranças locais a criação da Resex não foi unânime entre os moradores, pois alguns consideravam que a criação da Resex modificaria o modo de vida preexistente. Além de que “nem todos os moradores

foram informados a respeito dos benefícios socioambientais que poderiam ser gerados, das mudanças que viriam acontecer, e de como viver numa Unidade de Conservação”,

Como nos informa Cristina, moradora da comunidade.

Pensada como gestão compartilhada entre Estado e população local pensamos no território apropriado por duas esferas: o político e o cultural. De acordo com Haesbaert (1999) identificamos o uso do domínio político do território que é resultado da apropriação do Estado e o uso do domínio simbólico que é resultado da apropriação da população local.

O território através de suas características naturais relevantes passa a ser território estratégico para as políticas conservacionistas que têm a função de assegurar a

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A afirmativa surge de informações levantadas com moradores antigos da comunidade em trabalho de campo. Vide também Pacheco (2010) e Miranta Neto (1976).

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Fonte: conversas informais com moradores locais e site: http://uc.socioambiental.org/uc/4370. 5 Durante trabalho de campo percebemos que as espécies mais abundantes nas proximidades da comunidade é a Pratiqueira e a Tainha (Mugil).

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representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional (MMA, 2011).

O modo de vida e o território

O território do qual falamos é resultado da interação do homem com o meio em um determinado tempo da história. No âmbito local a territorialização supõe um gênero de vida que centra um modo de vida do grupo humano a partir da disponibilidade da natureza ao grupo. A criação do modo de vida então passa por um processo de ambientalização até a criação de suas paisagens (MOREIRA, 2015).

Os fatores físicos da área contribuíram para o modo de vida que se cria no território, pois de acordo com Furtado (1981) o Estado do Pará possui fatores físicos, onde a importância dos mananciais piscosos propicia a espacialização de comunidades de pescadores no litoral que usufruem dos recursos naturais.

O território material apropriado pelos pescadores garante direitos estáveis de acesso, uso e controle sobre os recursos e sua disponibilidade. A apropriação dos recursos naturais disponíveis aos pescadores se constituem, dessa maneira, como conteúdo básico de sua vida. Mas também o território material é elemento estruturador de identidade, que molda as relações no território, e base para a reprodução das relações simbólicas (HAESBAERT, 1999).

O uso dos potenciais físicos da área está presente, portanto, nos seus modos de vida que atravessam o tempo e fundam o território. Na Amazônia essa população é caracterizada como ribeirinha, pois se encontra nelas

uma referência, na linguagem, a imagens de mata, rios, igarapés e lagos, definindo lugares e tempos de suas vidas na relação com as concepções que construíram sobre a natureza. Destaca-se, como elemento importante no quadro de percepções, sua relação com a água (CASTRO, 1977).

A territorialização está conformada com a pesca pela disponibilidade que a natureza os oferece. O ato de territorializar segundo Haesbaert (2013) significa a criação de mediações espaciais que garantam a reprodução dos indivíduos enquanto grupo social, no caso o grupo de pescadores e quando se trata de estudos de pescadores amazônicos “pensa-se nos grupos sociais que fazem da pesca, coleta e extrativismo

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são caracterizados segundo sua organização social e em níveis de tecnologias adotadas para pesca como pescadores tradicionais e pescadores industriais.

Identificamos na Ilha do Marajó o potencial para este estudo segundo Meirelles Filho (2012), onde

quatro características podem ser compreendidas. Como as mais abrangentes e entre as de maior potencial de produção. As atividades de produção de mandioca, a manipulação do fruto do açaí, a pecuária de corte e a pesca artesanal.

A pesca artesanal se opõe à pesca comercial na Ilha, pois a pesca comercial é altamente predatória e constante ameaça para a própria soberania alimentar local (MEIRELLES FILHO, 2012). Porém, os pescadores artesanais da comunidade do Pesqueiro além da consciência para autoconsumo também realizam relações comerciais, mas ligada à vida econômica e social do grupo onde se percebe uma cadeia de sociabilidades e que não é capaz de entregar ao mercado produto além da demanda local.

Caracterização da pesca na comunidade

É comum nos depararmos com o termo “pescador artesanal” na comunidade. Deixemos os sujeitos falarem.

Somos pescadores artesanais né? Porque nós trabalhamos aqui com técnicas que eles consideram antigas e que muitas vezes por serem antigas as pessoas já olham com aquele preconceito né? Não sei se são antigas porque pra nós sempre serão nelas que vamos nos basear (Entrevista obtida através de conversa informal realizada com morador local).

A atividade é baseada em métodos tradicionais comparados às estratégias que a pesca industrial hoje utiliza para o manejo. A rede se caracteriza como ferramenta de trabalho desses pescadores. Tem a função de acompanhar o pescador seja na “beira”, seja na “bahía” para a captura de peixes.

A pesca na “beira” é recorrente para a captura da Pratiqueira e da Tainha (Mugil) com o uso da rede de 25mm. Porém, no período de Março a Junho os pescadores adentram o mar e realizam a pesca na “bahía” para a captura de outras espécies como a Pesca(Plagioscion), por exemplo, devido à desova da Pratiqueira e da Tainha. Além da

pesca na “bahía” é recorrente nesse período a pesca do Camarão, onde o pescador tem o Matapi como ferramenta para a captura.

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Imagem 02.

Pescador artesanal remendando sua rede de 25 mm, utilizada, principalmente, para a captura da Pratiqueira e Tainha (Mugil).

A rede de 25 mm utilizada para a pesca da Pratiqueira depois de uma fiscalização do ICMBio em 2012, órgão responsável pela fiscalização da Resex, deveria ser proibida, pois capturaria peixes em fase de crescimento. Através do conselho deliberativo da Resex a decisão foi não parar a utilização da rede de 25 mm, pois os pescadores acreditam que a Pratiqueira tem um tamanho específico a crescer, aproximadamente de 15 a 20 cm, e que o tamanho da rede é ideal para capturá-la. Nesse jogo percebe-se de um lado o conhecimento do pescador artesanal que carrega um modo de vida com o ambiente marítimo e que funda o território, onde há sua apropriação material e imaterial e o território político que com o objetivo de proteger a natureza é regido por leis. Os pescadores além de conhecerem suas práticas construídas ao longo dos anos se caracterizam por não causarem grandes danos à natureza.

Os barcos pequenos e canoas são utilizados pelos pescadores. O advento da tecnologia fez com que esses pescadores aderissem os motores como ferramenta de trabalho. Há a substituição do remo pela Rabeta6. O caráter assumido por esses pescadores é para autoconsumo e comercialização, onde se comercializa com os marreteiros que são responsáveis pelo escoamento da pesca.

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Imagem 03.

Pescador artesanal à caminho de mar com sua rabeta.

Nosso trabalho que vem sendo desenvolvido no Museu Paraense Emílio Goeldi se direciona para os pescadores artesanais (ou tradicionais)7 da Comunidade do Pesqueiro, suas estratégias de uso e manejo dos recursos naturais e a contribuição dessa comunidade que se situa na Resex (Reserva Extrativista Marinha) de Soure para a conservação da natureza.

A Resex simboliza conquistas a essa população, pois foram sinalizadas como reivindicações para ampliar a compreensão sobre direitos de populações que dependem da natureza como fonte de vida e trabalho. Não se trata que as populações tradicionais tenham apenas seus saberes protegidos, mas também garantir o sistema de produção desses saberes (CASTRO, 1997).

7De acordo com Diegues (2008. P.82) uma das dificuldades da utilização do termo “populações

tradicionais” se encontra na diversidade étnica, onde muitos povos não se autoidentificam dentro da generalização que se refere aos mesmos como indígenas ou tradicionais. Porém, optamos pelo uso do termo por estarmos de acordo que é o mais utilizado e aceito para o estudo dessas populações.

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Os pescadores artesanais e a conservação da natureza: o que eles têm a ver com isso?

A consciência de utilização do território é fundamental para a continuidade de suas práticas e da reprodução social enquanto grupo. Através da etnoconservação nos orientamos para as práticas dos pescadores artesanais no Marajó, pois pensamos que estão diretamente relacionados à conservação da natureza através da Resex de Soure8 criada em 2001, pensada a partir de dois territórios de acordo com Haesbaert (1999), onde um está atrelado ao Estado sob gestão do ICMbio e outro está relacionado à apropriação simbólica pelos pescadores.

De acordo com Diegues (2010)

a etnoconservação da natureza direciona seu foco para as questões relacionadas às áreas naturais protegidas e às populações tradicionais, de modo que possibilita a inserção de uma nova perspectiva sensível à percepção de que o manejo sustentado dos recursos naturais desenvolvidos por essas populações contribui para a conservação dos mesmos.

A interação das populações tradicionais com o ambiente natural, onde se reproduzem culturalmente, reflete a necessidade de estudos que priorizem determinadas espacialidades tendo em vista suas grandes contribuições para a conservação da natureza, pois “a conservação dos recursos naturais é parte integrante de sua cultura,

uma ideia expressa no Brasil pela palavra “respeito”, que se aplica não somente à natureza como também aos outros membros da comunidade” (DIEGUES, 2001:87).

A valorização dos conhecimentos tradicionais através da etnoconservação surge como de desenvolvimento antropocêntrico em contraponto à pesca industrial e à sociedade de cunho capitalista.

Esta realidade precisa ser mudada a partir de um modelo

desenvolvimentista sim, mas de cunho antropocêntrico que tenha como critérios básicos, fatores que considerem não apenas a “substância” dos ecossistemas e a “função” deles, mas que leve em conta o homem em sua diversidade sociocultural e adaptativa, que os valores da sociedade cabocla sejam considerados, a fim de que todos os benefícios da modernização sejam socializados por todos e não apenas por alguns setores (FRUTADO, 2009).

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Isto porque são populações, que mesmo sem ter uma ideologia explicitamente, seguem regras culturais para o uso dos seus recursos naturais de maneira sustentável (ALMEIDA; CUNHA, 1999). Além de que possuem um alto poder de adaptação em seus territórios. A sua inserção em áreas naturais propiciam que procurem adaptar-se o meio às suas necessidades, ao mesmo tempo em que se adaptam às condições oferecidas (TOLEDO, 2001 apud DIEGUES, 2010).

Semelhado a ideia de Toledo (2001) citado por Diegues (2010) a respeito da adaptação das populações tradicionais, Castro (1997) ressalta:

suas atividades apresentam-se complexas, pois constituem formas múltiplas de relacionamento com os recursos, e é justamente essa variedade de práticas que assegura a reprodução do grupo, possibilitando também uma construção da cultura integrada à natureza e formas apropriadas de manejo.

Considerações

A atividade da pesca garante a reprodução dos pescadores enquanto que buscamos nessa prática uma interação com o ambiente natural que não compromete a geração futura de usufruir os mesmos recursos. Buscou-se na etnoconservação a valorização do conhecimento desses pescadores sobre a natureza a fim de evidenciar a importância da permanência de populações tradicionais em áreas de preservação. Além do contraponto à pesca industrial ou da sociedade que siga os modelos econômicos do capitalismo, adicionamos o contraponto do discurso de preservação da natureza, onde a separação do homem com o meio é marcada.

O território da Resex é pensado a partir de duas apropriações. Enquanto que para o pescador artesanal significa reprodução de vida e trabalho, para o Estado significa aplicação de leis e proteção da natureza, porém no modo de vida dos pescadores, mesmo sem um objetivo claro voltado para a conservação, identificamos a proteção da natureza através dessa população.

Acreditamos que esse tipo de estudo venha fortalecer as políticas públicas para essas populações a fim de valorizar seus modos de vida e sua relação com a biodiversidade, além de valorizar a permanência de populações tradicionais em áreas destinadas à proteção da natureza.

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Bibliografia

ALMEIDA, M.; CUNHA, M. C. Populações tradicionais e conservação. In: Programa nacional de diversidade biológica: Seminário de consulta. Avaliação e identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade da Amazônia brasileira. Macapá, 1999.

CASA CIVIL. Plano de desenvolvimento territorial sustentável do arquipélago do Marajó. Out. 2007. Disponível em: http://www.integracao.gov.br/download/ download.asp?endereco=/pdf/desenvolvimentoregional/plano_marajo.pdf&nome_arqui vo=plano_marajo.pdf. Acesso em 04 ago. 2008.

CASTRO, Edna. Território, biodiversidade e saberes de populações tradicionais. In: CASTRO, Edna; PINTON, Florence. Faces do trópico úmido: conceitos e novas questões sobre desenvolvimento e meio ambiente. Belém, Cejup UFPA/NAEA, 1997. DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo, Hucitec, 2001. FILHO, João Meirelles. O Marajó, O nosso Marajó, Viva o Marajó. In: PALAZZO, Jr.; JOSÉ, T.; CARBOGIM, João. Conservação da natureza: e eu com isso? Fortaleza, Editora Brasil Central, 2012.

FURTADO, Lourdes Gonçalves. Pesca artesanal: Um delineamento de sua história no Pará. Boletim do museu paraense Emílio Goeldi, nova serie, Antropologia nº79, Belém, 1981.

_______. Origens pluriétnicas no cotidiano da pesca na Amazônia: contribuições para projeto de estudo pluridisciplinar contribuições para projeto de estudo pluridisciplinar. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Ciências Humanas, Belém Vol. 1 n. 2, p. 159-172, 2006.

HAESBAERT, R. Identidades territoriais. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (orgs.). Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro, EdUERJ, 1999.

_______. Territórios alternativos. São Paulo, contexto, 2013.

MMA. Ministério do Meio Ambiente. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília: MMA, 2011, 16p.

PACHECO, Agenor Sarrafe. A Conquista do Ocidente Marajoara: índios, portugueses e religiosos em reinvenções históricas. In: SCHAAN, Denise Pahl; MARTINS, Cristiane Pires (orgs.). Muito além dos campos: arqueologia e história na Amazônia Marajoara. 1 Edição – Belém GKNORONHA, 2010.

PEREIRA, Bárbara Elisa; DIEGUES, Antônio C. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da etnoconservação. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, nº 22, Editora UFPR, 2010.

Referências

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