23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
1
O que é a Qualidade?
Gestão da Qualidade e Auditorias Mestrado em Engenharia Alimentar Gestão da QualidadeMestrado em Biocombustíveis
Escola Superior
Agrária de Coimbra
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
2
Sumário
O que é a Qualidade?
Definições de qualidade
Porque é que a qualidade é importante?
A evolução da qualidade
A gestão pela qualidade total
Conclusões
Bibliografia
O que é a qualidade?
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
4
Definições de Qualidade
QualitativaQuantitativa
Uniformidade das características do produto (ou fornecimento de serviço) à volta de um valor nominal ou valor alvo
Conformidade com requisitos acordados e completamente compreendidos
Aptidão para o uso/ finalidade
Satisfazer as expectativas dos clientes e compreender as suas necessidades e exigências futuras
Nunca (ter de) pedir desculpa a um cliente
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
5
Qualidade - Definição Qualitativa
Usualmente em situações não técnicas– Sentido comparativo; grau de superioridade “Produto com qualidade”
“Qualidade superior. A Qualidade está presente no mais pequeno detalhe”
“Cutelarias com qualidade desde 1945...”
“Claro que o grande John Malkovich está igual a si mesmo, literalmente falando, e o resto do casting é de qualidade a toda a prova”
“A melhor qualidade e performance disponível no mercado, através do seu topo de gama”
“.. um passe milimétrico de Jorginho, que é sem dúvida um jogador de qualidade notável..”
Uso subjectivo e má utilização do termo
Qualidade – Definição Quantitativa
Níveis de Qualidade
–“Os Painéis de Avaliação classificaram as unidades em cinco níveis de qualidade global: Excellent, Very Good, Good, Fair, Poor”
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
7
Exemplo – Níveis de Qualidade
N ív e is d e Q u a lid a d e V a lo r C o n v e n cio n a d o M ín im o O b je c tiv o R e a liz a d o C o rr e io A z u l a ) : % E n tr e g a s n o d ia s e g u in te : 9 2 ,1 0 9 3 ,1 0 9 3 ,1 0 % E n tr e g a s a té d e z d ia s 9 9 ,7 2 9 9 ,8 3 9 9 ,8 5 C o rr e io N o rm a l b ) % E n tr e g a s a té tr ê s d ia s 9 5 ,1 0 9 5 ,9 0 9 7 ,4 0 % E n tr e g a s a té q u in z e d ia s 9 9 ,7 2 9 9 ,8 3 9 9 ,8 8 J o r n a is , L iv r o s e P u b lic a ç õ e s P e rió d ic a s c) % E n tr e g a s a té tr ê s d ia s 9 5 ,0 0 9 5 ,9 0 9 7 ,5 0 E n c o m e n d a s d ) % E n tr e g a s a té tr ê s d ia s 9 0 ,0 0 9 1 ,6 0 9 1 ,6 0 T e m p o d e e s p e r a n a s E s ta ç õ e s d e C o rr e io s e ) T e m p o m é d io 5 m 0 0 s 3 m 3 5 s 4 m 4 6 s H o ra m a is c a r r e g a d a 8 m 0 0 s 4 m 3 5 s 7 m 0 7 s www.ctt.pt (12-01-2004) 23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
8
Exemplo – Níveis de Qualidade
http://www.us.schott.com(12-01-2004)
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
10
Qualidade – Definição Quantitativa
AQL - Nível de qualidade aceitável
–A percentagem ou proporção máxima de itens não conformes ou não conformidades num lote/batch que possa ser considerada satisfatória como média do processo
–Associado à inspecção por amostragem
–Permite aceitar uma dada proporção de não conforme!
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
11
Qualidade…
Uniformidade das características do produto (ou fornecimento de serviço) à volta de um valor nominal ou valor alvo
Qualidade…
Conformidade com requisitos acordados e completamente compreendidos
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
13
Qualidade…
Aptidão para o uso/ finalidade
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
14
Qualidade…
Satisfazer as expectativas dos clientes e compreender as suas necessidades e exigências futuras
Qualidade…
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
16
Qualidade… ISO 9000
Qualidade: grau de satisfação de requisitos
dado por um conjunto de características
intrínsecas.
– Requisito: necessidade ou expectativa expressa, geralmente implícita ou obrigatória
– Característica: elemento diferenciador
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
17
Conclusões
“Qualidade” utilizada em sentidos muito diferentes Para evitar mal-entendidos…
– Quem utiliza a palavra deve ter uma clara compreensão do seu significado
– O receptor da comunicação deve ter a mesma compreensão
– Dentro da empresa deve existir uma definição organizacional da qualidade, para evitar confusões e assegurar que todos, em todos os departamentos, encaram a qualidade segundo os mesmos objectivos
Porque é que a qualidade é
importante?
Se 20 clientes estiverem insatisfeitos com o serviço, 19 não dirão nada. 14 irão procurar a concorrência;
Clientes insatisfeitos contam a uma média de 10 pessoas a sua má experiência; 12% contam-na a até 20 pessoas;
Clientes satisfeitos transmitem a sua experiência positiva a uma média de 5 pessoas;
O custo de atrair um novo cliente é 5 vezes mais elevado que o de manter um cliente;
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
19
A importância da qualidade
A Qualidade não se regateia
A Qualidade está sempre presente
A Qualidade leva a aumentos de produtividade
A Qualidade leva a um melhor desempenho no
mercado
Qualidade significa aumento do desempenho
do negócio
Os custos da não-Qualidade são elevados
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
20
A evolução da Qualidade
Gestão pela Qualidade Total
Garantia da Qualidade
Controlo da Qualidade
Inspecção
Inspecção
Inspecção a 100% - escolha
Aceitação por amostragem
Acções correctivas
Identificação das causas das não
conformidades
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
22
Controlo da Qualidade
Manual da Qualidade
Auto-inspecção
Testes ao produto
Planeamento básico da Qualidade
Uso de técnicas estatísticas básicas
Controlo documental
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
23
Garantia da Qualidade
Planeamento avançado da qualidade
Desenvolvimento de sistemas da qualidade
Envolvimento em operações ligadas à
Qualidade
Focalização na concepção
Custos da Qualidade
FMEA, HACCP
Controlo Estatístico do Processo
Gestão pela Qualidade Total
Política da Qualidade
Envolvimento dos fornecedores e clientes
Envolvimento em todas as operações
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
25
Sistemas baseados na detecção
“apaga – fogos”
Métodos Ambiente Pessoal Equipamento Material O U T P U T Informação sobre o desempenho Acção no output 23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC26
Sistemas baseados na prevenção
Métodos Ambiente Pessoal Equipamento Material O U T P U T Informação sobre o desempenho Acção no output Acção sobre o processo Design do produto e do processo
A gestão pela Qualidade Total
“Envolvimento de todos os que trabalham
numa organização (e actividades associadas),
num processo de cooperação que se
concretiza no fornecimento de produtos e
serviços que vão de encontro das
necessidades e expectativas dos seus
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
28
Elementos chave da GQT
Responsabilidade e liderança pelo Director
Executivo
Mudança de cultura da empresa
Planeamento e organização
Educação e formação
Empenhamento
Reconhecimento
Avaliação
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC29
Princípios da GQT
Cada individuo deve assumir a responsabilidade pela garantia da qualidade do processo em que está integrado
Todas as pessoas da organização devem sentir-se envolvidas no desenvolvimento dos processos que estão sob o seu controlo
Toda a gente no organização deve reconhecer que aqueles para quem desempenha uma tarefa são seus clientes (interno e externo) e como tal deve sentir-se obrigada a satisfazer as suas necessidades
Praticar o trabalho de equipa sob diversas formas
As capacidades e meios de cada pessoa devem ser totalmente utilizados
(contínua)
Princípios da GQT
(continuação)Participação e desenvolvimento dos empregados na actividade da organização devem ser encorajadas Educação e formação são consideradas um
investimento
Fornecedores e clientes são integrados no processo de qualidade
23-10-2009 João Noronha - DCTA/ESAC
31
Bibliografia consultada / Leituras
aconselhadas
Dale, B. e Cooper, C, 1995. Qualidade Total e Recursos Humanos. Editorial Presença, Lisboa
– Capítulo 1 – Gestão da Qualidade Total: Uma visão Geral
Dale, B. e Bunney, H., 1999. Total Quality Management. Blackwell, Oxford, UK.
– Chapter 1 – Total Quality Management: An introduction
Mitra, A., 1998. Fundamentals of Quality Control and Improvement. Prentice Hall, New Jersey, USA Ramos Pires, A., 2000. Qualidade – Sistemas de
Gestão da Qualidade. Editorial Sílabo, Lisboa. – Capítulo 1- Introdução à Garantia da Qualidade