SACOS PARA SUPERMERCADOS
Case: Casa Fiesta
Clóvis de Albuquerque Filho
Diretor Unidade de Negócios Embalagens
Grupo Ecoverdi
SUPERMERCADOS X EMBALAGENS
Supermercados
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PRESENÇA PAPEL - PASSADO
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PRESENÇA PAPEL – 1ª SUBSTITUIÇÃO
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Início década de 80 - utilização sacolas plásticas - Pão de Açúcar, Paes Mendonça,
G.Barbosa, Carefour, Bom Preço, etc... – movimento brusco
PRESENÇA PAPEL – 2ª SUBSTITUIÇÃO
Supermercados
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No final da década de 80 teve inicio a utilização de sacos plásticos por parte da indústria, com
destaque para os segmentos de Arroz, Feijão, Açúcar e Farinha. Atualmente atinge as
VOLTA DO PAPEL AOS SUPERMERCADOS?
• A recente preocupação da humanidade com a
sustentabilidade de suas opções, reabriu a
discussão, portanto nós, como Setor, estamos
há algum tempo diante de uma oportunidade.
Questão Central – estamos tratando esta oportunidade de acordo com o
seu potencial e com a necessária organização setorial de quem precisará
se
posicionar
frente
ao
Setor
Petroquímico
(reconhecidamente
competente, organizado e com forte lobby), ou até mesmo
deslocá-lo, mesmo que parcialmente, isto sem contar o próprio Setor
Supermercadista, que certamente tem seus próprios interesses ?
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
• Apesar de nós, do Grupo Ecoverdi, considerarmos que a real
oportunidade encontra-se numa composição com o Setor
Petroquímico, é inegável que a pressão da sociedade
encontra-se sobre a parte de maior visibilidade, ou seja as
Sacolas Plásticas, e como as iniciativas do Setor de Papel não
prosperaram, julgamos oportuno realizar experiência para
confirmar algumas teses e buscar respostas para alguns
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
• Nossos Questionamentos Inicias:
1.
Sacos ou Sacolas ?
2.
Qual a relação entre as Sacolas/Sacos de Papel X Sacolas Plásticas ?
3.
É economicamente viável atender este segmento ?
4.
Conseguimos agregar valor a embalagem de papel ?
5.
Uma
empresa,
tradicionalmente
de
relacionamento
B
to
B, conseguiria atuar no varejo ?
6.
Necessidade de Normatização ?
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Travessa João Turin, 37 - 12º Andar - Água Verde -Curitiba - PR
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Rede de pequeno porte (duas lojas), com proposta de atuação
segmentada
(Classe
A),
em
dois
endereços
que
atendem
principalmente moradores maduros, formadores de opinião e com
hábitos de compras recorrentes (mais de duas vezes por semana)
• Loja 1 Rua Quinze de Novembro, 2357 Alto da Rua XV
-Curitiba/PR
• Loja 2 - Avenida Iguaçú, 3534 - Água Verde – Curitiba/PR
Experiência Piloto (início julho/08):
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Trabalho de Sensibilização e Comunicação – foco: Treinamento Funcionários do
Casa Fiesta (Caixas e Empacotadores)
•
Julho/08 – treinamento visando explicar objetivos da experiência e forma
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
RESUMO CONTROLE ESTATÍSTICO
– encaminhado ao Casa Fiesta (set/08):
1.
Até o presente momento, a relação sacolas de plástico x sacolas de papel está próxima de 5:2 (5
sacolas de plástico equivalem a 2 sacolas de papel de capacidade 15 litros (Sacola S1)
2.
Com o passar do tempo está relação deverá chegar próxima dos 4:1 (4 sacolas de plástico
equivalem a 1 Sacola de Papel tamanho S1).
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Questionamento 1 - SACO ou SACOLA ?
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Questionamento 2 - RELAÇÃO COM SACOLAS PLÁSTICAS ?
1. Relação da Sacola de Papel (cap. 15 L) X Sacolas Plásticas = 4:1 2. Custo médio por milheiro sacolas de plástico = R$ 44,00/milheiro (*).
3. Preço de Venda Limite Sacolas de Papel cap. 15 L (visão cartesiana) = R$ 176/mil (R$ 4.000/ton) (*) 4. Preço de Venda Limite Sacolas de Papel cap. 8 L (visão cartesiana) = R$ 176/mil (R$ 4.600/ton) (*)
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
CONCLUSÕES FINAIS (março/09):
1. A Sacola de Papel foi praticamente uma unanimidade junto ao consumidor final, e nem tanto junto ao dono do
Supermercado– razões: custos diretos e indiretos.
2. O comportamento espontâneo do consumidor padrão é dúbio, pois assim como ele valoriza a iniciativa pelo aspecto
ecológico, ele também se recente da falta da sacola plástica (acondicionamento do lixo caseiro)
3. Custo de atendimento comercial alto e de logística de entrega complicada (área de estocagem requerida muito superior as das sacolas plásticas).
4. Atuais check outs dos supermercados não adaptados (ergonomicamente) a soluções diferentes das sacolas plásticas
(agravado no caso do CASA FIESTA, pelo fato de trabalharem no empacotamento pessoas portadoras de necessidades especiais).
5. A adequada utilização das sacolas de papel está diretamente ligada ao treinamento dos Empacotadores.
6. Não nos pareceu factível a substituição plena da Sacola Plástica por qualquer embalagem de papel – alimentos
congelados e refrigerados (atualmente em grande quantidade).
7. Fruto dos atuais custos, trata-se de mercado de nicho, reservado a redes que tem como foco o publico de maior poder aquisitivo e alta consciência ecológica.
8. Possibilidade de propaganda cooperada– baixa.
9. A utilização da capacidade nominal das sacolas é limitada pela acomodação interna dos produtos e pesos por sacolas superiores a 6 kg são desconfortáveis.
10. Não será uma substituição simples e que não contará com o apoio dos supermercadistas. O sucesso está vinculado a
imposição legal.
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
REFERÊNCIAS INTERNACIONAIS
1. Selo verde Alemanha– década 90 (Conceito dos 3R´s = Reduza, Reutilize e Recicle) – QUEM POLUI PAGA A CONTA
2. Irlanda, em 2002, foi o primeiro país europeu a taxar a utilização de sacolas plásticas. Atualmente o consumo destas sacolas reduziu em 90%.
3. Austrália e África do Sul– normalização das embalagens plásticas viabilizando sua reciclagem 4. Ruanda, em 2005, baniu a utilização de sacolas plásticas.
5. Bangladesh, em março/2007, também baniu a utilização de sacolas plásticas.
6. São Francisco, em 25/03/2007, foi a primeira cidade americana a banir a utilização das sacolas plásticas 7. China, janeiro/2008, eliminou a utilização das sacolas plásticas distribuídas gratuitamente.
8. Em 16/02/2008 o site PLANET.SAVE.COM informava que
Israel, Canadá, Índia, Botsuana, Quênia, Tanzânia, Taiwan, Cingapura e África do Sul já haviam banido ou estavam em processo para eliminar a utilização de sacolas plásticas.
NOSSAS INICIATIVAS E PESQUISAS
Algumas Referências e Conclusões Externas
(Tendenciosas?)
(REVISTA VEJA - Edição 2094 - 7 de janeiro de 2009)
No Brasil, não faltam boas intenções em relação à natureza. Segundo uma pesquisa da ONG World Wildlife Fund (WWF), uma em cada três pessoas tomou alguma atitude para tornar sua rotina mais ecologicamente correta neste ano.
Mas mudar os hábitos nem sempre significa uma troca mais vantajosa. Algumas atitudes, embora pareçam corretas, podem causar mais estrago ao ambiente do que os velhos costumes. Desde a água gasta para reciclar uma garrafa até a energia desperdiçada por um aparelho no modo stand by, cada mudança de comportamento provoca um novo impacto na natureza. Especialistas consultados por VEJA listaram algumas das trocas mais comuns e fizeram os cálculos para saber se elas realmente valem a pena. Eis os comentários.
Atitude:aposentar as sacolas de plástico e usar as de papel
Comentário dos especialistas: embora pareça uma troca aconselhável porque
o papel demora menos tempo para se decompor na natureza, as sacolas de papel são mais poluentes. Seu ciclo de produção emite 80% mais gases de efeito estufa, consome três vezes mais água e produz duas vezes mais dejetos sólidos do que a sacola de plástico.
Vale a pena?NÃO.O jeito mais ecologicamente correto de ir às compras é usar
as ECOBAGS – sacolas feitas de plástico mais resistente que podem ser
reutilizadas em todas as idas ao supermercado. Elas duram cerca de cinco anos e, a partir de sete utilizações, já anulam o impacto que as outras sacolas deixariam na natureza