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TRATAMENTO DO COMPLEXO DO OMBRO PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO

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(1)

TRATAMENTO DO

COMPLEXO DO

OMBRO

PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO

(2)

Roteiro

 Cinesiologia e biomecânica do ombro  Avaliação

 Principais patologias e seu tratamento

 Técnicas manuais aplicadas ao tratamento da

(3)

Introdução

Articulação complexa de pouca estabilidade e muita mobilidade

(4)

Análise Cinesiológica do

Complexo do Ombro

(5)

Articulações e Ligamentos

 A. Esternoclavicular  Sinovial selar  Ligamentos esternoclavicular anterior e posterior  Ligamentos costoclavicular e interclavicular  Presença de um disco articular  Movimentos claviculares de elevação (45), abaixamento (10), protração e retração (15-30) e rotação (50).

(6)
(7)

Articulações e Ligamentos

 A. Acromioclavicular  Sinovial plana  Movimentos de deslizamento  Ligamentos acromioclavicular superior e inferior  Ligamento coracoclavicular (trapezóide e conóide) e coracoacromial

 Disco articular completo ou

incompleto

 Os músculos trapézio supeior

e deltóide ajudam na estabilização.

(8)
(9)

Articulações e Ligamentos

 A. Glenoumeral

 Sinovial esferóide triaxial  Ligamentos glenoumeral

superior(adução, translação inferior e posterior), médio (rotação lateral e translação anterior) e inferior (abdução).

 Ligamento coracoumeral

(rotação lateral, flexão e

extensão, translação inferior do úmero).

 Lábio glenóide (50% da

(10)
(11)

Articulações e Ligamentos

 A. Escápulo-torácica  “Falsa” Articulação  Não há ligação ligamentar  Movimentos escapulares de elevação e abaixamento, retração e protração, rotação superior e inferior.

(12)

Movimentos da Escápula

(13)

Movimentos da Escápula

(14)

Movimentos da Escápula

(15)

Movimentos da Escápula

(16)

Movimentos da Escápula

(17)

Movimentos da Escápula

(18)

MÚSCULOS

(19)

TRAPÉZIO

 Descendente(superior)  ELEVAÇÃO, ROTAÇÃO SUPERIOR E RETRAÇÃO  Transverso (médio)  RETRAÇÃO, ROTAÇÃO SUPERIOR  Ascendente (inferior)  DEPRESSÃO ESCAPULAR, ROTAÇÃO SUPERIOR, RETRAÇÃO

(20)

LEVANTADOR DA ESCÁPULA

(21)

ROMBÓIDES

(22)

SERRÁTIL ANTERIOR

(23)

PEITORAL MENOR

(24)

RESUMO

 ELEVAÇÃO ESCAPULAR  Trapézio (ascendente)  Levantador da escápula  Rombóides  DEPRESSÃO ESCAPULAR  Trapézio (descendente)  Peitoral menor

(25)

RESUMO

 PROTRAÇÃO  Serrátil anterior  Peitoral menor  RETRAÇÃO  Trapézio (transversa)  Rombóides

(26)

RESUMO

 ROTAÇÃO PARA CIMA (SUPERIOR)

 Trapézio (ascendente, descendente)  Serrátil anterior (fibras inferiores)

 ROTAÇÃO PARA BAIXO (INFERIOR)

 Rombóides

 Levantador da escápula  Peitoral menor

(27)

Movimentos da Glenoumeral

 Flexão  Extensão  Hiperextensão  Abdução  Adução  Rotação lateral  Rotação medial

(28)

MÚSCULOS

(29)

DELTÓIDE

 Parte clavicular (anterior)

 ABDUÇÃO, FLEXÃO, R.

MEDIAL, ADUÇÃO HORIZONTAL

 Parte Acromial (médio)

 ABDUÇÃO

 Espinal (posterior)

 ABDUÇÃO, EXTENSÃO,

ROTAÇÃO LATERAL,

(30)

SUPRA-ESPINAL

(31)

PEITORAL MAIOR

 Parte clavicular  FLEXÃO  Parte esternocostal  RETORNO DA FLEXÃO (“EXTENSÃO”)  Ambas  ADUÇÃO, ROTAÇÃO MEDIAL, ADUÇÃO HORIZONTAL

(32)

LATÍSSIMO DO DORSO

(33)

REDONDO MAIOR

(34)

INFRA-ESPINAL

(35)

REDONDO MENOR

(36)

SUBESCAPULAR

(37)

CORACOBRAQUIAL

(38)

RESUMO

 FLEXÃO

 Deltóide (clavicular)

 Peitoral maior (clavicular)

 EXTENSÃO

 Deltóide (espinal)  Latíssimo do dorso  Redondo maior

(39)

RESUMO

 ABDUÇÃO  Deltóide  Supra-espinal  ADUÇÃO  Peitoral maior  Redondo maior  Latíssimo do dorso

(40)

RESUMO

 ABDUÇÃO HORIZONTAL

 Deltóide (parte espinal)  Infra-espinal

 Redondo menor

 ADUÇÃO HORIZONTAL

 Peitoral maior

(41)

RESUMO

 ROTAÇÃO LATERAL  Infra-espinal  Redondo menor  Deltóide (espinal)  ROTAÇÃO MEDIAL  Latíssimo do dorso  Redondo maior  Subescapular  Peitoral maior  Deltóide (clavicular)

(42)

Ritmo escápuloumeral

 Movimento sincrônico entre o úmero e a

escápula durante a elevação do ombro.

 Nos primeiros 30 graus só o úmero se mexe.  Depois existe uma relação de 2:1 para o

movimento do úmero e da escápula.

(43)

Dica

 A rotação externa automática (90 graus) do

ombro é de extrema importância para a elevação total do ombro. A avaliação da

flexibilidade de rotadores internos e a força dos rotadores externos devem estar presentes no exame fisioterapêutico.

(44)

Mecanismo de manivela da

clavícula

(45)

Movimentos articulares na

abdução do ombro

(46)

Abdução no plano escapular

X no plano frontal

 A elevação no PE é mais funcional

 Alinhamento maior dos eixos escapular e umeral

 Melhor relação comprimento-tensão dos músculos do

MR e do deltóide

 Melhor encaixe da cabeça umeral

 Tubérculo maior é colocado no ponto mais alto do arco

coracoacromial.

 No plano frontal há necessidade de rotação lateral para

evitar o contato subacromial e a elevação prossiga, ou segundo Walker (1977) prevenir o impacto da cabeça umeral na borda glenóide.

(47)
(48)

Pares de força

 MR x deltóide

 O MR contrapõe com uma força de compressão e

depressão, enquanto o deltóide tem um vetor em elevação da cabeça umeral.

 O supra tem uma força principalmente

compressiva , enquanto os outros do MR tem força depressiva.

 O MR se torna importante estabilizador se

contrapondo ao deltóide em elevações abaixo de 90 graus.

(49)

Superiorização da cabeça

(50)

O manguito rotador

 Suas inserções capsulares aumentam a tensão

do sistema capsulo-ligamentar aumentando a estabilidade articular.

 Como o MR tem caráter de resistência,

utilizar um número mais alto de repetições para seu trabalho (30-50) segundo Wilk e Andrews (2000).

(51)
(52)

Tópicos da avaliação

 Anamnese  Inspeção  Palpação  Exame funcional  Testes resistidos  Testes especiais

(53)

anamnese

QP: queixa principal

HDA: 7 sinais e sintomas HFIS: outros sistemas

HPP: doenças, traumatismos, cirugias HSOC: trabalho, esportes,…

(54)

Inspeção

 Exame postural

 Contornos ósseos

(55)

Palpação

 Óssea  Tendinosa  Bursas  Ventres musculares  Pontos gatilhos

(56)

Palpação tendínea

supraespinal

Infraespinal e redondo menos

(57)

Exame funcional do ombro

 Avaliação da ADM articular fisiológica ativa e

passiva e acessória.

(58)

Movimentos globais

 Escapulares : com o paciente em DL realizar

elevação, depressão, adução, abdução, rotação superior e distração.

 Glenoumerais: todos os movimentos de

ombro ativos e passivos para tentar

diferenciar entre estruturas contráteis e não contráteis.

(59)

Ritmo escapuloumeral

 Solicitar ao paciente que faça uma abdução

do ombro.

 Medir a distância do ângulo inferior da

escápula até os processos espinhosos em repouso e em elevação máxima.

 Observar o comportamento da escápula

durante a elevação: elevação precoce (antes de 60), descolamentos, falta de ritmo.

(60)

Avaliação osteopática

 Externoclavicular  Acromioclavicular  Clavícula  Glenoumeral  Escapular

(61)

Artrocinemática

Esternoclavicular

 Deslizamentos cranial e caudal  Deslizamentos anterior e posterior

Acromioclavicular

 Deslizamento anterior e posterior

Glenoumeral

 Deslizamento posterior  Deslizamento inferior  Deslizamento lateral  Deslizamento anterior

(62)

Testes resistidos

Glenoumerais

 Flexão/extensão  Adução/ abdução

(63)

Testes especiais

 Teste de Neer (SI)

 Teste de Jobe (supraespinal)  Teste de Gerber (subscapular)

 Teste de Hawkins-Kennedy (supraespinal)  Teste de adução horizontal (art acromioclav)  Sinal do braço caído (lesão extensa de MR)  Sinal de apreensão para deslocamento (IG)  Teste de relocação (IG)

 Teste de gaveta anterior e posterior (IG)  Teste do sulco(IG)

 Teste de Yergason (bíceps)  Teste de speed (bíceps)

(64)
(65)
(66)

TESTE DE

HAWKINS-KENNEDY

(67)
(68)

TESTE DE APREENSÃO PARA

DESLOCAMENTO

(69)
(70)

Síndrome do impacto

 Termo geral designativo de variadas alterações

no ombro que se manifestam por dor e limitação funcional, sobretudo nas atividades acima da

cabeça. Isto devido a alteração no espaço entre a parte proximal do úmero e o arco

coracoacromial.

 Estruturas mais acometidas: bíceps braquial

porção longa, supraespinal e bursa subacromial.

 Existem causas primárias-estruturais e

(71)

Causas primárias

 Articulação acromioclavicular: osteófitos,

alterações congênitas.

 Acrômio: osteófitos, má formação,

consolidação viciosa.

 Processo coracóide: alteração congênita.  MR: espessamento de tendão por

calcificações, cicatrizes.

 Úmero: consolidação viciosa, anomalia

(72)
(73)

Causas secundárias

 Escápula: mau posicionamento escapular,

movimento escapular anormal, instabilidade funcional escápulo-torácica por fadiga ou

insuficiência dos músculos escapulares, hipomobilidade escapular.

 MR: perda do mecanismo depressor da cabeça

umeral por radiculopatia c5 e c6, paralisia do nervo supraescapular, ruptura parcial ou total do MR,

debilidade muscular.

 Cápsula: retração da cápsula posterior e frouxidão

(74)

Retração capsular posterior

 Desloca a cabeça umeral no sentido

ântero-superior, alterando a biomecânica articular.

 Movimentos possivelmente limitados:

elevações no plano anterior, rotação interna e adução horizontal.

(75)

Tratamento da retração capsular

posterior

Ombro em 90 graus

Ombro 50 graus e pac rola 30 graus

(76)

Ciclo perpetuante das lesões do

MR por Matsen e Arntz (199o)

debilidade instabilidade do MR funcional

impacto redução do espaço subacromial subacromial

(77)

CLASSIFICAÇÃODOS ESTÁGIOS DA

SÍNDROME DO IMPACTO

ESTÁGIO 1:

•Edemas e hemorragias dos tendões, porém sem lesões estruturais. •Mais comum em pacientes jovens. Bom prognóstico.

ESTÁGIO 2:

•Bursa subacromial torna-se fibrótica e espessada e os tendões

apresentam francos sinais inflamatórios. Pode existir tendinose e ruptura parcial • pacientes com idade entre 25 e 40 anos.

● tratamento cirúrgico em caso de falha do tto conservador ESTÁGIO 3:

•Ruptura tendinosa parcial ou total dos tendões do supraespinhoso e porção longa do bíceps.

•Alterações ósseas associadas: osteófitos na articulação AC e borda ântero-inferior do acrômio, além de esclerose da tuberosidade maior do úmero.

(78)

Tratamento conservador

 Fase I : controle da inflamação e da dor –

eliminar atividades que agravem os sintomas,

eletrotermofototerapia, Codmann, manipulações articulares, técnicas miofasciais.

 Fase II : restauração da amplitude articular – da

artrocinemática e os movimentos globais do complexo do ombro.

 Fase III : fortalecimento muscular na busca do

(79)

Reabilitação após

(80)

A sequência temporal da

reabilitação depende de:

 1) dimensão da falha

 2) qualidade dos tecidos  3) tipo de cirurgia

 4) idade do paciente  5) início da lesão

 6) potencial de reabilitação

(81)

Tipo de programas de

reabilitação

 Tipo I : para pacientes para falhas pequenas

(< 1 cm)em pacientes jovens cujos tecidos são bons ou excelentes.

 Tipo II : para falhas médias (1-5 cm) em

indivíduos ativos com bons tecidos.

 Tipo III : para falhas grandes ou maciças (>5

cm) , reparo frágil e tecido de qualidade regular ou precária.

(82)

Marcos importantes na

reabilitação

Protocolo conservador:

isometria após 6 semanas e sem tentar movimentos ativos de 8-12 semanas.

 Mobilização passiva no dia seguinte dentro da ADM possível (FL, RI e RE) e

exercícios pendulares.

 Após 7 dias iniciar exercícios ativos assistidos em elevação no PE.  tipóia e travesseiro de abdução de 1-6 semanas

Protocolo acelerado:

 Programa II e III: plena mobilidade passiva em 6 a 8 semanas.  Programa I: plena mobilidade passiva em 4 a 6 semanas.

 A mobilidade ativa demora mais devido a inibição e fraqueza do MR.

 isometria submáxima realizada já nas primeiras semanas, porém livres de dor.  Após 4 semanas iniciar exercícios isotônicos com o peso do braço e depois de 6

semanas utilizar pesos leves.

 Após 3 meses realizar um amplo trabalho de fortalecimento isotonico (baixo peso e

altas rep) e treino de flexib.

(83)

Capsulite adesiva

 Conhecida como ombro congelado

 Descrição de Neviaser (1945): inicialmente

ocorre uma reação inflamatótia da cápsula, com infiltrado perivascular e membrana

sinovial, o que conduz a uma formação de aderências, especialmente na prega axilar, reduzindo o voluma articular (10ml).

(84)

Causas

 Primária : idiopática

 Secundária: trauma, cirurgia, imobilização,

tendinites, hemiplegia, doenças da tireóide, diabetes.

(85)

Fases por Reeves (1975)

Fase dolorosa:

Início gradual e insidioso, com sinais de distrofia

simpático-reflexa. Fase de rigidez:

Dificuldade progressiva de mobilidade do ombro

sobretudo para as rotações, com a elevação atingindo 90 graus pelo movimento escapular.

Dor leve e persistente

Fase do descongelamento:

Retorno da ADM ao longo de meses de evolução, que pode

manter uma restrição permanente

(86)

Instabilidades glenoumerais

 Caracteriza pelo aumento anormal dos

movimentos acessórios da articulação

glenoumeral, associado a dor e disfunção. Diferenciando dos quadros de frouxidão ligamentar que não apresentam

necessariamente dor e disfunção.

 Classificação segundo Dines e Levinson

(87)

Classificação

 Frequência: aguda, crônica e recorrente;  Causas: traumática, atraumática e

microtraumas repetitivos;

 Sentido: anterior, posterior, inferior (neuro)

ou multidirecional;

(88)

Instabilidade Anterior

Mais comum (+90%)

Deslocamento anterior da cabeça umeral

em relação à cavidade glenóide

Mecanismo de lesão:

 Abdução horizontal + RE (mais comum)  Trauma direto posterior ou póstero-lateral

(89)

Instabilidade Anterior

Fatores que contribuem para a IGU

 Movimentos repetidos (ABD + RE) estressam

a cápsula anteriormente

 Fraqueza dos músculos estabilizadores

escapulares (trapézio, serrátil, rombóide)

 Déficit na estabilização pelo manguito rotador  Frouxidão do complexo cápsulo-ligamentar

(90)

Instabilidade Anterior

 Lesões associadas

 Lesão de Hill-Sachs

 Lesão óssea póstero-lateral da cabeça umeral

 Lesão de Bankart

 Lesão do labrum glenóide e avulsão capsular

(91)
(92)

Instabilidade Posterior

Menos comum (5%)

Deslocamento posterior da cabeça umeral

em relação à cavidade glenóide

Mecanismo de lesão:

 Trauma em Adução + RM  Trauma direto anterior

(93)

Instabilidade

Multidirecional

Deslocamento exagerado da cabeça umeral

em relação à glenóide em várias direções

Frouxidão ligamentar e capsular

generalizada

Relacionada a esportes que envolvem

movimentos com o membro superior

acima da linha do ombro

(94)

Instabilidade

Multidirecional

 Dica Terapêutica

 Treinamento muscular  Estabilização Articular

(95)

Treinamento de força

muscular

(96)
(97)

Tratamento conservador da

instabilidade traumática

 Fase I : controle da inflamação e da dor – tipóia,

termoeletrofototerapia, AINEs, mobilização leve em ADM indolor, exercícios isométricos .

 Fase II : restauração da amplitude articular ,

trabalho de fortalecimento isotônico da musculatura e exercícios de controle

neuromuscular.

 Fase III : fortalecimento muscular na busca do

equlibrio dinâmico do complexo do ombro objetivando a funcionalidade.

(98)

Reabilitação após estabilização

cirúrgica do ombro

Baseia-se em 6 fatores:

 1) tipo de intervenção praticada  2) tipo de instabilidade

 3) artroscopia ou a céu aberto  4) métodos de fixação do tecido

 5) variáveis referentes ao paciente (qualidade do

tecido, grau de atividade e estabilizadores dinâmicos)

(99)
(100)

Primeira fase- PO imediato

 Minimizar os efeitos da imobilização ,

proteger a cirurgia são os ebjetivos e reduzir a dor e seu efeito inibidor sobre a musculatura.

 Realizar: mobilização protegida, isométricos

submáximos, recursos analgésicos e anti-inflamatórios.

(101)

Segunda fase

 O objetivo é promover a mobilidade do

ombro.

 ênfase: aumentar os movimentos fisiológicos,

recuperação da artrocinemática, aumentar a força e o enduro.

 Técnicas: mobilização articular,

alongamentos, movimentos ativos, exercícios com resistência manual, controle

(102)

Terceira fase

 O objetivo é aumentar a força muscular,

resistência e potência e aumentar a ação dos estabilizadores.

 Realizar: treinos funcionais, pliométricos,

(103)

Tipos mais comuns

 Método Bankart

(104)

Método Bankart

 Céu aberto: de 3-4 semanas após a capsula pode ser

solicitada moderadamente em ABD e RE. Depois de 5-6 semanas o ombro pode ser abduzido 90 graus e então

realiza RI e RE. Mobilidade passiva completa ocorre com 8 semanas.Treinos mais agressivos de força com 10-12 semanas. Em 6 meses volta ao esporte.

 Artroscópica: é mais lenta pois os métodos de fixação são

menos eficazes. Obter mobilização passiva completa com 10 semanas. Fortalecimento mais agressivo com 12-13 semanas.

(105)

Desvio de cápsula

 O programa é mais lento para a cápsula post.  Uso de tipóia ou imobilizador de 3-6 semanas  Recuperação da mobilidade passiva completa

com 10-12 semanas.

 Para o atleta a reabilitação é mais acelerada

com uso de tipóia de 10-14 dias, exercícios isotônicos começam após 2 semanas, treinos mais agressivos de fortalecimento após 10-12 semanas.

(106)
(107)

Tendinopatia e não

tendinite

(108)
(109)

Tendinose

Tendinite

Paratendinite

Paratendinite com

tendinose

(110)

Tendinite X tendinose

 Tendinite: degeneração sintomática do

tendão com ruptura vascular e resposta inflamatória de reparo.

 Tendinose: degeneração intratendínea. Com

desorganização colágena, neovascularização e presença de nódulo palpável.

 Paratendinite: inflamação do paratendão  Paratendinite com tendinose: degeneração

(111)

O tratamento é de

acordo com o tipo

(112)

Tendinose

BASE do TRATAMENTO

(113)

Tendinose

(114)

Protocolo de Alfredson et al, 1998

2 vezes ao dia, 7 dias por

semana, por 12 semanas, numa

intensidade de três séries de 15

(115)

Tendões mais acometidos

 Supraespinal  Subscapular  Infraespinal

(116)
(117)

bursite

 Conceito: inflamação das bolsas ao redor do ombro.

 As mais acometidas: subacromial e subdeltóide que é um

prolongamento da subacromial.

 Segundo Bland (1977) a bursite subacromial é secundária

a tendinite ou tenossinovite do MR ou bíceps. Neviaser (1987) afirma que a bursite primária só ocorre na gota, AR, infecções piogênicas e tuberculose.

 O espessamento da busa e a perda da sua função

(118)

Bursite X tendinite

 Tendinite: geralmente precede a bursite ou

podem ocorrer juntas. Dor ao teste isométrico e ao estiramento do tendão. O movimento passivo e quase sempre possível.

 Bursite: pode existir uma combinação de testes

passivos e resistidos positivos(difícil diagn). Pode existir arco doloroso e testes isométrico sem dor ou fraqueza (bursite crônica).

 No tratamento a fricção do tendão e da bursa

(119)

Tendinite calcárea

 Depósito de sais de cálcio no manguito rotador

 No tendão do supraespinhal é mais comum (“zona crítica”)  Etiologia desconhecida

 Mulheres 3:1 homem

 Bilateralidade em 25 a 50% dos casos  60% dos casos são assintomáticos

 Reabsorvidos ao longo do tempo

 Tratamento cirúrgico é raro devido à eficácia do tratamento medicamentoso e fisioterapêutico.

(120)
(121)

É uma condição de dor muscular

regional caracterizada pela ocorrência de

bandas musculares tensas palpáveis, nas

quais identificam-se pontos intensamente

dolorosos, os PGs, que quando estimulados

por palpação digital, ocasionam dor no

local ou referida à distância

SDM - Conceito

(122)

 Diferentes autores em diferentes estudos

atribuiram de 21-93% das dores regionalizadas como sendo de caráter miofascial (Travell et al - 85%)

 Maior prevalência entre 31-50 anos (população

mais ativa)

 Acomete mais o sexo feminino

 Maior acometimento da região cervical, seguida

pelo quadril, cintura escapular e região lombar

(123)

PONTOS GATILHOS (PGs)

(124)

Trauma

Overuse (DORT’s)

Sobrecarga Mecânica

Sobrecargas Posturais

Estresse Psicológico

Etiologia

(125)

 Dor muscular regional em peso, queimação ou

latejamento

 Banda muscular tensa palpável contendo PGs  Reprodução dos sintomas durante a

compressão do PG

Ocorrência Reflexo de Contração Local (RCL)

durante a compressão do PG

(126)

 Ausência de padrão de dor radicular ou

neuropática

 Parestesias ocasionais

 Possível limitação da ADM

 Possível redução da força muscular ao teste

manual

 Presença de PG satélites

(127)

DOR MIOFASCIAL

 TEORIA DA CRISE ENERGÈTICA (Travell e

Simons) E DA LESÃO TISSULAR.

 O que explica a crise de energia?

. Ausência de potenciais de ação . Ativação por sobrecarga

. Sensibilização de nociceptores

. Eficácia de técnicas de alongamento

►Tratamento: alongamento, liberação miofascial, energia muscular, massagem por fricção,

(128)

SDM – Diagnóstico

 História Clínica Detalhada (ANAMNESE)

 Exame Físico

(129)

Músculos a serem pesquisados

nas disfunções de ombro

 Subscapular  Infraespinal  Supraespinal  Deltóide  Grande dorsal  Redondo maior  Trapézio superior  Levantador da escápula  Escaleno  Subclávio

(130)
(131)
(132)
(133)
(134)
(135)
(136)
(137)
(138)
(139)
(140)
(141)
(142)
(143)
(144)
(145)
(146)
(147)
(148)
(149)
(150)
(151)

Movimentos acessórios e globais para a mobilização do ombro

(152)

Manobras

osteopáticas para a

cintura escapular

(153)

Disfunção em anterioridade

da clavícula

(154)

Disfunção em superioridade

da clavícula

(155)

Disfunção em rotação

anterior

(156)

Disfunção em rotação

posteior da clavícula

(157)

Disfunção supra-acromial da

clavícula

(158)

Disfunção em anterioridade

da cabeça umeral

(159)

Mobilização global da

escápula

(160)
(161)
(162)
(163)
(164)
(165)
(166)
(167)

Controle do

movimento do

complexo do ombro

KINECT CONTROL . SARHMANN . V. JANDA . QUEESLAND (AUSTRÁLIA)

(168)

OBJETIVO

ENTENDER E CORRIGIR O MOVIMENTO E A FUNÇÃO

(169)

TRATAMENTO

TRATAMENTO LOCAL E

(170)

“É O QUE AS PESSOAS

FAZEM DURANTE O

DIA TODO QUE AS

DESTROEM”

(171)

SISTEMA LOCOMOTOR

SAUDÁVEL

MOBILIDADE

(172)

CONTROLE MOTOR

OSTEOLIGAMENTAR

MUSCULOTENDÍNEO NEURAL

(173)

O que é disfunção do

movimento

RECRUTAMENTO INCORRETO

(174)

CEDIMENTO E

RESTRIÇÃO

(175)

DIAGNÓSTICO DA

DISFUNÇÃO DO

MOVIMENTO

 LUGAR DO CEDIMENTO – ORIGEM DO

SINTOMA

 DIREÇÃO DO CEDIMENTO – POSIÇÃO OU

DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS QUE PROVOCAM OS SINTOMAS

(176)

CLASSIFICAÇÃO DOS

MÚSCULOS

 ESTABILIZADORES LOCAIS

 ESTABILIZADORES GLOBAIS

(177)

ESTABILIZADORES LOCAIS

 CONTROLAM A TRANSLAÇÃO

ARTICULAR

 ESTÃO SEMPRE ATIVOS EM TODAS AS

DIREÇÕES DE MOVIMENTO

 MUITO PROFUNDOS

 APRESENTAM TIMMING

(178)

ESTABILIZADORES

GLOBAIS

 MENOS PROFUNDOS QUE OS EL

 ALONGAMENTO EXCENTRICO OU

ISOMÉTRICO PARA CONTROLAR A ADM DURANTE TODO O MOVIMENTO

(179)

MOBILIZADORES GLOBAIS

 SÃO SUPERFICIAIS

 EFICIENTES PARA GERAR FORÇA

 ENCURTAMENTO CONCÊNTRICO PARA

GERAR AMPLITUDE, FORÇA E VELOCIDADE

(180)

EM DISFUNÇÃO DO

MOVIMENTO

MG FAZEM PAPEL DE

ESTABILIZADORES E EL PERDEM O TIMMING ANTECIPATÓRIO

(181)

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO

DO CONTROLE DO

MOVIMENTO

 CONTROLE DA DIREÇÃO  CONTROLE DA TRANSLAÇÃO  CONTROLE DA AMPLITUDE  CONTROLE DA EXTENSIBILIDADE

(182)

Articulação

escápulo-torácica

(183)

Estabilidade dinâmica da

escápula

 Papel da escápula

 Movimentos da escápula

 Músculos estabilizadores e mobilizadores da

escápula

- estabilizadores - mobilizadores trapézio lev. da escápula serrátil ant rombóides

(184)

Articulação

glenoumeral

(185)

Estabilidade estática e

dinâmica

(186)

Estabilidade estática

 Pressão negativa

 Cápsula e ligamentos

(187)

Estabilidade dinâmica

-estabilizadores locais estabilizadores globais MR redondo maior

bíceps cabeça longa deltóide

córacobraquial bíceps CL

(188)

Mobilizadores

 Peitoral maior  Bíceps

 Grande dorsal  Tríceps CL

(189)

Alinhamento ideal da

escápula e úmero

 Alada: todo bordo medial descolado

 Pseudoalada: apenas o ângulo inferior descol.

 Espinha da escápula alinhada com T3 e projetar-se em

T4

 Angulo inferior alinhado com T7  Margem medial a 5 cm da coluna

 Acrômio mais alto que o angulo superior

 Espinha e clavícula anguladas cranialmente (teste do V).  Apenas 1/3 da cabeça umeral deve ficar descoberta

(190)
(191)

Propriocepção

 É o mecanismo primário e fundamental para o

controle motor.

 A dor diminui a propriocepção

 É afetada por aferencias anormais e fadiga

 Quando ruim a reabilitação é mais lenta e há maior

chance de recidiva.

 Necessita de supervisão durante o trabalho, sendo

que este parece ser feito com grande esforço.

 Utilizar teste de equilibrio da bola com olhos

(192)

Disfunções

 Disfunções da escapulo-toracica tem origem

miofascial

 Disfunções da glenoumeral tem origem

(193)

Teste cinético de

rotação interna

Diferenciação de problema escapular de problema GU.

(194)

Síndrome do impacto

 Geralmente o problema é o controle dinâmico

escapular

 É fundamental recuperar: rotação superior da

escápula, o timming GU e a translação inferior da GU.

 Para a reabilitação do cedimento em

translação da GU: recuperar a posição

dinâmica da escápula e o equilíbrio dinâmico do MR e da cabeça longa do bíceps.

(195)

Análise do movimento ativo

 Abdução do ombro: observar elevação

escapular, dominância da R inferior,

movimento escapular antes de 60 graus.

 Flexão do ombro: observar excessiva elevação

ou protração escapular

 Abdução do ombro: observar o aparecimento

de translação anterior ou inferior do úmero, a translação superior é mais difícil de ver.

(196)

Controle da translação

escapular

 Terapeuta de pé ao lado posiciona a escápula

com as duas mãos.

 Paciente de pé ou sentado deve fazer 2 x de 15

segundos sem rigidez de co-contração e sem substituições.

(197)

Controle da translação GU

 Terapeuta de pé ao lado traciona o braço do

paciente levemente e pede para fazer a coaptação.

 Paciente em DD com 90 graus de abd e no

plano escapular. Deve manter 2 x de 15 segundo sem substituições e sem

co-contrações.

(198)

Controle da direção

 Flexão : 90 graus sem mov escapular  Abdução: 60 graus sem mov escapular

 Rot ext de pé: 45 graus sem mov escapular  Rot ext em DD: 90 graus sem mov escapular  Rot int em DD: 60 graus sem mov escapular

(199)

Controle da amplitude

escapular

 Serrátil anterior: pac de quatro apoios com

escápula em posição neutra. Então protrair a escápula ao redor da caixa torácica afastando o tronco da escápula. O angulo inferior deve chegar na linha axilar posterior. 2x15 seg.

 Reabilitação: treino com theraband bilateral

deitado ou sentado fazendo protração escapular. 10x10 seg.

(200)

Controle da amplitude

escapular

 Trapézio inferior: em DV com 120 graus de

abd e escápula neutra. Levantar o braço com o movimento escapular. Elevar +/- 5 cm 2x de 15 seg.

 Trapézio médio: em DV com 90 graus de abd

e 90 graus de cotovelo (braço fora da maca) e escápula neutra. Deslocar a escápula em

direção da coluna ficando a +/- 5cm 2x de 15 seg.

Referências

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