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A conferência da IMO de Manila:

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O PROPULSOR

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1. A Convenção STCW de 1978

e as emendas de 1995

A IMO, agência especializada das Nações Unidas para a actividade marítima com sede em Londres, Reino Unido, criou em 1978, a Convenção Internacional sobre Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos para os Maríti-mos (STCW) e que teve como objectivo fundamental o esta-belecimento dos requisitos mínimos de formação dos marí-timos e os critérios para a sua certificação.

Desde 1984, data em que a convenção entrou em vigor, esta recebeu muitas críticas e a grande maioria dos Estados-Membros apontou uma série de limitações que posteriormente deram origem à revisão efectuada em 1995. A título de exemplo, podem indicar-se os seguintes aspectos negativos:

•Incluía requisitos muito vagos que estavam dependen-tes do poder discricionário dos Estados signatários da Convenção;

•Não previa normas claras e precisas de competência para a formação de marítimos;

•Não atribuía à IMO funções de supervisão; •Limitava o poder do Estado do porto;

•O tratamento de determinadas funções a bordo dos navios mercantes modernos era considerado insufi-ciente.

Em 1995, a IMO adoptou um conjunto de emendas à Convenção STCW visando corrigir os aspectos negativos anteriormente referidos e estabelecer critérios rigorosos e

A conferência da IMO de Manila:

Principais alterações à Convenção e ao Código STCW

Sumário

Neste artigo descrevem-se sucintamente alguns aspectos da Convenção Internacional sobre Normas de Formação, de Certificação e de Serviço de Quartos para os Marítimos (International Convention on Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers - STCW) criada inicialmente em 1978 e que teve como objectivo essencial estabelecer os requisitos mínimos de formação dos marítimos e os critérios para a sua certificação. Posteriormente, o STCW foi revis-to em 1995 e muirevis-to recentemente realizou-se uma conferência diplomática da Organização Marítima Internacional (IMO) em Manila, no passado mês de Junho, que aprovou novas emendas ao STCW, as quaisz deverão entrar em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2012. Estas emendas irão ter uma importância acrescida na formação dos oficiais da mari-nha mercante da ENIDH, que deverão levar à reestruturação dos respectivos cursos ao longo do próximo ano.

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uniformes que, na versão anterior, eram deixados à con-sideração das Administrações dos países, criando renças muito importantes sobre a interpretação das dife-rentes regras, ao ponto de ser posta em causa a seguran-ça dos navios e das tripulações. Estas emendas obriga-ram à necessidade de introduzir profundas alterações nos planos de formação, processos de avaliação e nos métodos e critérios de certificação internacional.

A actualização de 1995 integrou um código que esta-belece directrizes obrigatórias detalhadas a fim de obter-se uma aplicação mais uniforme das exigências globais da Convenção. O código foi redigido em separado e con-stitui o anexo 2 do Acto Final da Conferência. É constituí-do por duas partes:

• Parte A:contém disposições obrigatórias que se referem especificamente à Convenção, bem como os detalhes das normas mínimas a serem mantidas pelas partes na Convenção.

• Parte B:contém orientações e recomendações para ajudar as partes e todos aqueles que participaram na aplicação e implementação da Convenção.

Durante os debates o secretário-geral da IMO, num de seus discursos, afirmou: “O STCW prevê em detalhe os procedimentos necessários ao desenvolvimento de determinadas tarefas, o nível de conhecimento e com-preensão necessárias para as realizar, os métodos, a demonstração de competência e critérios de avaliação” e continuou dizendo que “A competência para apreciar se cada Estado-Membro cumpre plenamente a Convenção STCW cabe no âmbito da IMO em si”.

As principais alterações de 1995 foram as seguintes: •Aumentar a importância do “Port State Control”; • Comunicar informações à IMO que lhe permita

efec-tuar uma aplicação efectiva das normas;

• Sistemas de controlo e normas de qualidade nos proces-sos de formação, certificação, avaliação e certificação; • Atribuir responsabilidade a diferentes entidades,

incluindo as que emitem licenças e aos estados que empregam marítimos de outras nacionalidades, de modo a garantir que estes possuem um padrão ade-quado de competência;

• Exigir períodos de descanso para o pessoal de bordo. A nível interno, as alterações à Convenção de 1995, deram origem a uma profunda reestruturação nos cursos de Pilotagem e de Engenharia de Máquinas Marítimas da ENIDH, que entraram em funcionamento no ano lectivo de 1998/1999. Esta convenção serviu de base às reestru-turações seguintes até às actuais, em que os cursos já estão adaptados ao Processo de Bolonha [1].

Fig.1 - Aula prática de segurança marítima dos alunos do curso de Engenharia de Máquinas Marítimas, ministrada na piscina da ENIDH.

2. A conferência da IMO de Manila

Devido à constante evolução tecnológica e aos enor-mes desafios que se colocam à indústria marítima mun-dial, o Comité de Segurança Marítima (MSC – Maritime Safety Committe) da IMO decidiu rever de uma forma substancial a estrutura do STCW. O organismo responsá-vel por este trabalho foi o Sub-Comité sobre Normas de Formação Profissional e Serviço de Quartos (STW), que concordou com a revisão da Convenção, com base nos seguintes pressupostos:

Manter a estrutura e os objectivos da revisão de 1995;

Manter o nível das regras existentes;

Manter os artigos da Convenção;

Resolver as questões suscitadas por interpretações das instruções do Comité de Segurança Marítima e escla-recimentos publicados, que entretanto foram sendo ultrapassados devido aos avanços tecnológicos;

Suprir as necessidades de uma comunicação eficaz;

Proporcionar flexibilidade em termos de conformidade e do nível exigido de formação e certificação e da organização do serviço de quartos, devido às inova-ções tecnológicas;

Estudar a natureza e as características do transporte marítimo de curta distância (SSS – Short Sea Shipping) e do sector “off-shore”;

Abordar aspectos relacionados com a protecção do navio (security).

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Este novo projecto de alteração estabelece normas

obri-gatórias relativas ao anexo à Convenção STCW, de acordo com as seguintes funções:

Navegação;

Manuseamento e armazenamento;

Controlo do funcionamento do navio e assistência às pessoas a bordo;

Máquinas marítimas;

Instalações eléctricas, electrónicas e de controlo;

Manutenção e reparação;

Radiocomunicações.

A adicionar a esses padrões, foram estabelecidos três níveis de responsabilidade definidos de uma forma muito precisa:

• Nível de gestão:serviço como comandante, imedia-to, chefe de máquinas e segundo oficial de máquinas a bordo, que assegurem o bom desempenho de todas as funções dentro da sua área de responsabilidade;

• Nível operacional:serviço como oficial de quarto de navegação ou de máquinas, oficial de serviço na casa da máquina sem condução permanente ou operador de radiocomunicações a bordo. Deve manter um desempenho de todas as funções na área de respon-sabilidade que lhe for atribuída em conformidade com os procedimentos aplicáveis e sob a direcção de um oficial com funções ao nível de gestão;

• Nível de apoio:o nível de responsabilidade para o desempenho de tarefas, deveres e responsabilidades atribuídas a bordo, sob a direcção de um oficial que presta serviço ao nível operacional ou de gestão. Estas alterações reconheceram a importância do estabe-lecimento de regras imperativas sobre a competência e outras normas obrigatórias de modo a garantir que todos os marítimos recebem formação adequada e adquirem as competências necessárias ao desempenho das suas fun-ções, que permitam reforçar a segurança da vida humana no mar e proteger o meio ambiente marinho. Reconhece-se ainda a necessidade de alterar estas regras em data oportu-na, bem como disposições obrigatórias que possam respon-der eficazmente às mudanças tecnológicas, operações, prá-ticas e procedimentos utilizados a bordo dos navios.

Para aprovar estas revisões à Convenção STCW e o Código associado, realizou-se em Manila entre 21 e 25 de Junho de 2010, a Conferência das Partes da Convenção Internacional sobre Normas de Formação, de Certificação e Serviço de Quartos para os Marítimos. Esta convenção, visou garantir que estas normas entrarão em vigor a nível mundial num futuro próximo, de modo a que seja possível formar e certificar os marítimos que irão operar os navios tecnologicamente avançados nos próximos anos.

Fig.2 - Aspecto da Conferência diplomática da IMO realizada em Manila (Fonte: sítio da Guarda Costeira das Filipinas).

Estas alterações, designadas por “Alterações de Manila à Convenção STCW e ao Código” deverão entrar em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2012 no âmbito do processo de aprovação tácito [2,3,4]. Visam actualizar a convenção e o código inicialmente aprovado em 1978 e posteriormente revisto em 1995, e que lhes permitam enfrentar os proble-mas previstos para a actividade dos marítimos no futuro próximo.

Entre as alterações aprovadas, há uma série de mudan-ças importantes em cada capítulo da Convenção e do Códi-go, nomeadamente:

•Melhoria das medidas para prevenir práticas fraudu-lentas associadas à emissão de certificados de compe-tência e reforço do processo de avaliação (acompa-nhamento do cumprimento das Partes da Conven-ção);

•Requisitos sobre as horas de trabalho e de descanso e novas exigências para a prevenção do abuso de drogas e do álcool, bem como normas actualizadas relativas aos padrões de aptidão física para os marítimos; •Novos requisitos de certificação dos marítimos

qualifi-cados;

•Novas exigências relativas à formação em tecnologias modernas, tais como em Sistemas de Informação e Visualização de Cartas Electrónicas (ECDIS - Electronic Chart Display and Information System);

•Novos requisitos de formação sobre o meio ambiente marinho, formação em liderança e trabalho em equi-pa;

•Novos requisitos de formação e certificação para ofi-ciais electrotécnicos (ETO – Electrotechnical Officer);

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•Actualização dos requisitos de competência para o pessoal que presta serviço a bordo de todos os tipos de navios, incluindo novos requisitos para o pessoal que presta serviço em navios-tanque de transporte de gás liquefeito (Liquefied gas Tankers);

•Novos requisitos para o treino em segurança, bem como disposições para garantir que os marítimos este-jam devidamente habilitados para lidar com situações em que o navio é atacado por piratas;

•Introdução de metodologias de treino modernas, incluindo o ensino à distância e a aprendizagem baseada na web;

•Novas orientações de treino para o pessoal que serve a bordo dos navios que operam em águas polares; •Novas orientações de treino para o pessoal que opera

Sistemas de Posicionamento Dinâmico (Dynamic Posi-tioning Systems – DPS).

Para além de duas resoluções que aprovaram as altera-ções acima referidas, a Conferência aprovou ainda resolu-ções acerca de:

•Agradecimento ao Governo de acolhimento; •Disposições transitórias e de rápida aplicação;

•Verificação dos certificados de competência e respecti-vas autenticações;

•Normas de formação e certificação das tripulações dos navios;

•Promoção do conhecimento técnico, competências e profissionalismo dos marítimos;

•Desenvolvimento de directrizes para implementar nor-mas internacionais sobre a aptidão física dos marítimos; •Revisão dos cursos modelo em vigor, publicados pela

IMO, e desenvolvimento de novos cursos modelo;

•Promoção da cooperação técnica;

•Medidas para garantir a competência dos comandan-tes e oficiais dos navios que operam em águas polares; •Medidas para atrair mais pessoas para as profissões

marítimas e manter os marítimos no activo; •Alojamento de estagiários (praticantes);

•Promoção da participação das mulheres na indústria do transporte marítimo;

•Alterações futuras e revisão da Convenção STCW e do Código;

•Contribuição da Organização Internacional do Traba-lho (OIT);

Papel da World Maritime University (WMU), do Inter-national Maritime Law Institute (IMLI) e da Internatio-nal Maritime Safety, Security and Environment Acade-my (IMSSEA) na promoção e no reforço das normas marítimas;

Ano do marítimo (Year of the Seafarer); • Dia do marítimo.

Na sessão de encerramento da Conferência, o Secretá-rio-Geral da IMO Sr. Efthimios E. Mitropoulos disse que “a aprovação do STCW revisto chegou ao fim de uma forma bem sucedida devido ao esforço empreendido por – Governo e indústria, organismos representativos da activi-dade marítima, instituições de formação marítima e muitas outras organizações interessadas – durante cerca de qua-tro anos”.

O Sr. Mitropoulos continuou afirmando que “A tarefa imediata é a de promulgar os padrões de excelência maríti-ma acabados de adoptar, junto daqueles que trabalham com a indústria e promover a sua correcta aplicação e exe-cução através dos mecanismos usuais de aprovação da legislação, de modo a introduzir medidas nas administra-ções marítimas e nas instituiadministra-ções de formação”.

“Eu sugeriria que o encerramento positivo da Confe-rência deve ser visto como marcando o início de grandes esforços a três níveis: em primeiro lugar, para começar, com a maior brevidade possível, realizar o trabalho de traduzir os requisitos do STCW revisto em regulamentações nacio-nais - com o objectivo de acelerar a sua implementação, em segundo lugar, dár, conforme solicitado, assistência técnica através do IMO’s Integrated Technical Co-operation Programme - com o objectivo de familiarizar as partes com os requisitos de revisão e para prestar assessoria técnica adequada acerca da Convenção e do Código STCW como um todo, e em terceiro lugar, iniciar a acção, se necessário, para garantir a aplicação plena e efectiva da Convenção STCW revista e do Código, quando as alterações entrarem em vigor na data acordada, em 1 de Janeiro de 2012”, acrescentou o Sr. Mitropoulos.

Fig.3 - Aula de treino em simulador digital de uma instalação propulsora a vapor dual-fuel de um navio-tanque LNG, para alunos do curso de Engenharia de Máquinas Marítimas.

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A Conferência contribuiu para dar relevo ao Ano do Marítimo (Year of the Seafarer), que visa proporcionar à comunidade marítima uma oportunidade para prestar homenagem aos marítimos de todo o mundo pela sua con-tribuição ímpar para a sociedade e o reconhecimento do vital papel que desempenham na realização das operações comerciais a nível mundial.

A Conferência Diplomática de Manila, nas Filipinas, teve o apoio do governo das Filipinas, e contou com a presença de mais de 500 membros das delegações de 85 Estados-membros da IMO, bem como de observadores de três mem-bros associados, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Comissão Europeia (CE), de uma organização inter-governamental e por 17 organizações não-governamentais.

3. Perspectivas futuras

As alterações ao STCW aprovadas na Conferência de Manila, que irão previsivelmente entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2012, vão dar origem a um intenso trabalho de actualização dos programas de treino e formação dos cursos para oficiais de Pilotagem e de Engenharia de Máquinas Marítimas da ENIDH. Espera-se que este trabalho se realize a curto prazo, de modo a que os cursos reestruturados possam entrar em vigor no ano lectivo de 2011/2012. Por outro lado, o Código STCW revisto apresenta um novo desafio, visto criar novos requisitos de formação para ofi-ciais electrotécnicos (ETO ), pelo que a Escola deverá responder positivamente através da criação de uma oferta for-mativa com este perfil de formação.

Para finalizar, é de esperar que estas novas ofertas formativas , desde que devidamente acompanhadas de uma boa campanha de divulgação jun-to dos futuros candidajun-tos ao ensino superior, possa vir a atrair novos alunos para os cursos superiores da ENIDH.

Referências:

[1]. Declaração de Bolonha: declaração con-junta dos ministros da educação europeus, assinada em Bolonha em 19/06/1999, Direcção Geral do Ensino Superior, MCTES. [2]. DRAFT AMENDMENTS TO THE SEA-FARERS’ TRAINING, CERTIFICATION AND WATCHKEEPING (STCW) CODE -PART A - Mandatory standards regard-ing provisions of the annex to the STCW

Convention, IMO, 24 de Junho de 2010, Manila.

[3]. DRAFT AMENDMENTS TO THE SEAFARERS’ TRAINING, CERTIFI-CA TION AND WATCHKEEPING (STCW) CODE - PART B -

Recom-mend ed guidance regarding provisions of the STCW Convention

and its annex, IMO, 24 de Junho de 2010, Manila.

[4]. ANNEX - DRAFT AMENDMENTS TO THE ANNEX TO THE INTERNA-TIONAL CONVENTIONON STANDARDS OF TRAINING, CERTIFICA-TION AND WATCHKEEPING FOR SEAFARERS, 1978, IMO, 24 de Junho de 2010, Manila.

Luis Filipe Baptista Professor adjunto da ENIDH Escola Superior Náutica Infante D. Henrique Presidente do Conselho de Departamento de Engenharia Marítima

Referências

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a) Todas as medidas gerais já especificadas no Protocolo Geral. b) O funcionamento de cinemas, espaços kids, brinquedotecas, playgrounds, espaços de jogos, entre outras

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