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Cada pastilha mole contém 10,5 mg de bromidrato de dextrometorfano.

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Academic year: 2021

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO

Bisoltussin, 10,5 mg, pastilha mole

2. COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA

Cada pastilha mole contém 10,5 mg de bromidrato de dextrometorfano. Excipientes: maltitol líquido

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA

Pastilha mole

As pastilhas moles são redondas e amarelas com sabor a lima. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações terapêuticas

Para o tratamento sintomático de tosse irritativa e seca. 4.2 Posologia e modo de administração

Para administração em crianças com mais de 6 anos e adultos. Adultos e jovens com mais de 12 anos:

- Dissolver na boca 1 a 2 pastilhas moles (que correspondem a 10,5-21 mg de bromidrato de dextrometorfano) a cada 4 horas ou

- Dissolver na boca 3 pastilhas moles (que correspondem a 31,5 mg de bromidrato de dextrometorfano) a cada 6 a 8 horas.

A dose máxima diária é de 12 pastilhas moles, que correspondem a 126 mg de bromidrato de dextrometorfano.

Crianças dos 6 aos 12 anos:

Dissolver na boca 1 pastilha mole a cada 4 a 6 horas.

A dose máxima diária é de 6 pastilhas moles, que correspondem a 63 mg de bromidrato de dextrometorfano.

As pastilhas moles são para dissolver lentamente sob a língua.

Em caso de auto-medicação, a administração deverá limitar-se a 3 a 5 dias.

A duração do tratamento não deverá ser superior a 2-3 semanas, mesmo com aconselhamento médico.

4.3 Contraindicações

Bisoltussin não deve ser administrado em caso de:

hipersensibilidade ao dextrometorfano ou a qualquer um dos excipientes asma brônquica

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doença pulmonar obstrutiva crónica pneumonia

insuficiência respiratória depressão respiratória

durante os 3 primeiros meses de gravidez durante a lactação

doenças hereditárias raras que possam ser incompatíveis com qualquer um dos excipientes do produto (ver secção “Advertências e precauções especiais de utilização”).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

O dextrometorfano pode conduzir ao desenvolvimento de dependência. Após longos períodos de administração, os doentes podem desenvolver tolerância, assim como dependência psíquica e física. Os doentes com tendência para abuso ou dependência só devem tomar Bisoltussin durante curtos períodos de tempo e sob estreita vigilância médica.

Foram notificados casos de abuso de dextrometorfano. Recomenda-se particular precaução em adolescentes e jovens adultos, assim como em doentes com antecedentes de abuso de drogas ou de substâncias psicoativas.

Bisoltussin deve se utilizado com precaução em doentes com função hepática diminuída ou que estejam a tomar IMAO (inibidores da monoaminoxidase) (antidepressores) e apenas após uma cuidadosa avaliação do risco-benefício.

O dextrometorfano é metabolizado pelo citocromo hepático P450 2D6. A atividade desta enzima é determinada geneticamente. Cerca de 10% da população geral é metabolizadora fraca do CYP2D6. O dextrometorfano poderá causar efeitos exagerados e/ou prolongados nos metabolizadores fracos e nos doentes que usam concomitantemente inibidores do CYP2D6. Assim, recomenda-se precaução nos doentes que são metabolizadores fracos do CYP2D6 ou que tomam inibidores do CYP2D6 (consultar também a secção 4.5).

A tosse crónica pode ser um sintoma precoce de asma e, por essa razão, Bisoltussin não está indicado na supressão da tosse crónica, principalmente em crianças.

O Bisoltussin não deve ser administrado a crianças com menos de 6 anos de idade, uma vez que as formulações disponíveis não são apropriadas e não existem recomendações fundamentadas para este grupo etário.

Nos casos de tosse produtiva, com expetoração abundante, deve administrar-se Bisoltussin com especial cuidado e apenas por conselho médico.

A dose diária máxima recomendada de Bisoltussin contém 10,2 g de maltitol líquido. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose não devem tomar este medicamento. Pode ter um efeito laxativo ligeiro.

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

O tratamento prévio ou concomitante com antidepressores do tipo IMAO (inibidores da monoaminoxidase) pode conduzir ao desenvolvimento de síndrome serotoninérgico com os seguintes sintomas característicos: hiperatividade neuromuscular (tremor, clónus, mioclónus, hiper-reflexia, rigidez piramidal), hiperatividade autonómica (diaforese, febre, taquicardia, midríase) e estado mental alterado (agitação, excitação, confusão).

A administração concomitante de medicamentos com efeito supressor sobre o sistema nervoso central, pode provocar potenciação mútua.

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O dextrometorfano é metabolizado pelo CYP2D6 e possui um metabolismo extensivo de primeira passagem. O uso concomitante de inibidores potentes da enzima CYP2D6 pode aumentar as concentrações de dextrometorfano no corpo para níveis muito mais elevados do que o normal. Isto aumenta o risco de efeitos tóxicos do dextrometorfano no doente (agitação, confusão, tremores, insónia, diarreia e depressão respiratória), bem como desenvolvimento da síndrome de serotonina. Inibidores potentes da enzima CYP2D6 são a fluoxetina, paroxetina, quinidina e a terbinafina. Em uso concomitante com a quinidina, as concentrações plasmáticas do dextrometorfano aumentaram até 20 vezes, o que aumentou os efeitos adversos do agente no sistema nervoso central. A amiodarona, flecainida, propafenona, sertralina, bupropiona, metadona, cinacalcet, haloperidol, perfenazina e tioridazina também têm efeitos semelhantes no metabolismo do dextrometorfano. Se for necessário usar concomitantemente inibidores do CYP2D6 e dextrometorfano, o doente deve ser vigiado e poderá ser necessário reduzir a dose de dextrometorfano.

Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada.

Se o dextrometorfano for utilizado concomitantemente com secretolíticos, a redução do reflexo da tosse pode conduzir a uma acumulação grave de muco.

4.6 Gravidez e aleitamento

Os resultados de estudos epidemiológicos em populações limitadas não indicaram aumento da frequência de malformações em crianças expostas ao dextrometorfano no período pré-natal. Contudo, estes estudos não documentam adequadamente o tempo e duração do tratamento com dextrometorfano.

Estudos de toxicidade reprodutiva realizados em animais não sugerem que o dextrometorfano apresente risco para o humano (ver secção 5.3). Contudo, dado que os estudos animais nem sempre conduzem a previsão da resposta humana, não deve administra-se Bisoltussin durante os primeiros três meses de gravidez.

Doses elevadas de dextrometorfano podem provocar depressão respiratória no recém-nascido, mesmo se administrado durante um curto espaço de tempo.

Assim, o dextrometorfano só deve ser utilizado durante a gravidez após uma análise cuidadosa dos benefícios e dos riscos e apenas em casos excecionais.

Não foram realizados estudos para avaliar a passagem do dextrometorfano para o leite materno.

O dextrometorfano está contraindicado durante a lactação, uma vez que não pode ser excluída a possibilidade de ocorrência de depressão respiratória nas crianças.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Mesmo quando utilizado tal como prescrito, este medicamento pode causar sonolência ligeira e alterar os tempos de reação, diminuindo a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Este risco é aumentado pelo consumo concomitante de álcool ou outros medicamentos que possam por si só diminuir os tempos de reação.

4.8 Efeitos indesejáveis

A frequência dos efeitos indesejáveis baseia-se nas seguintes categorias: Muito Frequentes ≥ 1/10

Frequentes ≥ 1/100 < 1/10 Pouco Frequentes ≥ 1/1.000 < 1/100 Raros ≥ 1/10.000 < 1/1.000

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Muito Raros < 1/10.000

Desconhecido não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis

Perturbações do foro psiquiátrico, Doenças do sistema nervoso, Perturbações gerais e alterações no local de administração

Frequentes: tonturas, fadiga

Muito raros: foram notificados casos de dependência associada ao abuso do dextrometorfano, sonolência e alucinações

Doenças do sistema imunitário

Desconhecido: alergia (hipersensibilidade) Doenças gastrointestinais

Frequentes: náuseas, vómitos e perturbações gastrointestinais 4.9 Sobredosagem

Em caso de sobredosagem poderá ocorrer depressão respiratória, diminuição da consciência, tonturas, descida da pressão arterial, taquicardia, agitação, alucinações, aumento do tónus muscular e ataxia.

Se necessário, iniciar cuidados médicos intensivos e tratamento sintomático. A naloxona pode ser utilizada como antagonista.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: 5.2.1 – Aparelho respiratório. Antitússicos e expetorantes. Antitússicos

Código ATC: R05DA09

O bromidrato de dextrometorfano é um derivado 3-metoxi do levorfanol. Tem um efeito antitússico, mas não possui propriedades analgésicas, depressoras da função respiratória ou psicomiméticas nas doses terapêuticas e é-lhe atribuído um potencial aditivo ligeiro.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

O dextrometorfano é absorvido rapidamente após administração oral alcançando os níveis plasmáticos máximos em duas horas.

O dextrometorfano é objeto de um metabolismo de primeira passagem rápido e extensivo no fígado após administração oral. A O-desmetilação geneticamente controlada (CYD2D6) é o determinante principal da farmacocinética do dextrometorfano em voluntários humanos. Parece haver fenótipos distintos para este processo de oxidação que resultam numa farmacocinética altamente variável entre os sujeitos. O dextrometorfano não metabolizado, juntamente com os três metabolitos morfinanos desmetilados: dextrorfano (também conhecido como hydroxy-N-methylmorphinan), hydroxymorphinan e 3-methoxymorphinan, foram identificados como produtos conjugados na urina.

O dextrorfano, que também possui uma ação antitússica, é o metabolito principal. Em alguns indivíduos, o metabolismo é efetuado mais lentamente e o dextrometorfano inalterado predomina no sangue e na urina.

A proporção de excreção renal (até 48 horas após administração oral) varia entre 20 e 86% da dose administrada oralmente. São recolhidos na urina os metabolitos livres ou

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conjugados, sendo eliminada apenas uma pequena proporção do fármaco inalterado. Nas fezes detetou-se menos de 1%.

A semi-vida de eliminação plasmática é 1,2 a 2,2 horas, prolongando-se até 45 horas em caso de fraco metabolismo pelo citocromo P450 2D6.

Os efeitos ocorrem 15 a 30 minutos após administração oral e a duração dos mesmos é de aproximadamente 3 a 6 horas.

5.3 Dados de segurança pré-clínica Toxicidade crónica e sub-crónica

Os estudos de toxicidade crónica e sub-crónica realizados no cão e no rato não revelaram evidência de efeitos tóxicos específicos do dextrometorfano.

Potencial mutagénico e tumorigénico

O bromidrato de dextrometorfano não foi adequadamente estudado relativamente ao potencial mutagénico. Um teste bacteriano para mutações pontuais foi negativo. O potencial mutagénico não pode ser adequadamente avaliado. Não foram realizados estudos a longo termo em animais para determinar o potencial tumorigénico.

Toxicidade reprodutiva

Estudos na embriotoxicidade, toxicidade peri/pós-natal e fertilidade no rato apresentaram resultados negativos numa dose até 50 mg/kg/dia.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Acácia

ß-ciclodextrina ácido cítrico anidro aroma de mel aroma de lima levomentol maltitol líquido parafina líquida leve cera branca de abelha

amarelo de quinolina (E104) sacarina sódica ciclamato de sódio água purificada 6.2 Incompatibilidades Não aplicável 6.3 Prazo de validade 3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação Não necessita de precauções especiais 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

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Embalagens de 20 unidades, em blister de PVC/PVDC-Alu.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais

7. TITULAR DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Boehringer Ingelheim, Unipessoal, Lda

Av. de Pádua, 11 1800-294 Lisboa

8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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