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Batismo (breve resumo)

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Academic year: 2021

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Batismo (breve resumo)

Primeiramente é necessário entender o que é o batismo, e porque ele se faz necessário para nossa nova vida em Cristo. Todavia, é importante lembrar-nos que a salvação não provem do ato de batizar-se, antes, unicamente por meio de Cristo somos regenerados a receber a graça da salvação, como aprendeste em seu discipulado, mas, o batismo é antes de tudo uma ordenança do Senhor para nossa jornada Cristã, um sacramento instituído por Cristo.

Sua ordenança é:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mt 28:19).

Podemos definir o que é batismo, como sendo uma comprovação de nossa fé, somos então batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, estamos como que selados no pacto da graça, separados e unidos em Cristo.

O batismo então, passa a ter um significado importante em nossa vida, pois simboliza a nossa separação e introdução para o corpo de Cristo como Igreja. Outros sinais podem ser definidos: a remissão de pecados como sinal de um coração regenerado (regeneração essa forjada pelo Espírito Santo e através da presença ativa dEle), significa controle e direção pelo próprio Deus, e principalmente a união em Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6:3-7). Ele é um evento permanente, administrado somente uma vez a uma pessoa.

A nossa CFW no capítulo XXVIII diz:

I. O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, não só para solenemente admitir na Igreja a pessoa batizada, mas também para servir-lhe de sinal e selo do

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pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e também da sua consagração a Deus por Jesus Cristo a fim de andar em novidade de vida. Este sacramento, segundo a ordenação de Cristo, há de continuar em sua Igreja até ao fim do mundo.

A ordem para batizar pode ser cumprida por imersão, efusão ou aspersão; sendo que todas as três formas satisfazem o verbo grego baptizo.

Contudo é importante lembrar que não é a quantidade de água ou a formalidade do ato, e sim, o que o batismo representa para o batizando e para a comunidade em que se insere.

Entende-se que para o batismo é preciso que o novo Cristão tenha primeiro feito o discipulado, todavia, nas Igrejas Reformadas, o uso do curso de Catecúmenos após o discipulado é essencial para um melhor esclarecimento na jornada Cristã, pois, o mesmo servirá de auxílio a um estudo mais aprofundado da Palavra, sendo como apoio para sanar dúvidas doutrinárias com relação aos princípios Bíblicos.

Resumindo:

É uma ordenança de Jesus para todo o que crê (Mateus 28:19; Marcos 16:16);

Simboliza nossa morte para o pecado e ressurreição para Deus (Romanos 6:3; Colossenses 2:12).

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Mc 16:16)

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TERRA SANTA? POR QUÊ?

Flp 3:3 Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus,

e não confiamos na carne.

A terra conhecida como santa, é o palco da maravilhosa história e acontecimentos registrados por Deus na Bíblia por meio dos escritores do Antigo e Novo Testamento. Como “Terra Santa” digo, o território geográfico na qual está situada e conhecemos como a Palestina e seus arredores. Foi este um dos locais onde Deus revelou-se por meio de um povo a todas as nações conforme podemos observar nas Escrituras.

É sem dúvida um dos locais mais visitados no mundo hoje, principalmente por Cristãos e Judeus. Certamente o comércio que envolve o turismo na região é fomentado principalmente por s e r o l o c a l o n d e D e u s p r i m e i r a m e n t e r e v e l o u - s e e subsequentemente, onde Cristo Jesus realizou seu ministério, onde chamou os doze para serem Seus discípulos, etc. Muitos ditos Cristãos vão ao Rio Jordão em nossos dias para se batizarem, alguns apenas peregrinam com o intuito de algum tipo de purificação.

Problemáticas

No século VII, os Cristãos que participaram das Cruzadas, tinham como principal ponto de vista e influência, o atribuir a Palestina a nomenclatura de “Terra Santa”. Na visão de quem participou das Cruzadas, a terra que seria livre era uma terra santa e que inclusive essa missão se cumprida (libertar a Palestina das mãos dos infiéis muçulmanos), seus pecados poderiam ser perdoados. Havia também, motivações políticas e o ponto alto, era o misticismo que pairava sobre a Igreja de Roma, e o grande mal, foi atribuir santidade a uma terra, sobre uma perspectiva equivocada e desmembrada das Escrituras.

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Temos ainda os Judeus que atribuem-se herdeiros da terra por entenderem ser essa a promessa feita por Deus a Abraão e seus descendentes. Fica, principalmente, a dificuldade em identificar os “judeus” descendentes, pois, qualquer gentio poderia se tornar judeu professando sua fé em Deus e sendo circuncidado não necessitando ser diretamente filho de mãe judia e posteriormente, como Cristão, seria co-herdeiro em Cristo.

Observe o que o apóstolo Paulo afirma: (Rom 2:29) Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.

Desta forma, os gentios cristãos também se fazem herdeiros da terra uma vez que o coração do cristão é verdadeiramente renovado em Cristo.

Outra problemática quanto aos judeus que reivindicam sua parte na Palestina, está no fato de muitos serem ateus, o que descartaria a sua herança partindo do princípio religioso de herança.

Há ainda, os milenaristas mas, como sou Amilenista, deixo os links a seguir explicando o que significa e desta forma acredito já refutar este ponto: Argumentos a favor do Amilenismo e Amilenismo.

Considerações

Quanto as problemáticas acima citadas, temos dois pontos distintos a tratar, primeiro que não há local geograficamente s a n t o , f o r a a q u e l e n o q u a l D e u s s e f a z p o r a l g u m a particularidade presente, como por exemplo Êxodo 3:1-5 onde Deus, se fez presente na sarça ardente que não se consome:

Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o

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Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.

Podemos observar então que uma porção de terra, somente pode momentaneamente adotar a nomenclatura de Terra Santa, quando o próprio Deus assim a declara, observe o seguinte texto de Zacarias 2:10-12:

Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o SENHOR. Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao SENHOR e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o SENHOR dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o SENHOR herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém.

Neste contexto, lembremos que por vezes Deus permitiu que outros povos expulsassem os judeus da terra, deixando Deus de alguma forma, se fazer presente na Palestina.

Em segundo ponto, somos salvos em Cristo e co-herdeiros da nova aliança por meio dEle, por isso chamados de filhos, observe o texto de Romanos 8:16-17:

O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.

Conclusão

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quando nela Deus se faz presente e mesmo assim, normalmente por um aspecto definido por Ele. Desta forma, podemos observar que a glória está na santa presença do criador da terra e não na porção geográfica em si.

De outra forma, não temos como definir um local específico que possamos chama-la de Santa pois antes, é importante lembrar-nos que: “Ao Senhor, ao seu Deus, pertencem os céus e até os mais altos céus, a terra e tudo o que nela existe.” Dt 10:14. A Palestina certamente cumpriu seu propósito ao servir de palco para que nela Deus se auto revelá-se segundo seu propósito. Mais importante do que herdar a Palestina é compreender que somos peregrinos nesta terra, sendo nós filhos do Deus vivo por meio de Cristo, há uma terra preparada para vivermos e essa sim, podemos chamá-la de santa, a Nova Jerusalém porque:

Deus estará presente, habitando no meio do Seu povo” (Apocalipse 21:3).

Referências

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