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Colônias de Formigas. Fabricio Breve 27/05/2015 Fabricio Breve

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Colônias de Formigas

 Colônias de formigas (e de outros insetos

sociais) são sistemas distribuídos

◦ Seus indivíduos são simples

◦ Grupo apresenta uma organização social fortemente estruturada

◦ Colônias de formigas podem lidar com tarefas complexas

 Que em alguns casos estão além da capacidade das

(3)

Colônias de Formigas

 Algoritmos baseados em formigas investigam novos modelos computacionais

◦ Baseados no comportamento observado em formigas reais

 Colônias são fonte de inspiração para o

desenvolvimento de novos algoritmos ◦ Utilizados para:

 Problemas de otimização

 Problemas de controle distribuído

 Problemas de agrupamento de dados

(4)

Colônias de Formigas

 Princípios de auto-organização

◦ Permitem o comportamento fortemente coordenado das formigas reais

◦ Podem ser utilizados para coordenar populações de agentes artificiais

 Que colaboram para resolver problemas

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Formigas

 São insetos sociais que vivem juntos em

colônias.

Pertencem à ordem Hymenoptera

◦ Mesmo grupo em que se encontram as vespas e abelhas.

 Existem várias famílias de vespas e várias

de abelhas

◦ Mas todas as formigas estão agrupadas em uma única família: Formicidae.

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Onde Vivem

 Distribuem-se por todos os continentes

com exceção dos polos.

 Estima-se que existam por volta de

18.000 espécies de formigas sendo que 10.000 já foram descritas.

 No Brasil existem aproximadamente

2.000 espécies sendo que somente de 20 a 30 são consideradas pragas.

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Benefícios das Formigas

 Dispersam sementes contribuindo para o reflorestamento de muitos ecossistemas,

como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e os Campos

 Promovem a germinação das sementes, pois removem a polpa dos frutos

 Polinizam flores, quando se alimentam de substâncias vegetais (seiva, néctar, sucos) e de líquidos açucarados secretados por

(8)

Benefícios das Formigas

 Fazem a poda de algumas plantas

promovendo seu crescimento vegetativo

 Exercem importante papel na aeração do

solo

 Incorporam matéria orgânica à terra

tornando-a fértil

 São predadoras de diversos artrópodes,

muitos deles pragas agrícolas, além de

serem predadoras de outras espécies de formigas

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Pragas

 As espécies consideradas pragas são:

◦ Formigas cortadeiras

 Saúvas e Quenquéns (gêneros Atta e Acromyrmex) ◦ Formigas domésticas

 Formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum)  Formiga-louca (Paratrechina longicornis)

 Formiga lava-pés (Solenopsis spp.),  Formiga cabeçuda (Pheidole spp.)

 Formiga carpinteira ou sará-sará (Camponotus spp.)  Formiga acrobática (Crematogaster spp.)

 Formiga Argentina (Linepithema humile)

 Pixixica ou pequena formiga de fogo (Wasmannia auropunctata)

(10)

Saúva Colônia de formigas 'fantasma' com rainha: espécie é a mais comum em SP (Foto: Francisco J. Zorzenon) Formiga Louca

Formiga Lavapés Formiga Carpinteira Formiga Acrobata

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Sentidos

 O sentido mais desenvolvido da formiga é

o faro.

◦ Dispõem de glândulas abdominais que excretam diversos feromônios

 Substâncias químicas que causam reações

específicas da parte de outros indivíduos.

 Alarme

 Atração sexual

 Marcadores de caminhos

(12)

Sentidos

 Formigas têm um senso bem desenvolvido de paladar

◦ São capazes de distinguir entre sabores amargos, doces, azedos e salgados.

 Também têm um senso de tato desenvolvido.

◦ Receptores tácteis se localizam nos pés e nos pelos da perna.

 Antenas são usadas para determinar cheiro e sabor, e para tocar objetos.

 Algumas espécies de formigas apresentam olhos compostos e visão bem desenvolvida.

◦ Outras têm olhos simples que só podem distinguir entre claro e escuro.

(13)

Lares

 Normalmente instalam seus ninhos no

chão.

◦ Terra escavada para fazer o ninho pode ser empilhada ao lado da abertura, formando um monte.

◦ O ninho é composto de diversos túneis longos que conduzem a câmaras.

◦ As câmaras servem como área de

armazenagem de comida e como berçários para os filhotes.

(14)

Lares

 Algumas formigas vivem na madeira de árvores ou troncos

apodrecidos.

◦ As formigas trabalhadoras de uma espécie arbórea fazem ninhos tecendo folhas que unem por meio de fios de seda excretados por suas larvas.

 Algumas formigas têm territórios bem definidos e constroem

ninhos permanentes.

 Outras são nômades, construindo ninhos novos a cada

deslocamento.

 Algumas formigas compartilham seus ninhos com formigas

de espécies diferentes e ocasionalmente com outras espécies de insetos, ou com aranhas.

 Algumas formigas fazem seus ninhos em moradias humanas,

especialmente em painéis de revestimento de madeira ou fundações.

(15)

Alimentação

 Algumas espécies de formigas comem

insetos vivos enquanto outras se alimentam apenas de matéria animal em decomposição.  Outras cultivam e comem fungos.

 Algumas recolhem sementes e grãos para se alimentar.

 Diversas espécies cuidam de “rebanhos” de afídeos e insetos escamosos para obter o líquido açucarado que eles excretam.

(16)

Alimentação

 Componentes bucais especiais para apanhar e comer alimentos.

◦ Mandíbulas: se movem lateralmente e servem

para segurar comida, carregar filhotes e combater inimigos.

◦ Maxilas: usadas para mastigar.

◦ Estômago: para onde vai a comida que a formiga come para si mesma

◦ Bucho: comida que será dividida com outras formigas

 Para alimentar larvas e outras formigas.

 Formigas famintas podem acariciar outras formigas ou

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Vida Social

 Formigas, cupins, muitas abelhas e algumas

vespas têm verdadeiras vidas familiares.

◦ Vivem em comunidade e os membros da comunidade dependem uns dos outros.

 Se alimentam e protegem umas às outras.  Criam e cuidam de seus filhotes.

◦ Essa forma de vida difere muito da adotada pelos insetos solitários, que passam a maioria, ou ocasionalmente, todas as suas vidas

(18)

Vida Social

 Uma comunidade de formigas é

conhecida como formigueiro.

 A vida em um formigueiro é altamente

organizada.

 Cada membro tem uma função a cumprir

◦ Colocar ovos

◦ Reunir alimentos ◦ Lutar

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Castas Sociais

 Divisão de tarefas está relacionada à

presença de diferentes castas

 Em um formigueiro geralmente existem 2

castas de formigas

◦ Casta das reprodutoras

 Rainhas  Machos

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Rainhas

 As maiores formigas da colônia  Aladas até serem fecundadas

 Vivem muitos anos controlando à colônia

◦ Rainhas de saúvas podem viver até 20 anos ◦ Rainhas de colônias domésticas vivem de 2 a

4 anos

(21)

Rainhas

 São fecundadas durante voo nupcial

◦ Quando ocorre encontro e cópula com machos

◦ Dependendo da espécie, a rainha pode copular com até 8 machos

 Ovos férteis não fecundados produzem machos

 Ovos férteis fecundados produzem fêmeas

◦ Alimentação posterior define se serão rainhas ou operárias

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Rainhas

 Em geral, as colônias têm apenas uma rainha

◦ Colônia monogínica

◦ Quando rainha morre, o formigueiro morre

 Em algumas espécies, em geral domésticas, mais de uma rainha pode ser fecundada

◦ Colônia poligínica

◦ Em geral, rainhas de espécies poligínicas vivem menos do que aquelas das espécies monogínicas

◦ Em compensação, a capacidade da colônia em produzir novas rainhas é maior (ocorre várias vezes por ano)

(23)

Machos

 Alados e de vida muito curta  Mantém as asas até a morte

 Morre geralmente dentro de 2 semanas  Morrem após o acasalamento

(24)

Operárias

 Formigas vistas no dia-a-dia  Todas são fêmeas

 Normalmente vivem de 2 a 3 meses

 Durante toda sua vida trabalham para a colônia

◦ Realizam todo o trabalho pesado para sustentar o formigueiro

 Não são férteis

◦ Exceção: operárias ovopositoras põem ovos tróficos (ovos de alimentação) ou ovos que produzem machos

(25)

Operárias

 Atividades realizadas pelas operárias

◦ Escavação e limpeza do ninho

◦ Procura e transporte de água e alimento para o ninho

 Também chamada de forrageamento

◦ Alimentação:  Larvas e rainha(s)  Outras operárias ◦ Cuida da prole ◦ Defesa da colônia ◦ Etc.

(26)

Operárias

 Pode incluir soldados

◦ Para alguns autores, são uma outra casta

◦ São formigas operárias maiores, com cabeça desproporcional e mandíbula fortalecida

◦ Sua função é defender a colônia do ataque de inimigos

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Operárias

 Polimorfismo

◦ Quando ocorre diferenciação de tamanho e forma no corpo das operárias de formigas diz-se que a espécie é polimórfica.

 Monomorfismo

◦ Quando as operárias são do mesmo tamanho são chamadas de monomórficas.

(28)
(29)

Operárias

 Cada operária desempenha um papel

específico

◦ As operárias jovens realizam melhor as tarefas dentro do ninho

 Ex.: cuidar das larvas

◦ As mais velhas saem para forragear em busca de alimentos ou escavar galerias

◦ As muito velhas se dedicam a manejar os desperdícios dentro da colônia

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Ciclo de Vida

 Formigas tem metamorfose completa

◦ Ovo ◦ Larva ◦ Pupa ◦ Adulto

(31)

Ciclo de Vida

Ovos

◦ Tamanho microscópico, difíceis de serem visualizados a olho nu.

Larvas

◦ Não possuem pernas e são de coloração esbranquiçada, passam por vários estágios

◦ Bastante pequenas no primeiro estágio, depois trocam de pele e entram em fase de crescimento

◦ Após o último estágio a larva para de se alimentar e entra em um estágio denominado pupa.

Pupa

◦ Algumas espécies apresentam uma pupa coberta por um casulo de seda

◦ Outras espécies assemelham-se com o adulto, porém com a cor branca.

◦ Neste estágio a formiga não se alimenta e não anda.

Adulta

◦ São as formigas que vemos andando por todo lado.

(32)

Formação de Colônias

 A fundação de uma nova colônia ocorre

quando a colônia está madura

◦ Com elevada densidade populacional

 Pode ocorrer de duas formas

◦ Voo nupcial de uma formiga rainha

◦ Fragmentação de uma colônia já existente (sociotomia)

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Formação de novas colônias pelo

Voo Nupcial

 Até milhões de indivíduos saem para o

voo nupcial

◦ Maioria morre

 Devorados por outros animais

 Em decorrência de condições climáticas adversas  Porque as rainhas não encontram local adequado

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Formação de novas colônias pelo

Voo Nupcial

 Se tiver sucesso e encontrar um local

adequado, a rainha:

◦ Escavará uma pequena câmara e se fechará nela para sempre

◦ Iniciará a postura dos primeiros ovos, onde eclodirão as primeiras larvas

◦ Alimentará estas larvas depositando ovos especiais, maiores que os normais

(35)

Formação de novas colônias pelo

Voo Nupcial

 As primeiras operárias abrirão a câmara e iniciarão o processo de procura de alimento

◦ Para alimentar as larvas recém eclodidas e a rainha

 Enquanto a rainha estiver no período de fundação da colônia ela sobreviverá do metabolismo dos músculos alares

◦ Transformados em energia para sua sobrevivência

◦ Enquanto em sua colônia de origem, ela armazena energia suficiente para sobreviver ao período de fundação

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Formação de novas colônias por

Fragmentação

 Ocorre nas espécies poligínicas

 Rainhas, e operárias com crias partem

para novos locais e fundam ali uma nova colônia

◦ Pode ocorrer naturalmente ◦ Pode ser induzida:

 Quando ocorre aumento excessivo de temperatura

e umidade

 Na presença de substâncias repelentes

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Colônias

 Geralmente a colônia se estabelece no solo, formando um único ninho compacto

◦ Monodômico (mono = um e domico = dormitório)

 Algumas espécies constroem seus ninhos em vários locais

◦ Distribuídos de forma interligada entre si

◦ Polidômico (poli = muitos e domico = dormitório)

◦ Podem estar separados por distâncias que variam de centímetros até dezenas de metros

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Maiores Colônias

 Até 2002 maior colônia conhecida: Ishikari, Japão

◦ Estimativa: 306 milhões de operárias, 1 milhão de

rainhas vivendo em 45000 ninhos interconectados em uma área de 2,7 Km2

 Em 2002 foi encontrada no sudeste da Europa

uma supercolônia de ninhos se prolongando por quase 5760 Km

◦ Bilhões de formigas argentinas vivendo em milhões de ninhos

 Em 2004 foi encontrada uma colônia de

aproximadamente 100 Km de largura em Melbourne, Austrália

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Colônias de Saúvas

 Impressionam pela complexidade e tamanho  Cultivam seu próprio alimento, um fungo

◦ A saúva não vive sem o fungo e vice-versa

◦ Precisam cortar várias folhas para cultivo do fungo no interior da colônia

 Causam sérios danos à agricultura, aos canaviais e ao

reflorestamento de Pinus

 Infestam muitas cidades do interior da região sudeste

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Colônias de Saúvas

 Ninho (formigueiro)

◦ Quando maduro, abarca um volume de cerca de 20 metros de diâmetro e 5 metros de

profundidade

◦ Apresenta várias câmaras (panelas) e galerias

 Galerias: canais que ligam as câmeras

◦ Na superfície do solo, apresenta monte de terra solta e olheiros

 Olheiros: orifícios das galerias que se comunicam

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Ninhos

 Uma colônia também abriga outros

insetos ou animais

◦ Ex.: ácaros, aranhas, besouros, cobras, cupins, lagartixas, moscas, entre outros

◦ Muitos deles habitam a câmara de lixo dos ninhos

 Alguns se alimentam dos alimentos deixados pelas

formigas e seus excrementos

 Outros utilizam odores para que sejam confundidos

com as crias das formigas

 Assim, são alimentados pelas operárias como larvas de

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Ninhos

 Tamanho de uma colônia pode variar de uma dezena a alguns milhares de formigas

 A maioria das formigas constrói um tipo de ninho específico para sua espécie

◦ Podendo haver uma grande variedade de ninhos

 Uma mesma espécie pode construir mais de um tipo de ninho

◦ Dependendo de:

 Condições climáticas da região que habita  Facilidades que oferece o ecossistema

(43)

Ninhos

 Ninhos também podem ser classificados

segundo o ambiente em que são construídos:

◦ Ninhos arbóreos

 Construídos em árvores

◦ Superficiais

 Construídos acima do solo

◦ Subterrâneos

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Formigas

 Apresentam uma grande diversidade de

comportamentos e formas

 Tamanho varia entre 1 mm e 4 cm

 Pode carregar mais que 25 vezes seu peso

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Formigas

 Existe uma grande diferença entre

aspectos biológicos e comportamentais nas diferentes espécies

◦ Formigas rurais

◦ Formigas domésticas

 Menos de 50 espécies estão adaptadas ao ambiente

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Formigas Urbanas

 Associação com o homem

 Migração: tendência em mudar frequentemente o ninho de local

 Populações unicoloniais: ausência de

comportamento agressivo entre indivíduos de mesma espécie pertencentes a ninhos diferentes que ocupam uma mesma área  Alta agressividade interespecífica

 Poliginia: não existe qualquer agressão entre as rainhas e nem tentativa de dominância

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Formigas Urbanas

 Reprodução: responsável pela dispersão

das espécies

◦ Muitas espécies aboliram o voo nupcial ◦ A colônia se reproduz por sociotomia

 As operárias são muito pequenas

 Longevidade das rainhas: em geral é muito

pequena

 Operárias estéreis: as operárias nunca

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Comunicação

 As formigas geralmente se comunicam através de:

◦ Substâncias químicas voláteis (odores)

◦ Substâncias solúveis (sabores)

 Quando produzidas pelos indivíduos para se comunicar com outros indivíduos da sua

espécie, essas substâncias são denominadas feromônios

 As formigas possuem glândulas exócrinas especializadas

◦ Que secretam os feromônios de forma controlada

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Comunicação

 Existem diferentes tipos de feromônio:

◦ Feromônio de alarme

 Altamente volátil

 Se dispersa no ar a uma distância relativamente grande (» 60 cm)

 Alerta as companheiras de algum perigo

 Toda a colônia pode ser alertada em segundos

 Feromônio de recrutamento

◦ Depositado no solo, em forma de trilha, para informar às companheiras da presença de alimento

 Feromônio territoriais

◦ Secreções utilizadas para marcar os territórios de uso exclusivo da colônia

(50)

Comunicação

 Reconhecimento individual

◦ As formigas utilizam substâncias voláteis de diversas origens sobre o seu corpo como sinal de reconhecimento

(51)

Comunicação

 Outras formas de comunicação utilizadas

pelas formigas:

◦ Visual ◦ Sonora ◦ Táctil

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Comunicação Visual

 Algumas vezes, a comunicação também ocorre por mecanismos visuais

◦ Ex.: formigas do gênero Myrmecocystus realizam batalhas na forma de rituais com operárias de ninhos vizinhos

 Cada formiga realiza uma dança na frente do inimigo,

onde eleva o abdome dando a aparência de um indivíduo maior

 Como resultado, intimida o inimigo e recruta mais

companheiras do seu ninho

 A colônia que recrutar maior número de operárias para a dança é considerada a vencedora

(53)

Comunicação Sonora

 Formigas podem utilizar som para a

comunicação

◦ Elas produzem som ao friccionar uma região específica do abdome com uma saliência

cuticular presente nesta área

◦ As formigas percebem o som graças a receptores especiais em suas patas

(54)

Comunicação Tátil

 Com frequência as operárias realizam um

contato boca a boca (trofalaxia)

◦ Ocorre a troca de alimento, precedido de um contato mútuo com as antenas

◦ Nestes contatos uma formiga cede alimento a outra

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Feromônios Iniciadores

 Ao serem detectados por uma formiga,

induzem um processo fisiológico que as transformam de algum modo

 Em muitas espécies de formigas, a rainha

os segrega para inibir o desenvolvimento dos ovários das operárias

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Feromônio de Recrutamento

 Frequentemente utilizado para encontrar

fonte de alimento

 Depositado na trilha percorrida pela formiga em sua busca por alimento (e retorno ao

ninho)

◦ Quanto mais formigas passarem na trilha, maior a quantidade de feromônio depositada

◦ Quanto mais recente a passagem da formiga, maior a quantidade de feromônio na trilha

◦ Quanto maior a quantidade de feromônio na trilha, mais formigas são atraídas

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Feromônio de Recrutamento

 No início, formigas percorrem caminhos

aleatórios

◦ A presença de feromônio na trilha permite que o caminho mais curto entre o ninho e a fonte de alimento seja encontrado

◦ Caminho mais curto entre ninho e fonte de alimento

 Percorrido com maior frequência  Recebe mais feromônio

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Resultados de Experimentos

 Na existência de mais de um caminho

entre ninho e fonte de alimentos, formigas acabam seguindo o menor caminho

 A construção de um menor caminho não

faz as formigas mudarem o caminho anterior, mais longo, por ele

 Se existir mais de um menor caminho, as

formigas optarão por um deles de forma aleatória

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Resultados de Experimentos

 Se houver duas fontes de alimento, uma

delas mais abundante, esta será escolhida pelas formigas

 A oferta de uma fonte mais abundante

após a escolha de outra fonte, para a

maioria das espécies, não faz com que as formigas mudem de opção

 Se duas fontes iguais são oferecidas, uma

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Resultados de Experimentos

 Se houver mais de uma fonte, as formigas

exploram uma fonte de cada vez

◦ Motivação pode ser evolutiva

 Quanto mais formigas houver na trilha, mais

resistente ela se torna a inimigos e condições adversas

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Referências Bibliográficas

 CASTRO, Leandro Nunes.

Fundamentals of Natural Computing: Basic Concepts, Algorithms, And

Applications. CRC Press, 2006.

 CARVALHO, André Ponce de Leon F.

de. Notas de Aula, 2007.

 http://ambientes.ambientebrasil.com. br/urbano/pragas_urbanas/formigas_ -_pragas_urbanas.html  http://ciencia.hsw.uol.com.br/formiga .htm  http://www.swarmintelligence.org/

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