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ProjectoEducacaoSexual-2010

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Escola Secundária do Padrão da Légua

Escola Secundária do Padrão da Légua

PROJECTO DE EDUCAÇÃO SEXUAL

PROJECTO DE EDUCAÇÃO SEXUAL

Julho de 2010

Julho de 2010

(2)

3 3 ÍNDICE ÍNDICE 1. 1. Introdução Introdução ...pág ...pág 44 2.

2. Conceito Conceito da da sexualidasexualidade...de...pág ...pág 44 3.

3. A EdA Educação ucação sexual sexual em em Contexto Contexto Escolar...Escolar...pág 5...pág 5 4.

4. A A Relação Relação escola escola Família...Família...p...pág ág 77 5.

5. DesenvolviDesenvolvimento mento do do projecto...projecto...pág ...pág 77 5.1.

5.1. Conteúdos Conteúdos e e Objectivos...Objectivos...pág ...pág 99 5.1.1.

5.1.1. Conteúdos Conteúdos Mínimos Mínimos a aba abordar ordar nas ACnas ACND...ND...pág 11...pág 11 5.2.

5.2. MetodologiMetodologia a e e Estratégias...Estratégias...pág ...pág 1616 5.3.

5.3. Planificaçãp...Planificaçãp...pág .pág 1919 5.4.

5.4. CalendarizCalendarização...ação... ... pág pág 1919 5.5.

5.5. Avaliação...Avaliação... ... pág pág 1919 6.

6. Materiais Materiais RecomendadoRecomendados...s...pág ...pág 2020 6.1.

6.1. Livros Livros disponíveidisponíveis s na na Biblioteca Biblioteca da da Escola...Escola... .. pág pág 2020 6.2.

6.2. Vídeos Vídeos disponíveidisponíveis s na na Biblioteca Biblioteca da da Escola...Escola...pág ....pág 2222 6.3.

6.3. Materiais Materiais disponíveis disponíveis no no GIAA...GIAA...pág ...pág 2222 6.4.

6.4. Filmes Filmes (sinopses)...(sinopses)...pág .pág 2323 6.5.

6.5. Outros Outros documendocumentos...tos...pág ...pág 2525 7.

7. Contactos Contactos de de Interesse...Interesse...pág ...pág 2626 8.

8. Ligações Ligações de de interesse...interesse...pág ...pág 2626 9. 9. Legislação...Legislação...pág ...pág 2626 Agradecimentos...pág 28 Agradecimentos...pág 28 ANEXOS...pág 29 ANEXOS...pág 29 ANEXO I. Planificação Curricular...pág 30 ANEXO I. Planificação Curricular...pág 30 ANEXO II. Necessidades detectadas...pág 32 ANEXO II. Necessidades detectadas...pág 32 ANEXO III.Metodologia de Projecto...pág 34 ANEXO III.Metodologia de Projecto...pág 34 ANEXO IV. Técnicas...pág 35 ANEXO IV. Técnicas...pág 35 ANEXO V. Indicadores de Avaliação...pág 38 ANEXO V. Indicadores de Avaliação...pág 38 ANEXO VI Guião dos Filmes Educativ

ANEXO VI Guião dos Filmes Educativos da Flaminia...os da Flaminia...pág 41...pág 41 ANEXO VII.

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3 3 ÍNDICE ÍNDICE 1. 1. Introdução Introdução ...pág ...pág 44 2.

2. Conceito Conceito da da sexualidasexualidade...de...pág ...pág 44 3.

3. A EdA Educação ucação sexual sexual em em Contexto Contexto Escolar...Escolar...pág 5...pág 5 4.

4. A A Relação Relação escola escola Família...Família...p...pág ág 77 5.

5. DesenvolviDesenvolvimento mento do do projecto...projecto...pág ...pág 77 5.1.

5.1. Conteúdos Conteúdos e e Objectivos...Objectivos...pág ...pág 99 5.1.1.

5.1.1. Conteúdos Conteúdos Mínimos Mínimos a aba abordar ordar nas ACnas ACND...ND...pág 11...pág 11 5.2.

5.2. MetodologiMetodologia a e e Estratégias...Estratégias...pág ...pág 1616 5.3.

5.3. Planificaçãp...Planificaçãp...pág .pág 1919 5.4.

5.4. CalendarizCalendarização...ação... ... pág pág 1919 5.5.

5.5. Avaliação...Avaliação... ... pág pág 1919 6.

6. Materiais Materiais RecomendadoRecomendados...s...pág ...pág 2020 6.1.

6.1. Livros Livros disponíveidisponíveis s na na Biblioteca Biblioteca da da Escola...Escola... .. pág pág 2020 6.2.

6.2. Vídeos Vídeos disponíveidisponíveis s na na Biblioteca Biblioteca da da Escola...Escola...pág ....pág 2222 6.3.

6.3. Materiais Materiais disponíveis disponíveis no no GIAA...GIAA...pág ...pág 2222 6.4.

6.4. Filmes Filmes (sinopses)...(sinopses)...pág .pág 2323 6.5.

6.5. Outros Outros documendocumentos...tos...pág ...pág 2525 7.

7. Contactos Contactos de de Interesse...Interesse...pág ...pág 2626 8.

8. Ligações Ligações de de interesse...interesse...pág ...pág 2626 9. 9. Legislação...Legislação...pág ...pág 2626 Agradecimentos...pág 28 Agradecimentos...pág 28 ANEXOS...pág 29 ANEXOS...pág 29 ANEXO I. Planificação Curricular...pág 30 ANEXO I. Planificação Curricular...pág 30 ANEXO II. Necessidades detectadas...pág 32 ANEXO II. Necessidades detectadas...pág 32 ANEXO III.Metodologia de Projecto...pág 34 ANEXO III.Metodologia de Projecto...pág 34 ANEXO IV. Técnicas...pág 35 ANEXO IV. Técnicas...pág 35 ANEXO V. Indicadores de Avaliação...pág 38 ANEXO V. Indicadores de Avaliação...pág 38 ANEXO VI Guião dos Filmes Educativ

ANEXO VI Guião dos Filmes Educativos da Flaminia...os da Flaminia...pág 41...pág 41 ANEXO VII.

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1. Introdução 1. Introdução

O conceito actual de saúde preconiza a integração de intervenções preventivas globais, O conceito actual de saúde preconiza a integração de intervenções preventivas globais, através da promoção de competências pessoais e sociais para a saúde.

através da promoção de competências pessoais e sociais para a saúde.

O Despacho nº 25 995/2005 e o edital da DGIDC de 2 de Fevereiro de 2006, enquadram o O Despacho nº 25 995/2005 e o edital da DGIDC de 2 de Fevereiro de 2006, enquadram o desenvolviment

desenvolvimento de um processo de implementação de programas e projectos sobre ―Educaçãoo de um processo de implementação de programas e projectos sobre ―Educação para a Saúde‖ nas escolas, nos quais se inclui uma componente de Educação Sexual. O para a Saúde‖ nas escolas, nos quais se inclui uma componente de Educação Sexual. O

Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, assim como os

Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, assim como os relatórios produzrelatórios produzidos pelo Grupo deidos pelo Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, vêm reforçar que a Educação Sexual faz parte da componente Trabalho para a Educação Sexual, vêm reforçar que a Educação Sexual faz parte da componente da Educação para a Saúde. O Relatório Final do GTES veio enquadrar a educação sexual como da Educação para a Saúde. O Relatório Final do GTES veio enquadrar a educação sexual como uma das quatro componentes prioritárias do Projecto de Educação para a Saúde (PES).

uma das quatro componentes prioritárias do Projecto de Educação para a Saúde (PES).

Sendo assim, a Educação Sexual é obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino, Sendo assim, a Educação Sexual é obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino, devendo fazer parte integrante do Projecto Educativo de Escola e tendo sempre em conta a devendo fazer parte integrante do Projecto Educativo de Escola e tendo sempre em conta a especificidade da comunidade escolar (GTES, Relatório Final, 2007: 4). É essencial que as especificidade da comunidade escolar (GTES, Relatório Final, 2007: 4). É essencial que as escolas ajudem os seus alunos a desenvolver um conjunto de competências que lhes permitam escolas ajudem os seus alunos a desenvolver um conjunto de competências que lhes permitam encontrar uma conduta sexual que contribua para a sua realização pessoal ao longo da vida.

encontrar uma conduta sexual que contribua para a sua realização pessoal ao longo da vida.

Recentemente, a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, regulamentada pela Portaria nº Recentemente, a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, regulamentada pela Portaria nº 196A/2010 de 9 de Abril,

196A/2010 de 9 de Abril, ――Estabelece o regime de aplicação da Educação Sexual em meioEstabelece o regime de aplicação da Educação Sexual em meio

escolar‖, torna

escolar‖, tornando obrigatória a abordagem da Educação Sexual em contexto de sala de aula,ndo obrigatória a abordagem da Educação Sexual em contexto de sala de aula, pela necessidade de uma abordagem do tema de uma forma explícita, intencional e pela necessidade de uma abordagem do tema de uma forma explícita, intencional e pedagogica

pedagogicamente mente estruturada.estruturada.

Deste modo, é nosso propósito trabalhar para que a Educação Sexual seja implementada Deste modo, é nosso propósito trabalhar para que a Educação Sexual seja implementada de forma gradual e equilibrada na nossa Escola, no respeito pelas orientações legais, tendo em de forma gradual e equilibrada na nossa Escola, no respeito pelas orientações legais, tendo em conta as questões e os anseios dos alunos e as preocupações dos pais e encarregados de conta as questões e os anseios dos alunos e as preocupações dos pais e encarregados de educação.

educação.

A sua implementação deverá ocorrer numa perspectiva interdisciplinar, ser da A sua implementação deverá ocorrer numa perspectiva interdisciplinar, ser da responsabilidade de cada Conselho de Turma

responsabilidade de cada Conselho de Turma. ―Os conteúdos da Educação sexual são. ―Os conteúdos da Educação sexual são

desenvolvidos no quadro das Áreas curriculares não disciplinares e deve m respeitar a desenvolvidos no quadro das Áreas curriculares não disciplinares e deve m respeitar a transversalidade inerente às várias disciplinas, integrando-se igualmente nas áreas curricularers transversalidade inerente às várias disciplinas, integrando-se igualmente nas áreas curricularers

disciplinares‖ Ponto 3, artigo 2º da Portaria nº 196

disciplinares‖ Ponto 3, artigo 2º da Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril).-A/2010 de 9 de Abril).

Cabe-nos, ainda, clarificar que a Educação Sexual que preconizamos parte da perspectiva Cabe-nos, ainda, clarificar que a Educação Sexual que preconizamos parte da perspectiva de desenvolvimento da pessoa, na sua globalidade, uma vez que a sexualidade é considerada de desenvolvimento da pessoa, na sua globalidade, uma vez que a sexualidade é considerada uma força estruturante no processo de evolução individual.

uma força estruturante no processo de evolução individual. 2. Conceito de Sexualidade

2. Conceito de Sexualidade

A Sexualidade, para a maior parte das pessoas, resume-se ao sexo e ao sistema A Sexualidade, para a maior parte das pessoas, resume-se ao sexo e ao sistema reprodutor. No entanto, a Sexualidade é muito mais abrangente, como se percebe na definição de reprodutor. No entanto, a Sexualidade é muito mais abrangente, como se percebe na definição de Sexualidade dada pela OMS:

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5 5

“ (...

“ (... ) É um aspecto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo, a  ) É um aspecto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo, a 

identidade, papéis de género, orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a  identidade, papéis de género, orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a  reprodução.

reprodução.

A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamento

valores, comportamentos, práticas, s, práticas, papéis e relações.papéis e relações.

Se sexualidade pode incluir todas estas dimensões, nem sempre todas elas são  Se sexualidade pode incluir todas estas dimensões, nem sempre todas elas são  experenciada

experenciadas s ou expressas.ou expressas.

A sexualidade é influenciada pela interacção de factores biológicos, psicológicos, sociais, A sexualidade é influenciada pela interacção de factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, culturais, éticos, legais, reli 

económicos, culturais, éticos, legais, reli giosos e espirituais.” giosos e espirituais.” 

Em suma, a Sexualidade engloba: Em suma, a Sexualidade engloba:

• Identidade de género (masculino/feminino); • Identidade de género (masculino/feminino); • Os afectos e a auto

• Os afectos e a auto-estima, isto é, os nossos sentimentos em relação a nós próprios e em-estima, isto é, os nossos sentimentos em relação a nós próprios e em relação aos outros, em relação a todas as mudanças do nosso corpo, etc.

relação aos outros, em relação a todas as mudanças do nosso corpo, etc.

• Todas as alterações físicas e psicológicas ao longo da nossa vida; • Todas as alterações físicas e psicológicas ao longo da nossa vida; • Conhecimento da anatomia

• Conhecimento da anatomia - fisiologia do sexo feminino e masculino;- fisiologia do sexo feminino e masculino;

• Higiene na puberdade; • Higiene na puberdade;

• A gravidez, o parto, a maternidade e a paternidade; • A gravidez, o parto, a maternidade e a paternidade; • Os métodos contraceptiv

• Os métodos contraceptivos;os;

• As doenças sexualmente transmissíveis. • As doenças sexualmente transmissíveis.

3.

3. A EducaA Educação Sexual em Cção Sexual em Contexto Escoontexto Escolarlar

A Educação Sexual é uma componente da Educação para a Saúde e inclui diversos A Educação Sexual é uma componente da Educação para a Saúde e inclui diversos aspectos da sexualidade e das relações que estabelecemos com os outros.

aspectos da sexualidade e das relações que estabelecemos com os outros.

Ao falarmos de Educação Sexual falamos das nossas emoções e afectos, do nosso corpo, Ao falarmos de Educação Sexual falamos das nossas emoções e afectos, do nosso corpo, da forma como nos

da forma como nos expressamosexpressamos, falamos de , falamos de sentimentosentimentos, falamos de s, falamos de relações interpessoarelações interpessoais.is. Este projecto pretende promover a discussão, análise e reflexão que conduza a uma Este projecto pretende promover a discussão, análise e reflexão que conduza a uma vivência da sexualidade esclarecida e responsável dos nossos jovens.

vivência da sexualidade esclarecida e responsável dos nossos jovens.

A escola, enquanto espaço de grande importância na socialização das/dos jovens, é A escola, enquanto espaço de grande importância na socialização das/dos jovens, é também um local de grande permanência temporal onde se realiza uma boa parte das também um local de grande permanência temporal onde se realiza uma boa parte das aprendizage

aprendizagens básicas de tns básicas de todos os indivíduos. O odos os indivíduos. O que somos, pensamos, fantasiamos, desejamosque somos, pensamos, fantasiamos, desejamos e fazemos ao nível sexual é resultado de um processo contínuo de aprendizagens, interacções e e fazemos ao nível sexual é resultado de um processo contínuo de aprendizagens, interacções e reflexões realizado em todos os círculos de vida e actividade humanas, nomeadamente no reflexões realizado em todos os círculos de vida e actividade humanas, nomeadamente no contexto familiar, nas relações entre os pares e nos contextos social de aprendizagem formal (a contexto familiar, nas relações entre os pares e nos contextos social de aprendizagem formal (a escola ou as religiões, por exemplo) e informal (nomeadamente o universo mediático típico das escola ou as religiões, por exemplo) e informal (nomeadamente o universo mediático típico das sociedades modernas). Estes processos são contínuos e feitos de mensagens contraditórias, por sociedades modernas). Estes processos são contínuos e feitos de mensagens contraditórias, por

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vezes até conflituais. É neste contexto que, mediante diferentes influências e experiências, se vai vezes até conflituais. É neste contexto que, mediante diferentes influências e experiências, se vai formando a identidade sexual.

formando a identidade sexual.

A abordagem de temas sexuais na escola pode contribuir para o desenvolvimento de A abordagem de temas sexuais na escola pode contribuir para o desenvolvimento de determinadas competências sociais, pois a frequência de programas de educação sexual aumenta determinadas competências sociais, pois a frequência de programas de educação sexual aumenta os comportamentos preventivo

os comportamentos preventivos, assim s, assim como os mecanismos da tcomo os mecanismos da tomada de decisões, a utilizaçãoomada de decisões, a utilização dos recursos disponíveis e as capacidades de comunicar.

dos recursos disponíveis e as capacidades de comunicar.

O trabalho de Educação Sexual também contribui para o desenvolvimento da auto-estima e O trabalho de Educação Sexual também contribui para o desenvolvimento da auto-estima e para a prevenção de problemas graves, como o abuso sexual e a gravidez indesejada.

para a prevenção de problemas graves, como o abuso sexual e a gravidez indesejada.

A escola, por ser um espaço de ensino formal e de saberes interdisciplinares, é capaz de A escola, por ser um espaço de ensino formal e de saberes interdisciplinares, é capaz de transmitir conhecimentos técnicos e científicos que, muitas vezes, as famílias não podem transmitir conhecimentos técnicos e científicos que, muitas vezes, as famílias não podem promover devido à sua natureza informal, à sua deficiente preparação e à dificuldade de promover devido à sua natureza informal, à sua deficiente preparação e à dificuldade de comunicação de muitos

comunicação de muitos progenitores.progenitores.

Os jovens, ao terem um suporte de informação suficiente, podem partir para a vivência da Os jovens, ao terem um suporte de informação suficiente, podem partir para a vivência da sexualidade com ideias correctas, adoptando comportamentos adequados e portanto sexualidade com ideias correctas, adoptando comportamentos adequados e portanto responsáveis.

responsáveis.

Em síntese, a Educação Sexual é um processo pelo qual se obtém informação, se Em síntese, a Educação Sexual é um processo pelo qual se obtém informação, se desenvolvem atitudes e se desmestificam crenças acerca da sexualidade e do comportamento desenvolvem atitudes e se desmestificam crenças acerca da sexualidade e do comportamento sexual.

sexual.

De acordo com a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto (artigo 2º) constituem finalidades da De acordo com a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto (artigo 2º) constituem finalidades da educação sexual:

educação sexual: a 

a ) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individua

individual, l, respeitando respeitando o po pluralismo luralismo das das concepções concepções existentes existentes na na sociedadesociedade portuguesa;

portuguesa; b 

b ) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade;

seguras no campo da sexualidade; c 

c ) A melhoria dos relacionamentos afectivo) A melhoria dos relacionamentos afectivo – –sexuais dos jovens;sexuais dos jovens; d 

d ) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a

a gravidez não gravidez não desejada e desejada e as infecções as infecções sexualmente transmissívesexualmente transmissíveis;is; e 

e ) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais; f f ) O ) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais; g 

g ) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;) A valorização de uma sexualidade responsável e informada; h 

h ) A promoção da igualdade entre os sexos;) A promoção da igualdade entre os sexos;

i i ) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde;

de educação, alunos, professores e técnicos de saúde;  j 

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l ) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.

Acrescenta-se, ainda, como finalidade:

- O desenvolvimento das vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares.

4. Relação Escola – Família

O trabalho de Educação Sexual compreende a acção da escola como complemento à educação dada, desde logo, pela família.

Sabemos que o ideal seria os pais estarem receptivos a responder às dúvidas dos filhos, mas por vezes a inibição de uns ou de outros impede o diálogo. Os professores podem ajudar, dando as respostas adequadas a quem está a crescer.

Sendo assim, cabe à escola informar os familiares dos alunos sobre os objectivos e conteúdos da Educação Sexual, incluída na proposta curricular, e explicitar os princípios norteadores do trabalho (artigo 11º da Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto; GTES, Relatório Final, 2007) A implementação, com êxito, da Educação Sexual na escola, depende, em grande parte, do apoio dos pais/ Encarregados de Educação.

Não compete à escola, em nenhuma situação, julgar como certa ou errada a educação que cada família oferece. O papel da escola é abrir espaço para que a pluralidade de concepções, valores e crenças sobre sexualidade, se possam expressar.

Da articulação Escola - família espera-se que se cumpram os seguintes objectivos:

Promover a participação das famílias no processo educativo dos seus filhos e educandos;

Valorizar as iniciativas de pais no domínio da Sexualidade, por exemplo, a realização de

encontros, debates e formação. 5. Desenvolvimento do Projecto

A Educação Sexual em meio escolar não pode posicionar-se em relação a qualquer atitude ou quadro de valores que não sejam consensuais, pois o que está em causa é o desenvolvimento psicoafectivo dos jovens, a auto-estima, o respeito pelos outros, o envolvimento pessoal, o lado dos afectos, do prazer, das emoções, da alegria, da angústia.

A planificação do Projecto de Educação Sexual de Turma, deve integrar o Projecto Curricular de Turma e, como tal, deve ser planeado em Conselho de Turma e discutido com os alunos.

Apesar da responsabilidade do desenvolvimento do Projecto ser do Director de Turma, é essencial haver interdisciplinaridade porque nos parece importante que se aplique o conceito de

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transversalidade que o tema ―sexualidade‖ apresenta (ponto 1 do Artigo 7.º da Lei n.º 60 de 6 de

Agosto de 2009), já que é transversal à vida, sendo uma área aberta ao pensar, ao diálogo e ao questionamento que integra a formação pessoal, social e moral.

Seguindo a metodologia de projecto, em primeiro lugar, dever-se-á em reunião de Conselho de Turma:

1º - fazer o diagnóstico da situação em que se encontra a turma:

 procedendo ao levantamento das necessidades, problemas, potencialidades e

interesses dos alunos ao nível da sexualidade, mediante a aplicação de questionários (ver anexos do documento: Qualidade.de.Vida.KIDSCREEN - www.fmh.utl.pt/aventurasocial), caixas de perguntas, fichas de trabalho ou recorrer a dados já existentes;

 fazendo o cruzamento entre os dados obtidos e as áreas/temas inseridos nos

conteúdos mínimos de Educação Sexual constantes da Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril e referenciados no ponto 5.1.1., de forma a seleccionar os conteúdos e temas a abordar por ciclo e em cada turma, podendo recorrer-se a uma grelha de registo (Anexo II);

2º - formular objectivos concretos e mensuráveis. Para cada conteúdo mínimo, a abordar em cada um dos ciclos, a Equipa do PES fez a compilação de objectivos, no sentido de facilitar a interpretação dos mesmos;

3º - definir estratégias/actividades de intervenção, considerando que as mesmas são as grandes opções que o projecto faz quanto às possíveis linhas de orientação, articulando recursos com objectivos. Depois do diagnóstico, é necessários decidir como intervir, tendo em conta os recursos existentes e, sempre que se justifique, envolver parceiros (iniciativas e

visitas a realizar, entidades, técnicos e especialistas externos à escola a convidar…);

4º- elaborar o plano de acção que determina a sequência organizada das tarefas, sendo crucial identificar as actividades prioritárias e determinantes. Dever-se-á, pois, começar pelas mais pertinentes. Na prática, o plano deve responder às seguintes questões (Anexo I):

 Porque razão fazer este plano?

 Que deve ser feito (actividades e recursos)?

 Onde deve ser posto em prática?

 Quando deve ser feito (calendarização)?

 Como deve ser feito (meios e métodos)?

5º - avaliar o grau de consecução das actividades/projecto (estabelecer um plano de avaliação);

(9)

9

6º - publicitar os resultados e estudo das estratégias para prossecução do projecto. Para melhor entendimento consultar o anexo III.

É importante referir que o plano de acção é dinâmico, podendo a qualquer momento e, sempre que se justifique, abordar-se uma temática considerada prioritária em detrimento de outra previamente seleccionada.

Serão disponibilizados pela Equipa alguns materiais pedagógicos para apoio às actividades. Será ainda facultada uma relação de recursos existentes na Biblioteca da Escola e no GIAA. Contudo, cada professor pode e deve, dentro da sua planificação, procurar reunir outro tipo de informação/material.

A equipa do PES estará sempre disponível para, dentro das suas competências e disponibilidade, colaborar com todos os intervenientes no desenvolvimento deste projecto de Educação Sexual, tendo sendo presente que a educação para a saúde será tanto mais profícua quanto maior for o comprometimento dos elementos da comunidade educativa e do seu meio envolvente.

5.1 Conteúdos e Objectivos

A sexualidade é uma das componentes essenciais do corpo, da vida e das relações interpessoais dos seres humanos, pelo que a Educação Sexual deve ser entendida como um processo global da Educação que engloba as dimensões Psico-afectiva, Sociocultural e Biológica.

A educação sexual em meio escolar tem como grande objectivo contribuir, ainda que parcialmente, para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e mais responsável da sexualidade.

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10

Os objectivos a desenvolver nos alunos em Educação Sexual podem ser agrupados em três domínios: Conhecimento (aumentar e consolidar), Atitudes (desenvolver) e Competências individuais (desenvolver).

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11

5.1.1. Conteúdos mínimos a abordar nas áreas disciplinares e/ou nas áreas curriculares não disciplinares

3º CICLO

DIMENSÃO DA SEXUALIDADE

PSICOAFECTIVA

(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )

1.Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no  contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e  maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência  voluntária) e uma dimensão ética.

   t   -   t    i    t CONTEÚDOS MÍNIMOS Temas    i    t    t    i    i     l    i     l    R    e     l   a   ç    õ    e    s    o    r    o    s    a    s    i    C    o    m    u    n    i    c    a    ç    ã    o    e    s    e    x    u    a     l   i     d   a     d   e    C    o    n    c    e    i    t    o     d   e

Identidade e sexualidade Sexualidade e Relações interpessoais

 Reconhecer a sexualidade como uma expressão

fundamental da vida que mediatiza todo o nosso ser

 Compreender a maneira como os valores afectam os

comportamentos

 Descrever diferentes tipos de compromisso nas

relações inter-pessoais

 Distinguir entre desejo, atracção, e enamoramento  Valorizar o papel da comunicação, intimidade,

atracção, afecto e compromisso nas relações interpessoais

 Incentivar a reflexão crítica acerca dos

comportamentos na área da sexualidade

 Saber respeitar, aceitar ou recusar sentimentos,

afectos, desejos, intenções e decisões dos outros

 Distinguir relações afectivas de relações abusivas  Adquirir competências sociais para prevenir maus

tratos e aproximações abusivas

 Saber como se deve reagir em caso de agressão

sexual

 Libertar-se de relações violentas/negativas, mesmo

com esforço e sofrimento

 Saber a quem recorrer em caso de agressão sexual  Conhecer o significado das palavras puberdade e

Adolescência

 Descrever as mudanças físicas e psicossociais que

lhe estão associadas

 Valorizar a passagem ao estado adulto como a

aquisição de um maior número de competências e responsabilidades

 Distinguir identidade sexual de papel de género  Analisar criticamente os papéis vigentes de género  Assumir papéis de género igualitários, não

discriminatórios

 Ser capaz de dialogar com pessoas do outro sexo  Gerir cognições e emoções, o enamoramento e o

amor….

 Compreender a importância dos sentimentos na

nossa sexualiade

 Aceitar a própria identidade sexual  Conhecer as várias orientações sexuais  Respeitar a orientação sexual de cada um

 Reconhecer que a orientação sexual é uma questão

do foro privado de cada um e não pode dar azo a discriminação do indivíduo

Áreas da Educação Sexual

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12

DIMENSÃO DA SEXUALIDADE

SOCIOCULTURAL

(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )

2 .Conhecimento das taxas e  tendências de maternidade na  adolescência e compreensão do  respectivo significado     G    r    a    v    i     d   e   z    n    a    a     d   o     l   e   s    c     ê   n   c    i    a    I    S    e    x    u    a     l   i     d   a     d   e    e    a     l   e   i    P     l   a   n    e    a    m    e    n    t    o     f   a   m    i     l   i   a   r    S    e    x    u    a     l   i     d   a     d   e    n    a     h   i   s    t     ó   r   i   a    e    n    a    c    u     l   t   u   r    a     f     í     l   i CONTEÚDOS MÍNIMOS Temas    S    e    x    u    a     l   i     d   a   e    e    v    i    o     l     ê   n   c    i    a    S    e    x    o    C    o    m    e    r    c    i    a     l    P    a    p     é   i   s    s    e    x    u    a    i    s Sexualidade e Sociedade

 Compreender o que é uma maternidade/paternidade responsável;

 Consciencializar-se que a maternidade e paternidade devem resultar de uma opção voluntária e consciente.  Conhecer a realidade social e pessoal de uma Gravidez não desejada

 Identificar as implicações da gravidez na adolescência: aspectos sociais e Individuais.  Reconhecer que os adolescentes são um grupo de risco em relação à gravidez não desejada  Reconhecer que a responsabilidade de uma gravidez não desejada é dos dois elementos do casal

 Considerar a gravidez não desejada como um comportamento irresponsável do casal para com a sociedade e para

com o próprio.

 Conhecer as consequências pessoais e sociais no caso de uma gravidez não desejada  Adquirir competências sociais que permitam evitar a gravidez não desejada.

 Saber o que é a Interrupção voluntária da Gravidez (IVG)  Reconhecer as repercussões individuais e sociais da IVG  Conhecer a problemática legal, social e pessoal acerca da IVG.

 Compreender que em todas as sociedades há regras de comportamento sexual  Compreender a maneira como os valores afectam os comportamentos

 Conhecer as mudanças sociais na estrutura familiar e os tipos de famílias actuais  Reconhecer os valores da família daqueles que rodeiam os jovens e deles mesmos

 Reconhecer a importância pessoal da família, como núcleo que satisfaz necessidades afectivas básicas  Conhecer o conceito de planeamento familiar

 Priorizar o dia-a-dia e construir uma vida com projecto (familia, amigos, lazer, escola)

 Conhecer os Centros de saúde e os CAJ da localidade, e o seu funcionamento a nível de planeamento familiar  Reconhecer situações de abuso sexual, as estratégias dos agressores e identificar soluções e procurar ajuda;

 Ser capaz de adoptar comportamentos de prevenção face a riscos para a saúde, nomeadamente na esfera sexual e

reprodutiva.

 Desenvolver comportamentos assertivos

4 .Compreensão da noção de  parentalidade no quadro de uma  saúde sexual e reprodutiva  saudável e responsável.

3 .Conhecimento das taxas e das  tendências interrupções voluntárias  de gravidez, suas sequelas e  respectivo significado 

5 .Saber como se protege o seu  próprio corpo, prevenindo a violência  e o abuso físico e sexual e  comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais  e sexuais.

Áreas da Educação Sexual

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DIMENSÃO DA SEXUALIDADE

BIOLÓGICA

(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )

6.Compreensão da fisiologia geral da  reprodução humana.    C    o    m    p    o    r    t    a    m    e    n    t    o Corpo Sexuada

 Aprofundar conhecimentos sobre os m ecanismos da reprodução humana: fecundação, gestação e nascimento;  Conhecer os órgãos constituintes dos aparelhos reprodutor masculino e feminino.

 Cnhecer as suas funções

 Descrever os órgãos responsáveis pela reprodução no homem e na mulher

 Conhecer as fases fundamentais que ocorrem na reprodução humana (Gametogénese, fecundação e desenvolvimento

embrionário)

 Aprofundar os conhecimentos sobre o ciclo ovárico e uterino e as suas implicações na reprodução humana  Compreendera importância da regulação hormonal na reprodução humana.

 Saber determinar o período ovulatório

 Descrever o processo de espermatogénese e ejaculação  Conhecer as condições necessárias para ocorrer a f ecundação  Adquirir àvontade no uso adequado de léxico associado à sexualidade

 Conhecer os diferentes métodos contraceptivos, as vantagens e inconvenientes de cada um, a sua eficácia e

tolerância;

 Conhecer a forma de uso dos métodos contraceptivos

 Compreender a contracepção como responsabilidade masculina e feminina.

 Saber onde e como se podem obter os métodos contraceptivos mais adequados ao jovem  Saber como preservar a sua saúde e bem estar físico, mental e relacional.

 Analisar as causas sociais da expansão das IST entre a população

 Conhecer as IST mais frequentes e os modos de transmissão de cada uma delas;  Descrever as principais IST

 Descrever os sintomas mais importantes de cada uma delas  Conhecer os serviços de apoio de IST

 Ser capaz de adoptar comportamentos informados em matérias como a contracepção e a prevenção das ITS.  Conhecer os serviços adequados e os recursos existentes para a resolução de situações relacionadas com a saúde

sexual e reprodutiva

8 .Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos  contraceptivos e conhecer, sumariamente, os mecanismos de  acção e tolerância (efeitos  secundários .

7 .Compreensão do ciclo menstrual  e ovulatório.

9 .Compreensão da epidemiologia e  prevalência das principais IST em  Portugal e no mundo (incluindo  infecção por VIH/vírus da  imunodeficiência humana -  VPH2/vírus do papiloma humano - e  suas consequências) bem como os  métodos de prevenção.

Saúde Sexual e Reprodutiva

   I    S    T     ´   s    A    n    a    t    o    m    i    a    e    i    i     l    i    M    u     d   a   n    ç    a    s    p    u     b   e   r    t     á   r   i   a    s    C    o    n    c    e    p    ç    ã    o    G    r    a    v    i     d   e   z    e    p    a    r    t    o CONTEÚDOS MÍNIMOS Temas

Áreas da Educação Sexual

Objectivos    I     l    C    u     l   t   u   r    a     d   a    S    a     ú     d   e    S    e    x    u    a     l   i     d   a     d   e    e     l   i   n   g    u    a    g    e    t    R    e    c    u    r    s    o    s    e    x    i    s    t    e    n    t    e    s     /     l   e   g    i    s     l   a   ç    ã

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Ensino Secundário

Na abordagem das temáticas seleccionadas em cada turma deve estar sempre presente a compreensão ética da sexualidade humana.

No Ensino Secundário, sempre que os conteúdos programáticas das diferentes áreas curriculares disciplinares (Português, Línguas Estrangeiras, Filosofia, História, Biologia, Psicologia, História da Cultura e das Artes, Oficina de Artes, entre outras) se relacionem com os conteúdos mínimos avançados pelos Ministérios da Saúde e da Educação, devem os professores abordar com os alunos as temáticas respectivas, sem prejuízo do recurso ao GIAA, técnicos convidados ou saídas externas. No 12º ano, na Área de Projecto, sempre que possível, os alunos devem desenvolver conteúdos da Educação Sexual respeitando a transversalidade inerente às várias disciplinas.

A Educação Física, conforme recomendação do GTES, é o espaço lectivo primordial para se fazer educação para a saúde, uma vez que esta disciplina atravessa todo o ensino secundário

sendo uma das suas finalidades ―a formação eclética do aluno e a realização de objectivos de

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Ensino Profissional

No Ensino Profissional, a educação sexual será da responsabilidade do professor de Área de Integração (AI), podendo ainda ser abordada em áreas curriculares disciplinares com conteúdos da educação sexual.

Assim respeitando o consignado no Despacho Nº 14758/2004, de 23 de Julho que define as condições

essenciais de gestão pedagógica e organizacional dos cursos profissionais ministrados em escolas públicas e de forma a compatibilizar a Educação Sexual nas turmas do Ensino Profissional em concordância com o legislado na Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de Abril, propõe-se que na planificação da disciplina de Área de Integração se acorde, sem descurar o cumprimento das orientações estipuladas no respectivo programa, que o professor inclua a leccionação dos seguintes Temas:

Área I

Unidade 1 Tema 1.2. Pessoa e Cultura

Área I

Unidade 2 Tema 2.1. Estrutura Familiar e Dinâmica Social

Área III

Unidade 7 Tema 7.1. Cultura Global ou Globalização das Culturas

Área III

Unidade 9 Tema 9.1. Os fins e os meios: que ética para a vida humana

Em Conselho de Curso, deverá ser ajustada, para a disciplina de Área de Integração, a organização de módulos transversais que melhor permita a abordagem científica da Educação Sexual, de acordo com a linha de coerência interna adoptada quer para a leccionação da disciplina, quer na planificação do Projecto de Educação Sexual de Turma que, paralela e transversalmente, integra intervenções de outras disciplinas. As articulações entre disciplinas e o tempo destinado à leccionação dos temas em questão em Área de Integração, deverão ser ponderados em Conselho de Curso de forma a cumprir a Lei 60/2009.

No Curso de Educação e Formação (CEF) a educação sexual será ministrada na disciplina de Cidadania e Mundo Actual (CMA).

Conteúdos curriculares Calendarização

Comunicação e Relações Interpessoais.

Direitos de Cidadania: O direito de Todos termos Direitos. Direitos Humanos: A Longa História dos Direitos e Liberdades. Fecundidade e Envelhecimento: Famílias em Mudança.

Género e Igualdade: Todos os Homens são Livres, e as Mulheres?

Promover a Saúde: As doenças do nosso Tempo. Sociedade Civil: As Múltiplas pertenças.

A fixar em função do grupo/turma, da negociação e de acordo com o projecto.

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5.2 Metodologia e Estratégias

O programa de Educação Sexual deve estar centrado nas necessidades da população, isto é, ter em atenção as características e vivências da faixa etária da população a que se destinam, bem como a identificação das suas necessidades. Centrado em metas como são a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de atitudes e competências pessoais e sociais, é muito importante que se escolham e usem as estratégias e metodologias mais ajustadas e adequadas à caracterização sociocultural, feita pelo Director de Turma, dos alunos das turmas. Na verdade, o modo como a Educação Sexual é posta em prática pode estabelecer toda a diferença.

A experiência diz que são as metodologias participativas as que melhor possibilitam o desenvolvimento de saberes e competências, já que são essas que promovem o aluno como principal agente da sua própria aprendizagem. As metodologias participativas expressam-se na utilização de um conjunto muito vasto de técnicas (ver exemplos no anexo IV). Não sendo o nosso objectivo descrevê-las exaustivamente, parece-nos sim importante, abordar algumas das mais frequentemente utilizadas:

a) Trabalho de pesquisa

O trabalho de pesquisa ajuda o aluno a clarificar ideias, levando-o a interrogar-se sobre os diferentes aspectos do tema em estudo. A pesquisa de informação pode ser feita com base em inúmeras e diversificadas fontes: livros, revistas, jornais, Internet, etc., podendo recorrer-se também a entrevistas, trabalho de campo, arquivos e visitas de estudo. Deve ter-se em conta dois aspectos principais:

1- Fazer um plano de trabalho e definir que informações são necessárias;

2- Reorganizar as informações e apresentação finais, sob a forma de um texto escrito, painel ou uma apresentação oral.

Estes trabalhos podem constituir óptimos momentos de reflexão e divulgação de informação a toda a comunidade educativa.

b) Brainstorming ou «Tempestade de ideias»

Consiste em listar, sem a preocupação de discutir num primeiro momento, todas as sugestões que o grupo ou a turma fazem sobre determinada questão ou problema (ex: sexualidade é...). A lista deve ser constituída por palavras ou frases simples. Após as sugestões dos alunos deve-se aprofundar a discussão e esclarecer as dúvidas e as ideias erradas.

c) Resolução de problemas

Mediante a utilização de histórias, casos reais ou dilemas morais, incentiva-se a discussão para a resolução de problemas comuns com os quais os alunos podem vir a ser confrontados. Os  jornais, as revistas ou as histórias populares podem ser utilizados de formas diferentes:

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• pode ser utilizada uma história sem final e, nesse caso, pedir-se-á aos grupos ou à turma que criem um ou vários finais possíveis;

• pode ser utilizada uma história pedindo aos participantes para atribuírem diferentes valores às

várias personagens;

• pode-se pedir ao(s) grupo(s) que identifique(m) uma ou várias soluções para cada caso. d) Jogos de clarificação de valores

Consiste em promover o debate entre posições diferentes (podendo ou não chegar-se a consenso), através da utilização de pequenas frases que sejam opinativas e polémicas. Pode-se pedir a um dos participantes para assumir a defesa da opinião expressa na frase, a um segundo para a atacar (ainda que essas não sejam as suas posições na realidade) e a um terceiro ainda que observe o debate, para depois o descrever ao grande grupo.

Podem utilizar-se escalas do tipo «concordo totalmente», «concordo em parte», «é-me indiferente», «discordo em parte» e «discordo totalmente», fazendo mover as pessoas na sala para cada uma das posições (que são afixadas nas paredes), ou utilizando as opiniões individuais para o debate em pequenos grupos e, numa fase posterior, em grande grupo.

e) Utilização de questionários

Em geral, os questionários são utilizados para recolher conhecimentos e opiniões existentes. No entanto, também podem ser utilizados para transmitir (e não apenas para avaliar) conhecimentos.

Preenchidos os questionários, individualmente ou em grupo, pode-se depois responder às perguntas em grande grupo.

f) Roleplay ou dramatização

Consiste na simulação de pequenos casos ou histórias em que intervêm o número de personagens desejadas. Funciona bem quando são os próprios alunos, em grupo, a elaborarem o texto dramático. As dramatizações não devem ser longas (cerca de 10 minutos) e devem ser complementadas com debate em pequeno ou em grande grupo. É uma forma particularmente dinâmica de analisar uma situação ou provocar um debate. O r oleplay  pode ser eficazmente aproveitado no treino de determinadas competências, tais como saber escutar o outro, desenvolver o relacionamento interpessoal ou saber expressar sentimentos.

g) História valorativa

Os alunos lêem a história valorativa e dão pontuação às personagens. O animador toma nota de quem foram os personagens «piores» e os menos «maus» e retira conclusões. No final da discussão apresenta os valores tirados das suas pontuações e o que disseram na defesa das suas escolhas.

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h) Visita externa

Pode aproveitar-se de forma bastante mais eficaz a visita de alguém especialista num determinado assunto se houver uma apresentação anterior à visita e uma preparação das perguntas e questões que a turma desejaria colocar. A visita pode, também, ser complementada com um trabalho em grupo, em que são pedidas opiniões, sínteses ou dúvidas que tenham ficado após a visita.

h) Produção de cartazes

É uma forma de organizar a informação recolhida (textos, fotografia, gráficos, esquemas, etc.). Pode ser apresentada ao grande grupo, ou pode ser uma forma de fomentar a discussão à volta de um tema. Nesse caso, pede-se com antecedência aos participantes que tragam revistas,   jornais, textos retirados da internet ou de livros, relacionados com um dado tema que se vai

debater.

i) Caixa de perguntas

Consiste na recolha prévia e anónima de perguntas sobre temas de interesse da turma ou de levantamento de necessidades. Pede-se a cada aluno que formule duas ou três perguntas por escrito, numa folha de papel que posteriormente é dobrada em quatro e colocada numa caixa (tipo urna de voto). É muito importante que o professor responda a todas as perguntas de forma clara e com correcção científica.

j) Fichas de trabalho

Facilitam o desenvolvimento dos trabalhos, e devem ser construídas de acordo com os objectivos a alcançar:

• recolha de informação; • exploração de informação; • síntese de informação; • avaliação.

Têm ainda a vantagem de serem um óptimo recurso, quando o tempo para a actividade é curto. l) Exploração de vídeos e outros meios audiovisuais

Estes materiais podem ser um auxiliar muito importante para o desenvolvimento das actividades. Aconselha-se que sejam diferenciados os momentos «antes da projecção» e «após projecção»:

 Antes da projecção - Deve haver recolha de perguntas e assuntos que a turma ou grupo

deseja ver tratados de forma a ajustar às necessidades do grupo.

 Após a projecção - É importante identificar as partes do vídeo que apresentem mais

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A construção de guiões de exploração permite uma síntese dos conhecimentos adquiridos e a reflexão crítica sobre o material visionado.

m) Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIAA)

Para concretização do previsto no artigo 10º da Lei nº 60/2009, de 6 de Agosto, os alunos da Escola podem rcorrer ao Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno no âmbito da educação para a saúde e educação sexual. A definição da sua organização bem como as normas de funcionamento constam em documento próprio (Projecto do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno - GIAA)

5.3. Planificação

O quadro que se apresenta no Anexo I pode servir de referência para elaboração do Projecto de Educação Sexual da Turma. Os itens constantes no referido quadro são os necessários para permitir à equipa do PES fornecer a informação solicitada superiormente. No entanto, cada Director de Turma pode sempre elaborar a sua planificação acrescentando outro tipo de informação que lhe pareça pertinente.

5.4. Calendarização

A planificação, depois de devidamente elaborada, tem de ser entregue à Coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde e Educação Sexual da escola até ao dia 15 de Novembro de 2010. Contudo, convém alertar para a importância de se dividir equilibradamente o número de horas previstas para a abordagem da Educação Sexual, em cada ano de escolaridade, pelos diversos períodos do ano (artigo 5.º da Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto).

5.5. Avaliação

A avaliação deve ser contínua de carácter formativa. Pretende-se valorizar a participação, o empenho, o interesse e a responsabilidade dos alunos, pelo que há necessidade de criar um feedback permanente nos seguintes moldes:

Avaliação inicial: aplicação de questionários que ajudam a avaliar/diagnosticar quer os conhecimentos/dificuldades, quer os interesses dos alunos sobre temáticas de maior relevância. Avaliação intermédia: os professores envolvidos no projecto de educação sexual da turma são responsáveis pela avaliação que, a par e passo, darão conta do andamento do mesmo, permitindo reajustes e reformulações, tendo em vista essencialmente a sua exequibilidade, funcionalidade e rigor.

A avaliação deve passar pelo registo de ocorrências/mudanças de atitudes, questionários aplicados aos alunos em diferentes momentos, grelhas de observação a preencher antes e depois das actividades para avaliar/diagnosticar conhecimentos/dificuldades/interesses sobre as temáticas tratadas,... (ver exemplos no Anexo V) .

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Avaliação final: Com o objectivo de se obter uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, no final do ano lectivo, o Director de Turma, ouvidos todos os intervenientes do projecto, e com base nos indicadores de avaliação obtidos ao longo do processo:

1- fará o balanço global do grau de consecução do plano de acção, baseado nos seguintes parâmetros:

- número de horas previstas/utilizadas; - conteúdos/temas definidos para cada Turma; - impacto das actividades na aprendizagem dos alunos, tendo por base os indicadores de avaliação utilizados ao longo do ano.

2- dará directrizes para o ano seguinte.

A avaliação do envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no projecto deve ser

realizada com base nas informações obtidas junto dos DT –grelhas de registo de presença, fichas

de avaliação de actividades a que assistiram/dinamizaram. 6. Material Recomendado

6.1.Livros disponíveis na Biblioteca da Escola:

http://sites.google.com/site/biblioesplcienciasaplicadas/monografias

ALCOBIA, H., Mendes, A.R., et al. (2004). Educar para a sexualidade. Porto Editora.

ALMEIDA, José Miguel Ramos de (1987). Adolescência e maternidade. Fundaçäo Calouste Gulbenkian.

ANDRADE, Maria Isabel (1992). Entre a sida e a vida . Porto Editora.

BARRE-SINOUSSI, F. ; CHERMANN, J. C. ; ROZENBAUM, W. (1987). Sida: perguntas e respostas . Editorial Caminho.

CAHILL, Kevin M. (1983). SIDA: síndroma de imunodeficioncia adquirida . Europa-América. BARRE-SINOUSSI, F. ; CHERMANN, J. C. ; ROZENBAUM, W. (1987). SIDA: perguntas e respostas. Lisboa: Editorial Caminho.

BERDÚN, Lorena (2002). Na tua casa ou na minha: tudo o que os jovens querem saber para uma sexualidade sem dúvidas. Porto : Areal Editores.

BOUÇA, Dulce (1999). Madrugada de Lágrimas: Depressão na adolescência. Porto : Ambar. CAHILL, Kevin M. (1983). SIDA: síndroma de imunodeficioncia adquirida. Mem Martins : Europa-América.

CANOVA, Francisco [et. al.] (1986). Tudo o que o rapaz quer saber . Lisboa: Ed. Paulistas. CARDOSO, Camilo, (1986). Psicologia afectiva na educaçäo sexual. Venda Nova : Peres Artes Gráficas.

CARPINTERO, Eugenio (2004). Prevenção de riscos associados ao comportamento sexual: gravidez não desejada: DST e SIDA . Lisboa: Associação para o Planeamento da Família. O GUIA PRÉNATAL (1988). Barcelona : Prénatal.

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SANDERS, Pete, SWINDEN Liz, il. MURRAY Pat e FITZSIMONS Cecilia (1995). Para me conhecer, para te conhecer...: estratégias de educação sexual para o 1" e 2" ciclos do ensino básico. Associação para o Planeamento da Familia.

GALVÃO, Ana ; FONTES, Márcia ; NOGUEIRA, Raquel (1999). ―A sexualidade na adolescência‖:

estágio V: integração à actividade profissional: Curso superior de enfermagem, 3º ano, 2º

semestre/ Orient. Draª Ana Galvão, Márcia Fontes, Raquel Nogueira. –Bragança: Escola Superior

de Enfermagem de Bragança, 1999. - [60] fl.- Fotocopiado, inclui um folheto anexo sobre a prevenção na sexualidade.

GASK, Marina (2001). Será que estou apaixonada por ele?... Será que ele está apaixonado por mim. Lisboa :Presença.

HARRIS, Robie H. & EMBERLEY, M. (1998). Vamos falar de sexo: Crescimento, corpos em mudança, sexo e saúde sexual. Lisboa: Terramar.

KAUFMAN, Joe.(1985). O nosso corpo: como nasce, como cresce, como funciona. Lisboa : Verbo Infantil.

LASCONI, Tonino (1993). A idade explosiva: pré-adolescentes e adolescentes a caminho do amor . Porto: Ed. Salesianas.

LASCONI, Tonino (1994). A misteriosa linguagem do corpo. Porto: Edições Salesianas-LASCONI, Tonino (1996). Adolescentes ao espelho : pequenas e grandes interrogacoes dos  jovens de hoje. Porto : Edições Salesianas.

MAMÃS DE PALMO E MEIO : gravidez e maternidade na adolescência(2004). Lisboa: Associação para o Planeamento da Família.

MINISTÈRIO DA EDUCAÇÃO, MINISTÉRIO DA SAÚDE, APF (2000),Educação sexual em meio 

escolar  – Linhas Orientadoras, Lisboa, Ministério da Educação.

MORFA, J., et al . (2002). O grande livro da Sexualidade. Lisboa: Didáctica Editora. NODIN, Nuno (2002). A sexualidade de A a Z . Lisboa: Bertrand.

Mamãs de palmo e meio: testemunhos (2005). Associação para o Planeamento da Família. CHRISTIANE Verdoux... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual. Asa.

CHRISTIANE Verdoux... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual: 10-13 anos. Asa.

ROQUE Otília, ALVES Ana... [et al.] (2004). Mamãs de palmo e meio: gravidez e maternidade na adolescência. Associação para o Planeamento da Família.

PROT, Viviane Abel ; DELORME, Philippe (1986). A história do nascimento. Civilização. RODRÍGUEZ, Nora Ethel (2007. Bullying: a guerra na escola. Sinais de Fogo.

ROUZE, Michel. A sexualidade . [Lisboa]: Estúdios Cor.

SAMPAIO, Daniel (1996). Voltei à escola / Daniel Sampaio. Lisboa: Caminho. SAMPAIO, Daniel (1999). A cinza do tempo. Lisboa : Caminho.

SAMPAIO, Daniel (1999). Inventem-se novos pais. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel (1999). Vivemos livres numa prisäo. Lisboa : Caminho.

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SAMPAIO, Daniel (2000). A arte da fuga. Lisboa : Caminho.

SAMPAIO, Daniel (2000). Tudo o que temos cá dentro. Lisboa: Caminho.

SAMPAIO, Daniel (2000). Vozes e ruídos, diálogos com adolescentes. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel, (1999). Adolescentes / Comunicação pais-filhos. Caminho

SAMPAIO, Daniel, (1991). Ninguém morre sozinho : o adolescente e o suicídio. Lisboa : Caminho.*

SANDERS, Pte (1995). Para me conhecer, para te conhecer...: estratégias de educação sexual para o 1" e 2" ciclos do ensino básico . Lisboa : Associação para o Planeamento da Familia.

SAULIÈRE, D. & DESPRÉS, B. (2004). Abusos sexuais não!. Lisboa: Terramar.

SEXO SEM DÚVIDAS/ Jornal de Notícias (2002). - [Porto] : Empresa do Jornal de Notícias, Fascícluos encadernados.

STANGL, Marie-Luise Stangl (1978). O livro da beleza. Círculo de Leitores. STOPPARD, Miriam (1998). Os Jovens pais.Porto: Civilização/Público. VAN USSEL, Jos (1975). História da repressão sexual. Europa-América. VAZ, J. (1996). Educação sexual na escola. Lisboa: Universidade Aberta.

VERDOUX Christiane... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual: Adolescentes. Porto : Asa. 6.2. Vídeos disponíveis na Biblioteca da Escola:

http://sites.google.com/site/biblioesplcienciasaplicadas/ 

Citam-se alguns filmes da Flaminia (os guiões encontram-se no anexo VI)

 Baby Blues (gravidez indesejada na juventude)

 Pisando o Risco (violência conjugal)

 Falando de SIDA

 Saber recusar (promover competências de recusa)

 A valsa dos Brutos ( Violência)

6.3. Materiais disponíveis no GIAA

Kit Educação Sexual para o 3º Ciclo e para o Ensino Secundário Filmes:

 Esta cena dava um filme (pode também ser visualizado/baixado aa partir do link:

http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/CDEstacenadavaumfilme.aspx

 Falar disso

 Métodos contraceptivos

 Cenas e contracenas

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Livros:

Rapazes APF Raparigas. APF Kit para o 3º Ciclo

FRADE, A. et al. (2001), Educação Sexual na Escola Guia para professores, Formadores e  Educadores, Lisboa, Texto Editora.

Dossier com sugestões de actividades para as diferentes áreas de educação sexual:

http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/tania pinto.pdf

Jogo perguntas/respostas ―Eu Cresço‖

Kit para o Ensino Secundário

Direitos Sexuais: uma declaração da IPPF/ IPPF – Internacional Planned Parenthood Federation.

Edição em português de BEMFAM, (2009).

BENASULIN Ana, et al A orquídia e o beija-flor, sobrevoando questões sexuais dos jovens  (2006). Areal Editores.APF

Dossier com sugestões de actividades para as diferentes áreas de educação sexual:

http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/euge nialemos.pdf

Material disponibilizado na plataforma moodle, disciplina Projecto de Educação para a Saúde http://esplegua-m.ccems.pt/course/view.php?id=15

DVD

 A Adolescência e Tu. Projecto Educativo para 9º ano (2009-2010). Evax Tampax.

 Stop bulyling now

 A valsa dos brutos

 Nem diferentes nem iguais

 Saber recusar

 Material variado seleccionado ao longo dos anos de vigência do Projecto de Educação

para a saúde e disponibilizado para aulas de substituição. 6.4. Filmes (sinopse):

An Education

Nos subúrbios de Londres antes dos Beatles, num período de pós-guerra, uma brilhante aluna vê-se indecisa entre estudar para um lugar em Oxford ou vê-seguir uma alternativa mais apelativa que lhe é proposta por um carismático homem mais velho...

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A Turma

Retrata um ano de um professor e da sua turma numa escola de um bairro problemático de Paris, microcosmos da multietnicidade da população francesa, espelho dos contrastes multiculturais dos grandes centros urbanos de todo o mundo. A escola, o desafio de ensinar e o conflito na sala de aula. Um filme a não perder

Beleza Americana

Conta a história de um pai de família norte-americano (Kevin Spacey). O seu estado semi-delirante atinge o ápice quando é atraído pela desbocada amiga adolescente da sua filha. Ele entra em crise de meia-idade: pede demissão do emprego, mas recebe uma boa indenização ao ameaçar contar "segredos" do seu chefe aos superiores. Com o dinheiro, passa a realizar os seus desejos de adolescência, entre eles a compra de um carro desportivo anos 60.

Billy Elliot

É a história de um jovem de 11 anos que vive numa pequena cidade inglesa, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. O filme conta a história de um garoto de família humilde, que faz lutas de boxe, mas acaba se deparando, coincidentemente, com a dança. Ele relaciona-se com ela de modo a enfrentar o seu pai, com o apoio da sua professora. O filme quebra um tabu sobre a orientação sexual de bailarinos.

Ma Vie en Rose

Conta as desventuras do garoto Ludovic. Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Um filme sobre a diferença, a intolerância, a liberdade e as escolhas.

Orgulho e Preconceito

As cinco irmãs Bennet, educadas pela mãe para encontrar um marido, ficam muito entusiamadas quando descobrem que um abastado solteirão, Charles Bingley, e os seus sofisticados amigos vêm passar o Verão numa mansão vizinha. Imediatamente, Charles apaixona-se pela primogénita Jane. E Lizzie, a segunda mais velha, que tinha inúmeras razões para não se casar, ao conhecer Darcy, o melhor amigo de Charles, parecem criar o par perfeito, mas rapidamente são divididos por orgulho e preconceito...

Juno

O filme de 2007, desenvolve-se em torno de um enredo bastante sarcástico, abordando de forma peculiar a problemática gravidez na adolescência.

Philadelphia

Um Promissor advogado que trabalha para tradicional escritório de Philadelphia é despedido quando descobrem que ele é portador do vírus da SIDA..

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Precious

Uma adolescente obesa, iletrada mãe solteira e grávida, que vive em Harlem, é vítima de constantes abusos físicos e psicológicos por parte da sua mãe, mas está disposta a ultrapassar todos os obstáculos, porque a vida é preciosa. Uma história de luta, coragem e determinação. 6.5. Outros documentos (links )

Relatório do Grupo de Trabalho de Educação Sexual (GTES) (2007). Ministério da Educação. http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Documents/GTES_RELATORIO_FINAL.pdf

International Technical Guidance on Sexuality Education. Volume I e II. UNESCO. http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001832/183281e.pdf

Programação e gestão da educação num mundo vivendo com a SIDA. UNESCO (2002) http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001825/182521por.pdf

Qualidade.de.Vida.KIDSCREEN www.fmh.utl.pt/aventurasocial

Educação para a sexualidade e os afectos (Manual do animador)

http://www.google.pt/#hl=pt-

PT&source=hp&q=mariafernandesmeister.googlepages.com%2Fmanualcompletoedsex-antonioromeiro.doc+&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&gs_upl=1278458382434%2C12784583824 34%2C0%2C0%2CNaN%2C0%2C&fp=a60750f80642d5f9

Os comportamentos (mais ou menos) saudáveis dos jovens

http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/mgas par%20de%20matos.pdf

7. Contactos de interesse 

Sexualidade em Linha 808 222 003 - Saúde e Sexualidade Juvenil no Portal do Governo Casa da Juventude de Matosinhos

Tel: 229 398 090 Fax: 229 398 099

Email: info@casajuventude.com

Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo tel.: 229 996 640

Casa da Juventude de São Mamede de Infesta Telefone: 229 069 860 Fax: 229 069 869

Email: info@casajuventude.com Url: http://www.casajuventude.com

Unidade de Cuidados na Comunidade (Centro de Saúde) da Sra da Hora. Telefone: 229 568 500 Fax: 29 568 562

(26)

26

8. Ligações de interesse:

DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE 

http://www.dgs.pt/ 

PORTAL DE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA http://www.apf.pt/Index.php?area=400&id=2008-12-05 ABRAÇO 

http://www.abraco.org.pt/noticias/ 

ASSOCIAÇÃO PARA O PLANEAMENTO DA FAMÍLIA http://www.apf.pt/apf.htm

CENTROS DE ATENDIMENTO APF  http://www.apf.pt/centros.htm 

COORDENAÇÃO NACIONAL PARA A INFECÇÃO VIH / SIDA http://www.sida.pt/ 

LINHAS TELEFÓNICAS DE AJUDA APF  http://www.apf.pt/linhas.htm 

REDE EX-AEQUO 

http://www.ex-aequo.web.pt/ 

INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE  http://juventude.gov.pt/portal/ipj

SAÚDE E SEXUALIDADE JUVENIL

http://juventude.gov.pt/Portal/OutrosTemas/SaudeSexualidadeJuvenil/  PONTO DE APOIO Á VIDA

http://www.pav.org.pt/OutrosProjectos.aspx  DANIEL SAMPAIO 

http://danielsampaio.no.sapo.pt/index.html

9. Legislação:

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (2009), Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, Diário da República, 1.ª

série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009 – 5097. Estabelece o regime de aplicação da educação

sexual em meio escolar

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (2010), Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril, Diário da República,

1.ª série — N.º 69 — 9 de Abril de 2010- 1170-(2). Regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 6 de

Agosto, que estabelece a educação sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário e define as respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino

(27)

27

DIRECÇÃO-GERAL DE INOVAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR, 15 de Setembro

2009, Educação Sexual, Proposta de conteúdos mínimos, [http://www.dgidc.min- 

edu.pt/saude/Documents/EDUCA%C3%87%C3%83O%20SEXUAL%20CONTE%C3%9ADOS%2  0M%C3%8DNIMOS.pdf] disponível em 15/01/2010.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer n.º 2/2009, Diário da República : 2.ª série, nº

78, 22-04-2009, p. 16262  – 16265, Parecer sobre os projectos de lei relativos ao regime de 

aplicação da Educação Sexual nas escolas .

RAMIRO, Lúcia, et al, (2008), Factores de Sucesso da Educação Sexual em Meio Escolar, Revista Educação Sexual em Rede, nº 3, Janeiro, p. 8-13.

RAMALHO, Maria José (2008), Educação Sexual em Portugal , Revista Educação Sexual em Rede, nº 4, Outubro, p. 18-19.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, GTES (Grupo de Trabalho da Educação Sexual), (2007), Relatório  Final, [http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Documents/GTES_RELATORIO_FINAL.pdf] disponível  em 15/01/2010.

SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (2006) Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, Define as linhas de orientação e temáticas prioritárias no âmbito da Educação para a  Saúde, a integrar obrigatoriamente no Projecto Educativo de cada Agrupamento / Escola,

[http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/603/Despsee_set.pdf ] disponível em 15/01/2010.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2005), Despacho nº 25 995/2005, Diário da República: II série, nº  240, 16 de Dezembro de 2005, p. 17 515 - 17 516.

VILAR, Duarte (2005), A Educação Sexual faz sentido no actual contexto de mudança , Revista Educação Sexual em Rede, nº 1, Julho/Setembro, p. 8-15.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Parecer nº 6/2005, Diário da República : II série nº 226,

24 –11- 2005, p. 16462 –16470, Educação sexual nas escolas.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000) Decreto-Lei nº 259/2000 de 17 de Outubro - Medidas de promoção da Educação Sexual, da Saúde Reprodutiva e do Planeamento Familiar. DR: I Série -  A, n.º 240, 17- 10- 2000 , p. 5784-5786.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1989), Decreto-lei nº 286/89 de 29 de Agosto, Diário da República : I série, nº 198, 28-08-09, p. 3638- 3644.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (1986), Lei de Bases do Sistema Educativo , Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19 de Setembro e Lei nº 49/2005, de 31 de Agosto, republicada no DR:I Série A nº 166, 05-08-31, p. 5122-5138.

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AGRADECIMENTOS

A equipa do PES agradece a colaboração:

 das colegas M. João Nogueira, Celina M. Panta, professora na Escola Secundária da

Senhora da Hora e Dilma M. Tuna, professora na Escola Secundária Abel Salazar por terem cedido a grelha que faz parte do anexo II, por elas elaborada aquando da frequência da

Acção de Formação Contínua “Promoção da Educação para a Saúde”, outorgada pela Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto, realizada na Escola Secundária do Padrão da Légua entre os dias 8 de Janeiro de 2010 e 19 de Março de 2010;

 da professora Helena Melo, Coordenadora do PES na Escola Secundária da Senhora da

Hora por ter cedido os guiões dos filmes, por ela elaborados, que fazem parte dos Kit do 3º Ciclo e do Ensino Secundário;

 dos professores Lídia Serra e José Alberto que indicaram as temáticas relacionadas com a

sexualidade a serem desenvolvidas nas disciplinas de AI e de CMA, respectivamente;

 dos coordenadores de Área Disciplinar que explicitaram os conteúdos curriculares por

disciplina, que se relacionam com os conteúdos mínimos legislados pela Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril que complementarão os conteúdos da educação sexual ministrados nas áreas curriculares não disciplinares, designadamente em formação Cívica conforme se encontra no ponto 2 do artigo 3º da mesma portaria. A compilação dos conteúdos das diferentes disciplinas por ano de escolaridade, facilitará a elaboração do projecto de educação sexual de turma a fazer no início do próximo ano lectivo;

 do sr. António Rodrigues, assistente operacional da Biblioteca, pela disponibilidade que

mostrou ao compilar todo o material relacionado com os conteúdos mínimos expressos na Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril.

Padrão da Légua, 12 de Julho de 2010 A Coordenadora do PES

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Escola Secundária do Padrão da Légua (402412)

ANEXO I

PROJECTO EDUCAÇÃO SEXUAL DE TURMA Planificação curricular Ano Lectivo _________/_________  Ano: _______ Turma: ________ 

NECESSIDADES DETECTADAS INTERESSES

OBJECTIVOS OPERACIONAIS

31

COMPLEMENTO CURRICULAR

TEMAS ESTRATÉGIAS DINAMIZADORES

RELAÇÃO DAS NECESSIDADES ORÇAMENTO

Padrão da Légua, _____/ ____/ 2010

O(A) Director(a) de Turma: _______________________ O(A) Representante dos Encarregados de Educação:_____________________  PLANIFICAÇÃO CURRICULAR

Conteúdos Mínimos

(nº)

Temas/conteúdos

curriculares ActividadesEstratégias RecursosMateriais HumanosRecursos Áreas Curriculares Calendarização/ nº tempos IndicadoresAvaliação FC AP Disciplina

Referências

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