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Revista autohoje.n.13.59.2015

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BALANÇO À FISCALIDADE VERDE

Teste da semana

Como sempre por fora

Como nunca por dentro

26 ANOS A

CONDUZIR A

PAIXÃO

Diretor Sandro Mêda Todas as

5

as

feiras

P.V.P. 1.95€ • Continente - 26 de novembro a 2 de dezembro 2015

13

59

Audi A4

2.0 TDI

Nesta edição

Conduzimos

8

Audi A4 2.0 TDI Design 150 cv Mercedes-Benz C 250d Coupé Nissan NP300 Navara DC 2.3 dCi Auto BMW X5 xDrive 40e Volvo XC90 D5 AWD Honda Jazz 1.3 i-VTEC Elegance Connect Navi

Peugeot 208 1.2 Puretech GT Line Renault Clio IV 0.9 TCe GT Line

COMPARATIVO

Qual o melhor

150cv

Desculpa para

aumentar impostos

Forza

Motorsport 6

308

R

utilitário?

15 000€

A

18 000€

Renault Clio IV

0,9 TCe

Peugeot 208

1.2 Puretech

Honda Jazz 1.3 i-VTEC

GAMING-TEST

Está pronto

Híbrido

1.6 com 500cv

O VÍCIO DA VELOCIDADE

Peugeot

5 6 0 1 7 5 3 0 0 1 2 5 9

ISBN 5601753001259 01359 SEMANAL

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Num evento recheado de iniciativas e diferentes atividades, a Renault comemorou os 25 anos do Clio. Sem cair em exageros, o icónico utilitário francês é um dos mais relevantes e bem sucedidos das últimas décadas, tendo sido, repetidamente, o modelo mais ven-dido no mercado nacional, posição dominante que assume neste momento. E nem de propósito, nesta mesma edição publicamos o ansiado comparativo que opõe o Clio (lá está...) ao Peugeot 208 e ao novíssimo Honda Jazz.

À boleia da onda verde que nos assola - e não, não estou a falar das recentes vitórias do Sport-ing - somos bombardeados com taxas e “ecovalores”, impostos mais ou menos dissimulados, que nos vendem como sendo para bem do ambiente. Obviamente, com o “efeito secundário” de ajudarem a engordar as receitas do Estado. Mas afinal que taxas e impostos “verdes” são esses? Quanto é que pesam a cada um de nós automobilistas e quanto é que renderam ao Estado? Direta ou indiretamente, os automóveis continuam a ser a galinha dos ovos de ouro dos diferentes executivos...

25 anos de vida,

25 anos de sucesso.

Verde... da cor

do dinheiro!

Por: Rui REIS A SABER

4 As novidades do mundo automóvel passam esta semana pelo Compact Sedan Concept, um protótipo onde a BMW revela os contornos quase finais do que será uma nova berlina de quatro portas.

TESTE DA SEMANA

12 O novo Audi A4 já anda nas estradas lusas e o Autohoje dedicou-lhe esta semana uma atenção especial.

TECNOLOGIA

25 Tudo sobre a nova estrutura do BMW Série 7. Chama-se Efficient Lightweight Carbon Core... ou, como perder 130 kg.

MANUTENÇÃO

32 O seu carro tem jantes de ferro? Estão sujas, fer-rugentes e com um aspeto de velhas? O Autohoje dá-lhe alguns conselhos sobre como cuidar delas.

ERA UMA VEZ

34 O Clio comemora 25 anos de vida e a Renault cantou-lhe os parabéns na ExpoSalão da Batalha no meio de atividades, co-drives e muita adrenalina. Conheça ainda a história de um dos mais representativos modelos da marca francesa.

ERA UMA VEZ

38 Os critérios ambientais estão a ser usados como argumento para aplicação de impostos e taxas no automóvel. Veja que ecotaxas e tributos são esses e quanto é que já representam para os nossos bolsos.

GAMING

41 Testámos a mais recente versão do jogo Forza Mo-torsport para a X Box.

USADO DA SEMANA

42 A Seat Alhambra com motor 1.9 TDI de 115 cv pode ser uma solução barata e fiável para a família. Se souber escolher, encontra unidades interessantes.

FÓRUM

44 O espaço de ligação com os leitores onde se es-clarecem dúvidas do ponto de vista técnico, se faz eco das suas critícas e se revelam as imagens mais curiosas do passado e do presente.

45 Staff

MERCADO

46 Preços dos carros novos com o nosso ranking.

52 Classificados Os usados à venda.

SEGREDOS DO USADO

56 Quais as alternativas a um DS5 1.6 BlueHDI? Fomos procurar as melhores.

PAIXÃO

58 A uma prova do final do WTCC Tiago Monteiro explicou-nos os “quês e os porquês” de 2015.

61 Filipe Albuquerque vai também correr nos Estados Unidos e com o bicampeão João Barbosa como colega de equipa. Conheça as suas primeiras impressões desta nova etapa.

60

64

26

34

Fomos a Itália, descobrir o Honda Civic TCR, o carro que está a despertar muita curiosidade no seio dos pilotos portugueses para o novo campe-onato nacional de

velocidade.

O primeiro construtor árabe de superdesportivos já não tem apenas um modelo na sua gama. Depois do Lykan HyperSport, conheça o Fenyr SuperSport.

Honda Jazz contra os mais vendidos. Colocá-mos o utilitário japonês com motor 1.3 a gasolina contra Peugeot 208 e Renault Clio.

Esta semana

Esta semana

Esta semana

Nº 1359 è26 DE NOVEMBRO 2015

12

Teste da semana Audi A4 2.0 TDI 150 cv A não perder

AO VOLANTE

18 Mercedes-Benz C Coupé 250d, a versão mais apetecível do novo C Coupé, com motor Diesel de 204 cv.

20 Nissan NP300 Navara 2.3 dCi DC Aut. aos comandos da nova geração da Navara, agora com suspensão independente atrás.

22 BMW X5 Xdrive 40e, o versão híbrida plug-in do X5 agora tem motor 2 litros com 313 cv de potência combinada.

24 Volvo XC90 D5, ao volante da versão D5 do maior dos Volvo sem suspensão pneumática.

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4 Nº 1359 — 26 de novembro 2015 — semana 48

Fique a saber...

Fique a saber...

Fique a saber...

Condutores podem beneficiar de

contraordenações mais favoráveis

O

Supremo Tribunal Administrativo

(STA), em acórdão de 28 de ou-tubro, decidiu que os condutores que ainda tenham dívidas de portagens em atraso que tenham ficado fora do regime extraordinário criado para regularizar estas situações (e que vigorou de 1 de agosto a 15 de outubro) podem ter

di-reito a beneficiar dos limites legais mais favoráveis. “O facto de estarem em causa ordenações praticadas em data anterior à da entrada em vigor da lei nova não constitui obstáculo à aplicação desta [nova] lei se se revelar mais favorável”, aponta o tribunal. Segundo o STA, apesar de estarem em causa nos autos

decisões de aplicação de coimas por não pagamento de portagens ao abrigo da Lei nº 25/2006, de 30 de junho, é lícito que seja aplicada antes a nova Lei nº 50/2015, de 8 de junho, “por imposição constitucional e legal do princípio da aplicação retroativa da lei nova mais favorável”. O STA sentenciou, por isso, que a apreciação destes autos baixe à autoridade administrativa “para que este reveja ou renove as decisões de aplicação da coima, em conformidade com o disposto na Lei nº 50/2015, de 8 de junho”.

O TRIBUNAL ENTENDE QUE OS CONDUTORES AINDA COM COIMAS DE PORTAGENS EM ATRASO PODEM BENEFICIAR DAS CONDIÇÕES EXCECIONAIS FAVORÁVEIS QUE VIGORARAM ATÉ 15 DE OUTUBRO, MESMO QUE NÃO TIVESSEM DIREITO A ELAS.

A SUBIDA do tráfego está a ser constante este ano. Os dados da Brisa do terceiro trimestre (julho a setembro) mostram um crescimento de 7,6%, isto depois de no segundo trimestre (abril a junho) ter havido já um aumento de 6,5% e de no

primeiro trimestre (janeiro a março) se ter assinalado igualmente um acréscimo de 7,5%. Após os nove primeiros meses do ano, há mais 7,2% de automóveis a circular diariamente nas autoestradas da rede Brisa, a mais importante

concessio-nária do país. Por seu lado, as receitas de portagem desta concessionária (que detém 11 autoestradas) cresceram 7%, de janeiro a setembro, acima do aumen-to de 5,1% que se tinha registado nos primeiros nove meses do ano passado.

Há mais 7% de veículos nas autoestradas

èProtesto pelo fim das portagens na A22 marcada para dia 8 de dezembro.

TMD trimestral (Tráfego médio diário)

1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre

A criatividade da publicidade digital trouxe-me hoje ao monitor uma história de amor. Do meio do ecrã do rigoroso mas formal Priberam saltou um filme com um E30 escafiado a rolar numa estrada de pó. Impossível resistir a estes 11 minutos. Para alguns por causa da causa dos quatro homens que relatam a história; para mim por causa dele. E a BMW sabe disso; razão pela qual arrisca pagar para enaltecer num vídeo intrusivo as qualidades que lhe deram nome, fama e o proveito que tem hoje, todas evidentes e representadas nesta sua unidade que, mesmo à beira do abate, com 24 anos e 400 mil quilómetros, foi da África do Sul à hibernação no museu de Munique para relembrar todas estas qualidades da marca a cada lançamento de um novo modelo; como o Série 1 sedan que, parece, está quase pronto, e com um bom palmo de cara. Sem filmes, também contamos muitas histórias nesta edição; algumas também à volta do génio e da paixão da engenharia, e de como ainda há tantos automóveis que são muito mais do que parecem. O Audi A4, em Teste da Semana, é um deles. Não me lembro de outro automóvel tão igual e desinteressante por fora face ao que era; ser geneticamente tão diferente e surpreendente por dentro: no espaço, nas proporções, na arquitetura, nas sensações. Sem dúvida, a engenharia boa é ainda um forte ativo do Grupo VW. Ao contrário da comunicação. Eis mais um capítulo, denso e maçudo, do “Dieselgate”. Defendo que o dedo das emissões, do Diesel, da comparação entre realidade e teoria, política e técnica não deve estar apenas apontado à VW. Mas também digo que a sua estratégia de justificação é desastrosa desde o primeiro dia: Inflamou a pior perspetiva na acusação de logro e, agora, põe sal na ferida ao anunciar que só vai distribuir bolos por alguns tolos...

smeda@motorpress.pt

O palmo de cara

e a boa alma

Sandro MÊDA Diretor Editorial No caso analisado, o Supremo Tribunal Administrativo ordenou que o processo regressasse à Autoridade Tributária para esta rever as decisões de aplicação da coima.

Coima revista

O comportamento do tráfego este ano está acima da estimativa inicial da Brisa que apontava para um crescimento de 5%. ACIMA DO PREVISTO

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èLamborghini Miura 400 do filme “The Italian Job” (1969) está para venda. Teve 5 donos, tem 19 mil km. Pode render um milhão de euros.

Autohoje a melhor revista automóvel

“Escolha do Consumidor” 2016

P

elo 3º ano consecutivo, o

Autohoje foi eleito a “Escolha do Consumidor” no segmento de imprensa/revistas de automóveis. O selo “Escolha do Consumidor”, painel único e de referência com a chancela da ConsumerChoice – Centro de Avaliação da Satisfação

do Consumidor, é o maior pro-jeto de avaliação de marcas em Portugal, revelando um total de 121 marcas premiadas de todos os setores como as que mais sa-tisfazem os consumidores. Nas publicações de automóveis, o Autohoje não deu hipótese, voltando a ser o grande vencedor (três triunfos nas três edições des-de que a categoria revistas de auto-móveis passou a integrar esta aná-lise). A “Escolha do Consumidor” tem por objetivo conhecer o grau de satisfação e aceitabilidade

dos consumidores em relação a determinado produto ou ser-viço, ajudando-os a fazer uma compra informada. O sistema de avaliação obriga a que sejam examinadas as principais marcas de cada categoria de consumo, de modo a que o resultado seja representativo da mesma. No seg-mento revistas automóveis foram avaliadas 18 marcas. De forma inquestionável, o Autohoje foi a revista automóvel a apresentar o mais elevado grau de satisfa-ção e aceitabilidade junto dos consumidores, recolhendo uma significativa percentagem tanto no índice de satisfação, como no item credibilidade de quase seis vezes superior à concorrência! A todos os leitores, obrigado pela continuada preferência!

PELO 3º ANO CONSECUTIVO, O AUTOHOJE É ELEITA A MELHOR REVISTA DE AUTOMÓVEIS, PELOS CONSUMIDORES, COM UM GRAU DE SATISFAÇÃO E CREDIBILIDADE QUASE SEIS VEZES SUPERIOR AO DA CONCORRÊNCIA.

Petição quer mais

assinaturas

A PETIÇÃO que defende a reclassificação de veículos nas classes de portagem das autoestradas persegue o objetivo de reunir o maior número de assinaturas para o tema ser discutido no Parlamento.

A petição está disponível no “link” http://peticaopublica.com/pview. aspx?pi=PT76744.

A JAGUAR LAND ROVER vai expandir o alcance do seu departamento SVO (Special Vehicle Operations). Além dos conhecidos modelos desportivos SVR, de que o Range Rover Sport SVR é o principal exemplo, a sub-marca inspirada na AMG da Mercedes-Benz terá os modelos SVA, que faz os modelos luxuosos Autobiography e a grande novidade dos modelos 4x4 melhorados. O nome provisório para estes super TT feitos com base nos Land Rover é SVX, e a inspiração vem de modelos como o Mercedes-Benz G 4x4 ao quadrado. Espera-se que sejam versões com capacidades fora de estrada referenciais.

Nova sub-marca SVX na Land Rover

Este foi o exemplar do Range Rover Sport SVR preparado para o filme Spectre de 007. A sub-marca SVX prevista garantirá prestações “offroad” de referência

Curtas

O VITAMINHADO Seat Ibiza Cupra já chegou ao mercado nacional. Disponível com o motor 1.8 TSI com turbocompressor e 192 cv (mais 12 cv)

e 320 Nm de binário máximo (mais 70 Nm) entre as 1450 rpm e as 4200 rpm, esta versão tem um preço de arranque fixado nos 22 961 euros. Em termos de prestações, o Ibiza Cupra efetua os 0-100 km/h em 6,7 segundos e atinge 235 km/h.

ATÉ FINAL DO ANO, a Câmara do Porto vai instalar iluminação LED em 14 passadeiras. As zonas beneficiadas serão as que apresentam acidentes mais frequentes, resultando esta aposta num investimento na casa dos 25 mil euros. Com estas novas 14 passadeiras, o Porto passará a dispor de 30 passadeiras sinalizadas com LED’s. Segundo o município, esta inovação permitiu reduzir a sinistralidade.

IBIZA CUPRA POR 22 961 EUROS

PORTO INSTALA LED EM PASSADEIRAS

Agenda

27 e 28 de novembro

26ª Convenção da ANECRA, no

Centro de Congressos da FIL, Lisboa.

26 a 29 novembro

18ª edição das 24 horas TT Vila

de Fronteira, em Portalegre.

Organização: ACP. Organização: Paralelo Aventura.

28 e 29 de novembro

Passeio TT Turístico Entre Planícies

e Vales do Baixo Alentejo.

Autohoje a melhor revista de automóv

eis

pelo terceiro ano consecutivo

Fot o: Filipa BRIT O / CM P or to

(8)

6

Fique a saber...

Fique a saber...

Fique a saber...

Nº 1359 — 26 de novembro 2015 — semana 48

èCombustíveis simples permitiram poupança de 168 milhões de euros, diz a ENMC.

Esta é a versão quase

final do Série 1 sedan

O COMPACT SEDAN CONCEPT que a BMW desenvolveu é um estudo (em fase quase final ao nível do exterior) do que será uma berlina de quatro portas compacta. Tudo indica que seja o berço de um futuro Série 1 sedan, como potencial concorrente do Mercedes--Benz CLA e como nova berlina de quatro portas de acesso à marca bávara. No protótipo, o modelo foi mostrado com dois lugares atrás, algo que será revisto na unidade final para acomodar cinco passageiros. Embora não tenham sido adiantados dados técnicos, a congénere alemã do Autohoje, “Auto Motor und sport”, garante que este futuro Série 1 usa a plataforma de tração dianteira do Grupo (UKL1), incluindo os motores transversais do Série 2 Active Tourer, e os turbo de três e quatro cilindros (1.5 ou 2.0), gasolina e Diesel.

UM CITROËN C4 Picasso percorreu, esta 2ª feira, 600 km, desde a fábrica onde é feito, em Vigo, até Madrid. O que faz disto notícia? Tratou-se de um protótipo de condução autónoma, sem condutor. Foi o primeiro trajeto deste género feito em Espanha em estrada aberta, com a autorização da Direção Geral de Tráfego.

Sem condutor, de Vigo a Madrid

Sabia que...

… o Elantra é o

“best-seller” da Hyundai?

Vendeu mais de 10

milhões, em 25 anos.

A chegada da nova

geração a Portugal

está em estudo.

è

O Compact Sedan Concept f

oi

mostrado no Salão de Guangzhou, na China

Volvo S90 será apresentado em janeiro

DETROIT SERÁ O PALCO ESCOLHIDO PELA VOLVO PARA REVELAR A BERLINA TOPO DE GAMA DA MARCA NÓRDICA, S90.

No próximo ano, o V70 será rendido pelo novo V90 e o S80 será substituído pelo S90, aqui na antevisão proporcionada pelo Concept Coupé

Marcas & Pessoas

MARÍLIA Machado Santos assume a partir de agora a direção de marketing das marcas Citroën e DS em Portugal. Marília Machado Santos, com 43 anos, é licenciada em Ciências Matemáticas, pela Universidade de Coimbra, tem um mestrado em Estatísticas e Gestão de Informação, pela Universidade de Lisboa, e conta com uma carreira profissional de 16 anos, praticamente dedicada ao setor automóvel. A sua nomeação nestas novas funções representa um regresso ao Grupo PSA Peugeot Citroën, já que Marília Machado Santos iniciou a sua carreira no setor automóvel, precisamente na Automóveis Citroën, em 2002. Durante seis anos, integrou a direção de marketing, tendo assumido as funções de gestão de produto e de mercados e preços da marca do “Double Chevron”.

A MARCA de sapatos de vela Sperry celebra 80 anos. Um percurso que vai desde a criação do primeiro sapato de vela até à atualização das silhuetas mais icónicas, como o “Authentic Original”, que desfilam hoje nas passerelles mais emblemáticas do planeta. Para este Inverno, a Sperry apresenta modelos femininos em pele com acabamentos com tons metalizados para um glamour acrescido. Para o público masculino, a sugestão vai para os “AO 2 Eye” numa versão camuflada brilhante ou para os modelos mais casuais e de sola branca vulcanizada. Para quem gosta de misturar propostas clássicas com tendências de moda, os modelos “Slip-On” da Sperry são uma alternativa.

MARÍLIA MACHADO SANTOS DIRIGE MARKETING DE CITROËN E DS EM PORTUGAL

SAPATOS DE VELA SPERRY COM NOVA COLEÇÃO

Mazda a gasolina com 250 cv

A MAZDA apresentou no salão de Los Angeles a nova geração do CX-9, um SUV de sete lugares estará à venda a partir da próxima primavera,

não tendo por enquanto lançamento previsto para Portugal. A grande novidade está na estreia do motor a gasolina 2.5 Skyactiv-G com 250 cv e 420 Nm de binário máximo.

Tendência dos combustíveis

em 2015

26 26 SEMANAS A SUBIR 22 22 SEMANAS A DESCER ESTA SEMANA

TODOS OS PREÇOS NA APP GASOL

DISPONÍVEL PARA IOS E ANDROID

MAIS TRAÇÃO DIANTEIRA

Neste futuro Série 1 sedan, a tração dianteira voltará a ser a opção adotada pela BMW, o que

significa que deriva da plataforma do 2 Active Tourer e não do Série 1.

A VOLVO escolheu o salão de Detroit para desvendar a sua nova berlina topo de gama, o S90. O modelo substituirá o S80 e segue as linhas de design do XC90, mas, de acordo com os responsáveis do construtor, será ainda mais evoluído. Ao S90, seguir-se-á, como também já tínhamos adiantado, o V90, cujo leque de motorizações será a mesma do XC90, incluindo os Diesel D4 e D5 e o híbrido “plug-in” T8 Twin Engine. O S90 pode já incluir tecnologias de nova geração, desenvolvidas em conjunto com a Microsoft. Segundo o que se sabe, o plano de lançamentos da Volvo até 2019 inclui: V90 e S90 (em 2016), XC60 (2017), V60, S60 e XC40 (2018) e V40 (2019).

(9)

Fique a saber...

Fique a saber...

Fique a saber...

èCompensações financeiras que a VW dará aos clientes americanos por causa do “Dieselgate” não estão pensadas para clientes europeus.

Nasceu o 308 híbrido desportivo

D

epois de apresentado o concept em abril, na China, a Peugeot avança para a passagem à produção do 308 R Hybrid, embora ainda sem data fixa para o seu lançamento – deverá acontecer em meados de 2016, por preços que estimamos devam rondar 45 mil euros. O 308 R Hybrid é prati-camente um carro de corridas... com um modo “ambiental”. Recorre a um quatro cilindros turbo a gasolina 1.6 THP de 270 cv (o mesmo do GTI) para impulsionar as rodas da frente, um motor elétrico auxiliar (85kW/115cv) também à frente e outro igual no eixo de trás. O início de utilização é sempre feito no modo 100% elétrico, que se pode manter ativo até 100 km/h (não está, por agora, estipulado durante quantos quilómetros) e usa

exclusi-vamente o motor elétrico posterior. No modo híbrido, entra o motor de combustão (270cv, 330Nm) e o motor auxiliar dianteiro atua em três modos: para eliminar o “lag” do turbo a baixa rotação; para manter a descarga de binário perto do ideal nas passagens de caixa; e para recarregar as baterias. No modo Hybrid Sport os motores elétricos funcionam como “boost” e o 308 passa a ter disponíveis 400 cv e 530 Nm. Ativando o modo “launch control”, todos os motores trabalham no máximo para produzir 500 cv e fazer arranques extraordinários: estão prometidos 4,0 segundos para fazer arrancar até 100 km/h, 12,5 segundos para fazer 400 metros e 22,5 segun-dos para completar um quilómetro. E também emissões de CO2 de 70 g/km.

O QUE SE APRENDE NAS CORRIDAS ESTÁ CADA VEZ MAIS EM PRÁTICA NOS AUTOMÓVEIS DO DIA A DIA. VEJA O EXEMPLO DESTE 308, FEITO PELA PEUGEOT SPORT: UM HÍBRIDO “RACING”.

A ASSOCIAÇÃO de Fabricantes para a Indústria Automóvel diz-se preocupada “pelos anúncios de aumentos do salário mínimo”. A AFIA considera que estas medidas representariam um aumento do custo do trabalho, impossível de compensar por ganhos de produtividade em Portugal.

Feito pela Peugeot Sport, o 308 R Hybrid tem três motores e inspira-se em tecnologias desenvolvidas para competição, como as provas de Fórmula 1 ou Endurance

500 cv em “launch control

e três modos de condução

NA VW, os cortes devido ao escândalo das emissões já começaram. Para 2016, está anunciado um corte de mil milhões de euros (de 13 para 12 mil milhões de euros) em desenvolvimento, o que representa uma “tesourada” de 8% no orçamento anual de investimentos do grupo alemão. è A VW investirá menos 8% em desenvolvimento em 2016.

Preocupação no setor

Os modos de condução são alternados nos comandos da consola central

(10)

8 Nº 1359 — 26 de novembro 2015 — semana 48

Fique a saber...

Fique a saber...

Fique a saber...

è Humorista António Raminhos ao volante de um Jeep Renegade com tração às duas.

C M Y CM MY CY CMY K MitsubishiL200_AutoHoje_230x300mm.pdf 1 11/12/15 6:27 PM

Buzina

do boinas

Cláxon

do Raminhos

A cavalo dado não se olha a grelha

Ainda impossibilitado de enviar a sua crónica, o nosso colaborador Luís Filipe Borges “chutou” a bola para o seu amigo e também humorista António Raminhos que se agarrou com unhas e dentes a um Jeep (o Renegade 4x2), que parece um jipe, e que dá para brincar como um jipe, mas não é um jipe.

H

á pessoas que conhecemos pelos

dentes. E se não as conhecemos pelos dentes, pelo menos tiramos de lá uma primeira impressão. Com os veículos é igual. A grelha compõe os “dentes” de um carro. E, nesse campo, não há “dentição” como a da Jeep. Toda a gente conhece aquelas barras, que agora aparecem renovadas no Jeep Renegade. Um SUV 4x2, uma espécie de utilitário desportivo com pormenores offroad como bússola, um design “rústico” e até barras no interior para os passageiros se segurarem nos trilhos. Há também um pormenor curioso. Cerca de 25 pequenos detalhes espalhados pelo carro, que podem ser descobertos pelo utilizador, desde uma imagem do que parece ser o Big Foot, até ao mapa de um trilho. É jipe sem o ser e que leva a conversas estranhas com amigos como:

Raminhos: Tenho um jipe... Amigo: Ah! É um jipe da quê? Raminhos: Um jipe da Jeep. Amigo: Mas é um Jeep?

Raminhos: É um Jeep, mas não é bem

jipe... Porque não tem tracção às quatro.

Amigo: Então não é um jipe... Raminhos: Não. Sim é um Jeep que

não é bem jipe, mas se te perguntarem é claro que é um Jeep. Podes assim ter

um Jeep, que parece um jipe, e que dá para brincar como um jipe, mas não é um jipe. Não queres um jipe?

Amigo: Tenho mota.

Mas é realmente a grelha imponente que define os Jeep, são os seus dentes. O mais curioso é que a maior parte de nós, mais depressa diz a um amigo que tem um mosquito morto na gre-lha do carro do que: “ tens uma coisa nos dentes”. O pior é se esse amigo tivesse os dentes cheios de mosquitos mortos, o que tornaria a coisa ainda mais estranha!

Quantos de nós, estamos a falar com alguém, quando reparamos que tem algo nos dentes? E, a partir desse mo-mento, tudo se torna completamente acessório. Essa pessoa pode estar a dizer que faz parte do Estado Islâmico e que vai fazer-se explodir em Lisboa que o nosso único pensamento é: “atentado é esse pedaço de alface que tens no dente!” E uma pessoa anda assim quase 24 horas. Sorrindo para o mundo com alegria só para chegar a casa, perceber o que se passou e entrar em profunda depressão.

Até se pode fazer o seguinte exercício. O caro leitor imagine que está num bar, sentado ao balcão bebendo um wiskey.

Olha para o lado e, na sua direcção, vem uma loura de vestido justo, seios voluptuosos, ancas na medida certa e com ar claro de quer passar a noite consigo (e sem pagar).

Ela senta-se ao seu lado, com um decote majestoso, e de repente ela sorri e tem uma bela folhinha de salsa nos dentes. Todo o encanto desaparece! É certo! Mais depressa lhe diria algo se tivesse uma folhinha de salsa no meio do peito! Até iria soar a meio provocador. Sai muito melhor um “não fui capaz de deixar de reparar que... tens algo aqui no peito, posso tirar?”. Quando é na boca, por muito que se tente poetizar o momento, não sai melhor do que isto: - Sabes, a tua boca é um jardim. Pelo menos o teu canino parece um relvado.

SMS de: Luís Filipe Borges

António Raminhos

Olha, não consigo mandar a crónica. E vê se atendes! Já ‘ta tudo a olhar de lado...Só me deixam fazer um telefo-nema na esquadra.

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C M Y CM MY CY CMY K MitsubishiL200_AutoHoje_230x300mm.pdf 1 11/12/15 6:27 PM

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10 Nº 1359 — 26 de novembro 2015 — semana 48

Fique a saber...

Fique a saber...

Fique a saber...

NA SUÉCIA, os biocombustíveis já compõem dois terços do consumo total de combustível dos autocarros utilizados nos transportes públicos, de acordo com as estatísticas mais recentes. Segundo dados da Associação do Transporte Público Sueco (“Svensk

Kollektivtrafik”), o uso de biocombus-tíveis nos transportes públicos, nesta nação nórdica, passou de 6% para 67% no espaço de tempo de 2006 a 2015. Os “bus” de Estocolmo são, inclusivé, os maiores consumidores de biocom-bustíveis: 85,7%.

Suécia aposta no biocombustível

HÁ DUAS forças policiais que “lutam” por ter o melhor parque automóvel do planeta: a do Dubai e a do Abu Dhabi. A polícia do Dubai acrescentou agora à sua frota um Porsche 918 Spyder, híbrido com 887 cv capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos.

Nesta luxuosa frota do Dubai, encontram-se modelos como o também híbrido BMW i8. Mas há ainda outros veículos de sonho: Lamborghini Aventador, Bugatti Veyron, Mercedes-Benz SLS, Koenigsegg One:1, Ferrari FF e Ford Mustang.

PORTUGAL, Espanha e França vão apresentar uma candidatura conjunta a fundos comunitários com o objetivo de criarem um corredor comum de postos de carregamento para veículos elétricos num conjunto de estradas.

O documento foi assinado durante o Congresso Europeu do Veículo Elétrico,

que decorreu esta segunda-feira em Madrid, tendo estado em representação de Portugal o diretor-geral de Energia e Geologia, Carlos Almeida.

Portugal quer criar

corredor elétrico

918 Spyder

carro da polícia

da viatura, fazendo ainda uso de veios de transmissão. Há, no entanto, outra hipótese, ainda que menos provável, da Jaguar pretender que este modelo incorpore esses quatro propulsores elétricos, nas rodas.

Jaguar com SUV elétrico em 2017

A JAGUAR DEVERÁ REVELAR NO SALÃO DE PARIS DE 2016 UM PROTÓTIPO QUASE FINAL DE UM NOVO SUV ELÉTRICO PARA VENDER EM MEADOS DE 2017. SERÁ O PRIMEIRO MODELO ELÉTRICO DE PRODUÇÃO DA MARCA.

ECO

A

Jaguar prepara o lançamento em

2017 de um SUV 100% elétrico, devendo tratar-se de um modelo novo e não uma versão do F-Pace (na foto), ainda que use a mesma plataforma. Extra protótipos, este futuro modelo seria o

25% dos EV

alemães são i3

NA ALEMANHA, um em cada quatro elétricos vendidos é um BMW i3. Por seu lado, a nível global, esse rácio é de um i3 em cada 10 elétricos comercializados. Outro dado curioso: 80% dos clientes a nível mundial do i3 nunca tinham tido um BMW anteriormente. A BMW e a Karma Automotive (nova

designação da Fisker, detida por capitais chineses do Grupo Wanxiang) assinaram um novo acordo no qual a marca bávara fornecerá componentes de motor, incluindo sistemas de carregamento da bateria de alta voltagem e vários sistemas possíveis de adaptar em híbridos e elétricos. Esta união de esforços deverá dar frutos já no próximo ano, na nova berlina da marca californiana, sucessora do Fisker Karma (na imagem), que deverá ter um sistema propulsor híbrido “plug-in”. Ainda não se conhecem pormenores técnicos, mas o facto do i8 utilizar um 1.5 litros turbo faz com que esta possa ser uma hipótese credível. No entanto, outras fontes sugerem que o propulsor possa ser um 2.0 turbo a gasolina, em articulação com dois motores

elétricos e uma bateria de iões de lítio com 20 kWh. A potência rondará os 408 cv, podendo o binário atingir 1300 Nm. A Karma prevê ainda vir a lançar um veículo elétrico. Este acordo não deixa de se revestir de alguma ironia, na medida em que o fundador da Karma, Henrik Fisker, também trabalhou para a BMW, no design do Z8.

Karma “plug-in” com a mão da BMW

primeiro modelo de produção elétrico do construtor, podendo garantir uma au-tonomia na ordem de 480 km. Algumas fontes sugerem que poderão ser quatro os motores elétricos a animar o SUV, os quais seriam dispostos em cada canto

De 2014 para 2015, o uso de biocombustível nos “bus” da Suécia subiu de 58 para 67%

Futuro SUV da Jaguar tem previsão para ser mais potente do que os 380 cv do F-Pace S

O Fisker Karma vai ganhar uma nova vida, graças à injeção de capital chinês

Sabia que...

… 18% do mercado

japonês é composto

por híbridos?

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Teste da semana

Teste da semana

Teste da semana

Nº 1359 — 26 de novembro 2016 — semana 48

Fórmula ganha dora

Mais uma geração do A4 e sempre o mesmo desenho. Quando ele passa nas ruas, ninguém

dá pela novidade mas a verdade é que os clientes continuam a gostar do estilo. Mais

importante, esta geração estreia uma nova plataforma e progride na engenharia.

Audi A4 2.0 TDI Design

è150 cvè221 km/h è44 530 euros

(15)

Fórmula ganha dora

M

ais do mesmo” seria ou-tro título possível para o Teste da Semana da nova geração do A4, se a nossa análise se ficasse por uma apreciação estática do exterior. E não seria de todo um exagero. A Audi continua a sua estratégia ultra conservadora, no que ao estilo dos seus automóveis diz respeito e mais ainda no A4, o seu modelo mais vendido. Não arrisca um milímetro, faz apenas evoluções de detalhe e o resultado é difícil de diferenciar da anterior geração ou até de outros modelos da gama, como do A3 de quatro portas. Para os olhos de um jornalista da especialidade, sempre à procura das últimas novi-dades, é uma deceção. Mas para os potenciais compradores deve ser a atitude certa.

Apesar de utilizar uma nova platafor-ma, a MLB, o novo A4 tem dimensões exteriores com alterações de apenas poucos milímetros. Mas o aproveita-mento do habitáculo é muito melhor, com todas as cotas de habitabilidade a subirem, sobretudo o espaço para as pernas dos passageiros de trás. Claro

que o passageiro do meio continua a ter que lidar com um volumoso túnel central, necessário para as versões quattro e a mala não aumentou a capacidade.

O desenho do tablier mudou de fi-losofia, mais simplificado e com o monitor central destacado, em vez de integrado e sempre comandado por um botão rotativo na consola, agora com menos teclas adjacen-tes. Tudo fácil de perceber, utilizar e complementado com o computador de bordo no meio do painel de ins-trumentos, comandado através dos bem colocados botões no volante. A unidade ensaiada não estava equipada com o “virtual cockpit”, o monitor digital que substitui por completo o painel de instrumentos, mas tem uma leitura muito fácil.

TRÊS NÍVEIS

A nova gama A4 está disponível em três níveis de equipamento: Base/ Sport/Design, a unidade ensaiada é uma Design com 9305 euros de opcionais montados, mas nem por isso impressiona. Quem quer mais

Fot os: Rui BO TAS è

Também

com 190 cv

O motor 2.0 TD

I

está disponív

el com

190 cv, por mais

3150 euros.

(16)

Teste da semana

Teste da semana

Teste da semana

Nº 1359 — 26 de novembro 2016 — semana 48

alguma coisa do que o básico, tem que pagar.

Mais uma vez, a marca mostra como domina a construção de habitáculos, selecionando materiais muito bons, outros que parecem muito bons e montando-os todos com rigor. O detalhe das teclas sensíveis ao toque no A/C é delicioso mas o cinzeiro com as dimensões de um copo de plástico grande é um empecilho que nem no porta-luvas cabe. E é preciso tirá-lo do porta-copos porque os porta-objetos não são muitos, nem muito práticos. Para quem tenha o telefone certo, há, em opção, uma placa de carregamen-to por indução, dentro do apoio de braços. De resto, a conetividade foi devidamente atualizada com tudo o que a Audi tem de melhor, incluin-do um spot Wi-Fi dentro incluin-do carro. Também as ajudas à condução estão disponíveis em maior número mas quase todas em opção.

Os novos bancos de série, mais finos e nove quilos mais leves, são confor-táveis mas têm pouco apoio lateral, não faltando amplitude nas regulações manuais disponíveis. Tal como acon-tece com o volante, proporcionando uma boa posição de condução.

BEM INSONORIZADO

Motor em marcha e a primeira coisa que se nota é a ausência de vibrações oriundas do motor e o seu baixo ruído de funcionamento, mas é verdade

que a unidade ensaiada estava equi-pada com vidros laterais dianteiros acústicos, opcionais. Nas primeiras centenas de metros, fica óbvio o pro-gresso na docilidade dos comandos. A nova direção é mais leve sem perder em tato, a renovada caixa manual (16 kg mais leve) mostra os ganhos alcançados na redução dos atritos internos e a embraiagem é de uma progressividade que faz esquecer os arranques aos soluços e a frequên-cia com que o motor se ia abaixo, no passado. O novo “stop & start” funciona muito bem. Sem amorte-cimento variável, nesta unidade, o Audi Drive Select apenas influencia a resposta do acelerador e a firmeza da direção mas, com caixa manual e uma boa posição Auto, acaba por ser redundante. Honrando o seu

posicio-namento desportivo, o controlo de estabilidade tem uma posição Sport e pode desligar-se, mas já lá vamos. Mesmo com suspensão desportiva opcional, este A4 equipado com pneus 215/55 R17, processa muito bem os pisos mais estragados, provando que os novos casquilhos de alumínio se-param muito bem os esforços e que a redução das massas não suspensas foi um sucesso. Não é um tapete voador mas não sacode o habitáculo nem se ouvem ruídos da suspensão, o pisar é sólido e confiante. O motor é também um exemplo de progressividade, com o binário máximo constante entre as 1500 e as 3250 rpm. Ainda mantém uma ligeira “explosão” de binário quando o turbo ganha fôlego mas só para dar ao condutor aquela sensação de força que se foi tornando uma ca-racterística dos Audi ao longo dos anos e que só acontece com o acelerador no fundo durante alguns segundos. De resto, contribui para a facilidade de condução em cidade, onde regis-tou um bom consumo de 6,4 l/100 km. Em percursos urbanos, a difícil visibilidade para trás é o seu único contra, sobretudo quando a câmara traseira não for um dos opcionais contemplados.

EFEITO “AUTOBAHN”

Como acontece na generalidade dos automóveis alemães, o A4 também beneficia do efeito “autobahn”

POR DETRÁS da grelha dianteira do A4, existem dois conjuntos de persianas, um por cima e outro por baixo da matrícula. Em princípio, estão sempre fechadas, para otimizar a aerodinâmica e reduzir consumos. Só abrem quando o motor precisa de mais arrefecimento, tipicamente a velocidades mais altas. Primeiro, abrem as persianas de baixo e depois, as de cima.

Concorrentes

Dinâmica, prestações, posição de condução, qualidade do interior. Preço de opcionais, habitáculo com desenho banal, estética exterior pouco ousada.

Conforto dinâmico, comportamento eficaz, qualidade e estilo dos interiores. Motor menos potente que os concorrentes, espaço atrás, caixa manual.

BMW 318d

Mercedes-Benz C200d

As semelhanças com outros Audi, especialmente com o A3 de quatro portas são de tal forma claras que o novo A4 passa completamente despercebido

As persianas

è

0,23

Valor anunciado do coeficiente de penetração aerodinâmico, Cx.

1505 kg

Peso anunciado para o A4

nesta versão 2.0 TDI de 150 cv.

6,4

l/100Km

Consumo em cidade aferido na sessão de medições do

Autohoje.

Núm3ros

(17)

Volante tem regulações muito amplas e os botões estão bem po-sicionados e fáceis de ler, apesar de serem muitos.

Monitor central é comandado atra-vés do botão rotativo e suas teclas adjacentes, localizados na consola horizontal, entre os bancos.

Climatização tem três zonas de temperatura separadas e um novo sistema de comando com teclas táteis. Muito fácil de usar.

Saída de ar suplementar é aberta ou fechada através das teclas sensíveis ao toque do ar condicionado. Junta muito bem a função à estética

Bancos com as regulações básicas e manuais, têm pouco apoio lateral e são muito largos, para servirem a todas as estaturas.

A MEDIDA CERTA

As jantes de 17 polegadas com pneus Michelin Primacy 3, de medida 225 /50 R17

revelaram--se a escolha certa para atingir três objetivos: bom

compor-tamento dinâmico, conforto aceitável em mau piso (mesmo com a suspensão desportiva montada) e um resultado

estéti-co equilibrado.

2.0 TDI DE 150 CV

O motor Diesel de 1968 cc está dis-ponível com dois níveis de potência: o ensaiado, de 150 cv, e outro, com 190 cv. Ambos têm dois veios de equilíbrio no cárter, para ate-nuar as vibrações típicas dos Diesel e injeção Common Rail de 2000 bar. Também têm siste-ma SCR com depó-sito de AdBlue. A MESMA CAPACIDADE

Com 480 litros, o novo A4 manteve a bagageira do modelo anterior. O acesso é fácil e a arrumação também, sob o piso está uma roda suplente estreita.

AJUSTE PERFEITO

O capot prolonga-se como uma concha junto ao friso lateral, que

per-corre a carroçaria até à traseira. É preciso o de-partamento de estilo con-fiar muito na engenharia

da Audi para arriscar uma solução destas. O ajuste é perfeito.

MAIOR POR DENTRO

De acordo com as medições feitas pelo Autohoje, as cotas internas aumentaram to-das. A maior subida foi de 60mm, no espaço para as pernas dos passageiros de trás, que também ganharam 50 mm em largura.

Volante

Monitor

Climatização

Saída de ar

(18)

Teste da semana

Teste da semana

Teste da semana

Nº 1359 — 26 de novembro 2016 — semana 48

notando-se que foi feito para lidar com altas velocidades na autoes-trada, e com imensa estabilidade. Este 2.0 TDI de 150 cv anuncia 221 km/h, por isso, às velocidades muito mais baixas a que somos obrigados a circular em Portugal, o A4 mostra uma serenidade absoluta, com muito pouco ruído aerodinâmico a chegar ao habitáculo e o motor a ganhar um ronco muito curioso, que faz lembrar tudo menos um motor Diesel. A 120 km/h estabilizados, gasta 4,0 l/100 km o que justifica que o depósito de série tenha apenas 40 litros, o de 54 litros é uma opção sem custo. A plataforma MLB anuncia descidas de peso que podem chegar aos 120 kg, consoante o motor, no caso deste 2.0 TDI e segundo os dados anunciados que recolhemos, isso não se passa, existindo mesmo um aumento de 20 quilos, talvez justificável pela presença do depósito de AdBlue, necessário para o motor cumprir a norma EU6. A nova suspensão, com vários compo-nentes em alumínio e cinco braços por roda, tanto à frente como atrás, tem um benefício de peso de 11 quilos. Isso e a nova direção tornam a condução do A4 mais ligeira, mais precisa e mais direta, em estradas secundárias sinuosas. E nem se pode atribuir grande responsabili-dade à suspensão desportiva opcional

montada nesta unidade, que nunca se mostrou realmente desportiva. O A4 tem uma atitude neutra e pro-gressiva até que o condutor decida exagerar e passar a lidar com indícios de subviragem e até algumas perdas de tração nas curvas fechadas, quan-do desliga o controlo de estabilidade. Contudo, a traseira é muito estável e pouco dada a reagir a provocações, o que lhe retira em divertimento o que lhe oferece em confiança.

Os Michelin Primacy 3 montados tam-bém têm uma vocação mais familiar que desportiva, são progressivos mas a sua aderência máxima não é espan-tosa. Percebe-se o caminho escolhido e compreende-se perfeitamente, pois estamos na presença de uma versão com vocação claramente familiar que, ainda assim, promove uma ligação entre o condutor e a mecânica mais íntima que a maioria, suscitada pelo excelente tato da direção e da caixa de velocida-des manual.

O A4 melhorou em quase tudo o que é importante, disso não há dúvidas. Acaba por ser uma injustiça que os progressos da engenharia tenham sido escondidos pela escolha do departa-mento de estilo com uma estética do tipo “mais do mesmo”.

Francisco MOTA

fmota@motorpress.pt

EFICAZ E PROGRESSIVO

A dinâmica do novo A4 sente-se mais ligeira, com a frente mais rápida a entrar em trajetória. Muito progressivo.

MONITOR SALIENTE

Em vez de estar integrado no painel de instrumentos, o monitor central passa a estar saliente, sobre o tablier.

CONSOLA NO TEJADILHO

Inclui o botão para a chamada de emergência, além dos restantes que ligam as luzes interiores.

BOTÕES BEM POSICIONADOS

O volante tem mais botões mas estão bem posicionados. O “view” altera a vista do computador de bordo.

TECLAS TÁTEIS

Basta encostar o dedo a uma das teclas do A/C para aparecer o seu menu. Depois é só escolher a função.

MMI EM VERSÃO SIMPLIFICADA

O interface rotativo MMI surge na mais recente evolução, com menos botões adjacentes. Muito fácil de usar.

É UMA CRÍTICA recorrente nos modelos da Audi com caixa manual: o curso do pedal da embraiagem é muito longo, face ao dos outros pedais.

Isto obriga a uma de duas coisas, ou se guia com a perna direita sempre demasiado fletida, para não ter que esticar a esquerda de mais. Ou então a direita vai na posição ideal e é preciso esticar bem a esquerda. Fomos medir o comprimento das nossas pernas,

para ver se tinhamos uma maior que a outra, mas não. Continua a ser um defeito de estimação dos Audi manuais.

A MALA TEM APENAS dois ganchos escondidos, para pendurar sacos de compras e rebatimento assimétrico do banco traseiro. Em termos de solu-ções de versatilidade é o mínimo dos mínimos. Seria de esperar encontrar outras maneira de aproveitar o espaço.

QUASE TODAS as novas tecnologias que o A4 passou a ter estão disponíveis apenas como opcionais, pagos à parte. Claro que a Audi não é a “Santa Casa”, mas não lhe ficaria mal “oferecer” coisas como os sensores de esta-cionamento, só para dar um exemplo.

Melhor relação entre os três pedais

Mala com mais

solu-ções de versatilidade

Mais equipamento

incluido de série

Na próxima vez...

(19)

1427 mm Urbana Viagem Grande família Fora de estrada Compras

Família com 2 filhos Autoestrada Bagagem Solteiro Condução Transporte Família 8,9s 29,8s 0 km/h 0m 50 km/h 100 km/h 400m 1000m 3,1s 16,3s ERRO DO VELOCIMETRO ACELERAÇÕES RECUPERAÇÕES TRAVAGEM MEDIÇÕES UTILIZAÇÃO O MELHOR E O PIOR POTÊNCIA MAXIMA CONSUMOS (l/100km) 0 30 50 70 90 110 120 140 160 km/h km/h 88 49 117

Tato de condução mais ligeiro,

mais preciso.

Habitabilidade cresceu nos

lugares traseiros.

Relação conforto/

equipamento.

Estilo quase sem alterações

está estagnado.

Política de opcionais muito

exagerada.

Poucos porta-objetos

realmente úteis.

Equipamento de série

Controlo de estabilidade com modo desportivo; Jantes de liga leve de 16”; Ar condicionado automáti-co; Cruise Control; Travão-de-estacionamento eléc-trico; Volante desportivo multi-funções; Computador de bordo; Ligação USB; Bancos rebatíveis; Bluetooth; Estofos em tecido; Pre sense city.

Principais opções

Pintura metalizada (1050 euros); Pacote parking

(2060 euros); Pacote City (1755 euros); A/C auto

3 zonas (810 euros); Câmara traseira (535 euros); Estofos em couro (2120 euros); Faróis Matrix LED (2235 euros); Head up display (1155 euros). Custos de utilização

Imposto de circulação anual (IUC) 216,36

Seguro de danos próprios 805,77

Seguro de responsabilidade civil 272,24 Fonte: Liberty Seguros para leitor tipo Autohoje

Garantias

Geral 4 anos

Pintura 3 anos

Corrosão 12 anos

Manutenção

Primeira mudança de óleo aos 30 mil km

Primeira revisão aos 30 mil km

Intervalos de assistência todos os 30 mil km Custo aproximado da 1ª revisão 350,27

PREÇO

Base 44 530 euros

Unidade ensaiada 53 835 euros

Motor

Tipo 4 cilindros em linha

Colocação Dianteira, long.

Cilindrada 1968 cc

DiâmetroxCurso 81,0 x 95,5 mm

Alimentação Injeção direta CR turbo e intercooler

Nº de válvulas 16

Rel. de compressão 16,2:1

Potência máxima 150/3250 cv/rpm

Potência específica 76,2 cv/litro

Binário máximo 320/1500 Nm/rpm

Binário específico 162,6 Nm/litro

Combustível Gasóleo Transmissão Tração Dianteira Caixa Manual de 6 Desmultiplicação 1ª 3,778 1,952 1,241 0,912 0,692 0,571 Relação Final 3,560 Plataforma

Suspensão - frente Braços sobrepostos barra estabilizadora

Suspensão - trás Multibraço com barra estabilizadora

Direção Pinhão e cremalheira com assistência eletromecânica

ø viragem 11,6 m

Nº voltas x,x

Travões - Dianteiros Discos ventilados

- Traseiros Discos

Pneus - Dianteiros 225/50 R17

- Traseiros 225/50 R17

Jantes 17”

Carroçaria

Tipo Berlina de 4 portas

Comprimento 4726 mm

Largura 1842 mm

Altura 1427 mm

Distância entre eixos 2820 mm Via dianteira 1572 mm

Via traseira 1555 mm

Peso 1505 kg

Relação peso/potência 10,0 kg/cv Capacidade da mala 480 litros Depósito combustível 54 litros Prestações anunciadas Velocidade máxima 221 km/h 0-100 km/h 8,9 seg Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano 4,5/3,4 l/100 Km Combinado/CO2 3,8/99 g/km 40 km/h 60 km/h 80 km/h 100 km/h 120 km/h 8,6s 7,6s 7,8s 10,7s 15,1s 120 90 50 0 km/h 53m 29m 9m 120 km/h Urbano 90 km/h 4,0 3,1 6,4 5,3 000 000 000 000 000 000 500 400 300 200 100 165 150 135 120 105 90 75 60 45 30 15 0 1 2 3 4 5 6 CV Nm rpm x 1000 150 cv 320 Nm 2820 mm 4726 mm Capacidade depósito

54

l

As diferenças de dimensões entre a nova

geração do A4 e a anterior, são pequenas. 1

O comprimento total aumentou em 26 mm.

2 A distância entre-eixos é apenas 10 mm maior. 3 Segundo as nossas medições do

interior, a habitabilidade nos lugares trasei-ros subiu bastante. 4 O espaço disponível nos lugares da frente também é maior. 5 A capacidade da mala anuncia, exatamente, os mesmo 480 litros.

Média

FICHA TÉCNICA Audi A4 2.0 TDI

MEDIÇÕES DADOS DO FABRICANTE

O estilo estagnado do A4 é uma

dece-ção, não tenho outra palavra. E também uma injustiça, dados os progressos feitos em campos tão distintos como a habitabilidade, condução e relação conforto/comportamento. A política de opcionais também começa a cheirar a extorsão: como se compreende que os sensores de estacionamento não sejam de série? O aumento de novas tecnologias e de auxílios à condução são um passo obrigatório mas, para mim, o tato da condução foi o maior progresso. Mais ligeiro, mais preciso, envolvendo mais o condutor.

Francisco MOTA VEREDICTO 750 mm 900 mm 1135 mm

(20)

Ao volante

Ao volante

Ao volante

18

O

novo C Coupé tem por base a

mesma plataforma em aço e alumínio que dá corpo à berlina, à carrinha C e, com bastantes alterações, ao SUV GLC. Porém, nenhum dos painéis de carroçaria é intermutá-vel com a berlina, com o C Coupé a ser consideravelmente mais largo que o seu antecessor, sobretudo na zona dos eixos para poder acomo-dar pneus mais largos (até 255 mm à frente e 285 mm atrás) e 37 mm mais baixo que o C com 4 portas. Mas, a dimensão mais importante, e que define as proporções de um verdadeiro coupé, é a distância que vai do eixo dianteiro à antepara que separa a casa das máquinas do habi-táculo, e que, relativamente à versão anterior, sofreu um aumento de 60 mm; ou seja, a frente ganhou uma imponência que não tinha.

O C Coupé chega a Portugal no início de dezembro (dia 3 é de apresentação aos concessionários) e, neste início de carreira, a única versão com motor Diesel é 250d com 204 cv acoplada à caixa automática 9G-Tronic de 9 velocidades. A suspensão é 15 mm mais baixa, possui molas e barras estabilizadoras mais firmes que as da berlina e amortecimento adaptativo de série, sendo possível optar ainda por mais dois tipos de suspensão, a desportiva que inclui a direção Direct-Steer mais direta e a Airmatic pneumática; esta última representa uma novidade exclusiva do C Coupé neste segmento.

Mais desportivo

O novo C Coupé

não tem nenhum painel de carroçaria comum com a berlina,

o que lhe garante uma imagem mais desportiva e exclusiva. Nesta fase

de lançamento o motor 250d deverá ser o mais procurado.

Entre a berlina e o coupé não existem paineis de carroçaria comuns. Mesmo assim o coeficiente de resistência aerodinâmica é semelhante, com um o excelente valor de 0,26

Nitidamente inspirado no interior da berlina, que respira qualidade e bom desenho, o habitáculo do C Coupé tem nos bancos desportivos específicos (à direita) a maior diferença

Os modos de condução são de série em todos os C Coupé. As jantes de série são de 17’’ mas passam a 18’’ com o kit AMG e a 19’’ na versão Edition I

èNissan NP300 Navara

DC 2.3 dCi Aut.

èBMW X5 XDrive 40e èVolvo XC90 D5 AWD

Ao volante esta semana

Ao volante esta semana

Ao volante esta semana

20

22

24

BOM NAS CURVAS

Não são precisos muitos quilómetros ao volante para se notar que o C Coupé tem um pisar mais desportivo e que muda de direção com outra agilidade e propósito. Os bancos desportivos especí-ficos do C Coupé não só garantem uma imagem mais exclusiva ao habitáculo como apoiam bem o corpo nas curvas de montanha, enquanto nos divertimos a provar que a frente do C Coupé possui uma nova incisividade, que tanto atrasa a os limites da subviragem como serve para provocar a traseira a rodar para colaborar na mudança de direção: A nova função de vectorização de binário por meio dos travões que atua no eixo

traseiro também ajuda. O modo manual da caixa 9G-Tronic (com patilha no volante) é suficientemente obediente às ordens do condutor, nomeadamente nas reduções, para valer a pena ser usado neste tipo de traçado, embora tenhamos de nos lembrar que das nove relações apenas a 3ª, 4ª e 5ª se aplicam; as duas primeiras são demasiado curtas e só servem para o arranque, ao passo que as três últimas se destinam a rolar com baixos consumos e níveis de ruído e aspereza diminutos. Por outro lado, a versão biturbo do conhecido bloco 2.1 Diesel Mercedes contínua demasiado presente no habitáculo em situações de esforço, sendo que o C Coupé merecia

Mercedes-Benz C 250d Coupé

(21)

A BASE MECÂNICAdo C Coupé é a mesma da berlina e da carrinha, nomeadamente em matéria de motores e caixas de ve-locidades. Um dos destaques está na suspensão traseira de quatro braços que permite retirar todas as solicitações de guiamento à torre do comjunto mola/ amortecedor, o que abre possiblidade à

montagem da suspensão pneumática Airmatic, única num coupé deste segmen-to. As outras motorizações disponíveis são o 220d de 170 cv Diesel e os 180, 200 e 300 a gasolina com potências de, respetivamente, 156 cv, 184 cv e 245 cv. O menos potente é um 1.6 e os outros dois são 2.0, todos turbo de injeção direta.

Com base na mecânica do Classe C

A suspensão dianteira usa quatro braços em alumínio dispostos num esquema de triângulos sobrepostos com amortecimento pilotado. Em opção, pode ter suspensão pneumática Airmatic O motor 250d só existe acoplado à caixa automática 9G-Tronic, tal como as versões 4Matic de tração às quatro rodas MERCEDES-BENZ C 250D COUPÉ è Preço 50 850 euros

è Unidade ensaiada Não disponível

Motor

Tipo 4 cilindros em linha

Colocação Dianteiro, longitudinal

Cilindrada 2143 cc

Distribuição 2 v.e.c./16 válvulas

Alimentação Injeção direta Commom Rail Diesel, biturbo

Potência máxima 204 cv/3800 rpm

Binário máximo 500 Nm/1600-1800 rpm

Transmissão

Tração Traseira, ESP

Caixa Automática, 9 vel.

Plataforma

Suspensão - dianteira Triângulos sobrepostos

barra estabilizadora e amortecimento pilotado

Suspensão - traseira Eixo multibraços barra estabilizadora e amortecimento pilotado

Direção/nº voltas Pinhão e cremalheira, assistência elétrica

variável/-ø viragem 11,2 metros

Travões - Dianteiros Discos ventilados

- Traseiros Discos Pneus - Dianteiros 225/50 R17 - Traseiros 225/50 R17 Carroçaria Comp./Larg./Alt. 4686/1810/1405 mm Peso 1645 kg Rel. peso/potência 8,06 kg/cv

Cap. da mala 400 litros

Cap. do depósito 50 litros

Prestações anunciadas Velocidade máxima 247 km/h 0-100 km/h 6,7 segundos Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano -/- l/100km Combinado/CO2 4,2-4,4/109-116 g/km

AIRMATIC

O novo Classe C Coupé é o primeiro carro do seu segmento que pode montar uma suspensão pneumática Airmatic de amortecimento pilotado.

MAIS LARGO

O alargamento da car-roçaria face ao anteces-sor é de 40 mm. O novo C Coupé também é mais comprido, mais baixo e

até 50 kg mais leve.

220d só

em 2016

A versão 220d

com 170 cv e

caixa manual de

6 velocidades só

chega no novo ano.

O novo Classe C Coupé distingue-se

mais da berlina que o seu rival Série 4 do Série 3, e nem precisou de mudar de nome como fez o BMW. Esse é um dos seus trunfos. Por isso mesmo, esta versão 250d merecia um truque do escape semelhante ao que o Audi A5 tem nas versões Diesel: em modo Sport uma válvula altera o percurso dos gases e cria um som mais abafado.

Pedro SILVA

VEREDICTO

um escape especial como o do rival Audi A5, que, mediante uma válvula, consegue criar uma sonoridade abafada que resulta mais desportiva e envolvente. Por fim, o preço base é de 50 859 € e já conta com um bom nível de equipamen-to, incluindo os bancos desportivos, a suspensão com amortecimento pilotado, os modos de condução, as jantes de liga leve 17’’, bastantes sistemas de segurança ativa e, como é norma da marca, por mais 3600 € temos a versão Edition I que acrescenta luxos como os bancos em pele, as jantes de 19’’, os acabamentos em madeira preta.

Pedro SILVA

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Ao volante

Ao volante

Ao volante

20 Nº 1359 — 26 de novembro 2015 — semana 48 Nissan NP300 Navara DC 2.3 dCi Aut.

è190 cv è180 km/hèPreço por definir

Tara mais SUaVe

MAIS CARGA

A distância entre eixos é mais curta, mas a Navara

tem mais 67 mm de comprimento na caixa de carga. Não afeta o espaço

no habitáculo.

ÂNGULOS TT

A nova Navara apre-senta capacidades TT muito generosas: ângulo entrada 30,4º; de saída, 25,6º e ventral 22,2º.

5 anos de

garantia

... ou 160 mil

km. A nova NP

300 Navara é

abrangida pela

nova garantia da

marca japonesa.

O

utrora vistas como verdadeiros

carros de trabalho, as pick-up têm vindo a ser alvo de uma processo de “civilização” contínuo que lhes permite vincar as vertentes práticas (no uso diá-rio) e de prazer, sem perder a veia laboral. Num mercado onde as aberrantes taxas vigentes distorcem a realidade, já nem as pick-up conseguem ser alternativas acessíveis para quem sempre desejou ter um todo-o-terreno. Ainda assim têm alguns benefícios fiscais, nomea-damente as versões de três lugares. A anunciada chegada da nova Nissan

NP300 Navara é, ainda assim, mais uma prova de vitalidade de um se-tor que já não representa as vendas de outros tempos, mas que continua a ter um bom potencial de evolução, principalmente porque o seu design e o tipo de condução que proporcio-nam se aproximam cada vez mais a um veículo de passageiros convencional. A vocação de lazer está bem patente na nova NP300, a começar logo pela estética exterior, que a Nissan garante seguir as linhas apelativas dos bem--sucedidos crossover da marca. A

ima-gem é moderna e muito atual, com uma secção dianteira que impressiona pelo seu caráter robusto e dinâmico. As luzes LED revelam a jovialidade do projeto e são o primeiro sinal da evolução estilística porque passou esta pick-up. Quanto a medidas exteriores, não mudaram muito. Por exemplo, em comprimento cresceu 67 mm, mas o mais interessante é que a distância entre eixos foi reduzida 50 mm, com o objetivo de diminuir o diâmetro de viragem, uma caraterística valorizada por quem utiliza a NP 300 para trabalhar.

Goste-se ou não, a Navara apresenta um arrojo de linhas invulgar no seg-mento, que passa para o habitáculo, onde um tablier redesenhado marca presença e faz lembrar, em vários as-petos, um Qashqai ou um X-Trail. Os bancos foram herdados do Qashqai e as costas do banco traseiro inclinadas a 23º, melhorando o conforto a bordo. Em termos de carroçaria, o enfoque vai para a versão de cabina dupla, que estreia uma suspensão multilink no eixo traseiro, um novo sistema de suspensão multibraços com molas para o eixo que

Respondendo aos desígnios de um mercado em constante renovação, a Nissan, marca que continua a ser

reconhecida globalmente pelos seus 80 anos de história nos veículos fora de estrada, poliu a Navara, deu-lhe

um apelido, e ao

fim de dez anos transformou a resistente pick-up num robusto “crossover” que não perdeu

as suas qualidade de carga e trabalho.

Chega em janeiro com um novo motor 2.3 dCi de 160 e 190 cv.

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A VERSÃO KING CAB que mantém as molas de lâmina (que são, ainda assim, 7 kg mais leves que as da geração ante-rior) têm um comportamento típico de uma pick-up, todavia o motor de 160 cv revela-se solidário e bem adaptado à caixa

manual de seis velocidades. Este será um dos motores mais vendidos entre nós. Tal como acontece neste tipo de carroçarias, o acesso aos pseudo-lugares traseiros é realizado a partir de uma mini-porta de abertura suicída.

King Cab tem molas de lâmina

Com a adição da suspensão independente no eixo traseiro, a Navara é mais confortável dentro e fora de estrada. A direção hidráulica é pesada para as manobras em ambiente urbano O tablier está mais aprumado e é idêntico ao dos crossover da marca. Os bancos são os mesmos

do Qashqai. A ergonomia é boa e todos os ecrã são de fácil acesso e funcionamento simples.

melhora o conforto de rolamento e o comportamento dinâmico. Este novo sistema é 20 kg mais leve que o de molas de lâmina da anterior geração e tem a vantagem de não deixar perder capaci-dade de carga. Para a versão King Cab, de cabina estendida, que em Portugal pagará menos imposto pelo facto de ser comercializada com apenas três lugares, a Nissan manteve o esquema de suspensão com molas de lâmina.

MOTOR DA ALIANÇA

Debaixo do capot também é tudo novo. A Navara utiliza um motor 2.3 pro-duzido pela parceria Renault/Nissan/ Mercedes que vai estar disponível com dois níveis de potência: 190 cv, com dois turbos, e 160 cv. Têm binários de 450 e 400 Nm respetivamente. Apesar da potência, este novo bloco anuncia uma redução de consumo na ordem dos 24% face ao utilizado pela Navara anterior. Está acoplado a uma caixa manual de seis velocida-des, mas para quem o desejar, a marca propõe uma caixa automática de sete velocidades proveniente da Infiniti. Quanto ao sistema de tração integral, é conetável através de um comando rotativo na consola central e pode ser acionado em andamento até veloci-dades de 100 km/h. No momento de

ligar as redutoras, é preciso fazê-lo com o veículo parado e em ponto morto. Tem bloqueio mecânico do diferen-cial que é ativado num botão junto do comando das redutoras. A estes argumentos somam-se a capacida-de capacida-de passagem a vau capacida-de 600 m, um controlo de velocidade em descida, assistente de subidas e o Around View Monitor, que com câmaras de 360º cria uma imagem da Navara com observa-ção dos quatro lados no ecrã central. Ao volante, a nova pick-up é muito confortável na versão com suspen-são independente atrás. O controlo de movimentos da carroçaria é bom e praticamente anula os solavancos transmitidos pelas molas de lâmina em lombas ou zonas de asfalto menos liso. O motor de 190 cv é um poço de força, mas a caixa de velocidades automática, adaptada para o transporte de cargas, obriga a rolar sempre com regimes de rotação demasiado elevados para o lazer, logo há mais ruído no habitáculo e os consumos sobem. A chegada da nova Navara está agendada para o mês de janeiro, mas a marca ainda não tem os preços totalmente definidos. Os níveis de equipamento serão quatro: Visia, Acenta, N-Connect e Tekna.

Ricardo CARVALHO

rcarvalho@motorpress.pt

O sistema de tração integral é o mesmo da geração anterior, mas foi alvo de um “up-grade” nos programas de gestão eletrónica Em cima na imagem, pode ver-se o botão que aciona o controlo em descidas. Em baixo o novo motor 2.3 dCi

NISSAN NP300 NAVARA 2.3 DCI

è Preço Não disponível

è Unidade ensaiada Não disponível

Motor

Tipo 4 cilindros em linha

Colocação Dianteira, longitudinal

Cilindrada 2299 cc

Distribuição 2 v.e.c/16V

Alimentação Injeção direta “common-rail"/2 turbos

Potência máxima 190cv/3750rpm

Binário máximo 450Nm/1500-2500rpm

Transmissão

Tração Integral

Caixa Automática de 7 vel.

Plataforma

Suspensão - dianteira Independente

MacPherson

Suspensão - traseira Independente c/ barra estabilizadora e molas helicoidais

Direção/nº voltas Pinhão e cremalheira, assistida, hidráulica

ø viragem 12,4 metros

Travões - Dianteiros Discos ventilados

- Traseiros Tambores Pneus - Dianteiros 265/60 R18 - Traseiros 265/60 R18 Carroçaria Comp./Larg./Alt. 5300/1850/1805 mm Peso 2033 Kg Rel. peso/potência 10,7 Kg/cv

Cap. da mala - litros

Cap. do depósito 80 litros

Prestações anunciadas Velocidade máxima 180 km/h 0-100 km/h 10,8 segundos Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano 8,7/6,0 l/100km Combinado/CO2 7,0/183 g/km A nova Navara é um daqueles casos

que resulta melhor ao vivo do que em imagem. Robusta, com um aspeto sólido e um desenho que nos remete para os crossover Nissan, principalmente no tablier, revela toda a sua propriedade na versão de cabina dupla, na qual estreia um esquema de suspensão independente atrás que melhora e muito o compor-tamento e o conforto do modelo, em asfalto ou fora dele. O motor de 190 cv é um poço de força, a caixa automática está calibrada para funções de trabalho e a direção é pesada, mas a evolução é grande.

Ricardo CARVALHO

Referências

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