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© ABNT 2002

Todos os direitos reservados

ABR 2002

NBR 14847

Origem: Projeto 43:000.02-003:2001

ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão

CE-43:000.02 - Comissão de Estudo de Pintura Anticorrosiva

NBR 14847 - Painting inspection of metallic surfaces - Procedure

Descriptors: Corrosion. Anticorrosive paint. Inspection

Válida a partir de 31.05.2002

Palavras-chave: Corrosão. Pintura anticorrosiva. Inspeção

5 páginas

Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Inspeção Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos de inspeção no preparo da superfície, na aplicação de revestimentos orgânicos e no

controle de qualidade de serviços de pintura em superfícies metálicas. Esta Norma abrange também condições para armazenamento, recebimento de tintas e produtos correlatos e requisitos de segurança.

1.2 Esta Norma não se aplica a processos e revestimentos especiais de pintura, tais como pintura eletroforética e

eletrostática.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recente das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 7145:1981 - Limpeza de superfícies de aço com solventes - Procedimento

NBR 7346:1982 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais - Procedimento NBR 7347:1982 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas mecânicas - Procedimento NBR 7348:1982 - Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo - Procedimento

Inspeção de serviços de pintura em

superfícies metálicas - Procedimento

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NBR 7349 :1982 - Decapagem para pintura naval - Procedimento

NBR 9209:1986 - Preparação de superfícies para pintura - Processo de fosfatização - Procedimento

NBR 9880:1987 - Inibidores de corrosão para decapagem de aço com ácido clorídrico - Determinação da eficiência - Método de ensaio

NBR 10443:1988 - Tintas - Determinação da espessura de película seca - Método de ensaio

NBR 10743:1989 Decapagem de aço com ácido sulfúrico Determinação da eficiência de inibidores de corrosão -Método de ensaio

NBR 11003:1990 - Tintas - Determinação de aderência - Método de ensaio NBR 12311:1992 - Segurança no trabalho de pintura - Procedimento

NR 18 - Portaria do Ministerio do Trabalho nº 3214:1978 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

ASTM D 4285:1983 - Standard test method for indicating oil or water in compressed air.

ASTM D 610:1995 - Standard test method for evaluating degree of rusting on painted steel surface

ISO 8501-1:1988 - Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 1: rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings.

STG 2222 - Definition of preparation grades for high-pressure water jetting without addition of solid abrasives of corroded and coated steel surfaces at diffferent initial conditions

NOTA: As normas mencionadas devem ser aplicadas e respeitadas sempre que não se contraporem ao estabelecido nas especificações técnicas do contrato.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 qualificação: Exigências mínimas requeridas das pessoas que se habilitam para desempenhar as tarefas de Inspetor

de Pintura.

3.2 inspeção: Testemunho, avaliação e registro de todas as etapas inerentes à limpeza e à pintura de superfícies

metálicas.

4 Requisitos

4.1 Os inspetores devem estar qualificados e completamente familiarizados com os serviços que serão efetuados e ter

conhecimento de dados de especificações contratuais e mantê-los permanentemente ao seu alcance, de modo a fazer com que sejam executados satisfatoriamente.

4.2 Os instrumentos utilizados devem estar em bom estado de conservação e aferidos, com seus respectivos certificados,

emitidos por laboratórios credenciados pela RBLE (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio), e dentro do prazo de validade.

4.3 Devem ser mantidas folhas de registro dos serviços em execução e preenchidas por completo. 4.4 Devem ser verificados os requisitos de segurança conforme NBR 12311.

5 Inspeção

5.1 Aparelhagem e documentação técnica

Na inspeção dos serviços de pintura devem ser utilizados: a) medidor de espessura de película úmida;

b) medidor de espessura de película seca; c) dispositivo para ensaios de aderência;

d) termômetro de contato e termômetro para medida de temperatura ambiente; e) rugosímetro ou comparador visual de rugosidade;

f) lupa;

g) estilete, espátulas, lixas, panos que não soltem fiapos etc.;

h) produtos químicos para verificações in loco (removedores, solventes e diluentes especificados pelo fabricante);

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i) detector de descontinuidades (Holiday detector ) ; j) ábacos para determinação do ponto de orvalho; k) normas, especificações e catálogos técnicos;

l) padrões visuais de graus de intemperismo e de preparo da superfície.

5.2 Procedimentos

Na inspeção devem constar a verificação e o registro dos seguintes itens: a) recebimento de material;

b) equipamentos, instrumentos e ferramentas; c) preparo da superfície;

d) aplicação da tinta; e) inspeção final da pintura.

5.3 Recebimento de material

5.3.1 As tintas e os solventes fornecidos devem estar de acordo com o especificado. Para esta verificação, o inspetor deve

solicitar os certificados e outras comprovações que julgar necessárias.

5.3.2 Devem ser inspecionadas as embalagens das tintas e solventes quanto ao aspecto visual, identificação do produto,

data de fabricação, prazo de validade e lote.

5.4 Equipamentos, instrumentos e ferramentas

Devem ser inspecionados todos os equipamentos, instrumentos e ferramentas a serem utilizados e que possam afetar a qualidade e o desempenho dos trabalhos, bem como comprometer a segurança física de seus executantes conforme NR 18.

5.4.1 A inspeção deve ser feita através de lista de verificação, a qual deve conter os seguintes itens mínimos:

a) identificação da área e do aplicador;

b) equipamentos de proteção individual (específicos para cada atividade) conforme NR18; c) equipamento de segurança coletiva conforme NR 18;

d) equipamentos de serviços, como: compressores, máquinas de jateamento, mangueiras, engates, bicos de jato, pistolas de pulverização (capas de ar, bicos e agulhas), tanques de pressão, agitadores e ferramentas mecânicas e manuais;

e) certificados de aferição dos instrumentos.

5.4.2 Em cada jornada de trabalho devem ser verificadas as condições operacionais dos equipamentos, instrumentos e

ferramentas utilizados no serviço, que também devem sofrer inspeção visual semanal.

5.4.3 Devem ser registradas as avaliações dos itens inspecionados e solicitadas providências para sanar possíveis falhas. 5.4.4 No caso de aplicação de tintas com pistolas de pulverização, deve ser verificada periodicamente a qualidade do ar

comprimido que está sendo utilizado (pressão, umidade e contaminação por óleo conforme ASTM D 4285).

5.5 Preparo da superfície

Antes de se iniciar a aplicação da tinta, a superfície a ser pintada deve ser inspecionada visual e dimensionalmente (perda de espessura da superfície metálica). Nesta inspeção devem ser verificados:

5.5.1 Condições de superfície

A superfície deve estar limpa, seca, livre de óleo, gordura, graxa ou quaisquer outras matérias estranhas. Definir o grau de intemperismo da superfície a ser tratada conforme ISO 8501-1.

5.5.2 Tratamento da superfície

O grau de tratamento da superfície deve estar de acordo com o padrão especificado. Esta verificação deve ser feita através da comparação com os padrões visuais estabelecidos, conforme ISO 8501-1 e STG 2222. Deve ser dada atenção especial aos cordões de solda, cantos e arestas.

Respingos de solda, quando observados, devem ser removidos.

Antes do início da pintura, proteger adequadamente as partes dos equipamentos e estruturas que não devem receber pintura.

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5.5.3 Jateamento abrasivo

5.5.3.1 O jateamento abrasivo deve ser executado conforme NBR 7348 e a altura média do perfil de rugosidade deve se

situar entre no mínimo 30 m e no máximo 2/3 da espessura total da tinta de fundo.

O perfil de rugosidade deve ser determinado mediante uso de rugosímetro ou comparador visual de rugosidade.

5.5.3.2 A areia utilizada como abrasivo deve ser verificada quanto ao teor de cloretos (conforme NBR 7348), impurezas e

granulometria. A areia é considerada adequada para o jateamento, se a quantidade de íons cloreto (Cl-) for inferior a 40 ppm.

5.5.3.3 O ar usado para jateamento abrasivo deve estar isento de água e/ou óleo. A verificação do ar comprimido deve ser

feita de acordo com a ASTM D 4285.

5.5.3.4 Para o jateamento abrasivo seco, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita antes que apareça qualquer sinal

visível de oxidação e na mesma jornada de trabalho em que foi feito o tratamento.

5.5.4 Tratamento mecânico

O tratamento mecânico deve ser executado conforme NBR 7347 ou NBR 7346, devendo-se tomar precauções para evitar eventual polimento da superfície. Caso haja polimento, lixar a superfície com lixa adequada para abrir perfil de rugosidade. Após o tratamento mecânico deve ser efetuada limpeza com solvente conforme NBR 7145.

5.5.5 Tratamento químico

5.5.5.1 O tratamento químico deve ser executado conforme NBR 7349 ou NBR 9209.

5.5.5.2 No uso de tratamento químico, deve ser verificada a eficiência do inibidor utilizado, de modo a limitar ao mínimo o

ataque ao metal-base conforme NBR 9880 e NBR 10743.

5.5.5.3 Após o tratamento químico a superfície deve ser lavada com água doce limpa, isenta de contaminações e com pH

variando de 6,5 a 7,5.

5.5.5.4 As superfícies tratadas por processo químico devem receber a primeira demão de tinta após sua secagem

completa no prazo máximo de 2 h, sem que apareça sinal visível de oxidação e na mesma jornada de trabalho em que foi feito o tratamento químico.

5.5.6 Hidrojateamento

5.5.6.1 O hidrojateamento deve atender aos padrões visuais da Norma STG 2222.

5.5.6.2 A pintura deve ser executada imediatamente após a secagem da superfície e durante a mesma jornada de trabalho

em que foi feito o hidrojateamento.

5.5.6.3 O hidrojateamento somente deve ser utilizado no caso de pintura de manutenção, uma vez que não abre perfil de

rugosidade.

5.5.7 Superfícies com pintura danificada ou envelhecida (pintura de manutenção)

5.5.7.1 A superfície deve ser inspecionada visualmente, antes de ser iniciado qualquer procedimento de limpeza e

pre-paração.

5.5.7.2 O inspetor deve marcar os locais onde existam vestígios de óleo, graxa, cimento, concreto, gorduras, pontos de

corrosão e outros materiais estranhos. Devem também ser anotados e mapeados os locais onde não há mais demão de acabamento e os locais onde não há mais tinta de fundo.

5.5.7.3 A superfície inspecionada deve ser classificada com grau 1" a 9", de acordo com os padrões visuais da

ASTM D 610.

5.5.8 Superfícies de aço com pintura promocional ou shop primer

Se for constatada a presença de shop primer ou qualquer tipo de pintura promocional, o inspetor deve registrar para posterior remoção.

5.6 Aplicação da tinta

Na aplicação da tinta devem ser verificados:

5.6.1 O horário de término dos serviços de preparação da superfície deve ser compatível com o horário de início da

aplicação da primeira demão de tinta de fundo. O preparo da superfície e aplicação da primeira camada da tinta de fundo devem ser feitos na mesma jornada de trabalho, conforme 5.5.3.4.

5.6.2 As tintas devem ser aplicadas quando houver as seguintes condições ambientais, salvo tintas especialmente

formuladas recomendadas no boletim técnico do fabricante: a) umidade relativa do ar: ! 85%;

b) temperatura do substrato (TS): 10"C # TS # 50"C; c) temperatura do substrato 3"C acima do ponto de orvalho.

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5.6.3 Para tintas à base de resina epoxi-isocianato, wash-primers, etil silicato de zinco, a temperatura ambiente deve estar

entre 10"C e 40"C.

5.6.4 Para tintas à base de resina etil-silicato de zinco, consultar o boletim técnico do fabricante sobre as condições de

cura.

5.6.5 O aspecto da tinta no momento da abertura da lata, o volume, a homogeneização da tinta, a proporção da mistura, o

tempo de indução, a vida útil após a mistura (no caso de tinta de dois ou mais componentes), o método de aplicação, a diluição (se necessária) e o solvente utilizado na diluição.

5.6.6. Antes de aplicar a demão subseqüente, a anterior deve estar limpa, não apresentar falhas de aplicação e o intervalo

entre demãos deve estar dentro do especificado. No caso de este ser ultrapassado, o procedimento a ser adotado deve estar de acordo com orientações do fabricante do produto e acordado entre as partes interessadas.

5.6.7 A espessura úmida da tinta deve ser controlada durante a aplicação e, ao secar, a película deve ter a espessura

correta. A medição da espessura seca deve ser efetuada com auxílio de instrumento com precisão de 5 m de acordo com a NBR 10443.

5.6.8 A pintura não deve apresentar enrugamento, descascamento, bolhas, crateras, fendilhamento, descaimento,

impregnação de abrasivos e/ou materiais estranhos, pulverização seca, sangramento, manchamento ou outros quaisquer defeitos. As partes interessadas definirão os parâmetros de aceitação.

5.6.9 As áreas retocadas devem receber o tratamento de superfície e o esquema de pintura originais. No caso de

impossibilidade técnica deve ser utilizado esquema alternativo compatível com o tipo de tratamento e o esquema original, acordado entre as partes.

5.6.10 As cores das camadas das tintas devem estar de acordo com o especificado.

5.6.11 As peças metálicas que já receberam a primeira ou as demais demãos de tinta devem ser acondicionadas

con-venientemente para evitar danos à pintura.

5.6.12 A aderência da película de tinta deve estar de acordo com o especificado. O ensaio de aderência deve ser feito de

acordo com a NBR 11003.

5.6.13 A película de tinta não deve apresentar descontinuidades. O ensaio de determinação de descontinuidade, quando

especificado, deve ser efetuado após a última demão de tinta de acabamento.

5.6.14 As arestas, cantos, fendas, rebites, cabeças de parafusos e cordões de solda devem receber pintura de reforço de

pincel ou trincha antes de cada demão de tinta, de acordo com o esquema de pintura especificado.

5.7 Registro dos serviços de pintura

a) identificação do equipamento, instalação ou estruturas; b) referência à especificação utilizada para os serviços de pintura.

c) identificação dos instrumentos de controle de qualidade e de seus certificados de calibração; d) indicação da data de inicio e término de cada etapa do serviço de pintura;

e) identificação da firma aplicadora;

f) identificação do grau de oxidação, do grau de tratamento, do perfil de rugosidade e do método de tratamento utilizado, como por exemplo: tratamento com jateamento abrasivo, mecânico,manual,químico ou hidrojateamento; g) identificação do abrasivo, quando aplicável;

h) identificação das tintas, boletim técnico, nome comercial, fabricante, diluente, lote, data de fabricação e prazo de validade, método de aplicação, número de demãos, intervalo entre demãos, espessura da película seca por demão, aderência e cor;

i) identificação do equipamento e aplicação das tintas;

j) identificação do resultado do ensaio de descontinuidade, quando especificado; k) nome do inspetor e data.

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Referências

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