Maria João Freitas
Maria João Freitas
Dina Alves Dina Alves Teresa Costa Teresa Costa
Desenvolver a
Desenvolver a
consciência fonológica
consciência fonológica
O Conhecimento da Língua:
O Conhecimento da Língua:
Mar
MariaiaJoãJoãooFreFreitaitas,s,DinDinaaAlvAlveseseeTTereeresasaCosCostata
Mem
MembrobrossdadaComComississãoãoNacNacionionalaldodoPNEPNEPP Anabela
AnabelaGonçalvesGonçalves Manu
ManuelaelaLoureLourençonço Olin
OlindadaSousaSousa T
Toucouchh--ArtArtesesgrágráficficas,as,LdaLda 7500 7500Exe.Exe. 978-972-742-269-2 978-972-742-269-2 Autores Autores Consultores
ConsultoresCientíficosCientíficos
Design Design Paginação Paginação Exec
Execuçãouçãográfigráficaca Tiragem
Tiragem Depós
DepósitoitoLegalLegal ISBN
ISBN Autores Autores
Consultores
ConsultoresCientíficosCientíficos
Design Design Paginação Paginação Execução
Execuçãográficagráfica Tiragem
Tiragem Depós
DepósitoitoLegaLega ISBN
Secção Secção Secção Secção Secção Secção Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas
e Páginas Electrónicas Recomendadas
e Páginas Electrónicas Recomendadas
Introdução
Introdução
O que os professores precisam de saber sobre a consciência fonológica
O que os professores precisam de saber sobre a consciência fonológica
O treino com os alunos: propostas de actividades
O treino com os alunos: propostas de actividades
1
1
2
2
3
3
2.1 2.1 2.22.2 QuaQuaisisasasuniunidaddadesesfonfonolóológicgicasasrelrelevevantantesesparparaatretreinainarr
a
aconsconsciêncciênciaiafonolfonológicógica?a?
2
2 3 3 OraOralidlidadeadeeeescescritrita:a:autautonoonomiamiaeedepdependendêncênciasias
2
2 4 4 ComComootretreinainarraaconconscisciêncênciaiafonfonolóológicgica?a?
.
.
.
.
O
Oquequeééaaconconscisciêncênciaiafonfonolóológicgica?a?
7 7 9 9 9 9 13 13 21 21
Í
Í
29 29 31 31 83 83re
reprepresesentntamamosossosonsnsdodoPoPortrtuguguêuêssenencocontntraram-m-seseliliststadadososnanatatabelbelaaququeesesesesegugue.e.CaCadadasísímbmbololoo
da coluna da esquerda transcreve o som equivalente ao grafema ou dígrafo destacado na
da coluna da esquerda transcreve o som equivalente ao grafema ou dígrafo destacado na
pal
palavravraadadacolcolunaunadadadirdireiteita.a.
5
Ap
Aprerendndereraalelerreeaaesescrcreveverernãnãooééumumprprococesessosonanatuturralalcocomomooodedeapaprerendndereraafafalalarr..
Um dos passos cruciais na iniciação à leitura e à escrita consiste na promoção da
Um dos passos cruciais na iniciação à leitura e à escrita consiste na promoção da
re
reflflexexãoãososobrebreaaororalalididadadeeeenonotrtreieinonodadacacapapacicidadadedededesesegmgmententaçaçãoãodadacacadedeiaiadede
fala (segmentar o contínuo sonoro em frases, as frases em palavras, as palavras
fala (segmentar o contínuo sonoro em frases, as frases em palavras, as palavras
em
emsísílalababasseeesestatassnonosssosonsnsququeeasascocompmpõeõem)m)..PPararaaapaprerendndereraalelerreeaaesescrcrevevereremem
função de um código alfabético , é necessário saber que a língua, no seu modo
função de um código alfabético , é necessário saber que a língua, no seu modo
oral, é formada por unidades linguísticas mínimas – os sons da fala ou os
oral, é formada por unidades linguísticas mínimas – os sons da fala ou os
segmentos – e que os caracteres do alfabeto representam, na escrita, essas
segmentos – e que os caracteres do alfabeto representam, na escrita, essas
uni
unidaddades es mínmínimaimas. s. Se Se penpensarsarmos mos na na seqsequênuência cia de de falfala a tratranscnscritrita a em em (1)(1),,
sabemos hoje que a maior parte dos meninos à entrada na escola é capaz de a
sabemos hoje que a maior parte dos meninos à entrada na escola é capaz de a
segmentar oralmente de acordo com as partições silábicas em (2), mas não de
segmentar oralmente de acordo com as partições silábicas em (2), mas não de
ac
acorordodococommasaspapartrtiçiçõeõesssesegmgmenentataisisemem(3(3):):
(1) F
(1) Faloalocomcomososcolcolegaegassporporcomcomputputadoadorr..
(
(22) ) FFaa..lloo..ccoomm..ooss..ccoo..llee..ggaass..ppoorr..ccoomm..ppuu..ttaa..ddoorr..
(3) F
(3) F.a.l.o.c.o.a.l.o.c.om.o.s.c.o.lm.o.s.c.o.l.e.g.a.s.e.g.a.s.p.o.r.p.o.r.c.om.p.u.c.om.p.u.t.a.d.o.r..t.a.d.o.r.
Não é difícil imaginar o elevado grau de complexidade inerente à tarefa de fazer
Não é difícil imaginar o elevado grau de complexidade inerente à tarefa de fazer
corresponder um som da fala a um grafema quando desempenhada por crianças
corresponder um som da fala a um grafema quando desempenhada por crianças
qu
que e nãnão o coconsnsegegueuem m aiaindnda a sesegmgmenentatar r o o cocontntínínuo uo sosononoro ro neneststas as ununididadadeses
mínimas. O código alfabético faz apelo a uma competência cognitiva que a
mínimas. O código alfabético faz apelo a uma competência cognitiva que a
maioria das crianças não possui à entrada na escola, a saber, a capacidade de
maioria das crianças não possui à entrada na escola, a saber, a capacidade de
id
idenentitifificacarreededeisisololararcoconsnscicienentetemementnteeosossosonsnsdadafafalala,,ililusustrtradadaaemem(3(3).).ApAprenrendederr
um código alfabético envolve obrigatoriamente a transferência de unidades do
um código alfabético envolve obrigatoriamente a transferência de unidades do
oral para a escrita, logo, a primeira tarefa da escola deve ser a de promover,
oral para a escrita, logo, a primeira tarefa da escola deve ser a de promover,
atr
atravéavés s de de um um treitreino no sissistemtemátiáticoco, , o o desdesenvenvolvolvimeimento nto da da sensensibsibiliilidaddade e aosaos
1 1
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Por
as
aspepectctos os fófóninicocos s da da lílíngnguaua, , cocom m o o objobjecectitivo vo da da propromomoçãção o dada
,
, enentetendndidida a cocomo mo a a cacapapacicidadade de de de ididenentitifificacar r e e de de mamaninipupulalar r asas
unidades do oral. O treino sobre as unidades do oral deve, assim, preceder a
unidades do oral. O treino sobre as unidades do oral deve, assim, preceder a
int
introdroduçãuçãoodasdasuniunidaddadesesdodocódcódigoigoalfalfabéabétictico.o.
Pr
Profofisissisiononaiais s de de didifefererentntes es áráreaeas, s, nonomemeadadamamenente te da da ininveveststigigaçação ão emem
psicolinguística, do ensino, da pedagogia, das didácticas, bem
psicolinguística, do ensino, da pedagogia, das didácticas, bem como das áreas dacomo das áreas da
saúde ligadas à terapêutica e à reabilitação, têm observado que o sucesso na
saúde ligadas à terapêutica e à reabilitação, têm observado que o sucesso na
ap
aprerendindizazagegemmdadaleleititururaaeedadaesescrcrititaaesestátácocorrrrelelacacioionanadodococommososdedesesempmpenhenhososdodo
su
sujejeititoonanaororalalididadade:e:susujejeititosos(a(aduldultotossououcrcriaiançnçasas))cocommumumfrfracacoodedesesempmpenhenhoonana
produção e na percepção de enunciados orais são os que maiores dificuldades
produção e na percepção de enunciados orais são os que maiores dificuldades
ap
apreresesentntaam m no no prprococesessso o de de apaprerendndiizazagegem m da da leleititurura a e e da da esesccriritata. . OO
desenvolvimento de competências no domínio da oralidade deve, assim, ser
desenvolvimento de competências no domínio da oralidade deve, assim, ser
prom
promoviovido do em em concontextexto to escescolaolarr, , comcomo o medmedida ida prevprevententiviva a do do insinsuceucesso sso nono
de
desesempmpenenhohodedetatarerefafassdedeleleititururaaeededeesescrcritita.a.
Nesta publicação, serão fornecidas informações destinadas exclusivamente ao
Nesta publicação, serão fornecidas informações destinadas exclusivamente ao
professor sobre o que é a consciência fonológica (secções 1 e 2) e sobre como
professor sobre o que é a consciência fonológica (secções 1 e 2) e sobre como
prom
promoveover r estesta a comcompetpetêncência ia nas nas cricriançanças as (as (as propropospostas tas de de estestimuimulaçlação ão dada
con
conscsciêniênciaciafonfonolóológicgicaadosdosalualunosnossãosãoforfornecnecidaidassnanasecsecçãoção33desdestatapubpubliclicaçãação).o).
Se
Se alalguguém ém ququer er seser r um um atatleleta ta de de susucecesssso o teterá rá de de trtreieinanarr, , dedesdsde e cecedo do ee
ex
exauauststivivamamenentete, , a a susua a esestrtrututurura a mumuscsculular ar papara ra quque e os os reresusultltadados os sesejajamm
progressivamente melhores. Sabemos que o mesmo se passa no percurso da
progressivamente melhores. Sabemos que o mesmo se passa no percurso da
escolaridade: quanto mais uma dada capacidade cognitiva for treinada, mais
escolaridade: quanto mais uma dada capacidade cognitiva for treinada, mais
el
elevevadado o seserá rá o o grgrau au de de susucecesssso o papara ra cacada da alalununo. o. Da Da prprátáticica a edueducacaciciononalal,,
te
terarapêpêututicica a e e cicienentítífificaca, , exextrtraiai-s-se e recrecorrorrenentetemementnte e a a memesmsma a coconcnclulusãsão:o:
dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita estão associadas ao fraco
dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita estão associadas ao fraco
desempenho em tarefas que evocam a consciência fonológica dos falantes. O
desempenho em tarefas que evocam a consciência fonológica dos falantes. O
tra
trabalbalho ho sobsobre re a a conconscisciêncência ia fonfonolóológicgica a na na escescolaola, , rearealizlizado ado desdesde de cedcedo o ee
generalizado a toda a população infantil, permitirá, como referimos, promover o
generalizado a toda a população infantil, permitirá, como referimos, promover o
sucesso escolar, funcionando como medida de prevenção do insucesso na leitura
sucesso escolar, funcionando como medida de prevenção do insucesso na leitura
e
enanaesescrcritita.a.
A par do reforço da prática sobre o oral, tanto na percepção da fala como na sua
A par do reforço da prática sobre o oral, tanto na percepção da fala como na sua
produção, é de extrema importância a natureza dos exercícios desenvolvidos. A
produção, é de extrema importância a natureza dos exercícios desenvolvidos. A
e
e a a ccoonnssttiittuueem m aas s ppaallaavvrraass--cchhaavve e dde e uummaa
metodologia para a estimulação da oralidade e da consciência fonológica que as
metodologia para a estimulação da oralidade e da consciência fonológica que as
cri
criançançasasdesdesenvenvolvolvememsobsobrereaasuasuaprópprópriarialínlínguagua..
consciência consciência fonológica fonológica si siststememataticicididadade e coconsnsisistêtêncnciaia
8
8
AA impoimportâncrtânciaia do do ttrreino deino da cona conssciêncciênciaia fonofonollógicaógica
Consciência
Consciência
fonológica
9
9
A
Ao o ffaallaarrmmoos s dde e , , rreeffeerriimmoo--nnoos s à à ccaappaacciiddaadde e ddee
explicitamente identificar e manipular as unidades do oral. Se pensarmos na
explicitamente identificar e manipular as unidades do oral. Se pensarmos na
uni
unidaddade e , , a a capcapaciacidaddade e que que a a cricriançança a tem tem de de a a isoisolar lar num num concontíntínuo uo de de falfalaa
e a capacidade que tem de identificar unidades fonológicas no seu interior é
e a capacidade que tem de identificar unidades fonológicas no seu interior é
entendida como expressão da sua consciência fonológica. Esta subdivide-se em
entendida como expressão da sua consciência fonológica. Esta subdivide-se em
três
trêstiptipos:os:
(
(ii) ) aao io issoollaar sr sííllaabbaass, a, accrriiaannçça ra reevveella a ((pprra .a .ttooss));;
(ii
(ii) ) ao ao isoisolar unidalar unidades dentro da des dentro da sílsílabaaba, , revrevelaela
(pr (pr.a.a——t.ot.os);s); ( (iiiiii) ) aao o iissoollaar r ssoonns s dda a ffaallaa, , rreevveella a oouu (p.r.a.t.o.s). (p.r.a.t.o.s). No No quque e didiz z rerespspeieito to à à coconsnsciciênêncicia a da da ununididadade e , , vevejaja-s-se e o o exexememplplo o em em (4(4),),
no qual a criança revela problemas na identificação das fronteiras de palavra,
no qual a criança revela problemas na identificação das fronteiras de palavra,
pr
prococesesssanando do o o ssom om ffininaal l do do dedetetermrmininaantnte e em em , , ou ou ssejeja, a, o o [z[z]], , cocommoo
f
faazzeennddooppaarrtteeddaappaallaavvrra a ::
Num contexto em que a mãe chama a atenção do filho, de três anos, para o
Num contexto em que a mãe chama a atenção do filho, de três anos, para o
fa factctoodedeumumgrgrupupoodedeamamigigososesestatarraapapassssararnanarurua:a: MÃ MÃE:E:OlOlhaha,,fifilhlho,o,esestãtãooalaliiososamamigigosos(p(proronununcnciaiadodococomomo[u[uz z mímígu gu ])]).. C CRRIIAANNÇÇAA::((cchhaammaannddoo--ooss) ) !! consc
consciênciiência a fonolfonológicaógica
palavra
palavra
consc
consciênciiênciaasilábsilábicaica
consciência intrassilábica consciência intrassilábica co consnsciciênêncicia a fofonénémimica ca sesegmgmenentatal l palavra palavra os amigos os amigos amigos amigos zamigos zamigos S S 2 2
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2 RReettiirraaddooddaaBBrroocchhuurra a OOConhConhecimeecimentontodadaLínguLíngua:a:PercuPercursosdersosdeDesenDesenvolvvolvimenimentoto..
Consciência Consciência da fronteira da fronteira de palavra de palavra 4 4 O que
O que é a coé a connsciênsciência focia fonnológicológica?a?
a a
Os que
Os que já acompanjá acompanharharam o am o proceprocesso de sso de desendesenvolvolvimenvimento linguístto linguístico ico de criançade criançass
portuguesas sabem que é frequente estas produzirem a partição errada da palavra
portuguesas sabem que é frequente estas produzirem a partição errada da palavra
,
, uussaannddo o qquuaannddo o sse e ttrraatta a dde e rreeffeerriir r , , pprroocceessssaannddoo,,
as
assimsim, , a a sílsílaba aba iniiniciacial l de de cocomo mo um um quaquantintificficadoadorr. . O O proprocescesso so ininververso so ocoocorrerre
nose
noseguguiintnteeeepipissódódioio,,noquanoquallaaccririaançnçaapproroccesesssaaduduaassuuniniddadadesleeslexixicacaiiss( ( e e ))
com
comoosensendodoumaumasósópalpalavavrara::
Num contexto em que uma criança de três anos está a contar a história da
Num contexto em que uma criança de três anos está a contar a história da
Br
BranancacadedeNeNeveveaapapartrtirirdadassimimagagenenssdedeumumlilivrvro:o:
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CRRIIAANNÇÇAA::AABBrraannccaaddeeNNeevveeffooiippaasssseeaarrccoommuum m ..” ”
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Emborora a se se asassumsuma a que que a a conconscisciêncência ia das das frofrontenteiriras as de de palpalavravra a se se encencontontrara
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estabiabilizlizadaadaààententraradadananaescescolaola,,aaververdaddadeeééquequealalgungunsscocompomportartamenmentostosdedeescescritritaa
em meninos do 1º e do 2º Ciclos mostram que a consciência desta unidade pode
em meninos do 1º e do 2º Ciclos mostram que a consciência desta unidade pode
ain
aindadanãonãoestestararcomcomplepletatamenmentetedesdesenvenvolvolvidaidanosnospriprimeimeirosrosanoanossdedeescescolaolaridridadeade,,oo
qu queellegegiititimamaoottrraababalhlhoososobrbreeaaiidedenntitifificcaaçãçãoodadaununididaade de ememcconontetexxtotoleleccttivivoo [v [vejejamam-s-seeososexexememplplososemem(6(6) ) :: É É rreeffeerriiddoo, , nna a lliitteerraattuurraa, , qquue e o o ddeesseennvvoollvviimmeenntto o dda a pprreecceedde e oo
da consciência das outras unidades fonológicas inferiores (constituintes silábicos
da consciência das outras unidades fonológicas inferiores (constituintes silábicos
e sons da fala). Um falante do Português consegue dividir as palavras em sílabas,
e sons da fala). Um falante do Português consegue dividir as palavras em sílabas,
mesmo antes de conhecer este conceito. Paralelamente, as primeiras tentativas
mesmo antes de conhecer este conceito. Paralelamente, as primeiras tentativas
de escrita silábica que as crianças manifestam remetem para a natureza intuitiva
de escrita silábica que as crianças manifestam remetem para a natureza intuitiva
da unidade sílaba (cf. figura 1, retirada de Freitas & Santos, 2001:83, em que o
da unidade sílaba (cf. figura 1, retirada de Freitas & Santos, 2001:83, em que o
número de grafemas desenhados pela criança coincide com o número de sílabas
número de grafemas desenhados pela criança coincide com o número de sílabas
da
dapalapalavravrarepresrepresentadaentada).).
u ummbbiiggo o ddooiis s bbiiggoos s ddooiis s uummbbiiggooss umbigo umbigo se sete te ananãoão setanão setanão palavra palavra consciência silábica consciência silábica 3 3 4 4]]
1
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0
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3 3 44 Os exemplos relativos aos 4º e SOs exemplos relativos aos 4º e Soobbrreeeesstteeaassssuunnttoo,,ccff..BBrroocchhuurra a 6º anos foram retirados de Guerreiro, Paula (2004)6º anos foram retirados de Guerreiro, Paula (2004) ..
.
.DissDissertaçertaçãoãodedeMestMestradorado,,FacFaculdauldadededede
Letr
Letras,as,UnivUniversidersidadeadededeLisbLisboa.oa.
O
OConhConhecimecimentodaentodaLínguLíngua:a:PercuPercursosdersosdeDesenDesenvolvvolvimenimentoto
Construções de inversão: um
Construções de inversão: um
Estudo de Comportamento Linguístico Provocado em Crianças e Adultos
Estudo de Comportamento Linguístico Provocado em Crianças e Adultos
5 5 6 6 Consciência Consciência silábica silábica os olhos os olhos salvou-a salvou-a de repente de repente de molho de molho escrito como
escrito como “o zolhos” “o zolhos”
“salvoa” “salvoa” “derepente” “derepente” “demolho” “demolho” 2º ano 2º ano 4º ano 4º ano 6º ano 6º ano 6º ano 6º ano
As primeiras leituras silabadas das palavras ou o uso da estratégia de silabação
As primeiras leituras silabadas das palavras ou o uso da estratégia de silabação
para transmitir impaciência (como no exemplo em (7)) demonstram a facilidade
para transmitir impaciência (como no exemplo em (7)) demonstram a facilidade
co com m que que as as crcriaiançnçasas, , dedesdsde e cecedodo, , sesegmgmenentatam m a a fafala la em em ununididadades es a a ququee ch chamamamamosossísílalababas.s.VVejeja-a-seseooseseguguinintetedidiálálogogo,o,nonoququalalpapartrticicipipaaumumaacrcriaiançnçaadede22 an anososeeaasusuaamãmãe,e,sesendndooobobseservárvávevellaasesensnsibibililididadadeeààsesegmgmenentataçãçãoodadapapalalavrvraaemem síl
sílabaabassememidaidadedeprecprecoceoce::
Nu Nummcocontntexextotoememququeeaamãmãeeararreregagaçaçaasasmamangngasasdadacacamimisosolalaququeeaacrcriaiançnçaa es estátáaaveveststir:ir: M MÃÃEE::iinnssttiinnttiivvaammeenntteeé é .. C CRRIIAANNÇÇAA: N: Nããoo, , .. M MÃÃEE: : .. C CRRIIAANNÇÇAA::NNããoo, , ..
A consciência intrassilábica e a consciência fonémica são de desenvolvimento
A consciência intrassilábica e a consciência fonémica são de desenvolvimento
m
maaiis s lleennttoo. . NNo o ccaasso o dda a , , o o qquue e eessttá á eem m ccaauussa a é é aa
capacidade de manipular grupos de sons dentro da sílaba. Por exemplo, se a
capacidade de manipular grupos de sons dentro da sílaba. Por exemplo, se a
c
crriiaannççaassuubbssttiittuuiirrooggrurupopoccoonnssoonnâânnttiiccoo[[p p ]]ppoor r ,,nnaassííllaabba a ddaappaallaavvrra a ,,
pa
pararacrcriaiarrumumaanonovavapapalalavrvraa( ( ),),esestátáaatrtreieinanarraasusuaacoconsnsciciênênciciaainintrtrasassisilálábibicaca..
Co
Comomojájárefreferierimomos,s,popoucucasassãsãooasascrcriaiançnçasasququeerevrevelelamamsesensnsibibililididadadeeàsàsununididadadeses
s
seeggmmeennttaaiis s ((mmaanniippuullaaddaas s nna a oou u ) ) à à eennttrraadda a nnaa
es
escocolala..VVejeja-a-seseooexexememplplooemem(8(8),),nonoququalalaacrcriaiançnçaarevrevelelaasesensnsibibililididadadeepreprecococeceaa
as aspepectctosossesegmgmenentataisisdedeumumenenununciciadadooororalal(n(nesestetecacasoso,,oococontntraraststee[t[t]/]/[[t t ])]):: mangar mangar regaçare regaçare a//rre//ga//çar a//rre//ga//çar re//ga//ça//re re//ga//ça//re consciência intrassilábica consciência intrassilábica p p pprra a pprraattoo pato pato con
conscisciêncência ia fonfonémiémica ca segsegmenmental tal
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Consciência Consciência intrassilábica intrassilábica 7 7Num contexto em que se canta uma canção brasileira, veja-se a seguinte
Num contexto em que se canta uma canção brasileira, veja-se a seguinte
co corrrrececçãçãoodedeumumaacrcriaiançnçaadede33ananosos:: AD ADULULTOTO::(c(canantatandondo))ÉÉoobibichcho,o,ééoobibichcho,o,vovouu[t[tiidedevo ávo á].]... CR CRIAIANÇNÇA:A:NãNãooéé“v“vouou[t[tiidedevo vo á]á]””,,éé“v“vouou[t [t iidedevo vo á]á]””..IsIstotoéébrbrasasilileieiroro!!
Os trabalhos de Sim-Sim (1998) e de Veloso (2003) para o Português mostram
Os trabalhos de Sim-Sim (1998) e de Veloso (2003) para o Português mostram
que as crianças portuguesas, como as de outras nacionalidades, revelam um
que as crianças portuguesas, como as de outras nacionalidades, revelam um
fra
fraco co ou ou ineinexisxistentente te desdesenvenvolvolvimeimento da nto da conconscisciêncência ia fonfonémiémica à ca à ententradrada a nana
escola. Ainda que a capacidade de manipular explicitamente os sons da fala
escola. Ainda que a capacidade de manipular explicitamente os sons da fala
pareça determinar em grande medida o processo de aprendizagem da leitura,
pareça determinar em grande medida o processo de aprendizagem da leitura,
ad
admimitete-s-seetatambmbémémquequeesestetecocontntriribubuiipapararaoodesdesenenvovolvlvimimenentotodadacoconsnsciciêncênciaiadodoss
s
soonnssddaaffaallaa,,ppeellooqquue e ee
são hoje aspectos entendidos como mutuamente dependentes (cf. Adams et al.,
são hoje aspectos entendidos como mutuamente dependentes (cf. Adams et al.,
2006
2006;;VVeloeloso,so,20032003;;MorMoraisais2002004,4,ententrereoutoutrosros).).
Tendo em conta os resultados da investigação relativa ao perfil da consciência
Tendo em conta os resultados da investigação relativa ao perfil da consciência
fon
fonolóológicgica a infinfantantil il à à ententradrada a na na escescolaola, , devdever-er-se-se-á á comcomeçaeçar r pelpelo o tretreino ino dada
, que todas as crianças possuem naturalmente em fase de
, que todas as crianças possuem naturalmente em fase de
desenvolvimento avançado neste momento das suas vidas. Seguir-se-á o treino
desenvolvimento avançado neste momento das suas vidas. Seguir-se-á o treino
d
da a eeoodda a ..OOssttrrêêssttiippoossddeevveemmsseerr
estimulados em contexto lectivo, antes e durante o processo de iniciação da
estimulados em contexto lectivo, antes e durante o processo de iniciação da
criança ao uso do código alfabético (para a estimulação dos vários tipos de
criança ao uso do código alfabético (para a estimulação dos vários tipos de
con
conscsciêniênciaciafonfonolóológicgica,a,vejveja-sa-seeaasecsecçãoção33desdestatabrobrochuchurara).).
P
Paarra a eenntteennddeer r uum m ppoouucco o mmeellhhoor r o o qquue e a a eexxpprreessssãão o ssuuggeerree,,
numerosos autores explicam que algumas das manifestações fonológicas ocorrem
numerosos autores explicam que algumas das manifestações fonológicas ocorrem
espontaneamente, enquanto que outras não, o que fundamenta a distinção entre
espontaneamente, enquanto que outras não, o que fundamenta a distinção entre
(
(ccff. . ((88))) ) e e ((ccff. . ((99)))),,
respe
respectivctivamenamente.te.VeVeja-sja-seeooseguseguinteinteexemexemplo:plo:
Em Emsasalaladedeauaulala,,ooprprofofesessosorrininteterrorrogagaooalalununo:o: P PRROOFFEESSSSOORR::OOuuvveeaassppaallaavvrraas s e e ……ccoommeeççaammppeelloommeessmmoossoomm!!SSee ti tivevereres s de de esescocolhlher er enentrtre e e e , , sasabebes s didizezer-r-me me ququal al dadas s duduas as cocomemeçaça tam
tambémbémpelpeloomesmesmomososom?m?
ALUNO
ALUNO::Mota.Mota.
R
R
R
R S S RR
con
conscsciêniênciaciafonfonémiémica apreca aprendindizagzagememdadaleileiturturaaeedadaescescritritaa
consciência silábica
consciência silábica
co
consnsciciênênciciaainintrtrasassisilálábibica ca coconsnsciciênênciciaafofonénémimicaca
consciênci
consciência a fonológicafonológica
c comompoportrtamamenentotos s mmetetafafononolológógiiccos os ccononsscciêiênncicia a ffononoolólógigiccaa mu mula la memetata m motota a ssetetaa
1
1
2
2
9 9 Consciência Consciência fonémica fonémica 8 8Pe
Pela la ananálálisise e do do exexememplplo o susuprpramamenenciciononadado, o, dedeprepreenende-de-se se quque e a a resrespospostata
fornecida pelo aluno questionado se manifestará, explicitamente, através de um
fornecida pelo aluno questionado se manifestará, explicitamente, através de um
comportamento fonológico que, por sua vez, reflectirá o desempenho da sua
comportamento fonológico que, por sua vez, reflectirá o desempenho da sua
consciência fonológica. Antes de se tornar explícita, a consciência fonológica
consciência fonológica. Antes de se tornar explícita, a consciência fonológica
r
reevveessttee--sse e dde e uum m aassppeecctto o iimmppllíícciittoo. . A A rreemmeettee, , aassssiimm, , ppaarraa
a capa
a capacidadcidadeede identde identificaificar e de manir e de manipularpulardelibedeliberadaradamentementeunidaunidadesdesfonolfonológicaógicass
e
e exexprprimime-e-se se atatraravévés s de de cocompmporortatamementntos os memetatafofononolólógigicocos s (c(cononscsciêiêncnciaia
ex
explplícícitita)a), , em em opopososiçição ão ao ao preprecococe ce coconhnhececimimenento to fofononolólógigico co fufuncncioionanall
(consciência implícita) . Sem
(consciência implícita) . Sem ter acesso ao estímulo visual e recorrendo apenas àter acesso ao estímulo visual e recorrendo apenas à
audiç
audição, uma ão, uma criancriança consegue distinguir um ça consegue distinguir um relincrelincho ho de de uma produção sonorauma produção sonora
humana (fala). Da mesma forma, consegue também distinguir entre sons da fala
humana (fala). Da mesma forma, consegue também distinguir entre sons da fala
do
doPPorortutuguguêsêseesosonsnsdadafafalaladedeumumaalílíngnguauaesestrtranangegeiriraa(c(cff..exexememplplooemem(8(8),),papararaaa
distinção entre Português europeu e Português brasileiro). Assim, a consciência
distinção entre Português europeu e Português brasileiro). Assim, a consciência
fonológica pode manifestar-se (i) de forma implícita, pela capacidade de jogo
fonológica pode manifestar-se (i) de forma implícita, pela capacidade de jogo
espontâneo com os sons das palavras, traduzindo a sensibilidade para o sistema
espontâneo com os sons das palavras, traduzindo a sensibilidade para o sistema
de sons da língua, e (ii) de forma explícita, pela análise consciente desses sons e
de sons da língua, e (ii) de forma explícita, pela análise consciente desses sons e
das
dasestestrutruturaurassquequeeleelessintintegregram.am.
Como vimos anteriormente, é possível segmentar a cadeia de fala em várias
Como vimos anteriormente, é possível segmentar a cadeia de fala em várias
unidades. Nesta secção, centrar-nos-emos nos três tipos de unidades relevantes
unidades. Nesta secção, centrar-nos-emos nos três tipos de unidades relevantes
pa
para ra a a prpromomoçoção ão do do dedesesenvnvololvivimementnto o da da coconsnsciciênêncicia a fofononolólógigicaca: : as as , , osos
e
eoos s ..OOsstteerrmmoossaapprreesseennttaaddoossnneessttaasseeccççããoossããoo
para uso exclusivo dos professores; o nosso objectivo é apenas o de fornecer, ao
para uso exclusivo dos professores; o nosso objectivo é apenas o de fornecer, ao
prof
professessoror, , insinstrutrumenmentos tos de de desdescricrição ção linlinguíguístistica ca que que facfaciliilitem tem a a tartarefa efa dede
ide
identintificficaçãaçãoodedeestestraratégitégiasasdedeestestimuimulaçlaçãoãodadaconconscisciêncênciaiafonfonolóológicgicaadosdosalualunosnos..
A
A inveinvestigastigação das ção das últimúltimas décadas mostrou que as décadas mostrou que é é relevrelevante descrever a ante descrever a sílabsílabaa
em termos da sua estrutura interna. Actualmente, os conceitos usados para dar
em termos da sua estrutura interna. Actualmente, os conceitos usados para dar
conta dos constituintes internos da sílaba (Ataque, Rima, Núcleo e Coda) são
conta dos constituintes internos da sílaba (Ataque, Rima, Núcleo e Coda) são
usados por investigadores, terapeutas da fala e professores e deles daremos
usados por investigadores, terapeutas da fala e professores e deles daremos
con
contatanesnestatasecsecçãoção..
Se assumirmos que a presença de uma vogal indicia a presença de uma sílaba,
Se assumirmos que a presença de uma vogal indicia a presença de uma sílaba,
está definido o estatuto crucial das vogais na detecção das sílabas. Os restantes
está definido o estatuto crucial das vogais na detecção das sílabas. Os restantes
consciência fonológica consciência fonológica sílabas sílabas co consnstititutuinintetesssisilálábibicocos s sosonsnsdadafafalala 5 5 As
Assílsílabaabasseeososconconstistituituintentesssilsilábiábicoscos
1
1
3
3
5
5 CCff..BBrroocchhuurraaOOConhConhecimecimentoentodadaLínguLíngua:a:PercuPercursosdersosdeDeseDesenvolnvolvimevimentonto..
Q
ele
elemenmentos tos (c(consonsoanoantes tes e e semsemivoivogaigais) s) orgorganianizamzam-se -se em em tortorno no da da vogvogal, al, emem
função de princípios universais (para informação mais detalhada sobre esta
função de princípios universais (para informação mais detalhada sobre esta
questão, cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Falé e Freitas, 2005). Vogais,
questão, cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Falé e Freitas, 2005). Vogais,
semivogais e consoantes têm uma distribuição não aleatória dentro da sílaba e a
semivogais e consoantes têm uma distribuição não aleatória dentro da sílaba e a
sua
suaorgaorganiznizaçãaçãoohiehierárqrárquicuicaasegsegueueooesqesquemuemaaemem(10(10):):
O
O é é o o ccoonnssttiittuuiinntte e ssiilláábbiicco qo quue e ddoommiinna a uumma a oou u dduuaas s ccoonnssooaannttees s àà
es
esququerderda a da da vovogagal, l, popodedendndo o enencocontntrarar-r-se se vavazizio. o. Os Os trtrês ês titipopos s de de AtAtaqaqueue
assu
assumemmemasasseguinseguintestesdesigndesignaçõesações::
Todas as consoantes do Português podem ocorrer em Ataque simples. Já em
Todas as consoantes do Português podem ocorrer em Ataque simples. Já em
At
Ataqaqueueraramimifificacadodo,,asascocombmbininatatóróriaiasspopossssívíveieisssãsãooasasququeeseseliliststamamemem(1(12) 2) ::
Const
ConstituinituintestesSilábSilábicosicos
Ataque Ataque 6 6
1
1
4
4
11 11 Ataque Ataque 66 Em Em cascasos os cocomo mo ou ou , , a a segsegundunda a sílsílaba aba é é conconstistituítuída da popor r um um AtaAtaquque e simsimplples. es. As As seqsequênuênciacias s grágráficficasas
e
e representam, representam, respectivamerespectivamente, o nte, o som [ som [ ] e ] e o som o som [ [ ]. Em ]. Em contexto contexto lectivo, lectivo, ao pedao pedir-se a ir-se a translineação translineação dede
pa
palalavrvrasdeasdeststeetitipopo,,aarerespsposostaé taé e e ..PoPorérém,sem,sesepesepedidirraoalaoalununosaosadidivivisãsãoosisilálábibicaca,,aarerespsposostadevtadevee
s ser er e e . . Os Os ddígígrrafafoos s e e fufuncncioionanam m ccomomo o oos s ddígígrrafafoos s , , oou u : : cacada da ddííggrrafafo o rerepprreseseentnta a um um ssóó so som,resm,respepectctivivamamenentete,,[ ],[ ],[ ],[ ],[ ],[ ],[ ][ ]ee[ ].[ ]. c caarrrroo mmaassssaa rrrr ss ss car
car-ro -ro masmas-sa-sa
c caa--rrrro o mmaa--ssssa a rrr r sss s nnh h llh h cchh { { ss { s { s ÷ ´ ÷ ´ SS 10 10 Sílaba Sílaba A Attaaqquue e RRiimmaa N Núúcclleeo o CCooddaa m m a a rr Ti
Tipos depos de AtaAtaquequess
Ataque simples Ataque simples Ataque vazio Ataque vazio Ataque ramificado Ataque ramificado Exemplo Exemplo p p pr pr é é _é _é e.go e.go
1
1
5
5
O O é é o o coconsnstititutuininte te sisilálábibico co quque e dodomimina na a a vovogagal l da da sísílalababa, , ququer er esesta ta sese e ennccoonnttrre e oou u nnãão o aassssoocciiaadda a a a uumma a sseemmiivvooggaal l ((ddoommiinna a uum m sse e aa se semimivovogagal ocl ocororrerer anr antetes da vs da vogogal (al (GVGV), c), comomo em o em ; do; domimina una umm s seeaasseemmiivvooggaallooccoorrrrerdeerdeppooiissddaavvoogagall((VVGG)),,ccoommooeem m )):: A A ééoococonsnstitittuiuintnteessililábábiicocoququeedodomiminanaa(a(ss))ccononsosoaantnte(e(s)s)ààdidirereititaadadavvogogaal.l.AA Co Codadapopodedeseserrraramimifificacadadaouounãnãooraramimifificacadadaememváváririasaslílíngnguauassdodomumundndo,o,ememboborara ooPoPorturtuguêguêsssósóaprapreseesententeCodCodasasnãonãoramramifiificadcadas:as:
Núcleo Núcleo ditongo crescente ditongo crescente p piiaar r ddiittoonnggoo d deeccrreesscceenntte e p p ttaa Coda Coda au au Coda Coda 12 12 13 13 Núcleo Núcleo br br dr dr gr gr bl bl gl gl vr vr a.vo a.vo a.gão a.gão a a. . aa..dodo u.sa u.sa o.bo o.bo l lii. . oo Ataque ramificado Ataque ramificado oclusiva+vibrante oclusiva+vibrante oclusiva+lateral oclusiva+lateral fricativa+vibrante fricativa+vibrante fricativa+lateral fricativa+lateral 7 7 pro.vapro.va tr tr cri cri pl pl tl tl cl cl fr fr fl fl i.bo i.bo .me .me a.no a.no a. a. e.e.tata i.ma i.ma i.to i.to con
con. . i.ti.too
Tipos de Núcleos
Tipos de Núcleos
Núcleo não ramificado
Núcleo não ramificado
Núcleo ramificado Núcleo ramificado Exemplo Exemplo p p p
p (di(ditontongo go decdecresrescencente te [aj[aj])])
á
á
ai
ai
c
c .da .da (di(ditontongo dgo decrecrescescentente [e [aw]aw]))
p
p .da .da (di(ditontongo go crecrescescente nte [ja[ja])])
t
t .lh.lha (a (ditditongongo co cresrescencente te [wa[wa])])
au au ia ia oa oa 8 8 7 7 8
8 ANo No Aiinnddcaso caso a na needos dos sstta sa sditoditoeeccççngos ngos ããoo, e, enncresccrescccoonnttentesentesrraarrá iá inn, , ffa pa poorrmmalavalavaaççããra ra o so spodpodoobbrre se se oe oer er s ts tprodprodeerrmmuziduzidoos s a ca com om ou ou , , sem sem ditodito, , ngongo: : e e [piád [piád .. ] o] ou [u [pjád pjád ]. ]. OO
número de sílabas da palavra em que é produzido o ditongo crescente é sempre inferior em 1 ao número de
número de sílabas da palavra em que é produzido o ditongo crescente é sempre inferior em 1 ao número de
síla
sílabas bas da da palapalavra vra prodproduziduzida a sem sem ditoditongo ngo cresccrescente ente (nest(neste e casocaso, , [piá[piád d ] ] tem tem 3 3 sílasílabas bas e e [pjád [pjád ] t] tem em 22
sí
sílalababas)s). . NoNotete-s-se e quque e é é didifefererentnte e de de : : em em , , o o [i[i] ] popode de sesemimivovocacalilizazar r poporqrque ue é é átátonono; o; em em , , o o [i[i]]
nunca semiv
nunca semivocaliza poocaliza porque é rque é tónico ( tónico ( tem semprtem sempre 2 sílabe 2 sílabas). O meas). O mesmo se smo se aplica a aplica a casos com casos com a vogal a vogal [u]: em[u]: em
[tuá
[tuá ] (3 síla] (3 sílabas) obas) ou [twá u [twá ] (2 síla] (2 sílabas)bas), o núme, o número de sro de sílabílabas depas depende dende da presa presença oença ou não du não do dito ditongoongo
cr
cresescecentnte. e. NoNotete-s-se e quque e é é didifefererentnte e de de : : em em , , o o [u[u] ] popode de sesemimivovocacalilizazar r poporqrque ue é é átátonono; o; em em , , oo
[u]nuncasemi
[u]nuncasemivovocalcalizaporqizaporqueueéétóntónico( ico( temsemprtemsempree22sílsílababas)as)..
oclu
oclusiva fricasiva fricativa laterativa lateral l vibravibrantente
piada piada piada piada p piiaadda a ddiia a ppiiaadda a ddiiaa dia dia toalha toalha t tooaallhha a lluua a ttooaallhha a lluuaa lua lua ´ ´ ´´ a a aa a a a a a a aa
1
1
6
6
A Rima é o constituinte silábico que incorpora o Núcleo e a Coda. A sua existência
A Rima é o constituinte silábico que incorpora o Núcleo e a Coda. A sua existência
justifica-se pelo facto de haver, nas várias línguas do mundo, uma relação
justifica-se pelo facto de haver, nas várias línguas do mundo, uma relação
fonológica mais forte entre os sons da Coda e os do Núcleo do que entre os do
fonológica mais forte entre os sons da Coda e os do Núcleo do que entre os do
Ataque e os do
Ataque e os do Núcleo (cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Núcleo (cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Falé e Freitas, 2005).Falé e Freitas, 2005).
As
AsRiRimamasspodpodememseserrdodossseseguguinintetesstitipopos:s:
Várias das actividades propostas na parte final desta publicação (cf. secção 3)
Várias das actividades propostas na parte final desta publicação (cf. secção 3)
visam treinar a consciência intrassilábica dos alunos, através da manipulação de
visam treinar a consciência intrassilábica dos alunos, através da manipulação de
cad
cadaaumumdesdestestesconconstistituituintentesssilsilábiábicoscos..
As
Asununididadadesesmímíninimamassididenentitifificácáveveisisnunummenenununciciadadooororalalsãsãooosossosonsnsdadafafalala((
[ . . . . ]) e as suas propriedades articulatórias são usadas para definir a
[ . . . . ]) e as suas propriedades articulatórias são usadas para definir a
identidade de cada uma dessas unidades. As grandes classes de sons da fala são
identidade de cada uma dessas unidades. As grandes classes de sons da fala são
a
as s , , aas s e e aas s . . PPrroocceeddeerreemmooss, , eem m sseegguuiiddaa, , àà
car
caractacterierizaçzação ão dos dos sonsons s do do PoPorturtuguês guês (pa(para ra maimais s infinformormaçãação, o, conconsulsulte-te-sese
Andrade & Viana, 1996, Freitas & Duarte, 2000 e Mateus, Falé & Freitas, 2005,
Andrade & Viana, 1996, Freitas & Duarte, 2000 e Mateus, Falé & Freitas, 2005,
entre
entreoutrosoutros).).
aluno aluno v vooggaaiis s sseemmiivvooggaaiis s ccoonnssooaanntteess l u n u l u n u Os Ossosonsnsdadafafalala 15 15 Rima Rima 14 14
Codas não ramificadas
Codas não ramificadas
p pa a ..tta a [ [ ]] r ru u ..gga a [ [ ]] m ma a ..gga a [ [ ]] m ma a ..cco o [ [ ]] s s s s l l r r som som som som som som som som S S Z Z lò lò R R Tipos de Rimas Tipos de Rimas
Rima não ramificada
Rima não ramificada
Rima ramificada Rima ramificada Exemplo Exemplo m m m m má má ma ma á á al al s s r r a a
V
Vogaogaisiseesemsemivoivogaigaiss
As vogais (14 no Português) e as semivogais (4 no Português) são caracterizadas
As vogais (14 no Português) e as semivogais (4 no Português) são caracterizadas
articulatoriamente como sendo produzidas com saída livre do ar através da
articulatoriamente como sendo produzidas com saída livre do ar através da
cavidade oral. Veja-se, em (16), o inventário de vogais e de semivogais do
cavidade oral. Veja-se, em (16), o inventário de vogais e de semivogais do
Português:
Português:
No
Notete-s-seeququeeaadidifeferenrençaçaenentrtreeumumaavovogagalleeaasusuaacocontntrarapapartrtididaasesemimivovocácálilicacanãnãooéé
ar
artiticuculalatótóriria (poa (por exer exempmplolo, [ , [ , , ] ou [ ] ou [ , , ])]), res, resididinindo apdo apenenas na duas na duraraçãção: ao: a
se
semimivovogagal l é é mamais is brebreve ve do do quque e a a vovogagal. l. VVogogaiais s e e sesemimivovogagais is popodedem m seserr
car
caractacterierizadzadasasememfunfunçãoçãodasdaspropproprieriedaddadesesespespeciecificficadaadassemem(17(17):):
i i j j u u ww Vogais e Vogais e semivogais semivogais 16 16 17 17
1
1
7
7
99VVogaiogais s oraioraiss
5
5VVogaiogais s nasainasaiss
2 Semivogais orais 2 Semivogais orais 2 Semivogais nasais 2 Semivogais nasais V Voogagal l eem m [[ppáá]] V Vooggaal l eem m [[d ]d ] V Vooggaal l eem m [[d d ]] V Vooggaal l eem m [[s ]s ] se semimivovogagal l em em [s[sájáj]] s seemmiivvooggaal l eem m [[p p jj]] p p d d d d s s sa sa põe põe á á a a e e ã ã i i ö ö ) ) o) o) ) ) V Vooggaal l eem m [[p p ]] V Vooggaal l eem m [[ddéé]] V Vogogal al em em [t[ti]i] V Vooggaal l eem m [ [ eet t ]] V Vooggaal l eem m [[ppiittóó]] p p dê dê t t l l tete p p ttoouu é é i i en en in in E E l l ö ö)) ) ) ) ) )) s sememivivogogaal l em em [[pápáww]] s seemmiivvooggaal l eem m [[p p ww]] pa pa pã pã u u o o V Vooggaal l eem m [[p p ]] V Vooggaal l eem m [[ddó ó ]] V Vooggaal l eem m [[dudu]] V Vooggaal l eem m [[s s ]] V Vooggaal l eem m [[uu]] p p d d r r d d s s ó ó o o o o om om um um R R o) o) ) ) [ [ ]] [ [ ]], , [ [ ]] [ [ ]] ö ö ) ) a a adiantado adiantado [ ], [ ], [ ], [ ], [ ], [ ], [ [ ]] [e], [ ] [e], [ ] [ [ ]] i i j j ii)) j) j) e) e) E E [ ], [w], [ ], [ ], [w], [ ], [ [ ]] [o], [ ] [o], [ ] [ [ ]] u u u)u) w) w) o) o) recuado recuado alto alto médio médio baixo baixo nã não o ararrreedodondndadado o ararreredodondndadadoo a a a a a a a a aa
1
1
8
8
O Os s tteerrmmoos s , , e e rreemmeetteem m ppaarra a a a aallttuurra a ddo o ddoorrsso o dda a llíínngguuaa. . OOss t teerrmmoos s rreemmeetteem m ppaarra a a a llooccaalliizzaaççãão o ddo o ppoonntto o dde e aarrttiiccuullaaççããoo na na cacavividadade de ororal al (l(lococal al ononde de se se dá dá o o momovivimementnto o arartiticuculalatótóririo)o). . Os Os tetermrmosos e e rreeffeerreem m a a pprroojjeeccççããoo//nnãão o pprroojjeeccççãão o ddoos s lláábbiiooss.. DuaDuas s outoutraras s propropriepriedaddades es que que permpermiteitem m disdistintinguiguir r vogvogais ais e e semsemivoivogaigais s sãosão
des
designignadaadas ps peloelos s termtermos os (o (o flufluxo xo de de ar ar percpercorre orre apeapenas nas a ca caviavidaddade oe oraral) l) ee
(o
(oflfluxuxoodedeararperpercocorrerreasascacavividadadedessororalaleenanasasal)l)..
As consoantes correspondem a uma saída do ar total ou parcialmente obstruída
As consoantes correspondem a uma saída do ar total ou parcialmente obstruída
na
na cacavividadade de ororal al e e sãsão o cacararactctererizizadadas as pepelo lo popontnto o de de arartiticuculalaçãção o (l(lococal al dada
aproximação ou do toque dos órgãos na cavidade oral), pelo modo de articulação
aproximação ou do toque dos órgãos na cavidade oral), pelo modo de articulação
(f
(formorma a cocomo mo o o flfluxuxo o de de ar ar atatraravevessssa a as as cacavividadadedes s susuprpragaglolotatais is ) ) e e pelpeloo
voz
vozeameamententoo(vi(vibrabraçãoçãoouounãonãodasdascorcordasdasvocvocaisais).).VeVeja-ja-seseaaclaclassssifiificaçcaçãoãoemem(18(18):):
a
altlto méo médidio o babaiixoxo
adiantado e recuado
adiantado e recuado
arr
arredonedondaddado o não não arrarredonedondaddadoo
oral oral nasal nasal Consoantes Consoantes 9 9 Consoantes Consoantes 1818 9
9 As As cavicavidaddades es suprsupragloaglotais incluem a tais incluem a cavicavidade faríngdade faríngea, a ea, a cavicavidaddade e nasal e nasal e a a cavicavidade oral (para maisdade oral (para mais
inf
1
1
9
9
Quanto ao modo de articulação, as consoantes caracterizam-se pelas seguintes
Quanto ao modo de articulação, as consoantes caracterizam-se pelas seguintes
propriedades:
propriedades:
Quant
Quanto ao ponto de articulaço ao ponto de articulação, as consão, as consoantes podoantes podem ser em ser 1010::
10
10 Para informação sobre as zonas da cavidade oral referidas nos quadros desta secção, consulte-se Andrade & Para informação sobre as zonas da cavidade oral referidas nos quadros desta secção, consulte-se Andrade &
Via
Viana,1996, na,1996, FreFreitaitass&&DuaDuarterte,,20020000ououMatMateuseus,,FaFalélé&&FreFreitaitas,s,2002005.5.
19 19 20 20 oclusivas oclusivas fricativas fricativas nasais nasais laterais laterais vibrantes vibrantes cf. primeira consoante em cf. primeira consoante em e e cf. primeira consoante em cf. primeira consoante em e e c cff. . ccoonnssooaannttees s eem m ee cf cf..coconsnsoaoantntesesem em ee c cff..ccoonnssooaanntteessem em ee pó, pó, bo boaa,,tutu,,dódó,,ccá á gagallgogo fé, fé, vé véu,u,sósó,,zizincnco,o,chchá á jojogogo mão, não mão, não unha unha l lã ã aallhhoo ru rua a aarroo
obstrução total à passagem do
obstrução total à passagem do
ar
arnanacacavividadadedeororalal
saída do ar em fricção entre os
saída do ar em fricção entre os
articuladores
articuladores
obstrução total na cavidade oral,
obstrução total na cavidade oral,
com fluxo de ar atravessando as
com fluxo de ar atravessando as
cavidadesoralenasal
cavidadesoralenasal
fluxo de ar libertado pelas zonas
fluxo de ar libertado pelas zonas
lateraisdodorsodalíngua
lateraisdodorsodalíngua
mov
movimeimento nto vibvibraratóritório o de de umum
articulador
2
2
0
0
Finalmente, se tivermos em conta a actividade das cordas vocais (vozeamento),
Finalmente, se tivermos em conta a actividade das cordas vocais (vozeamento),
as
asconconsoasoantentesspodpodememserser::
Re
Repepetitimomos s o o que que fofoi i enenununciciadado o no no ininícício io dedeststa a sesecçcçãoão: : os os tetermormos s acacimimaa
apr
apreseesentantadosdosdesdestintinam-am-seseexcexcluslusivivameamententeaosaosprofprofessessoresoreseeenqenquaduadraram-sm-seenumnum
contexto de apresentação de instrumentos de trabalho que facilitem a tarefa de
contexto de apresentação de instrumentos de trabalho que facilitem a tarefa de
est
estimuimulaçlaçãoãodadaconconscisciêncênciaiafonfonolóológicgicaadosdosalualunosnos..
Em
Em váváririas as fofontntes es bibiblblioiogrgráfáficicasas, , sãsão o refreferieridodos s exexerercícícicios os quque e é é pospossísívevell
desenvolver com os alunos para que eles tenham consciência de que os sons da
desenvolver com os alunos para que eles tenham consciência de que os sons da
fal
fala a são uma são uma rearealidlidade ade do do seu seu quoquotidtidianiano, o, podepodendo ndo ser ser desdescricritos tal tos tal comcomoo
descrevemos as características das flores, das árvores, dos frutos ou dos animais
descrevemos as características das flores, das árvores, dos frutos ou dos animais
qu
queenonosscecercrcamam..NoNoququadadroroququeesesesesegugue,e,dadamomossalalgugunsnsexexememplplososdadafoformrmaacocomomo
é possível chamar a atenção para estas propriedades em contexto lectivo, no 1º
é possível chamar a atenção para estas propriedades em contexto lectivo, no 1º
Cic
CiclolododoEnsEnsinoinoBásBásicoico::
Br
Brinincacarrcocommosossosonsns 21
21
22
22
não
nãovozeavozeadasdas
(ou
(ousursurdasdas))
vozeadas
vozeadas
(ou
(ousonorsonoras)as)
au
ausêsêncncia ia de de vivibrbraçaçãoão
das
dascorcordasdasvocvocaisais
vi
vibrbraçação ão dadas s cocordrdasas
vocais vocais [p,t,k,f,s, ] [p,t,k,f,s, ] as as rereststanantetes s coconsnsoaoantntes es dodo P Porortutuguguêsês, , bebem m cocomo mo totodadas s asas voga
vogaisiseesemisemivogavogaisis
S S Vozeado/não Vozeado/não vozeado vozeado nasal/oral nasal/oral
Colocar as pontas dos dedos sobre a zona da laringe. Pedir
Colocar as pontas dos dedos sobre a zona da laringe. Pedir
ao
aossalalununosospapararaproproduduzizireremmumum[s[s]]eeumum[z[z].].DeDevevemmveveririfificacarr
qu
que e se se sesentnte e a a vivibrbraçação ão no no sesegugundndo o cacaso so mamas s nãnão o nono
prim
primeiro eiro (pe(percercepçãpção o táctáctil til da da vibvibraraçãoção). ). EstEste e exeexercírcíciocio
fac
faciliilitataaaestestabiabilizlizaçãaçãoodadaconconscisciêncênciaiadosdosconcontrtrastastesesententrereosos
sons nos pares [f]/[v], [s]/[z], [ ]/[ ], [p]/[b], [t]/[d] e
sons nos pares [f]/[v], [s]/[z], [ ]/[ ], [p]/[b], [t]/[d] e
[k]/[g].
[k]/[g].
Us
Usararumumesespepelhlhoojujuntntoodadasasaídídaadedeararpepelolonanaririz.z.SeSeooesespepelhlhoo
ficar baço, o som produzido é nasal (vestígio da saída do ar
ficar baço, o som produzido é nasal (vestígio da saída do ar
pel
pelaacacavividadadedenanasasal)l);;sesenãnão,o,oososommprprododuzuzididooééororalal..
S
2
2
1
1
Qua
Quandondooosissistemtemaalinlinguíguístisticocoseseencencontontraraememdesdesenvenvolvolvimeimentontonosnosprimprimeiroeirossanoanoss
de vida da criança, o único recurso a que esta tem acesso é à evocação auditiva,
de vida da criança, o único recurso a que esta tem acesso é à evocação auditiva,
contrariamente ao que acontece com um adulto alfabetizado, que processa não
contrariamente ao que acontece com um adulto alfabetizado, que processa não
só a sequência fónica da palavra como a sua representação gráfica. À entrada na
só a sequência fónica da palavra como a sua representação gráfica. À entrada na
escola, a criança não dispõe deste último recurso, sendo as propriedades fónicas
escola, a criança não dispõe deste último recurso, sendo as propriedades fónicas
da
da papalalavrvra a as as únúnicicas as a a quque e tetem m acacesessoso. . No No sesentntidido o de de rerentntababililizizar ar asas
apr
aprendiendizagzagensens,,ooproprofesfessorsordevdeveefazfazererusousodesdestataexpexperieriêncênciaialinlinguíguístisticacadadacricriançançaa
pa
pararapropromomoveverraaininiciciaiaçãçãooààleleititururaaeeààesescrcritita.a.
Usando estratégias adequadas e diversificadas, devemos construir, nos alunos
Usando estratégias adequadas e diversificadas, devemos construir, nos alunos
d
doos s qquuaattrro o aannoos s ddo o 11º º CCiicclloo, , a a ccoonnsscciiêênncciia a dde e qquue e e e ccoonnssttiittuueemm
doi
doisssissistemtemasasautautónoónomosmos,,queque,,nonoententantanto,o,estestabeabeleclecememrelrelaçõaçõesesententreresi si ..
ora
oralidlidade ade escescritritaa
11 11
11
11 CfCf..DuartDuartee&&FreiFreitastas(2000(2000).).
vogal/consoante vogal/consoante alto/médio/baixo alto/médio/baixo oclusiva/fricativa oclusiva/fricativa arredondado/não arredondado/não arredondado arredondado
Pedir aos alunos para prolongarem a produção de um [a].
Pedir aos alunos para prolongarem a produção de um [a].
Pedir o mesmo exercício com [p] ou com [f]. Referir a
Pedir o mesmo exercício com [p] ou com [f]. Referir a
di
dimemensnsão ão da da ababerterturura a da da cacavividadade de ororalal, , quque e perpermimite te oo
co
contntraraststeeenentrtree[a[a]]ee[p[p,,f].f].
Diante do espelho, dizer aos alunos para produzirem as
Diante do espelho, dizer aos alunos para produzirem as
seq
sequênuênciacias s de de vogvogais ais [a, [a, , , ] [ ] [ , e, e, , i] i] e [ e [ , , o, o, u]. u]. Os Os alualunosnos
d e
d ev ev er ãr ão o v ev er ir if if ic ac ar r q uq ue e o o m am ax ix il al ar r i ni nf ef er ir io r o r s os ob eb e
pro
progresgressivsivameamente nte em em cadcada a seqsequênuência cia (ac(acompompanhanhandando o aa
su
subibidadadodododorsrsoodadalílíngnguaua).).
Pedir aos alunos que produzam um [p] e um [s]. Mostrar
Pedir aos alunos que produzam um [p] e um [s]. Mostrar
que, no primeiro caso, há uma contenção do ar na boca,
que, no primeiro caso, há uma contenção do ar na boca,
seguida de explosão, e que, no segundo caso, há uma saída
seguida de explosão, e que, no segundo caso, há uma saída
progressiva do ar, como se o vento soprasse numa janela
progressiva do ar, como se o vento soprasse numa janela
entreaberta.
entreaberta.
Pedi
Pedir aos alunos para produzirr aos alunos para produzirem [ em [ ] e ] e [a] em sequênci[a] em sequência,a,
mostrando que a diferença entre ambas as vogais reside
mostrando que a diferença entre ambas as vogais reside
ape
apenasnasnonoarrarredoedondandamenmentotodosdosláblábiosios..
ö
ö E E
Oral
Oraliidadedade ee a esca escrita: arita: auutonotonommia ia ee ddepenependdênciaênciass
[
[ oR oR lidlida@da@döö]] escrita escrita
a a
a a
2
2
2
2
T
Trarabalbalhar har a a oraoralidlidade ade e e a a escescritrita a isisolaoladamdamentente e sigsignifnifica ica tretreinainar r comcompetpetêncênciasias
linguísticas distintas. Trabalhar a forma como a oralidade é representada na escrita
linguísticas distintas. Trabalhar a forma como a oralidade é representada na escrita
si
signgnifificicaacrcriaiarrcoconsnsciciênênciciaadadassesespepecicifificicidadadedessdedecacadadamomododo--ooororalaleeooesescrcrititoo--eedadass
rel
relaçõaçõesesquequeestestesesestestabeabeleclecememententreresisi..ConConsidsidereerem-sm-seeosossegseguinuintestesaspaspectectos:os:
(i)
(i) a primazia primazia do oral sobre o escria do oral sobre o escrito no nosso quotito no nosso quotidianodiano, justif, justificada pelicada pelaa
frequência mais alta de enunciados orais do que de enunciados escritos
frequência mais alta de enunciados orais do que de enunciados escritos
na
nassváváririasassisitutuaçaçõeõessdedeususoodadalílíngnguaua;;
(ii)
(ii) a precedência da a precedência da oralidade relativaoralidade relativamente à escrita mente à escrita na história de na história de vida davida da
criança (nos primeiros anos de vida, a criança adquire uma língua
criança (nos primeiros anos de vida, a criança adquire uma língua
at
atraravévéssdodococontntacactotococommaaororalalididadadeeeenãnãoococommaaesescrcritita)a);;
(iii) a existência de comunidades linguísticas que usam exclusivamente a
(iii) a existência de comunidades linguísticas que usam exclusivamente a
ora
oralidlidadeade,,nãonãotentendododesdesenvenvolvolvidoidosissistemtemasasdedeescescritrita;a;
(iv) a presença de indivíduos não alfabetizados em comunidades linguísticas
(iv) a presença de indivíduos não alfabetizados em comunidades linguísticas
que
quedidispspõeõemmdedesisiststememasasdedeesescrcritita;a;
(v)
(v) a escrita ca escrita como registo das omo registo das propriedades do oral, propriedades do oral, estabelecendo-se entreestabelecendo-se entre
os
osdoidoisssissistemtemasasrelrelaçõaçõesesdededifdiferenerentestestiptipos.os.
Os
Os fafactctos os acacimima a liliststadados os momoststraram m quque e a a ororalalididadade e gogoza za dede
relativamente à escrita, desempenhando um papel crucial na nossa experiência
relativamente à escrita, desempenhando um papel crucial na nossa experiência
li
lingnguíuíststicica,a,ememesespepecicialalnanadadasscrcriaiançnçasasààenentrtradadaananaesescocolala..
Se
Se pepensnsararmomos s na na ununididadade e , , é é fáfácicil l ililusustrtrar ar o o fufuncncioionanamementnto o auautótónonomo mo dada
oralidade relativamente à escrita. A criança, ao ouvir os enunciados de fala na sua
oralidade relativamente à escrita. A criança, ao ouvir os enunciados de fala na sua
língua, tem contacto constante com o facto de cada palavra poder assumir mais do
língua, tem contacto constante com o facto de cada palavra poder assumir mais do
qu
que e um um foformrmatato o fofonénétiticoco. . PoPor r exexememplplo, o, a a papalalavrvra a popode de seser r prprododuzuzidida a cocomm
as 4 vogais, sem a primeira, sem a segunda ou sem as 2 primeiras vogais
as 4 vogais, sem a primeira, sem a segunda ou sem as 2 primeiras vogais
(respectiv
(respectivamente, [f amente, [f minínu], [fmiminínu], [fminínu], [f nínu], [f mnínu], [fmnínumnínu], [fmnínu]). No entanto, estes]). No entanto, estes
qu
quatatroropopossssívíveieissfoformrmatatososfofonénétiticocosscocorrrresespopondndememaaumumsósófoformrmatatoonanaesescrcrititaa(e(eststaa
di
diveversrsididadadeefofonénétiticacacocondnduzuzààprprododuçuçãoãodedeererrorossdedeorortotogrgrafafiaiaququeesesejujuststifificicamampepelala
tr
transansposposiçição ão de de propropripriedaedades des do do ororal al parpara a a a escescritrita a ). ). OrOralialidaddade e e e escescritrita a têmtêm
pri
princíncípiopios s de de funfunciocionamnamentento o disdistintintos tos e e a a cricriançança a devdeve e apraprendender er a a encencaixaixar ar aa
div
diversersidaidadededodoororalalnanauniuniforformidmidadeadepróprópripriaadadaescescritrita.a.
Em termos de metodologia de iniciação à leitura e à escrita, a questão que se
Em termos de metodologia de iniciação à leitura e à escrita, a questão que se
c
coolloocca a é é a a sseegguuiinnttee: : ddeevveemmoos s ((11) ) oou u ((22))
Por ser a oralidade o modo que é mais
Por ser a oralidade o modo que é mais
fa
famimililiararààcrcriaiançnça,a,dedevevemomossteterraaororalalididadadeecocomomopopontntoodedepapartrtididaaeeaaesescrcrititaacocomomo
ponto de chegada
ponto de chegada. . A orientaçA orientação na apresentaão na apresentação das unidação das unidades, nos momendes, nos momentostos
i inniicciiaaiiss, , ddeevve e ccoorrrreessppoonnddeer r a a ' ' '', , ddee ac acorordodococommooesesquequemamaemem(2(23)3):: autonomia autonomia palavra palavra feminino feminino
partir do som para chegar ao grafema
partir do som para chegar ao grafema
partir do grafema para chegar ao som?
partir do grafema para chegar ao som?
o som x é representado, na escrita, pela letra y
o som x é representado, na escrita, pela letra y
ö ö öö 12 12 Relação Relação oral/escrito oral/escrito 12
2
2
3
3
un unididadade e de de papartrtidida a ununididadade e de de chchegegadadaa a, e, i, o, u a, e, i, o, u vogais vogais Quantos sons Quantos sonstem a palavra “filha”
tem a palavra “filha”
f.i.l.h.a f.i.l.h.a lh lh em prep. em prep.
O exemplo clássico do equívoco que a reflexão sobre a língua com base na escrita
O exemplo clássico do equívoco que a reflexão sobre a língua com base na escrita
provoca é o do número de vogais em Português. Qualquer falante português
provoca é o do número de vogais em Português. Qualquer falante português
a
allffaabbeettiizzaaddo o didirá rá quque e a a ssuua a llíínngguua a ppoossssuui i 5 5 vvooggaaiis s ( ( )), , sseennddo o eessttaa
afirmação falsa e condicionada pelo facto de as propriedades da língua serem
afirmação falsa e condicionada pelo facto de as propriedades da língua serem
tradicionalmente tratadas com base na escrita (só há 5 vogais no alfabeto que
tradicionalmente tratadas com base na escrita (só há 5 vogais no alfabeto que
usa
usamosmos). ). Na Na ververdaddade, e, o o PoPortugrtuguês uês aprapreseesenta nta 14 14 (9 (9 vogvogais ais oraorais is e e 5 5 vogvogaisais
nasais), como ilustrado em (16). Estas 14 vogais do Português são adquiridas
nasais), como ilustrado em (16). Estas 14 vogais do Português são adquiridas
pela criança nos 5/6 anos que precedem a sua entrada na escola e, salvo em
pela criança nos 5/6 anos que precedem a sua entrada na escola e, salvo em
contextos patológicos, qualquer criança no 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico
contextos patológicos, qualquer criança no 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico
do
domiminanaooseseuufufuncncioionanamementnto,o,proproduduzizindndoopapalalavrvrasasnanassququaiaissasasvovogagaisissusurgergemmnono
formato fonético esperado. O facto de a oralidade e a escrita funcionarem de
formato fonético esperado. O facto de a oralidade e a escrita funcionarem de
forma tão distinta quanto ao sistema das vogais (14 vogais na oralidade; 5
forma tão distinta quanto ao sistema das vogais (14 vogais na oralidade; 5
grafemas na escrita, usados isoladamente ou associados a outros diacríticos
grafemas na escrita, usados isoladamente ou associados a outros diacríticos
(exemplos: â, ã, à, á, am, an...)) mostra de que modo cada um destes dois
(exemplos: â, ã, à, á, am, an...)) mostra de que modo cada um destes dois
sistemas manifesta um funcionamento específico, estabelecendo, no entanto,
sistemas manifesta um funcionamento específico, estabelecendo, no entanto,
cor
corresresponpondêndênciaciassententrereasassuasuassuniunidaddades.es.
Veja-se um outro exemplo representativo do modo inadequado de reflectir sobre
Veja-se um outro exemplo representativo do modo inadequado de reflectir sobre
o oral com base na escrita. Quando confrontados com a pergunta
o oral com base na escrita. Quando confrontados com a pergunta
?, a maior parte dos portugueses responderá: cinco. É claro
?, a maior parte dos portugueses responderá: cinco. É claro
que
que estesta a resresposposta ta tem tem na na basbase e a a ideidentintificficaçãação o do do númnúmero ero de de gragrafemfemas as ( ( ););
no en
no entantantoto, a se, a sequênquência cia reprepresresententa apa apenaenas um ss um som, om, o [ o [ ], t], tendendo a pao a palavlavrara
qu
quatatrorososonsns([([ff.í.í. . . . ])])..
No
Nos s QuQuaadrdros os em em 24 24 e e 25 25 (r(retetiriraadodos s de de AAlvlveses, , ), ), ssão ão aaprpresesenentatadodos s osos
vários sons do Português europeu padrão, relacionando-os com as suas grafias
vários sons do Português europeu padrão, relacionando-os com as suas grafias
mais frequentes. Como sabemos, diferentes palavras podem assumir diferentes
mais frequentes. Como sabemos, diferentes palavras podem assumir diferentes
fo
formrmatatososememdidifefererentntesesregregiõiõesesdodopapaísís..AsAstatabebelalassququeesesesesegueguemmsãsãooililusustrtratativivasas
da
dassrerelalaçõçõesesquequeococororremremememPPortortuguguêuêsseueuroropeupeupapadrãdrão.o.NoNoenentatantnto,o,ooprprofofesessosorr
deverá estar atento às diferenças fónicas da variedade dialectal do aluno e
deverá estar atento às diferenças fónicas da variedade dialectal do aluno e
adequar o trabalho sobre os sons da fala a esta realidade. O importante, no caso
adequar o trabalho sobre os sons da fala a esta realidade. O importante, no caso
das actividades para estimulação da consciência fonológica, é o trabalho sobre
das actividades para estimulação da consciência fonológica, é o trabalho sobre asas
uni
unidaddadesesfónfónicaicassdododiadialeclectotododoalualuno.no.
´ ´ ´ ´ 23 23 [
[ soso ) )]] GrafemaGrafema
a a
2
2
4
4
Consoantes
Consoantes((AAllvveess, , emempreprep.p.))
24
24
13
2
2
5
5
V
V ogais oraisogais orais ((AAllvveess, , em prep.em prep.))
14 14 15 15 16 16 17 17
Em vários dialectos do Português europeu, a vogal tónica produzida nesta palavra é [e]. Nos casos em que o
Em vários dialectos do Português europeu, a vogal tónica produzida nesta palavra é [e]. Nos casos em que o
prof
professoessor er estivstiver er a la leccioeccionar nar numa numa área área dialdialectal ectal em em que que tal tal sucesuceda, da, a pa palavralavra a devedeverá srá ser er usada usada comocomo
exem
exemploplodadaprodproduçãodeuçãode[e][e]nestecontextonestecontexto..
T
Talalcomonocomonocasocasoanteranteriorior,,tambtambémémaavogvogalaltónitónicacadestdestaapalapalavravraestáestásujeisujeitataaavarivariaçãodialectaaçãodialectal.l.
Emb
Embororaaaapalpalavravraapopossaserssaserpropronunnunciaciadadacomumcomum[e]inici[e]inicial,aal,aprproduoduçãomaisçãomaisfrefreququententeeéé[i][i]..
[tóro], embora <ou> possa representar outros formatos fonéticos para além de
[tóro], embora <ou> possa representar outros formatos fonéticos para além de [o], noutros dialectos do[o], noutros dialectos do
Port
PortuguêuguêssquequenãonãoooPorPortugutuguêsêseuroeuropeupeupadrpadrãoão(com(comoo[ow],entre[ow],entreoutrooutros).s).
senha senha t t ououroro 25 25 bot bot c mara c mara s s popo sof sof tig la tig la m dico m dico d d dodo p p rara javal javal man man lefante lefante s nha s nha t lhado t lhado c c lala culos culos ceg nha ceg nha champ champ t t roro l l vava ba ba dad dad a a â â a a á á e e é é e e ê ê i i í í e e e e e e o o ó ó o o ô ô ou ou u u ú ú o o 14 14 15 15 17 17 16 16 [ [ ]] [a] [a] [ [ ]] [ [ ]] [ [ ]] E E e e i i [ [ ]] [ [ ]] [ [ ]] [ [ ]] ö ö o o u u <a> <a> <â> <â> <a> <a> <á> <á> <e> <e> <é> <é> <e> <e> <ê> <ê> <i> <i> <í> <í> <e> <e> <e> <e> <e> <e> <o> <o> <ó> <ó> <o> <o> <ô> <ô> <ou> <ou> <u> <u> <ú> <ú> <o> <o> Exemplo Exemplo Grafia Grafia Vogais orais Vogais orais a a