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Pró-Reitoria de Graduação Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM O USO DE FIBRAS

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Pró-Reitoria de Graduação

Curso de Engenharia Civil

Trabalho de Conclusão de Curso

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CONCRETO PERMEÁVEL

COM O USO DE FIBRAS

Autor: Edwin Araújo Fonseca

Orientador: Profª MSc. Luciana Nascimento Lins

Brasília - DF

2016

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EDWIN ARAUJO FONSECA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM O USO DE FIBRAS

Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Profª MSc. Luciana Nascimento Lins

Brasília 2016

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Artigo de autoria de Edwin Araujo Fonseca, intitulado “AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM O USO DE FIBRAS”, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 17 de Junho de 2016, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada:

__________________________________________________ Profa MSc. Luciana Nascimento Lins

Orientadora

Curso de Engenharia Civil – UCB

__________________________________________________ Prof. MSc. Nielsen José Dias Alves

Examinador

Curso de Engenharia Civil – UCB

Brasília 2016

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DEDICATÒRIA

Primeiramente, dedico este trabalho à Deus e a minha família, que em todos os momentos estiveram comigo me apoiando e me dando forças para vencer esta etapa de cinco anos de aprendizado para minha formação como Engenheiro Civil.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu suporte durante toda minha jornada na universidade. Minha família que mesmo de longe nunca deixou de me incentivar e me apoiar nas minhas escolhas e decisões, principalmente aos meus pais, Erivaldo Alves Fonseca e Arienar Araújo Fonseca e minha irmã, Ariela Araújo Fonseca, que acreditaram em mim como o primeiro Engenheiro Civil da família. Agradeço aos meus amigos que sempre estiveram comigo me auxiliando no que fosse necessário nesses anos de faculdade e na reta final do curso com o trabalho de conclusão, em especial agradeço aos seguintes “camaradas”, Cláudio Lacerda, Diogo Ikaro de Andrade Figueiredo, Gustavo Serpa e Pedro Felipe. Não posso deixar de agradecer aos mestres que me apoiaram e acreditaram no meu potencial para realização de trabalhos acadêmicos, laudos periciais e publicação de artigos. Sempre acreditando na capacidade do estudante de graduação, visando formar um profissional íntegro, reto, justo e qualificado para o mercado de trabalho. Desde já agradeço a minha orientadora Luciana Nascimento Lins, que sempre foi mais que uma professora, foi uma mãe, nunca negando me ajudar no que fosse necessário. Agradeço ao grande professor Jorge Antônio da Cunha, que me deu oportunidade de aprender sobre laudos periciais, que realmente despertou meu interesse por essa área que envolve desde problemas estruturais a problemas de execução.

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM O USO DE FIBRAS

EDWIN ARAÚJO FONSECA

RESUMO

O enfoque desta pesquisa é a avaliação do concreto permeável, quando utilizado fibras na sua composição. Sendo utilizados neste trabalho de conclusão de curso, dois tipos de fibra para comparação de desempenho, a fibra de polipropileno e a fibra de vidro. O concreto permeável é indicado para uso em locais com trânsito de veículos leves, como estacionamentos, calçadas, áreas comuns de condomínios, entre outros. Foram estudados dez diferentes dosagens e para cada uma foram moldados seis corpos de prova cilíndricos e dois prismáticos para cada traço, para obtenção dos valores dos ensaios de compressão e tração na flexão, respectivamente. Para o ensaio de permeabilidade foram moldadas dez placas, duas para cada traço. Os resultados dos ensaios foram comparados à permeabilidade mínima estabelecida para o concreto permeável segundo a NBR 16416:2015, bem como a sua resistência. Assim concluindo o traço mais indicado para ser utilizado para a diminuição do runoff ou escoamento superficial nas áreas de utilização do concreto permeável.

Palavras-chave: Permeabilidade. Fibras. Concreto Permeável. Escoamento superficial.

1. INTRODUÇÄO

Os grandes centros urbanos hoje sofrem as consequências do seu desenvolvimento acelerado e muitas vezes desordenado. Inserido no crescimento rápido dos centros urbanos, vem o crescimento das áreas impermeáveis, sendo a pavimentação a mais expressiva nesse processo de impermeabilização do solo. Tudo isso é refletido nos processos hidrológicos, pois é necessário a penetração da água proveniente da chuva no solo para não sobrecarregar o sistema de captação, os quais muitas vezes são subdimensionados e que frequentemente estão entupidos com lixo, fazendo com que o escoamento superficial ou runoff, seja alto, assim ocasionando e agravando inundações nas cidades e enchentes nos rios. Fatores esses que desestruturam as famílias que são atingidas por tais infelicidades, devido à explosão demográfica e a falta de um plano de controle de uso e ocupação do solo.

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Visando que é necessário diminuir as áreas impermeáveis nos centros urbanos, a engenharia propõe uma solução que esteticamente ainda não é perfeita, mas que funcionalmente é viável sua utilização. A proposta da engenharia são os Pavimentos Permeáveis de Concreto, os quais se subdividem em peças, placas e concreto permeável moldado no local, segundo a NBR 16416:2015. Objetivando construir uma estrutura que atenda as solicitações dos esforços mecânicos e condições de rolamento e cuja a estrutura permite a percolação e/ou o acúmulo temporário de água, diminuindo o escoamento superficial, sem causar dano à estrutura (NBR 16416 Pavimentos Permeáveis de Concreto, 2015). Sendo esses dimensionados conforme o local de implantação, levando em consideração a média da intensidade pluviométrica da região além das áreas de contribuição, que conduzem a água precipitada para a área permeável. Para a validação do estudo é necessário a moldagem, segundo a NBR 5738:2003, de corpos de provas prismáticos para serem ensaiados conforme a NBR 12142:2010 pede. Já a permeabilidade é ensaiada em uma placa de concreto, cuja moldagem da mesma é definida na NBR 15805:2015.

A utilização do concreto permeável no Brasil ainda é um assunto novo, sua normatização também, pois a NBR 16416, data de Setembro de 2015. Porém a tecnologia de se usar pavimentos permeáveis não é recente, pois anteriormente a norma brasileira, se usava como referência normas americanas, as quais deram base para elaboração da norma vigente.

1.1 OBJETIVOS

Objetiva-se neste trabalho de conclusão de curso, elaborar um traço de concreto para a confecção de um concreto drenante, com fibras, de alta permeabilidade, alta resistência e estética agradável. Serão utilizados dois tipos de fibra, a de vidro e a de polipropileno, assim testando qual será mais eficiente no ganho de resistência à compressão e tração na flexão, aliada à permeabilidade e a não colmatação dos espaços vazios. Além de utilizar dois tipos de fibras, serão confeccionados cinco traços, cada um variando a porcentagem de agregados, areia artificial e brita zero, objetivando saber qual é a melhor porcentagem a ser utilizada para o custo benefício e o ganho de resistência com cada tipo de fibra e sem fibra, para ter um parâmetro de comparação entre os três tipos de concreto drenante, além da comparação com a norma vigente, NBR 16416:2015, para a validação dos experimentos e comprovação da eficácia com método mais vantajoso.

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1.2 JUSTIFICATIVA

Este projeto de pesquisa está sendo realizado, uma vez que é necessário que a infraestrutura dos centos urbanos seja repensada, planejada e executada de forma correta e coerente aos inúmeros tributos que a população brasileira paga aos cofres públicos. Visando trazer um auxílio na drenagem urbana que hoje necessita de soluções rápidas, devido a impermeabilização do solo que causa tantos problemas à sociedade, como enchentes e alagamentos, este trabalho de conclusão de curso propõe testar maneiras de aprimorar o concreto drenante. Trabalhos como este são um “start” para os graduandos em engenharia civil abrirem o leque de opções e pensarem como métodos inovadores utilizados fora do país podem ser aplicados no Brasil, visando a melhoria da infraestrutura viária, hoje tão deficiente. Trabalhos como estes são necessários serem realizados, pois é a partir de pesquisas cientificas e de métodos utilizados, dosagens diferentes, adições e aditivos testados, que profissionais de engenharia ou estudantes podem ter um ponto de partida para aprimoramento de um assunto não tão novo no mundo, mas novo no Brasil e com normatização muito recente, setembro de 2015. Acredito que a excelência de qualquer coisa a ser feita vem da experimentação, do estudo, inovação e testes incessantes. Este projeto de conclusão de curso é mais um trabalho que visa trazer novidades ao assunto abordado, assim ajudando os trabalhos futuros a serem realizados.

2 MATERIAIS E MÉTODO

Neste trabalho de pesquisa sobre a avaliação do desempenho de concreto permeável com o uso de fibras, foram definidos primeiramente os materiais mais adequados para atender as exigências da NBR 16416:2015, que fala sobre os requisitos e procedimentos de pavimentos permeáveis de concreto, abrangendo mais três normas intrínsecas para a realização deste trabalho. As normas são NBR 5738:2003, NBR 15805:2015 e NBR 12142:2010, que falam sobre moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos e prismáticos, pisos elevados de placas de concreto e o ensaio dos corpos de prova prismáticos, respectivamente.

2.1 MATERIAIS

2.1.1 Cimento

Neste trabalho foi utilizado o cimento CP V ARI – RS, pois o mesmo possui alto desempenho nas resistências inicial e final, sendo indicado para uso em meios agressivos,

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possuindo maior durabilidade. Outro motivo para a utilização deste tipo de cimento é que serão fabricados elementos pré-moldados de concreto, neste trabalho placas que atendem o requisito da NBR 16416:2015.

2.1.2 Areia Artificial

De acordo com a NBR 7211, o agregado miúdo é aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de 4,75 mm. Segundo PETRUCCI é o material obtido do britamento de rochas estáveis com tamanhos de partículas passante na peneira 4,8 m. Devido ao processo de britagem a distribuição granulométrica fica bem homogênea. Outro motivo pela escolha deste material é que ele está isento de matéria orgânica e por ter uma superfície áspera e ser anguloso, devido a britagem, ele é um material que confere aderência na mistura. Mesmo com uma relevante quantidade de material pulverulento a areia artificial continua vantajosa à areia natural que tem material pulverulento de origem argilosa, o que prejudica a resistência mecânica.

2.1.3 Brita Zero

De acordo com a NBR 7211:2009, o agregado graúdo é aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de 4,75 mm. Como um dos objetivos do trabalho visa a estética do concreto permeável, foi escolhido a brita zero, pois em comparação com a brita 1 a diferença do acabamento e do visual destoa da proposta deste projeto.

2.1.4 Sílica Ativa

A sílica ativa é um material que é utilizado visando obter maiores resistências e durabilidade no concreto. Aliada ao cimento utilizado no trabalho, objetiva-se ter um concreto com alta resistência à compressão, tração na flexão, além de durável.

2.1.5 Aditivo

O aditivo utilizado no trabalho foi o Tec-Mult 829 SPX, com teor de 0,8% sobre o peso do cimento. Por esse aditivo ser um redutor de água e dispersante ele é totalmente adequado ao concreto permeável, pois reduz a quantidade de água na mistura, fazendo com que as características finais do concreto sejam bem melhores do que se houvesse água ao invés do aditivo.

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2.1.6 Fibra de Polipropileno

A fibra utilizada foi a microfibra, FibroMac 12, da fabricante Maccaferri. Essas fibras são indicadas para serem utilizadas em argamassas e concretos, pois reduzem o índice de fissuras provocadas pela retração e assentamento. Rodrigues e Montardo (2001) afirmam que concretos com fibras de polipropileno tem uma redução satisfatória no número de fissuras, decorrente da alta capacidade de deformação que estas fibras possuem (cerca de 80% até a ruptura). Outros autores afirmam que a adição de fibras em materiais cimentíceos tem proporcionado um aumento do desempenho desses materiais compósitos, melhorando principalmente as características do comportamento mecânico (CONSOLI et. al. 2004). A dosagem da fibra foi realizada seguindo os parâmetros mínimos de dosagem indicado pelo fabricante. A recomendação mínima é de 600 g/m³ de concreto. Essa fibra possui comprimento de 12 mm. A Figura 1 mostra a fibra.

Figura 1 - Fibra de Polipropileno.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016). 2.1.7 Fibra de Vidro

A fibra utilizada foi a microfibra, Fibermix AR, da fabricante Concrefiber. Esta fibra de vidro traz mais aderência e tenacidade ao concreto, é isenta de cloretos, que são responsáveis pela corrosão das armaduras. Apresenta uma boa resistência mecânica e boa resistência à tração, sendo mais indicada para pavimentos que recebem tráfego de veículos. Além de não acarretar riscos à saúde a Fibermix AR (álcali resistence), formam uma sólida ligação na mistura reforçando o concreto. A dosagem da mesma foi realizada seguindo um parâmetro recomendado para melhorar as condições do concreto na fase endurecida. No trabalho em questão foi dosado 4,0 Kg/m³ de concreto. Essa fibra possui comprimento de 14 mm. A Figura 2 mostra a fibra de vidro.

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Figura 2 - Fibra de Vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

2.2 MÉTODOS

Todo o trabalho de coleta de material, execução, moldagem e rompimento dos corpos de prova cilíndricos foram feitos na concreteira Concretecno Concretos e Argamassas, empresa do Grupotecno Sistemas Construtivos, sediada na Ceilândia Norte. As placas foram moldadas, conforme a NBR 15805:2015, na Concretecno e ensaiadas no local, conforme a NBR 16416:2015. Já os corpos de prova prismáticos foram ensaiados no laboratório da empresa Controle, sediada em Taguatinga Norte.

Após definir os materiais a serem utilizados no trabalho e separar os mesmos para utilização, foi realizada a caracterização dos mesmos no laboratório de materiais da Universidade Católica de Brasília. Sendo determinados a granulometria, o teor de material pulverulento, a massa especifica aparente e a massa especifica real. A Figura 3 mostra o agitador de peneiras utilizado para caracterização dos materiais, a Figura 4 mostra o material retido em cada uma das peneiras e a Figura 5 mostra o ensaio de massa específica com o Frasco de Chapman.

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Figura 3 - Agitador de Peneiras.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Figura 4 - Material retido nas peneiras.

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Figura 5 – Massa específica Real pelo Frasco de Chapman.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Após a caracterização dos materiais, alguns apresentados nas Figuras 3, 4 e 5, e com os resultados de laboratório em mãos, pôde-se começar a definição dos traços a serem realizados e posteriormente estudados. Como o concreto permeável é um assunto relativamente novo no Brasil, decidiu-se testar cinco traços com variações na porcentagem de agregado, utilizando duas fibras distintas na mistura, as quais têm como objetivo melhorar as características do concreto, aliada aos aglomerantes utilizados. As variações dos agregados foram propostas para a análise da resistência do material, colmatação dos vazios, permeabilidade e estética, desafios estes que o pavimento permeável impõe. O traço definido foi o 1:4 em massa (aglomerante:agregado). Além disso foram determinados o fator a/c, o consumo de cimento e fibras e a porcentagem de aditivo a ser utilizada. Segue na Tabela 1 dados sobre o traço e suas variações.

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Tabela 1 - Porcentagem de variação dos agregados e dados sobre os traços. Traço 1: (1:4) Traço 2: (1:4) Traço 3: (1:4) Traço 4: (1:4) Traço 5: (1:4) 87% Brita 0 86% Brita 0 85% Brita 0 84% Brita 0 83% Brita 0 13% Areia Artificial 14% Areia Artificial 15% Areia Artificial 16% Areia Artificial 17% Areia Artificial Fator a/c = 0,35 Consumo de cimento = 400 Kg/m³ Fibra Polipropileno = 600 g/m³ Fibra de Vidro = 4,0 Kg/m³ Aditivo = 0,8% sobre o peso do cimento

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Com a Tabela 1 definida, foi possível então elaborar e ajustar o traço para a moldagem dos corpos de prova cilíndricos, prismáticos e as placas. Segue na Tabela 2, as dosagens realizadas.

Tabela 2 – Dosagens realizadas.

Dosagens Brita 0

Areia

Artificial Água Aditivo Sílica Cimento

Fibra Poli Fibra Vidro (Kg) (Kg) (Kg) (g) (Kg) (Kg) (g) (g) Traço 1: 1:4 48,72 7,28 4,9 105,28 0,84 13,16 21 140,00 87% B0 13% AA Traço 2: 1:4 48,16 7,84 4,9 105,28 0,84 13,16 21 140,00 86% B0 14% AA Traço 3: 1:4 47,6 8,4 4,9 105,28 0,84 13,16 21 140,00 85% B0 15% AA Traço 4: 1:4 47,04 8,96 4,9 105,28 0,84 13,16 21 140,00 84% B0 16% AA Traço 5: (1:4) 46,48 9,52 4,9 105,28 0,84 13,16 21 140,00 83% B0 17% AA

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Visando a otimização e agilidade na confecção dos dez traços propostos, os materiais a serem utilizados foram separados anteriormente. Pois devido ao grande volume de material que seria utilizado, seria inviável a coleta e pesagem diária dos materiais, visto que assim atrasaria o cronograma de moldagem e realização dos ensaios necessários para os corpos de prova e para as placas. A Figura 6 mostra os materiais separados e embalados.

Figura 6 - Materiais separados e ensacados.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Com os dados da Tabela 2 e os materiais devidamente separados e guardados em local seco, deu-se início o desenvolvimento dos traços no laboratório da Concretecno. Utilizando uma betoneira com capacidade para 120 litros, todos os materiais secos (cimento, brita, areia e sílica) foram depositados e misturados, logo após adicionando a água, aditivo e por fim, a fibra. Deixando a mistura rodando na betoneira por 5 (cinco) minutos até que ficasse bem homogênea para moldagem dos corpos de prova e das placas.

Para os corpos de prova cilíndricos foi decidido fazer o adensamento com 3 (três) camadas e 20 (vinte) golpes, visando diminuir as brocas e deixar o cilindro de concreto bem adensado. Essa decisão foi tomada na fase de testes para moldagem dos corpos de prova, visto que com a moldagem recomendada pela NBR 5738:2015, os cilindros moldados ficaram brocados. Então foi testado o uso de três camadas de compactação e a aplicação de mais golpes para o melhor adensamento. Após o teste realizado a moldagem dos corpos de prova prismáticos seguiram as recomendações da NBR 5738:2015. Já os cilíndricos com 10 cm x 20 cm (diâmetro x altura), seguiram o adensamento manual testado com a haste cilíndrica de superfície lisa. A mesma haste foi utilizada para moldagem dos corpos de prova prismáticos,

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seguindo as recomendações da NBR 5738:2015, que exige duas camadas com 75 (setenta e cinco) golpes cada. A Figura 7 mostra a moldagem dos corpos de prova cilíndricos.

Figura 7 - Moldagem dos corpos de prova cilíndricos.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

As placas de concreto permeável moldadas, obedeceram os requisitos da NBR 16416:2015, que determina no subitem Coeficiente de Permeabilidade, inserido no item 6.7, a moldagem de um segmento de pavimento, com no mínimo de 0,5 m² de área. As placas obedeceram o requisito do item 3.15, que determina que a placa tenha Índice de Forma (IF), superior a 4 (quatro). A placa quadrada com 71 cm x 71 cm x 10 cm, que corresponde às medidas das dimensões (largura x comprimento x espessura). O objetivo da moldagem das placas é avaliar o concreto permeável com fibras. Sendo realizadaa determinação do coeficiente de permeabilidade de pavimento permeável, seguindo o requisito do item 6.7 e o método do anexo A da NBR 16416:2015, que exige os seguintes equipamentos e materiais para realização do ensaio:

 Cilindro vazado com diâmetro de (300 ± 10) mm e altura mínima de 50 mm. No interior do cilindro deve ter duas linhas distintas de referências com 10 mm e 15 mm de altura em relação a parte inferior do anel, para manter o nível da água constante durante o ensaio;

 Balança com resolução de 0,1 g;

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 Cronômetro com resolução de 0,1 s;  Massa de calafetar;

 Água limpa.

O ensaio é realizado com a fixação do cilindro com a massa de calafetar na placa de concreto, para que não haja vazamento do volume de água que será determinado pelo tempo de pré-molhagem da placa. Após a pré-molhagem e com a massa de água determinada através da Tabela 3, a água deve ser despejada mantendo o nível entre as duas linhas de referência, marcando o tempo assim que a água atinge a superfície da placa, parando o cronômetro quando não houver mais água livre na superfície da mesma.

Tabela 3 - Determinação de água para o ensaio. Tempo de pré-molhagem

(s)

Massa de águas para o ensaio (Kg)

≤ 30 18 ± 0,05

> 30 3,60 ± 0,05

Fonte: (NBR 16416, 2015).

A Figura 8 mostra a placa pronta para o ensaio permeabilidade.

Figura 8 - Placa de concreto permeável.

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O cálculo do coeficiente de permeabilidade (k) é determinado pela Equação (1), que segue a baixo: ) ². ( . t d m C k  . Equação (1). Sendo:

k: é o coeficiente de permeabilidade expresso em milímetros por hora (mm/h); m: é a massa de água infiltrada expressa em quilogramas (Kg);

d: é o diâmetro interno do cilindro de infiltração expresso em milímetros (mm); t: é o tempo necessário para toda a água percolar expresso em segundos (s); C: fator de conversão de unidades do sistema SI, com valor igual a 4 539 666 000.

Com relação às fibras,o módulo de elasticidade e a resistência varia de acordo com o material com que a mesma é produzida. As fibras poliméricas são denominadas fibras de baixo módulo, pois tem o módulo de elasticidade menor que o da matriz. Já as fibras de aço e carbono que possuem alta resistência e alto módulo de elasticidade são denominadas fibras de alto módulo. Para melhor compreensão, na Figura 9, Figueiredo (2000, p.4)

[...] representa o trabalho de uma matriz hipotética reforçada com dois tipos de fibras, uma de módulo de elasticidade alto e outra de módulo baixo, sendo todas de comportamento elástico perfeito. A curva de tensão por deformação da matriz está representada pela linha O-A, enquanto as linhas O-B e O-C representam o trabalho elástico das fibras de alto módulo e baixa resistência respectivamente.

O comportamento da fibra de baixo módulo se encontra representado pela linha O-D.:

No momento em que a matriz se rompe (ponto A) e transfere a tensão para a fibra de baixo módulo (ponto C) esta apresenta uma tensão muito baixa neste nível de deformação (σFIBRA de baixo módulo de elasticidade E), devendo ser deformada muito

mais intensamente, até o ponto D, para garantir o mesmo nível de tensão. (FIGUEIREDO, 2000, p. 4)

Todas as características analisadas na Figura 9 por Figueiredo (2000), são apresentados em valores na Tabela 4.

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Figura 9 - Diagrama de tensão por deformação elástica de matriz e fibras de alto e baixo módulo de elasticidade trabalhando em conjunto.

Fonte: (FIGUEIREDO, 2000).

A Tabela 4 apresenta as características das fibras, sendo algumas comprovadas por Figueiredo (2000), na Figura 9.

Tabela 4 - Valores de resistência mecânica e módulo de elasticidade para diversos tipos de fibra e matrizes. Material Diâmetro (µm) Densidade (g/cm³) Módulo de elasticidade (GPa) Resistência à tração (GPa) Deformação na ruptura (%) Aço 5-500 7,84 190-210 0,5-2,0 0,5-3,5 Vidro 9-15 2,60 70-80 2-4 2-3,5 Amianto 0,02-0,4 2,60 160-200 3-3,5 2-3 Polipropileno 20-200 0,9 1-7,7 0,5-0,75 8,0 Kevlar 10 1,45 65-133 3,6 2,1-4,0 Carbono 9 1,9 230 2,6 1,0 Náilon - 1,1 4,0 0,9 13-15 Celulose - 1,2 10 0,3-0,5 - Acrílico 18 1,18 14-19,5 0,4-1,0 3,0 Polietileno - 0,95 0,3 0,7x10-3 10,0 Fibra de madeira - 1,5 71 0,9 - Sisal 10-50 1-50 - 0,8 3,0

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Matriz de cimento

(para compactação) - 2,5 10-45 3,7 0,02

Fonte: (BENTUR; MINDESS, 1990).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A compactação manual foi feita na moldagem dos corpos de prova (cp’s) cilíndricos e prismáticos. Isso resulta em uma não uniformidade na densidade dos cp’s. A Tabela 5 mostra a densidade dos cp’s cilíndricos com fibra de polipropileno e a Tabela 6 mostra a densidade usando a fibra de vidro. Todos os cp’s das tabelas a seguir estavam com 28 dias.

Tabela 5 - Densidade cp Cilíndrico (Polipropileno). Amostra Seca (polipropileno)

T1 (Kg/m³) T2 (Kg/m³) T3 (Kg/m³) T4 (Kg/m³) T5 (Kg/m³) 1,976 2,099 2,097 2,068 2,125

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Tabela 6 - Densidade cp Cilíndrico (Vidro). Amostra Seca (vidro)

T1 (Kg/m³) T2 (Kg/m³) T3 (Kg/m³) T4 (Kg/m³) T5 (Kg/m³) 2,112 2,150 2,021 2,001 2,037

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura 10 apresenta de forma gráfica, o resultado das densidades dos corpos de prova cilíndricos aos 28 dias.

Figura 10 - Densidade dos corpos de prova cilíndricos.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

1,976 2,099 2,097 2,068 2,125 2,112 2,150 2,021 2,001 2,037 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,600 1,800 2,000 2,200 2,400 1 2 3 4 5 D ens ida de (K g/ dm ³) Traços

Densidade dos corpos de prova cilíndricos

(21)

Observa-se que todos foram os resultados superiores ao mínimo exigido pela NBR 16416:2015, que é de no mínimo 1,6 Kg/dm³.

A permeabilidade das placas foi medida utilizando os itens citados pela NBR 16416:2015, Anexo A. O Coeficiente de permeabilidade (k) mínimo exigido por norma é de 0,001 m/s ou 1,00x10-3 m/s. Cada placa teve seu coeficiente determinado na face superior e inferior. A Figura 11 mostra os resultados da face superior das placas de concreto drenante que tiveram acrescidas na mistura a fibra de polipropileno, já a Figura 12, mostra os resultados da face inferior. As Figuras 13 e 14, mostram os resultados das placas de fibra de vidro da sua face superior e inferior, respectivamente.

Figura 11 - Permeabilidade da face superior das placas com fibra de polipropileno.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016). 1,64E-03 1,99E-03 1,08E-03 2,04E-03 1,78E-03 9,00E-04 1,10E-03 1,30E-03 1,50E-03 1,70E-03 1,90E-03 2,10E-03 1 2 3 4 5 C o ef ic ient e de P er m ea bi lida de k (m /s ) Traços

Coeficiente de Permeabilidade das Placas com Fibra de Polipropileno (Face Superior)

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Figura 12 - Permeabilidade da face inferior das placas com fibra de polipropileno.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Figura 13 - Permeabilidade da face superior das placas com fibra de vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016). 3,54E-03 1,85E-03 3,31E-03 2,65E-03 5,66E-03 9,00E-04 1,40E-03 1,90E-03 2,40E-03 2,90E-03 3,40E-03 3,90E-03 4,40E-03 4,90E-03 5,40E-03 5,90E-03 1 2 3 4 5 C o ef ic iente de P er m eabi lida de k (m /s ) Traços

Coeficiente de Permeabilidade das Placas com Fibra de Polipropileno ( Face Inferior)

Permeabilidade Mínimo NBR 16416 Linear (Mínimo NBR 16416)

1,59E-03 1,64E-03 1,04E-03 2,07E-03 3,40E-03 9,00E-04 1,40E-03 1,90E-03 2,40E-03 2,90E-03 3,40E-03 1 2 3 4 5 C o ef ic iente de P er m eabi lida de k (m /s ) Traços

Coeficiente de Permeabilidade das Placas com Fibra de Vidro (Face Superior)

(23)

Figura 14 - Permeabilidade da face inferior das placas com fibra de vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

As quatro figuras anteriores, mostram que todas as placas ensaiadas atenderam a exigência da NBR 16416:2015 quanto à permeabilidade. Sendo a placa mais permeável a que foi acrescida polipropileno, a mistura 5, em sua face inferior, que apresentou um resultado cinco vezes maior que o exigido por norma. Para a fibra de vidro a placa com maior permeabilidade foi a do traço 4, que em sua face inferior apresentou um resultado quase sete vezes maior que o exigido, superando também o maior valor das placas de polipropileno.

Todas as placas mantiveram o padrão de serem mais permeáveis na face inferior. Isso ocorreu porque após a moldagem de todas as placas, foi aspergido água sobre a face superior das mesmas, para ajudar na cura do concreto drenante, que tem a característica de perder muita água na cura, e também pela compactação com o rolo, que colabora para colmatação. Sendo recomendado após a moldagem cobrir o mesmo com lona plástica e aspergir um pouco de água. Além da água, pôde-se observar que as fibras de polipropileno e de vidro ficaram um pouco visíveis na superfície da placa, assim colmatando-a e influenciando na permeabilidade da mesma. A Figura 13 mostra que a permeabilidade na face superior com a fibra de vidro foi menor quando comparada a de polipropileno, pois a dosagem da fibra de vidro é bem maior (4,0 Kg/m³) do que a de polipropileno (600 g/m³), assim resultando em mais fibras na mistura e consequentemente mais fibras na superfície, colmatando mais o concreto drenante.

A Figura 15, mostra a placa da mistura 5, com fibra de vidro, sendo ensaiada. Pode-se notar a alta permeabilidade da mesma.

3,86E-03 3,86E-03 3,18E-03 6,88E-03 6,53E-03 9,00E-04 1,90E-03 2,90E-03 3,90E-03 4,90E-03 5,90E-03 6,90E-03 7,90E-03 1 2 3 4 5 C o ef ic iente de P er m eabi lida de k (m /s ) Traços

Coeficiente de Permeabilidade das Placas com Fibra de Vidro (Face Inferior)

(24)

Figura 15 - Placa da mistura 5 com fibra de vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura 16 mostra a variação da permeabilidade das placas com fibra.

Figura 16 - Variação da permeabilidade com o uso de fibras.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura 16 mostra que as placas moldadas com fibras de vidro obtiveram melhores resultados quanto à permeabilidade, exceto o traço 3, cujo k = 3,18x10-3. Os resultados apresentados na Figura 15 são da face inferior das placas.

A NBR 16416:2015 determina a resistência mecânica e espessura mínima que o revestimento permeável deve atender. A Figura 17, mostra esses requisitos determinados na Tabela 8 da norma.

3,54E-03

1,85E-03 3,31E-03 2,65E-03

5,66E-03

3,86E-03 3,86E-03

3,18E-03

6,88E-03

6,53E-03

1,00E-03 1,00E-03 1,00E-03 1,00E-03 1,00E-03

9,00E-04 1,90E-03 2,90E-03 3,90E-03 4,90E-03 5,90E-03 6,90E-03 7,90E-03 1 2 3 4 5 C oe fi ci e nte de P e rm e abi lidade k (m /s )

Permeabilidade das placas drenantes

(25)

Figura 17 - Tabela 8, NBR 16416:2015.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura 18, apresenta os resultados dos corpos de prova cilíndricos com fibra de polipropileno e a Figura 19 os de vidro.

Figura 18 - Resistência à compressão com fibra de Polipropileno.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

25,21 26,13 26,28 24,19 26,06 34,05 33,38 29,53 25,63 23,11 21,44 29,98 30,06 33,20 38,15 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 1 2 3 4 5 Re sis tênc ia à c o mp ress ão ( M P a) Traços

Resistência à compressão (Traços com Fibra de Polipropileno)

(26)

Observando as características das fibras na Tabela 4, pôde-se comprovar a afirmação de FIGUEIREDO (2000), apresentado na Figura 9. Mostrando que as fibras de baixo módulo de elasticidade (

E

) não trazem ganho de resistência à compressão.

Figura 19 - Resistência à compressão com fibra de Vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

As Figuras 18 e 19, mostram que os resultados dos corpos de prova foram muito disparos. Isso ocorreu devido ao adensamento manual em todos os corpos de prova, assim fazendo com que os valores variassem bastante. Porém a discrepância entre os valores do traço 3 e o restante dos traços de vidro é um caso a ser refeito para análise, visto que, segundo a Tabela 5, a densidade do traço 3 e 4 são quase iguais, entretanto os valores da resistência à compressão foram muito diferentes entre si. A Figura 20 mostra os dois corpos de prova do traço 2, mostrando o rompimento na cabeça.

28,75 26,13 15,50 21,94 24,31 22,25 38,23 18,17 24,74 23,79 22,04 43,68 18,22 20,22 32,97 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 1 2 3 4 5 R es is tênc ia à co m pr es são (MP a) Traços

Resistência à compressão (Traços com Fibra de Vidro

)

(27)

Figura 20 - Corpo de prova, traço 2 com fibra de vidro.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A alta resistência do traço 2 com fibra de vidro ocorreu devido a colmatação do corpo de prova com o adensamento manual. A Figura 21, mostra quão colmatado estava o corpo de prova que obteve maior resistência.

Figura 21 - Corpo de prova colmatado.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura 22 mostra a variação dos resultados de resistência à compressão, dos corpos de prova com fibra de polipropileno e fibra de vidro.

(28)

Figura 22 - Resultado à compressão aos 28 dias.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

A Figura anterior apresenta que o traço 3 com fibra de vidro, apresentou uma anormalidade e disparidade nos resultados à compressão, resultando em 18,22 MPa no 28º dia. Visto que todos os outros traços apresentaram valores superiores ao mínimo exigido por norma, segundo a Tabela 8 da NBR 16416:2016 mostrado na Figura 16, que seria uma resistência à compressão maior ou igual a 20,0 MPa. Diferente da fibra de vidro, a fibra de polipropileno apresentou a constância nos resultados com a variação do percentual de agregado. É notável a inconstância dos resultados aos 28 dias, nas misturas que foram utilizadas fibra de vidro. Sendo esperado para as duas fibras uma resistência crescente e superior ao mínimo exigido com a variação do percentual de agregado, assim esperando uma maior resistência na mistura 5, devido a mesma ser a mais argamassada com 17% de agregado miúdo e 83% de agregado graúdo.

A Figura 23 apresenta os resultados dos corpos de prova prismáticos com fibra de polipropileno e a Figura 24 os de vidro.

21,44 29,98 30,06 33,20 38,15 22,04 43,68 18,22 20,22 32,97 20 18,00 23,00 28,00 33,00 38,00 43,00 48,00 1 2 3 4 5 R es is tênc ia à co m pr es são (MP a) Traços

Resistência à compressão aos 28 dias de idade

(29)

Figura 23 - Resistência à tração na flexão.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Figura 24 - Resistência à tração na flexão.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

De acordo com a NBR 16416:2015, a resistência mínima exigida para que o pavimento seja aceito é de 2,0 MPa, como mostra a Figura 16, a qual apresenta as resistências e espessuras mínimas. Analisando os resultados das Figuras 23 e 24, todos os traços obtiveram resistência superiores ao exigido pela norma. Porém houve um decréscimo de resistência de 2,59 MPa no traço 3, com 15% de agregado, entre o décimo quarto e o vigésimo oitavo dia. Assim mostrando

4,21 5,57 6,67 4,28 4,83 3,95 4,32 4,08 4,32 4,29 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 1 2 3 4 5 R es is tênc ia à tr ação na f lexã o (MP a) Traços

Resistência à Tração na Flexão (Traços com Fibras de Polipropileno)

14 dias 28 dias 5,68 4,40 4,19 3,52 3,87 4,29 4,51 3,57 3,09 4,01 2,90 3,40 3,90 4,40 4,90 5,40 5,90 1 2 3 4 5 R es is tên ci a à tr aç ão na f lex ão (MP a) Traços

Resistência à Tração na Flexão (Traços com Fibras de Vidro)

(30)

que este traço pode alcançar a resistência de tração na flexão de até 6,67 MPa. A Figura 25 mostra o corpo de prova primático do traço 3 com 14 dias, e a Figura 26 o de 28 dias.

Figura 25 - Traço 3 rompido aos 14 dias, com fibra de polipropileno.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Figura 26 - Traço 3 rompido aos 28 dias, com fibra de polipropileno.

(31)

A Figura 27 mostra a variação dos resultados de resistência à tração na flexão, dos corpos de prova com fibra de polipropileno e fibra de vidro.

Figura 27 – Resistência à tração na flexão.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Todos os valores aos 28 dias foram superiores ao mínimo exigido pela NBR 16416:2015, que determina que a resistência seja maior ou igual a 2,0 MPa.

Para fins de análise do comportamento dos concretos com fibras, foram moldados três corpos de prova prismáticos sem fibras, com 14%, 15% e 17% de agregado. Que por limitação de prazo, foram rompidos aos 14 dias de idade. A Figura 28 mostra o resultado dos três prismas ensaiados.

Figura 28 - Resistência à tração na flexão.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016). 3,95 4,32 4,08 4,32 4,29 4,29 4,51 3,57 3,09 4,01 2 2 2 2 2 1 2 3 4 5 R es is tênc ia à ta ção na f lexã o ( MP a) Traços

Resistência à tração na flexão 28 dias de idade

Polipropileno Vidro Minimo NBR 16416

4,27 4,33 4,29 4,00 4,10 4,20 4,30 4,40 13% 14% 15% 16% 17% R es is tênc ia à tr ação na f lexã o (MP a) Traços

Resistência à Tração na Flexão dos Concretos sem fibra

(32)

A Figura 29 compara os valores da resistência à tração na flexão aos 14 dias, dos resultados obtidos na ruptura dos prismas com fibra e sem fibra.

Figura 29 - Resistência aos 14 dias.

Fonte: (PRÓPRIO AUTOR, 2016).

Os valores obtidos aos 14 dias foram satisfatórios e acima do exigido pela NBR 16416:2015. A Figura 29 também mostra que o concreto reforçado com fibras de polipropileno (CRF) foi mais eficaz no ensaio de tração na flexão. Este fato pode ser explicado pelo fato das fibras restringirem a propagação de fissuras e quão maior o percentual de deformação na ruptura, mais resistente será a matriz reforçada. Na coluna de deformação na ruptura apresentada na Tabela 4, o percentual da fibra de vidro é de no máximo 3,5% enquanto o da fibra de polipropileno é de até 8%. Na Figura 29 nota-se que a fibra de polipropileno, de maior deformação, é a que apresenta maior resistência à tração na flexão. Passuello et al. (2011) afirmam que o trabalho de ponte de transferência de tensão que a fibra pode realizar através das fissuras no concreto é um mecanismo muito interessante de aumento da energia associada à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras. Ressaltando a afirmação acima de que as fibras aumentam o número de ciclos necessários para a ruptura do concreto, a Figura 30 representa o esquema de controle de fissuração do prisma com fibra de aço. Mostrando que as fibras atuam evitando que as linhas de tensões fiquem concentradas, assim evitando que o material tenha uma rápida ruptura e poucos ciclos para que seja necessária a ruptura do material.

4,27 4,33 4,29 4,21 5,57 6,67 4,28 4,83 5,68 4,40 4,19 3,52 3,87 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 13% 14% 15% 16% 17% R e si stê nc ia à tr aç ão na fl e xão ( M P a) Traços

Resistência à tração na flexão

(33)

Figura 30 - Esquema de concentração de tensões para um concreto simples e com reforço com fibras.

Fonte: (FIGUEIREDO, 2000).

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Conclui-se que os traços com fibra de polipropileno apresentaram ganho de resistência à compressão à medida que aumentava-se o teor de agregado miúdo. Apresentando o maior resultado o traço 5, com 17% de areia artificial e 83% de brita zero, o que pode ser justificado pela maior densidade dos corpos de prova com fibra de polipropileno.

Com relação aos concretos com fibra de vidro, os resultados de resistência à compressão foram muito díspares. Os traços, 1, 2, 4 e 5, apresentaram resistência à compressão maior que 20,0 MPa aos 28 dias de idade, já o traço 3, apresentou resultado inferior a 20,0 MPa. Logo conclui-se que, os traços 1, 2, 4 e 5, atendem a NBR 16416:2015, diferentemente do traço 3. Tal disparidade pode ser justificada pela diferença de densidade entre os traços, observado na Figura 10, onde o traço 2 apresentou maior resistência à compressão (43,7 MPa) e maior densidade (2,150 Kg/dm³), com menor índice de vazios, o que pode ter sido acarretado por maior energia quando do adensamento do mesmo. No entanto, em função da disparidade dos resultados sugere-se novos estudos com relação aos concretos com fibra de vidro. Tal disparidade também pode ter ocorrido por outros fatores como, deslocamento do eixo do corpo

(34)

de prova durante o ensaio, superfície irregular, adensamento, cura e até mesmo a dosagem; apesar de todos os cuidados terem sido tomados.

A resistência dos corpos de prova sem fibra, são apresentados na pesquisa de Figueiredo (2016), o qual variou a porcentagem de agregado na dosagem dos traços, assim como foi feito nesta pesquisa. Apontando que todos os traços executados obtiveram resistências superiores a 20,0 MPa. Apresentando melhor resultado aos 28 dias o traço 5, que atingiu 38,10 MPa, resultado próximo ao obtido com adição de fibras de polipropileno, 38,15 MPa. Já o traço 4, com concreto simples, obteve resistência igual a 37,14 MPa, resultado superior ao das duas fibras utilizadas. Já o resultado para a fibra de polipropileno do traço 4 foi de 33,20 MPa.

Conclui-se que a adição de fibras no concreto drenante não traz ganho de resistência à compressão, pois as fibras apresentam um ganho de tenacidade na compressão. A vantagem de se utilizar fibras na mistura é que as mesmas se distribuem aleatoriamente, reforçando o material por inteiro. Pois como Passuello (2011) afirma que “o uso do concreto reforçado com fibras acaba sendo interessante para estruturas contínuas, como pavimentos e revestimento de túneis, onde há possibilidade de redistribuição dos esforços que não se localizam em uma área específica da estrutura”.

Com relação às características de tração na flexão, ensaio este realizado nos corpos de prova prismáticos, pode-se observar que o uso de fibras de polipropileno no concreto resultou em um ganho de resistência à tração na flexão, como mostrado na Figura 29, aos 14 dias de idade. Era de se esperar melhores resultados de resistência à tração na flexão na matriz do concreto reforçado com fibra de vidro, pelo fato do mesmo ter uma dosagem quase sete vezes maior que a de polipropileno, além de a fibra de vidro possuir maior comprimento, resistência à tração e módulo de elasticidade que a fibra de polipropileno. No entanto, a fibra de vidro apresentou resultados inferiores aos do concreto simples e ao concreto com fibra de polipropileno, pois como Passuello (2011) afirma, “a combinação de baixa resistência e alto módulo irá corresponder necessariamente a um material frágil de baixa capacidade de deformação elástica”.

Já o concreto reforçado com fibra de polipropileno, obteve maior resistência à tração na flexão do que o concreto reforçado com fibra de vidro e o concreto simples. Isso ocorreu porque as fibras de baixo módulo, como as de polipropileno, atuam no controle de fissuração na matriz, logo nas primeiras horas, pelo fato da fibra de polipropileno reter água no seu interior e ajudar na cura e no controle de fissuração. Mesmo retendo água no seu interior e controlando a fissuração, a utilização de fibras de polipropileno não dispensa a necessidade de cura do

(35)

concreto, principalmente o concreto permeável que possui como característica baixa relação a/c., sendo a cura fundamental.

São necessários mais estudos sobre a influência do comprimento da fibra aliada ao módulo de elasticidade e resistência à tração, para dosagem em pavimentos que utilizem fibras como reforço de sua matriz. Figueiredo (2000) afirma que as fibras que tem dimensão inferior ao dobro da dimensão do agregado, não apresentam eficiência na transferência de tensões pela fissura, já as fibras que apresentam comprimento igual ou superior a dimensão máxima do agregado utilizado na mistura são eficientes no reforço do concreto, e não somente o reforço da argamassa, pois as pontes de transferência de tensões estarão conectadas entre os agregados, como foi apresentado na Figura 30.

Os coeficientes de permeabilidade nas placas de polipropileno, nas suas duas faces, foram superiores ao mínimo exigido pela norma. Apresentando melhor permeabilidade o traço 5, em sua face inferior, com k = 5,66x10-3 m/s. A menor permeabilidade obtida foi no traço 3 em sua face superior, que apresentou k = 1,08x10-3 m/s, resultado que mesmo baixo atende à

exigência da norma.

A permeabilidade nas placas com fibra de vidro, teve nos traços 4 e 5, em sua face superior, resultados melhores que os mesmos traços com fibra de polipropileno. Visto que ambas não tiveram muita água aspergida em sua superfície após a moldagem, assim não colmatando os poros. Os melhores resultados na face inferior das placas com fibra de vidro, também foram nos traços 4 e 5, apresentando k = 6,88x10-3 m/s e 6,53x10-3 m/s, respectivamente. Resultados superiores ao melhor coeficiente do traço com fibra de polipropileno.

Teixeira (2016), aponta nos resultados dos ensaios de permeabilidade das placas de concreto drenante sem fibra, com variações de agregado iguais a desta pesquisa, que o coeficiente de permeabilidade (k) na face superior de dois dos cinco traços moldados, estiveram abaixo do exigido pela NBR 16416:2015, sendo esses o traço 2 e 3, com k igual a 4,67x10-4 e 7,10x10-4, respectivamente. Porém na face inferior, todos dos resultados foram satisfatórios, apontando uma permeabilidade oito vezes maior que o exigido pela NBR 16416:2015, com k igual a 8,5x10-3 m/s, na mistura com 17% de agregado miúdo.

Em relação à permeabilidade, as duas fibras tiveram uma ótima atuação, superando nas duas faces da placa a permeabilidade mínima exigida pela NBR 16416:2015 de 1,00x10-3 m/s.

Mesmo a fibra de vidro apresentando melhores resultados na permeabilidade na face inferior, a mesma não pode ser aceita dado que os resultados de resistência à compressão foram muito

(36)

díspares, assim necessitando de mais experimentos e estudos para o concreto drenante com a fibra de vidro.

Como o CFP apresentou resultados de resistência à compressão superiores àqueles com fibra de vidro, recomenda-se a utilização da mesma para a produção de placas de concreto drenante, utilizando o traço 5, que mesmo com maior teor de agregado miúdo (17%) teve permeabilidade satisfatória na face inferior da placa, e também quanto a resistência à compressão que superou o exigido pela NBR 16416:2015. Também é necessário frisar que as placas devem ser aplicadas com a face mais permeável para cima, neste caso, todas as placas teriam que ser aplicadas com a face inferior para cima. Além da melhor permeabilidade na face inferior das placas, a estética nessa face é muito melhor que na face superior, assim atendendo a premissa do concreto drenante ter uma estética agradável.

Ao final deste projeto de pesquisa, indica-se para moldagem de placas de concreto a utilização do traço 5, com 17% de agregado miúdo e 83% de agregado graúdo. Pois o mesmo apresentou melhores resultados nos ensaios de resistência à compressão e tração na flexão e no ensaio de permeabilidade, que nas duas faces o resultado superou o exigido por norma.

Recomenda-se que em trabalhos futuros seja definido a utilização de apenas uma fibra na mistura, para simplificar o trabalho. Entretanto aumentando o número de corpos de prova moldados para análise dos resultados com diferentes tipos de capeamento, seja com argamassa, enxofre, neoprene, etc. Propõe-se que sejam feitos estudos sobre o adensamento deste tipo de concreto, pelo fato do mesmo ser muito seco e haver uma dificuldade em uniformização e certeza quanto ao adensamento utilizado. Seria interessante que estudos futuros realizassem o ensaio Vebe, desenvolvido pelo engenheiro V. Bährner, que mede a consistência do concreto pelo tempo de ensaio. Mostrando que quanto maior o tempo Vebe, mais seco será a mistura, resultando em baixa trabalhabilidade e maior energia necessária para manipular o concreto.

É necessário que mais estudos como este sejam realizados, para avaliar a utilização de diferentes tipos fibras no concreto drenante, pois atualmente a falta de literatura para o concreto drenante é um desafio para os estudos serem realizados, pois a falta de comparativos, métodos e avaliações a serem feitas quanto à execução, dosagem, adições e cura, são adversidades encontradas na elaboração de estudos, assim como ocorreu neste projeto de conclusão de curso, que teve embasamento em artigos e livros que abordam sobre concreto reforçado com fibras e a norma vigente atualmente no Brasil, que é bastante recente, datada de agosto de 2015. Orienta-se que outros tipos de fibra Orienta-sejam ensaiados no concreto permeável, para colaboração da evolução nos processos tecnológicos do concreto e para o enriquecimento do acervo literário.

(37)

PERMEABLE CONCRETE PERFORMANCE ASSESSMENT WITH FIBER USE

Abstract: The focus of this research is the evaluation of pervious concrete when used fibers in

its composition. As used in this work completion course, two types of fiber for performance comparison, the polypropylene fiber and glass fiber in each of the five strokes with different strengths to verify the best combined permeability resistance. Since the permeable concrete is suitable for use in locations with traffic light vehicles such as parking lots, sidewalks, common areas of condominiums, among others. They were molded six cylindrical specimens and two prismatic for each line and for each fiber, to obtain the values of compression tests and traction in flexion, respectively. For the permeability test were molded ten cards, two for each stroke with every fiber, the results of ten trials were compared to minimum permeability established for pervious concrete to be accepted and also another research project done by students of the Catholic University of Brasilia . Thus concluding that trait combined with fiber which is indicated to be used for the reduction of runoff or runoff in the areas of use of permeable concrete.

Keywords: Permeability. Fibers. Permeable concrete. Surface Runoff.

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Referências

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