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por Severino Rodrigues e João Cabral*

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ARQUIVO DE CASCAIS - Boletim CultUTal do Munic{pio, Câmara Municipal de Cascais,

N.· 9,1990, pp. 63 a 74

SILOS MEDIEVAIS DE CAP ARIDE

por Severino Rodrigues e João Cabral* Introdução

Decorreu nos dias 16 e 17 de Agosto de 1990, uma intervenção arqueológica de emergência, da responsabilidade do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais, na localidade de Capa-ride, (ver mapa 1) num terreno que confronta (1) com a travessa da Beneficiência e com a estrada de Caparide, (ver mapa 2) que liga à

povoação de Tires.

Já havia conhecimento de vestígios arqueológicos no local (2), se bem que não se tivesse logrado a sua identificação por estarem cobertos com entulhos, pedras e matos rasteiros.

Quando do início das obras para a construção de uma habitação, tomou-se necessário o rebaixamento do terreno, tendo-se então loca-lizado duas cavidades, no corte norte, e uma outra no corte poente (3). Da escavação das ditas cavidades, Foto 1, concluiu-se que se tratavam de silos, certamente construídos durante a Alta Idade Média e com uma utilização que atinge a Baixa Idade Média, tendo em conta as tipologias dos fragmentos cerâmicos encontrados.

Os silos estavam escavados numa rocha calcária margosa. O silo 1 apresentava uma forma periforme, Foto 2, com a boca a 70 cm da superfície e encontrava-se já cortado sensivelmente a metade. Tinha de altura 1,40 m e de diâmetro, ao centro, 1,20 m Est. I n. o 1.

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Os silos 2 e 3 (4), foram identificados pela presença de duas bolsas de terra negra nos cortes, Foto 3. Após a remoção de parte da rocha calcárea, pode-se constatar, que possuiam a mesma forma do silo 1, bem como a mesma altura e que existia uma ligação entre ombros, Foto 4.

O silo 2 apresentava ainda uma bolsa escavada pouco abaixo da boca.

O silo 4 encontrava-se praticamente destruído pela base, se bem que se tenham recolhido alguns fragmentos cerâmicos.

Estratigrafia

Dos quatro silos aqui apresentados, só em três deles nos foi possível verificar uma estratigrafia clara. O silo n.O 4, devido ao facto de ter sido encontrado praticamente destruído ao nível da base, não nos foi possível observar as diferentes camadas que o compunham.

SI LO 1 Apresenta-se como o mais homogéneo de todos, sendo preenchido por uma camada de terra fina, de côr cinzenta escura, com de cinzas e carvões. Os materiais aqui exumados formam assim um grupo isolado, correspondente à fase de abandono dos silos.

SILO 2 De acordo com a Est. 1 n.O 2, podemos observar duas camadas distintas no preenchimento deste silo. A leitura feita de baixo para cima apresenta uma primeira camada de terra negra onde se encontraram materiais que julgamos, tal como no caso do silo 1, pertencerem à sua fase de abandono. A camada dois, apresentava-se com grande quantidade de pedras envolvidas por terra de côr castanha escura. A quantidade de materiais arqueológicos recolhidos na camada 2 foi escassa.

SILO 3 Com a mesma sequência estratigráfica do anterior, e devido à ligação existente entre si, indicada na Est. I n.O 2 pelo corte M', a primeira camada de terra negra encontrava-se na continuidade da camada correspondente do silo anterior, pelo que os materiais recolhidos foram apresentados conjuntamente. A camada 2 constituída por grande quantidade de pedras desenvolvia-se a um nível superior à ligação dos dois silos. Este nível de blocos de pedras que se apresentavam de uma forma desordenada mostra um entulhar propositado dos silos, que

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segundo alguns locais nos relataram, ainda eram visíveis as aberturas do princípio do século.

A Cerâmica

Do espólio cerâmico exumado nestes quatro silos, e após uma selecção prévia, apurámos 93 fragmentos que nos permitem uma iden-tificação formal parcial. Excepção feita para uma panela (ÇBS.89.90) em que nos foi possível reconstituir o seu perfil total. De referir ainda que, estes fragmentos com leitura, são uma pequena percentagem do número total de peças recolhidas.

A dificuldade de encontrar paralelos para as cerâmicas desta região Atlântica levou-nos a considerar, para este estudo, apenas os contextos da sua recolha. Assim, apresentaremos os diferentes conjuntos formais associados a cada silo, tentando estabelecer paralelos com certas formas e decorações gerais peninsulares.

As pastas

A análise das pastas, feita com uma lupa de mão com uma ampliação de apenas lOx, permite-nos algumas conclusões sumárias quanto às características dos barros utilizados. Tratam-se na generali-dade de pastas com uma textura fina, bem ou medianamente classifica-das e em grande parte dos casos com pouca abundância de minerais não plásticos. Pode ainda distinguir-se em aproximadamente 50% dos exemplares a existência de grãos calcários que podem atingir quantida-des que consideramos abundantes. Resultam após a cozedura em pastas de colorações vermelhas e acastanhadas. Observou-se ainda, em grande número de peças um cerne com uma cor cinzenta no seu núcleo passando progressivamente a vermelha e finalizando novamente com cor cin-zenta, o que dá a certas peças uma coloração acinzentada.

As pastas claras são representadas apenas por três exemplares que julgamos provenientes de outra região.

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Não optámos neste estudo pelo estabelecimento de grupos de pastas visto considerarmos insuficientes o número de exemplares recolhidos. SILO I

Potes - Esta forma é a mais comum em todo este conjunto representando 53% do espólio exumado neste silo. É também uma das formas predominante na época muçulmana (5), sem que no entanto nos

tenha sido possível encontrar paralelos formais, o que nos leva a pensar .

numa forma característica desta região. Corpo de tendência esferóide com marcação por canelura da ligação do bojo com o colo. Bordo esvasado, ligeiramente engrossado no exterior e com secção triangular ou arredondado Est. 2 -no o 1-6. Colo hiperbólico que atinge

aproxima-damente 3,5 cm de altura e 0,5 cm e espessura. Associados a esta forma devem estar as bases n.O 7-12 da Est. 3, coexistindo aparentemente os planos e os convexos sem qualquer indício exterior de com bus tão, bem como as ligações do colo com o bojo Est.3 n.O 13-14. No interior

manchas negras cobrem completamente a área plana do fundo em grande parte dos fragmentos atribuindo-se esta coloração ao contacto com elementos orgânicos incarbonizados. Não se determinaram quaisquer indícios de arranques de asas tendo-se recolhido, apenas um exemplar que julgamos pertencer a outra form·a. Estes recipientes feitos ao tomo, apresentam uma pasta delextura fina e bem classificada com abundante teorem quartzo e quantidades significativas de grãos de calcário. A colo-ração oscila entre o vermelho e castanho no interior e castanho e cinzento no exterior. Pelo contrário, e observando oceme destas peças, a cozedura inicia-se por uma atmosfera redutora progredindo em seguida para uma oxidante, terminando certamente por um abafar do fomo o que explica as colorações da face exterior. Tratando-se de peças que julgamos estarem relacionadas com funções de armazenamento, a adição de grãos de calcário, que pensamos propositada, permite que esta resista a uma cozedura com temperaturas mais elevadas, resultando pasta bastante mais resistentes e impermeáveis.

Ainda dentro desta forma mas com características diferen-tes, recolhemos dois exemplares, Est. 4 n. o 15-16, idênticos à peça Q 1 0-C5-6 do castelo muçulmano de Silves (6). Esta forma é definida por

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um bordo reentrante e espessado interiormente. As pequenas dimensões de ambas as peças não permitiram um maior esclarecimento sobre o seu perfil. Com elementos não plásticos sub-rolados e rolados de dimensões médias e uma textura mediana estes potes apresentam uma coloração negra em ambas as faces, sendo o cerne de côr castanha eScura. De notar que o teor de grãos de calcário é significativamente' menor . .

Jarros - O único exemplar aqui encontrado tem paralelos

for-mais em contextos datáveis do séc. X-XI em Espanha (7) •• Com boca

trilobadaesta forma, de colo cinlíndrico ou ligeiramente evasivo apre-senta um bojo globular, com uma ligação entre estes feita poruma curva suave (8). A este vaso pensamos poder estar associado o único fragmento

de asa encontrado neste silo, com pintura a berbetina em pinceladas làrgas ao longo do seu eixo Est. 4 n.O 17. A pasta de textura média

apresenta uma abundante quantidade de elementos não plásticos onde predominam os grãos de quartzo sub-angulosos, alguns de dimensõs médias. Verifica-se também neste caso a adição de grãos de calcário, embora em menores quantidades que nos exemplares acima referidos. A coloração interior e exterior é castanha escura, bem como o cerne, passando a negra junto ao bordo na face exterior.

Fragmentos com decoração - O fragmento de talha apresentado

na Est. 4 n. o 18 de côr rosa-alaranjado, apresenta um conjunto de quatro

incisões ondulantes feita por pente. Este elemento decorativo encon-tra-se associado a cerâmicas comuns do Castelo de Silves (9). Um outro

fragmento (10), desta feita estampilhado com motivos aparentemente

geométrico, foi encontrado neste silo. Estes dois tipos de decoração, encontram -se geralmente associados ao embelezamento de talhas.

Outros dois pequenos 'fragmentos, que decidimos integrar neste grupo, não são aqui apresentados pelas mesmas razões do anterior. Trata-se de um pequeno fragmento de paredes fmas e de pasta muito depurada, côr rosada, com pequenos grãos de chamota no seu interior, e linhas vermelhas pintadas na face exterior. O outro exemplar, de côr castanha, é constituído por uma pasta de textura fina bem depurada, embora no seu interior existam quantidades abundantes de matéria orgânica carbonizada. A face exterior apresenta-se brunida.

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Este mesmo conjunto de decorações foi encontrada, em estratos do

período almoada no Castelo de Silves integrado no grupo com maior '

representação percentual.

S/W2e3

Camada 1

Potes - Continua a ser esta forma a predominante, considerando

o número total de peças provenientes da camada 1, não diferindo em

nada das achadas no silo 1 Est. 4 n.O 19-21.

Taças - Este fragmento de bordo foi identificado como uma taça

de carena acusada na camada 2 (séc. XII-XIII) do castelo de Silves. Porém, devido às pequenas dimensões deste exemplar, não nos foi

possível determinar o diâmetro. Trata-se aparentemente de uma taça de

pequenas dimensões com uma espessura aproximada de 0,4 cm, de côr

cinzenta no exterior e vermelha no interior. A pasta vermelha, é fina

apresentando pouca abundância de elementos não plásticos.

Outro exemplar de pequena taça com o bordo de secção rectangular

é comparável à peça Q 19-C2-1 de Silves recolhida no mesmo contexto

que as anteriormente referidas. Com 14 cm de diâmetro e uma coloração

cinzenta, apresenta uma pasta com muita abundância de minerais não

plásticos. No entanto a textura é fina, o que permite um bom acabamento.

Cerâmica vidrada - Fragmento de asa em fita, esmaltada de cor

verde com escorrências do lado interior. A pasta alaranjada muito

depurada apresenta no entanto uma quantidade significativa de chamota.

Cerâmica decorada - Fragmento de colo de jarra (?) com

deco-ração a bcrbctina na face exterior Est. 4 n.O 22. A pasta de cor castanha

apresenta no interior uma coloração mais avermelhada. De textura fina e uma quantidade de elementos não plásticos pouco abundante, mostra o que pensamos ser o final de uma decoração com bateria de pincéis.

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Camada 2

Testos - Surgem nesta camada três fragmentos de testo, dois

fundos e um bordo, Est. 5 n.O 23-24, elementos de extrema importância para a datação deste contexto. Trata-se de uma forma que ganha grande implantação em níveis do séc. XII e seguintes (11). De bordo abatido e com

um diâmetro de 18 cm, coincide com a abertura das panelas desta camada. Pasta de textura muito fina apresenta uma quantidade de elementos não plásticos muito abundante onde predominam os grãos de quartzo rolado e em certos casos alguns elementos máficos. Dominam as colorações vermelhas no interior e cinzentas acastanhadas no exterior. No entanto a cozedura é integralmente feita em presença de uma atmosfera oxidante.

Panelas - Elemento típico dos conjuntos cerâmicos de contextos

posteriores ao séc. XIII em Cascais (12), com bordo em aba de secção

rectangular Est. 5 n.O 25, e com um diâmetro de 18 cm, os dois exemplares pertencentes a esta camada mostram fortes indícios da sua utilização ao fogo. Apresenta uma decoração de duas caneluras abaixo do bordo. As pastas de textura fina, com abundante teor de quartzo de granolometria fina, foram cozidas em atmosferas inicialmente redutora e em seguida oxidante, sendo a sua cÔr vermelha acastanhada.

Bilha - Bordo de um exemplar de bilha datado do séc. XIII-XIV

para as cerâmicas de Cascais (13). Esta forma de que dispomos do bordo,

Est. 5 n. ° 26 conserva certas características dos cântaros árabes. A pasta

apresenta abundante teor de minerais não plásticos, podendo observar--se ainda a utilização de pastas Qnde abundam elementos máficos. Com uma coz~dura predominantemente redutora a coloração exterior é

cin-zenta avermelhada e a interior vermelha. SILO 4

Potes - Dois fragmentos de bordo foram recolhidos neste silo

Est. 5 n.O 27-29 que, destruído aquando das movimentações de terras,

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diâmetro apresentam uma coloração da face exteriornegra sendo a pasta de tons vermelhos acastanhados. De textura fina e com pouca abundân-cia de elementos não plásticos, não contém um elevado nível de grãos calcários.

Talha - Fragmento de uma asa semicircular de aproximadamente 3 cm de espessura Est. 6 n.O 30. Ao fracturar, e visto tratar-se do ataque superior, permitiu observar a forma como tinha sido enbutida bem como.

a espessura da parede que é aproximadamente de 2 cm. De côr castanha avermelhada contém elementos não plásticos de apreciáveis dimensões. No entanto a pasta é fina embora contenha um abundante teor de grãos de calcário.

Testo - Fundo de testo de coloração avermelhada Est. 6 n.O 31

Pasta fina e dura este elemento encontra paralelo com os citados para o silo 3 camada 2.

Panela - Tivémos grande dificuldade em encontrar um paralelo formal visto tratar-se de uma peça Est. 6 n. ° 32 que embora siga determinadas características marcantes de uma época, não se rege pelas tipologias revistas. De colo cilíndrico, e lábio em aba, apresenta deco-ração a manganês e berbetina branca. As asas partem junto ao bordo para terminarem exactamente onde a carena faz a ligação dos dois troncos de cone que formam o bojo. O fundo é ligeiramente convexo. A pasta de cor vermelha é bastante fma e depurada sendo a fracção dos minerais não plásticos finíssima. A decoração que reveste a superfície exterior é de traços negros verticais, executados por bateria de pincéis e delimitados alternadamente na sua parte superior por um traço perpendicular a estes que terminam junto ao bordo. O bordo plano é também decorado por pequenos traços espaçados regularmente. A asa de fma espessura é decorada com linhas brancas perpendiculares. Esta decoração predomi-nantemente negra (14) revela um gosto berberizante.

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CONCLUSÕES

A identificação dos silos medievais vem comprovar a continuidade do povoamento em Caparide, pois já s~ tinha conhecim~nto de anterior ocupação através do aparecimento de alguns vestígios arqueológicos e da identificação de uma vila romana (IS).

A presença de silos na povoação de Caparide atesta a importância que teve desde sempre, a prática agrícola que se manteve até aos nossos dias, se bem que já em pequena escala.

Assim os silos serviram para armazenamento de cereais, que certamente seriam guardados em talhas e potes, atendendo à presença dos fragmentos cerâmicos encontrados e ao facto de os potes não apresentarem quaisquer vestígios exteriores da sua utilização ao fogo. A utilização da cerâmica como recipiente tem fundamento, uma vez que a marga calcária é porosa e provocaria por certo, um rápido apodreci-mento do cereal.

A sua construção terá tido lugar na Alta Idade Média, em tempo de estabilidade do domínio árabe, não deixanôo de significar uma atitude defensiva, bem própria dos tempos de conflito entre muçulmanos e cristãos com vista à definição do espaço político-militar dos dois reinos.

A utilização dos silos terá durado até cerca do séc. Xill, tendo então sido abandonados e entulhados, pois não se encontraram quaisquer outros fragmentos cerâmicos de épocas posteriores.

Esta sondagem arqueológica permitiu situar, com clareza, um dos pontos da ocupação árabe no concelho, deixando expressa a presença de uma cultura autóctone que se vai aculturando em função da passagem dos novos senhores.

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NOTAS

(I) O terreno é uma parcela de uma antiga propriedade, constituída por casa e terra de lavoura,

hoje com licença de urbanização. Mantém-se ainda a parcela que engloba a casa de traça saloia, se bem que já abandonada. De realçar o pavimento de lages em pedra da sala de entrada e cozinha com piai e fomo, exteriormente coberto a tijolo e pequenas lages de pedra.

C!) Numa outra parcela do outro lado da estrada de Caparide, foram identificados fragmentos de cerâmica romana, entre eles fragmentos de lerra sigilalla. Conforme testemunho de vários

septuagenários de Caparide, desde antanho que se conhece a existência dos vestígios descritos, ou tidos como fumas, covas mouras ou mesmo grutas, tendo servido segundo tradição local, inclusive como esconderijo em tempo de guerra. Devemos ao senhor Ruela da Assembleia de Freguesia de S. D. de Rana, que em 1987 nos indicou com precisão o local dos vestígios.

Já na década de 70, Guilherme Cardoso, havia sido informado da existência de vestígios arqueol6gicos em Caparide.

Em 1987 a área ficou sujeita ao acompanhamento, por parte '!!o·Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais, das obras'que eventualmente viessem a ser realizadas.

(3) De realçar a colaboração do proprietário Sr. Antunes que desenvolveu os trabalhos de

construção de forma a não prejudicar a realização das escavações arqueol6gicas.

(') Conforme testemunho de um habitante local, o silo 3 foi entulhado para a construção de travessa da Beneficiência nos anos 50.

($) A. Bazzana, Guichard, P. - Céramiques communes midiévales de la region

valen-cienne. in «La ceramique médiéval méditerranée occidentale», Valbonne, 1978.

(6) R.Varela Gomes, - Cerâmicas'muçulmanas do castelo de Silves. in «XELB 1», Silves,

1988.

(7) J. Zozaya, -Aperçu général sur la ceramique espagnole. in «La ceramique médiéval

méditerranée occidentale», Valbonne, 1978. p. 268. fig. 2a.

(I) Estes jarros conservam os atributos formais dos exemplares datados dos períodos

tardo--romano e visig6tico.

(ii) V. of. cil., na nota 6, p. 123, Fig. III. Se.

(10) Não apresentamos desenho deste fragmentos devido às suas parcas dimensões.

(II) Desta evolução deu conhecimento um de n6s (S.R.) em comunicação apresentada ao

Encontro Regional de cerâmica Medieval e Modema, Cascais, 1989.

(12) G. Cardoso, J. Rodrigues, - Lixeira~ Medievais de Cascais, in «IV Congo de Cerâmica

do Mediterrâneo Ocidental>" Lisboa, 1988.

(I) A forma integra desta bilha foi proposta por um de n6s (S.R.) ao Encontro Regional de Cerâmica Medieval e Modema, Cascais, 1989.

(14) V. of cit., no nota 7, p. 285.

(IS) A villa romana situa'-se na quinta conhecida como do Machado, junto ao largo do

chafariz. Da sua localização foi dada notícia no Jornal Costa do Sol de 17/03/88. Quanto aos vestígios arqueol6gicos veja-se:

R. Capeans, - Duas campas lusitano-romanas de Caparide (Cascais). in «Arque6logo

Português», Lisboa, S. 1,30,1956, p. 210-216.

D. Correia, - Toponímia do concelho de Cascais. Cascais, 1%4, p. 26.

J. d'Encamação,-Nolas sobre alguns vestEgios romanos no concelho de Cascais. Estoril,

1968, p. 11-12.

1. d'Encamação, :""'/nscrições romanas de Cascais. in «Boletim do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães», Cascais, Vol. 2, 1971, p. 89-112.

(11)

J. d'Encamação, Guilhenne Cardoso. -Caparide ao tempo dos romanos-uma inscrição inédita. in «Arquivo de Cascais», Cascais, n.O 4, 1982, p. 9-27.

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CAPARIDE

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Mapa 1 - Caparide no Concelho de Cascais.

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Referências

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