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Congresso SOCIEDADE DE MEDICINA DO ESPORTE DO RJ Simpósio COB / SBME / SMERJ. Outubro de 2004

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Congresso

Congresso

SOCIEDADE DE

SOCIEDADE DE

MEDICINA DO ESPORTE DO RJ

MEDICINA DO ESPORTE DO RJ

Simpósio

Simpósio

COB / SBME / SMERJ

COB / SBME / SMERJ

(2)

Diagnóstico Preventivo de Fadiga

Diagnóstico Preventivo de Fadiga

Crônica

(3)

Fadiga:

Fadiga:

Como a imposibilidade física ,orgânica e psiquíca para continuar um trabalho ao mesmo ritmo que se vinha realizando e que resulta reversivel com o repouso

(diferentemente de outras condições patológicas) . É evidente que o grau de fadiga suportado apresenta diferenças entre pessoas e depende em grande parte do grau de treinamento, estado de saúde, da condição física, e motivação de cada atleta.

(4)

A Fadiga Fisiológica como mecanismo de Proteção. É a impossibilidade de gerar uma força desejada ou esperada. É uma fase do fenômeno de adaptação que impede a produção de lesões irreversíveis.

Sobrecarga de treinamento. É absolutamente normal e se relaciona com o aumento progressivo das gargas de treinamento.

Fadiga de treinamento. Cansaço normal que segue ao treinamento, no qual, o atleta se recupera antes de 72 horas, em dependência das cargas.

Sobrefatiga. Estado de fatiga superior a do treinamento, em condições fisiológicas normais e sem relação com as flutuações do rendimento. A recuperação pode exceder até 3 semanas.

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Adapta

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Funcionais

Funcionais

devido

devido

ao

ao

treinamento

treinamento

Desportivo

Desportivo

.

.

As trocas morfofuncionais provocadas pelo treinamento permitem uma maior resistência a fadiga. Os síntomas da fadiga relacionam-se com a incapacidade para subministro de energia requisitada por unidade de tempo. O treinamento consegue melhorar as vías de abastecimentos tanto de O2, como de nutrientes e incrementa as reservas energéticas musculares, assegurando a disponibilidade de energía para determinado grau de atividade, ou seja, de carácter aeróbico, anaeróbico láctacido ou anaeróbico aláctacido.

(6)

Supercompensação

, permite ao atleta

desenvolver seu potencial genético e colabora em

alcançar a forma desportiva em momento

determinado da temporada.

Se expressa

na

melhora de indicadores

morfológicos; funcionais relacionados

aos sistemas: cardiorrespiratórios,

endocrinometabólicos, musculoesqueléticos,

neuroimunológicos; assim como desde o ponto

de vista psicológico e como produto final no

rendimento desportivo.

(7)

Classificação da Fadiga segundo a duração

Podem existir 3 tipos de fadiga segundo a duração:

Aguda: Ocorre durante uma sessão do treinamento ou na competição, pode ser local ou global. É um sistema de proteção orgânico contra o dano ocasionado pela própria contração muscular, que geralmente está acompanhada de lesões do tecido muscular e pelas trocas metabólicas.

Sub-aguda: Também chamada sobrecarga. Ocorre posterior a um ou vários microciclos relativamente intensos, com pouca recuperação e acumulação de fadiga residualfadiga residual. Bem planejado conduz a supercompensasupercompensaçãçãoo. Possui efeito sistémico e pode chegar a ser patológica (por acúmulo e deficientes mecanismos de recuperação do atleta) ao passar a fadiga crônica..

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Crônica:

Aparece depois de vários microciclos (geralmente em mais de 4 semanas) ou durante um mesociclo. Poderá ocorrer durante a combinação de 2 mesociclos quando não existe uma boa relação entre os diferentes componentes do treinamento, a competição e a recuperação, acumulando-se a carga residual. Possui conseqüências sistemicas e patológicas de deterioro orgânico global. Este tipo de fadiga pode conduzir a um quadro de Overtraining. Se diferencia da Subaguda no quadro de sintomas, na duração e gravidade dos mesmos e no tempo que necessitará para sua recuperarecuperaçãoção..

(9)

Tipos de Fatiga segundo o lugar de

Tipos de Fatiga segundo o lugar de

apari

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o

o

Pode ser Central e Periférica.

A) Fatiga Central. Se deve a modificações em alguns ou vários dos escalões que vão do cérebro até a fibra muscular. Se estima que os nervos não se fadigan, mas as sinapses sim, fundamentalmente pelo consumo de neurotransmissor químico, neste caso a acetilcolina, que se secretaría a um ritmo menor que o necessário e impediría a chegada do impulso nervoso (ordem de contração) a placa motora. A conseqüência é que o músculo não responde ao estímulo e deixa de contrair-se.

(10)

B ) Fadiga Periférica ou Fadiga Muscular.

É um estado transitório e de duração variável, onde existe uma deficiência na capacidade de trabalho da fibra muscular devido quase sempre a um excesso prévio de atividade física ou a realização de um esforço extenuante. Geralmente acompanhado da queda do pH. As trocas na função muscular associados a fadiga podem

ser identificados mediante:

PerdaPerda de de forforççaa, , rretardo no etardo no relaxamentorelaxamento

,

,

trocastrocas nasnas caracter

caracteríísticas sticas contrcontrááteisteis e e alteraalteraçõçõeses nasnas propriedadespropriedades el

(11)

Principais

Principais

Mecanismos desencadenantes

Mecanismos desencadenantes

da Fadiga

da Fadiga

- Depleção de substratos: Glicógenio, triglicerídeos, CrK

- Aumento na captação de aminoácidos ramificados. - Aumento da concentração de metabolitos.

- Excesso de lactato. Aumento dos íons de hidrogênio e incremento de amonia, com queda do Ph.

- Alterações hidroeléctricas e das enzimas kinasas. - Acúmulo de Rlo e depressão de linfocitos T

- Acão crônica deste quadro produz um desequilibrio hormonal a favor dos processos catabólicos.

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Fadiga Cr

Fadiga Cr

ô

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nica

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ou S

ou S

í

í

ndrome do Overtraining

ndrome do Overtraining

Desportivo.

Desportivo.

É um conjunto de sinais e sintomas que podem ser 2 quadros: um, o principal, com predomínio do Sistema

Nervoso Simpático (SNS) e outro com predomínio do Sistema Nervoso Parassimpático(SNP). Diferentes autores avaliam que o SNP poderá ser parte do mesmo processo do

SNS com deterioração e esgotamento total da resposta neuroendócrina, predominando finalmente o quadro

parassimpático. A síndrome do Overtraining Simpático é o mais conhecido, estudado e abordado.

(13)

As principais manifestações da Síndrome do Overtraining Simpático são:

. Endócrino metabólicas . Psicológicas . Morfológicas . Traumatológicas . Clínico funcionais . Rendimento desportivo

Se manifestam diferentemente com o SSE Vagal, associado a: quadro clínico, idade, disciplina desportiva, freqüência.

(14)

Resposta

Resposta

Hormonal

Hormonal

na

na

S

S

í

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ndrome do

ndrome do

Overtraining

Overtraining

:

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Variável Simpático Parassimpático

Cortisol Aumentado Diminuido

Testosterona Diminuido ou Normal Diminuido Ind. Testost./Cortisol Diminuido

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-Diagn

Diagn

ó

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stico e

stico e

Tratamento

Tratamento

da S

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ndrome do

ndrome do

Overtraining

Overtraining

(SO).

(SO).

Uma vez instaurado a SO ou Fadiga Crônica devemos realizar o diagnóstico do problema e seu tratamento, e o mais importante: a prevenção.

I) Diagnóstico.

II) Tratamento do estado de saúde que exista. III) Recuperativo

(16)

Principais

Principais

causas

causas

da Fadiga

da Fadiga

Cr

Cr

ô

ô

nica

nica

Na

Na realidaderealidade ssããoo multiplasmultiplas causas, causas, dentredentre estas se estas se destacamdestacam::

Não adequada relação trabalho / recuperação durante o treinamento desportivo e regime competitivo.

Inadequado Principio da Individualização do treinamento.

• Não realizar um trabalho educativo integral com o

atleta.

(17)

Entre outras:

• Pouca importância a indicadores de saúde do atleta

e ao stress emocional mantido.

• Não adequada atenção psicológica especializada. • Deficiente controle médico do treinamento e de

laboratório que não permitem uma Avaliação Funcional eficiente.

• Não aplicação de testes viáveis, falta de

estandarização e sistematicidade nos estudos.

• Inadequada hidratação, reposição hidromineral e

energética durante o treinamento e em competições.

(18)

• Deficientes hábitos alimentares, durante o treinamento e dias

prévios e posteriores a competição. Entre estes:

9 Dietas não saudáveis com déficits de frutas, vegetais,

peixes. Não ingerir ou deficiente de produtos lácteos e em excesso ou pobre em cárnicos.

9 Dietas hipocalóricas errôneas para a diminução de peso corporal

9 Jantar cedo e com baixa % de hidratos de carbono.

9 Treinar sem ingerir alimentos nas primeiras horas da manhã.

• Inadequada utilização de Suplementos Nutricionais.

Outras

(19)

Continuação

Continuação

:

:

• Estratégia inadequada para ganho de peso corporal

necessário.

• Péssimas estratégias para diminuição do peso

corporal. Restricción > 500 Kcal/día das necessidades.

• Não possuir um planejamento individual de

recuperação musculoesquelética. Importancia do plano profilático.

• Não realizar treinamento de resistência

regenerativa.

• Falta de uma adequada recuperação biológica

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Fadiga Crônica do treino. Relação com estados não

Fadiga Crônica do treino. Relação com estados não

saudável dos atletas e o seu rendimento

saudável dos atletas e o seu rendimento

Estresse oxidativo metabólico Inmuno - depressão

Tríade da esportista: irregularidade na alimentação, irregularidade menstrual, osteoporose

Problemas endócrino - metabólico Predomínio processos catabólicos

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Prevenção do over trainnig no Alto Rendimento.

Prevenção do over trainnig no Alto Rendimento.

Marcadores biológicos

Marcadores biológicos

- Ótimo estado de saúde do atleta.

- Adequada relação treinamento - competição com

recuperação. Planejamento e controle ótimo. Critérios de individualização.

- Testes de laboratório e de campo. Sua relação. Fundamental o trabalho do Médico do Esporte. - Importância dos marcadores biológicos a nível celular.

- Nutrição , hidratação e suplementos.

- Importância da recuperação individual : sistema músculo esquelético; apoio psicológico, resistência regenerativa.

(22)

Antes de surgirem os sinais e sintomas podemos, de forma preventiva, conhecer os efeitos da fadiga residual acumulada a nível celular e os problemas futuros mediante as variáveis :

Uréia Creatina Quinase(CPK) Testosterona Cortisol Ferritina CD 3, CD 4, CD8

Sexo feminino se pode adicionar: LH, FSH, Prolactina, estradiol, progesterona

Esta informação se integra aos diferentes testes

Marcadores biológicos a nível biomolecular.

Marcadores biológicos a nível biomolecular.

Diagnóstico preventivo da Fadiga Crônica

(23)

Esporte: “Canoagem”

Esporte: “Canoagem”

Estudos endócrino - metabólicos durante o 1º macrociclo de uma temporada de 2 macrociclos de um atleta masculino de Canoagem do área velocidade, com 22 anos de idade,

pertencente ao Alto Rendimento.

A temporada teve 2 macrociclos, o primeiro de 26 semanas e o segundo de 22 semanas, para um total de 48 semanas ou

microciclos

1º macrociclo: 6 controles: 1º inicio do microciclo

3º,4ºe5ºmicrociclos de choque 6 ºdurante a competência final

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Faixa de Referencia ______ CRK 20-250 U/L Urea 20-57 mg/L Ferritina 30-300 ng/ml Testos-terona . 1.5-8.2 ng/ml Cortisol 7-25 mcg/dl Índice Test./ Cort. 0.06-1.64 Controle Semana --- --- --- ---1 1 80 30 120 6.4 12 0.50 2 5 200 30 118 6.6 13 0.51 3 10 260 38 104 6.2 16 0.39 4* 16 355 48 * 88 * 4.4 * 22 * 0.20 * 5 22 220 32 110 6.2 14 0.44

6

26

300 40

110

6.4

14

0.46

Controle do 1º macrociclo. 26 semanas

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Import

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nos Mecanismos de

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Recupera

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Biol

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gia

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individual

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Distribução calórica adequada nos desportistas:

*Normal *Dias precomp. (24-48h.) Hid. de Carbono 60 % 70% Lípideos 25 -27% 15-20% Proteínas 12-15% 10-12% Esta distribuição garante uma adequada reserva de glicogênio e balanço nutricional e energético, com adequado aporte de macronutrientes e micronutrientes.

(26)

A Resistência Regenerativa (RR) e o Limiar Aeróbico podem ser trabalhado todas as sessões.

Não abusar nas disciplinas que não são de resistência.

Após o treinamento da disciplina , se não tem outro treino planejado seria muito adequado fazer 10 – 15

minutos de RR.

Também se pode fazer após os jogos. É parte da recuperação ativa ou regenerativa.

Limiar Anaeróbico cada 24 ou 48 horas (dependendo da duração do treino anterior e objetivo)

Potência Aeróbica (VO2 Máx.) cada 48 horas

Relação das cargas das Áreas de Intensidade do

Relação das cargas das Áreas de Intensidade do

Treinamento e Capacidades Funcionais respeitando a

Treinamento e Capacidades Funcionais respeitando a

Recuperação

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Outras considerações:

Outras considerações:

Capacidade Anaeróbica Láctica e Potência Anaeróbica Láctica cada 72 horas*.

Potência Anaeróbica Aláctica (Velocidade) cada 24 horas (Quando se faz bem)

Força Muscular cada 48 horas. Deve trabalhar 2 ou 3 vezes por semana dependendo do

microciclo. Deve ser em dias alternados, e como última sessão do treinamento do dia.

(28)

Resultados Esperados:

Resultados Esperados:

• Recuperção e Saúde

• Rendimento Desportivo

• Longevidade Desportiva.

(29)

apancor@hotmail.com

Referências

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