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art. 4 o do RIPI/2002, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Industrialização - Observações

1. INTRODUÇÃO

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um tributo cuja competência para a sua instituição foi atribuída à União (art. 153, IV, da Constituição Fe-deral/1988) e tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira ou a saída de produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

Neste texto trataremos das características e das modalidades de industrialização, bem como de ou-tras situações que se relacionam com esse

processo previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto no 4.544/2002.

2. INCIDÊNCIA

O IPI incide sobre produ-tos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especifi cações constantes da Tabe-la de Incidência do Imposto sobre

Pro-dutos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006.

O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que de 0%, relaciona-dos na TIPI/2006, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aque-les a que corresponde a notação “NT” (Não Tributado).

(RIPI/2002, art. 2o)

3. INDUSTRIALIZAÇÃO

Produto industrializado é o resultante de qualquer operação defi nida como industrialização, prevista no

art. 4o do RIPI/2002, mesmo incompleta, parcial ou

in-termediária.

(RIPI/2002, art. 3o)

3.1 Características e modalidades

Caracteriza industrialização qualquer operação que modifi que a natureza, o funcionamento, o acaba-mento, a apresentação ou a fi nalidade do produto, ou o aperfeiçoe para o consumo, tal como a que:

a) exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espé-cie nova (transformação);

b) importe em modifi car, aperfeiçoar ou, de qual-quer forma, alterar o funcionamento, a uti-lização, o acabamento ou a aparên-cia do produto (benefi aparên-ciamento);

c) consista na reunião de pro-dutos, peças ou partes e da qual resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classifi cação fi scal (montagem);

d) importe em alterar a apresentação do produto pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondi-cionamento ou reacondi(acondi-cionamento); ou e) exercida sobre produto usado ou parte

rema-nescente de produto deteriorado ou indo, renove ou restaure o produto para utiliza-ção (renovautiliza-ção ou recondicionamento).

Nota

São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto, a localização e as condições das instalações ou os equipamentos empregados (RIPI/2002, art. 4o,

pará-grafo único).

(RIPI/2002, art. 4o)

Produto industrializado é o resultante de qualquer operação

defi nida como industrialização, prevista no art. 4o do RIPI/2002,

mesmo incompleta, parcial ou intermediária

(2)

3.2 Exclusões

Estão excluídos do conceito de industrialização: a) o preparo de produtos alimentares não

acon-dicionados em embalagem de apresentação: a.1) na residência do preparador ou em

res-taurantes, bares, sorveterias, confeita-rias, padaconfeita-rias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem à venda direta a consumidor;

a.2) em cozinhas industriais, quando des-tinados a venda direta a corporações, empresas e outras entidades, para con-sumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;

b) o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automá-ticas ou não, em restaurantes, bares e esta-belecimentos similares, para venda direta a consumidor;

c) a confecção ou o preparo de produto de arte-sanato;

d) a confecção de vestuário, por encomenda di-reta do consumidor ou usuário, em ofi cina ou na residência do confeccionador;

e) o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do prepara-dor ou em ofi cina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profi ssional; f) a manipulação em farmácia, para venda

dire-ta a consumidor, de medicamentos ofi cinais e magistrais, mediante receita médica;

g) a moagem de café torrado realizada por co-merciante varejista como atividade acessória; h) a operação efetuada fora do estabelecimento

industrial, que consista na reunião de produ-tos, peças ou partes e da qual resulte:

h.1) edifi cação (casas, edifícios, pontes, han-gares, galpões e semelhantes e suas co-berturas);

h.2) instalação de oleodutos, usinas hidrelé-tricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, esta-ções, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou h.3) fi xação de unidades ou complexos

in-dustriais ao solo;

i) a montagem de óculos mediante receita médica; j) o acondicionamento de produtos classifi cados

nos Capítulos 16 a 22 da TIPI/2006 (produtos alimentícios e bebidas), adquiridos de tercei-ros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; l) o conserto, a restauração e o

recondiciona-mento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produ-tos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especifi ca-mente naquelas operações;

m) o reparo de produtos com defeito de fabrica-ção, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessioná-rios ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;

n) a restauração de sacos usados executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura; e

o) a mistura de tintas entre si, ou com concentra-dos de pigmentos, sob encomenda do consu-midor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controlado-ras, controladas ou coligadas.

Nota

O disposto na letra “h” não exclui a incidência do IPI sobre os produtos, as partes ou as peças utilizados nas operações nela referidas (RIPI/2002, art. 5o, parágrafo único).

(RIPI/2002, art. 5o)

3.3 Embalagens para transporte e de apresentação

Quando a incidência do imposto estiver condi-cionada à forma de embalagem do produto, deve-se entender:

a) como acondicionamento para transporte: o que se destinar principalmente a esse fi m; e b) como acondicionamento de apresentação: o

que não estiver compreendido na letra “a”. Para ser caracterizado como “de transporte”, o acondicionamento deverá atender, cumulativamente, às seguintes condições:

(3)

a) ser feito em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive va-lorizar o produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua utilidade adicional; e b) ter capacidade acima de 20 quilos ou superior

àquela em que o produto é comumente ven-dido, no varejo, aos consumidores, exceto se a natureza do acondicionamento e as carac-terísticas do rótulo atenderem apenas às exi-gências técnicas ou outras constantes de leis e atos administrativos.

O acondicionamento do produto, ou a sua forma de apresentação, será irrelevante quando a incidência do imposto estiver condicionada ao peso de sua unidade.

(RIPI/2002, art. 6o)

3.4 Artesanato, oficina e trabalho preponderante - Conceito

Para os efeitos do disposto no item 3.2:

a) no caso da letra “c”, produto de artesanato é o proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural nas seguintes condições: a.1) quando o trabalho não contar com o

au-xílio ou a participação de terceiros assa-lariados;

a.2) quando o produto for vendido a consu-midor diretamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou pela qual seja assistido;

b) nos casos das letras “d” e “e”:

b.1) ofi cina é o estabelecimento que empre-ga, no máximo, 5 operários e, caso utilize força motriz, não disponha de potência superior a 5 quilowatts; e

b.2) trabalho preponderante é o que contribui para o preparo do produto para formação de seu valor, a título de mão-de-obra, no mínimo com 60%.

(RIPI/2002, art. 7o)



Estadual

ICMS - Devolução de mercadoria em

virtude de garantia ou troca

1. INTRODUÇÃO

O Código de Defesa do Consumidor dispõe que o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou

estran-geiro, e o importador respondem, independentemen-te da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmu-las, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insufi -cientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. O comerciante é igualmente responsável, quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador

(4)

Consumidor final: Devolução:

Prazo - 30 dias para troca e o fixado no termo de garantia na hipótese de defeito de fabricação da mercadoria adquirida

Revendedor (comerciante): Emite nota fiscal de entrada e nota fiscal relativa à saída da mercadoria trocada ou substituída

Fabricante:

Registra a nota fiscal emitida pelo comerciante e emite nota fiscal relativa à remessa em reposição da mercadoria substituída Revendedor (comerciante):

Emite nota fiscal de devolução para o fabricante para a remessa da mercadoria com defeito de fabricação

Considera-se garantia a obrigação, assumida pelo remetente ou fabricante, de substituir

ou consertar a mercadoria, se esta apresentar defeito

não puderem ser identifi cados, o produto for forneci-do sem identifi cação clara forneci-do seu fabricante, produ-tor, construtor ou importador e os produtos perecíveis não forem conservados adequadamente.

O Regulamento do ICMS do Estado do Tocantins, aprovado pelo Decreto no 2.912/2006, por sua vez,

contém disposições específi cas quanto à utilização de crédito fi scal e demais procedimentos relativos a operações que envolvam devolução de mercadoria em razão de garantia ou de troca efetuada por pes-soa natural ou jurídica não considerada contribuinte ou não obrigada à emissão de documentos fi scais.

Vejamos, portanto, com base nesse diploma le-gal, os procedimentos fi scais que o contribuinte de-verá observar por ocasião da realização

dessas operações.

(Lei no 8.078/1990, art. 12, caput,

art. 13, caput; e RICMS-TO/2006, art. 18, VIII, “a”)

2. CONCEITOS

A legislação estadual não traz o conceito de garantia ou troca, para efeito de crédito fi scal relativo às devoluções sob esse pretexto. No entanto, a título de ilustração, transcrevemos nos subitens seguintes esses conceitos, considerando-se que a operação de devolução tem por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior.

2.1 Garantia

Considera-se garantia a obrigação, assumida pelo remetente ou fabricante, de substituir ou conser-tar a mercadoria, se esta apresenconser-tar defeito. Logo, o crédito do ICMS correspondente a essas devoluções

fi ca condicionado a que haja posterior entrega da mesma mercadoria, já consertada, ao comprador, ou sua substituição por outra da mesma espécie.

O prazo para a devolução, nesse caso, é o deter-minado no documento de garantia respectivo, o que torna indispensável a sua formalização por escrito.

2.2 Troca

A expressão “troca” traduz a substituição de mer-cadoria por uma ou mais da mesma ou de espécie diversa, desde que de valor não inferior ao da substi-tuída. Assim, por ocasião da troca de mercadoria da mesma ou de espécie diversa, dentro do prazo de 30 dias contados da saída originária, o contribuinte

de-verá observar o procedimento descrito no item 4.

3. PROCEDIMENTOS

O estabelecimento re-vendedor, ao receber a mer-cadoria em devolução a título de garantia ou troca, deverá emitir nota fi s-cal de entrada, a fi m de documentar a entrada da mer-cadoria em seu estabelecimento. Em seguida, emitirá nota fi scal relativa à saída da mercadoria trocada ou substituída, com débito do imposto relativo à saída.

Quando se tratar de mercadoria com defeito de fabricação e com garantia de fábrica, além do pro-cedimento a que nos referimos anteriormente, emitirá nota fi scal de devolução para o fabricante, com des-taque do imposto, para efeito de utilização de crédito pelo destinatário.

Veja o seguinte esquema:

(5)

4. CRÉDITO FISCAL

Para a compensação do imposto a que se refere o art. 30 da Lei no 1.287/2001 (Código Tributário

Esta-dual), constitui crédito fi scal o valor do imposto relati-vo ao débito efetuado por ocasião da saída da merca-doria, no período em que tiver ocorrido a sua entrada no estabelecimento, quando admitido, na devolução de mercadoria, em virtude de garantia ou troca, efe-tuada por pessoa natural ou jurídica não considerada contribuinte ou não obrigada à emissão de documen-tos fi scais, desde que:

a) haja prova cabal da devolução;

b) o retorno se verifi que dentro do prazo de 30 dias, contado da data de saída originária da mercadoria, tratando-se de devolução para troca, mediante emissão de nota fi scal de entrada e da nota fi scal de saída para aco-bertar a saída da mercadoria substituída;

c) o retorno se verifi que dentro do prazo deter-minado no documento respectivo, tratando-se de devolução em virtude de garantia.

A nota fi scal emitida na forma mencionada na le-tra “b” será normalmente escriturada no livro Registro de Saídas, inclusive na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”. Note-se que a troca de mercadoria realizada depois de 30 dias con-tados da data da saída originária não propicia direito ao crédito do imposto. Cumpre ao contribuinte, por-tanto, lançar a nota fi scal relativa à entrada da merca-doria na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Crédito do Imposto” do livro Registro de Entra-das.

Notas

(1) O art. 30 da Lei no 1.287/2001 dispõe que o imposto é não

cumula-tivo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circula-ção de mercadorias ou prestacircula-ção de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas operações e prestações anteriores por este ou por outro Estado.

(2) É permitido ao estabelecimento industrial (fabricante) ou equipara-do a industrial creditar-se equipara-do IPI relativo a produtos tributaequipara-dos recebiequipara-dos em devolução ou retorno, parcial ou total (Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 167).

(Lei no 1.287/2001, art. 30; RIPI/2002, art. 167;

RICMS-TO/2006, art. 18, XVIII, “a”, e art. 248)

4.1 Vedação

Salvo disposição expressa em contrário, é veda-do o aproveitamento veda-do crédito veda-do ICMS na entrada de mercadoria a título de devolução ou troca feita por consumidor, salvo na hipótese e nas condições des-critas no item 4.

(RICMS-TO/2006, art. 28, X)

5. CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP)

Reproduzimos, a seguir, os códigos a serem utilizados nas operações de entradas e de saídas relativas às devoluções com destino ao estabele-cimento comerciante e ao industrial, conforme o caso.

CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP)

Entradas Saídas

Operação CFOP Operação CFOP

Devolução de venda de pro-dução do estabelecimento (fabricante)

1.201/2.201

Devolução de compra para comercialização para efeito de troca de mercadoria com defei-to de fabricação (comerciante)

5.202/6.202

Devolução de venda de mer-cadoria adquirida ou recebi-da de terceiros (nota fi scal de entrada) do estabeleci-mento comerciante

1.202/2.202

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros (nota fi scal relativa à reposição da mercadoria trocada ou substi-tuída)

5.102/6.102

(RICMS-TO/2006, art. 545 e Anexo XXVI)

6. NOTA FISCAL

6.1 Nota fiscal de entrada

O estabelecimento revendedor (comerciante), ao receber a mercadoria do consumidor com defei-to de fabricação (em garantia) para efeidefei-to de repo-sição ou troca, deverá emitir nota fi scal de entrada com os requisitos normalmente exigidos e, em es-pecial:

a) no campo “Natureza da Operação”, a expres-são “Devolução de mercadoria adquirida de terceiros”;

b) no campo “CFOP”, o código 1.202 (opera-ção interna) ou 2.202 (opera(opera-ção interesta-dual);

(6)

c) no campo “Situação Tributária”, o Código de Situação Tributária (CST), que poderá ser, por exemplo, “000”, ou seja, tributada integral-mente;

d) no campo “Informações Complementares”, a seguinte expressão “Mercadoria devolvida para efeito de troca, em razão de (indicar a razão: defeito de fabricação, numeração in-correta, divergência de cores etc.), referente à nota fi scal de venda no XXX, de XX, de XX, de

XXXX, no valor de R$____________”.

Essa nota fi scal será normalmente escriturada no livro Registro de Entradas, inclusive na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Crédito do Imposto”, se for o caso.

(RICMS-TO/2006, art. 127, I, art. 142, V, art. 151, I, “i” e “j”, art. 151, IV, “d”, § 15, art. 157, I, § 1o, I, art. 247, art. 545 e

Anexo XXVI)

6.2 Nota fiscal de devolução

O estabelecimento revendedor (comerciante) emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para efeito de devolução da mercadoria em garantia, com defeito de fabricação, tendo como destinatário o estabelecimen-to fabricante, a qual conterá os requisiestabelecimen-tos exigidos e, especialmente:

a) no campo “Natureza da Operação”, a expres-são “Devolução de mercadoria adquirida de terceiros”;

b) no campo “CFOP”, o código 5.202 (opera-ção interna) ou 6.202 (opera(opera-ção interestadu-al);

c) no campo “Situação Tributária”, o Código de Situação Tributária (CST) que poderá ser, por exemplo, “000”, ou seja, tributada integral-mente;

d) no campo “Informações Complementares”, a seguinte expressão “Mercadoria devolvida para efeito de troca, em razão de a mercado-ria apresentar defeito de fabricação, referente à sua nota fi scal de venda no XXX, de XX, de

XX, de XXXX, no valor de R$____________”.

Essa nota fi scal será normalmente escriturada no livro Registro de Saídas, inclusive na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, se for o caso.

Nota

Se a mercadoria devolvida foi recebida com destaque do IPI na nota fi scal do fornecedor (fabricante), a parcela desse tributo será também indi-cada no campo “Informações Complementares” da nota fi scal de devolução emitida pelo revendedor (comerciante), nos termos do art. 169, I, e do art. 342, VIII, do RIPI/2002.

(RIPI/2002, art. 169, I, e art. 342, VIII;e RICMS-TO/2006, art. 127, I, art. 142, V, art. 151, I, “i” e “j”, art. 151, IV, “d”, § 15, art. 248, art. 545 e Anexo XXVI)

6.3 Nota fiscal de venda

Quanto à emissão dessa nota fi scal pelo estabele-cimento revendedor (comerciante), há que se fazer uma breve observação. Como a operação de devolução visa a anular os efeitos da operação anterior, na reposição da mercadoria, tanto a título de substituição como de troca, o contribuinte pode emitir nota fi scal de uma nova venda, indicando que a emissão é livre de débito, se for o caso, ou emitir nota fi scal de reposição, caso em que o CFOP deverá ser consignado como 5.949 ou 6.949, por não existir código específi co para a reposição.

Em ambos os casos, a nota fi scal será emitida com destaque do imposto e conterá os requisitos re-gulamentares normalmente exigidos, com indicação no campo “Informações Complementares” de que se trata de troca de mercadoria em virtude de garantia de fábrica ou outro motivo qualquer e com anotação do número, da data e do valor da operação original.

Essa nota fi scal será normalmente escriturada no livro Registro de Saídas, inclusive na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, se for o caso.

(RICMS-TO/2006, art. 127, I, art. 142, I, art. 151, I, “i” e “j”, art. 248, art. 545 e Anexo XXVI)

7. MODELOS DE NOTAS FISCAIS 7.1 Nota fiscal de entrada

Reproduzimos, a seguir, modelo de preenchi-mento de nota fi scal de entrada, relativamente à de-volução de um relógio de pulso no valor de R$ 50,00, classifi cado na posição 9102.11.00 da Tabela de Inci-dência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006,

de 28.12.2006 (DOU de 29.12.2006), tributado pelo IPI à alíquota de 20% e à alíquota de ICMS de 17%.

(7)

NOTA FISCAL

Nº 000.710

SAÍDA  ENTRADA

Nome Comercial “X” Ltda.

Endereço Rua 18 nº 5 Bairro Boa Esperança Município Palmas UF TO FONE CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Devolução de mercadoria adquirida de terceiros

CFOP

1.202

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

12/02/2007 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO Moema CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 12/02/2007

MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

8:15

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE

VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Relógio de pulso 000 1 50,00 50,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

50,00

VALOR DO ICMS

8,50

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

50,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

50,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1 EMITENTE

1

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Mercadoria devolvida para efeito de troca em razão de defeito de fabricação. Certificado de garantia nºXXX, de XX, de XX, de XXXX, com prazo de 1 ano da data da compra. Referente à nossa nota fiscal de venda nº 000.680, de 31.01.2007, no valor de R$ 50,00.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.710

(8)

7.2 Nota fiscal de devolução

Reproduzimos, a seguir, modelo de preenchimento de nota fi scal de devolução, emitida pelo estabelecimento revendedor (comerciante) com destino ao fabricante, relativamente à devolução de um relógio de pulso no valor de R$ 30,00, classifi cado na posição 9102.11.00 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006,

de 28.12.2006 (DOU de 29.12.2006), tributado pelo IPI à alíquota de 20% e à alíquota de ICMS de 17%.

NOTA FISCAL Nº 000.712

 SAÍDA ENTRADA

Nome Comercial “X” Ltda.

Endereço Rua 18 nº 5 Bairro Boa Esperança

Município Palmas UF TO FONE CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Devolução de mercadoria adquirida de terceiros

CFOP

5.202

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

Ind. Com. Relógios ICR Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 13/02/2007 ENDEREÇO Rua 13 de Março nº 53 BAIRRO/DISTRITO Moema CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 13/02/2007 MUNICÍPIO Palmas FONE/FAX UF TO

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

10:15

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Relógio de pulso 000 1 30,00 30,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

30,00

VALOR DO ICMS

5,10

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

30,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

30,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

1

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Mercadoria devolvida para efeito de troca em razão de defeito de fabricação. Certificado de garantia nºXXX, de XX, de XX, de XXXX, com prazo de 1 ano da data da compra. Referente à sua nota fiscal de venda nº 000.310, de 22.01.2007, no valor de R$ 30,00.

IPI destacado na nota fiscal: R$ 6,00 Pos. 9102.11.00 (20%)

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.712

Nota: Todos os demais campos da Nota Fiscal deverão ser preenchidos de acordo com a legislação em vigor, haja vista que o modelo acima é ilustrativo.

(9)

Informativo

ICMS - IPI e Outros

FEDERAL

IPI - Alterações na legislação

Foi publicada nesta edição, no Caderno Textos Legais, a

Lei no 11.452/2007, que, entre outras disposições, altera a

le-gislação tributária federal.

Entre as alterações implementadas, citamos:

a) prorrogação para 31.12.2009 do prazo para as empre-sas fabricantes de bens de informática e automação, benefi ciadas com a redução ou a isenção de IPI, inves-tirem em pesquisa e desenvolvimento 2,5% do fatura-mento bruto no mercado interno;

b) exclusão do campo de incidência do IPI dos tabacos classifi cados nos códigos 2401.10.20, 2401.10.30 e 2401.10.40 da TIPI, independentemente da forma de apresentação, acondicionamento, estado ou peso do produto;

c) exclusão do conceito de industrialização da opera-ção de que resultem os produtos relacionados na subposição 2401.20 da TIPI (tabaco não manufatu-rado e desperdícios de tabaco total ou parcialmente destalado), quando exercida por produtor rural pes-soa física;

d) nas operações realizadas no mercado interno, o taba-co em folha total ou parcialmente destalado só poderá ser remetido a estabelecimento industrial de charutos, cigarros, cigarrilhas ou de fumo desfi ado picado, miga-do, em pó, em rolo ou em corda, admitida, ainda, a sua comercialização entre estabelecimentos que exerçam a atividade de benefi ciamento e acondicionamento por enfardamento; e

e) não se considera promovida por conta e ordem de ter-ceiros a importação realizada com recursos próprios da pessoa jurídica importadora, participando ou não o encomendante das operações comerciais relativas à aquisição dos produtos no exterior.

ICMS - PMPF - Gasolina C, diesel, GLP,

querosene de aviação e AEHC - Valores

em vigor a partir de 1

o

.03.2007

Síntese

Foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação e álcool etílico hidratado combustível (AEHC), para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 1o.03.2007.

Ato no 4, de 23.02.2007 - DOU 1 de 26.02.2007

Preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) de com-bustíveis.

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazen-dária - CONFAZ, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos Convênios ICMS 139/01 e 100/02, de 19 de dezembro de 2001 e 20 de agosto de 2002, respectivamente, divulga que as unidades federa-das indicafedera-das na tabela abaixo, adotarão, a partir de 1o de março de 2007, o seguinte preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) para os combustíveis referidos nos convênios supra:

PREÇO MÉDIO PONDERADO A CONSUMIDOR FINAL

UNIDADE FEDERADA

GASOLINA C DIESEL GLP QAV AEHC

(R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ kg) (R$/ litro) (R$/ litro)

AC 2,9806 2,2640 2,9936 2,0000 2,4000 AL 2,8705 1,8961 2,4907 1,8328 2,0301 AM 2,5583 2,0196 2,5383 - 1,8901 AP 2,5360 1,9730 2,7023 - 2,2060 BA - - - - 1,9040 CE - - - - 1,9000 *DF 2,6490 1,9020 2,7020 - 1,8700 ES 2,6337 1,8614 2,5100 2,1897 1,9424 GO 2,7751 1,9693 2,5384 1,7995 1,9764 MA 2,7530 1,8850 2,6123 1,9000 1,8530 *MT 2,9466 2,0489 3,0660 3,2710 2,0655 MS 2,8314 2,1021 2,8718 3,1681 1,8760 MG 2,6134 1,8771 2,3898 2,3000 1,9702 PA 2,6486 1,9776 2,3512 - 2,1869 PB 2,5970 1,8557 2,6124 1,7855 2,0230 PE 2,6138 1,8414 2,4410 - 1,6471

IOB

Atualiza

(10)

PREÇO MÉDIO PONDERADO A CONSUMIDOR FINAL

UNIDADE FEDERADA

GASOLINA C DIESEL GLP QAV AEHC

(R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ kg) (R$/ litro) (R$/ litro)

*PI 2,5096 1,9275 2,8843 1,7411 2,0118 RJ 2,6404 1,8651 2,6131 1,5960 1,8729 RN - - - - 1,7000 RO 2,7000 2,0500 2,6800 - 1,9600 RR 2,7400 2,1900 2,8000 2,2000 2,0900 *SC 2,5500 1,8900 2,7500 - 1,7400 SE 2,5390 1,8690 2,4341 1,9070 1,9670 * TO 2,7400 1,8700 2,7700 3,7300 1,9000

* PMPF alterados pelo presente ATO COTEPE.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

ICMS - Substituição tributária nas

operações com aparelhos celulares -

Aplicação ao Estado de Sergipe a partir

de 1

o

.05.2007

Síntese

Por meio deste ato, o Secretário Executivo do Confaz tornou pú-blico que o Estado de Sergipe somente aplicará as disposições do Convênio ICMS no 135/2006, que dispõe sobre a

substitui-ção tributária do ICMS nas operações com aparelhos celulares, a partir de 1o.05.2007.

Despacho SE no 9, de 27.02.2007 - DOU 1 de 28.02.2007 Informa sobre aplicação, no Estado de Sergipe, do Convênio ICMS 135/06, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com aparelhos celulares.

No 9 - O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso de suas atribuições que lhe são conferi-das pelo inciso IX, do art. 5o do Regimento desse Conselho e tendo em vista o disposto no inciso II da cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, torna público, em atendimen-to à solicitação da Secretaria de Estado da Fazenda de Sergipe, que aquele Estado somente aplicará as disposições contidas no Convênio ICMS 135/06, de 15 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a substi-tuição tributária nas operações com aparelhos celulares, a partir de 1o de maio de 2007.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

Nota da Redação

De acordo com a Cláusula quinta do Convênio ICMS no 135/2006, as

suas disposições produzem efeitos desde 1o.03.2007.

ESTADUAL

ICMS/ISS - Forma de lançamento da

nota fiscal conjugada no livro Registro

de Saídas

Com o advento da aprovação da Nota Fiscal, mo-delo 1 ou 1-A, introduzida pelo Ajuste Sinief no 3/1994,

cláusula 1a, IX, com vigência desde 05.10.1994, houve

a possibilidade de inclusão dos dados relativos ao Im-posto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no mesmo documento fi scal que contém informações dos tributos estadual e federal (ICMS e IPI).

Cada ente tributante possui regras e critérios es-pecífi cos a serem analisados, ou seja, documentos fi scais próprios, escrituração de livros, apuração de imposto, prazos de recolhimento, bem como outras obrigações acessórias a serem cumpridas por exi-gência do órgão a que se destinam, devendo o con-tribuinte estar atento a essas regras específi cas.

A Lei Complementar no 116/2003 traz, em seu

anexo, a lista dos serviços sujeitos ao ISSQN, e al-gumas prestações envolvem o fornecimento de mer-cadorias para que o serviço seja realizado, devendo ser tributadas pelo ICMS. Nesse caso, a ressalva do tributo estadual encontra-se entre parênteses ao fi nal da descrição do serviço, como, por exemplo, o item 14.01, que reproduzimos a seguir:

“14.01 – Lubrifi cação, limpeza, lustração, revisão, carga e recar-ga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que fi cam sujeitas ao ICMS)”.

Algumas empresas que possuem atividade mista, ou seja, que realizam atividade tributada pelo ICMS e pelo ISS, optam pela utilização da nota fi scal con-jugada de mercadorias ou serviços. Trata-se de do-cumento fi scal que reúne as informações pertinentes aos 2 tributos, evitando a emissão de 2 documentos distintos para a cobrança dos serviços prestados.

A nota fi scal conjugada será preenchida com todas as informações exigidas pela legislação. Enfa-tizamos que, embora os Códigos Fiscais de

(11)

ções e Prestações (CFOPs) refl itam codifi cação para operações sujeitas ao ICMS, por meio do Ajuste Sinief no 3/2004, foram criados 4 novos CFOPs a serem

utili-zados exclusivamente em notas conjugadas:

a) 1.933/2.933 - Aquisição de serviço tribu-tado pelo ISSQN - Classifi cam-se neste código as aquisições de serviços, de com-petência municipal, desde que informadas em Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;

b) 5.933/6.933 - Prestação de serviço tributa-do pelo ISSQN - Classifi cam-se neste có-digo as prestações de serviços, de com-petência municipal, desde que informadas em Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

As disposições desse Ajuste Sinief foram imple-mentadas no RICMS-TO/2006, aprovado pelo Decreto no 2.912/2006, em seu art. 151, § 13, e no Anexo XXVI,

que trata do Código Fiscal de Operações e Presta-ções (CFOP).

Com a vigência desses novos CFOPs, surgiu dú-vida sobre a forma de realizar o lançamento da nota fi scal conjugada no livro Registro de Saídas, obriga-ção acessória do contribuinte estadual, bem como no livro próprio de escrituração de serviços prestados, conforme o caso, segundo a competência municipal.

A forma de lançamento no livro Registro de Saí-das está prevista no art. 248 do RICMS-TO/2006. Visto que o regulamento não traz de maneira clara a forma de lançamento da nota fi scal conjugada, entendemos que esse lançamento deverá ser desdobrado em duas linhas, de acordo com o CFOP, desmembrando-se o

valor contábil da operação, e o valor do ISS ser lança-do na coluna “Isenta ou Não-Tributada” pelo fato de o serviço não sofrer a tributação pelo ICMS e estar men-cionado no documento fi scal relativo à operação.

Dessa forma, em relação do livro Registro de Saí-das, deverão ser preenchidas as seguintes colunas:

a) para lançamento do ICMS: “Valor Contá-bil” (relativo aos fatos geradores do ICMS), CFOP 5.101 ou 5.102, conforme o caso, “Alíquota” e “Imposto Debitado”; e

b) para lançamento do ISS: “Valor Contábil” (relativo aos fatos geradores do ISS), CFOP 5.933, e “ICMS - Valores Fiscais e Opera-ções sem Débito do Imposto - Isenta ou Não Tributada”.

(RICMS-TO/2006, art. 151, § 13, art. 248 e Anexo XXVI)

Nota

As informações publicadas nesta seção trazem o entendimento do Conselho Técnico IOB, que leva em consideração os posicionamentos ado-tados pela doutrina e pela jurisprudência, quando for o caso.

Entretanto, para adotar o entendimento exposto, recomendamos que os Clientes procurem orientação de um profi ssional especializado, para que sejam analisadas todas as peculiaridades de cada situação e o contexto geral em que se apresentam.

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(12)

ICMS/TO - Diferencial de alíquotas - Aproveitamento do crédito

1) O contribuinte pode apropriar-se do crédito refe-rente ao pagamento do diferencial de alíquotas?

R.: Sim. O aproveitamento do crédito referente ao ICMS normal e do diferencial de alíquotas relativo às mercadorias ou bens adquiridos para integrar o Ativo Imobilizado ou para uso e consumo poderá ser apro-priado pelo contribuinte.

Entretanto, deverá ser observado que só darão direito ao crédito as mercadorias destinadas a uso ou consumo do estabelecimento a partir de 1°.01.2011.

(RICMS-TO/2006, art. 18, IX, “a” e “b”, e XV, Lei Comple-mentar no 122/2006 e Lei estadual no 1.744/2006)

ICMS/TO - Notas fi scais - Prazo de validade

2) Qual é o prazo de validade das notas fi scais para acobertar o trânsito de mercadorias dentro do Estado?

R.: Para fi ns de acobertar o transporte de merca-dorias no território deste Estado, o prazo de validade da Nota Fiscal de Entrada, modelo 1 ou 1-A, do pro-dutor e a Nota Fiscal Avulsa é de:

a) até o dia seguinte a sua emissão, dentro do mesmo município;

b) até 6 dias após a sua emissão, para transpor-tadoras inscritas como contribuintes do ICMS deste Estado;

c) até 3 dias após a sua emissão, nos demais ca-sos.

Se for ultrapassado o prazo mencionado nas le-tras “b” e “c”, é obrigatória a conferência da carga transportada, devendo ser considerado inidôneo o documento fi scal somente quando houver diferença de quantidade de carga.

Na contagem do prazo, exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento. Considera-se dia do iní-cio a data da saída da mercadoria indicada no do-cumento fi scal ou, na sua falta, a data da emissão do documento fi scal ou, ainda, a data do carimbo do Posto Fiscal de fronteira.

Quando o transporte se realizar por intermédio de terceiro e a mercadoria for depositada em esta-belecimento do transportador, ou em outro, por sua conta e ordem, os prazos serão contados da data em que ocorrer a efetiva saída da mercadoria do depósito para a entrega ao destinatário. Nesse caso, o tranportador deverá declarar no verso do documento fi s-cal correspondente a data da efetiva saída da merca-doria, assinando essa declaração.

Tratando-se de remessa feita por contribuinte lo-calizado em outra Unidade da Federação, o prazo de validade do documento fi scal é de 3 dias corridos a contar da data do ingresso da mercadoria no território deste Estado, anotada no documento pela repartição fi scal competente. Se a anotação não for consignada na nota fi scal ou no conhecimento de transporte, cabe ao detentor da mercadoria efetuar essa anotação no momento em que ingressar no território do Estado.

Os prazos mencionados podem ser revalidados pelas Delegacias Regionais e/ou Agências de Aten-dimento, à vista das razões apresentadas pelo con-tribuinte ou seu representante legal e a critério da autoridade fi scal, antes de expirado o prazo regula-mentado.

A revalidação é concedida, desde que comprova-do o motivo, mediante despacho exaracomprova-do no verso da 1a via do documento, pelo chefe da repartição fi scal

ou por funcionário por ele designado.

(RICMS-TO/2006, art. 148, §§ 1o a 9o)

ICMS/TO - Construção civil - Diferencial de alíquotas

3) Empresa de construção civil inscrita no Estado do Tocantins, ao adquirir mercadoria de outra Unidade da Federação, deve recolher diferencial de alíquotas?

R.: Sim. É devido o diferencial de alíquotas nas aquisições de mercadorias oriundas de outra Unidade da Federação a serem utilizadas nas prestações de serviço executadas pela empresa de construção civil, quando contribuinte do ICMS.

(Constituição Federal, art. 155, § 2°, VII, “a”, VIII; RICMS-TO/2006, art. 35, III, art. 420, V, art. 428, § 2o; e Convênio ICMS

no 71/1989)

Referências

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