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PLANO DIRETOR DE ARBORIZAÇÂO DO SISTEMA

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PLANO DIRETOR DE ARBORIZAÇÂO DO SISTEMA

VIARIO E ÁREAS VERDES DO PARQUE RESIDENCIAL

SHANGRILA

(2)

INDICE___________________________________________________________________

Objetivo...03.

Introdução...04.

Escolha das espécies...05.

Plantio...05.

Conservação da arborização urbana...07.

Posicionamento das espécies no sistema viario...08.

Área Verdes...09.

Espécies arbóreas a serem utilizadas...10.

Espécies arbóreas inadequadas encontradas...13.

Árae Verde Principal...15.

Fragmento de (Mata Atlântica)...16.

Fragmento de (CERRADO)...17.

Parque Infantil...17.

Trilha ecológica...17.

(3)

OBJETIVO_____________________________________________________________

O presente projeto tem como objetivo desenvolver um plano diretor de arborização do sistema viário e áreas verdes do Parque Residencial Shangrila.

A arborização urbana não é apenas a criação de jardins através do plantio desordenado de algumas espécies arbóreas, é uma técnica artesanal aliada à sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções. Requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o conhecimento das compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores.

A finalidade da arborização é a integração do homem com a natureza, facultando-lhe melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Ele abrange todas as áreas onde se registra a presença do ser humano. Até mesmo nos desertos só é notada a presença dos seres humanos nos oásis, onde existe vegetação nativa ligada à água. Desde as áreas rurais até as regiões metropolitanas, o paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente. A manutenção de áreas verdes nas grandes indústrias influencia positivamente para o aumento da produção, chegando a assegurar uma diminuição nos índices de acidentes de trabalho. Uma paisagem mais amena nas áreas das fábricas, suavizando a artificialidade metálica dos maquinários de trabalho, diminui a tensão dos trabalhadores.

A arborização urbana tem por objeto os espaços abertos (não construídos) e as áreas livres, com funções de recreação, amenização e circulação, entre outras, sendo diferenciadas entre si pelas dimensões físicas, abrangência espacial, funcionalidade, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.

Constituem objetivos do Plano Diretor de Arborização Urbana:

I - definir as diretrizes de planejamento, implantação e manejo da Arborização Urbana;

II - promover a arborização como instrumento de desenvolvimento urbano e qualidade de vida; III - implementar e manter a arborização urbana visando a melhoria da qualidade de vida e o equilíbrio ambiental;

IV - estabelecer procedimento de controle ambiental com monitoramento e fiscalização no trato com a arborização urbana;

V - integrar e envolver a população, com vistas à manutenção e a preservação da arborização urbana.

(4)

INTRODUÇÂO____________________________________________________________

Com o aumento do stress urbano das grandes cidades, a necessidade de estar próximo à natureza tem aumentado consideravelmente. As áreas verdes proporcionam áreas de lazer, áreas para prática de esportes, meditação, estudo e entretenimento.

Para cada projeto de paisagismo, existem fatores a se considerar, como o porquê de implantar, onde implantar, como implantar, como manter, que estilo, que cores e quais as características desejáveis das plantas.

A vegetação, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria das condições de vida

• Proteção contra ventos

• Diminuição da poluição sonora

• Absorção de parte dos raios solares

• Sombreamento

• Ambientação à pássaros

• Absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população

• Fixação de carbono.

• Valorização de imóveis, através da sua qualificação ambiental e paisagística;

• Contribuição para o equilíbrio mental e físico do homem, através da aproximação e contato com o meio natural;

• Estabilização microclimática e redução das ilhas de calor;

• Redução da poluição sonora

• Segurança e proteção dos condôminos.

• Melhoria do ciclo hidrológico;

• Criação de corredores ecológicos para a avifauna em geral;

• Aprimoramento a paisagem urbana Contribuição para o controle de enchentes inundações à medida que melhora as condições de drenagem das águas pluviais por meio da aberturas de áreas permeáveis adequadas;

• Redução da poluição atmosférica, através da retenção de material particulado em suspensão, ruas bem arborizadas podem reter até 70% da

(5)

As espécies devem ser selecionadas considerando-se fatores como:

• solo

• clima

• luminosidade

• persistência da folhagem

• Função ecológica da espécie.

• sistema radicular e características plásticas decorativas da folhagem

• tronco, copa e coloração

ESCOLHA DA ESPÈCIE_____________________________________________________ As espécies utilizadas na arborização devem ser muito bem selecionadas, devido às condições adversas a que são submetidas. Em condições de mata natural, fatores como porte, tipo e diâmetro de copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam diferentemente em comparação ao meio antrópico. Na seleção de espécies, devem-se considerar também fatores como adaptabilidade, sobrevivência e desenvolvimento no local de plantio. A utilização de espécies nativas é indicada por proteger e valorizar a flora local e pela sua excelente adaptação ao solo, acarretando uma menor necessidade de manutenções e correções de solo. Desta forma serão utilizadas apenas essências florestais nativas a região.

PLANTIO_____________________________________________________ Caberá à Diretoria Executiva:

Art 1º Fornecer mudas e realizar o plantio nas áreas públicas do Residencial, visando atingir os padrões mínimos estabelecidos para plantio em vias públicas, de acordo com o croqui 1; sendo utilizadas preferencialmente espécies arbóreas nativas.

§ 1º - Cada Associado será responsável pela compra e plantio das mudas relativas ao seu lote, devendo seguir os critérios emanados neste Plano Diretor.

Art. 2- A distância mínima entre as árvores e os elementos urbanos deverá ser de: a)5 m da confluência do alinhamento predial da esquina;

b)1,50 m das bocas- de- lobo e caixas de inspeção; c)1,50 m do acesso de veículos;

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e)3 à 6 m de distância entre árvores, de acordo com o porte da espécie arbórea; g) 0,5 m do meio-fio viário, exceto em canteiros centrais;

Art. 3- Nos passeios públicos o proprietário do imóvel deverá atender a legislação vigente e construir um canteiro em torno de cada árvore de seu lote, atendendo aos seguintes critérios:

I – manter dimensões mínimas de 1,50m x 1,50 m sem pavimentação; II - vegetar o canteiro com grama ou forração.

Parágrafo único - Nos canteiros em que as raízes das árvores estiverem aflorando além de seus limites, o proprietário deverá mediante orientação técnica.

a) ampliar a área do terreno, e;

b) executar obras para adequar o terreno à forma de exposição das raízes. A execução do plantio deverá ser feita,obedecendo os seguintes critérios:

I - providenciar abertura da cova com dimensões mínimas de 60 cm de altura,largura e profundidade;

II - retirar o substrato, que sendo de boa qualidade, poderá ser misturado na

proporção de 1:1 com composto orgânico para preenchimento da cova; sendo de má qualidade, deverá ser substituído integralmente por terra orgânica;

III - o tutor apontado em uma das extremidades deverá ser cravado no fundo da cova, o qual será fixada com uso de marreta; posteriormente, deverá se preencher parcialmente a cova com o substrato preparado, posicionando-se então a muda, fazer amarração em “x”, evitando a queda da planta por ação do vento, ou seu dano por fixação inadequada do tutor;

IV - a muda com fuste bem definido deve ser plantada na mesma altura em que se encontrava no viveiro, sem enterrar o caule e sem deixar as raízes expostas;

V - após o completo preenchimento da cova com o substrato, deverá o mesmo

ser comprimido por ação mecânica, sugerindo-se um pisotear suave para não danificar a muda.

(7)

Croqui 1 de como devera ser o plantio

CONSERVAÇÂO DA ARBORIZAÇÂO URBANA _______________________________

A seguir, serão descritas algumas ações a serem implementadas visando a preservação manutenção das árvores existentes nas vias públicas :

- Priorizar o atendimento preventivo à arborização de calçadas e canteiros centrais;

- Manter as árvores da arborização urbana com a copa o mais íntegra possível, recebendo poda apenas mediante indicação técnica e com o devido acompanhamento técnico;

- Controlar infestação de ervas-de-passarinho, cupins, lagartas e outras pragas,prioritariamente em árvores com infestação inicial e em vegetais mais expressivos;

- Definir a remoção de árvores a partir dos seguintes critérios: estado fitossanitário precário sem possibilidade de recuperação; risco de queda; total incompabilidade da espécie com o espaço disponível;

- Eliminar, a critério técnico, mudas que tenham nascido espontaneamente no passeio público ou que tenham sido indevidamente plantadas,se comprovado que se tratam de espécies não desejáveis para a via pública;

- No caso de necessidade de remoção de algum exemplar da arborização urbana, deverá ser plantada uma nova muda no local desta, num prazo máximo de 15 (quinze) dias após a remoção da árvore doente.

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orientação de um técnico habilitado;

- Utilizar fungicidas, selantes e impermeabilizantes em áreas do tronco e ramos da copa que receberem tratamento por apresentarem necroses, a critério técnico;

- Instruir os proprietários de imóveis em que os passeios públicos apresentarem afloramento de raízes ou possuir áreas permeáveis insuficientes para as árvores a executarem os seguintes procedimentos: ampliar a área permeável ao redor da árvore; implantar a calçada verde; executar serviços de engenharia junto ao passeio público procurando adequá-lo à forma de exposição do sistema radicular;

- Destinar o produto da poda e remoção de árvores observando os seguintes procedimentos: centralização do material em pontos da cidade que permitam diminuir o deslocamento de veículos e equipes de trabalho; reduzir o dimensionamento do material que não for utilizado como lenha, através da utilização de equipamentos especiais “picadores de galhos”, de modo a permitir a sua utilização na compostagem orgânica;

- Manter o tronco das árvores na sua forma natural, impedindo a utilização de pinturas, fixação de placas, perfuração com pregos e outros objetos nos troncos das árvores.

POSICIONAMENTO DAS ESPÈCIES NO SISTEMA VIARIAO__________________

A arborização do sistema viário deve-se levar em consideração caracteres como calçamento, guia, entrada de garagens e principalmente rede elétrica. Desta forma as espécies arbóreas serão classificadas como P; pequenas, M; médias; G grandes. Sendo que para plantio sob a rede elétrica deverá ser utilizadas apenas espécies P. Do lado oposto deverá ser utilizadas apenas espécies M. E em áreas verdes P,M e G.

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Foto 1:

AREAS VERDES___________________________________________________________ Nas áreas verdes principalmente laterais sugere-se o plantio de espécimes nativas classificadas como G das quais apresentam grande potencial paisagístico devido a abundante floração. Para um ganho paisagístico e enriquecimento ambiental sugere-se o plantio de palmeiras nativas como o palmito - jussara, jerivá e macaúba.

Foto 2: Foto 3: Espécie P Espécie M Plantio de espécimes G Rede de distribuição elétrica

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ESPÈCIMES ARBÒREAS A SEREM UTILIZADAS_____________________________

Pitanga (6-12m) M Pequi (6-10m)M

Uvaia (6-13m)M gabiroba (8m)M

Araçá amarelo (3-6m) P tamanqueira (4-7m)M

Bacupari (5-7m)P leiteiro (4-6m)P

Goiaba (3-6)P pau lagarto (4-6m) M

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Grumixama (8-12)M Jabuticaba (10-12)M

Flores

Ipê amarelo(4-10m)M Ipê verde (6-12m)M

cambara (6 -8m)M cabreuva (10-20m) M

peito de pomba (8-14m) M Marolo (4-6m) P

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Canafistula (8-15)G jequitibá branco(35-45m)G

Quaresmeira (8-10m)M Açoita cavalo (8-12) M

Pau –polvora (5-10) P

Ipê roxo (10-20m)G jeriva (palmeira)

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ESPÉCIES ARBÒREAS INADEQUADAS ENCONTRATADAS __________________

Observamos alguns exemplares arbóreos inadequados para arborização urbana dos quais sugere-se a substituição

Jambolão ( Syzygium cumini). Foto 4:

Pinus (Pinus sp) Foto 5:

Eucalipto Foto 6:

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Fícus (Fícus benjamina). Foto 7:

Chapéu-de-sol (Terminalia catappa). Foto 8:

Espécies exóticas invasora: Espécie exótica é aquela que se encontra fora de sua área de distribuição natural e, quando oferece ameaça às espécies nativas, bem como à vida humana, aos ecossistemas ou hábitats, é chamada de espécie exótica invasora.

A adaptação às condições do ambiente no qual se inseriu, ausência de predadores e

degradação dos ambientes naturais são os principais fatores que levam uma espécie exótica se tornar invasora, competindo com as espécies nativas por recursos - como território, água, alimento e inclusive, em alguns casos, se alimentando destas, causando um grande impacto ao ambiente. A invasão de animais e plantas exóticos é considerada a segunda maior ameaça às espécies nativas, acarretando em declínios populacionais e até extinção destas.

Esse fenômeno denominado de contaminação biológica, invasão ou poluição biológica, ocorre quando plantas exóticas introduzidas em determinada área se adaptam e se

naturalizam no novo habitat, tirando o espaço das espécies nativas e promovendo mudanças no ecossistema.

Formigas : Observou-se infestação de formigas cortadeiras das quais há necessidade de controle devido a predação das mudas a serem plantadas

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Foto 9: Formigueiro

AREA VERDE PRINCIPAL_________________________________________________ Na área verde principal, será confeccionado o “PARQUE ECOLÒGICO”. Onde serão

confeccionados um fragmento florestal do Bioma Mata Atlântica, Cerrado, parque infantil e trilha ecológica.

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Figura 1 Legenda

Espécies de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica) 6.600m2 – 200 mudas. Espécies de Cerradão (Cerrado) 5.400m2 – 200 mudas.

Trilha ecológica.760mX1,5m. Parque infantil 144m2.

ESPÉCIES DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL (MATA ATLÂNTICA): Neste local de aproximadamente 6.600m2 será efetuado o plantio de 200 espéciemes de

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da Mata Atlântica . Neste local os moradores poderão observar as características deste bioma e servir como local para educação ambiental.

O plantio se será de forma esparsa não formando um fragmento para que continue com o espaço livre para utilização da área verde com atividades de lazer pelos condôminos

ESPÈCIMES DE CERRADÂO (CERRADO): Neste local de aproximadamente 5.400m2 será efetuado o plantio de 200 espécimes de espécies que compõem o fisionomia do CERRADO . Neste local os moradores poderão observar as características deste bioma e servir como local para educação ambiental.

O plantio será de forma esparsa não formando um fragmento para que continue com o espaço livre para utilização da área verde com atividades de lazer pelos condôminos

PARQUE INFANTIL: Será confeccionado inserido na área destinado ao fragmento de Mata Atlântica , com área aproximada de 144m2.

TRILHA ECOLÓGICA: Será confeccionada uma trilha de aproximadamente 760 metros de comprimento e 1,5 metros de largura . Com a devida impermeabilização do solo. Trilha esta que servira tanto para pratica de atividades físicas como para acompanhamento para as espécies florestais dos Biomas que compõem a vegetação natural de Bauru.

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Foto 12: O plantio das espécimes arbóreas será de forma esparso.

Foto 13: Local onde será efetuado o plantio das mudas.

DEMAIS ÁREAS VERDES___________________________________________________

Será efetuado o plantio de essências florestais nativas, priorizando espécies com alta potencialidade de floração e espécies frutíferas que proporcione a capacidade de suporte a avifauna local. Espécies estas que serão plantadas no entorno de todas as áreas verdes do condomínio respeitando os critérios supra citados.Sempre priorizando a segurança.

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Espécies a serem utilizadas na recuperação das áreas verdes.

Implantação de mudas de espécies frutíferas para atração de dispersores

Uma importante forma de acelerar o processo de recuperação num dado local, quando existe nas proximidades da área de recuperação um remanescente florestal, é a implantação de fontes de alimentação que atraiam animais dispersores, principalmente aves e morcegos, da floresta vizinha para a própria área de recuperação, trazendo assim sementes de outras espécies. Isto pode ser obtido com uma escolha adequada de espécies pioneiras, incluindo aquelas que atraiam pássaros, morcegos e outros animais da floresta, fornecendo-lhe uma dieta variada de frutos e local de pouso. Esta medida pode gerar na área de projeção da copa, um incremento do banco de sementes e conseqüentemente novas espécies, uma vez que estes animais usando estas árvores como poleiros, defecam ou regurgitam sementes de outras espécies que trouxeram da floresta e que muitas vezes estão aptas à germinar.

A Tabela 1 apresenta uma listagem com espécies frutíferas que poderão ser usadas para a atração de dispersores

Tabela 1 -Espécies atrativas de dispersores.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR ATRAÇÃO CONSUMIDORES

Schinus terebenthifolius Aroeira-pimenteira frutos aves

Spondias dulcis Cajá-manga frutos peixes

Spondias lutea Cajá-mirim frutos peixes

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Peito-de-pomba frutos aves

Annona crassiflora Araticum frutos geral

Duguetia lanceolata Araticum frutos geral

Porcelia macrocarpa Banana-de-macaco frutos aves

Annonaceae

Rollinia silvatica Araticum frutos geral

Araliaceae Dendropanax cuneatum Maria-mole frutos geral

Euterpe edulis Palmito juçara frutos aves

Syagrus romanzoffiana Jerivá frutos aves

Arecaceae

Syagrus oleraceae Guariroba, gueirova frutos aves

Tabebuia chrysotricha Ipê-amarelo flores

Tabebuia roseo-alba Ipê-branco flores insetos, mamíferos

Chorisia speciosa Paineira sementes geral

Bignoniaceae

Pachira aquatica Monguba sementes geral

Burseraceae Protium heptaphyla Almíscar frutos aves

Copaifera langsdorffii , copaíba sementes (arilo) aves

Hymenaea courbaril Jatobá frutos geral

Caesalpiniaceae

(20)

Senna speciosa Manduirana flores insetos, mamíferos

Caricaceae Jacaratia spinosa Jaracatiá frutos geral

Cecropiaceae Cecropia pachystachya Embaúba-branca frutos geral

Clusiaceae Callophylum brasiliensis Guanandi frutos geral

Euphorbiaceae Pera obovata Tamanqueira frutos aves e outros

Fabaceae Dipteryx alata Baru frutos mamíferos e outros

Casearia sylvestris Guaçatonga frutos aves e outros

Flacourtiaceae

Casearia decandra Espeteiro frutos aves e outros

Nectandra megapotanica Canelinha frutos aves e outros

Lauraceae

Ocotea spp Canelas frutos aves e outros

Magnoliaceae Talauma ovata Pinha-do-brejo sementes aves

Mimosaceae Inga spp Ingá frutos aves e outros

Miristicaceae Virola oleífera Bicuíba frutos aves e outros

Brosimum gaudichaudii Mama-de-cadela frutos geral

Ficus spp Figueira frutos aves

Moraceae

Maclura tinctoria Taiúva frutos aves e outros

Myrsinaceae Rapanea spp Capororoca frutos aves e outros

Campomanesia guazumaefolia Guaviroba frutos geral

Campomanesia xanthocarpa Guabiroba frutos geral

Eugenia uniflora Pitanga frutos geral

Eugenia brasiliensis Grumixama frutos geral

Eugenia pyriformis Uvaia frutos geral

Marlierea edulis Cambucá frutos geral

Myrcia spp Cambuci frutos aves

Myrciaria cauliflora Jaboticaba frutos geral

Myrciaria trunciflora Jaboticaba-sabará frutos geral

Paivaea langsdorffii Cambuci frutos geral

Myrtaceae

Psidium cattleyanum Araçá frutos geral

Rhamnaceae Rhamnidium elaeocarpum Saguaragi-amarelo frutos aves e outros

Rosaceae Prunus myrtifolia Pessegueiro bravo frutos aves e outros

Rubiaceae Genipa americana Jenipapo frutos peixes e outros

Rutaceae Esenbeckia leiocarpa Guarantã flores insetos

Zanthoxylum spp Mamica-de-porca frutos aves e outros

Allophylus edulis fruta-de-faraó frutos aves e outros

Cupania spp camboatã

Sapindaceae

Matayba elaegnoides Miguel-pintado

Sapotaceae Pouteria caimito Abiu frutos peixes e outros

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Aegiphila selolowiana Tamaqueira frutos aves e outros

Citharexylon myrianthun Pau-de-viola frutos aves e outros

Verbenaceae

Vitex spp Tarumãs frutos aves e outros

Ulmaceae Trema micrantha Crindiúva frutos peixes e geral

Escolha das espécies a serem usadas no reflorestamento.

Foi respeitado os critérios técnicos exigidos nas Resoluções SMA 08/08.

A Tabela 5 apresenta a listagem das espécies amostradas nos fragmentos florestais na região, sendo que estas espécies estão classificadas de acordo com sua adaptação a saturação hídrica do solo. Dessa forma, as espécies contidas nessa listagem servirão de base para escolha de acordo com a umidade e características do solo no local de plantio, garantindo a sustentação da floresta implantada. As espécies serão utilizadas de acordo com a disponibilidade dos viveiros locais.

Tabela 2: Lista das espécies arbóreas encontradas na Região de Bauru – SP.

Família Espécie Autor Nome Popular Forma de

vida

C.S.

Anacardiaceae Astronium graveolens Jacq. guaritá árvore St

Tapirira cf. obtusa (Benth.)J.D.Mitch peito-de-pombo árvore P

Annonaceae Annona coriaceae Mart. araticum arbusto St

Duguetia furfuraceae St. Hill. pindaíva árvore Si

Duguetia lanceolata St. Hill. pindaíva árvore Si

Rollinea sp araticum arvoreta St

Xylopia aromatica (L.) Mart. pimenta-de-macaco arvoreta St

Guatteria cf. nigrescens Mart arvoreta Si

Apocynaceae Aspidosperma Muell Arg. peroba-rosa árvore St

Aspidosperma Mart. guatambú árvore St

Peschiera fuchsiaefolia Miers leitero arbusto P

Araliaceae Dendropanax (DC.) Decne & maria mole árvore Si-St

Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.)Lodd. macaúva palmeira Si-St

Euterpe edulis Mart. palmito-jussara palmeira St

Syagrus romanzoffiana (Cham.)Glassman Jerivá palmeira St

Bignoniaceae Tabebuia chysotricha Standl. ipê-amarelo árvore Si

Tabebuia heptaphylla (Vell.)Tol. ipê-roxo árvore St

Tabebuia alba Ipê-amarelo Arvore St

Bombacaeae Chorisia speciosa paineira árvore Si

Boraginaceae Cordia trichotoma Louro-pardo árvore P

Burseraceae Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) March. améscla arvoreta St

Caesalpiniacea Bauhinia holophylla (Bong.) Steud. unha-de-vaca arbusto P

Dimorphandra mollis Benth. faveiro árvore P

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Hymenaea courbaril L. jatobá árvore St

Copaifera langsdorfii Desf. copaíba árvore St

Pterogyne nitens amendoim bravo árvore P

Peltophorum dubium canafístula árvore P

Caryocaraceae Caryocar brasiliense Cambess. pequi árvore P

Cecropiaceae Cecropia pachystachya Tréc. embaúba-branca árvore P

Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. guanandi árvore St

Clusia criuva Cambess. criúva arvoreta Si

Combretaceae Terminalia brasiliensis Camb. amarelinho árvore St

Connaraceae Connarus suberosus Planchon camboatã arbusto Si

Cyatheaceae Cyathea sp samambaiaçú arbórea Si-St

Erythroxylacea Erythroxylum suberosus A. St. Hill. arbusto Si

Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá arvoreta Si

Alchornea triplinervia (Spreng.)Müll.Arg. tapiá arvoreta Si

Croton floribundus Spreng. Sangra-d`água. árvore P

Hyeronima alchorneoides Allemão árvore St

Joannesia princeps Anda-assu árvore St

Pera obovata (Klotzch)Baill. Coração de bugre árvore Si-St

Sapium glandulatum (Vell.)Pax leiteiro árvore Si

Fabaceae Andira anthelmia (Vell.)J.F.Macbr. angelim árvore Si

Myroxylon peruiferum L.f. cabreúva árvore St

Centrolobium tomentosum Guill.exBenth. araribá árvore Si-St

Lonchocarpus Hassl. embira-de-sapo árvore Si

Machaerium aculeatum Rad. bico-de-pato árvore P

Machaerium vestitum Vog. jacarandá árvore Si

Machaerium stipitatum (DC)Vog. sapuvinha árvore Si

Machaerium villosum Vog. jacarandá-paulista árvore Si

Platipodium elegans Vog. jacarandá-do- árvore Si

Pterodon emarginatus Vog. sucupira-branca árvore St

Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw. guaçatonga arvoreta P

Lauraceae Endlicheria paniculata (Spr.) Macbr. canela-branca árvore Si-St

Nectandra megapotanica (Spr.)Mez canelinha árvore Si

Ocotea cf. corymbosa canela árvore Si-St

Ocotea sp. canela árvore Si-St

Lecythidaceae Cariniana estrellensis (Raddi) Kunt. jequitibá-branco árvore St

Lythaceae Laphoensia pacari A. St. Hil. dedaleiro árvore St

Magnoliaceae Talauma ovata St. Hill. pinha-do-brejo árvore Si

Malpighiaceae Byrsonima intermedia A. Juss. murici-do-campo arbusto Si

Melastomatace Miconia chamissois Naud. arbusto P

Miconia rubiginosa (Bompl.) DC. arbusto Si

Tibouchina sp arvoreta Si

Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. cajarana árvore St

Cedrela fissilis Vell. cedro-rosa árvore St

Guarea macrophylla Vahl. marinheiro árvore St

Guarea guidonea (L.)Sleumer marinheiro árvore St

Guarea kunthiana A.Juss. marinheiro árvore St

Trichilia pallida Sw. Catigua arvoreta St

Trichilia claussenii C.DC. Catigua arvoreta St

Trichilia elegans A.Juss. arvoreta St

Mimosaceae Acacia polyphylla DC. monjoleiro árvore P

Acacia sp arranha-gato árvore P

Albizia hasslerii (Chodat) Burr. farinha-seca árvore Si

Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. angíco-cascudo árvore Si

Enterolobium (Vell) Morong Tamboril árvore Si

Inga uruguensis Hook. & Arn. Inga árvore Si

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23 - 21

GARRA

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Moraceae Fícus guaranitica Chodat Figueira árvore Si

Myristicaceae Virola sebifera Aubl. ucuúba árvore Si

Myrtaceae Eugenia sp arbusto Si

Myrcia guianensis (Aubl.) DC. arbusto Si

Myrcia sp (Aubl.) DC. arbusto Si

Myrsinaceae Rapanea guianensis Aubl. capororoca árvore P

Rapanea ferruginea (Ruiz&Pav)Mez capororoca árvore P

Ochnaceae Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. árvore Si-St

Piper sp arbusto Si

Phytolaccacea Gallesia integrifolia (Spreng.)Harms pau-dálho árvore Si

Proteaceae Roupala brasiliensis Klotz. carne-de-vaca árvore St

Rhamnaceae Rhamnidium elaeocarpum Reissek Saguaragi árvore Si

Rosaceae Prunus myrtifolia pessegueiro-bravo árvore Si

Rubiaceae Alibertia concolor (Cham.) K. Schum. marmelada arvoreta Si

Randia armata (Sw.)DC. arbusto P

Rutaceae Metrodorea nigra A.St.-Hil. chupa-ferro arvoreta St

Esenbeckia febrifuga (A.St.-Hil.)A.Juss. ex arvoreta St

Zanthoxylum hiemale A.St.-Hil. mamíca-de-porca árvore Si

Sapindaceae Matayba elaegnoides Aubl. camboatã árvore St

Diatenopterix sorbifolia Radlk. maria-preta árvore St

Cupania vernalis Camb. camboatã árvore St

Sapotaceae Chrysoplyllum gonocarpum (M&E)Engl. árvore St

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. abiu-do-cerrado árvore Si

Styracaceae Styrax pohli A. DC. benjoeiro árvore Si

Sterculiaceae Guazuma ulmifolia Lam. mutambo árvore P

Theophrastace Clavija nutans (Vell.)Stahl chá-de-bugre arbusto Si

Tiliaceae Luehea grandiflora Mart. et Zucc. açoita cavalo árvore Si

Ulmaceae Celtis iguanae (Jacq.)Sargent grão-de-galo arbusto P

Trema micrantha Blume crindiúva arvoreta P

Verbenaceae Aloysia virgata (R&P)Juss. lixera arvoreta P

Aegiphylla selowiana Cham. tamanqueiro arvoreta P

Citharexylum myrianthum Pau-viola arvore Si

Vochysiaceae Qualea dichotoma (Warm.)Stafl. pau-terra árvore Si

Vochysia tucanorum Mart. tucaneira árvore P

C.S: Classe Sucessional

Só será utilizado espécies de essências arbóreas nativas a região sendo procurado atingir o máximo de diversidade possível de espécies de acordo com a RESOLUÇÂO 08/08. As espécies que serão utilizadas são as que estarão disponíveis nos viveiros da região.

Mateus Pereira das Neves /Biólogo CRBio 43724/01-D

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