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Introdução. Resumo. Palavras-chave: Poder Território Alerta

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Academic year: 2021

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Resumo

O estudo realizado neste trabalho tem o objetivo de formentar uma perspectiva das relações de poder e território consumidas pelo conflitos que existem no globo terrestre e que podem afetar o território brasileiro. As posições políticas em que o Brasil assumiu em sua história, principalmente durante a guerra fria, revelam tendências de ações pouco efetivas no âmbito hegemônico de garantir o desenvolvimento e progresso para toda a nação.

Observando as falhas realizadas pelos governos brasileiros em sua história, é possível reavaliar o recorte de relações internacionais em que o país se relaciona e transmitir, através de uma perspectiva geográfica, os meios para se desenvolver um território nacional e latino-americano mais preparado e consciente dos desafios de manter as autonomias governamentais intactas.

Palavras-chave: Poder – Território – Alerta

Introdução

A construção do território brasileiro, quando colocado em um recorte de relações de

poder durante as guerras, tem apresentado tendências de subjulgação sobre os governos que assumiam as lideranças nacionais. As estruturas administrativas e de desenvolvimento do país nunca utilizaram das próprias capacidades para se estruturarem como protogonistas no cenário mundial.

Adjunto a enorme capacidade de escoamento, produção de matéria prima, mão de obra, tecnologia e recursos contidos no território brasileiro tornamo-nos máquinas de enriquecimento de potências exteriores e não formentamos um poder brasileiro conciso

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e determinado a se tornar hegemônico em seu próprio território. As demandas de recursos, usos do solo, transportes e afins continuam sendo escoados do território brasileiro em direção a países que se encontram em conflitos justamente com o objetivo de dominarem algum povo, mercado ou corporação, deixando a capacidade brasileira ainda em fatores coloniais sendo: produção tecnológica baixa, infra-estrutura voltada para escoamento externo e administração com déficits de capital de mercado os grande fatores atuais.

Neste campo de construção de poder entre países (estados nacionais com interesses próprios) devemos construir um campo de alerta para as futuras gerações, determinando cada campo possível para a geografia de proteção nacional. Como Becker em 2009 já formentava em seus estudos do poder dos países emergentes no futuro mundial, entendemos que:

‘’ Tendo em vista a importância da geopolítica do Estado na formação social e territorial do Brasil e do planejamento territorial por ela induzido, e tendo em vista a incerteza que domina no grande debate contemporâneo quanto ao poder do Estado sob o impacto da globalização, tem-se como objetivo (...) analisar as relações espaço-poder num patamar mais elevado, do governo do território.’’(BECKER, B. K. ; EGLER, C. A. G, 2010, p. 34)

Fundamentos nacionais e sua Importância

É de fundamental necessidade o repensamento de como fortalecer o país em toda sua conjutura, voltada para a capacidade de opor a qualquer orgão externo que deseje uma exploração indébita dos recursos estruturais nacionais. Os estados nacionais que não se preparam militarmente, logisticamente e comercialmente para os desejos ganaciosos de grandes nações corporativistas, acabam por perder enormes quantidades de capital e indepedência, através de pactos comerciais injustos e invasões de territórios estratégicos para desenvolvimento de empresas tão grandes que financiam os conflitos necessários para continuarem atuantes no mercado mundial.

A guerra do Afeganistão pode ser referenciada como o maior exemplo atual de como o mercado externo ao Brasil consegue realizar suas vontades para que corporações

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continuem extraindo prófits e layouts recordes a cada ano, o crescimento do

mercado petrolífero nos EUA

continuou suas margens de crescimento após conseguirem realizar invasões bem-sucedidas seguidos de acordos de extração e enriquecimento com a Arábia Saudita em próprio solo do Oriente Médio.

As capacidades de produção dos Afegãos representariam uma nova concorrência nos mercados mundiais. O petróleo de alta qualidade e a localização geográfica (Figura 1) do Oriente Médio, permitiriam escoamento facilitado para inúmeros países emergentes e grandes consumidores de matrizes energéticas. Esta construção logística foi compreendida pelas empresas de petróleo americanas, as quais perceberam a perda de lucro das corporações nacionais Estado-Unidenses. As fontes de livre consumo no mercado oriental estariam assim livres para se organizar regionalmente e desenvolver uma competição de mercados regionais autônomos.

Bertha Backer, em 2009, objetivou em seus trabalhos analisar a atuação do Estado

na expansão da fronteira com uma perspectiva geopolítica, possibilitando estratégias de formentação de novas economias emergentes. O Estado Brasileiro obrigatoriamente terá capacidade de realizar encontros e pactos desenvolvimentistas amplos e facilitados utilizando inclusive tecnologia moderna em logística e comunicação para que se construa um forte território-nação integrado e preparado para enfrentar conflitos de interesse que almejem os recursos e setores do desenvolvimento nacional.

As inúmeras possibilidades para o futuro no país serão destacadas pela capacidade e preparo do país em reger seu poder soberano sobre seu próprio território e anexos

Figura 1 Saídas e Rotas de Fronteira no Afeganistão Fonte: Terra - Notícias

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econômicos subordinados até mesmo em outros países. Fortalecer as estruturas econômicas será de responsabilidade do maior país emergente na America Latina.

Durante a guerra fria, pode-se entender a metodologia política ao qual o Brasil se atrelava para com suas relações diplomáticas. Ao analisarmos como os EUA transmitiam mensagens para Cuba atravessando-as pela influência pública no contexto internacional dos governantes de estado brasileiro, como explicado nos trabalhos de Amado Luiz Cervo , utilizavam o poder diplomático brasileiro como ponte de mensagens ofensivas internacionais, compreendendo-se a polaridade de poderes de nosso estado nação, pois ao mesmo tempo que as relações brasileiras eram utilizadas como método fundamental diplomático, o país não denominava nenhum lados dos conflitos, não possuía infra-estrutura e capacidade de resposta independente das ações internacionais.

Essa enorme falha de capacidade de poder demarcou as influências futuras que o terrítorio nacional iria sofrer, na perspectiva diplomática. Não houve uma tentativa exacerbada de se demonstrar poder para com o público mundial, os governos que passaram pelo processos políticos brasileiros se atentaram a outras formas de relacionar-se com os desafios nacionais, relacionar-seja por instalação de fábricas e comércio de produtos nacionais e internacionais ou por investimentos externos e internos no crescimento do PIB nacional. Porém não houve uma visão construída de atuação estatal no desenvolvimento de poder absoluto num país emergente, como citado por Backer em 2007.

Alertar as entidades sociais e governamentais em conjunto é de fundamental necessidade para que o país almeje um futuro tranquilo e digno para cada habitante. As tendências de conflitos em torno do globo terrestre mais uma vez começam a tomar forma, principalmente pelo corporativismo desigual que mantêm uma exploração e distribuição de renda e conhecimento sempre limitados aos países subjulgados e taxados de emergentes. O Brasil antes de tudo necessita se preparar para um plano soberano nacional e Latino, uma integração bélica e governamental que possibilite se defender de qualquer interesse que lese a pátria como um todo.

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Planos de integração e desenvolvimento, principalmente o Programa de Aceleração do Crescimento-PAC na América Latina, têm se mostrado úteis tanto para o mecado interno brasileiro quanto para a afirmação de autonomia diplomática.

Estruturado um governo com forças militares unidas e preparadas em conjunto com mercados estáveis (beneficiários para a construção de qualidade de vida para a população) será também formentado um alerta nacional para o Estado e regiões brasileiras de que as inúmeras possibilidades de fortaleciento e hegemonia de um país por anos subjulgado é possível, a partir do momento que as forças internas se atentarem com a exclusividade de desejarem um poder absoluto sobre suas próprias ações, desde o cotidiano de um trabalhador até a capacidade de proteger-se de grandes nações mal intencionadas.

A capacidade emergente no contexto mundial poderá ser a base para as novas potências mundiais. Com inúmeros entraves de renda e tecnologia, a expansão massiva dos países ao sul do globo terrestre é dificultada. Não somente uma política de atuação no mercado globalizado será necessário, a predominância de cada setor estratégico de benefício ao território deverá ser imposto como segurança e prioridade governamental.

Conclusão da situação atual e suas possibilidades

A construção de ideias sobre a autonomia brasileira se mantém inerte nos planos nacionais de poder e defesa brasileira. De períodos em períodos o país continua a ressaltar sua invulnerabilidade nos atritos mundiais, deixando ao Estado o poder que garante a liberdade e progresso de cada habitante brasileiro ameaçado. Os tópicos de construção dos planos nacionais na áreas mais essenciais como Energia, Insumos e Transporte não planejam ou se preparam para a possível eclosão de conflitos, perto ou distantes das fronteiras brasileiras, mesmo o país possuindo ainda em grande parte de seu crescimento interno advindo de transações internacionais de corporações estrangeiras.

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Para que se atue de forma limpa e efetiva com o futuro da nação, é necessário primeiro a união extrema de um povo difusado sobre as desigualdades sociais, reunindo enfim as massas constituintes do país, cada uma com seu valor de progresso nacionalista, determinados a agir em múltiplos âmbitos, desde o fundamento e cuidados da educação das novas gerações até as matrizes das grandes empresas e instituições atreladas ao mercado brasileiro.

Neste processo de formentação de um país hegemônico, o Estado terá a fundamental tarefa de alinhar as competições brasileiras com o mercado internacional, foratalecer suas defesas militares e negociar tratados exclusivos com países também avulsos ao mercado internacional, gerando rotação monetária e fundamentação do poder Brasileiro desde seu território até seus mercados globalizados e integrados ao mundo.

Referências

(Brasil., 2009) CERVO, A.L.; BUENO, C. História da Política Exterior do Brasil; 5ª ed. Brasília: Editora Unb, 2011.

BECKER, B. K. ; EGLER, C. A. G. Brasil - uma nova potencia regional na economia-mundo; 6ª ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2010.

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