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Academic year: 2021

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Autor: Jorge Gumbe Título: A mística do Embondeiro I Ano: 1998

Técnica: Acrílico sobre tela

Agradecimentos à ENSA

Agradecemos à ENSA - Seguros de Angola, SA por todo o apoio e colaboração na publicação da sua Colecção ENSA-ARTE para a ilustração do Relatório e Contas do Banco Keve do ano de 2010 e 2011 com obras de pintores angolanos e, deste modo, permitir-nos ajudar a promover a cultura do nosso país.

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Índice

Mensagem do Presidente 04 Principais Indicadores 05 Perfil 06 Enquadramento Macroeconómico 07 A Economia Mundial 07 A Economia em Angola 08 Análise Financeira 28 Canais de Distribuição 33

Principais Acções Desenvolvidas 36

Estrutura de Gestão 43

Composição dos Órgãos Sociais 43

Modelo de Gestão 44

Controlo dos Riscos 48

Enquadramento Regulamentar 54

Perspectivas para 2012 59

Proposta de Aplicação de Resultados 60

Agradecimentos 61

Demonstrações Financeiras 62

Balanço 62

Demonstração de Resultados 63

Demonstração de Fluxos de Caixa 64 Demonstração de Mutações nos Fundos Próprios 65

Notas às Contas 66

Parecer do Conselho Fiscal 99

Parecer dos Auditores Externos 100

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Mensagem do Presidente

Em 2011 assistimos a uma economia angolana em mudança, verificando-se uma convergência dos sectores não petrolíferos para as previsões de crescimento da economia angolana. Foi projectado um crescimento do PIB anual de Angola de 1,7%. A desaceleração na projecção do crescimento anual da economia nacional, deveu-se essencialmente à redução do PIB petrolífero em 2011, consequência na quebra da produção de crude.

O sector real da economia teve um desempenho positivo em 2011, devendo observar um crescimento de 8,1%, com destaque para os sectores de energia, indústria e construção.

A taxa de inflacção anual acumulada em 2011, foi de 11,38%, contra 15,3% em 2010, pela primeira vez abaixo do objectivo estimado para o ano (12%), consequência do controle fiscal e melhoria da posição externa.

A condução da política monetária foi determinada pela necessidade de adequação da oferta monetária aos objectivos da estabilidade de preços, pelos princípios de equilíbrio no mercado cambial e das contas externas do país.

O BNA disponibilizou um volume de divisas ao mercado, superior em 25% face a 2010.

O saldo orçamental em % do PIB foi de 2,6%, face a 5,8% em 2010. Ao longo de 2011 verificou-se um contexto de redução das taxas de juro, uma redução do coeficiente de reservas obrigatórias em MN e o BNA apresentou o Novo Quadro Operacional para a Política Monetária.

Os resultados líquidos do banco atingiram os 6,6 MUS$ em 2011 fortemente impulsionado pelo aumento da margem financeira, cerca de 43% face ao ano anterior, e dos resultados de intermediação financeira. O produto bancário cresceu cerca de 24% face a 2010. Verificou-se uma estabilização nos custos operacionais e a consequente melhoria no rácio de eficiência (cost-to-income). Os recursos de clientes cresceram em 42,5% face a 2010, consequência do novo modelo de actuação comercial implementado ao longo do ano. O racio de solvabilidade regulamentar atingiu os 14,2%. O rácio de transformação (crédito sobre depósitos) baixou para cerca de 48%, tendo a carteira de crédito aumentado em 25%.

O banco continuou a sua política de expansão comercial, alargando os canais de distribuição, atingindo 32 agências, 67 ATM’s e 666 TPA’s.

Face a 2010 o número de clientes cresceu 49%. O banco continuou a alargar a sua base de produtos direccionado para o mercado de empresas e alguns nichos particulares.

O banco continuou ao longo de 2011 a política de consolidação do seu organigrama e reforço das competências das diversas àreas operacionais.

Em 2011 o banco prosseguiu a sua política de acções no âmbito da responsabilidade social, junto das comunidades onde está inserido, patrocinando actividades nas àreas da saúde, inclusão financeira, cultura e desporto, realçando o patrocínio ao Recreativo do Libolo, campeão de Angola de Futebol em 2011.

Depois de um ano de mudança, o Banco Keve prapara-se para enfrentar os novos desafios da economia em 2012, sempre tendo como ultimo objectivo construir um banco mais sólido e transparente.

Rui Costa Campos

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Milhões de USD, excepto percentagens 2007 2008 2009 2010 2011 ∆ 10/11 1. Actividade

Resultados líquidos 5,9 15,1 13,1 2,0 6,6 230%

Margem financeira 11,4 19,6 19,7 17,0 24,3 43%

Produto bancário 24,6 41,6 46,2 33,7 46,5 38%

Margem financeira / Produto bancário 46% 47% 43% 50% 52% 2 p.p.

Cash flow operacional 6,9 13,0 27,1 7,7 16,1 110%

2. Rentabilidade

ROAE - Rentabilidade capitais próprios médios 13,9% 21,8% 16,9% 3,4% 15,5% 12 p.p. ROAA - Rentabilidade activos médios 3,9% 4,5% 3,0% 0,6% 1,2% 1 p.p. 3. Estrutura

Activo total 228,6 440,3 416,0 476,5 645,7 36%

Recursos totais de clientes 144,8 317,8 296,1 374,9 534,1 42%

Crédito sobre clientes (líq.) 104,0 168,0 201,2 202,2 257,2 27%

Fundos próprios 61,9 76,9 77,8 77,0 82,9 8% Nº de Agências 18 21 25 29 32 10% Nº de Colaboradores 161 218 244 305 303 -1% 4. Eficiência Cost-to-income 47% 42% 45% 87% 69% -18 p.p. Colaboradores/Agência 9 10 10 10 9 -5,3%

Custos de estrutura / Activo total médio 6,4% 5,2% 5,0% 6,3% 5,7% -1 p.p.

Activo total médio / Colaboradores 1,1 1,5 1,8 1,5 1,9 23,5%

5. Solidez

Crédito vencido s / Crédito bruto 2,8% 5,3% 13,1% 12,0% 4,2% -8 p.p. Provisões p / Crédito s / Crédito vencido 60,0% 81,0% 64,0% 77,0% 195,4% 118 p.p. 6. Liquidez

Crédito sobre Depósitos 84% 61% 71% 54% 48% -6 p.p.

Rácio de Liquidez em moeda estrangeira 41% 28% 37% 43% 37% -6 p.p. 7. Regulamentares

Rácio de Solvabilidade Regulamentar 30,4% 20,2% 22,1% 19,9% 14,2% - 6 p.p.

Rácio de Imobilizado 15% 30% 44% 27% 37% 10 p.p.

Rácio de Exposição Cambial - -38% 23% 23% -10% -33 p.p.

Rácios:

Cost-to-income = Custos de estrutura / Produto bancário

Custos de estrutura = Fornecimentos e serviços + Custos com o pessoal + Out. custos operacionais + Amortizações Rácio de liquidez Moeda estrangeira (ME) = Activos ME em correspondentes / Total depósitos em ME

Rácio de Imobilizado = Imobilizações líquidas (exclui Participações financeiras) / Fundos Próprios Regulamentares (FPR) Exposição cambial = Exposição cambial liquida / FPR. O sinal positivo (negativo) significa que é longa (curta)

Principais Indicadores

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O Banco Keve é uma instituição financeira angolana de capitais privados fundada em 2003, com um capital realizado equivalente a US$ 50 milhões, e que tem por objectivo actuar em todo o território nacional.

O Banco oferece uma gama completa de serviços financeiros, estando principalmente direccionado para o mercado das empresas (banca comercial). Com a Sede no Sumbe e Agência Central em Luanda, o Banco criou uma ampla rede, que conta com 32 agências e 5 postos de atendimento. Privilegiamos uma grande aproximação ao cliente, conhecendo e satisfazendo as suas necessidades no domínio das operações e prestação de serviços bancários, assumindo o compromisso, sempre presente, dum serviço de qualidade e personalizado. Para atingir este fim, o Banco procura continuamente aprofundar os seus valores essenciais, da atitude, eficiência e integridade.

Na actividade comercial, o segmento das Pequenas e Médias Empresas (PME´s) constitui uma das estratégias de crescimento do Banco. Faz ainda parte da estratégia a prestação de serviços de seguros, através da Global – Companhia de Seguros, da qual o Banco é o maior accionista.

Assumimo-nos como um Banco moderno e inovador e, por isso, particular atenção é prestada na adopção das melhores práticas de gestão, assegurando aos seus parceiros uma marca credível e sólida.

Produtos e serviços prestados pelo Banco

Empresas Particulares Mercados Operações

• Centro de Atendimento

Personalizado • Depósitos a Prazo • Títulos do Banco Central e Bilhetes do Tesouro • Ordens de Pagamento - Nacionais - Estrangeiras • Pagamentos a

Fornecedores • Cartões de Débito • Obrigações do Tesouro • Créditos Documentários - Importação - Exportação

• Pagamento de Salários • Moeda Estrangeira • Bancos Correspondentes • Garantias e Avales • Recolhas de Valores nas

Instalações dos Clientes • Conta Funcionário Público • Gestão de Tesouraria • Sistemas de Transferências a Crédito (STC)** • Postos de Atendimento Especializados (outsourcing da função caixa) • Transferências Internacionais Rápidas (MoneyGram) • Compra e Venda de

Moeda Estrangeira • Financiamentos Externos • Facilidades de Crédito • Cartões de Crédito (VISA)* • Swaps/Forwards • Serviços de Mensagens

Swift • Linhas de Crédito a Médio

e Longo prazo para PME’s • Contas Poupança* • Serviços de Custódia • Licenciamento de Operações junto do BNA • Garantias e Avales • Internet Banking (iKeve) • Estudos de Mercado

(Research) • Internet Banking (iKeve)

• Consultadoria, Apoio ao investidor

* Em fase de lançamento. ** Lançado em Fevereiro de 2012.

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A ECONOMIA MUNDIAL

PRODUTO MUNDIAL

Em 2011, a conjuntura macroeconómica verificou uma desaceleração no seu crescimento baseada no enfraquecimento da actividade económica global, no aumento dos riscos de mercado e na queda de confiança acentuada dos agentes económicos. O FMI prevê uma redução do crescimento da economia mundial em 2011 de 5,1% para 4,0%.

Comportamento do PIB global, 2009 – 2012 (Taxas de crescimento reais, %)

Projecções 2009 2010 2011 2012 Mundo -0,7 5,1 4,0 4,0 Economias Avançadas -3,2 3,1 1,6 1,9 Estados Unidos -2,6 3,0 1,5 1,8 Zona Euro -4,1 1,8 1,6 1,1 África Subsahariana 2,6 5,4 5,2 5,8 Angola 1/ 2,4 3,4 1,7 12,8

Médio Oriente e Norte de África 2,0 4,4 4,0 3,6

América Central e do Sul -1,7 6,1 4,5 4,0

Ásia em desenvolvimento 6,9 9,5 8,2 8,0

Comunidade dos Países Independentes -6,5 4,6 4,6 4,4

Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Set-11) 1/ Ministério das Finanças (Relatório de Fundamentação do OGE 2012)

A revisão em baixa das previsões do FMI não foi inesperada, visto que as perspectivas económicas mundiais enfraqueceram como resultado de uma série de indicadores, principalmente da zona Euro e dos EUA, aliado à lenta recuperação das economias avançadas desde o início do ano (crescimento do PIB 1,6%, abaixo do previsto) e ao aumento da incerteza na política fiscal e financeira desde o segundo semestre de 2011. O baixo crescimento dificultou o alcance da sustentabilidade da dívida em alguns mercados e levou a que estes se preocupassem ainda mais com a estabilidade fiscal.

Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Set-11).

Enquadramento Macroeconómico

Taxa de Crescimento do PIB Global (Variação homóloga, %)

Mundo

Economias avancadas

Economias emergentes e em desenvolvimento África Sub-Sahariana 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2016 10 5 0 - 5 7

(8)

Em 2011, os EUA tiveram uma queda anual no crescimento económico de 1,5 pp., tendo o seu PIB passado de 3% para 1,5%. Para 2012, existem previsões de aumento modesto no crescimento desta economia (situado em 1,8%).

O crescimento do PIB da zona Euro teve uma queda face a 2010, situando-se em 1,6% em 2011, e apresenta tendência a continuar a baixar. A fragilidade apresentada pelas instituições financeiras aponta para uma necessidade de entrada de capitais para evitar situações de falência. O Banco Central Europeu (BCE) deverá continuar a intervir fortemente para manter controláveis as dívidas soberanas do mercado europeu.

O PIB das economias emergentes e em desenvolvimento deverá crescer 6,4% em 2011, tal como previsto inicialmente. As economias asiáticas emergentes vão continuar a registar um forte crescimento, o PIB dessa região deverá crescer 8,2% sustentado principalmente pela China (9,5%) e pela Índia (7,8%). No Japão, o PIB observou uma recessão de 0,5%, resultado do devastador terramoto e tsunami do Grande Oriente. No curto prazo, o FMI considera que a actividade no Japão deverá ser conduzida para a recuperação actividade que foi afectada pelas quedas recentes na produção de petróleo e alimentos. COMÉRCIO INTERNACIONAL

Após ao aumento da actividade económica verificado em 2010, situado em 12,8%, estima-se que em 2011 o comércio mundial tenha uma desaceleração no seu crescimento para 7,5%. Uma das principais razões para esta redução está no declínio dos preços das commodities.

Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Set-11).

As economias mais afectadas pela crise devem aumentar as suas exportações, como é o caso dos EUA, que possui como uma das prioridades de topo a elaboração de um plano de médio prazo de consolidação fiscal para colocar a dívida pública numa órbita sustentável e implementar políticas que visam garantir a sua recuperação.

Enquadramento Macroeconómico

Economias avancadas Zona Euro

Economias emergentes e em desenvolvimento Ásia em desenvolvimento África Sub-Sahariana 1.000 US$ Mil milhões 500 0 -500 -1.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2016 Economia Mundial

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Fonte: Reuters Fonte: OPEC

Os preços dos alimentos verificaram aumentos temporários ao longo do ano afectados por más colheitas e mau tempo. O mercado de petróleo apresenta perspectivas a médio prazo problemáticas. Espera-se que o crescimento da oferta desacelere para 1,3% no período 2011-2015. Não obstante o retorno da produção da Líbia, é provável que as tensões nos mercados de petróleo se mantenham elevadas. Para o ano de 2012 prevê-se que os riscos relacionados com o petróleo permaneçam em alta e influencie negativamente o crescimento global.

INFLAÇÃO

A inflação aumentou em vários países do mundo e estima-se que continue alta principalmente nas economias emergentes e em desenvolvimento. A taxa média de inflação prevista para as economias avançadas é de 2,6% em 2011 e de 1,4% em 2012. Nas economias emergentes e em desenvolvimento espera-se uma inflação de 7,5% em 2011 e de 5,9% em 2012.

Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Set-11).

Na Zona Euro verifica-se a pressão da inflação e o crescimento de tensões financeiras. A inflação prevista para esta zona em 2011 é de 2,5%, o que representa um aumento de 0,9 pp. comparativamente a 2010.

Enquadramento Macroeconómico

Evolução mensal dos preços dos Cereais (US$/ton)

750

Arroz Trigo Milho 625 500 375 250 125 0

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

Preço diário do barril de Petróleo (Média mensal; US$/barril)

150 120 90 60 30 0

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

Economias avancadas

Economias emergentes e em desenvolvimento Zona Euro Ásia em desenvolvimento África Sub-Sahariana 14 % 12 10 8 6 4 2 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2016 Índice de Preços no Consumidor

(média mensal)

(10)

Enquadramento Macroeconómico

TAXAS DE JURO

Em 2011, com excepção para o Banco Central Europeu, as taxas de juros de referência mantiveram-se estáveis. A taxa de juros da zona euro registou aumentos de 0,25 pp. em Abril e em Julho, situando-se em 1,5% até Novembro. Em finais de Novembro e em Dezembro registou-se quedas consecutivas na mesma ordem, voltando ao nível apresentado no início do ano (1%).

Fonte: Reuters

De acordo com o BCE, as alterações foram justificadas pelas perspectivas económicas altamente incertas e pela materialização de alguns riscos de quedas. Os economistas defendem que existe a necessidade de se efectuar supervisões progressivas no sector financeiro e a criação de políticas macroprudenciais para conter os riscos de alavancagem excessiva, resultante do período prolongado de taxas de juros baixas, tal como se verificou em 2011.

Fonte: Reuters

EUA: Fed funds rate UK: Repo rate

Japão: Overnight target rate ECB: MRO % 0,0 1,0 1,5 0,5 2,0 2,5

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11 Taxas de Juro de Referência

LIBOR USD 3M EURIBOR 3M % 2,0 1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 Taxa de Juro Mercado Monetário

(11)

Enquadramento Macroeconómico

TAXAS DE CÂMBIO

Em 2011, o dólar norte-americano depreciou-se em relação a libra (+1,6%) e ao yen (+5%) como reflexo do enfraquecimento da economia norte americana. Entretanto, face a crise da dívida soberana europeia, verificou-se um aumento da aversão ao euro, que teve como resultado a apreciação do dólar em relação ao euro de 3% no ano.

Fonte: Reuters

Não obstante as catástrofes que afectaram o Japão, o yen observou uma apreciação resultante da intervenção das autoridades japonesas para controlar as excessivas flutuações e movimentos desordenados no mercado. EUR/USD 1,7 100 80 60 40 20 0 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 Taxas de Câmbio

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

GBP/USD

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Enquadramento Macroeconómico

A ECONOMIA EM ANGOLA

EVOLUÇÃO DO PIB

De 2009 a 2010, a economia angolana cresceu em termos reais em 3,4%. Para 2011, foi projectado um crescimento anual de 1,7%. A desaceleração na projecção do crescimento anual da economia nacional, baseia-se essencialmente na redução do PIB petrolífero de 2,7% em 2010 para -8,8% em 2011. Não obstante o preço médio do petróleo ter-se mantido acima de US$ 100 por barril, o PIB foi afectado pela quebra na produção, tendo atingido uma média de 1,7 milhões barris/dia. As quebras na produção basearam-se na interrupção parcial ou total da exploração petrolífera de alguns blocos decorrente da necessidade de obras de manutenção. Importa no entanto realçar, que o sector petrolífero decresce em termos reais desde 2009.

Indicadores Macroeconómicos

2009 2010 2011 Var.11/10

Inflação (%) 14,0 15,3 11,4 -3,9 p.p

Taxa de crescimento real (%) 1/ 2,4 4,5 1,7 -2,8 p.p

Sector Petrolífero -5,1 2,7 -8,8 -11,5 p.p

Sector não Petrolífero 8,3 5,7 8,1 2,4 p.p

Exportação de petróleo (milhões de barris) 657,0 635,8 594,4 -7% Preço médio exportação petróleo (US$/barril) 60,2 77,9 110,8 42% Comércio externo

Exportações (MMUS$) 51,2 52,3 66,0 26%

Importações (MMUS$) 20,7 19,1 20,7 8%

Reservas internacionais líquidas (MMUS$) 12,6 17,7 25,0 42%

Vendas de US$ no BNA (MMUS$) 10,6 11,5 14,7 28%

Taxa de câmbio 1 US$= Kz (fim de período) 89,620 92,991 95,520 3%

Saldo orçamental global em % do PIB -5,2 5,8 2,6 -3,2 p.p

Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2012 e Estatísticas sobre receitas petrolíferas), BNA e SNA. MMUS$ = Mil milhões de dólares.

1/ A informação de 2011 é preliminar.

A semelhança de 2010, o sector real da economia foi o que melhor desempenho teve em 2011, devendo observar um crescimento anual de 8,1%. Os sectores que maiores crescimentos apresentaram são, nomeadamente, Energia (15,0% em 2011 contra 10,9% em 2010), Indústria (14,0% contra 10,7%) e Construção (6,1% contra 16,1%).

(13)

Composição do Produto Interno Bruto

Estimativa

2009 2010 2011 2012

PIB a preços correntes (mil milhões Kz) 5.989 7.580 9.307 9.845 Composição (%)

Agricultura, Pecuária e Pescas 10,4 10,1 10,2 12,2

Indústria extractiva 46,7 46,9 47,4 39,7

Petróleo bruto e Gás 45,6 45,9 46,6 38,8

Diamantes e outras extractivas 1,1 1,0 0,8 0,9

Indústria transformadora 6,2 6,3 6,5 7,3

Energia eléctrica 0,1 0,1 0,1 0,2

Construção 7,7 8,1 7,9 8,9

Serviços mercantis 21,2 21,0 20,4 23,3

Outros 7,8 7,4 7,4 8,1

Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2012)

Para 2012, prevê-se um bom desempenho para a economia nacional (12,8%), impulsionado pelo crescimento do PIB do sector petrolífero (13,4%) resultante da entrada de novos campos de exploração bem como do aumento de investimentos nos campos já existentes. Prevê-se igualmente um bom desempenho do sector não petrolífero (crescimento de 12,5%), com maior dinamismo para os sectores de Agricultura, Energia e Diamantes, com crescimentos de, respectivamente, 13,9%, 11,8% e 10,1%. SECTOR FISCAL

A evolução da conjuntura económica no primeiro semestre impulsionou o ajustamento de alguns pressupostos na economia nacional. Para 2011, prevê-se uma receita fiscal de Kz 3.929 mil milhões (US$ 42,1 mil milhões), com uma variação de +15% face ao OGE inicial, e despesas fiscais de Kz 3.105 mil milhões (US$ 33,3 mil milhões), com uma variação de -0,2% face ao OGE inicial.

O saldo orçamental que inicialmente apresentava um superavit de Kz 293 mil milhões (US$ 3,1 mil milhões) foi ajustado para Kz 824 mil milhões (US$ 8,8 mil milhões), o equivalente a 8,9% do PIB.

Finanças Públicas

2009 2010 2011 Em % do PIB ∆ 10/11

Mil Milhões de USD Exec Exec Prel 2010 2011

1. Receitas 23,2 35,6 42,1 43,5% 42,2% 18,3% Impostos 22,2 33,4 40,8 40,8% 40,9% 22,1% Petrolíferos 16,2 27,0 33,3 33,0% 33,4% 23,3% Não petrolíferos 6,0 6,4 7,5 7,8% 7,5% 17,1% Contributos S.Social/Outras 0,9 2,2 1,3 1,0% 2,6% 1,3% 2. Despesas 26,4 30,0 33,3 36,7% 33,4% 10,9% Correntes 18,1 22,1 26,1 27,0% 26,2% 18,1% Capital 8,3 7,9 7,2 9,7% 7,2% -9,4% 3. Saldo primário [1-2] -3,3 5,6 8,8 6,8% 8,9% 58,6% Financiamento líquido 3,5 -4,8 -2,6 5,2% -5,8% -46,3%

Valores convertidos para US$ ao câmbio referido no OGE Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2012)

Enquadramento Macroeconómico

(14)

Enquadramento Macroeconómico

A receita fiscal projectada representa 42,2% do PIB anual e é constituída maioritariamente pela receita petrolífera (79,0%) que, por sua vez, representa 33,4% do PIB.

Fonte: Ministério das Finanças; OPEC

Em 2011, as receitas petrolíferas registaram um aumento resultante do aumento do preço do petróleo. Conforme referido anteriormente, não obstante a manutenção dos preços do petróleo acima de US$ 100 ao longo do ano, as receitas foram afectadas pela quebra na produção, tendo atingido uma média de 1,7 milhões barris/dia, abaixo do orçamentado (1,9 milhões barris/dia).

Foi concluído o processo de validação de atrasados do PIP 2008-2009, tendo sido apurado em 2011 o valor de US$ 2,6 mil milhões1. Deste montante, cerca de US$ 1 mil milhões foram pagos em dinheiro2

e o remanescente convertido em dívida titulada.

No ano, as agências de rating FITCH (em Maio) e STANDARD & POOR’S (Julho) elevaram a notação da economia angolana de “B+” com perspectiva positiva para “BB” com perspectiva estável, e a agência MOODY´S (Junho) elevou a notação de “B1” com perspectiva positiva para “Ba3” com perspectiva estável.

Em Novembro de 2011, o FMI concluiu a quinta avaliação do acordo Stand-By estabelecido com o Governo angolano em 2009. Esta avaliação permitiu a aprovação do desembolso imediato de US$ 134 milhões, totalizando no fim do ano o equivalente a US$ 1,2 mil milhões em desembolsos. Na área das finanças públicas, destacam-se ainda as acções em torno da Reforma Fiscal, a Lei de abertura de contas do Estado e o recadastramento do fundo salarial da função pública.

Impostos da concessionária (em milhões de US$) Impostos excluindo a concessionária (em milhões de US$) Produção diária x1000 b/d

Preço médio de exportação (US$/barril) (esc. direita)

Impostos do Sector Petrolífero

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

4.000 3.000 2.000 1.000 0 140 120 100 80 60 40 20 0

(15)

Enquadramento Macroeconómico

TAXA DE INFLAÇÃO

Em 2011, a taxa de inflação anual acumulada foi de 11,38%. Pela primeira vez, a taxa de inflação observada esteve abaixo do objectivo de inflação estimado para o ano (12%). Este resultado foi possível de alcançar devido ao controlo fiscal e a melhoria da posição externa3.

Fonte: INE Fonte: BNA

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL

Em 2011, a condução da política monetária foi determinada pela necessidade de adequação da oferta monetária aos objectivos da estabilidade de preços e pelos princípios de equilíbrio no mercado cambial e das contas externas do país. Das medidas de política monetária e cambial adoptadas no ano, destacam-se:

3 Notar que, em Janeiro de 2011 entrou em vigor a nova base de cálculo do IPC, resultante de um inquérito integrado sobre o bem-estar da população

(IBEP), realizado entre os meses de Maio 2008 e Maio 2009.

4 Nas operações extrapatrimoniais apenas são incluídas as Garantias prestadas, até 30% do valor total destas.

• Redução do coeficiente de reservas obrigatórias em MN de 25% para 20%;

• Introdução das operações de mercado aberto (OMA) de absorção e cedência de liquidez; • Redução da taxa de redesconto de 25% para 20%;

• Alteração das regras de funcionamento dos leilões de dólares, com destaque a limitação das licitações a 20% dos Fundos próprios regulamentares;

• Limitação do 3% spread máximo na venda de divisas ao público, introdução de sessões específicas para venda às Casas de Câmbio e limitação do correspondente spread a 2%; • Redução do limite de exposição cambial, a partir de 30 de Junho, para 50% (posições longas)

e restrição das componentes integrantes do seu cálculo4;

• Restrições na concessão de crédito em moeda estrangeira;

• Alteração ao cálculo do rácio de solvabilidade regulamentar tendo, entre outros, sido agravado o coeficiente para os activos denominados em ME;

• Apresentação do Novo Quadro Operacional para a Política Monetária pelo BNA.

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

16 % % 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 12 8 4 0

Inflação mensal (esc. direita) Inflação Homóloga

Comportamento da Taxa de inflação Evolução mensal

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

75 65 55 45 35 25 15 5 -5 M1 M3 M2 Inflação

Massa monetária e inflação T.v.a homóloga (%)

(16)

Enquadramento Macroeconómico

No âmbito da operacionalização do Novo Quadro Operacional para a Política Monetária, o BNA introduziu as operações de mercado aberto (OMA) de absorção e cedência de liquidez, a par da manutenção facilidades de cedência de liquidez (FCL)5.

Em Novembro de 2011, a Assembleia Nacional aprovou o novo Regime Cambial do Sector Petrolífero. Esta lei visa permitir, por um lado, um aumento da circulação de moeda nacional e, por outro lado, uma maior integração do sector petrolífero na economia angolana.

MASSA MONETÁRIA

Em 2011, a liquidez na economia (M3) registou um crescimento de 35% e a dolarização da economia, medida pelo peso da moeda estrangeira (ME) sobre o M3, diminuiu ligeiramente face a 2010, em 1 pp., tendo-se situado em 48% no final do ano.

Fonte: BNA Fonte: BNA

Nota: as linhas a tracejado representam momentos de alteração do coeficiente de reservas obrigatórias em MN.

TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA

As taxas de juro relativas às operações de política monetária (redesconto, facilidades de liquidez e TBC) desceram no ano em função dos objectivos do BNA em promover a redução das taxas de juro activas dos bancos e de controlar a inflação. A taxa de redesconto desceu para 20%. A taxa básica do BNA e a taxa das facilidades de absorção de liquidez, introduzidas pela primeira vez no final de Outubro, foram definidas em, respectivamente, 10,5% e 2% e mantiveram-se estáveis até Dezembro.

M3, Base monetária e inflação Taxas de crescimento anual

(t.v. homóloga)

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11 100 80 60 40 20 0 17 % % 16 15 14 13 12 11 10 Base monetária Massa monetária Inflação (esc. direita)

Esterlização monetária

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11

Mil milhões Kz Dez - 11 80 120 160 40 0 20% 10% -10% 0% Venda de divisas Venda de títulos (TBC e BT)

(17)

Fonte: BNA

MERCADO CAMBIAL

Em 2011, o BNA procurou responder, embora nem sempre satisfazendo na totalidade, às necessidades do mercado com divisas para a cobertura da importação de bens e serviços, tendo disponibilizado durante o ano cerca de US$ 14,7 mil milhões nos leilões de venda de divisas, mais 27% face a 2010 (contra um aumento de 12% em 2010) .

Fonte: BNA — Sistema de Gestão de Mercado Cambial Fonte: BNA — Panorama Monetário

Em simultâneo, foi possível assegurar o contínuo aumento do nível de reservas internacionais líquidas (RIL), que se situou em US$ 25,0 mil milhões em Dezembro de 2011, representando um aumento de 44% comparativamente a Dezembro de 2010.

A taxa de câmbio do Kwanza face ao dólar registou uma depreciação de 3% no ano, próximo da depreciação verificada no ano anterior (4%). A taxa de câmbio manteve-se praticamente inalterada de Fevereiro a Julho de 2011. A maior depreciação no ano ocorreu em Setembro, com 1,3%, não tendo sido possível contrariar não obstante o substancial aumento das vendas neste mês. Para a maior

Enquadramento Macroeconómico

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

Taxas de juro de referência Kz

Redesconto

Facilidades de cedência de liquidez MMI (overnight)

TBC/BT 91dias

Facilidades de absorção de liquidez Taxa básica de juro - Taxa BNA

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

85 87 89 91 93 95 97 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 Milhões US$

Vendas mensais Taxa de câmbio (esc.direita) 1 US$ =Kz

Vendas de US$ - Leilões do BNA

12,6 17,3 25,0 -2 3 8 13 18 23 28 Mil milhões US$

Reservas internacionais líquidas

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

(18)

Enquadramento Macroeconómico

estabilidade da taxa de câmbio tem contribuído a recorrência à política de outlier6 as regras de acesso

aos leilões e, de uma forma geral, o impacto favorável sobre as expectativas de evolução da taxa de câmbio decorrente do elevado preço do petróleo e do aumento das RIL.

TÍTULOS PÚBLicOS

Em 2011, as vendas acumuladas de Bilhetes do tesouro (BT) e Títulos do banco central (TBC) atingiram, respectivamente, Kz 333 mil milhões (correspondendo a um aumento de 223% face a 2010) e Kz 405 mil milhões (uma redução de 49% face a 2010). Fonte: BNA — Sistema de Gestão de Mercados Activos Em 2011, as vendas de BT concentraram-se na maturidade de 364 dias (Kz 218 mil milhões), enquanto nas vendas de TBC a maior concentração registou-se para a maturidade de 63 dias (Kz 337 mil milhões). O rácio de procura sobre oferta (bid-to-cover ratio) de títulos de curto prazo situou-se, em termos médios, em 197% para os BT´s (isto é, a procura situou-se 2 vezes superior à oferta). Para os TBC o mesmo rácio situou-se em 90 % (isto é, a procura situou-se abaixo à oferta). Fonte: BNA — Sistema de Gestão de Mercados Activos 0 100 200 300 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 2010 2011 Mil milhões Kz Venda de TBC e BT Volume trimestral BT TBC

Venda de Títulos por Maturidade 2011 (TBC, BT e OT) 91 dias 7% 182 dias 8% 364 dias 29% 3 anos 1% 4 anos 1% 5 anos 1% 6 anos1% 14 dias 0% 28 dias 3% 63 dias 49% 0 100 200 300 400 500 %

TBC, BT e OT - Rácio Procura sobre oferta

TBC BT OT

(19)

As taxas de juro dos BT caíram desde o início ano de níveis acima de 10% para níveis abaixo de 5,5%. Para os TBC, as taxas de juros também apresentaram uma tendência de redução até Setembro, tendo subido ligeiramente no final do ano (atingido 7% em Dezembro).

Fonte: BNA

BALANÇO DO BNA

O total do balanço do BNA aumentou 43% em 2011, tendo atingido Kz 2.636 mil milhões em Dezembro de 2011, decorrente do aumento nominal das reservas internacionais líquidas (RIL) em 49% (44% em termos de dólar) e da redução do crédito a instituições financeiras em 97% (Kz 36 mil milhões7).

Fonte: Balanço do BNA

O saldo da Conta Única do Tesouro em Moeda Estrangeira (CUT-ME) atingiu Kz 1.194 mil milhões (cerca de US$ 1,2 mil milhões) em finais de Dezembro de 2011, representando um aumento nominal de 111% (Kz 627 mil milhões). O saldo da mesma conta em moeda nacional (CUT-MN) situou-se em Kz 162 mil milhões em Dezembro de 2011, representando um aumento de 252% comparativamente a 2010.

As notas e moedas emitidas registaram uma redução no 1º semestre de Kz 170 mil milhões derivada da retirada de notas de circulação. No 4º trimestre verificou-se a emissão de notas no valor de cerca Kz 50 mil milhões.

Enquadramento Macroeconómico

7Este crédito inclui as operações de redesconto, as facilidades de cedência de liquidez e as operações de mercado aberto.

0 5 10 15 20 25 %

TBC e BT - Taxas de juro nominais (Mercado primário)

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

14 dias 28 dias 63 dias 91 dias 182 dias 364 das Depósitos dos Bancos Comerciais Notas em circulação TBC's CUT - MN CUT - ME 0 300 600 900 1,200 1,500 Kz Mil Milhões

Passivos selecionados do BNA

Dez - 09 Mar - 10 Jun - 10 Set - 10 Dez - 10 Mar - 11 Jun - 11 Set - 11 Dez - 11

(20)

Enquadramento Macroeconómico

OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO

A partir de Abril de 2011, com a introdução, pela primeira vez, dos leilões de operações de mercado aberto (OMA) de venda de títulos com acordo de recompra (REPOs) e compra de títulos com acordo de revenda (Reverse REPOs)8, e a melhoria da liquidez, o crédito líquido do BNA ao sistema bancário9

passou a apresentar frequentemente um saldo negativo (o que significa que o saldo das REPOs ultrapassou o saldo das operações de activas), tendo atingido um saldo nulo em Dezembro de 2011. O saldo das operações de redesconto atingiu o seu nível mais elevado em Outubro (Kz 193 mil milhões), tendo implicado que o crédito líquido do BNA às instituições financeiras fosse positivo neste mês.

Fonte: BNA

Nas operações de absorção, de Abril a Dezembro, foram emitidos Kz 1.245 mil milhões e vendidos Kz 688 mil milhões, o que resulta num rácio médio de colocação de 55%. Nas operações de cedência, realizadas através da compra de títulos com acordo de revenda foram adquiridos, até Novembro, Kz 389 mil milhões.

Com a implementação do novo quadro operacional da política monetária no final de Outubro, os excessos de liquidez dos bancos junto do Banco central passaram a ser remunerados diariamente à taxa de juro de 2%, por via da sua aplicação em facilidades permanentes de depósito.

LIQUIDEZ EM MOEDA NACIONAL

Com a redução do coeficiente de reservas obrigatórias em MN de 25% para 20% no inicio de Abril, verificou-se uma libertação de liquidez estimada em Kz 61 mil milhões e uma redução drástica das operações de redesconto. Em simultâneo, foram introduzidas outras medidas de política monetária tendo em vista melhorar a condição de liquidez do sistema bancário para a promoção do crédito à economia, assim como a redução das taxas de juro activas (crédito).

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

-150 -90 -30 30 90 150 210 Mil milhões de Kz

Operações com o Banco Central Saldos do fim do mês

Crédito do BNA a IF's (info balanço BNA) Repos com o BNA (info balanço bancos) Responsabilidades com o BNA (info balanço bancos)

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Maio-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

Mil milhões Kz

Operações de mercado aberto

Absorção (REPOs) Cedência (Reverse REPOs)

(21)

Fonte: BNA – Síntese Monetária e Consolidado da Banca Comercial

Desde o início do ano, verificou-se uma situação de forte assimetria de liquidez no mercado (poucos bancos a tomar e vários a ceder fundos no MMI) o que, conjugado com a existência de elevadas reservas livres e a redução das taxas de juros dos TBC e BT, implicou a descida da taxa de juro overnight no MMI10.

LIQUIDEZ EM MOEDA ESTRANGEIRA

A liquidez dos bancos em moeda estrangeira (ME), medida pelo rácio das disponibilidades em ME (junto do BNA e exterior) sobre os depósitos em ME, aumentou de 51% em Dezembro de 2010 para 68% em Dezembro de 2011.

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

A posição cambial do sistema bancário (que mede a cobertura de posições em ME e deve ser analisada em conjunto com o rácio de liquidez em ME) manteve-se longa (activos em ME superiores a passivos em ME), tendo apresentado uma tendência de queda de Março a Setembro e um aumento no 4º trimestre, situando-se em US$ 3,4 milhões em Dezembro de 2011.

Enquadramento Macroeconómico

10Não existe informação pública disponível sobre as cedências para prazos superiores ao overnight.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Mil milhões de Kz

Volume de operações de Redesconto e Cedências no MMI (Kz)

Volume - Redesconto (esc. esquerda) Volume - Cedências (esc. esquerda) Taxa de juro - Redesconto (esc. direita) Taxa de juro - Cedências (esc. direita)

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

US$ Mil milhões

Rácio de Posição cambial e Liquidez em ME Sector bancário

Activos ME Passivos ME Posição cambial

Posição Cambial / Fundos Próprios (esc. direita) Rácio de Liquidez ME (esc. direita)

Exposição Cambial Aberta Liq./Fundos Próprios (esc. direita)

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

-0,5 -0,2 1,7 3,0 3,2 3,6 2,9 2,5 3,4 -50% -20% 10% 40% 70% 100% -30 -20 -10 0 10 20 30 21

(22)

Enquadramento Macroeconómico

O aumento da liquidez em ME (e da posição cambial) em Dezembro de 2011 comparativamente a igual período de 2010, reflectida no aumento das disponibilidades em ME acima do aumento dos depósitos ME (as disponibilidades aumentaram US$ 5,3 mil milhões contra um aumento dos depósitos de US$ 4,0 mil milhões), é explicada pela redução do crédito em ME em US$ 1,1 mil milhões. No período em análise, verificou-se uma redução contínua do peso do crédito em ME sobre o total do crédito, situando-se em 49,4% em Dezembro de 2011 (contra 62,9% em Dezembro de 2010).

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

A entrada em vigor do novo limite de exposição cambial sobre os fundos próprios regulamentares (FPR) a partir de Julho, mais restritivo, de 50% para as posições longas11 (contra um limite de 70%

em vigor desde Dezembro de 2010), assim como a introdução em Junho de limites qualitativos à concessão de crédito em ME12, terão contribuído para a redução do peso do crédito em ME sobre o

total do crédito e, por conseguinte, do rácio de posição cambial até Setembro de 2011. De realçar que o rácio de exposição cambial sobre os FPR acompanhou a evolução do rácio de posição cambial sobre os FPR de Setembro de 2010 a Junho de 2011.

TESOURARIA DOS BANCOS COMERCIAIS

O rácio dos valores em caixa MN sobre os depósitos em MN situou-se em 5,1% em Dezembro de 2011 (-1 pp. comparativamente a 2010) pelo facto dos depósitos em MN terem tido no período um aumento de 18,9% e o saldo da tesouraria ter reduzido 22,7%, para Kz 63 mil milhões. De igual modo, o rácio para ME observou uma redução, passando de 2,7% para 2,1%.

No que diz respeito aos levantamentos de numerário em caixas automáticos (ATM), o indicador atingiu o montante de Kz 415 mil milhões em termos acumulados em 2011, mais 39,6% face a 2010.

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

10 6 7 13 11 11 -14 -14 -18 -25 -15 -5 5 15 25

Mil milhões US$

Composição da posição cambial Activos c/ sinal positivo; Passivos c/ sinal negativo

Outras Responsabilidades c/ Exterior Outros Recursos

Depósitos Outros activos Crédito à Economia Crédito ao Governo Central

(23)

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial Fonte: EMIS

CRÉDITO

Em 2011, a taxa anual de crescimento do crédito concedido ao Estado pelos bancos comerciais reduziu 4%, situando-se o stock em Kz 862 mil milhões em Dezembro de 2011, e o crédito concedido a economia aumentou 29% (+3 pp. comparativamente a 2010), situando-se o stock em Kz 2.155 mil milhões em Dezembro de 2011.

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

O crescimento do crédito à economia foi impulsionado pelos seguintes sectores:

• Actividades financeiras, seguros e fundos de pensões, com um crescimento anual de 136%, tendo o seu peso no total de crédito aumentado de 2,3% em 2010 para 4,3% em 2011; • Actividades de educação, saúde, acção social e outras, com um crescimento anual de 132%,

tendo o seu peso no total de crédito aumentado de 9,3% em 2010 para 16,8% em 2011. • Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas, com um crescimento

anual de 81%, tendo o seu peso no total de crédito aumentado de 10,5% em 2010 para 14,8% em 2011.

Enquadramento Macroeconómico

0% 2% 4% 6% 8% 10%

Rácio Caixa nos bancos comerciais sobre total de depósitos

Moeda nacional Moeda estrangeira

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

0 10 20 30 40 50 60 Kz Mil milhões

Levantamento mensal em ATM's

2009 2010 2011

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Mil milhões de Kz

Crédito - Sistema bancário

Crédito ao Estado Crédito à economia

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

(24)

Enquadramento Macroeconómico

O crédito a particulares teve um crescimento anual idêntico ao crédito a empresas, de 29%, mantendo-se o seu peso em cerca de 17% do total do crédito13.

Crédito por sectores de actividade

Estrutura (%) Dez-09 Dez-10 Dez-11 ∆Dez-10/ Dez-09 ∆Dez-11/ Dez-10

Agricultura e Pescas 1,8 2,1 1,7 51% 4%

Indústria Extrativa 5,4 2,3 2,8 -45% 54%

Indústrias Transformadoras 4,9 8,4 8,5 118% 30%

Construção 8,1 7,8 8,0 21% 31%

Comércio por Grosso e a Retalho 18,9 20,1 17,7 34% 13%

Transportes, Armazenagem e Comunicações 5,0 3,8 3,9 -4% 31%

Activ. Financeiras, Seguros e F. de Pensões 0,0 2,3 4,3 0% 136%

Activ. Imob., Alug. e Serv. Prest. às empresas 6,6 10,5 14,8 100% 81%

Educação, Saúde, Acção Social e Outras 7,2 9,3 16,8 62% 132%

Organismos internacionais 0,0 12,8 2,3 0% -77%

Particulares e Famílias com Empr. Domésticos 42,1 16,7 16,8 -50% 29%

Não classificado 0,0 3,7 2,5 0% -16%

Total 100,0 100,0 100,0 26% 28%

Fonte: BNA

O aumento do crédito à economia (29%)14 conjugado com o aumento dos depósitos em 35% implicou

uma redução do rácio de intermediação financeira (crédito sobre depósitos) em 11 p.p. para 52%.

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

O rácio de crédito vencido sobre o total de crédito para o Sector Público Empresarial (SPE) situou-se em 3% em Dezembro de 2011 (-5 pp. comparativamente ao ano anterior), sendo que atingiu o seu pico máximo em Maio (10%). Para o sector privado, o rácio demonstrou uma tendência de decréscimo ao longo do ano, com maior incidência em Dezembro (como habitual, tendo em conta o fecho das contas), tendo reduzido de 8,0% em Dezembro de 2010 para 5,6% em Dezembro de 2011.

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Rácio crédito vencido por sectores

Rácio crédito vencido / crédito - Sector privado Rácio crédito vencido / crédito - SPE

(25)

TAXAS DE JURO DE CRÉDITO E DEPÓSITOS

As taxas de juro de crédito em MN para empresas apresentaram de uma forma geral uma tendência decrescente a partir do 2º Semestre, mas mais acentuada para os prazos superiores a 1 ano. As taxas de juro em MN para os prazos de 6 meses a 1 ano reduziu de 18% em Dezembro de 2010 para 16% em Dezembro de 2011. A taxa de juro de crédito em ME para empresas para os prazos de 6 meses a 1 ano revelou-se relativamente mais estável, tendo-se situado em 9% em Dezembro de 2011 (o mesmo comparativamente a Dezembro de 2010).

Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário

Para particulares, a taxa de juros MN apresentou a mesma tendência das empresas, mas ainda mais acentuada, situando-se, para os prazos de 6 meses a um ano, em 15% em Dezembro de 2011 contra 23% em Dezembro de 2010. A taxa de juro ME para o mesmo prazo diminuiu de 8% em Dezembro de 2010 para 7% em Dezembro de 2011.

Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário

Enquadramento Macroeconómico

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

0 5 10 15 20 25 30

Taxa de juro - Crédito a Empresas MN

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

0 5 10 15 20 25 30

Taxa de juro - Crédito a Empresas ME

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano 0 5 10 15 20 25 30

Taxa de juro - Crédito a Particulares MN

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano

Dez-09 Fev-09 Abr-10 Jun-10 Ago-10 Out-10 Dez-10 Fe Ago-11

v-11

Abr-11 Jun-11 Out-11 Dez-11

0 5 10 15 20 25 30

Taxa de juro - Crédito a Particulares ME

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano

Dez-09 Fev-09 Abr-10 Jun-10 Ago-10 Out-10 Dez-10 Fe Ago-11

v-11

Abr-11 Jun-11 Out-11 Dez-11

(26)

Enquadramento Macroeconómico

A taxa de juro de depósitos a prazo em MN apresentou uma tendência a redução em 2011, situando-se para os prazos de 3 a 6 meses, em 5% em finais de Dezembro de 2011, contra 10% em igual período de 2010. Esta redução esteve em linha com as alterações de política monetária, de redução das taxas de juro dos títulos de curto prazo (TBC e BT). Para os depósitos em ME, a taxa de juro de depósitos apresentou uma tendência a aumento para os prazos superiores a 6 meses, situando-se entre 3 e 4% em finais de Dezembro, e uma relativa estabilidade para os prazos inferiores a 6 meses.

Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário

INDICADORES DE SOLIDEZ DO SISTEMA BANCÁRIO

A qualidade do crédito à economia apresentou uma melhoria, passando o rácio de crédito vencido de 7,8% em Dezembro de 2010 para 5,5% em Dezembro de 2011 (-2,3 pp), impulsionada pela evolução do rácio de crédito vencido em MN, que diminuiu de 15,5% em Dezembro de 2010 para 6,6% em Dezembro de 2011, uma vez que o rácio de crédito vencido em ME registou um ligeiro aumento de 4,6% para 5,0% no mesmo período.

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

O decréscimo do crédito vencido em MN no ano, em 15,9%, e a forte expansão do crédito à economia em MN no ano, em 90% (quase que duplicou), contribuíram para a redução do rácio de crédito vencido em MN. 0 5 10 15 20 25

Dez-09 Mar-10 Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

% Taxa de juro - Depósitos a prazo 3 a 6 meses Em moeda nacional Em moeda estrangeira 0% 10% 20% 30% 40% 50% Dez-09 Mar -10

Jun-10 Set-10 Dez-10 Mar

-11

Jun-11 Set-11 Dez-11 Rácio crédito vencido por moeda

Rácio crédito vencido / crédito (MN) Rácio crédito vencido / crédito (ME)

(27)

O grau de cobertura das provisões para crédito sobre o crédito vencido registou uma melhoria em Dezembro de 2011 em relação ao ano anterior, passando de 80,7% para 121,4% (+40,6 pp.), o que, tendo em conta a redução do crédito vencido em valor, evidencia uma evolução dos níveis de risco do crédito (agravamento).

Qualidade do activo (Rácios)

Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11

Crédito vencido / crédito à economia 7,8% 8,0% 7,1% 7,0% 5,5% Provisões para crédito / Total do crédito 5,7% 5,7% 5,6% 5,5% 6,2% Provisões para crédito / Crédito vencido 80,7% 78,4% 87,9% 86,4% 121,4%

O rácio de solvabilidade regulamentar (RSR) registou uma diminuição, passando 18,6% em Dezembro de 2010 para 14,5% em Setembro15 (o limite mínimo regulamentar é de 10%). Importa no entanto referir

que a redução do rácio está em parte relacionada com alterações introduzidas nas componentes do seu cálculo em 2011, em particular o agravamento da ponderação dos activos em ME (Instrutivo nº 3/2011).

Enquadramento Macroeconómico

(28)

Análise Financeira

ACTIVO

O activo líquido totalizava US$ 645,7 milhões em 31 de Dezembro de 2011, o que corresponde a um aumento de US$ 169,2 milhões (+36%) relativamente ao final do ano anterior.

2010 2011

Milhões USD Valor Peso Valor Peso ∆ %

Disponibilidades 120,5 25% 162,5 25% 35%

Aplicações de Liquidez 67,9 14% 57,0 9% -16%

Títulos e Valores Mobiliários 30,5 6% 95,3 15% 213%

Créditos 202,2 42% 257,2 40% 27%

Outros valores 32,6 7% 42,1 7% 29%

Imobilizações 23,0 5% 31,5 5% 37%

476,5 100% 645,7 100% 36%

A expansão do activo total foi essencialmente feita através do aumento da carteira de Títulos e Valores mobiliários em 213% (US$ 64,9 milhões). Em Dezembro de 2011, a carteira de Títulos e Valores mobiliários ascendia US$ 95,3 milhões (15% do activo do Banco), sendo constituída maioritariamente por emissões do Banco Central (78%), e o remanescente por emissões da Dívida Pública Angolana. As Disponibilidades tiveram um aumento de 35% (US$ 42,1 milhões), principalmente influenciado pelo aumento dos Depósitos no Banco Central (US$ 33,3 milhões).

O crédito líquido ascendeu a US$ 257,2 milhões em 31 de Dezembro de 2011, o que representa um aumento de 27% face a 2010. O rácio de transformação dos recursos de Clientes em crédito situava-se em 48% (54% em 2010), influenciado pelo aumento dos Depósitos superior ao Crédito (US$ 160,0 milhões e USD$ 55,1 milhões).

Crédito - segmentação por clientes

Milhões USD 2010 2011 ∆ % Empresas 209,6 257,1 23% Particulares 15,7 22,8 45% Crédito Bruto 225,3 280,0 24% Garantia Prestadas 18,8 56,4 200% Créditos documentários 12,0 5,8 -52% 256,1 342,2 34%

O rácio crédito vencido sobre total crédito diminui 8 p.p., para 4,2%, influenciado pela alteração efectuada no modo de evolução do crédito, passando a considerar como vencido somente as prestações vencidas (e não a totalidade das prestações vincendas). O crédito vencido há mais de 90 dias ascendia a US$ 8,9 milhões em Dezembro 2011, o que correspondia a 3,2 % da carteira de crédito bruto ( 19,9 % em 2010). A cobertura do crédito por provisões situava-se 8,1% em 2011 contra 10,3% no ano anterior. 2009 219,7 2010 225,3 2011 280,0

(29)

Análise Financeira

Qualidade do activo Peso Peso Milhões USD 2010 2011 2010 2011 ∆ % Crédito vincendo 198,3 268,3 88,0% 95,8% 35% Crédito vencido 27,0 11,6 12,0% 4,2% -57% Nº dias de atraso 15-30 0,1 0,2 0,0% 0,1% 140% 30-60 4,9 2,1 2,2% 0,8% -57% 60-90 2,0 0,4 0,9% 0,1% -80% 90-150 10,5 2,2 4,7% 0,8% -79% 150-180 0,9 0,4 0,4% 0,1% -56% >180 8,5 6,3 3,8% 2,3% -26% Crédito bruto 225,3 280,0 100% 100% 24%

Provisões para crédito 23,1 22,7 10,3% 8,1%

Crédito líquido 202,2 257,2 27%

PASSIVO

2010 2011 ∆ %

Milhões USD Valor Peso Valor Peso

Depósitos 374,1 79% 534,1 83% 43%

Captações para Liquidez 0,8 0% 0,0 0% -100%

Obrigações no Sistema de Pagamentos 3,3 1% 2,0 0% -38%

Outras Captações 17,9 4% 21,0 3% 17%

Outros Passivos 1,2 0% 3,3 1% 167%

Provisões p/ responsabilidades prováveis 2,1 0% 2,4 0% 11%

Fundos Próprios 77,0 16% 82,9 13% 8%

Passivo e fundos próprios 476,5 100% 645,7 100% 36%

A carteira de recursos totais de Clientes aumentou 42% (US$ 160,0 milhões), totalizando US$ 534,1 milhões em Dezembro de 2011. Esta evolução reflecte a expansão dos depósitos em moeda nacional em 63%. Os depósitos à ordem e a prazo aumentaram em, respectivamente 41% e 45%.

Recursos de clientes

2010 2011

Milhões USD Valor Peso Valor Peso ∆ %

Depósitos à ordem 196,6 52% 276,8 52% 41%

Depósitos a prazo 177,5 47% 257,3 48% 45%

Repasse de títulos 0,8 0% 0,0 0% -100%

Total Recursos, do qual 374,9 100% 534,1 100% 42%

Moeda nacional 275,8 74% 450,7 84% 63%

Moeda estrangeira 99,1 26% 83,4 16% -16%

O aumento da rubrica Outras Captações em US$ 3,1 milhões (+3%), totalizando US$ 21,0 milhões, deveu-se ao efeito líquido das amortizações parciais de financiamentos contratados no exterior e da contratação de uma nova linha de financiamento a médio prazo (5 anos) junto da NORSAD com a garantia de OT´s.

Os fundos próprios, aumentaram US$ 5,9 milhões (+8%), totalizando US$ 82,9 milhões de 31 de Dezembro, essencialmente explicado pelo aumento do lucro líquido em US$ 4,6 milhões (+ 233%) e dos resultados transitados US$ 1,3 milhões (+ 918 %), por via da aplicação, pela primeira vez, do método da equivalência patrimonial sobre a participada Global Seguros.

(30)

Análise Financeira

RESULTADOS E RENTABILIDADE

O Banco teve um lucro líquido de US$ 6,6 milhões, o que corresponde a um aumento de 234% relativamente ao obtido em 2010 (US$ 2,0 milhões). A rentabilidade do capital próprio médio (ROAE) ascendeu 15,5% em 2011. Milhões USD 2010 2011 ∆ % Margem financeira 17,0 24,3 43% Margem complementar 16,8 22,1 32% Produto Bancário 33,7 46,5 38% Provisões 4,3 4,7 9%

Resultados da intermediação financeira 29,4 41,8 42%

Custos administrativos e de comercialização 29,1 32,2 11%

Provisões sobre outros valores 1,0 0,3 -70%

Resultados de imobilizações financeiras 0,0 0,3

-Resultados Operacionais -0,7 9,5 1559%

Resultados não operacionais 2,6 -1,6 -162%

Provisão para imposto sobre lucros 0,0 1,3

-Resultados líquidos 1,9 6,6 252%

Cashflow corrente 7,7 16,1 110%

Os principais factores que explicam o crescimento do ROAE são a taxa da margem financeira (+0,7 ponto percentual face a 2010) e a redução dos custos de estrutura (-0,6 pontos percentuais face a 2010). O ROAE aumentou de 3,4% para 15,5%, decorrente do efeito líquido do acréscimo da rentabilidade do activo médio (ROAA) e do aumento da alavancagem média de 5,9 para 13,2.

ROAE e ROAA

Valores em % do activo total médio (1) 2010 2011

Taxa da margem financeira 3,6 4,3

Lucros em oper. financeiras (líq.) 1,9 1,8 Comissões e outros proveitos (líq.) 1,7 2,1

Produto bancário 7,2 8,3 Custos de estrutura 6,3 5,7 Imobilizações financeiras 0,0 0,1 Resultado de Exploração 0,9 2,6 Provisões (líq.) 0,9 0,9 Resultados extraordinários (líq.) 0,6 -0,3

Resultado antes de impostos 0,6 1,4

Provisão p/ impostos s/ lucros 0,0 0,2 Lucro líq. atribuivel ao Banco (ROAA) 0,6 1,2

Multiplicador (ATM / FPM) 5,9 13,2

Lucro líq.atribuivel aos accionistas (ROAE) 3,4 15,5

ATM = Activo total médio; FPM = Fundos próprios médios ROAE = ROAA x Multiplicador

ROAE = Return on average equity ROAA = Return on average assets

Em 2011, a margem financeira aumentou 43%, relativamente a 2010, influenciada essencialmente pelo aumento do juros de Crédito em US$ 5,9 milhões e das Aplicações s/ Instituições financeiras em US$ 3,5 milhões. Com a situação confortável de liquidez, o Banco passou a ser cedente líquido no MMI em Kwanzas, o que originou numa redução dos Juros pagos s/ Recursos Alheios (apenas US$ 290.000 em 2011). 16,9% 3,4% 15,5% 2009 2010 2011 ROAE (%)

(31)

Análise Financeira

Produto bancário

Milhões USD 2010 2011 ∆ %

Margem financeira 17,0 24,3 43%

Res. neg. ajustes valor justo 2,2 0,2 -91% Res. operações financeiras 6,7 10,0 49% Res. Prest. Ser. financeiros 7,8 11,9 52%

Produto Bancário 33,7 46,5 38%

A decomposição dos efeitos determinantes da margem financeira demonstra que o aumento desta em US$ 7,4 milhões foi devido ao efeito volume (+ US$ 17,6 milhões), compensou a redução do efeito spread (menos US$ 10,2 milhões). O aumento do efeito volume foi explicado pelo aumento dos juros de crédito (US$ 7,5 milhões) e diminuição dos Depósitos a prazo (US$ 9,8 milhões).

Explicação da variação da margem financeira

Milhões USD Efeito Volume Efeito spread

Disponibilidades à vista s/ instit. financeiras 0,3 3,2 3,5 Outros créditos s/ instituições financeiras 0,0 0,0 0,0

Créditos sobre clientes (bruto) 7,5 -1,6 5,9

Obrigações e outros títulos -0,9 1,3 0,4

Activos remunerados 6,9 2,8 9,8

Recursos s/ BC out. IC’s 0,1 -3,9 -3,8

Depósitos a prazo -9,8 16,3 6,5

Recursos de outras entidades -0,9 0,6 -0,3

Passivos remunerados -10,6 13,1 2,4

∆ Margem financeira 17,6 -10,2 7,4

A Margem Complementar totalizou US$ 22,1 milhões, representando um aumento de 32%, face ao mesmo período em 2010, em resultado de:

• Aumento dos Lucros em Operações Cambiais em US$ 3,4 milhões (decorrente do aumento das compras de divisas de 71% em 2011 face a igual período de 2010, totalizando US$ 589 milhões); • Aumento das Comissões Líquidas em US$ 4,1 milhões maioritariamente associado

ao aumento das ordens de pagamento, das Garantias Prestadas e de Outros Serviços Prestados – Serviço Nacional das Alfândegas.

Custos de estrutura

Os custos de estrutura que agregam os custos com o pessoal, fornecimentos e serviços de terceiros e amortizações aumentaram 10%, de US$ 29,4 milhões em 2010 para US$ 32,2 milhões para 2011.

Custos de estrutura

Milhões USD 2010 2011 Var. %

Custos com o pessoal 10,8 12,5 16% Fornecimentos e serviços de

terceiros 13,3 13,8 4%

Outros custos administrativos 2,3 2,4 5%

Gastos administrativos 26,3 28,7 9% Amortizações 3,0 43,5 14% Custos de estrutura 29,4 32,2 10% Nº colaboradores em 31 de Dezembro 305 303 -1% 19,7 17,0 26,5 16,8 2009 2010 2011

Produto bancário (Milhões USD)

Margem complementar Margem financeira

24,3 22,1

2009 2010 2011

21,5

29,4 32,2

Custos de estrutura (Milhões de USD)

(32)

Análise Financeira

A evolução dos custos explica-se, em grande parte, pelo aumento dos custos com pessoal. Tendo em conta que em 2011 não aumentou o quadro de pessoal e não houve aumentos salariais, o aumento dos custos reflectiu principalmente o impacto dos ajustamentos feitos no ano anterior sobre a estrutura orgânica e salarial.

O cost-to-income, reduziu 18 p.p, em resultado do aumento do Produto Bancário em maior proporção do que os Custos Operacionais (respectivamente, US$ 12,8 e US$ 2,6 milhões).

Nota sobre as Políticas Contabilísticas

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as políticas estabelecidas no Plano de Contas das Instituições Financeiras (CONTIF), conforme definido no Instrutivo nº 09/07, de 30 de Abril, do BNA e actualizações subsequentes.

A análise financeira apresentada neste capítulo é feita com base na sua conversão para dólares ao câmbio do final do ano, não representando uma reexpressão dos valores conforme definido na Norma internacional de contabilidade nº 21. Tendo em conta a desvalorização do Kwanza face ao dólar em 2011 (cerca de 3%), a aplicação daquela metodologia poderá implicar diferenças de análise às demonstrações financeiras em kwanzas, cujo balanço é apresentado como se segue:

Balanço em 31 de Dezembro

Milhões de Kwanzas 2010 2011 ∆ %

Disponibilidades 11.160 15.487 39%

Aplicações de Liquidez 6.289 5.426 -14%

Títulos e Valores Mobiliários 2.825 9.085 222%

Créditos 18.728 24.510 31%

Outros valores 3.016 4.009 33%

Imobilizações 2.128 3.006 41%

Activo 44.147 61.524 39%

Depósitos 34.659 50.894 47%

Captações para Liquidez 75 0 -100%

Obrigações no Sistema de Pagamentos 306 195 -36%

Outras Captações 1.660 1.999 20%

Outros Passivos 115 314 174%

Provisões para responsabilidades prováveis 198 226 14%

Fundos Próprios 7.135 7.896 11%

Passivo e Fundos próprios 44.147 61.524 39%

Extrapatrimoniais -3.279 2.963 190% 45,1% 87,0% 69,3% 2009 2010 2011 Cost-to-income

(33)

Canais de Distribuição

AGÊNCIAS

O Banco dispunha de 32 agências em 31 de Dezembro de 2011, sendo que a maior parte concentrava-se dentro da Província de Luanda. Em 2011 foram abertas três novas agências (Major Kanhangulo, Kilamba Kiaxi e Mazozo). O mapa seguinte apresenta a distribuição espacial das agências no País por localidades (pontos a azul).

Para além das agências, o Banco dispõe de cinco postos de atendimento16, dos quais dois encontram-se

nas Repartições fiscais do Libolo e Cela (Wako-Kungo), dois em Luanda (Correios de Angola e Aeroporto 4 de Fevereiro – Terminal de passageiros) e um na Alfândega do Porto Amboim.

CAIXAS AUTOMÁTICOS (ATM)

Em 31 de Dezembro de 2011, o Banco dispunha de 67 ATM’s (um crescimento de 12% face a 2010), distribuídos por 30 Municípios (o total da rede era composto por 1.629 ATM’s).

2009 2010 2011 Var.

N.º ATM 31 60 67 7

Nº de Municípios 15 27 30 3

No período em análise, a posição do Banco face a rede, em termos de produtividade, reduziu devido a colocação de ATM’s remotos. Por sua vez, a taxa de operacionalidade dos ATM’s do Banco observou uma redução nos seus níveis em 2011 originada por problemas de comunicações.

Fonte: EMIS (Produtividade = Nº Transacções/ATM/Dia/Mês). Fonte: EMIS Nota: A posição do KEVE é determinada excluindo os bancos com apenas 1 ATM.

Zaire Cabinda Uíge Kwanza Norte Bengo

Luanda Lunda Norte

Lunda Sul Moxico Cuando Cubango Cunene Namibe Huíla Benguela Huambo Kwanza Sul Malange Bié

16Estes postos de atendimento são extensões de agências, exercendo apenas funções de caixa com menos de 3 pessoas, razão pela qual não são

considerados no indicador do número total de agências. 9 9 11 12 13 12 12 10 14 13 14 13 0 5 10 15 20

Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

%

Produtividade ATM Posição do Keve face à Rede

Nº Total de Bancos com ATM Posição do Keve face à Rede

60% 70% 80% 90% 100%

Taxa Operacionalidade ATM (%)

Keve Rede

Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

(34)

Canais de Distribuição

TERMINAIS DE PAGAMENTO AUTOMÁTICO (TPA)

Em Dezembro de 2011, o número de TPA’s no Banco teve um crescimento cerca de 57% comparativamente a igual período de 2010, atingindo 666 TPA’s. Este crescimento originou um aumento na quota de mercado do Banco de 2,6% para 3,8% em 2011. O índice de actividade dos TPA’s do Banco (medido pelo rácio TPA’s activos sobre TPA’s matriculados) manteve-se acima do índice da rede a maior parte do ano.

Fonte: EMIS

INTERNET BANKING (“iKEVE”) E KEVE SMS

Em 2011 haviam 2.776 contratos celebrados, dos quais 1.256 empresas e 1.520 particulares, representando um crescimento de 20% face a 2010, e uma taxa de adesão global de 8%.

Estatísticas da Banca Electrónica

2009 2010 2011 Var. HomeBanking Nº de Contratos 1/ Empresas 790 938 1.256 34% Particulares 975 1.381 1.520 10% Total 1.765 2.319 2.776 20% Taxa de adesão 2/ Empresas 38% 37% 43% 6 p.p. Particulares 5% 6% 5% -1 p.p. Nº de Transacções 552.784 1.060.292 1.823.686 72% Nº Acessos 81.536 198.072 345.122 74% Nº Transações/ Nº Contratos 313 457 657 44% Nº Acessos/ Nº Contratos 46 85 124 45% Keve SMS Nº de Contratos 1/ 222 391 1.369 250% Nº Acessos 1.587 1.286 1.450 13%

1/ Contratos em vigor em 31 de Dezembro 2/ Em percentagem do total de clientes activos

0 20 40 60 80 %

Indice de Actividade TPA (% de TPA activos sobre matriculados)

Keve Rede

(35)

Canais de Distribuição

O serviço Keve SMS, lançado no início de 2009, registou 1.369 contratos activos em Dezembro de 2011, representando um crescimento de 250% face a 2010. Através de simples troca de mensagem com siglas enviadas aos clientes é possível disponibilizar um acesso a várias consultas:

Serviços disponibilizados pelo iKeve e Keve SMS

HomeBanking – iKeve Keve SMS

• Consulta de extractos; • Consultas a:

• Pedido de cheques; ›Saldos

• Transferências conta a conta; ›Movimentos

• Acesso automático aos avisos de lançamento dos movimentos gerados;

NBA/IBANPosição integradaContas disponíveis • Downloads em excel e em PDF.

CARTÕES DE DÉBITO – MULTICAIXA

A análise do rácio de cartões de débito vivos sobre cartões válidos17, revela que o Banco melhorou

o desempenho em relação a rede de Junho a Novembro de 2011. Em 2011, os cartões emitidos pelo Banco aumentaram 52%, tendo atingido 34.714 cartões em Dezembro.

Fonte: EMIS

17Cartões vivos: total de cartões válidos utilizados na Rede até ao último dia do mês. Cartões válidos: total de cartões registados na rede com data de

expiração válida no último dia do mês.

Rácio Cartões Vivos/Activos (%)

Keve Rede 0 20 40 60 80

Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

Milhar

es de car

tões

Stocks mensais Cartões emitidos vs cartões vivos

Cartões Vivos Cartões Emitidos

Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11

0 16 8 24 32 40 35

(36)

Principais Acções Desenvolvidas

BANCA COMERCIAL

Em 2011, foi aprovado um novo organigrama para a direcção comercial, que deu lugar ao aumento do número de funções e a desagregação da direcção em duas direcções: DGEI - Grandes Empresas e Institucionais e DCPN - Particulares e Negócios (organigrama abaixo).

Das acções desenvolvidas pela banca comercial em 2011, destacam-se as seguintes: I. Grandes Empresas

• Fortalecimento de relações comerciais com clientes de primeira linha; • Reuniões com Grandes clientes e sua captação;

• Preparação, desenvolvimento e abertura do Centro de Empresas em Benguela. II. Particulares e Negócios (Retalho)

• Promoção da polivalência funcional nos colaboradores das agências;

• Desenvolvimento de ofertas específicas para PME’s e Particulares (Adiantamento de salário); • Divulgação dos serviços de banca electrónica e instrução da sua forma de utilização (cartões

de débito, POS, Internet Banking e SMSbanking);

• Implementação do Programa de Educação Financeira “Bankita” e alcance de uma posição de destaque pela abertura de cerca de 8.500 contas.

Fruto das acções implementadas, os Recursos totais de clientes aumentaram 43% em 2011, para US$ 534 milhões. O segmento de Empresas foi o que mais contribuiu para este crescimento com uma variação de +47%, enquanto os recursos do segmento de Particulares teve uma variação de +15%.

Recursos e crédito – Por Segmento

Milhões USD 2010 2011 Var.%

Recursos Empresas 318,8 469,4 47% Particulares 56,2 64,7 15% 374,9 534,1 42% Crédito 1/ Empresas 209,6 257,2 23% Particulares 15,7 22,8 45% 225,3 280,0 24%

1/ Não inclui crédito por assinatura. Valores contratados (não inclui ajustamentos)

Director DCPN

Direcções de zona

Zona

Norte Centro Zona Zona Sul Dep. Banc electrónica Dep. de Banca Seguros Dep.Apoio Rede Comercial Dep. Protocolo e Serv. Publico

Referências

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