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Potencial agrícola do solo manejo da mangueira no Semi-Árido

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Academic year: 2021

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Potencial agrícola do solo

m anejo da m angueira no Sem i-Á rido

M aria A parecida do Carm o M ouco

m aria@ cpatsa.em brapa.br

M angueira: cultivada em todas as regiões do Brasil

Sudeste e N ordeste: 94% da produção nacional

Exportação nacional em 1997: 23 000 toneladas

Exportação em 2003: 133 m il toneladas

- 124 m il toneladas produzidas no vale do São Francisco (93% da m anga exportada)

Á rea plantada no Subm édio São Francisco: 27 000 ha

M ercado

Brasil:

1º exportador / Europa 2º exportador / Estados U nidos

Tendência de aum ento na dem anda por m anga: 50% em cinco anos (BN D ES, 2003)

Expansão: A m érica do N orte, Europa (França), países do Extrem o O riente (Japão) e

(2)

M angicultura na região sem i-árida

Características:

-expansão da área cultivada; - volum e da produção; - altos rendim entos; - qualidade dos frutos; - condições clim áticas;

- tecnologias disponíveis (escalonam ento), otim izar infraestrutura, m ão de obra e acesso aos diferentes m ercados).

Condições edáficas adequadas:

 solos de m édia fertilidade

 arenosos até argilosos (areno-argilosos)  profundos

 perm eáveis  bem drenados  ligeiram ente ácidos  m ecanizáveis

 faixa de pH entre 5,5 a 6,8.

Sistem a radicular  77% raízes finas e fibrosas (M anica, 2002)

M aior concentração lateral  raízes de m enor diâm etro

 1.5 m do tronco (solos com textura grossa ou m édia)  2.5 m (solos com textura fina)

(Choudhury e Soares, 1992; Soares e Costa, 1995). D istribuição vertical das raízes  65% das raízes de absorção e 56 % das raízes de sustentação  distribuídas nas três prim eiras cam adas do solo, de 0 a 60 cm (Choudhury e Soares, 1992).

(3)

Vale do São Francisco, Pólo Petrolina/Juazeiro  m angueira em diferentes tipos de solos: M aior frequência nas classes:

 Vertissolos,  A rgissolos,  Latossolos

 N eossolos Q uartzarênicos.

Vertissolos  profundos, textura argilosa, pH entre 5,5 - 6,5, m al drenados

A rgissolos A m arelos (antigos Podzólicos Verm elho-A m arelo)  diferentes profundidades e texturas, areno-argilosos, de m oderados a m al drenados, pH entre 5,5- 6,8.

Latossolos Verm elho-A m arelo  solos de textura m édia, profundos e m oderadam ente a bem drenados, pH 5,0 - 6,5

N eossolos Q uartzarênicos (A reias Q uartzosas)  profundos (~2m ), textura areia ou areia franca, bem drenados e pH entre 4,5 - 6,5

¬

Localização:

condições edafoclim áticas e m ercado

Seleção da área do pom ar  considerar topografia de terreno e as vias de acesso, fatores de influência direta nas práticas agronôm icas e no escoam ento da produção.

práticas recom endadas :

 fazer levantam ento pedológico  não im plantar em solos rasos (< 1 m etro)  evitar solos salinizados

(4)

¬

Sistem a de plantio:

A nálise quím ica e física do solo

-

prática obrigatória

A nálise biológica do solo

-

prática recom endada

A dotar técnicas de m anejo e conservação de

solo

-

prática obrigatória

Sistem a de irrigação

- adequado aos padrões técnicos da cultura

-

prática recom endada: im plantar com sistem a já instalado

Im plantação

Preparo do solo

 3 a 4 m eses antes do plantio  roçagem e destocam ento da área

 aração, gradagem leve e/ou pesada  função das condições da área  incorporação dos restos culturais, rom per cam ada de im pedim ento, elim inação de ervas daninhas.

 Solos com im pedim entos físicos, com pactação, (com uns na região)  trabalhados na im plantação do pom ar  influenciam na distribuição e absorção de água e dos nutrientes  subsolagem com incorporação de m atéria orgânica

Á reas em N eossolos Q uartzarênicos

 produtividade elevada

 perm item m anejo eficiente da irrigação

 m enor custo de im plantação do pom ar ( drenagem e preparo de solo m ais sim ples)

 adição de m atéria orgânica  coleta de am ostra de solo

(5)

¬

Sistem a de plantio:

D ensidade – prática recom endada: adequar o m anejo ao espaçam ento utilizado

10x10m , 8x5m , 7x3.5m , 5x3.5m

¬Sistem a de plantio: Tutoram ento – prática recom endada

O bjetivo: m inim izar a ação dos ventos

Prática obrigatória – adotar técnicas de m anejo e conservação do solo

¬

Sistem a de plantio:

Cobertura m orta –

prática recom endada

Evitar altas tem peraturas no solo e perdas excessivas de um idade

(6)

Controle de invasoras

Prática recom endada

m étodos m ecânicos e culturais Práticas obrigatórias

herbicidas som ente m ediante receituário técnico registro no caderno de cam po

Práticas proibidas herbicidas na entrelinha herbicidas entre a floração e a colheita herbicidas m ais do que duas vezes no ano

recursos hum anos sem capacitação e proteção

Prática obrigatória

O bjetivos:

conduzir as plantas

form ar estrutura de sustentação

obter plantas com pactas

Podas de form ação

Bacia ao redor da planta cultivada m antida com cobertura de resíduos vegetais. A ntes da 1ª poda Depois da 1ª poda

(7)

Prática recom endada: seleção de três ram os eqüidistantes

2ª poda de form ação

Podas de form ação

O s ram os que não forem selecionados devem ser elim inados

3ª poda de form ação

Podas de form ação

D epois da 4ª poda D epois da 5ª poda

obrigatório: fazer a proteção fitossanitária do corte

(8)

Restos de culturas, sem problem as fitossanitários  bons resultados na cobertura do solo e produção de m atéria orgânica (colm os de bananeira).

M anejo do solo em áreas com cultura já

im plantada (condução do pom ar

)

 condições de clim a tropical  sistem as de m anejo para conservação do solo e produtividade

 devem ser basicam ente fundam entados na cobertura do solo por culturas ou resíduos.

O bjetivos:

 proteger o solo das chuvas de alta intensidade e m al distribuídas, típicas da região sem i-árida;  aum entar a infiltração e retenção de água;  aum entar o teor de m atéria orgânica, com conseqüente m ineralização de nutrientes;  dim inuir as oscilações de tem peraturas e evaporação no solo, elevando a disponibilidade de água para as plantas.

(9)

Espécies vegetais consorciadas entre as plantas  prática utilizada na fruticultura da região. M istura  coquetel vegetal (legum inosas, gram íneas e oleaginosas)  corte e resíduo com o cobertura m orta

M anejo do solo/cultura  proteção do solo  salinização ( evita a ascensão dos sais)

(10)

Fatores que interferem na indução floral

-condições clim áticas

tem peratura e um idade

- nutrição de plantas

nitrogênio

-cultivares (Tom m y A tkins/ Kent)

- idade

- podas de produção ou pós-colheita

- m anejo da irrigação

- regulador vegetativo (produto disponível)

- sulfato de potássio

- coquetel (etefon)

- nitratos

M anejo da indução floral

M anejo da floração

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D uração e intensidade: fatores considerados

Condição do ram o: vegetativo ou dorm ente Textura do solo/ arenoso: periodo curto, pouca intensidade

Sistem a de irrigação: localizada - pouca intensidade Exem plo: solo arenoso/ Kc= 0,3 duração= 30 dias

Estresse hídrico

O bjetivos

- m anejo da produção

- entressafra

- períodos específicos

- aum ento do pegam ento de frutos

- increm ento na produtividade

U so do Paclobutrazol

- Vigor da planta

- Teor de nitrogênio na folha

- Resíduo de PBZ de aplicações anteriores

- Cvs Tom m y A tkins, Keitt, Palm er, H aden e Kent

- U m idade do solo - Textura do solo

Fatores que interferem na dose do

Fatores que interferem na dose do

(12)

Problem as com o uso do

Problem as com o uso do

paclobutrazol

paclobutrazol

doses excessivas:

dificuldade de brotação (> nitrato)

tendência excessiva à floração

panículas com pactas

problem as fitossanitários

m aior custo do m anejo

F l o

- Panículas no m aior núm ero de ram os - Floração uniform e na planta e no pom ar

M anejo de Podas na Cultura da

M angueira

(13)

O bjetivos: - sanidade das plantas

- crescim ento vegetativo equilibrado - gem as em idade e capacidade produtiva - ram os na parte m ediana

- aeração e ilum inação - form a das árvores

Podas de produção

Tipos:

poda de lim peza

levantam ento da copa;

abertura central

Lateral

Topo

Correção da A rquitetura da Planta:

Podas anuais ou de produção

Poda pós-colheita

- poda de todos os fluxos - elim inar centro

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Intensidade da poda • Recom endações

M anejo de podas

M anejo de podas

poda de topo e poda lateral

8 m

8 m

4

m

4

m

30º

30º

Voltaire, 2002

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M anejo de podas

levantam ento de saia e abertura central Prática obrigatória: proteção dos locais dos cortes

- aproveitam ento dos restos de poda; - incorporação dos restos depois de seco, com roçadeira

M anejo de podas

D esfolha

O bjetivos:

- m elhorar capacidade produtiva da planta; - m elhorar coloração

Cuidados:

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D esfolha

- m elhorar capacidade produtiva da planta

- coloração dos frutos

Poda de renovação de copa

M udança da cultivar

Poda de rejuvenescim ento

Á rvores im produtivas / ram os e troncos sadios

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Brotação vegetativa depois da poda

Referências

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