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GASTOS COM SAÚDE E EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA: 2016 A Spending With Healh And Education In The Cruz Alta City: From 2016 To 2019

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GASTOS COM SAÚDE E EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CRUZ

ALTA: 2016 A 2019

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Spending With Healh And Education In The Cruz Alta City: From 2016 To 2019

Maria Eduarda Quoos Reis2

Luciana Porciuncula3

RESUMO

O presente artigo buscou através de pesquisa bibliográfica e coleta de dados no Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Cruz Alta e no Portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE – RS), um levantamento de informações sobre os gastos do Poder Executivo no Município de Cruz Alta, referente ao período de 2016 a 2019, a fim de identificar de que forma foram aplicados os gastos com saúde e educação. A pesquisa se classifica como bibliográfica, documental e descritiva e visou ainda, no contexto de análise dos gastos, identificar quais foram os principais gastos do poder Executivo, com o intuito de analisar se os gastos feitos pelo poder Executivo estão de acordo com os mínimos constitucionais. A principal constatação foi que o município cumpriu o percentual exigido pela Constituição Federal dos mínimos constitucionais, bem como a constatação de aumento de gastos com saúde e educação de 2016 para 2019.

Palavras-chave: Gastos Públicos. Mínimos Constitucionais. Saúde. Educação. ABSTRACT

This present article sought, through bibliographic research and data collection on the Transparency Portal of the Executive Branch of the Municipality of Cruz Alta and the Court of Accounts Portal of the State of Rio Grande do Sul (TCE - RS), a collection of information on the expenses of the Executive Branch in the Municipality of Cruz Alta on the period from 2016 to 2019, in order to identify how health and education spending was applied. The research is classified as bibliographic, documentary and descriptive and also aimed, on the context of analysis of expenses, to identify which were the main expenses of the Executive Branch, in order to analyze if the expenses made by the Executive branch are in accordance with the constitutional requirements. The main finding is that compliance with the percentage required by the Federal Constitution of the constitutional minimum, as well as the finding of the increase on spending on health and education from 2016 to 2019.

Keywords: Public Spending. Constitutional Minimum. Health. Education. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1Artigo desenvolvido como trabalho de conclusão do curso de graduação em Ciências Contábeis, da Universidade de Cruz Alta, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, apresentado em 22/12/2020.

2 Acadêmica do curso de Ciências Contábeis da Universidade de Cruz Alta – Unicruz. E-mail: maria.reis@sou.unicruz.edu.br.

3 Professora do curso de Ciências Contábeis da Universidade de Cruz Alta – Unicruz, Mestre em Gestão Organizações Públicas – UFSM. E-mail: luporciuncula@unicruz.edu.br.

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A contabilidade aplicada ao setor público fornece à sociedade informações sobre os resultados alcançados bem como de acordo com suas normas, regras e ferramentas de controle, na qual não somente auxiliam, mas também previnem a uma má gestão, esclarecendo os compromissos que já foram assumidos nas gestões anteriores. Além de também permitir a observância aos limites fiscais e se há recursos disponíveis para atender toda a demanda, orientando os gestores na tomada de decisão e na adequada prestação de contas do município, além de prestar suporte para o controle social.

Juntamente com a necessidade de se tomar decisões e atender a demanda de transparência para os controles internos, externos e sociais, que a contabilidade aplicada ao setor público (CASP) se tornou relevante aos Municípios, Estados e País. É através da CASP que são fornecidas informações aos representantes da sociedade para que se previnam problemas e obtenham soluções para auxiliar a administração pública.

Os municípios precisam ter um ótimo planejamento orçamentário para encarar as várias necessidades e a escassez dos recursos que podem enfrentar, sendo assim o orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das finanças públicas, que contêm a previsão das receitas e a estimativa das despesas.

Os serviços públicos são utilizados por maior parte da população de alguma maneira e a qualidade da sua oferta para a sociedade depende muito dos gastos executados pela gestão do município. Consequentemente se exige um senso de responsabilidade para que não se tenham gastos desnecessários, com isso é de relevante importância o planejamento observando as leis e buscando maneiras de diminuir determinadas despesas do executivo.

Dessa forma, é importante verificar se as execuções desenvolvidas pelo Poder Executivo têm sido aplicadas de maneira transparente, bem como, se o cidadão comum tem acesso às mesmas informações. Além disso, se as notícias a que a população tem acesso estão de acordo com o que foi realizado, e por fim ter conhecimento de que forma foi gasto o dinheiro público.

Portanto, a proposta de estudo buscou verificar como foram aplicados os mínimos constitucionais com educação e saúde no município de Cruz Alta - RS no período de 2016 a 2019, com o intuito de ressaltar se as execuções desenvolvidas pelo poder executivo têm sido aplicadas de maneira transparente, bem como se o cidadão comum tem acesso às mesmas informações.

Sendo assim, este artigo apresenta inicialmente a revisão de literatura, onde abordam os assuntos contabilidade aplicada ao setor público, orçamento público e gastos com saúde e educação, seguido da metodologia que demonstra que o trabalho foi executado através da

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exploração dos dados extraídos no Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Cruz Alta além de no Portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE – RS). Logo após são apresentados os resultados e discussões e por fim, as considerações finais.

2 REVISÃO DE LITERATURA

Aqui serão apresentados os temas que auxiliam no entendimento ao assunto abordado neste artigo, como a contabilidade aplicada ao setor público, orçamento público e gastos com saúde e educação.

2.1 Contabilidade Aplicada ao setor público

Entende-se que a contabilidade é uma ciência social na qual, registra e controla o patrimônio, e é tão antiga quanto pensamos. Sua origem se deu com a necessidade do homem de organizar e controlar seus bens e obrigações.

A contabilidade nasceu com a civilização, talvez por isso, seus progressos quase sempre tenham coincidido com aqueles que caracterizaram os da própria evolução do ser humano (SÁ, 1997, p.15).

Além disso, segundo Greco e Arend (2013, p. 2) “são fins da Contabilidade: assegurar o controle do patrimônio e fornecer as informações sobre a composição e variações patrimoniais, bem como o resultado das atividades econômicas desenvolvidas”. Assim, podemos ver que um dos objetivos implícitos da contabilidade são a apresentação de demonstrativos e relatórios condizentes com os estudos que os usuários pretendem efetuar, contendo os elementos informativos considerados importantes para as suas decisões.

A contabilidade das instituições públicas é entendida como um ramo da contabilidade geral, conforme Araújo e Arruda (2004, p. 32):

A contabilidade pública é uma especialidade da contabilidade, que, baseada em normas próprias, esta voltada ao registro, ao controle e a avaliação do patrimônio publico e suas respectivas variações, abrangendo aspectos orçamentários, financeiros e patrimoniais, constituindo valiosos instrumentos para o planejamento e o controle da administração governamental.

A contabilidade pública aplicada abrange um destinado campo de atuação, no qual é diferente da contabilidade geral:

Seu campo de atuação é, assim, o das pessoas jurídicas de Direito Público interno – União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias –, bem como o de algumas de suas entidades vinculadas – fundações públicas e empresas públicas –,

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4 estas pelo menos quando utilizam recursos à conta do orçamento público (PISCITELLI; TIMBÓ, 2019, p. 1).

Nas normas da Contabilidade aplicada ao setor público é possível observar com clareza o conceito de contabilidade pública, o seu objetivo, o objeto e a função da contabilidade aplicada ao setor público. Devendo-se ser observado pelo profissional contábil as normas:

3. Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.

4. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.

5. O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público. 6. A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social (CFC, NBC T 16.1, s/p 2008).

Como se sabe na administração pública seja ela federal, estadual ou municipal, as necessidades são ilimitadas e os recursos são escassos, para isso o instrumento político no qual se materializam as tais prioridades é no orçamento público.

O sistema orçamentário brasileiro, na forma definida pelo art. 165 da Constituição Federal de 1988, é composto por três normas básicas todas de iniciativa do Poder Executivo: a Lei do Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) (ROSA, 2013, p.29).

Assimila-se que o sistema orçamentário tem a responsabilidade de fiscalizar se as ações do governo, dentro do orçamento estão sendo realizadas. Segundo o autor Slomski (2010, p. 36):

A contabilidade pública é essencialmente uma contabilidade orçamentária, ou seja, o registro contábil da receita e da despesa é feito de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais. Assim, deve evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa orçamentária empenhada e a despesa orçamentária realizada, a conta dos créditos orçamentários, e, ainda as dotações orçamentárias disponíveis.

Para que se elabore um orçamento público é preciso que se passe por um ciclo orçamentário que passa por várias etapas como desde sua preparação, elaboração, discussão, aprovação e execução.

De acordo com Piscatelli e Timbó (2019, p. 51), “o processo de elaboração e discussão da proposta orçamentária desenvolve-se praticamente durante todo o ano, a fim de permitir que o orçamento seja executado a partir do início do exercício financeiro seguinte”.

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Para que se tenha um demonstrativo contábil e comparativo das receitas e despesas de determinados períodos é realizado através do balanço orçamentário. “A Lei 4.320/1964 prevê a elaboração do Balanço Orçamentário e dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas” (MCASP, 2018, p. 411).

Ainda de acordo com MCASP (2018, p.411):

O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

Com isso, entende-se que o orçamento público deve ser elaborado anualmente pelo Poder Executivo constituído em cada uma das esferas de gestão (Federal, Estadual, Municipal), sendo encaminhado ao Poder Legislativo para aprovação, conforme expresso na Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 4.320/64.

2.2 Orçamento público

O orçamento público é visto como um instrumento de planejamento legal, que contém a previsão de receitas e de despesas que serão realizadas por um governo em um prazo determinado.

Orçamento público é o planejamento feito pela Administração Pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos, por meio da planificação das receitas a serem obtidas e pelos dispêndios a serem efetuados, objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade (LIMA E CASTRO, 2000, p.19).

Na realidade, conforme afirmam Haddad e Mota (2010, p. 16), “o orçamento é um modo de materializar um planejamento, ou seja, de estabelecer de forma discriminada todas as fontes e aplicações de dinheiro”.

Habckost (1991, p. 75) destaca o aspecto político afirmando que o orçamento público “é um instrumento de controle do Poder Legislativo sobre o Poder Executivo, na forma constitucional”.

O sistema orçamentário inicia-se no ponto e no momento do sistema de planejamento em que as intenções, os objetivos, as metas (do Plano Diretor, do plano de governo) precisam ser ajustados aos meios disponíveis para materializá-los. Ele é constituído de Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) (PIRES, 2011, p. 70).

O Plano Plurianual – PPA é uma lei ordinária e está previsto no § 1º do art. 165 da Constituição Federal, e tem um período para ser executado como afirma Bezerra Filho (2013,

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p.27) “o PPA, que vigora por quatro anos, do segundo ano do mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato subsequente [...]”.

Já Andrade (2012, p.24) define o Plano Plurianual como:

Um programa de trabalho elaborado pelo Executivo para ser executado no período correspondente a um mandato político, a ser contado a partir do exercício financeiro seguinte ao de sua posse, atingindo o primeiro exercício financeiro do próximo mandato. É a transformação, em lei, dos ideais políticos divulgados durante a campanha eleitoral, salientando os interesses sociais.

Ainda sobre o Plano Plurianual, Pires (2011, p. 70) ressalta:

O Plano Plurianual pode ser considerado o plano de governo detalhado por funções, programas e projetos, com regionalização e indicadores. Seu grande diferencial em relação ao plano de governo reside num maior detalhamento técnico. Enquanto no primeiro pode-se afirmar que a saúde da mulher será uma prioridade e apenas justificar o porquê, com argumentos políticos, no segundo essa prioridade é justificada com diagnósticos e dados e desdobrada em programas e projetos, com a ajuda de técnicos da área, pertencentes ou não à estrutura administrativa do governo.

Sendo assim, um gestor público terá em suas mãos o PPA e o Orçamento que foi elaborado por seu antecessor, já que estes são feitos e votados no primeiro ano de cada gestão administrativa, definindo as metas para os quatro anos seguintes, sendo três anos do gestor que o elaborou e um posterior para o próximo gestor.

A outra base da estrutura do sistema orçamentário é a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO a qual orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual. A LDO deu-se com o advento da Constituição Federal de 1988, que em seu art.165, inc. II impôs ao Gestor Público a obrigatoriedade da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a mesma teve sua regulamentação pelo art.4° da Lei Complementar nº 101/00 a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em conformidade com o 2° do Art. 165 da CF/88:

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), em seu art. 4º, inciso I ampliou o significado e a importância da LDO, determinando que, além do atendimento das determinações contidas na CF/88, art. 165, § 2º, a mesma disporá também sobre:

a) Equilíbrio entre as receitas e despesas;

b) Critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31; [...]

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

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É importante ressaltar que a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF incluiu o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais, estreitamente relacionados com o controle de gastos e o endividamento governamental como abaixo mencionado:

Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, em que são estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. (LRF, artigo 4º, parágrafo 1º). [...]

A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências e serem tomadas, caso se concretizem. (LRF, artigo, 4º, parágrafo 3º).

E então a outra base de estrutura do sistema orçamentário é a Lei Orçamentária Anual – LOA, a qual é elaborada pelo Poder Executivo contendo as previsões das receitas e despesas para o ano seguinte. A Constituição Federal, em seu art. 165, § 5º, estabelece que a lei orçamentária anual compreenda:

I – o orçamento fiscal, referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público;

De acordo com a Constituição Estadual (1989), a Lei Orçamentária do Estado do Rio Grande do Sul deve conter:

Artigo 149, § 4º, I - o orçamento geral da administração direta, compreendendo as receitas e despesas dos Poderes do Estado, seus órgãos e fundos;

Artigo 149, § 4º, II - os orçamentos das autarquias estaduais;

Artigo 149, § 4º, III - os orçamentos das fundações mantidas pelo Estado.

Segundo o art. 165 da CF/88, o poder de iniciativa do projeto de lei orçamentária anual é do Poder Executivo, o projeto deve ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até 31 de agosto e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa, findo dia 15 de dezembro. Para a elaboração da Lei orçamentária anual, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), traz algumas disposições que devem ser observadas, no art. 5°, da lei complementar n° 101/2000:

O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º;

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8 II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (...).

Sendo assim, após serem definidos os programas de governo e as ações a serem implementadas, a LOA através dos projetos e atividades nela contemplados deve ser elaborado o Projeto de Lei Orçamentária Anual de forma condizente com a doutrina e Legislação vigente.

Portanto, o Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para assim se manter o equilíbrio entre as receitas e as despesas públicas.

Segundo Bezerra Filho (2013, p.83) as receitas públicas são as entradas de recursos nos cofres públicos:

As receitas públicas sob o enfoque orçamentário são contabilizadas pelo regime de caixa (art. 35 da Lei no 4.320/1964) e representam os ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos que, dependendo das suas características, são classificados como ingressos orçamentários ou extraorç amentários, analisados a seguir.

A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57, e no art. 35 da Lei nº 4.320/1964:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

[...]

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas.

As despesas orçamentárias podem ser classificadas de duas formas, de acordo com o MCASP (2018):

Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

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E então, de acordo com MCASP (2018) “Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA”.

Sobre as despesas públicas, Bezerra Filho (2013, p. 133) afirma que, “as despesas públicas sob o enfoque orçamentário visam financiar as ações do governo, bem como cumprir outras determinações impostas por leis, contratos, convênios etc., [...]”.

2.3 Gastos com saúde e educação

É importante salientar que uma nação que investe em educação coopera no desenvolvimento social e cultural da sociedade, além de no crescimento econômico de um país.

Portanto, para garantir esse direito, a atual estrutura do sistema educacional está organizada em sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A Constituição Federal de 1988, com a Emenda Constitucional nº 14, de 1996 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, instituída pela lei nº 9394, de 1996, são as leis maiores que regulamentam o atual sistema educacional brasileiro (MENDES JUNIOR, 2010).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394 de 1996) define e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios presentes na Constituição Federal. Segundo essa, a educação básica no Brasil se divide em três pilares, que são: ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio.

De acordo, com a Constituição Federal (BRASIL,1988), cabem aos municípios a função principal de oferecer vagas em creches, pré-escolas e ensino fundamental. Conforme definido na Constituição aos municípios é exigido que apliquem ao menos 25% das suas receitas com educação, percentual que pode ser maior, dependendo das constituições e leis orgânicas locais. Além disso, do total de recursos públicos aplicados, 20% correspondem ao salário-educação e 80% são oriundos da receita de impostos.

A Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 (PRESIDENCIA DA REPÚBLICA, 2007), Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB e rege a distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios. Os valores são pagos ou repassados de acordo com o número de alunos da

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educação infantil e do ensino fundamental, observando a escala de inclusão de alunos especiais.

A Constituição Federal (1988) prevê, em seu art. 212:

A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. (EC no 14/96, EC no 53/2006 e EC no 59/2009) § 1o A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

§ 2o Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

§ 3o A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.

§ 4o Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

§ 5o A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. § 6o As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário--educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

Portanto, os municípios devem seguir os mínimos constitucionais a serem aplicados de 25% em educação atendendo as necessidades de ensino no município.

A partir da Constituição de 88 também o Brasil deu um importante passo na garantia do direito à saúde, criando o sistema Único de Saúde (SUS) com a lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, vinculado ao Ministério da Saúde que é o órgão do Poder Executivo responsável pela organização das politicas públicas voltadas a saúde dos brasileiros.

De maneira a exigir que os Municípios cumpram com as suas obrigações em relação à função saúde, a Emenda Constitucional 29, de 2000 (BRASIL, 2000a) estabeleceu a aplicação de 15% (quinze por cento) em ações e serviços públicos de saúde por parte dos Municípios.

A base de cálculo utilizada para a apuração dos valores a serem aplicados nessas duas áreas é a Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT), ajustada de acordo com requisitos estabelecidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal (BRASIL, 1988).

Recursos esses serão aplicados nas despesas das duas áreas, ou seja, nas necessidades da saúde e educação do município.

Conforme o artigo 3º da Lei Complementar nº 141, de 2012, são consideradas despesas com ações de serviços públicos de saúde (BRASIL, 2012):

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11 II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais;

III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);

IV- desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS;

V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos;

VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar;

VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos;

VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde;

X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;

XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; el

XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.

O artigo 70 da Lei Federal nº 9.394, de 1996, por sua vez, estabelece os requisitos para as despesas, serem consideradas de manutenção e desenvolvimento do ensino (BRASIL, 1996):

I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

Assim sendo, as despesas nas áreas da saúde e educação devem ser seguidas e aplicadas conforme os mínimos constitucionais que a lei determina.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A partir dos objetivos formulados no projeto de pesquisa, no qual consistiu analisar como foram cumpridos os limites constitucionais mínimos de gastos com educação e saúde no município de Cruz Alta - RS no período de 2016 a 2019 se torna de suma importância demonstrar como foi norteada essa pesquisa.

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Para a busca de informações foi imprescindível a busca documental, bibliográfica e descritiva, pois o tema requer a exploração de leis e relatórios contábeis, além de que foram analisados dados do portal de transparência do município de Cruz Alta com a finalidade de analisar, classificar e interpretar os gastos com saúde e educação e se os gastos foram usados de forma correta, ou seja, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, mas sem interferir nos mesmos.

A técnica de pesquisa utilizada nesta pesquisa foi o estudo de caso, tendo em vista por ser uma situação específica do município de Cruz Alta - RS, foi elaborado através da exploração dos dados extraídos no Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Cruz Alta além de no Portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE – RS).

O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados (GIL, 2010, p. 37).

Desta forma, por meio dos resultados obtidos foram demonstrados os percentuais de gastos com saúde e educação além dos percentuais dos mínimos constitucionais dos mesmos setores nos quais foram encontrados e extraídos dos relatórios emitidos pelo Portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. E para garantir a exatidão dos resultados e a segurança da análise e da interpretação, foi utilizado no estudo de caso proposto o método qualitativo.

De acordo com Richardson (1999, p. 80), “os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais.”

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O objetivo deste capítulo é descrever as informações coletadas no Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Cruz Alta e no Portal do Tribunal de Contas do Estado do Estado do Rio Grande do Sul (TCE) referente ao período de 2016 a 2019, que demonstram de que forma foram aplicados os gastos com saúde e educação, bem como, o cumprimento dos mínimos constitucionais do Poder Executivo no município de Cruz Alta – RS.

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De acordo com os balancetes e dados disponibilizados no pelo Portal do Tribunal de Contas do Estado do Estado do Rio Grande do Sul (TCE), é possível verificar quais foram os principais gastos com saúde e educação no período de 2016 a 2019. Este estudo buscou analisar e assim apresentar os gastos do Executivo com o intuito de mostrar se houve alguma evolução neste tempo.

No tabela 1 podemos observar quais foram os principais gastos com educação nos anos de 2016 a 2019 analisados neste estudo.

Tabela 1 – Gastos com Educação

GASTOS 2016 2017 2018 2019 R$ % R$ % R$ % R$ % Venc. e Vantag Fixas-profno Ef Ex Mag-60 5.972.302,15 17,34 7.117.862,92 19,67 8.964.531,62 22,41 10.251.098,32 22,68 Gratificação de tempo de serviço 3.695.642,06 10,73 4.281.599,01 11,83 5.233.118,82 13,08 6.119.790,06 13,54 Gratificação por exercício de cargos 2.574.875,27 7,47 2.518.057,88 6,96 1.809.542,85 4,52 1.545.163,09 3,42 Serviço de Transporte Escolar 2.330.572,16 6,77 2.208.855,67 6,1 2.327.766,40 5,82 2.373.539,60 5,25 Vencimentos e vantagens fixas - servidores 2.182.544,55 6,34 1.933.288,37 5,34 2.502.984,01 6,26 2.312.171,87 5,11 Indenização auxilio-alimentação 2.169.441,12 6,3 2.830.895,56 7,82 2.731.876,83 6,83 2.873.431,82 6,36 Limpeza e conservação 1.518.500,51 4,41 2.031.189,30 5,61 2.801.776,03 7 2.911.786,53 6,44

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Para compor a tabela 1, foram selecionados os principais gastos com educação conforme o Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE), na qual onde se identifica que entre todos os anos analisados o gasto mais elevado é de “Vencimentos e Vantagens Fixas”, com um aumento a cada ano no qual em 2016 representou 17,34% dos gastos em educação e passou para 22,68% dos gastos no ano de 2019, aumento este que aconteceu em relação ao investimento do município de 2016 para 2019, no qual observando os valores é possível ver melhor o aumento que em 2016 o valor foi de R$ 5.972.302,15 e em 2019 foi para R$ 10.251.098,32, quase o dobro do gasto em 2019 comparado com 2016.

Outro principal gasto é “gratificação de tempo de serviço” sendo que o valor deste gasto teve um grande aumento se comparando 2016 com 2019, na qual em 2016 foi pago R$ 3.695.642,06, e em 2019 foi pago R$6.119.790,06, um aumento significativo de uma gestão para outra. Já no gasto “gratificação por exercício de cargos” os valores diminuíram durante

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os quatro anos, em 2016 o valor foi de R$ 2.574.875,27, passando para o valor de R$ 1.545.163,09 em 2019 que foi o último ano observado.

Dos gastos que praticamente se mantiveram com valores bem próximos foi o gasto de “Serviço de Transporte Escolar”, no qual em 2016 o valor foi de R$ 2.330.572,16, em 2017 o valor de R$ 2.208.855,67, em 2018 o valor foi de R$ 2.327.766,40 e em 2019 o valor do gasto foi de R$ 2.373.539,60, com esses valores podemos ver que não houve uma diferença significativa ao longo dos anos.

A conta “vencimentos e vantagens fixas – servidores” no ano de 2016 teve um valor de R$ 2.182.544,55 chegando ao valor de R$ 2.312.171,87 em 2019. No caso da conta “Indenização auxilio-alimentação” permaneceu quase o mesmo valor, se observar a porcentagem podemos ver que se teve um gasto de 6,3% em 2016, passando para 7,52% em 2017, no ano de 2018 o percentual diminuiu para 6,83% e 6,36% em 2019.

Os valores da conta “limpeza e conservação” aumentaram a cada ano, na qual o gasto estava em 4,41% em 2016 e passou para 6,44% em 2019.

Assim, na Tabela 2 passamos a analisar e selecionar quais foram os principais gastos em saúde, verificando a evolução dos gastos ao passar dos anos aqui estudados.

Tabela 2 – Gastos com saúde

GASTOS 2016 2017 2018 2019 R$ % R$ % R$ % R$ % Serviços médico-hospitalares odontológicos e laboratoriais 1.477.552,64 4,55 4.326.048,26 13,8 8.749.869,96 22,8 8.109.139,59 20,2 Vencimentos e vantagens fixas - servidores 5.649.484,37 17,39 5.797.990,06 18,5 5.808.795,15 15,14 6.155.870,90 15,33 Contratação por tempo determinado de profissionais da saúde 3.680.542,89 11,33 3.610.575,16 11,52 5.230.113,64 13,63 4.688.387,91 11,68 Outros Serv. de Terce. - pessoa Jurídica 839.659,43 2,58 1.438.568,57 4,59 1.487.108,70 3,88 1.795.440,99 4,47 Indenização auxilio-alimentação R$1.473.405,74 4,53 1.103.920,48 3,52 1.327.859,49 3,46 1.689.833,91 4,21 Material de Distribuição Gratuita R$233.399,67 0,72 238.591,62 0,76 430.909,49 1,12 1.664.517,05 4,15 Limpeza e conservação R$673.863,56 2,07 178.333,66 0,57 444.923,09 1,16 1.339.318,83 3,34

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Foram escolhidos os principais gastos com educação conforme disponibilizado no Portal De Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE), na qual onde se

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identifica que entre todos os anos o gasto que chama mais atenção pelo seu aumento expressivo foi “Serviços médico-hospitalares odontológicos” que passou de 4,55% em 2016 para 20,2% em 2019 um grande aumento de uma gestão para outra.

Nota-se que o gasto de “Vencimentos e vantagens fixas – servidores” teve o valor de R$ 5.649.484,37 em 2016, R$ 5.797.990,06 em 2017, foi para R$ 5.808.795,15 em 2018 e chegou ao valor de R$ 6.155.870,90 em 2019.

Observando o gasto “Contratação por tempo determinado de profissionais da saúde” é possível identificar que os valores foram de R$ 3.680.542,89 em 2016 e R$ 3.610.575,16 em 2017, acrescendo para R$ 5.230.113,64 em 2018 e assim em 2019 ficando em R$ 4.688.387,91.

Em seguida avaliamos o gasto de “Outros Serv. de Terce. - pessoa Jurídica” no qual teve os valores com aumento de uma gestão para outra sendo quem 2016 o valor foi de R$ 839.659,43 e chegando a R$ 1.795.440,99 em 2019.

Em relação a “Indenização auxilio-alimentação” os valores não obtiveram muita diferença, pois em 2016 o valor foi de R$ R$ 1.473.405,74, em 2017 diminuiu para R$ 1.103.920,48 e 2018 e 2019 foi de R$ 1.327.859,49 e R$ 1.689.833,91 respectivamente.

Em 2016 os valores investidos em relação a “Material de Distribuição Gratuita” corresponderam a 0,72% dos gastos, os gastos subiram chegando a 4,15% em 2019. E então observando os valores com “Limpeza e conservação” em 2016 foi de R$ R$ 673.863,56, diminuindo para R$ 178.333,66 em 2017, mas em 2018 e 2019 os valores subiram novamente sendo que em 2018 o valor foi de R$ 444.923,09 e em 2019 de R$ 1.339.318,83, um grande aumento em relação de 2016 para 2019.

4.2 Mínimos Constitucionais em Saúde e Educação

Realizamos o comparativo do último ano da gestão anterior com os três primeiros anos da gestão do prefeito em exercício, objetivando verificar se houve o cumprimento dos mínimos constitucionais.

Na tabela 3 é possível observar os valores bem como os percentuais aplicados em saúde e educação no período de 2016 até 2019, verificando-se o cumprimento dos mínimos constitucionais de acordo com exigência da Constituição Federal.

Tabela 3 – Aplicação Dos Mínimos Constitucionais

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16 % R$ % R$ % R$ % R$ Gastos Constitucionais com Saúde (ASPS) 19,86 19.270.380,88 18,5 18.104.185,58 19,11 21.102.600,56 20,42 R$24.681.351,65 Gastos Constitucionais com Educação (MDE + FUNDEB) 27,49 26.674.541,28 29,43 28.791.425,27 26,43 29.195.801,32 27,03 32.661.452,64

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Com base nos relatórios contábeis do TCE podemos ver que os percentuais aplicados em saúde em 2016 foram de 19,46%, já em 2017 baixou para 18,5% e então em 2018 e 2019 os percentuais tiveram um aumento no qual foram de 19,11% e 20,42% respectivamente, de tal modo se aumentando os gatos em saúde no município. Sendo assim, vimos que o munícipio cumpriu os investimentos aplicados na Saúde no qual é exigido na Constituição Federal, exigência essa de se aplicar 15% dos investimentos na saúde.

Já nos percentuais dos mínimos constitucionais em educação a Constituição Federal exige que a aplicação de 25% dos investimentos seja na área da educação, observando a tabela podemos notar que em 2016 e 2017 a aplicação foi de 27,49% e 29,43% respectivamente, já em 2018 o percentual diminuiu para 26,43% e em 2019 passou para 27,03% dos investimentos em educação, assim os limites constitucionais em educação foram cumpridos nos quatro anos analisados neste trabalho. Assim, podemos ver que os percentuais tanto com saúde quanto com educação foram cumpridos e ainda passando da exigência.

4.3 Gastos com Saúde e Educação e Mídias Sociais

Foi realizada uma busca dos gastos com saúde sendo que são de grande necessidade para o município que busca respeitar e lutar pela a vida ao município, sendo que na tabela 4 será possível observa-los bem como seus valores e a porcentagem de seu investimento.

Tabela 4 – Gastos Saúde

GASTOS 2016 2017 2018 2019

VALOR % VALOR % VALOR % VALOR %

Atenção da Média e Alta Complexidade Ambulatorial 11.646.451,13 35,84 11.320.830,63 36,12 14.678.653,89 38,25 15.922.878,88 39,66 Assistência Farmacêutica 1.868.076,97 5,75 1.866.148,83 129 2.092.409,70 5,45 2.429.795,95 6,05

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17 Vigilância em Saúde 1.223.796,66 3,77 1.155.969,19 3,69 1.567.517,55 4,08 1.513.374,75 3,77 Atenção básica em saúde 17.762.521,65 54,66 17.007.336,99 54,26 18.790.769,08 48,97 20.126.792,46 50,13

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Em relação à tabela um dos grandes investimentos é de “Atenção da Média e Alta Complexidade Ambulatorial” sendo que seus valores aumentaram de 2016 para 2019, no qual em 2016 foi de R$11.646.451,13 e 2019 chegou em R$15.922.878,88. Já a despesa com “assistência farmacêutica” foi de R$ 1.868.076,97 em 2016, assim aumentando a cada ano e chegando ao valor de R$2.429.795,95 em 2019.

Outra principal despesa foi em relação a “Vigilância em Saúde” na qual teve 3,77% de investimentos em 2016, aumentando para 3,69% e 4,08% em 2017 e 2018 respectivamente e em 2019 voltando para 3,77%.

No ano de 2016 o gasto com “Atenção básica em saúde” foi de R$ 17.762.521,65, baixando para R$ 17.007.336,99 em 2017, mas já em 2018 e 2019 os valores aumentaram ficando em 2018 com o valor de R$ 18.790.769,08 e em 2019 com R$ 20.126.792,46.

Na tabela 5 mostram-se os recursos vinculados na área da saúde no período de 2016 até 2019, assim podendo ser identificados quais foram os principais recursos além dos valores e a porcentagem dos mesmos.

Tabela 5 – Recursos Vinculados Saúde

Recursos vinculados 2016 % 2017 % 2018 % 2019 % Asps - ações Serviços Pub. de Saúde Ec 29 16.021.018,21 49,3 14.218.421,98 45,36 17.336.023,75 45,18 21.838.544,13 54,4 Teto Finan. Media a Alta Complexidade 2.879.466,84 8,86 3.739.821,55 11,93 4.325.842,81 11,27 6.730.746,07 16,77 Psf - Saúde para Todos 958.464,41 2,95 1.117.542,91 3,57 1.080.795,96 2,82 712.659,64 1,78 Upa Custeio 1.667.773,39 5,13 1.828.299,76 5,83 1.530.000,00 3,99

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Entre os principais gastos de recursos vinculados esta a aplicação da “Asps - ações Serviços Públicos de Saúde Ec 29” onde teve o valor de R$ 16.021.018,21 em 2016, diminuindo para R$ 14.218.421,98 em 2017, e aumentando nos anos de 2018 e 2019 com valores de R$ 17.336.023,75 e R$ 21.838.544,13 simultaneamente.

Já a aplicação do “Teto Finan. Media a Alta Complexidade”, foi de R$ 2.879.466,84 em 2016, aumentando nos próximos anos e chegando a R$ 6.730.746,07 em 2019. Os gastos

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com o recurso “Psf - Saúde para Todos” foram de R$ 958.464,41 em 2016, R$ 3.739.821,55 em 2017 e R$ 1.080.795,96 em 2018, mas em 2019 esses gastos diminuíram chegando ao valor de R$ 712.659,64.

A aplicação dos recursos com “Upa Custeio” foi de 5,13% em 2016, passando para 5,83% em 2017 e diminuindo para 3,99% em 2018, já a porcentagem de 2019 não foi encontrada sobre este recurso vinculado.

Considerando que os gastos com educação são de grande valia para a comunidade em geral, que só assim as pessoas vão ter uma educação de qualidade, na tabela 6 se pode observar os principais gastos com educação bem como seus valores e a porcentagem da aplicação em relação aos investimentos do ano.

Tabela 6 – Gastos Educação

GASTOS VALOR % VALOR % VALOR % VALOR %

Desenvolviment o da Educação Básica 29.050.895,7 1 84,3 3 30.696.976,8 0 84,83 34.281.337,2 9 85,1 5 38.104.105,2 7 84,2 9 Alimentação Escolar 2.828.501,10 8,21 2.901.528,06 8,02 3.087.078,28 7,67 3.540.428,37 7,83 Transporte Escolar 2.568.188,60 7,46 2.586.361,38 7,15 2.834.278,93 4,04 2.801.791,34 6,2

Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

Selecionamos os principais gastos na educação onde a conta de “Desenvolvimento da Educação Básica” é a mais investida em todos os anos analisados neste trabalho, e em comparação se teve um aumento expressivo ao logo dos quatro anos, onde se foi gasto o valor de R$ 29.050.895,71 em 2016 e chegando ao valor de R$ 38.104.105,27 em 2019, uma grande diferença entre as duas gestões do executivo.

Em relação ao gasto com “alimentação escolar” se teve o valor de R$ 2.828.501,10 em 2016, na qual passou para R$ 2.901.528,06 em 2017, aumentou para R$ 3.087.078,28 em 2018, e chegando ao valor de R$ 3.540.428,37, podemos ver que foi mais um gasto que aumentou nos anos verificados.

Considerando os valores gastos com “Transporte Escolar” podemos ver que os valores nos quatro anos não obtiveram muita diferença no qual em 2016 o gasto foi de R$ 2.568.188,60 e chegando a R$ 2.801.791,34 em 2019. Já na tabela 7 é possível observar os principais gatos com recursos vinculados em educação no período de 2016 a 2019, assim identificando os valore e os percentuais desses gastos.

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19 Recursos vinculados 2016 % 2017 % 2018 % 2019 % Fundeb 20.721.668,7 1 60,15 19.933.256,79 55,09 25.184.198,02 63,24 25.604.354, 69 56,64 Recursos Destinados ao Mde 10.061.667,8 5 29,21 12.582.769,80 34,78 11.122.574,10 27,93 15.483.419, 29 34,25 Contribuição Salário Educação-q f 1.661.218,65 4,82 1.574.998,51 4,35 1.873.317,57 4,7 2.105.318,3 7 4,66 Fonte: Adaptado de Portal de Transparência do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE).

O principal recurso foi o do “Fundeb” onde o valor em 2016 foi de R$ 20.721.668,71, diminuído para R$ 19.933.256,79 em 2017, mas já em 22018 e 2019 os valores aumentaram novamente sendo de R$ 25.184.198,02 e R$ 25.604.354,69 respectivamente.

Nos gastos dos “Recursos Destinados ao Mde” os valores conforme podemos observar foram de R$ 10.061.667,85 em 2016 para R$ 15.483.419,29 em 2019. E então na os gastos vinculados ao recurso de Contribuição Salário Educação-q f foi de R$ 1.661.218,65 em 2016 diminuindo para R$ 1.574.998,51 em 2017, mas em 2018 voltaram a aumentar tendo valor de R$ 1.873.317,57 em 2018 e chegando ao valor de R$ 2.105.318,37 em 2019.

Sabe-se que na comunidade sempre surge dúvidas sobre os gastos públicos, ainda mais quando se tem noticias sem esclarecimentos, assim como noticia sobre o município de Cruz Alta na gestão que encerrou em 2016 de acordo com o Supremo Tribunal Federal – STF (2019) “Mantida prisão de ex-prefeito acusado de desvio de recursos públicos de município do RS”, onde nos mostra o quanto foi importante realizar um estudo de verificação dos principais gastos do município para tirar as dúvidas da comunidade montando-as onde foram destinados os gastos, esse estudo realizado somente nos gastos com saúde e educação, mas é de grande valia se acrescentar com próximos estudos.

De acordo com notícia em Rádio Progresso (2017) “Vilson Roberto que ainda a débito com fornecedores, por exemplo, em relação à merenda escolar” na qual Vilson Roberto é o atual prefeito do município de Cruz Alta – RS podemos notar com esse estudo que a atual gestão foi quem teve gastos maiores na educação em comparação ao último ano da gestão anterior.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se que o objetivo deste artigo foi atingido, tendo em vista que as informações e considerações apresentadas permitiram verificar a evolução dos

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gastos públicos com educação e saúde bem como o cumprimento dos mínimos constitucionais do Executivo do município de Cruz Alta – RS.

Por meio da realização desta pesquisa, foi possível analisar a composição e evolução dos gastos do Poder Executivo no Município de Cruz Alta entre os anos de 2016 a 2019, verificando os Balancetes da Despesa que foram retirados do portal de transparência da Prefeitura Municipal de Cruz Alta e dos Relatórios de Gestão Fiscal, extraídos do portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

Analisar os gastos públicos tem por objetivo encontrar informações sobre como os gestores estão utilizando o dinheiro público a fim de fiscalizá-los e cobrá-los uma alocação correta dos recursos em prol da sociedade. E então por meio da realização desta pesquisa foi possível analisar os gastos com saúde e educação da antiga e atual gestão municipal de Cruz Alta – RS.

Levando em consideração a obrigatoriedade conforme determina a Constituição Federal, quanto aos limites constitucionais mínimos de investimentos públicos, que são de 25% em educação e 15% em saúde, realizamos um comparativo do ano de 2016 no qual último ano da anterior gestão com os anos de 2017 a 2019 da atual gestão do município de Cruz Alta – RS. Conforme relatório contábil conclui-se que se teve um superávit de investimentos.

Constatou-se que os principais gastos tanto com saúde quanto com educação obtiveram aumento em seus valores investidos de 2016 até 2019, mas vale lembrar que são dois setores essenciais na sociedade e investimentos nos mesmos bem feitos proporcionam benefícios à comunidade em geral proporcionando um acesso de qualidade aos usuários destes setores.

Portanto, espera-se que este trabalho possa produzir interesse a outros para a realização de estudos mais aprofundados sobre a análise dos gastos e comprimento dos mínimos constitucionais, seja nos municípios ou até em âmbito estadual, com o intuito averiguar o andamento da prestação de contas dos órgãos públicos, e se os limites legais estão sendo respeitados, cooperando para expandir-se a importância da transparência no setor público e se aproximar de um mundo correto e sem corrupção. Além de que esse estudo possa incentivar todos os cidadãos a cumprir com seu papel de acompanhar onde está sendo investido o dinheiro público papel este também dos contadores na qual tem estudo e são habilitados para fazer esse acompanhamento na contabilidade publica, podendo levar a comunidade essas informações mais esclarecidas.

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21 REFERÊNCIAS

ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão Municipal. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos e ARRUDA, Daniel Gomes. Contabilidade pública: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2004.

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Referências

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