Gases
PROPRIEDADES
Gases
2 Propriedades
Lei dos gases (Boyle, Charles)
Gay Lussac e Avogadro quantidade Equação do gás ideal
Equação geral dos gases Lei de Dalton
Gases sobre a água Graham
Distribuição de velocidades Teoria cinético molecular Gases Reais
4
ATMOSFERA
DIÓXIDO CARBONO
OXIGÊNIO NITROGÊNIO ARGÔNIO
0,93 % 78 %
21 %
Outros gases à temperatura ambiente
Cianeto de hidrogênio (HCN), sulfeto de
hidrogênio (H
2S), metano (CH
4) , dióxido de
6
CARACTERÍSTICAS GERAIS
EXPANSÃO DOS GASES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os gases são muito compressíveis
Os gases formam misturas homogêneas entre si
As moléculas dos gases estão muito separadas
8
PROPRIEDADES DOS GASES:
Para descrever o estado gasoso, são necessárias 4
grandezas
:
PRESSÃO
COLISÕES
A força por unidade de
área é a pressão do gás
10
CONCEITO DE PRESSÃO
PRESSÃO = FORÇA ÁREA
12
pressão atmosférica normal
1 atm = 760 mmHg = 1,013 x 10
5
Pa =
101,3 k Pa
(ao nível do mar)
PRESSÃO - OUTRAS UNIDADES
1 Torr = 1 mmHg
760 Torr = 760 mmHg
16
LEI DE BOYLE
1/V
V P
V P
V
V
P
V P
P
P
Alta temperatura e alta presssão Baixa temperatura e baixa pressão TEMPERATURA
T
P R E S S Ã OP
LEI DE CHARLES P = kT18
LEI DE CHARLES
V = kT
V
1
= V
2
T
1
T
2
Lei de Boyle-Mariotte
T
constante: V 1 (isotérmica) PLei de Charles e Gay Lussac
V constante: P T (isométrica)
Lei de Charles
20
TEMPERATURA ABSOLUTA – A ESCALA KELVIN
T
v
gás ideal ou gás perfeito
Obedece rigorosamente a essas leis sob
quaisquer condições.
Na realidade não existe nenhum gás assim.
Oxigênio, hidrogênio e nitrogênio
baixas pressões e altas temperaturas.
quase
22
A COMPRESSIBILIDADE DOS
GASES - Lei de BOYLE
O ar é comprimido nos pneus:
compressibilidade do gás
maior pressão- menor volume)
Os balões meteorológicos
expandem ao subir
menor pressão é exercida
sobre ele
menor pressão- maior
volume
LEI DE BOYLE
Relação pressão-volume
:
P α 1/V P = K . 1/V
PV = K
P
1V
1= P
2V
224
RELAÇÃO TEMPERATURA-VOLUME
LEI DE CHARLES e GAY-LUSSAC
Os balões de ar quente sobem porque o ar
expande-se à medida que é aquecido
O volume de gás aumenta linearmente com a
temperatura, à pressão constante.
RELAÇÃO QUANTIDADE-VOLUME
volume
temperatura quantidade
pressão
Gay-Lussac observou que os volumes de gases que
reagem entre si estão na proporção dos menores
números inteiros:
26
AVOGADRO
AVOGADRO
Volumes iguais de gases à mesma
temperatura e pressão contêm
números iguais de moléculas
V= K x n
28
EQUAÇÃO DO GÁS IDEAL
Lei de Boyle: V α 1/P (T constante)
Lei de Charles: V α T (P constante)
Lei de Avogadro: V α n (P e T constantes)
Combinando: V α nT/P
Se R = constante de proporcionalidade:
V = nRT/P
ou
PV = nRT
Os valores de R dependem das unidades de
P, V, n e T
P em atm R= 0,082 Latm / mol K
P em torr R= 62.36 L torr / mol K
30
VOLUME MOLAR
Nas condições normais de P (1 atm) e T (273 K ou 0 Celsius)
Volume molar de qualquer gás ideal:
V= nRT/P
V
=1,00 mol 0,082 (Latm
/
mol K) . 273 K/ 1,00 atm
22,41 L
Ar 22,09
CO2 22,26
Relação Equação do gás Ideal e leis dos
gases
PV = nRT
n e T constantes, o produto de 3 constantes é uma
constante, então:
PV= K Lei de Boyle
Se n é constante: PV/T = K
32
Aplicações adicionais da equação do gás ideal
Densidade e Massa molar:
PV = nRT
n=m/MM
massa(g)/ massa molar (g/mol)
PV = m RT P= (
m/V
)RT
m/V=d
d
= P MM/RT
MM MM
d
= P MM/RT
Num balão de ar
Num balão de ar
– com o aumento de temperatura
do gás, à pressão constante, seu volume aumenta
e sua densidade diminui, pois gás escapa do balão
e o balão sobe.
34
LEI DOS GASES E AS REAÇÕES QUÍMICAS
No air bag :
2 NaN
3(s) ---2 Na + 3 N
2Se um air bag tem um volume de 36 L e contém gás
nitrogênio a uma pressão de 1,15 atm à temperatura de 26
0C, quantos gramas de NaN
3devem ser decompostos
?Dados do gás mol de N2 mol de NaN3- g de NaN3
n=PV/RT= 1,15 atm. 36 L / 0,082.299 Latm/molK = 1,7 mol de N2
1,7 mol N2 (2 mol NaN3 / 3 mol N2) = 1,1 mol NaN3 1,1 mol NaN3 (65,0 g NaN3 / 1mol NaN3) = 72 g NaN3
MISTURA DE GASES E PRESSÕES PARCIAIS
Oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono, vapor de água
Cada um destes gases exerce uma pressão e a pressão atmosférica é a soma das pressões exercidas por estes gases.
Lei de Dalton das Pressões Parciais
36
APLICAÇÃO – LEI DE DALTON
z
% do gás no ar
P
parcial(CNTP
)
z78,08 % N
2593,4 mmHg
z20,95 % O
2159,2 mmHg
z0,94 % Ar
7,1 mmHg
z0,03 % CO
20,2 mmHg
P
total
= 760 mmHg
Cada gás numa mistura comporta-se de forma
independente.
Para um gás ideal:
P1 = n1 (RT/V) P2 = n2 (RT/V) P3 = n3 (RT/V) PT = nT (RT/V) pressão total P1 / PT = n1 RT/V / nT RT/V P1 / PT = n1 /nT P1 = (n1 / nT)PT n1 /nT = X1 fração molar 1 P1 = X1 PT X1 + X2 = 138
Coletando gases sobre a água
O
gás produzido numa reação química pode ser
coletado sobre a água e medido.
2 KClO
3(s)--- 2 KCl (s) + 3 O
2(g)
P
atm= P
totalColetando gases sobre a água
40
Uma amostra de KClO
3é decomposta e o gás
produzido é coletado sobre a água. O volume de O
2coletado é 0,250 L a 26
0C e 765 torr de pressão total.
Qual é a quantidade de O
2coletado? Qual é a massa de
KClO
3decomposta?
(Pvapor d’água = 25 torr a 26
0C)
PO
2= 765 torr – 25 torr = 740 torr
nO
2= PO
2V/RT = 740 torr. 0,250 L / 0,082.299
n = 9.92 mol O
29,92 mol O
2(2 mol KClO
3/3 mol O
2)
. (122,6 g KClO
3/mol
KClO
3) =
0,811 g KClO
3MOVIMENTO MOLECULAR EM GASES
VELOCIDADE de EFUSÃO é~
√ 1/MVELOCIDADE de EFUSÃO =
√ 3RT/M
LEI de GRAHAM
Velocidade de efusão do gás 1 Velocidade de efusão do gás 2 = √ massa molecular do gás 2 √ massa molecular do gás 142
u = velocidade de uma molécula com energia cinética média u = Velocidade média quadrática
Distribuição das velocidades moleculares de um gás a diferentes temperaturas
(Maxwell Boltzmann)
Se 2 gases diferentes estão na mesma temperatura, suas moléculas têm a mesma energia cinética média (numa determinada temperatura)
Se a T é dobrada, a Ec média das moléculas dobra
Um molécula, durante uma colisão, pode ser desviada à alta velocidade, enquanto outra praticamente pára---- as moléculas, em qualquer instante, têm faixa larga de velocidades
44 As partículas do gás mais leve devem ter
velocidades maiores (vmq ou u) que as do gás mais pesado.
u = √3RT/M (velocidade maior para o gás com
menor massa molar)
250 C
Um balão cheio com hélio, após 48 h está menor que um balão, de mesmo volume, cheio com nitrogênio. O hélio escapa, efunde, mais rápido que o nitrogênio.
MODELO
A teoria cinético-molecular (teoria das moléculas em movimento) afirma que:
1 – Os gases consistem de um grande número de moléculas
em movimento contínuo e aleatório.
2 – O volume de todas as moléculas do gás é desprezível comparado ao volume total no qual o gás está contido.
3 – As forças atrativas e repulsivas entre a moléculas de gás são desprezíveis.
4 – A energia pode ser transferida entre as moléculas durante as colisões. A energia cinética média não varia, a temperatura constante.
5 – A energia cinética média é proporcional à
46
GASES REAIS – DESVIOS DO
COMPORTAMENTO IDEAL
Pressão (atm)
Z = PV
48
Z = PV
RT
A Equação de Van der Waals
z
P = n R T -
n
2
a
z
V –
nb
V
2
Correção para o Volume
das moléculas
Correção para a
atração molecular
50
[P + a (n/V)
2
] [(V- bn)] = nRT
Equação de v. der Waals
Constantes de Van der Waals
Substância
a
(L
2atm/mol
2)
b
(L/mol)
T
c(*) z
He
0,034
0,0237
-268
zH
20,244
0,0266
-240
zCH
42,25
0,0428
-83
zCO
23,59
0,0427
31
zNH
34,17
0,0371
132
(*) T
c
= Temperatura crítica
52 RESFRIAMENTO COM EXPANSÃO
EXPANSÃO ADIABÁTICA
Resfriamento devido à energia consumida no trabalho de
expansão do gás. Esta energia vem do gás, portanto diminui sua Ecinética.
As moléculas consomem energia para se distanciarem, realizam trabalho contra as forças de atração, a energia cinética média diminui, cai a temperatura.
As leis dos gases são válidas quando aplicadas em temperaturas próximas à da ambiente (250 C) e pressões
atmosféricas próximas a 1 atm ou mais baixas (equação do gás ideal)
À temperaturas mais baixas e pressões elevadas as forças de atração entre as moléculas dos gases e o volume de cada molécula se tornam muito importantes e devem ser considerados (equação do gás real)
54 APLICAÇÃO DA LEI DOS GASES
1 – O efeito de um aumento de volume a temperatura constante –
Energia cinética média constante ou vmq, u, constante. Se o volume aumenta, as moléculas devem mover-se por uma distância maior entre as colisões---menos colisões por unidade de tempo com as paredes do recipiente e a pressão diminui. Isto explica a lei de Boyle.
2 – O efeito do aumento da temperatura a volume constante
Aumento de temperatura significa aumento de Ec média das moléculas, e aumento em u. Se não há variação de volume, haverá mais colisões com as paredes por unidade de tempo e as moléculas chocam-se com mais força com as paredes.O modelo explica o aumento de pressão com a temperatura (lei de Charles e Gay-Lussac)
3 – O efeito do aumento de temperatura a pressão constante
Se aumenta a temperatura do gás , aumenta sua Ec média e u, então como a pressão não varia, o volume ou área para as moléculas colidirem aumenta (lei de Charles e Gay-Lussac)
GASES REAIS – DESVIO DO COMPORTAMENTO IDEAL
A lei dos gases ideais é exata quando trata os gases a pressões de 1 atm ou menores e à temperaturas próximas da ambiente.
A pressões elevadas – o volume molecular é importante: o
volume disponível para cada molécula se mover é menor, portanto o volume de cada molécula não é desprezível em relação ao volume total disponível. O que se mede experimentalmente é o volume total somado ao das moléculas, portanto é um volume maior que o da equação PV=nRT
A pressões elevadas - colisões não são elásticas – as moléculas
ao colidirem exercem forças de atração umas sobre as outras, diminuindo a as colisões com as paredes do recipiente. Esta atração também faz diminuir a energia com que as moléculas colidiriam com as paredes, portanto diminui a pressão do gás real, em relação à pressão prevista pela equação dos gases ideais.
Para corrigir a equação dos gases ideais: J. van der Waals, propôs outra equação:
56
[P + a (n/V)2 ] [(V- bn)] = nRT equação de v. der Waals
O termo corretivo da pressão leva em conta as forças intermoleculares n2/V2. Como a pressão do gás é mais
baixa que a pressão ideal, soma-se este termo à pressão. a constante a é determinada experimentalmente e tem valores de 0,01 a 10 atm (L/mol)2.
O termo corretivo do volume bn (L/mol), corrige o volume do gás para um valor menor, o volume realmente disponível para as moléculas de gás.