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Os debates acerca da propriedade privada: o caso dos prófugos escravos da Província de Mato Grosso ( ) Jefferson Tenório Barroso 1

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Academic year: 2021

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Os debates acerca da propriedade privada: o caso dos prófugos escravos da Província de Mato Grosso (1829-1845)

Jefferson Tenório Barroso1

Resumo:

O tema geral deste trabalho é uma análise quanto às tentativas do presidente da província de Mato Grosso, na repatriação de escravos que fugiram para a República da Bolívia. Transmitindo as reclamações feitas por cidadãos brasileiros que buscavam a defesa da propriedade escrava, ao governo central. A partir deste debate entre o presidente da província e o ministro dos Negócios Estrangeiros, na tentativa do representante executivo incluir na pauta de negociação as extradições dos prófugos escravos.

Palavras-chave: Unitarismo, Diplomacia e Escravidão Abstract

The general theme of this paper is an analysis about the attempts of the President of the province of Mato Grosso, the repatriation of slaves who fled to the Republic of Bolivia. Broadcasting complaints made by citizens who sought the protection of slave property, the central government. From this debate between the provincial president and foreign

minister, in an attempt of the executive representative on the agenda include negotiating extradition of fugitives slaves.

Keywords: Unitarianism, Slavery and Diplomacy

Trabalho:

A conclusão do processo de independência do Brasil, ocorrido em 1822, redundou na adoção da monarquia como forma de governo, diferentemente da opção feita pelos países da América do Sul. Uma diferença sempre apontada pelos historiadores é o fato de o Brasil ter conseguido manter sua unidade territorial e mesmo expandi-la no período monárquico. Nas ex-colônias que formavam a América Hispânica, o processo foi outro: intensas disputas

1

Graduando em História pela Universidade Gama Filho. Bolsista Voluntário de Iniciação Científica pela mesma Instituição de Ensino.

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políticas trouxeram como conseqüências a fragmentação dos territórios e a criação de diversos novos países.2

O tipo de elite política existente no momento da Independência, que foi originada pela política colonial portuguesa, garantiu a manutenção da unidade dos territórios da ex-colônia portuguesa. A homogeneização ideológica e de treinamento, permitiu que os conflitos intra-elites fossem resolvidos, diferentemente da América espanhola, que este foi um dos fatores que levaram a fragmentação do território e o surgimento de novos países.3

A manutenção da escravidão como garantia da unidade territorial é um dos fatores que possibilitou a vitória do modelo político monárquico. O contraponto ao modelo brasileiro é a República da Bolívia, que aboliu seu regime de trabalho escravo em 1825, data que coincide com a conclusão de seu processo de independência. Neste contexto de abolição e continuação do escravismo, há um intenso debate diplomático entre Brasil e Bolívia, entre os anos de 1829 e 1867, a respeito das fugas internacionais de cativos do território brasileiro em direção aos países andinos. 4

Este presente trabalho tenta demonstrar, de que forma a atuação do presidente da província de Mato Grosso foi importante nos esforços de repatriação de escravos da republica boliviana junto às autoridades brasileiras e os representantes do império neste país, e os discursos de legitimação da propriedade escrava, como um direito do cidadão do Império do Brasil.

Outro fator que faz parte da analise, é a compreensão da atuação do poder central na figura do presidente, que era o Delegado do Chefe da Nação, na província.5 A partir das fontes diplomáticas, buscamos fazer o caminho inverso defendido por José Murilo de

2

CARVALHO, J. M. de. A Construção da Ordem – Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 13.

3

Idem, p. 21.

4

CALDEIRA, N. C. Nas fronteiras da incerteza: as fugas internacionais de escravos no relacionamento diplomático do Império brasileiro com a República da Bolívia (1825-1867). 2007. 162 páginas. Dissertação de Mestrado – PPGHIS, UFRJ, Rio de Janeiro. Texto inédito. p. 99-126

5

SLEMIAN, A. “Delegados do chefe da nação”: a função dos presidentes de província na formação do Império do Brasil (1823-1834), Almanack Braziliense, nº 6, nov. 2007. Termo utilizado por Slemian, que foi cunhado durante os debates da assembléia constituinte de 1823, em que se debatiam se era valido ou não a criação do cargo e suas atribuições, enquanto representante da monarquia nas províncias.

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Carvalho, de que a homogeneização social, ideológica e de treinamento permitiu a centralização do Estado do estado brasileiro no pós – independência. Mas, procuramos entender a partir da ambigüidade característica do Estado e de sua elite na formação do Estado brasileiro invertendo nossa analise, tendo como primazia as divergências em relação à administração local e nacional.6

Os debates das questões referentes sobre unitarismo e federalismo no Império do Brasil possuem muitas questões em abertos, e algumas polêmicas sobre os momentos em que cada uma ocorreu, e se existiu federalismo, e a forma dos políticos que defendiam a adoção da monarquia federalista.7 Porém adotamos como forma de constatação dessas ideias métodos e fontes diferentes.

A forma de abordagem desta temática, passa pela escravidão. Contudo, estamos preocupados em focar nossa analise em uma região de fronteira, no caso a província de Mato Grosso e a República da Bolívia. Estamos tratando das fugas internacionais de escravos que são provenientes desta província, e em muitos casos pelo período aqui adotado (1829 – 1845), são escravos desertores, que estão fugindo das batalhas na Rebelião da Cabanagem no Pará.8

Os tipos de documentos que utilizaremos sãos as comunicações internas e externas. As internas são as referentes aos avisos expedidos e recebidos pelo presidente da província das autoridades locais, e as externas que são as comunicações trocadas entre o presidente e as diversas autoridades, principalmente as que estavam na corte, e os encarregados dos negócios

6

Em relação ao tipo de abordagem que pretendemos, consultar a dissertação: CALDEIRA, N. C. Nas fronteiras da incerteza: as fugas internacionais de escravos no relacionamento diplomático do Império brasileiro com a República da Bolívia (1825-1867). 2007. 162 páginas. Dissertação de Mestrado – PPGHIS, UFRJ, Rio de Janeiro. Texto inédito.

7

Sobre este debate sobre unitarismo e federalismo consultar: FERREIRA, Gabriela Nunes. Centralização e Descentralização no Império: O debate entre Tavares Bastos e visconde de Uruguai. São Paulo: Editora 34, 1999; CARVALHO, J. M. de. A Construção da Ordem – Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010; MATTOS, I. R. O tempo saquarema. São Paul, HUCITEC, 1987; DOLHNIKOFF, M. O pacto imperial: origens do federalismo no Brasil do século XIX. São Paulo: Globo, 2005.

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estrangeiros acreditados em outros países, além das correspondências entre o presidente da província de Mato Grosso com algumas autoridades bolivianas. 9

As funções do presidente da província era principalmente a de zelar e garantir a ordem e a felicidade na província. Ele era o interlocutor entre as elites políticas e econômicas provinciais e o governo central, em que muitas das vezes ele buscava uma negociação entre as duas esferas do poder: a local e a nacional. 10 Chamando a atenção que a primeira metade do século XIX, e o início da segunda; são momentos de definições das fronteiras nacionais, das tentativas de negociação dos acordos de comércio e navegação fluvial. Porém nem sempre as necessidades províncias, correspondem aos projetos nacionais, como o pedido do presidente Antonio Pedro d’ Alencastro:

A reclamação de Francisco da Silva Rondon, Cidadão Brasileiro, residente nesta Província tenho de rogar a Vossa Excelência para que haja d’ intervir a sua petição a favor do mesmo, a fim de lhe ser devolvidos d’essa Província os escravos que daqui se afugaram para essa os quais constam da relação inclusa por a ter o reclamante toda a certeza dai existirem. A despesa que com isto se fizer até a Cidade de Mato Grosso obriga-se o mesmo reclamante a satisfazer prontamente do modo e aquém Vossa Excelência for devido mandar.11

O aviso enviado ao ministro dos Negócios Estrangeiros demonstra a preocupação, do presidente da província de Mato Grosso em transformar uma reclamação local, em uma reivindicação que seja também do governo central. Isto implicaria em pedir que as autoridades nacionais, no caso o ministro dos Negócios Estrangeiros, tomassem as medidas cabíveis, para garantir a repatriação dos prófugos escravos. Esta demanda local implicaria na integração desta nas negociações diplomáticas do Império do Brasil com a República da Bolívia, com a extradição desses escravos para o território brasileiro, e devolvidos aos seus donos.

Em outro aviso expedido pelo presidente da província ao ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, este reforça que um ofício já teria sido enviado pela Câmara

9

idem. p. 99.

10

DOLHNIKOFF, M. op. cit. 117.

11

AHI 308-2-8 Aviso expedido pelo Presidente da Província de Mato Grosso Antonio Pedro d’Alencastro, ao Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros do Império Manuel Alves Branco, sobre a fuga de escravos desta província para a República da Bolívia.

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Municipal de Mato Grosso, em que cita a existência de outros proprietários de escravos que fugiram para o território boliviano:

Tenho a honra de endereçar a Vossa Excelência a inclusa Representação da Câmara Municipal da Cidade de Mato Grosso, que pelos motivos, que expõem sobre a fuga de vários escravos de proprietários Brasileiros para a República Boliviana, pede a Regência em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro II a providência de mandar preliminarmente solicitar da mesma Republica a devolução deles. Cumpre-me informar a V. Exª que, achando-se este Governo na melhor harmonia, e correspondência como o da mencionada Republica, como se vê dos dois inclusos ofícios nº1 e 2, e havendo dois meses que lhe fiz a favor de um Cidadão Brasileiro uma requisição sobre quatro escravos, que para ali se profugarão,e únicos no meu tempo reclamados, e que por não caber no tempo ainda não pude ter resposta, como mostra o ofício por cópia nº 3 e pela primeira vez chega ao meu conhecimento a reclamação, que faz a Câmara por parte dos que constam dos documentos incluídos na sua Representação, que de certo teria o mesmo fim daquela dos quatros escravos se me fosse diretamente dirigida, parece-me com tudo esta digna de atenção, e imediatas providencias da Regência em Nome de S. M. o Imperador, que resolverá o que for mais acertado. 12

O pedido por uma resposta do governo central aos cidadãos brasileiros, os proprietários de escravos, demonstra a preocupação do presidente da província com os interesses em preservar a propriedade privada. A citação desse pedido da Câmara do Município de Mato Grosso nos é revelador, pois demonstra a importância de incluir as demandas locais, no caso a extradição destes escravos, pois:

sendo a maior parte dos habitantes desta Camara proprietários de Escravos, estes diária e continuamente se profugão para a Republica Boliviana Limítrofe deste Município (...), onde encontrão todo acolhimento, e auxílios (...) resultando deste acolhimento já andarem os Escravos fugitivos para mais de duzentos e cada vez mais se argumentará pela certeza que os mesmos tem de não serem entregues ao seus Senhores (...), resultando deste mau exemplo o eminente dano de passarem em pouco tempo todos os Escravos para aquela Republica por ser mui fácil o trânsito, e por conseguinte não só experimentarão seus proprietários grandes prejuízos, como

12

AHI (308/2/8) Aviso expedido pelo Presidente da Província de Mato Grosso Antonio Pedro d’Alencastro, ao Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros do Império Manuel Alves Branco, pedindo providências por parte do governo central para as fugas de escravos para o território boliviano.

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causará uma total decadência a esta parte tão importante da Província, além da que já a muito tempo experimenta (...), como Chefe do Poder Executivo, a fim de que se digne mandar solicitar preliminarmente da República Bolívia a restituição de todos os Escravos pertencentes aos Súditos Brasileiros13

Este é um momento, até os anos de 1850, em que os estados sul americanos foram marcados por grande instabilidade, inclusive o império, que na época corresponde ao aviso estava passando por um período regencial e por rebeliões, em que muitas eram de caráter separatista. Esta falta de estabilidade, desde o reinado de d. Pedro I, e que atravessou o período regencial, sofrendo com a falta de um nome de consenso para a pasta dos Negócios Estrangeiros, e a cada mudança implicaria em novas diretrizes para a diplomacia brasileira.14

A diplomacia brasileira inicia um processo de reformulação, com o afastamento de d. Pedro I, de reação contra as políticas adotadas no primeiro reinado de privilegiar as relações com países europeus. Porém, a partir de 1831 buscou-se aumentar a atuação diplomática na América. No entanto, a dependência do império, principalmente econômica, com os países europeus, além da instabilidade interna do império, mas neste mesmo ano ocorreu o envio de um encarregado de negócios a Bolívia.15

Os projetos de fortalecimento da nação eram muitos, e um deles era o de garantir o unitarismo em meio aos projetos separatistas, que só foram resolvidos no segundo reinado, e o fortalecimento do governo central. Somado a isso se buscou a afirmação do modelo monárquico perante as repúblicas, pois este é um modo de governo concorrente a monarquia. Ocorre à tentativa de convergir os anseios locais para as pautas nacionais, que podemos perceber na resposta do então ministro dos Negócios Estrangeiros foi:

cobrindo uma representação da Camara Municipal dessa Capital, sobre o grande número de Escravos, que de continuo se evadem para o território da República Boliviana, achará Vossa Excelência a nota que nesta data envio ao Ministro das

13

AHI (308/2/8) Aviso expedido pelo Presidente da Província de Mato Grosso Antonio Pedro d’Alencastro, ao Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros do Império Manuel Alves Branco, cópia do ofício da Sessão Extraordinária da Câmara do Município de Mato Grosso.

14

SANTOS, L. V. O império e as repúblicas do Pacífico: as relações do Brasil com Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia (1822-1889). Curitiba: UFPR, 2002. p. 43-45.

15

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Relações Exteriores daquela República, solicitando as medidas que le fazem necessárias a tal respeito, Vossa Excelência verá, e fará depois chegar ao seu destino.16

E aqui cabe destacarmos a importância do presidente da província, como um agente do governo central na província, em um contexto marcado pela construção do Estado, em que este possuía dificuldades para atingir as diversas localidades do território nacional. Para manter a ordem interna e a negociação entre governo central e a elite provincial. 17

Com relação a extradição ou não dos escravos asilados na Bolívia, para entendermos a postura do governo central sobre esta questão, a partir do relato de Duarte da Ponte Ribeiro, em 1843, ao ministro dos Estrangeiros:

a riqueza de muitos cidadãos de Mato Grosso estava baseada na posse de seus escravos, e que o futuro da província poderia ser desastroso se o governo imperial não conseguisse a devolução18

Em 1859, com a mudança do cenário político e diplomático, Ponte Ribeiro passa a defender a separação entre os interesses do governo central e do provincial. Deixando o império de incluir em suas negociações diplomáticas cláusulas específicas sobre a extradição dos escravos asilados na República da Bolívia.19

Segundo Flávio dos Santos Gomes existia uma relação de dependência entre o senhor e o escravo, que era um dos pilares da escravidão, cabendo ao Estado, em relação aos domínios políticas, zelar pela segurança dos livres e libertos. E ao poder privado, aqui representado pelo senhor, cabia a ele controlar seus escravos, manter em ordem seus escravos, alimentá-los, vesti-los e impedir que fugissem. 20

16

AHI (308/2/15) Despacho do Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros do Império Manuel Alves Branco, em resposta ao ofício enviado pelo presidente da província de Mato Grosso, sobre a representação da Câmara do Municipal de Mato Grosso.

17

DOLHNIKOFF, M. op. cit. p. 117.

18

AHI – (308/02/9). Aviso n° 18, de Cuiabá em 3/10/1843, do presidente da província de Mato Grosso ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros Paulino José Soares de Souza.

19

CALDEIRA, N. C. op. cit. p. 104-105.

20

GOMES, F. S. Histórias de quilombolas: Mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 114.

(8)

Em linhas gerais, entendemos que mesmo em momentos em que a monarquia unitarista estava sendo repensada no período regencial, o qual José Murilo de Carvalho chamou de experiência federalista 21, ocorriam esforços para a manutenção da unidade territorial, e de afirmação do poder central. O Brasil era uma sociedade escravocrata, em que este era o principal braço da economia, porém a prioridade do império nas negociações com os países limítrofes não era de garantir a repatriação deste escravo, pois o dever de zelar por este era do senhor. Mais as principais negociações passam pelos ajustes das fronteiras, os acordos de comércio e livre navegação de alguns rios que faziam parte das estratégias do império.

Um desses acordos foi a abertura para a livre navegação da Bacia Amazônica, assinado em um decreto de 7 de dezembro de 1866 pelo imperador, em que tal medida evitaria atritos com o governos europeus e os Estados Unidos e as repúblicas do pacífico, pois as atenções neste momento estão voltadas para a Guerra da Tríplice Aliança, sem causar um isolamento do Brasil no continente, pois o fortalecimento do Estado Nacional era a principal pauta do governo central frente a estes países limítrofes.

A escravidão para alguns políticos, como o liberal Tavares Bastos manchavam a honra nacional, pois a extradição destes escravos em acordos com a República da Bolívia, pouco contribuíam para o engrandecimento da nação. Para ele estes proprietários não deviam esperar que o governo brasileiro acampasse suas causas no estrangeiro, pois se assim agisse o império estaria agindo como capitão do mato em negociações francamente indecentes.22

Referências Bibliográficas

CARVALHO, J. M. de. A Construção da Ordem – Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

21

CARVALHO, J. M. de. A Construção da Ordem – Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

22

CALDEIRA, N. C. Nas fronteiras da incerteza: as fugas internacionais de escravos no relacionamento diplomático do Império brasileiro com a República da Bolívia (1825-1867). 2007. 162 páginas. Dissertação de Mestrado – PPGHIS, UFRJ, Rio de Janeiro. Texto inédito.

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CALDEIRA, N. C. Nas fronteiras da incerteza: as fugas internacionais de escravos no relacionamento diplomático do Império brasileiro com a República da Bolívia (1825-1867). 2007. 162 páginas. Dissertação de Mestrado – PPGHIS, UFRJ, Rio de Janeiro. Texto inédito DOLHNIKOFF, M. O pacto imperial: origens do federalismo no Brasil do século XIX. São Paulo: Globo, 2005.

FERREIRA, Gabriela Nunes. Centralização e Descentralização no Império: O debate entre Tavares Bastos e visconde de Uruguai. São Paulo: Editora 34, 1999.

GOMES, F. S. Histórias de quilombolas: Mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

MATTOS, I. R. O tempo saquarema. São Paul, HUCITEC, 1987

SANTOS, L. V. O império e as repúblicas do Pacífico: as relações do Brasil com Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia (1822-1889). Curitiba: UFPR, 2002.

SLEMIAN, A. “Delegados do chefe da nação”: a função dos presidentes de província na formação do Império do Brasil (1823-1834), Almanack Braziliense, nº 6, nov. 2007.

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