• Nenhum resultado encontrado

O Prefeito do Município de Divinópolis, Dr. Galileu Teixeira Machado, no uso de suas atribuições legais,

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O Prefeito do Município de Divinópolis, Dr. Galileu Teixeira Machado, no uso de suas atribuições legais,"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

Decreto nº 5.340, de 1º de outubro de 2003

Regulamenta a Lei 5.655, de 7 de agosto de 2003, que dispõe sobre a instalação de Estações de Radio Base e instalação de antenas de telecomunicações e regulamenta o licenciamento ambiental destas atividades no Município de Divinópolis.

O Prefeito do Município de Divinópolis, Dr. Galileu Teixeira Machado, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

TÍTULO I - DA POLÍTICA MUNICIPAL DA ATIVIDADE CAPÍTULO I

Art.1º A localização, instalação e operação de antenas de telecomunicações com estrutura em torre ou similar obedecerão às determinações contidas neste Decreto e na Lei Municipal nº 5.655 e dependerão de licenciamento ambiental, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

Parágrafo único – Para efeito desta norma as estruturas verticais com altura superior a 10 (dez) metros são consideradas como estrutura similar de torre.

Art. 2º Este Decreto complementa o Decreto 4.748/02, sendo que as definições, classificações e prazos previstos neste Decreto referem-se somente ao licenciamento ambiental de Instalação de Estações de Radio Base e de Antenas de Telecomunicações em geral.

§ 1º Este Decreto não exclui os demais artigos do Decreto 4.748/02, pertinentes ao processo de licenciamento ambiental em todas suas formalidades.

Art. 3º Para os fins previstos neste Regulamento, entende-se por:

I – ERB’s - Estações de Radio Base: Conjunto de equipamentos e infra-estrutura, instalados com a finalidade de funcionar como transmissor e receptor na faixa de telefonia sem fio;

II – Equipamentos de telefonia sem fio: equipamentos que permitem uma comunicação bidirecional a partir de um aparelho móvel;

III – Poluição Eletromagnética: Resultante do somatório das irradiações eletromagnéticas acima dos padrões estabelecidos como toleráveis pela Organização Mundial de Saúde;

IV – Antena: dispositivo que tem como objetivo irradiar ondas eletromagnéticas no espaço, para que possam ser captadas por aparelhos receptores;

(2)

V – Torres, Postes e similares: estruturas utilizadas como suporte para antenas de radio Base;

VI – Radiações Eletromagnéticas: São ondas provenientes de campos elétricos e magnéticos variantes no tempo, que não estão confinadas ou guiadas e se propagam no espaço;

VII – Diagrama de Radiação: Gráfico que indica a potência irradiada em função dos ângulos horizontais e verticais em relação à antena

VIII – Laudo Radiométrico Teórico: Gráfico teórico apresentando os níveis de potência de emissão de radiação eletromagnética calculados a partir da antena radiante;

IX – Distância Radial: distância medida a partir de um ponto de referência para todas as direções em torno deste ponto;

X – Lóbulo Principal: Parte do diagrama de radiação onde se encontra a maior parte de intensidade de energia a ser transmitida por radiação eletromagnética;

XI – Hertz: Unidade de medida de freqüência ( 1 hertz = 1 ciclo por segundo);

XII – Watt: Unidade de medida de potência (energia em joules fornecida por tempo em segundos)

XIII – Medidor de Campo Magnético: Equipamento cuja função é medir a radiação total dentro de uma faixa especificada. Podendo ser lida em Volts/metro (V/m); Ampères/metro (A/m) ou Watts/metro quadrado ( W/m2 );

XIV – ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações: Autarquia Federal responsável pelo estabelecimento de Normas e pela fiscalização das operadoras de telecomunicações.

Art. 4º Estruturas em torre com antenas de telecomunicações e antenas de telecomunicações em edifícios construídos, em ambos os casos sujeitos a serem implantadas, ficam sujeitas às Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, aprovadas pela FUMED e outorgadas pelo CODEMA, obedecendo às normas e os prazos previstos neste Decreto.

Art. 5º No caso de instalação de antenas em áreas ou edificações de valor histórico comprovado, o licenciamento ambiental de que trata este Decreto dependerá da manifestação do órgão competente, responsável pela proteção do patrimônio público histórico e cultural, nas fases de obtenção da Licença Prévia (LP) ou de Licença de Operação Corretiva (LOC).

(3)

Art. 6º Em concordância com o artigo 6º da Lei 5.451/02 e a Lei Municipal N.º5.655, ficam convocados ao licenciamento ambiental de adequação todos os empreendimentos implantados no município, os quais deverão apresentar a documentação exigida pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável .

Art. 7º Para a implantação e operação dos equipamentos de que trata esta norma serão adotadas as recomendações técnicas publicadas pela Comissão Internacional para Proteção Contra Radiações Não Ionizantes – ICNIRP (International Commission On Non-Ionizing Radiation Protection) ou outra que vier substituí-la em conformidade com as orientações da Agência Nacional de Telecomunicações- ANATEL.

Parágrafo único - Para atendimento ao disposto no caput deste artigo serão realizadas medições e elaborado laudo radiométrico, conforme requisitos relacionados neste Decreto e em seus Anexos I, II e III.

Art. 8º O procedimento administrativo para a concessão das licenças neste Decreto, deverá observar os critérios abaixo, conforme previsto neste Decreto.

I – Apresentação de RCA/PCA, para os empreendimentos enquadrados em classe I e II;

II – Apresentação de EIA/RIMA, para empreendimentos de impactos ambientais enquadrados como classe III;

III – Apresentação de RCA/PCA, para empreendimentos de impactos ambientais enquadrados em classes I, II e III, já em funcionamento na data da publicação deste Decreto.

§ 1º A análise de EIA, RIMA, RCA e PCA, poderá ser feita por entidade especializada ou profissional autônomo, desde que cadastrado na FUMED.

§ 2º A ampliação ou modificação do objeto da Licença Ambiental sujeitar-se-á a novo licenciamento ambiental.

Art. 9º As Estações de Radio Base (ERB’s) e Antenas de Telecomunicações em geral ficam classificadas segundo o porte, de acordo com os parâmetros estabelecidos na Tabela I em Micro, Pequeno, Médio e Grande Porte.

TABELA I – Classificação do Porte

PORTE

POTÊNCIA DO TRANSMISSOR (ERP) EFETIVAMENTE IRRADIADA

(4)

MICRO 1 ≥ W PEQUENO 1< W ≤ 45

MÉDIO 45< W ≤ 2.000 GRANDE W > 2.000

§ 1º - As estações de Rádio Base (ERB’s) e Antenas de Telecomunicações em geral, classificados como micro, pequeno, médio e grande porte, de acordo com a classificação da Tabela I, serão objeto de Licença Ambiental, outorgada pelo CODEMA.

§2º O potencial poluidor das Estações de Rádio Base (ERB’s) e Antenas de Telecomunicações em geral ficam classificados como de Alto, Médio e Pequeno potencial poluidor, segundo classificação da tabela abaixo:

TABELA II – Classificação quanto ao Potencial Poluidor

POTENCIAL POLUIDOR FREQUÊNCIA

PEQUENO 10 ≤ FREQ< 400 MHZ

MÉDIO 400 ≤ FREQ< 2.000 MHZ

ALTO 2.000≤ FREQ≤ 300 GHZ

§3º As fontes de poluição são enquadradas em três classes de potencial poluidor e ou degradador do Meio Ambiente, em função do seu porte e do potencial poluidor e ou degradador, conforme tabela abaixo:

TABELA III – Potencial Poluidor/Degradador x Porte do Empreendimento

POTENCIAL POLUIDOR/DEGRADADOR P M A MICRO I I I P I I II M I II III PORTE DO EMPREEDIMENTO G II III III §4º Os valores em UPFMD para fins de indenização dos custos de análise relativos ao pedido de RCA/PCA e EIA/RIMA são os seguintes:

TABELA IV – CLASSE DA LICENÇA

ANÁLISE DE RCA / PCA

Classe da Licença I II III LP 55 105 328 LI 36 58 218 LO 44 76 183 LOC 63 95 228

(5)

ANÁLISE DE EIA/RIMA CLASSE III VALORES 365

§5º A empresa e os profissionais que subscrevem os estudos, projetos e laudos, que integram o processo de licenciamento ambiental, serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-as às sanções administrativas, civis e penais. §6º As ERB’s que se encontram em operação na vigência deste Decreto, e nas quais venha a ser constatada inadequação às regras de implantação fixadas neste ordenamento, ficarão sujeitas à verificação específica através da competente medição radiométrica. Caso o resultado da verificação não atenda os limites recomendados para exposição do público à radiação não-ionizante, a operadora deverá promover a correção dos níveis de densidade de potência para os valores fixados neste Decreto e na Lei Municipal N.º 5.655/03 , no prazo máximo de 90 dias. §7º Na ocorrência de construções futuras nas áreas confrontantes ao local em que já se encontram instaladas as antenas, estas deverão ser relocadas sempre que as novas edificações fiquem inseridas no raio de emissão da radiação, com observância das distâncias mínimas estabelecidas na Lei Municipal N.º 5.655/03.

Art. 10º O licenciamento ambiental será procedido em três etapas seqüenciais destinadas, respectivamente, à apreciação dos requerimentos da Licença Prévia (LP) , da Licença de Instalação (LI) e da Licença de Operação (LO), para empreendimentos a serem instalados. Para empreendimentos em atividade, o licenciamento ambiental será procedido de uma única etapa, através da apreciação do requerimento de Licença de Operação Corretiva (LOC)

§ 1º. As licenças ambientais poderão ser expedidas isoladas ou conjuntamente, de acordo com a natureza, características e fase da atividade, compatibilizando as etapas de planejamento e operação.

§ 2º. A análise da Licença Prévia (LP) dependerá de apresentação de Relatório de Controle Ambiental (RCA) e respectivo Plano de Controle Ambiental (PCA) ou Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

§ 3º. No RCA/PCA ou EIA/RIMA deverá ser analisada a interferência dos equipamentos sobre a área de entorno nos aspectos da exposição a campos eletromagnéticos, ruídos e intrusão visual no ambiente urbano.

§ 4º. No Relatório de Controle Ambiental (RCA) ou Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) deverá ser apresentado mapeamento em forma de cadastro em meio físico e magnético, das ERB’s ou das estações de transmissão já existentes e das propostas. Art. 11 O prazo para outorga das licenças referidas no Art. 10 º será de 45 (quarenta e cinco) dias para a Licença Prévia (LP), trinta dias para a Licença de Instalação (LI) e de trinta dias para a Licença de Operação (LO), contado da data de apresentação

(6)

do requerimento, acompanhado dos documentos necessários. O prazo para a outorga da Licença de Operação Corretiva (LOC) será de sessenta dias, contados da data de apresentação do requerimento de licenciamento, acompanhado dos documentos necessários.

§ 1º. Somente com a anuência do Plenário do Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente – CODEMA – e tendo em vista a complexidade do exame do impacto ambiental e urbano, poderá ser prorrogado, por igual período, os prazos previstos neste caput.

§ 2º. Esgotado os prazos previstos no caput deste artigo, ou prorrogado na forma do parágrafo anterior, sem que haja decisão do CODEMA, será considerada outorgada a licença.

Art. 12 Para análise da Licença de Operação (LO), a partir de seu requerimento, o empreendedor deverá apresentar laudo radiométrico da situação a ser licenciada dentro de um raio de 100 (cem) metros.

§ 1º. Para o licenciamento de estação de transmissão deverão ser realizadas pelo menos duas medições de modo que a primeira identifique a situação preexistente e a Segunda avalie as condições do local com a incorporação da radiação emitida pela nova estação.

§ 2º. As medições requeridas para o laudo citado no caput deste artigo deverão ser formalmente comunicadas ao órgão municipal competente, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, para possível acompanhamento.

§ 3º. Somente durante as medições exigidas e comunicadas previamente, será permitido o funcionamento dos sistemas antes da obtenção da Licença de Operação (LO), não sendo permitida, em nenhuma hipótese, a operação sem o licenciamento ambiental devidamente outorgado.

§ 4º. Para avaliação das radiações não ionizantes serão realizadas até 09 (nove) medições, de acordo com a metodologia adotada pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL.

§ 5º. As medições serão realizadas por profissionais habilitados, com o uso de equipamentos que quantifiquem a densidade de potência na faixa de freqüência de interesse e que englobe as fontes de freqüências relevantes, por integração do espectro eletromagnético, de acordo com os critérios definidos pela ANATEL.

§ 6º. Os equipamentos utilizados deverão ser calibrados e aferidos em laboratórios credenciados pelo fabricante, devidamente comprovado, dentro de suas especificações.

(7)

§ 7º. Os prédios utilizados como sede de escolas, creches, hospitais e clínicas de internação de pacientes locais com grande concentração de pessoas serão, obrigatoriamente, pontos de medição,

§ 8º. O laudo radiométrico resultante das medições deverá ser elaborado por engenheiro especialista em radiação eletromagnética, com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA/MG, e acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – A.R.T., acompanhado de técnico da FUMED – Fundação Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. § 9º. Na impossibilidade de se obter a permissão para a realização da medição em local privado, a mesma será realizada no local público, que mais se aproxime do ponto anteriormente determinado.

Art. 13 No certificado de outorga da Licença de Operação (LO) serão registradas as condições técnicas autorizadas para seu funcionamento no local.

§ 1º. As antenas transmissoras de ondas eletromagnéticas deverão funcionar de modo que a densidade de potência total, considerada a soma da radiação preexistente com a radiação adicional emitida pela nova antena, medida por equipamento que faça a integração de todas as freqüências na faixa prevista nesta norma, não ultrapasse os limites recomendados na forma do Art. 7º, pela O.M.S. – Organização Mundial da Saúde – e nas situações previstas na Lei Municipal N.º5.655/03.

§ 2º. Os registros das localizações e das densidades de potência das antenas licenciadas pelo órgão ambiental, deverão estar constados em cadastro junto à FUMED.

Art. 14 No caso de acréscimo de novas antenas, utilizando-se de estrutura já licenciada pelo órgão ambiental, será dispensada a Licença Prévia (LP), podendo a s Licenças de Instalação (LI) e Operação (LO) serem concedidas de forma simplificada.

Art. 15 Caso a Licença Prévia (LP) e Licença de Instalação (LI) sejam obtidas por decurso de prazo, o empreendedor responsável pelas antenas transmissoras de ondas eletromagnéticas fica obrigado a apresentar o Relatório e Plano de Controle Ambiental (RCA/PCA) ou Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), acompanhado de laudo radiométrico ou do cronograma de medições, a fim de possibilitar a apreciação da Licença de Operação (LO).

Art. 16 O licenciamento ambiental das antenas transmissoras de ondas eletromagnéticas já em funcionamento será efetuado mediante a apresentação do Relatório e Plano de Controle Ambiental (RCA/PCA), conforme Anexo III, acompanhado de laudo radiométrico ou do cronograma de medições a fim de possibilitar a outorga da Licença de Operação Corretiva (LOC).

(8)

Parágrafo único: O Anexo III poderá ser alterado de acordo com as peculiaridades do empreendimento a ser licenciado e a critério da FUMED, no caso da necessidade de apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).

Art. 17 Havendo incidência de várias antenas transmissoras já em operação de um mesmo empreendedor, a documentação relativa ao licenciamento ambiental deverá ser apresentada em conjunto para análise, acompanhada de mapa representativo, contendo as seguintes informações:

I – Antenas transmissoras próprias, com indicação de sua altura, especificação de estrutura de suporte, tipo de ocupação do lote ou edificação de instalação;

II – Antenas transmissoras de terceiros, com indicação de sua altura, no caso de ocorrência de compartilhamento de torre ou estrutura;

III – Prédios residenciais ou comerciais com altura igual ou superior à altura da antena, considerando um raio de 100 (cem) metros da antena objeto de análise; IV – Ocorrência de áreas de proteção ambiental e centros de saúde definidos na forma da Lei Municipal N.º5.655/03.

Art. 18 Nos locais onde a densidade de potência total ultrapasse os limites citados no Art. 7º deste Decreto, especificados pela O.M.S. – Organização Mundial da Saúde – e na Lei Municipal N.º5.655/03, as emissões deverão ser imediatamente enquadradas de forma a atender os parâmetros estabelecidos, sob pena de ser determinada a desativação da antena.

§ 1º. Os empreendedores responsáveis pelas emissões de ondas eletromagnéticas deverão realizar medições radiométricas com a interrupção alternada das emissões para diagnóstico e apuração de responsabilidades nos casos citados no caput.

§ 2º. Havendo mais de fonte emissora responsável pelo excesso de densidade de potência, será determinada a adequação pelo responsável ou a desativação daquela mais recentemente instalada, e assim sucessivamente, até que sejam atendidos os limites estabelecidos.

Art. 19 A instalação de antenas transmissoras, microcélulas e equipamentos afins em área pública dependerá, no processo de licenciamento ambiental, de aprovação dos membros do CODEMA e com autorização da Prefeitura Municipal de Divinópolis, sem prejuízo das medidas mitigadoras e compensatórias ambientais, além das exigências contidas nesta norma e demais dispositivos legais aplicáveis.

Art. 20 Após o licenciamento ambiental, os empreendedores deverão apresentar, anualmente, laudo radiométrico, conforme diretrizes estabelecidas nesta norma e em seu Anexo I e Anexo II, com acompanhamento de técnico da FUMED ou de empresa de idoneidade comprovada e atestada pela FUMED, no caso de impossibilidade de

(9)

acompanhamento pelo órgão especificado e às expensas do empreendimento licenciado.

Art. 21 Fica criada a Comissão Temporária do CODEMA para acompanhamento, avaliação e aprimoramento das normas de procedimentos técnicos e administrativos para a instalação de equipamentos capazes de emitir ondas eletromagnéticas, cujos integrantes serão escolhidos entre os membros do CODEMA.

Parágrafo único: A Comissão de telecomunicações vigorará pelo período de 12 meses, devendo apresentar relatórios trimestrais ao Plenário do CODEMA.

Art. 22 Casos omissos serão remetidos à apreciação do CODEMA para liberação específica.

Art. 23 A fiscalização dos critérios constantes deste Decreto deverá ser realizada em conjunto pela FUMED e Prefeitura Municipal.

Art. 24 As informações referentes ao licenciamento ambiental das ERB’s e as respectivas medições radiométricas deverão ser disponibilizadas pela FUMED, em sua sede, para os interessados.

Art. 25 Este Decreto será revisado a cada doze meses, a partir de estudos técnicos e científicos que indiquem as mudanças tecnológicas que ocorrerem na área e os impactos decorrentes das instalações das ERB’s.

Art. 26 Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

ANEXO I

CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS DE ESTAÇÕES RADIO-BASES (ERB’s) 1.1 Razão Social da Operadora.

1.2 Nome Fantasia da Operadora. 1.3 Endereço completo da Operadora.

1.4 Assinalar a modalidade pretendida para a instalação da antena:

Zona rural Zona urbana Zona de Expansão Urbana

1.6 Endereço completo do local para implantação da ERB e o código e nomenclatura pelos quais a operadora designa o empreendimento.

(10)

Apresentar planta ou croqui de localização da área pretendida para implantação, indicando a localização da ERB e especificando todos os usos das construções ou áreas existentes no entorno, até uma distância mínima de 50 (cinqüenta) metros. Indicar, se for o caso, a presença de residências, centro de saúde, áreas de lazer, creche, escola, etc.

1.8 Para Torres/Postes ou similares: 1.8.1 Área total do terreno ( m2 ).

1.8.2 Altura da torre/postes ou similares.

1.8.3 Indicar o tipo de delimitação a ser utilizada (cerca, muro, etc...) 1.8.4 Altura da antena em relação à torre.

1.8.5 Indicar as distâncias de “pé” de torre até os limites do terreno ou unidade habitacional.

1.8.6 Indicar, através de Croquis, as distâncias de todas as edificações contidas no raio de distância de 50 metros em relação à base.

1.9 Para antenas sobre edificações: 1.9.1 Nome da edificação.

1.9.2 Altura da edificação e dos prédios vizinhos, no entorno de 50 (cinqüenta) metros.

1.9.3 Altura da ERB em relação à edificação. 1.9.4 Indicar o tipo de delimitação a ser utilizada. 1.9.5 Indicar a altura da antena na ERB.

1.10 Para antenas instaladas internamente (in door): 1.10.1 Nome do Estabelecimento.

1.10.2 Atividades desenvolvidas no Estabelecimento.

1.10.3 Laudo radiométrico das áreas de influência de cada antena instalada.

1.10.4 Diagrama de radiação de cada modelo de antena instalada, indicando sua potência, características da ERP e o úmero de canais Rf.(AMPS, TDMA, CDMA, GSM) que pode transmitir simultaneamente.

1.11 Equipamento:

1.11.1 Relacionar as estruturas e equipamentos a serem instaladas, especificando tipo, características técnicas, quantidade e capacidade de potência por equipamento. 1.11.2 Apresentar o diagrama de radiação de cada modelo de cada antena instalada, indicando sua potência (ERP) e o número de canais Rf. (AMPS, TDMA, CDMA, GSM) que pode transmitir simultaneamente.

1.11.3 Apresentar o laudo radiométrico das áreas de influência de cada antena. 1.11.4 Especificar a freqüência a ser utilizada.

1.11.5 Apresentar a geometria do lóbulo principal de cada antena requerida. 1.11.6 Apresentar o nível de radiação de cada antena.

1.12 Emissões eletromagnéticas: Especificar a potência ERP irradiada pelo lóbulo principal de cada antena requerida.

(11)

1.13.1 Relacionar todos os equipamentos geradores de ruído e vibração, bem como o número e características técnicas de tais equipamentos.

1.13.2 Especificar os horários e modo de funcionamento desses equipamentos. 1.13.3 Especificar o tipo de construção que circunda ou abriga tais equipamentos. 1.14 Data prevista para início da operação (mês/ano):

1.15 Listar nomes e endereços dos órgãos aos quais foi encaminhado o projeto para autorização de qualquer espécie.

1.16 Nome/Função e contato (endereço/Tel/e-mail) do Responsável Técnico. ANEXO II

LAUDO RADIOMÉTRICO

Dados que devem constar no laudo radiométrico:

1- Dados construtivos e especificações da instalação e data de início da operação. 2- Mapa contendo a localização e identificação das antenas – inclusive com os respectivos digramas.

3- Descrição técnica detalhada das antenas, com todas as especificações e os parâmetros de operação, meios de sustentação, aterramento e outros dados pertinentes à engenharia construtiva, potência total de operação e tecnologia de funcionamento.

4- Descrição dos procedimentos empregados nas medições, com detalhamento dos pontos medidos e o mapeamento das intensidades máximas atingidas em situação de simulação de emissão em potência nominal de funcionamento, segundo o projeto técnico do equipamento e com todas as faixas de freqüências ocupadas, contendo o número máximo de canais e potência máxima irradiada das antenas quando o número máximo de canais estiverem em operação.

5- Resultado das medidas de densidade de potência em µW/cm2 em cada ponto de medição devida à radiação eletromagnética de fundo, excluída a contribuição da radiação eletromagnética proveniente da nova instalação.

6- Resultado das medidas de densidade de potência total, em µW/cm2 em cada ponto de medição, contabilizando a contribuição da radiação eletromagnética proveniente da instalação em estudo, destacando as piores situações encontradas em pontos sujeitos à exposição humana, com exceção das pessoas que trabalham na manutenção das antenas.

7- Cópia de documentos comprobatórios da calibração dos equipamentos de medição empregado.

8- Comparativo entre limites de radiação recomendados pela ICNIRP – ANATEL, bem como recomendações da O.M.S. e medições locais efetivas.

(12)

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – RCA E PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA.

Relatório de Controle Ambiental – RCA. 1. Informações Gerais

– Nome do empreendimento

– Nome, endereço, telefone e fax do responsável legal pelo empreendimento.

– Nome, endereço, telefone e fax do responsável técnico pela elaboração dos estudos e projetos ambientais.

– Apresentação da Anotação de responsabilidade Técnica junto ao CREA/MG, pelo responsável técnico dos estudos.

– Nome, formação, registro profissional dos técnicos participantes na elaboração dos estudos.

– Requerimento da Licença construtiva e ambiental. 2. Caracterização da estação de transmissão

2.1 – Síntese dos objetivos e justificativas decorrentes da estação e seus equipamentos.

2.2 – Apresentação de planta (escala de 1:25.000 a 1:10.000) com identificação do local onde se encontra a estação, com apresentação das justificativas para sua posição, bem como a discriminação dos locais quanto à propriedade pública e particular.

2.3 – Apresentação do projeto com memorial descritivo, incluindo planta com indicação dos equipamentos, sua posição em relação ao terreno e às edificações vizinhas, e das áreas permeáveis e impermeáveis, em escala mínima de 1:2.000, bem como dados sobre:

Tipologia da estação, com identificação da dimensão, morfometria, cor, ganho, eficiência, taxa de onda estacionária, diagrama de irradiação e inclinação em relação ao plano horizontal.

Transmissor, com identificação dos números de canais, potência irradiada por canal, potência máxima entregue à estação e freqüência de operação.

Local de instalação, com identificação dos obstáculos vizinhos, sua distância, dimensões e geometria, assim como dos níveis teóricos de intensidade de potência nos locais em que haja permanência ou trânsito de pessoas em um raio de 30 (trinta) metros da fonte de emissão radiativa.

Apresentação de normas técnicas adotadas na operação dos equipamentos. 2.4 – Estimativa de geração de empregos diretos e indiretos.

2.5 – Mecanismos de segurança para prevenir acidentes e danos à saúde pública. 3. Diagnóstico da área de influência da estação de transmissão.

Deve ser identificada a área geográfica em que haja a incidência direta dos impactos da estação de transmissão, denominada área de influência. A delimitação da área de

(13)

influência deverá ser justificada, com apresentação dos critérios adotados e do seu mapeamento em escala adequada.

Dentre os aspectos a serem abordados, o estudo deverá constar, no mínimo, de: Descrição do relevo, destacando a topografia, declividade do terreno e sua morfologia.

Caracterização dos níveis de pressão acústica e dos níveis teóricos de densidade de potência total irradiada.

Identificação da tipologia de uso do solo existentes em um raio de 200 metros em torno do local estação – residencial, comercial, de serviços, industrial, institucional e público.

Identificação dos bens tombados ou protegidos legalmente, bens de valor cultural, paisagístico e de interesse ambiental na área de influência direta da estação.

Estimativa da população a ser beneficiada pela atividade. 4. Identificação e análise dos impactos sócio-ambientais.

Deverão ser arroladas as características da estação que impactam a área ambiental influenciada. As fontes e atividades consideradas de impacto deverão ser identificadas, associando-se a cada uma delas os impactos decorrentes. Cada impacto ambiental, por sua vez, deverá ser avaliado, considerando-se: as condições de ocorrência, duração prevista, a intensidade, o grupo social atingido e as condições para a sua reversibilidade.

Plano de Controle Ambiental – PCA.

Este documento deverá constar dos projetos executivos relativos às medidas mitigadoras e de monitoramento necessárias à adequação e acompanhamento ambiental da estação.

Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de acordo com as normas técnicas aplicáveis a cada assunto e seguirem as diretrizes definidas pelas instituições públicas afetas ao tema.

Deverá conter:

1. Medidas mitigadoras de impactos ambientais identificados.

Se identificados impactos negativos no Relatório de Controle Ambiental – RCA, devem ser arroladas as medidas mitigadoras visando à reparação, atenuação, controle e eliminação dos impactos sócio-ambientais. Estas medidas devem incluir a substituição dos equipamentos da estação no sentido da minoração dos impactos verificados, quando for o caso.

Cada medida deverá ser descrita, contendo todos os requisitos, insumos e prazos previstos para serem implementadas, identificando-se o início e o término.

2. Programa de monitoramento dos impactos identificados.

Em função das características operacionais, deve ser apresentado o projeto de monitoramento dos impactos identificados. Este projeto deve ser especificado, contendo os parâmetros a serem adotados para o monitoramento.

(14)

3. Cronograma físico.

Apresentação do cronograma físico de implantação da estação, com destaque para as atividades impactantes previstas para as etapas de implantação e de operação. O cronograma deverá correlacionar sempre a programação de implantação das medidas mitigadoras em relação às atividades.

4. Referência Bibliográfica.

Deve ser listada toda a bibliografia consultada para elaboração do estudo, inclusive normas técnicas e legais.

Divinópolis, 01 de outubro de 2003. Galileu Teixeira Machado

Prefeito Municipal João Augusto Dias Assessor de Governo

Referências

Documentos relacionados

Dividido entre o Maíra ancestral e o Deus superposto em Roma pelos padres missionários, Isaías, como ele próprio se denomina “o índio de merda que quer ser alguém sendo

A partir dos fatos narrados acima, o procurador estruturou a sua tese de direito a partir da história e conceituação de terceirização, conforme vimos no

&amp; IN OUT saboreie TO EAT Estradas Auto-Estradas Rios Afluentes ÓBIDOS Casalinho Crato PORTALEGRE Castelo de Vide Nisa Ponte de Sôr Alter do Chão Cabeço de Vide Estremoz

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Caubi (“senhor dos caminhos”) é irmão de Irace- ma e auxilia-a a reconduzir o guerreiro branco ao ter- ritório potiguara. Mas, depois, ela luta com ele. Irace- ma dispõe-se a matar

Por tratar-se de uma área protegida, este trabalho tem objetivo de expor como uma Unidade de Conservação com seu Plano de Manejo adotado e a Gestão Ambiental desenvolvida

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational