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Curso de Gestão de Águas Pluviais

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Academic year: 2021

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(1)

Prof. Carlos E. M. Tucci

Curso de Gestão de Águas Pluviais

Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci

(2)

Características do curso

Público Alvo

Este curso é voltado para profissionais de qualquer formação que atuam no

ambiente urbano na tomada de decisão, na gestão,

planejamento e projeto. O curso não apresenta

metodologias de projeto em drenagem ou inundações, mas trata dos impactos, concepções integrada.

Objetivos

Apresenta uma visão de

integrada e interdisciplinar da

gestão das águas pluviais. Procura introduzir o aluno no conjunto destes

conhecimentos para melhorar a gestão,

planejamento e projeto nas cidades dentro de uma visão sustentável.

(3)

Programa

1. Águas Urbanas

Urbanização, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e inundações ribeirinhas, resíduos sólidos e saúde

2. Gestão das Inundações Ribeirinhas

Ocupação do espaço, Avaliação das enchentes, Medidas de

Controle, Medidas Estruturais, Medidas Não-estruturais e

Avaliação dos Prejuízos

3. Gestão da Drenagem Urbana

Impactos da Urbanização, gestão atual, medidas

sustentáveis, Medidas na Micro e Macro-drenagem

4. Gestão Integrada das Águas urbanas

Gestão cidade e da bacia

5. Plano de Águas Pluviais

Plano dentro da cidade dos componentes de drenagem

urbana e inundações ribeirinhas

(4)

Programação

Estudos de Casos Drenagem urbana 15:45-17:45 15:30–15:45 Plano Diretor Inundações Ribeirinhas 14:00-15:30 Almoço 12:30-14:00 Plano Diretor Inundações Ribeirinhas 10:45-12:30 Intervalo Intervalo 10:30 10:30 –– 10:4510:45 Drenagem Urbana Águas Urbanas 9:00-10:30 Dia 2 Dia 1 Horário

(5)

Bibliografia - CD

z \artigos\ artigos selecionados z \apresentações\ todos os slides z\filmes\ filmes selecionados

zLivros incluídos no CD

(a)IPH, 2004a. Manual de Drenagem Urbana. Instituto de Pesquisas Hidráulicas DEP Departamento de Esgotos Pluviais de Porto Alegre.

(b)Tucci, C.E.M., 2001. Urban Drainage in Humid Tropics Unesco

(c)Tucci, C.E.M.; Bertoni, J.C. Inundações Urbanas da América do Sul ABRH GWP.

(d) Tucci, C.E.M. Gestão de Águas Pluviais.Ministério das Cidades (texto do curso, versão em português e espanhol).

(6)

Capítulo I - Águas Urbanas

z

Visão de conjunto da infra-estrutura urbana;

z

Relação entre o uso do solo e os elementos

das águas urbanas;

z

Impactos sobre a população e sobre os

sistemas;

(7)

Desenvolvimento urbano

z

Crescimento da população

z

Grandes cidades e regiões metropolitanas

z

Desenvolvimento irregular

z

Cidade legal e ilegal

z

Gestão do uso do solo e infra-estrutura

(8)

Crescimento Urbano

z

Grande taxa de

crescimento em países

em desenvolvimento;

z

Redução nos países

desenvolvidos

z

Taxa de estabilização

de 2,1 filhos por casal;

z

Fator importante é a

taxa de urbanização

0 2 4 6 8 10 12 1750 1800 1850 1900 1950 1995 2050 2100 2150 population ib billions developing countries developed countries

(9)

Urbanização

• Taxa muito alta na América do Sul > 75%

• Países de grande população como China e India (22%) possuem pequena taxa de urbanização

• 8 das 10 maiores cidades do mundo estão nos países em desenvolvimento

• Gestão deficiente das cidades nos países em desenvolvimento, potencializando os problemas City Population Millions Tokyo 27,8 Bombay 18,0 Sao Paulo 17,8 Shanghai 17,0 New York 16,6 Mexico City 16,3 Peking 14,2 Djakarta 14,0 Lagos 13,5 Los Angeles 13,0

(10)

Crescimento da população nas

Américas

z

America Latina e Caribe aumentou de 100 milhões

(1930) para 519 milhões (2002) (419% em 73 anos.

z

US aumentou de 123 milhões (1930) para 290

milhões (2002) (120% em 73 anos)

z

Canada 10,3 milhões (1930) para 35 milhões (2002)

(250% em 73 anos)

z

América Latina e Caribe, urbanização média de

79% e proporção média de crescimento urbano de

1,5%

(11)

Tendência das regiões mundiais

(12)

América do Sul e Central

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1000 10000 100000 1000000 habitantes, 1000 % d a po pul açà o ur ba n a

América do Sul e México América Central

(13)
(14)

População e urbanização na

América do Sul

País População % do total % urbana população urbana

mil mil Argentina 39302 10,6 90,6 35608 Bolívia 9275 2,5 68,2 6326 Brasil 181604 48,9 81,7 148370 Chile 16136 4,3 86,9 14022 Colombia 46039 12,4 76,6 35266 Equador 13798 3,7 65,8 9079 Guiana 768 0,2 38,5 296 Paraguai 6216 1,7 59,7 3711 Peru 27947 7,5 73,5 20541 Suriname 426 0,1 77,2 329 Uruguai 3455 0,9 93,1 3217 Venezuela 26468 7,1 88,8 23504 total 371434 100,0 80,8 300267,51

(15)

População urbana

0 20 40 60 80 100 Arg entin a Bolív ia Bras il Chile Col ombi a Equ ador Guia na Para guai Per u Surinam e Urug uai Ven ezue la país % pop. ur ba na

(16)

Crescimento urbano no Brasil

z No Brasil, grande

crescimento da população urbana nas últimas décadas, com tendência de

estabilização.

z 50% da população em

cidades acima de 100 mil habtitantes

z O país já entrou na

estabilização da população, com pequeno crescimento inercial. z 81,1% da população ocupam ~ 4% do território do país. 93,1 118 146,8 157,1 169 55,9 68,2 75,6 78,4 81,1 1970 1980 1991 1996 2001 urbana % população, milhões

(17)

Regiões Metropolitanas

z Tendência na maioria das

cidades de crescimento alto na periferia e baixo no núcleo

central das grandes cidades.

z Desenvolvimento irregular na

periferia com importante impacto sobre as áreas de mananciais.

z Necessidade de adequação da

legislação de mananciais e desenvolvimento de infra-estrutura que iniba a

irregularidade.

z O desenvolvimento urbano é

a fonte do impacto na água.

Cidade Popula-ção em 1996 Mi-lhões Aumento do núcleo entre 91 e 96 % Aumento da perife-ria entre 91 e 96 % S. Paulo 16,667 2 16,3 R. deJaneiro 10,532 1,3 7,1 B. Horizonte 3,829 3,5 20,9 P. Alegre 3,292 2,0 9,4 Recife 3,258 3,7 7,4 Salvador 2,776 6,6 18,1 Fortaleza 2,639 11,1 14,7 Curitiba 2,349 12,3 28,2 Belém 1,629 -8,1 157,9 Fonte: IBGE

(18)

Características do

desenvolvimento urbano

z Aumento das áreas impermeáveis;

z Verticalização e densificação dos espaços com poucos espaços

públicos;

z Avenidas paralelas a macro-drenagem e canalização da mesma;

z Planejamento urbano que considera apenas o sombreamento, aspectos

volumétricos e trânsito, desprezando as outras infra-estruturas como água, saneamento, drenagem urbana e inundações ribeirinhas.

z Não preserva as condições naturais de escoamento: infiltração e canais

naturais; desenvolve os condutos (galerias) e canais com superfícies de concreto para aumentar o escoamento, geralmente mantidos de forma subterrânea; privilégio para o uso do espaço de acordo com os

interesses de ocupação sem nenhuma preocupação de conservação ambiental;

z Conseqüências são os impactos diretos sobre a qualidade de vida da

(19)

Relação entre ocupação e áreas

impermeabilizadas

0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 50 100 150 200 250 urban density, inhab/ha

Impervious area %

•Cada pessoa impermeabiliza da ordem de 50 m2

•Tendência assintótica com a verticalização

•Curva se altera em função da área e topografia

•Válido para áreas maiores que 2 km2

•Baseado em dados de Curitiba, S. Paulo e Porto Alegre

(20)

Cidade Legal e ilegal

z Áreas de mananciais: ocupação irregular induzida pela legislação z Falta de investimentos de infra-estrutura preventivos: o desenvolvimento

urbano é espontâneo, ficando o ônus futuro para o próprio município.

z Valor reduzido dos terrenos: no processo formal o custo do terreno

é alto devido as obrigações de infra-estrutura, como não é realizado o custo cai viabilizando para a renda baixa a sua compra

z Migração e população de baixa renda: predomina a população de

baixa renda que se sujeita as os condicionantes de irregularidade e que pode ser beneficiado pelo poder público no futuro

z Resultado: Cidade legal e ilegal

z Os Planos Diretores são obra de ficção e atendem a cidade legal.

(21)

Gestão Inadequada

z

Falta de uma gestão permanente. A cada mandato

mudam as pessoas;

z

informações, manuais e projetos realizados são perdidos;

z

O planejamento da cidade é fragmentado e setorizado;

z

Falta de capacidade gerencial por formação e

remuneração;

z

Forma-se “lobbies” de serviços entre quem fiscaliza e

quem executa.

z

Falta de profissionais mais permanentes, qualificados e

remunerados para gestão do sistema urbana dentro de

uma concepção integradora.

(22)

Sistemas Hídricos Urbanos

z

Mananciais de águas;

z

Abastecimento de água;

z

Saneamento de efluentes sanitários;

z

Resíduos sólidos

z

Controle da drenagem urbana;

(23)

Água e Esgoto Sanitário

(24)

Mananciais superficiais

zRios, lagos e reservatórios ou o

mar (dessalinilização);

z para demandas altas. P.ex. 1

milhão de pessoas corresponde a 3 m3/s. ~200 l/s.pessoa)

z Um hectar de bacia hidrográfica

atende da ordem de 35 a 60 pessoas.

zAs águas superficiais podem ser

obtida a “fio d’água” (sem regularização) ou com

regularização;

zA maior vazão que pode ser

regularizada é a média de longo período; zGeralmente é possível 60 a 80% 95% % do tempo Q Qreg Qnat Sem reservatório Com reservatório

(25)

Riscos sobre os mananciais

z Excesso de demanda: grande

metrópoles em bacias

pequenas. Exemplo : São Paulo,

Curitiba, Recife, etc

zConflito com outros usos da água:

outros usos como irrigação que retiram água antes de

chegar aos rios. Vários açudes que retém a primeira parte da chuva aumentando os

períodos secos para os rios principais onde as cidades retiram água.

zA lei dá prioridade ao

abastecimento, a realidade pode ser outra.

zcontaminação dos rios por

despejo de esgoto sanitário, industrial e pluvial sem

tratamento. Os mananciais tornam-se inviáveis e a cidade tende a buscar em outro local, aumentando custos;

zEutrofização dos Reservatórios de

regularização próximos às cidades:

risco de contaminação dos reservatórios urbanos,

resultando em eutrofização e toxidade.

zDificuldade de preservar as

(26)

Tendência de ocupação das áreas de

mananciais

(27)
(28)

Manancial Subterrâneo

Manancial subterrâneo:

Tipos: confinado e não

confinado

Usos: pequena demanda,

cidades menores. 35% da

água para as cidades no Brasil usa manancial subterrâneo;

Riscos : (a) rebaixamento pelo excesso de uso; (b) contaminação

das cidades por fossas, poços de gasolina, efluentes

(29)

Recargas e contaminações

aterros Rio poluído Drenagem industrial Vazamento

de tanques fossas agricultura Vazamentos de

(30)

Disponibilidade hídrica – risco de

escassez

z

Escassez quantitativa:

aumento da demanda

para a mesma

quantidade de água;

z

Escassez qualitativa:

redução da

disponibilidade por

contaminação da água

Gestão inadequada

z

Com o aumento da

demanda e a

contaminação os

projetos buscam água em

rios não contaminados,

cada vez mais distantes

z

Grande perda de água na

rede de abastecimento e

contaminação dos rios

por falta de tratamento.

(31)

Preservação de Mananciais

z

A legislação de mananciais contribui para

desobediência e ocupação das áreas de mananciais;

z

Tendência internacional de preservação do manancial

de abastecimento pela compra ou aluguel do espaço

z

Quanto custaria na conta de água o aluguel para

preservação? Para 0,5% do valor do imóvel, para

áreas variando de R$ 10 a 30 mil por ha, em regiões

do Sul e Sudeste o custo aumenta de 5 a 15% a conta

de água;

z

Preço a pagar para evitar a perda de manancial para o

(32)

Abastecimento

z Perdas da rede de

abastecimento de 35 a 60%;

z Grandes cidades e regiões

metropolitanas estão no limite da capacidade, como São

Paulo e passam a utilizar água de reúso:

z Racionalização geralmente

não tem sido uma política de gestão devido a falta de

incentivos;

z O maior custo geralmente é

cobrado da sociedade. USA (média) 1990 666 12 15 431 1984 Canada (média) 25 197 1994 Costa Rica 40 167 1992/1991 Bogotá 28 204 1994 Santiago 25 154 1990 Minas Gerais 25 143 1990 S. Catarina 40 237 1988/1992 São Paulo 19 211 1989 Brasília 39 151 1989 Brasil (média) Perdas na rede % Consumo Lit./pessoa/ dia Ano Local

(33)

Sistema de Esgoto Sanitário

z O sistema é forma de Rede de coleta e ETE Estação de

tratamento de esgoto;

z As redes podem ser:

¾ mista: rede pluvial que recebe esgoto sanitário. Muito freqüente

no Brasil

¾ separador sem drenagem: sistema de esgoto sem drenagem, várias

cidades da América do Sul

¾ sem drenagem e esgoto sanitário: fossas para o esgoto e drenagem

pelas ruas. Por exemplo, Paraguai não utiliza sistema de drenagem

¾ separador : rede de esgoto e pluvial separadas, mas com baixo

(34)

Redes

ETE E E Unitário ETE E E R R Separador

(35)

Separador x Misto

• Custo maior de uma nova rede;

• Dificuldade e custo alto de eliminar conexões indevidas entre as redes. • Eficiente tratamento de

esgoto;

• Vedação do sistema de esgoto evitando vetores de doenças e cheiro ruim. Separador

• Em climas quentes é uma fonte de vetores de

doenças;

• Grande variação de

concentração, o que torna o tratamento do esgoto ineficiente;

• Cheiro ruim durante o período seco.

• Apenas uma rede o que pode ter menor custo; • Controle do impacto

poluente com menor custo;

• Situação de fato em muitas cidades onde o custo de separar as conexões é alto. Combinado ou misto Desvantagens Vantagens Sistema

(36)

Cenários

z

Cidades antigas ou parte das mesmas possuem

sistemas mistos;

z

No cenário brasileiro, as cidades quando são

pequenas usam fossas com extravasamento para a

rede pluvial;

z

Quando a cidade cresce é necessário o uso de rede e

tratamento

z

a população resiste a ligar na rede devido ao custo

adicional e os governos municipais;

z

O resultado são investimentos sem retorno e com

(37)

Ligações

Cruzadas

Investigação na Bacia do Investigação na Bacia do Córrego do Sapateiro Córrego do Sapateiro

SVMA, São Paulo, 2004

(38)

Ligações Diretas

Lançamentos diretos de esgotos no sistema de drenagem Nova Friburgo Nova Friburgo - -Córrego Cônego Córrego Cônego S. Paulo

S. Paulo –– Zona LesteZona Leste R. Janeiro

(39)

Contaminação nos rios por falta de

tratamento

São Paulo

(40)

Estatísticas e metas

z Reduzida cobertura de coleta e tratamento de esgoto;

z As estatísticas informam sobre a coleta e não sobre a coleta

& tratamento

z Quando informam sobre o tratamento, informam do total

coletado quanto é tratado e não do total utilizado pela

população. Por exemplo, com cobertura de 70% de coleta, 30% é tratado, significa que apenas 0,7 x 0,3 = 0,21, 21% do total é efetivamente tratado;

z Metas do Milênio das Nações Unidas: reduzir a falta de

abastecimento, esgoto e tratamento em 50% até 2015

z Nos últimos anos aumento de 1%, menor que o

crescimento populacional;

z Estima-se um tratamento da ordem de 10% do total

(41)

81,8 28,24 Tratamento de 21,47 14,35 22,95 Fossas (%) 45,63 4,08 54,27 Rede (%) 32,9 67,10 81,57 18,43 22,78 77,22 Coleta de Esgoto1 (%) 8,65 91,35 11,56 88,443 8,15 91,95 Abastecimento de Água1 (%) 183,60 31,6 (17%) 152 (83%) População (milhões) Deficit Atendimento Deficit Atendimento Déficit Atendimento Total Rural Urbano Tipo

Estatísticas Brasileiras

(42)

Gestão de água & esgoto

z Projetos inadequados:

quando existem redes não é prevista a ligação

z Objetivo na obra e não no

serviço

z Empresas sem fiscalização

da qualidade dos serviços e sem competição

z Público x privado conflito

sem foco;

z A regulação dos serviços é

inexistente ou fraca.

• a empresa do Estado sem fiscalização é utilizada

politicamente

•A empresa privada sem fiscalização otimiza seus

resultados com serviço limitado; •O foco deve ser nos serviços com baixo custo, tendo uma efetiva agência fiscalizadora independente do regime da empresa que presta o serviço

(43)

Relação entre renda e A & S

(44)

Águas Pluviais

z Inundações ribeirinhas:

inundações naturais resultado da flutuação dos rios durante os períodos secos e chuvosos. Os problemas ocorrem devido a

ocupação das áreas de riscos pela população.

z Inundações devido a urbanização

(drenagem urbana): escoamento

em áreas urbanizadas, geralmente pequenas bacias. A urbanização amplia as vazões devido a

canalização e a impermeabilização do solo.

Leito menor Leito maior de inundação

Rural Urban

Time

(45)

Inundações ribeirinhas

z é um processo natural,

como decorrência do ciclo hidrológico das águas;

z Principal causa é a

ocupação do leito maior pela população nos anos secos e prejuízos nos anos úmidos;

z Quem ocupa as áreas

de risco sofrem os impactos

•No Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano, das cidades geralmente não existe nenhuma

restrição quanto à ocupação das áreas de risco de inundação,

•invasão de áreas ribeirinhas, que pertencem ao poder público

•prejuízos de perdas materiais e humanos

•doenças de veiculação hídrica

(46)

Inundações na drenagem urbana

z Aumento da vazão máxima, freqüência da inundação devido a impermeabilização e

canalização;

z Aumento da carga de resíduos sólidos transportada pela

drenagem;

z Aumento da carga de poluentes e redução da qualidade da água de jusante.

z Erosão e escorregamento de encostas devido a falta de drenagem e ocupações inadequadas. 0 1000 2000 3000 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040 anos População (1000) 0 5 10 15 20 25 eventos de inundação população inundações Quem produz o

problema não sofre impacto

(47)
(48)

Efeito da Urbanização Sobre

o Comportamento Hidrológico

(49)

Efeito da Quantidade

0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 50 100 150 200 250

urban density, inhab/ha

Im

pervi

ous area %

Aumento da área impermeável com a densidade habitacional

Dados: Curitiba, São Paulo e Porto Alegre

Alterações na vazão média de cheia

(50)

Sólidos Totais

Sólidos Totais

=

Sedimentos + Resíduos

(população)

z

Sedimentos = F

(proteção do solo,

intensidade da chuva,

relevo..)

z

Resíduos = F (coleta de

lixo, limpeza urbana e

educação).

z Fase 1 : crescimento da

cidade: grande produção de sedimentos (construções, superfícies desprotegidas);

z Fase 2 : transição com

sedimentos e resíduo sólido;

z Fase 3: quando a cidade ou

área urbana está

estabelecida a produção de resíduo sólido (lixo) é alta.

(51)

Sedimentos

z

Erosão = aumento de

velocidade, desproteção

do solo e relevo

z

Transporte = sistema

de drenagem

z

Sedimentação =

quando diminui a

velocidade do

escoamento

Fonte

(52)

Erosão urbana

Erosão urbana produzida pelo aumento de energia da

água com condutos, superfícies impermeáveis,

entre outros.

‘Sedimentação a jusante no sistema de drenagem, quando

(53)

Evolução dos sedimentos com as

construções

(54)

Resíduo sólido em detenção

Resíduos Sólidos

Trs = Tc + Tli + Td Tc = total coletado

Tli = total da limpeza urbana Td = total na drenagem

Quando os dois primeiros termos são pequenos e a eficiência da gestão é ruim aumenta o último que tem custo maior.

(55)

População em Área de Risco

z

Tipos: Áreas de grande declividade (talos) e

estrangulamento de canais;

z

Impactos: escorregamento, inundação e distribuição,

contaminação.

z

Causas: Falta de drenagem;Excesso de chuva faz com

que o solo escorregue devido ao peso;

z

Controles: (a) Evitar o aumento de umidade no solo

com drenagem na superfície; (b) proteger superfícies

para não infiltrar; (c) reforçar os taludes; (d) retirar as

pessoas

(56)
(57)

Qualidade da água pluvial

z

Carga equivalente ao

esgotamento sanitário

z

composição orgânica:

DBO, N, P

z

composição com

metais: Chumbo, Ferro,

etc;

z

grande carga no início

(58)

Características

z Para eventos com alguns dias

anteriores sem precipitação a carga (~80%) ocorre nos

primeiros 25 – 30 mm de chuvas z Representa ~ 90% dos eventos chuvosos z A concentração é um indicativo e a carga é a quantidade total.

z A maior parte da carga ocorre

hidrograma polutograma t C Q C = concentração (mg/l) Q = vazão (m3/s) Carga = C. Q (Kg/Tempo)

(59)

Tipos de Doenças

•Doenças com origem na água

dependem da água para transmissão, como a cólera,

•doenças devido a higiene: depende das condições higiênicas

•relacionada com a água: (water related, water-based) : aumento do nível de água gera condições de criar mosquitos da malária, dengue,

leptospirose, esquistossomose •Diarréia – principal fonte de

mortalidade infantil e resultado de

•Malária: transmitida por

mosquito em áreas rurais com sombreamento e água estanque (Região Norte). Aumenta em períodos chuvosos e ataca as pessoas no início e final de dia; (~400 mil casos por ano)

•Dengue: Transmitida por

mosquito que deposita a larva em água de boa qualidade. Clima

tropical.

•Leptospirose: ocorre em inundação como resultado do

(60)

Diaréia – 2000-2002

2,307,957 2,234,549 1,795,560 BRAZIL 265,902 268,994 200,715 Center-West 212,326 224,190 187,348 South 586,960 491,930 255,933 Southeast 965,829 1,005,500 898,235 Northeeast 276,940 243,935 253,329 North Nº Cases monitored 2004* Nº Cases monitored 2003 Nº Cases monitored 2002 State/Region

(61)

Leptospierose 1998- 2001

3,281 4,151 3,643 3,449 BRAZIL 37 49 18 25 Center-West 1,675 1,037 1,030 1,084 South 502 866 1,141 1,242 Southeast 598 1,173 519 514 Northeast 105 788 935 584 North Nº Cases 2001* Nº Cases 2000 Nº Cases 1999 Nº Cases 1998 State/Regio n

(62)

Dengue

3 38 77 727 112,928 346,118 BRAZIL 0 5 20 67 15,428 34,524 C.WEST 0 2 0 2 387 9,999 SOUTH 2 5 24 195 31,101 87,305 SOUTHEAST 1 24 33 405 34,772 172,308 NORTHEAS T 0 2 0 58 31,240 41,982 NORTH Total number of deaths 2004 Total number of deaths 2003 Cases of Hemorrhagi c Fever 2004 Cases of Hemorrhagi c Fever 2003 Total number of cases notified 2004 (1) Total number of cases notified 2003 State/Region

(63)
(64)

Exemplo de áreas com saneamento

precário

Manaus- Palafitas:

•Durante o período chuvoso no rio Negro o remanso faz com a água fique estagnada próxima das palafitas, com esgoto

despejado pelas pessoas o ambiente fica terrível;

•No período seco do Negro as cheias locais transportam lixo que ficam retidos nas palafitas, podem derrubar as mesmas •É inevitável a proliferação de

(65)

Cenário comparativo

Grandes prejuízos por falta de política de Medidas de controle

não-estruturais como Inundações

Impactos quantitativos sem solução; Impactos devido à qualidade da água não

foram identificados. Os aspectos quantitativos estão controlados; Gestão da qualidade da água Drenagem Urbana

Falta de rede e estações de tratamento; as que existem não conseguem coletar

esgoto como projetado; Grande Cobertura na

coleta e tratamento dos efluentes Saneamento

Grande cobertura; tendência de redução da disponibilidade devido à

contaminação das fontes; grande quantidade de perdas na rede Resolvido, cobertura total Abastecimento de água Países em desenvolvimento Países desenvolvidos Infra-estrutura urbana

(66)

Resumo dos Impactos Ambientais

z

Aumento da temperatura e possivelmente das

chuvas máximas

z

Aumento do escoamento e sua freqüência;

z

Erosão e Áreas degradadas

z

Deteriorização da qualidade da água;

z

Áreas de Risco

z

Fragmentação dos ambientes urbanos

(67)

Ciclo de contaminação

z Retirada de água a montante z Despejo a jusante sem

tratamento dos efluentes;

z Transferência dos impactos

para jusante;

z Sempre haverá uma cidade a

montante e outra a jusante com o crescimento urbano

z Ciclo de impactos generalizados Abastecimento Efluente cloacal Drenage Urbana Mananciais

(68)

Impermeabilização e canalização Efluentes urbanos sem tratamento Erosão do solo Aumento da freqüência e magnitude das cheias Redução das recargas

Contaminação dos rios e dos aqüíferos

Degradação das áreas urbanas

Assoreamento dos rios e mudanças de seções •Doenças •Impactos ambientais •Prejuízos •Impactos sociais •Redução da água e qualidade de vida

Ciclo de impactos na cidade

(69)

Principais Causas na gestão

z

Instituições fracas;

z

Desconhecimento;

z

Falta de sustentabilidade;

z

Fragmentação da gestão urbana;

(70)

Comentários e discussões

z

Quais são as suas dúvidas ?

z

Você concorda com os aspectos

abordados?

z

Quais os temas que considera importantes

que não foram abordados?

z

Você considera tudo perdido? Existe

Referências

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