D
EMONSTRAÇÕES
F
INANCEIRAS
C
OMBINADAS
Santander
Relatório da Administração
Senhores acionistas,
Apresentamos o Relatório da Administração e as
Demonstrações Financeiras do Conglomerado
Econômico-Financeiro Santander relativos ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2007, elaborados de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
configuradas pela Lei das Sociedades por Ações,
associadas às normas do Conselho Monetário Nacional
(CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da
Superintendência de Seguros Privados (Susep), quando
aplicável.
O Santander, controlado pelo Banco Santander, S.A.
(atual denominação do Banco Santander Central
Hispano, S.A.), opera no Brasil através do Banco
Santander S.A. (atual denominação do Banco Santander
Banespa S.A.) e da Santander Seguros S.A. e suas
respectivas controladas, sendo suas operações
conduzidas em conjunto no mercado financeiro.
As Demonstrações Financeiras Combinadas do
Santander refletem de maneira mais fiel o desempenho
das atividades do grupo no país, com a evolução
agregada e com dados comparativos com o mesmo
período de 2006, se comparado às demonstrações
financeiras do Banco Santander S.A. Consolidado.
As Demonstrações Financeiras do Banco Santander
Consolidado refletem a situação patrimonial e o resultado
para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007
do Banco Santander S.A. e de suas controladas, e em
decorrência da reorganização societária descrita na nota
explicativa 2 às Demonstrações Financeiras, e de acordo
com a legislação em vigor, contemplam apenas o
resultado do primeiro semestre de 2006 do Banco
Santander Meridional S.A. (Incorporador). Essas
Demonstrações Financeiras não contemplam os
resultados apurados no primeiro semestre de 2006 pelos
Bancos Incorporados (Banco do Estado de São Paulo
S.A. – Banespa, Banco Santander Brasil S.A. e Banco
Santander S.A.) e suas controladas.
Para melhor entendimento do contexto, as
Demonstrações Financeiras Combinadas do
Santander devem ser lidas em conjunto com as
Demonstrações Financeiras do Banco Santander
S.A.
Conjuntura Econômica
O ano de 2007 foi um ano muito positivo para a
economia brasileira, apesar da turbulência no
mercado internacional, provocada pelos temores de
recessão na economia norte-americana e pela crise
no mercado de crédito.
O processo de redução gradual nas taxas de juros, a
facilidade na obtenção de crédito e o aumento real da
massa salarial foram alguns dos fatores que
determinaram o aquecimento da demanda interna,
contribuindo para a forte expansão tanto no comércio
varejista, que cresceu 9,6% em 2007 (resultado
significativamente superior ao crescimento de 6,2%
em 2006) como na indústria, que registrou evolução
anual de cerca de 6% (contra 2,8% em 2006). A
expansão da demanda contribuiu, também, para
elevar as expectativas dos empresários, que
ampliaram os investimentos. Como resultado final, a
expectativa é de que o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB), alcance em 2007, 5,1%,
superando os 3,8% observados em 2006.
A inflação de 4,5% observada em 2007 ficou dentro
da meta. O aumento em relação a 2006 pode ser
explicado, principalmente, pela elevação nos preços
dos alimentos. A taxa básica de juros encerrou 2007
em 11,25%, apresentando redução de 2 p.p. em
relação a dezembro de 2006.
A crescente valorização das commodities e o
crescimento na Ásia tiveram importante papel para
manter o saldo comercial positivo. Em 2007, as
exportações cresceram 16% e o saldo comercial
registrou superávit de US$ 40 bilhões. As reservas
internacionais mais que
duplicaram ao atingir o
Santander
Relatório da Administração
diretos cresceram de US$ 18,8 bi para US$ 33,0 bilhões.
A combinação do bom desempenho das contas externas,
a evolução favorável das contas fiscais e o crescimento
econômico, por sua vez, contribuem para que o País
continue avançando rumo à obtenção do Investment
Grade.
Este ambiente positivo permitiu a continuidade do
avanço do crédito, que cresceu 27,3% em 2007,
alcançando 34,7% do PIB. No mesmo período, o estoque
de empréstimos para pessoas jurídicas com recursos
livres registrou variação de 31,4% e o crédito para
pessoas físicas acumulou crescimento de 33,1%.
O crédito às pessoas físicas, nas modalidades crédito
consignado, veículos e cartões cresceram 33,8%, 28,6%
e 27,3%, respectivamente, em doze meses. As
captações também mantiveram bom ritmo de
crescimento no ano ao registrar evolução de 21,9%. Os
principais destaques foram os fundos de investimentos,
depósitos à vista e poupança.
Reestruturação Societária
Em 31 de agosto de 2006, as Assembléias Gerais
Extraordinárias do Banco Santander Banespa S.A.
(sucessor do Banco Santander Meridional S.A.), do
Banco Santander Brasil S.A. (BSB), do Banco Santander
S.A. (BSSA) e do Banco do Estado de São Paulo S.A. -
Banespa (Banespa) aprovaram a proposta de
reestruturação societária com respectiva incorporação
dos bancos pelo Banco Santander Banespa S.A. Como
consequência, os acionistas do BSB, do BSSA e do
Banespa (Bancos Incorporados) receberam ações de
emissão do Banco Santander Banespa S.A.
(Incorporador) e os Bancos Incorporados foram extintos,
passando o Banco Santander Banespa à condição de
sucessor a título universal dos Bancos Incorporados, no
que tange a todos os seus bens, direitos e obrigações e
tornando-se a instituição-líder dos conglomerados
financeiro e econômico-financeiro perante o Bacen. Em
Assembléia Geral Extraordinária de 30 de abril de 2007,
foi deliberada a alteração da denominação social do
Banco Santander Banespa S.A. para Banco
Santander S.A.
Na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30
de novembro de 2006 foi aprovada a incorporação da
Santander Banespa Companhia de Arrendamento
Mercantil pela Santander Brasil Arrendamento
Mercantil S.A., que a sucedeu no que tange a todos
os seus bens, direitos e obrigações.
Em 30 de março de 2007, as Assembléias Gerais
Extraordinárias da Santander Brasil Participações e
Empreendimentos S.A. e Santander Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros aprovaram a
incorporação da Santander Brasil Participações e
Empreendimentos S.A. pela Santander Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros. Nessa
mesma data foi decidida a alteração da denominação
social da Santander Securitizadora de Créditos
Financeiros para Santander Participações e Serviços
S.A. Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de
outubro de 2007, foi deliberada a alteração da
denominação social para Santander Investimentos
em Participações S.A.
A implementação das reestruturações simplificou a
estrutura societária das companhias e melhorou a
eficiência operacional com benefícios de ordem
administrativa e operacional.
Desempenho do Exercício de 2007
1. Resultados
O Santander encerrou o exercício de 2007, com lucro
líquido de R$1.868 milhões, um crescimento de
48,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado do exercício mostrou uma evolução
favorável das receitas atreladas aos negócios
comerciais. O volume de negócios (depósitos, fundos
de investimento sob gestão e carteira de crédito)
cresceu 25,3% nos últimos 12 meses.
Os resultados da intermediação financeira (antes da
despesa de provisão para créditos de liquidação
Santander
Relatório da Administração
duvidosa) cresceram 19,9% em 2007, quando
comparados com 2006.
As receitas com operações de crédito e com operações
de arrendamento mercantil aumentaram 14,1% em 2007
quando comparado a 2006, em conseqüência,
principalmente, do aumento de 16,6% da carteira de
crédito em relação a dezembro de 2006. Destaque para
o crescimento de 32,0% da carteira de crédito pessoa
física e crédito imobiliário que contribui para a redução
do impacto da queda dos juros (Selic).
As despesas da intermediação financeira, deduzidas das
despesas de provisão para créditos de liquidação
duvidosa, reduziram em 7,1% em 2007, quando
comparadas com 2006, em função da diminuição no
volume de operações de captação no mercado aberto,
da redução das taxas de juros que refletiu na queda das
despesas com depósitos a prazo e da apreciação do real
que impactaram as operações em moeda estrangeira.
As receitas de prestação de serviços aumentaram 18,2%
em 2007, quando comparadas com 2006, com evolução
principalmente nas tarifas de operações de crédito e
tarifas de cartões de crédito, em conseqüência
principalmente do aumento da carteira.
As despesas de pessoal e outras despesas
administrativas aumentaram 6,2% em 2007, em relação
a 2006, sendo que no quarto trimestre de 2007 a
Convenção Coletiva do Trabalho 2007/2008 estabeleceu
a elevação de 6% dos salários e benefícios dos
bancários. O índice de eficiência evoluiu de 58,9% em
2006 para 53,8% em 2007, refletindo o melhor controle
de gastos.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa
representavam 4,1% da carteira de crédito em 2007,
comparados com 4,3% de 2006. A despesa de provisão
para créditos constituída em 2007 cresceu 37,0% em
relação a 2006, em função do aumento de 16,6% da
carteira de crédito, especialmente impactada pela
expansão do crédito pessoa física e crédito imobiliário
com crescimento de 32,0% no período e das carteiras de
pequenas e médias empresas, segmentos de maior
risco e maior margem. Os créditos classificados como
AA a C representaram 91,4% do total da carteira em
2007, comparado com 94,0% de 2006.
Os retornos sobre o patrimônio líquido médio e sobre
o ativo médio foram de 21,3% e de 1,6%,
respectivamente, em 2007, comparados com 16,1% e
1,3% no mesmo período de 2006.
2. Ativos e Passivos
Os ativos totais consolidados cresceram 14,2% em
relação a 2006, atingindo R$122.355 milhões. Desse
montante, R$43.725 milhões são representados pela
carteira de crédito, R$26.581 milhões por títulos e
valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos, substancialmente títulos públicos
federais, e R$25.397 milhões por aplicações
interfinanceiras de liquidez.
O Santander possuía o montante de R$767 milhões
de títulos classificados como “mantidos até o
vencimento” e tem capacidade financeira e intenção
de mantê-los até o vencimento.
As operações de crédito aumentaram 16,6% em
relação a 2006, atingindo R$43.725 milhões, com
crescimento de 32,0% das operações com pessoa
física. Destaque na evolução das carteiras de cartão
de crédito, crédito consignado, financiamento de
veículos e crédito imobiliário. A carteira de crédito
pessoa jurídica cresceu apenas 7,7% em 2007,
devido à representatividade da carteira de grandes
empresas, que apresentou um menor crescimento no
ano, em função da maior acessibilidade ao mercado
de capitais que possibilitou uma maior diversificação
das fontes de financiamento e à apreciação do real
que impactou a carteira de crédito indexada e
denominada em moeda estrangeira, compensada
pelo aumento de crédito dos segmentos de pequenas
e médias empresas no período.
A captação total, incluindo os fundos de investimento
sob gestão, atingiu R$136.280 milhões com
Santander
Relatório da Administração
crescimento de 18,7% em relação a 2006. Os depósitos
apresentaram um aumento de 22,3% em relação a 2006,
totalizando R$38.810 milhões, com destaque para o
crescimento no período de 28,0% dos core deposits
(depósitos à vista e de poupança). Os fundos de
investimento sob gestão evoluíram 35,5% na
comparação com 2006, atingindo R$55.911 milhões.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido alcançou, em 31 de dezembro de
2007, R$9.418 milhões apresentando um aumento de
16,1% em relação a dezembro de 2006, em
conseqüência, principalmente, do aumento de capital do
Banco de R$1.500 milhões em abril de 2007 e ao lucro
líquido do período de R$1.868 milhões, parcialmente
compensados, pelos pagamentos de dividendos e juros
sobre o capital próprio no montante total de R$2.255
milhões no período. O índice de Basiléia, que é apurado
de forma consolidada e considera a emissão dos bônus
perpétuos e Certificado de Depósitos Bancários - CDBs
subordinados, atingiu 14,2% superior ao mínimo exigido
pelo Bacen que é de 11%.
A partir de julho de 2008, entra em vigor as novas regras
de mensuração do capital regulamentar pelo Método
Padronizado de Basiléia II. Para tanto, o Santander tem
estruturado seus processos e controles internos de modo
a atender aos requisitos do Novo Acordo de Basiléia,
conforme o cronograma estabelecido pelo Bacen
.
Estratégia
O Santander conquistou em 2007, mais de 1 milhão de
novos clientes, como resultado de sua estratégia de
negócios que está ancorada em quatro grandes
alavancas:
1. Capacidade Comercial: grande capacidade comercial
localizada nos mercados mais ativos do País, nas
regiões Sul e Sudeste.
2. Foco no cliente: o crescimento da base de clientes
está apoiado em uma clara estratégia de
segmentação, permitindo desenvolver com sucesso
cada etapa do relacionamento com o cliente:
conquista, vinculação e retenção.
2.1 Conquista: o Santander dispõe de vários recursos
direcionados à conquista do cliente, dentre eles, o
crescimento orgânico, a aquisição de folhas de
pagamento e fornecedores, a força de vendas
especializada e os canais para não correntistas.
2.2 Vinculação: o Santander considera como
vinculados, clientes que possuam no mínimo quatro
produtos da oferta básica. Dessa forma, a estratégia
de vinculação passa pela oferta de produtos básicos,
produtos complementares (crédito parcelado, fundos
de investimento, seguros e previdência) e negócios
de distribuição (cartões, consignado e veículos).
2.3 Retenção: o Santander está investindo na
melhoria da qualidade de atendimento e no seu
relacionamento com os clientes. Para isso, conta com
a central de retenção de clientes, sistemas de
informação (SuperBase) e sua força comercial.
Nessa linha complementou sua estrutura com
sucesso ao lançar, em outubro, a Ouvidoria, um canal
de comunicação entre o Santander e o cliente, que
tem por objetivo a busca continua do
aperfeiçoamento e melhoria dos produtos, serviços e
atendimento oferecidos, em conformidade com a
Resolução CMN 3.477 de 26 de julho de 2007.
3. Negócios de Distribuição e Crédito Imobiliário: o
Santander está focado nos negócios de distribuição,
representados pelos produtos de cartões, consignado
e veículos, considerados os produtos mais dinâmicos
do mercado. No crédito imobiliário tem utilizado o seu
know how internacional para alavancar os negócios
no Brasil .
4. Banco Inovador: o Santander está investindo em
produtos inovadores como o Cartão Free, o Cartão
Santander
Relatório da Administração
Light, o Crédito Imobiliário com prazo de 30 anos, o Prev
13 Rendas, Família Recompensa e mais recentemente o
Cheque Essencial.
Nos negócios de Business e Empresas, o objetivo é
impulsionar esses segmentos, consolidando-os como
alavanca de crescimento sustentável.
No Banco de Atacado, a estratégia é fortalecer sua
posição como um Banco de Relacionamento Global, em
linha com os modelos adotados pelo Grupo no exterior,
oferecendo aos nossos clientes, além de soluções
customizadas, produtos e serviços competitivos.
O Santander é uma das instituições financeiras líderes
no Estado de São Paulo e está expandindo suas
operações nas Regiões Sul e Sudeste. Além da folha da
Prefeitura do Rio, adquirida em 2006, conquistou em
2007 as folhas de pagamento das Prefeituras de Curitiba
e Florianópolis, entre outras. Possui uma carteira de 8
milhões de clientes no País e conta com uma rede de
distribuição de 2.104 pontos-de-venda (Agências e
postos de atendimento) e 7.639 caixas eletrônicos.
Destaques Comerciais e Produtos
O Santander encerrou o ano de 2007 com resultados
positivos e consolidou sua imagem como banco forte e
inovador na conquista e fidelização de clientes,
demonstrado pelo aumento da participação de mercado
em produtos de crédito. Destaque para os negócios de
crédito consignado, crédito pessoal e cartões de crédito,
que até novembro de 2007 apresentaram incremento de
0,3 p.p., 0,4 p.p. e 1,4 p.p., respectivamente, em doze
meses. O crescimento da participação do mercado em
recursos livres para crédito total e pessoa física foi de 0,1
p.p. no período de 12 meses.
O Santander tem se posicionado com uma estratégia
comercial agressiva, investindo em produtos inovadores,
com destaque para o Santander Free (cartão de crédito,
lançado em junho de 2007, com isenção de anuidade e
de tarifas para sempre ao titular e até cinco adicionais,
bastando usar o cartão pelo menos uma vez por
mês), o Santander Light (cartão de crédito com
metade da taxa de juros e até o dobro do limite), o
Crédito Imobiliário Santander - Super Casa, que teve
seu prazo estendido de 20 para 30 anos no terceiro
trimestre, o que fez do Santander o pioneiro entre os
bancos privados. Além destes produtos, o Santander
lançou, no final de setembro, o Família Recompensa
Santander (um pacote de produtos, onde quanto mais
tempo o dinheiro permanecer aplicado, mais
vantagens e benefícios o cliente terá) e, em outubro,
o Cheque Essencial, produto que permite o
parcelamento do saldo devedor do cheque especial
pela metade dos juros.
Na área de seguros, o produto seguro prestamista
alcançou 10,3% de participação de mercado no
acumulado do ano de 2007, o que representa
aumento de 3,7 p.p. em relação ao ano anterior. No
total dos ramos de seguro, a participação de mercado
aumentou de 0,9% para 2,3%, de acordo com dados
da Federação Nacional das Empresas de Seguros
Privados e Capitalização – Fenaseg.
Pessoas
Para o Santander, sua equipe de profissionais é o
ativo mais valioso e seu diferencial competitivo. Em
dezembro de 2007 contava com um quadro de
22.965 profissionais, empenhando-se em manter uma
equipe eficiente e comprometida. Para tanto, possui
programas internos que oferecem oportunidades de
crescimento profissional, programas específicos para
estagiário e Escolas de Formação que promovem
educação continuada, com foco específico nas
necessidades de formação voltadas para o negócio.
O Santander oferece aos seus colaboradores a
oportunidade de adquirir experiência internacional
através de vários programas: Futuros Directivos
(intercâmbio de funcionários para países da América
Latina e Espanha), MBA no Exterior e outros. Este
ano foi lançado mais um Programa: “Embaixador
Santander”. Foram selecionados 40 profissionais do
Santander
Relatório da Administração
Grupo, sendo 4 do Brasil, para passar um mês em um
dos países em que o Santander está presente, com o
intuito de desenvolver um projeto profissional e trocar
experiências. O Santander possui atualmente equipes
multiculturais trabalhando em mais de 40 países.
Este modelo de gestão de pessoas está sintonizado à
atuação global, que, em 2007, por meio da campanha
“Santander é Você”, buscou reforçar o orgulho de fazer
parte do Grupo e demonstrar reconhecimento aos 135
mil colaboradores nos países onde está presente. A
distribuição de 100 ações do Grupo Santander para
todos os funcionários, como comemoração do seu
aniversário de 150 anos, no dia 6 de agosto de 2007,
associando-os ao futuro do grupo, foi mais uma
manifestação deste reconhecimento.
Controladas
A seguir, constam alguns dados dos balanços das
empresas.
O Banco Santander Consolidado encerrou 2007 com
ativo total de R$116.037 milhões, patrimônio líquido de
R$9.265 milhões e lucro líquido de R$1.845 milhões.
A Santander Seguros S.A. possuía R$5.100 milhões em
reservas técnicas para operações de seguros e de
previdência privada em dezembro de 2007 e patrimônio
líquido de R$451 milhões. Obteve lucro líquido de R$147
milhões em 2007.
Agências de Rating
O Santander é classificado por agências internacionais
de rating e as notas atribuídas refletem seu desempenho
operacional e a qualidade de sua administração.
Longo
Prazo
Curto
Prazo
Suporte 3 Escala Nacional AAA (BRA) F1+(BRA) Moeda Local BBB F3Fitch
Ratings
Moeda Estrangeira BBB- F3 EscalaNacional brAA+ brA-1 Moeda Local BB+ B
Standard
& Poor’s
Moeda Estrangeira BB+ BResponsabilidade Social
O Santander tem como eixo principal de atuação em
Responsabilidade Social o investimento em
educação, com ênfase no ensino superior e na
pesquisa acadêmica, por acreditar que essa é a
forma mais direta e eficaz de apostar no progresso
econômico e social dos países onde está presente.
Os investimentos em educação concentram-se na
sólida rede de relacionamentos que o Santander
Universidades possui com mais de 260 instituições
de ensino superior em todo o Brasil. Por meio de
convênios, estabelece uma aliança única entre os
meios corporativo e acadêmico, que envolve mais de
1.550 mil alunos e professores. Na América Latina e
na Europa, foram firmados mais de 550 convênios de
colaboração acadêmica.
Para concretizar sua missão global, o Santander
conta ainda com a Rede Universia, que reúne 1.056
universidades parceiras, nos 11 países
ibero-americanos onde está presente. O elemento
integrador dessa Rede é o portal Universia, que
desenvolve e integra conteúdo e serviços gratuitos
para o meio acadêmico, nas línguas portuguesa e
espanhola. Lançado no Brasil em março de 2002, o
portal Universia (www.universia.com.br) conquistou
em cerca de cinco anos, a parceria com 249
universidades, alcançou a marca de 1,9 milhão de
usuários cadastrados e uma média mensal de 900 mil
Santander
Relatório da Administração
usuários únicos (pessoas distintas), de acordo com
dados da Nielsen/NetRatings.
Outra iniciativa de sucesso desenvolvida pelo Santander
é o Programa Parceiros em Ação, que seleciona
semestralmente projetos educacionais em benefício de
crianças, adolescentes e universitários, sempre em
parceria com organizações não governamentais na
região Sul e Sudeste do País. O Santander também
apóia projetos ligados às áreas de cultura, saúde,
desenvolvimento comunitário e esportes, entre outros.
Riscos Operacionais, Controles Internos e Lei
Sarbanes-Oxley
Para o Santander, o sistema de gestão e controle dos
riscos operacionais é considerado um fator estratégico e
competitivo e têm o objetivo de posicioná-lo entre as
instituições financeiras líderes com relação às melhores
práticas e procedimentos na administração do risco
operacional assim como para o gerenciamento eficaz do
capital econômico e regulatório. Desta forma, mantém
desde 2001 estrutura regida pela Vice-presidência de
Riscos Operacionais, área corporativa específica e
independente voltada à gestão e controle dos riscos
operacionais e à eficácia do sistema de controles
internos.
Essa Vice-presidência contribui e é responsável pela
elaboração e divulgação das políticas, pela
implementação de ferramentas e procedimentos,
treinamentos e metodologias que formam parte desse
sistema e cultura, permitindo aos seus profissionais a
capacidade de identificar, avaliar, monitorar, gerir,
controlar e mitigar de forma eficaz os riscos operacionais
identificados, em suas rotinas e processos de negócios e
de suporte diárias, além de garantir a aderência, entre
outros, aos requerimentos dispostos nas Resoluções do
CMN 2554/1998 e 3380/2006, Circular Susep 249/2004 e
exigências da Lei Sarbanes-Oxley - SOX.
A Administração, alinhada à sua política de Governança
Corporativa, reconhece, participa e compartilha da
responsabilidade pela contínua melhoria nessa estrutura
visando garantir o cumprimento dos objetivos e metas
traçados e a segurança e qualidade aos clientes,
acionistas e partes relacionadas com o Santander.
Essa estrutura, com suas metodologias e visões bem
como os principais resultados obtidos, estão
divulgados, formalizados e registrados em nossos
relatórios, anual e social, dos exercícios de 2005 e
2006, disponíveis no endereço eletrônico
www.santander.com.br.
Em 2007, foi criado o Comitê Operacional de Riscos
Operacionais, o qual visa garantir a implantação das
diretrizes e políticas estabelecidas pelo Comitê
Executivo de Riscos Operacionais, e em 28 de
fevereiro de 2007, o Santander obteve a completa
certificação de seu modelo de controles internos, em
atendimento à
seção 404 da SOX, referente ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2006, onde
não houve a identificação de incidências materiais
(material weakness). Essa certificação complementa
a certificação do Grupo Santander na Espanha,
formalizada no documento 20-F entregue à SEC -
Securities and Exchange Commission, em 29 de
junho de 2007.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007, o
Santander planeja encerrar em fevereiro de 2008 a
segunda certificação anual completa do modelo de
controles internos para a Espanha, em atendimento à
seção 404 da SOX. Até o encerramento deste
relatório, não foi identificada nenhuma incidência
material que deva ser divulgada.
Riscos de Mercado
Risco de mercado é a exposição em taxas de juros,
taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços no
mercado de ações e outros valores, em função do
tipo de produto, do volume de operações, do prazo e
das condições do contrato e da volatilidade
subjacente.
O Santander opera de acordo com as políticas
globais, enquadradas na perspectiva de risco
Santander
Relatório da Administração
tolerado pelo Grupo e alinhado aos objetivos no Brasil e
no mundo. Para isso, desenvolveu seu próprio modelo
de Gestão de Riscos, seguindo os seguintes princípios:
- Independência funcional;
- Capacidade executiva sustentada no conhecimento e
na proximidade do cliente;
- Alcance global da função (diferentes tipos de riscos) e
tratamento único ao cliente;
- Decisões colegiadas, que avaliem todos os cenários
possíveis e não comprometam os resultados com
decisões individuais, incluindo o Comitê Executivo de
Riscos de Crédito, Mercado e de Contrapartes, que fixa
as políticas do Banco na área de crédito e determina
seus riscos inerentes e o Comitê Executivo de Ativos e
Passivos, que responde pela gestão do capital e riscos
estruturais, o que inclui os derivados do risco-país, de
liquidez e das taxas de juros e de câmbio;
- Gestão e otimização da equação de risco/retorno; e
- Metodologias avançadas de gestão de riscos, como o
Value at Risk – VaR (simulação histórica de 520 dias,
com um nível de confiança de 99% e horizonte temporal
de um dia) e as análises de Liquidez (gap de liquidez
contratual e operacional), Cenários, Sensibilidade da
Margem Financeira, Sensibilidade do Valor Patrimonial e
Plano de Contingência.
A estrutura de Riscos de Mercado é parte da
Vice-presidência de Riscos de Crédito e Mercado, área
independente que alinha as políticas de risco, levando
em consideração as instruções do Conselho de
Administração e da Divisão de Riscos do Grupo
Santander na Espanha.
O maior detalhamento da estrutura, metodologias e
sistemas de controle está descrito nos relatórios anuais
dos exercícios de 2006 e 2005, disponíveis no endereço
eletrônico www.santander.com.br.
Outras Informações
O Santander tem como política restringir os serviços
prestados pelos seus auditores independentes, de forma
a preservar a independência e a objetividade do auditor
em consonância com as normas brasileiras e
internacionais. Em atendimento à Instrução CVM
381/2003, informa que não foram contratados, no
exercício findo em 31 de dezembro de 2007, outros
serviços profissionais não enquadrados como
serviços de auditoria independente da Deloitte
Touche Tohmatsu Auditores Independentes.
Agradecimentos
A Administração do Santander agradece aos clientes
e acionistas pela confiança depositada e aos
funcionários pelo empenho e dedicação que tornaram
possíveis os resultados obtidos.
São Paulo, 6 de fevereiro de 2008.
Banco Santander S.A.
Instituição Líder do Conglomerado
Econômico-Financeiro
Deloitte Touche Tohmatsu
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores das Entidades do
Santander (atual denominação do Santander Banespa - vide nota explicativa nº 4
às demonstrações financeiras combinadas)
São Paulo - SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais combinados do Santander (atual denominação do
Santander Banespa), levantados em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, e as respectivas
demonstrações combinadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens
e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados
sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e
compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o
volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis
mais representativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras combinadas referidas no parágrafo 1
representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira combinada do Santander em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, o resultado
combinado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e
aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as
demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. As
demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado combinadas, que estão sendo
apresentadas para propiciar informações suplementares sobre o Santander, não eram
requeridas até 31 de dezembro de 2007 como parte integrante das demonstrações
financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações
suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no
parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus
aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Deloitte Touche Tohmatsu
5. As demonstrações financeiras combinadas referidas no parágrafo 1 incluem as
demonstrações financeiras individuais das entidades do Santander que operam sob uma
administração comum no Brasil, conforme mencionado nas notas explicativas nº 3 e nº 4 às
demonstrações financeiras combinadas, e estão sendo apresentadas para fins de divulgação
de informações adicionais não obrigatórias sobre o Santander.
São Paulo, 1 de fevereiro de 2008
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Francisco Antonio Maldonado Sant’Anna
Auditores Independentes
Contador
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Ativo Circulante
85.915.553
69.655.827
Disponibilidades
1.642.229
1.182.576
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6)
24.749.457
4.727.095
Aplicações no Mercado Aberto
21.929.663
3.268.810
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
1.045.190
601.794
Aplicações em Moeda Estrangeira
1.774.604
856.491
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7)
20.132.018
32.798.119
Carteira Própria
12.928.582
14.424.890
Vinculados a Compromissos de Recompra
113.871
7.054.335
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
2.614.123
649.977
Vinculados ao Banco Central
2.885.974
2.406.323
Moedas de Privatização
49.879
20.193
Vinculados à Prestação de Garantias
1.539.589
1.477.727
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
-
6.764.674
Relações Interfinanceiras (Nota 8)
6.089.045
4.746.885
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
4.013
2.245
Créditos Vinculados:
Depósitos no Banco Central
5.990.805
4.732.979
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
88.257
8.252
Correspondentes
5.970
3.409
Relações Interdependências
984
2.009
Transferências Internas de Recursos
984
2.009
Operações de Crédito (Nota 9)
20.251.589
17.516.283
Setor Público
25.865
39.875
Setor Privado
20.443.442
17.712.609
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(217.718)
(236.201)
Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 9)
214.355
232.512
Setor Privado
217.342
237.847
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(2.987)
(5.335)
Outros Créditos
12.362.502
8.175.541
Créditos por Avais e Fianças Honrados
95
442
Carteira de Câmbio (Nota 10)
8.401.776
4.466.491
Rendas a Receber
153.682
185.782
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
582.551
423.797
Créditos de Operações com Seguros
90.372
109.862
Créditos Tributários (Nota 12)
1.068.388
1.251.440
Diversos (Nota 13)
2.083.838
1.752.257
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(18.200)
(14.530)
Outros Valores e Bens (Nota 14)
473.374
274.807
Outros Valores e Bens
194.335
221.546
(Provisões para Desvalorizações)
(162.335)
(176.112)
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Ativo Realizável a Longo Prazo
34.787.371
35.751.297
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6)
647.501
582.246
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
647.701
582.446
(Provisões para Perdas)
(200)
(200)
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7)
6.448.654
11.746.249
Carteira Própria
1.483.587
2.557.989
Vinculados a Compromissos de Recompra
204.554
6.842.448
Vinculados ao Banco Central
1.846.997
-Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
802.850
523.441
Moedas de Privatização
1.207
52.373
Vinculados à Prestação de Garantias
2.109.459
1.769.998
Relações Interfinanceiras (Nota 8)
64.236
60.365
Créditos Vinculados:
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
64.236
60.365
Operações de Crédito (Nota 9)
17.338.251
15.043.886
Setor Público
143.415
130.997
Setor Privado
18.727.178
16.224.282
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(1.532.342)
(1.311.393)
Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 9)
181.388
157.696
Setor Privado
184.864
164.437
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(3.476)
(6.741)
Outros Créditos
8.932.789
7.674.833
Créditos por Avais e Fianças Honrados
463
3.199
Carteira de Câmbio (Nota 10)
2.144.405
1.474.526
Rendas a Receber
20.026
20.016
Créditos Tributários (Nota 12)
2.703.516
2.351.472
Diversos (Nota 13)
4.095.529
3.873.544
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
(31.150)
(47.924)
Outros Valores e Bens (Nota 14)
1.174.552
486.022
Investimentos Temporários
10.075
12.086
(Provisões para Perdas)
(655)
(655)
Despesas Antecipadas
1.165.132
474.591
Permanente
1.652.325
1.778.611
Investimentos
114.277
123.356
Participações em Coligadas:
No País
19.287
16.336
Outros Investimentos
122.495
138.815
(Provisões para Perdas)
(27.505)
(31.795)
Imobilizado de Uso (Nota 15)
715.387
693.134
Imóveis de Uso
324.066
298.287
Outras Imobilizações de Uso
1.477.563
1.401.399
(Depreciações Acumuladas)
(1.086.242)
(1.006.552)
Diferido (Nota 16)
822.661
962.121
Gastos de Organização e Expansão
2.083.818
2.030.911
(Amortizações Acumuladas)
(1.261.157)
(1.068.790)
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Passivo Circulante
82.055.792
70.826.073
Depósitos (Nota 17.a)
28.407.041
23.050.938
Depósitos à Vista
6.243.278
4.728.481
Depósitos de Poupança
6.288.137
5.061.171
Depósitos Interfinanceiros
306.957
239.555
Depósitos a Prazo
15.171.402
12.705.126
Outros Depósitos
397.267
316.605
Captações no Mercado Aberto (Nota 17.b)
20.652.082
22.958.026
Carteira Própria
1.324.407
14.312.606
Carteira de Terceiros
19.327.675
1.641.290
Carteira de Livre Movimentação
-
7.004.130
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 17.c)
1.143.288
257.400
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
715.645
131.113
Recursos de Letras de Crédito Imobiliário
427.643
126.287
Relações Interfinanceiras (Nota 8)
656
2.105
Correspondentes
656
2.105
Relações Interdependências
549.172
880.801
Recursos em Trânsito de Terceiros
548.030
877.888
Transferências Internas de Recursos
1.142
2.913
Obrigações por Empréstimos (Nota 17.d)
6.465.748
5.220.867
Empréstimos no Exterior
6.465.748
5.220.867
Obrigações por Repasses no País - Instituições Oficiais (Nota 17.d)
1.914.972
1.484.559
BNDES
991.912
710.448
CEF
12.679
15.562
FINAME
707.854
550.832
Outras Instituições
202.527
207.717
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
3.226.346
1.360.938
Instrumentos Financeiros Derivativos
3.226.346
1.360.938
Outras Obrigações
19.696.487
15.610.439
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
23.912
36.479
Carteira de Câmbio (Nota 10)
6.828.883
3.201.592
Sociais e Estatutárias
1.554.545
1.060.475
Fiscais e Previdenciárias (Nota 18)
235.698
176.041
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
447.327
417.722
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização (Nota
19.a)
5.806.106
4.636.278
Dívidas Subordinadas (Nota 20)
2.140
2.584
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Passivo Exigível a Longo Prazo
30.620.513
28.037.387
Depósitos (Nota 17.a)
10.403.379
8.694.628
Depósitos Interfinanceiros
2.714
11.880
Depósitos a Prazo
10.400.665
8.682.748
Captações no Mercado Aberto (Nota 17.b)
2.462.758
2.516.682
Carteira Própria
2.462.758
2.516.682
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 17.c)
773.114
1.177.933
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
773.114
1.150.634
Recursos de Letras de Crédito Imobiliário
-
27.299
Obrigações por Empréstimos (Nota 17.d)
816.788
747.781
Empréstimos no Exterior
816.788
747.781
Obrigações por Repasses no País - Instituições Oficiais (Nota 17.d)
2.465.420
2.507.434
BNDES
1.399.071
1.486.117
CEF
14.979
26.052
FINAME
1.016.137
966.296
Outras Instituições
35.233
28.969
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
1.337.785
650.140
Instrumentos Financeiros Derivativos
1.337.785
650.140
Outras Obrigações
12.361.269
11.742.789
Carteira de Câmbio (Nota 10)
2.149.532
1.408.190
Fiscais e Previdenciárias (Nota 18)
3.791.643
3.148.615
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
41.597
162.313
Dívidas Subordinadas (Nota 20)
4.217.485
4.033.455
Diversas (Nota 21)
2.161.012
2.990.216
Resultados de Exercícios Futuros
78.892
41.522
Resultados de Exercícios Futuros
78.892
41.522
Participação dos Acionistas Minoritários
181.728
166.189
Patrimônio Líquido do Controlador
9.418.324
8.114.564
Capital Social (Nota 23.a)
8.472.702
6.980.907
Reservas de Capital
24.559
34.335
Reserva de Reavaliação
201
570
Reservas de Lucros
622.704
891.624
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos
335.853
128.800
Ações em Tesouraria
(38)
(38)
Lucros (Prejuízos) Acumulados
(37.657)
78.366
Total do Passivo
122.355.249
107.185.735
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Receitas da Intermediação Financeira
14.959.057
14.158.516
Operações de Crédito
7.935.791
6.920.783
Operações de Arrendamento Mercantil
57.375
83.840
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
5.753.307
5.399.247
Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização
534.753
544.509
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
301.352
827.882
Resultado das Aplicações Compulsórias
376.479
382.255
Despesas da Intermediação Financeira
(9.010.111)
(8.979.542)
Operações de Captação no Mercado
(6.140.721)
(6.613.840)
Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguro, Previdência e Capitalização
(440.098)
(441.907)
Operações de Empréstimos e Repasses
(297.504)
(484.717)
Resultado de Operações de Câmbio
(47.313)
82.898
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 9.d)
(2.084.475)
(1.521.976)
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
5.948.946
5.178.974
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais
(3.892.448)
(3.537.490)
Receitas de Prestação de Serviços (Nota 26)
3.353.630
2.836.265
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização (Nota 19.b)
505.012
232.095
Despesas de Pessoal (Nota 27)
(1.924.924)
(1.926.271)
Outras Despesas Administrativas (Nota 28)
(2.893.721)
(2.609.545)
Despesas Tributárias (Nota 29)
(883.990)
(728.787)
Resultados de Participações em Coligadas
2.950
3.873
Outras Receitas Operacionais (Nota 30)
450.110
643.045
Outras Despesas Operacionais (Nota 31)
(2.501.515)
(1.988.165)
Resultado Operacional
2.056.498
1.641.484
Resultado Não Operacional (Nota 32)
496.143
(46.884)
Resultado Antes da Tributação Sobre o Lucro e Participações
2.552.641
1.594.600
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 35)
(230.070)
(9.478)
Provisão para Imposto de Renda
(279.640)
(124.105)
Provisão para Contribuição Social
(155.059)
(41.500)
Ativo Fiscal Diferido
204.629
156.127
Participações no Lucro
(415.233)
(300.238)
Resultado Antes das Participações dos Minoritários
1.907.338
1.284.884
Participações dos Acionistas Minoritários
(38.859)
(25.026)
Lucro Líquido
1.868.479
1.259.858
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Reserva para Ajuste ao Valor Lucros
Capital Aumento Incentivos Reserva Títulos Reserva de Reserva Reserva Equalização de Mercado TVM Ações em (Prejuízos)
Social de Capital Fiscais de Ágio Patrimoniais Reavaliação Legal Estatutária de Dividendos e Derivativos Tesouraria Acumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2005 6.483.621 414.436 20.977 5.178 2.146 593 400.890 57.887 - (215.790) (12) 367.011 7.536.937
Aumento de Capital (Nota 23.d) 417.636 (293.359) - - - - - - - - - - 124.277 Reestruturação Societária (40.202) (1.225) 2.744 - 99 - 58.184 (57.887) - 95 (1) 36.838 (1.355) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos - - - - - - - - - 344.495 - - 344.495 Títulos Patrimoniais - - - - 1.073 - - - - - - - 1.073 Incentivos Fiscais - - 2.118 - - - - - - - - - 2.118 Reserva de Reavaliação - - - - - (23) - - - - - 34 11 Aquisição de ações próprias - - - - - - - - - - (37) - (37) Cancelamento de ações em tesouraria - - - - - - (12) - - - 12 - -Dividendos Propostos/Pagos Complementares
do Saldo de Lucros Acumulados (Nota 23.b) - - - - - - - - - - (476.897) (476.897) Lucro Líquido - - - - - - - - - - - 1.259.858 1.259.858 Destinações:
- Reserva Legal - - - - - - 64.243 - - - - (64.243) -- Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.c) - - - - - - - - 368.319 - - (368.319) -- Dividendos Propostos/Pagos (Nota 23.b) - - - - - - - - - - - (485.233) (485.233) - Juros sobre Capital Próprio
Propostos/Pagos (Nota 23.b) - - - - - - - - - - - (190.683) (190.683)
Saldos em 31 de dezembro de 2006 6.861.055 119.852 25.839 5.178 3.318 570 523.305 - 368.319 128.800 (38) 78.366 8.114.564
Aumento de Capital (Nota 23.d) 1.595.059 (100.227) - - - - - - - - - - 1.494.832 Aumento de Capital - Incorporação de Reservas (Nota 23.d) 8.976 - (2.068) (5.178) - - (1.730) - - - - - -Reestruturação Societária 7.612 (19.625) 34 - 4 2 623 - 210 524 - 1.757 (8.859) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos - - - - - - - - - 206.529 - - 206.529 Títulos Patrimoniais - - - - (2.568) - - - - - - - (2.568) Reserva de Reavaliação - - - - - (371) - - - - - 562 191 Constituição da Reserva para Equalização de
Dividendos (Nota 23.c) - - - - - - - - 142.860 - - (142.860) -Dividendos Propostos/Pagos Complementares do Saldo
de Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.b) - - - - - - - - (511.389) - - - (511.389) Lucro Líquido - - - - - - - - - - - 1.868.479 1.868.479 Destinações:
- Reserva Legal - - - - - - 97.520 - - - - (97.520) -- Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.c) - - - - - - - - 2.986 - - (2.986) -- Dividendos Propostos/Pagos (Nota 23.b) - - - - - - - - - - - (1.205.872) (1.205.872) - Juros sobre Capital Próprio
Propostos/Pagos (Nota 23.b) - - - - - - - - - - - (537.583) (537.583)
Saldos em 31 de dezembro de 2007 8.472.702 - 23.805 - 754 201 619.718 - 2.986 335.853 (38) (37.657) 9.418.324
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007 2006
Origem dos Recursos 38.947.220 25.121.180
Lucro Líquido Ajustado 2.560.821 1.791.752
Lucro Líquido 1.868.479 1.259.858
Ajustes ao Lucro Líquido:
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (2.950) (3.873) Depreciações e Amortizações (Nota 28) 418.635 412.792 Amortização de Ágio (Nota 31) - 126.068 Provisão para Ajuste de Custos Residuais do Ativo Diferido (Nota 16) 294.551 -Reversão de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (Nota 32) (13.647) (3.246) Constituição/(Reversão) de Provisão para Perdas em Outros Investimentos (4.290) 80 Variação Cambial em Dependências no Exterior 43 73
Aumento de Capital (Nota 23.d) 1.494.832 124.277
Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 37.370 3.997 Participação dos Minoritários 15.588 (469)
Reserva de Reavaliação 191 11
Reestruturação Societária (8.859) (1.355)
Ajuste a Valor de Mercado - TVM e Derivativos 206.529 344.495
Recursos de Terceiros Originários de: 34.640.748 22.858.472
Aumento dos Subgrupos do Passivo 16.501.610 17.670.173
Depósitos 7.064.854 2.001.577 Captações no Mercado Aberto - 5.474.578 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 481.069 457.563 Obrigações por Empréstimos e Repasses 1.702.287 2.342.428 Relações Interfinanceiras e Interdependências - 334.252 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.553.053 874.271 Outras Obrigações 4.700.347 6.185.504
Redução dos Subgrupos do Ativo 17.963.696 5.051.079
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - 4.957.529 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 17.963.696 -Operações de Arrendamento Mercantil - 93.550
Alienação de Bens e Investimentos 175.442 137.220
Bens Não de Uso Próprio 87.001 106.498 Imobilizado de Uso 45.292 29.926 Investimentos 43.149 796
Aplicação dos Recursos 38.487.567 25.531.036
Aquisição de Ações Próprias - 37 Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio Propostos (Nota 23.b) 2.254.844 1.152.813
Inversões em: 310.578 366.936
Bens Não de Uso Próprio 69.663 100.002 Imobilizado de Uso 215.648 253.881 Investimentos 25.267 13.053
Aplicações no Diferido 429.356 364.222
Aumento dos Subgrupos do Ativo 32.799.843 23.647.028
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 20.087.617 -Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - 11.980.361 Relações Interfinanceiras e Interdependências 1.345.006 408.501 Operações de Crédito 5.029.671 8.379.922 Operação de Arrendamento Mercantil 5.535 -Outros Créditos 5.444.917 2.392.437 Outros Valores e Bens 887.097 485.807
Redução dos Subgrupos do Passivo 2.692.946
-Captações no Mercado Aberto 2.359.868 -Relações Interfinanceiras e Interdependências 333.078
-Redução das Disponibilidades 459.653 (409.856)
Modificações na Posição Financeira: Disponibilidades:
Início do Exercício 1.182.576 1.592.432 Fim do Exercício 1.642.229 1.182.576
Redução das Disponibilidades 459.653 (409.856)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006