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Condições Gerais SEGURO AUTOMÓVEL

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Academic year: 2021

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ARTIGO PRELIMINAR

1. Entre a NOSSA - NOVA SOCIEDADE DE SEGUROS DE ANGOLA, S.A., adiante designada por Segura¬dora, e o Tomador do Seguro mencionado nas Condições Par¬ticulares, estabelece-se um contrato de seguro, que se regula pelas presentes Condições Gerais e pelas Condições Particu¬lares, e ainda, se contratadas, pelas Condições Especiais.

2. A individualização do presente contrato é efectuada nas Con-dições Particulares, que incluem a proposta efectuada pelo Tomador do Seguro e contêm, designadamente, a identificação das partes e do respectivo domicílio.

3. As Condições Especiais prevêem a cobertura de outros riscos e ou garantias além dos previstos nas presentes Condições Gerais e carecem de ser especificamente identificadas nas Condições Particulares.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1º - Âmbito da Apólice

A presente apólice abrange o clausulado respeitante ao seguro de responsabilidade civil automóvel e riscos comple¬mentares, contendo disposições especiais do seguro obrigatório, do seguro facultativo e disposições comuns às duas modalidades de seguro.

ARTIGO 2.º - Celebração do Contrato de Seguro

A celebração do contrato do seguro tem por base as declarações prestadas pelo Segurado e ou Tomador do Seguro na proposta que, para os devidos efeitos, faz parte integrante desta apólice.

ARTIGO 3.º - Cobertura do Risco

1. Dos riscos previstos e regulados por esta apólice consideram-se cobertos os que tiverem sido propostos e aceites e, como tal, devidamente identificados nas Condições Particulares, observados, porém, os preceitos e condições a que os contraentes reciprocamente se obrigam pelo presente contrato de seguro.

2. Quando o acidente for simultaneamente de viação e de trabalho aplicam-se as disposições do Decreto nº 35/2009 de 11 de Agosto, em conjugação com as disposições constantes da legislação especial do Decreto n° 53/05, de 15 de Agosto, que aprova o Regime Jurídico dos Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.

ARTIGO 4.º - Definições

Sem prejuízo das definições constantes do Anexo 1 da Lei nº 1/00, de 3 de Fevereiro, da Actividade Seguradora, para efeitos do presente contrato entende-se por:

Seguradora: a entidade legalmente autorizada para exploração do seguro

obrigatório de responsabilidade civil automóvel que subscreve o presente contrato.

Segurado: a pessoa ou entidade no interesse da qual o contrato é celebrado. Tomador do Seguro: a pessoa ou entidade que contrata com a Seguradora,

sendo responsável pelo pagamento dos prémios.

Terceiro: aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este

contrato, sofra uma lesão que origine danos susceptíveis de, nos termos da lei civil e desta apólice, serem reparados ou indemnizados.

Sinistro: o evento ou série de eventos resultantes de uma mesma causa

susceptível de fazer funcionar as garantias do contrato.

Lesão corporal: ofensa que afecte a saúde física ou mental causando um dano. Dano não patrimonial: prejuízo que, não sendo susceptível de avaliação

pecuniária, deve, no entanto, ser compensado através do cumprimento de uma obrigação pecuniária.

Dano patrimonial: prejuízo que, sendo susceptível de avaliação pecuniária,

deve ser reparado ou indemnizado.

Franquia: valor que, em caso de sinistro, fica a cargo do Segurado ou do

Tomador do Seguro e se encontra estipulado nas condições particulares, sendo, no entanto, não oponível a terceiros.

CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS DO SEGURO OBRIGATÓRIO ARTIGO 5.º - Âmbito da Cobertura

1. O contrato, que se encontra regulamentado através deste capítulo, corresponde ao legalmente exigido quanto à obrigação de segurar a responsabilidade civil perante terceiros, transportados ou não, decorrente de lesões causadas por veículos terrestres a motor, seus reboques e semi-reboques.

2. O seguro referido no artigo 1.º abrange a responsabilidade civil do proprietário do veículo, bem como dos seus legítimos detentores e condutores, pelos prejuízos causados a terceiros em virtude da utilização do veículo seguro, até aos limites e nas condições legalmente estabelecidos.

3. O seguro referido no artigo 1.º garante ainda os danos causados a terceiros, provenientes de acidentes de via¬ção dolosamente provocados ou resultantes de furto, roubo ou furto de uso.

4. A responsabilidade civil relativa aos bens transportados no veículo seguro só é abrangida pelo seguro referido no artigo 1.º no caso de transporte colectivo de mercadorias.

ARTIGO 6.º - Exclusões

1. Excluem-se da garantia do seguro quaisquer danos causados ao Segurado, ao condutor do veículo e a todos aque¬les cuja responsabilidade é garantida, nomeadamente em consequência da co-propriedade do veículo seguro, bem como aos representantes legais de pessoas colectivas ou sociedades responsáveis pelo acidente, quando no exercício das suas funções.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, excluem-se da garantia do seguro os danos decorrentes de lesões materiais causadas às seguintes pessoas:

a) Cônjuge, ascendentes, descendentes ou adoptados das pessoas referidas no nº 1, assim como outros parentes ou afins até ao 3.º grau das mesmas pessoas, mas, neste último caso, só quando com elas coabitem ou vivam a seu cargo;

b) Aqueles que, nos termos do Código Civil, beneficiem de uma pretensão indemnizatória decorrente de vínculos com algumas das pessoas referidas no número anterior ou na alínea a) deste número.

3. Em caso de falecimento, em consequência do acidente, de qualquer das pessoas referidas no número anterior, é excluída qualquer indemnização, ao responsável culposo do acidente, por danos não patrimoniais.

4. Excluem-se igualmente da garantia do seguro: a) Os danos causados no próprio veículo seguro;

b) Os danos causados nos bens transportados no veículo seguro, quer se verifiquem durante o transporte, quer em operações de carga e descarga, salvo nos casos de transporte colectivo de mercadorias; c) Quaisquer danos causados a terceiros em consequência de

operações de carga e descarga;

d) Quaisquer danos causados aos passageiros, quando transportados em contravenção ao disposto no Código de Estrada;

e) Os danos devidos, directa ou indirectamente, a explosão, libertação de calor ou radiação, provenientes de desintegração ou fusão de

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átomos, aceleração artificial de partículas ou radioactividade; f) Quaisquer danos ocorridos durante as provas desportivas

e respectivos treinos oficiais, salvo tratando-se de seguros celebrados especificamente para esse fim, de harmonia com a legislação em vigor, sem prejuízo do disposto no Artigo 8º do Apêndice III do Decreto Executivo nº 58/02, de 5 de Dezembro; g) Os danos que consistem em lucros cessantes ou perda de

benefícios ou resultados advindos ao terceiro em virtude de privações de uso, gastos de substituição ou depreciação do veículo de terceiro em razão de sinistro ou provenientes de depreciação, desgaste ou consumo naturais.

5. Nos casos de roubo, furto ou furto de uso de veículos e de acidentes de viação dolosamente provocados, o seguro não garante a satisfação das indemnizações devidas pelos respectivos autores e cúmplices para com o proprietário, usufrutuário, adquirente com reserva de propriedade ou locatário em regime de locação financeira, nem para com os autores e cúmplices ou para com os passageiros transportados que tivessem conhecimento da posse ilegítima do veículo e de livre vontade nele fossem transportados.

ARTIGO 7.º - Prova do Seguro

Constitui documento comprovativo da realização do seguro, nos termos legais em vigor, o certificado internacional de seguro (Carta Amarela), o certificado de responsabilidade civil e o certificado provisório.

CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS DO SEGURO FACULTATIVO ARTIGO 8.º - Seguro Facultativo

O seguro facultativo, que se encontra especialmente regulamentado através dos artigos insertos neste capítulo, cobre os riscos não previstos no âmbito do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel.

ARTIGO 9.º - Definições Aplicadas ao Seguro Facultativo

Sem prejuízo das definições constantes do Artigo 4ª, para efeitos do presente contrato entende-se por:

Veículo Seguro: O veículo automóvel abrangido pela presente Apólice de Seguro

Automóvel devidamente identificado nas Condições Particulares da Apólice;

Valor em Novo: Preço total de venda ao público, incluindo encargos legais e

impostos, do veículo seguro, em estado novo, na data de registo da primeira matrícula, inscrita no respectivo livrete;

Valor Venal: Valor de venda do veículo seguro imediatamente antes da

ocorrência de um sinistro;

Extras: Componentes ou equipamentos não integrados de origem no

veículo seguro, devidamente identificados e valorizados pelo Tomador de Seguro, nomeadamente:

• Todos os equipamentos ou componentes incorporados no veículo por decisão do adquirente e em data posterior à sua saída de fábrica; • Quaisquer letras, desenhos, emblemas, dísticos alegóricos, reclamos

ou propaganda, pintados, apostos ou fixados no veículo seguro.

Perda total: Salvo convenção em contrário expressa nas Condições

Particulares, considera-se Perda Total do veículo seguro quando se verifique uma das seguintes situações:

• Tenha ocorrido o seu desaparecimento ou a sua destruição total; • A reparação seja materialmente impossível ou tecnicamente não

aconselhável, por terem sido gravemente afectadas as suas condições de segurança;

• O valor da reparação, adicionado do valor do salvado, seja superior ao Capital Seguro do Veículo e, simultaneamente, o valor da reparação seja superior a 70% do Capital Seguro do Veículo.

ARTIGO 10.º - Exclusões Gerais Aplicáveis às Coberturas do Seguro Facultativo

1. Além das exclusões estabelecidas para o seguro obrigatório referidas no Artigo 6ª, com excepção da prevista na alínea a) do seu nº 4, e das demais previstas neste capítulo, excluem-se também os danos, quando assumidos pela Seguradora, nas coberturas referidas nos Artigos 11.º,13.º, 15.º, 19.º, 21.º,23.º 25.º,27.º,30.º e 32.º, nos casos:

a) Sinistros em que o veículo seja conduzido por pessoa que, para tanto, não esteja legalmente habilitada ou que esteja inibida de conduzir, temporária ou definitivamente;

b) Em que os danos sejam causados intencionalmente pelo Segurado ou por pessoa por quem ele seja responsável, ou pelo Tomador do Seguro, Segurado, condutor ou restantes ocupantes ou por pessoas por quem qualquer um deles seja civilmente responsável ou que com qualquer um deles viva em economia comum; c) Sinistros ocorridos quando o condutor apresente uma taxa de

álcool no sangue igual ou superior à legalmente permitida, conduza sob o efeito de estupefacientes, outras drogas ou produtos tóxicos, se recuse a submeter-se à realização dos testes para despiste de álcool ou de drogas, abandone o local sem motivo que o justifique, ou circule em estado de demência ou cegueira;

d) Danos resultantes de guerra, insurreição, mobilização, revolução, greves, distúrbios laborais, actos de terrorismo, ou seja, quaisquer crimes, actos ou factos como tal considerados nos termos da legislação penal em vigor, tumultos e/ou acções de pessoas com intenções maliciosas, que tomem parte ou não em alterações da ordem pública, sabotagem, força ou poder de autoridade, execução da Lei Marcial ou usurpação de poder civil ou militar;

e) Ocorridos em serviço diferente e de maior risco do que aquele que estiver consignado nas condições particulares deste contrato; f) Em que os danos sofridos pelo Segurado sejam em pinturas de

letras, desenhos, emblemas, dísticos alegóricos ou de reclamos ou propaganda no veículo seguro quando não for feita a sua menção e valorização na apólice;

g) Em que os danos sofridos pelo Segurado sejam em aparelhos e instrumentos não incorporados de origem no veículo (extras), quando da apólice não constem expressamente discriminados e com indicação do respectivo valor;

h) Directa e exclusivamente provenientes de defeito de construção, montagem ou afinação, vício próprio ou má manutenção do veículo seguro e todas as intervenções não realizadas por entidade devidamente certificada pelo fabricante.

i) Em que os danos consistam em lucros cessantes ou perda de benefícios, rendimentos ou resultados, sofridos pelo Tomador do Seguro ou pelo Segurado em virtude de privação de uso, despesas de substituição do veículo seguro ou provenientes de depreciação, desgaste ou consumo naturais, sem prejuízo, porém, dos direitos do Segurado que derivem da cobertura de Privação de Uso, quando haja sido contratada;

j) Provocados por fenómenos sísmicos ou meteorológicos, inundações, desmoronamentos, furacões e outras convulsões violentas da natureza, sem prejuízo, porém, dos direitos do Segurado que derivem da cobertura de Fenómenos da Natureza, quando haja sido contratada;

k) Em que o veículo seguro seja transportado por outro meio, sem prejuízo do disposto no nº 2 do Artigo 60.º

l) Causados ao veículo seguro por ocasião de furto, roubo ou furto de uso ou de qualquer outra forma de subtracção ilegítima ou utilização abusiva do veículo seguro, sem prejuízo, porém, dos direitos do Segurado que derivem da cobertura de Furto ou Roubo, quando haja sido contratada;

m) Ocorridos quando o condutor voluntariamente abandone o local do acidente de viação antes da chegada da autoridade policial, quando esta tenha sido chamada por si ou por outra entidade;

n) Ocorridos quando não tiverem sido cumpridas, em relação ao veículo seguro, as disposições legais relativas ao estado de conservação e condições de segurança ou outras relativas à homologação ou inspecção do veículo, excepto se for demonstrado que entre as infracções cometidas e os danos não houve qualquer relação de causalidade;

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o) Causados por excesso de passageiros ou carga ou mau acondicionamento desta;

p) Causados por transporte de objectos ou participação em actividades que ponham em risco a estabilidade e domínio do veículo; q) Causados ao veículo seguro, intencionalmente, com quaisquer

objectos empunhados ou arremessados;

r) De acidentes em caso de suicídio, ou sua tentativa, bem como ocorridos em resultado de apostas ou desafios;

s) Causados ao meio ambiente, designadamente por poluição ou contaminação do solo, das águas ou da atmosfera

t) Causados aos passageiros transportados nas caixas de carga dos veículos, salvo convenção em contrário constante nas Condições Particulares;

u) Ocorridos ou resultantes da circulação do veículo em áreas de acesso restrito, nomeadamente aeroportos, salvo convenção em contrário constante nas Condições Particulares;

v) Ocorridos ou resultantes da circulação do veículo em zonas de acesso vedado ou locais reconhecidos como inadequados para a sua circulação;

x) Sinistros causados durante operações de carga e descarga; y) Sinistros ocorridos por ocasião da participação do veículo seguro

em concursos, provas desportivas e respectivos treinos;

w) Ocorridos quando o veículo seguro esteja a ser utilizado no transporte de matérias perigosas, independentemente de serem causadas por estas, ou por aquele. Consideram-se matérias perigosas, entre outras definidas na lei, combustíveis, matérias inflamáveis, explosivas ou tóxicas. Esta exclusão, porém, não será invocável sempre que o veículo seguro esteja devida e legalmente autorizado a realizar o transporte de matérias perigosas e se encontre expressamente indicado nas Condições Particulares que esse risco se encontra garantido;

z) Sinistros devidos a explosão, libertação de calor ou radiação, provenientes de desintegração ou fusão de átomos, aceleração artificial de partículas ou radioactividade;

ARTIGO 11. º - Responsabilidade Civil Facultativa

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro de responsabilidade civil abrangido por esta cobertura garante a cobertura complementar de Responsabilidade Civil para além do montante legalmente exigido e só funciona fora do âmbito do seguro obrigatório e complementarmente ao mesmo.

ARTIGO 12.º - Exclusões da Cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende:

a) Os danos causados aos objectos e mercadorias transportados no veículo a que este contrato se refere, ainda que sejam propriedade dos respectivos passageiros, salvo se expressamente for efectuada tal cobertura;

b) Os danos causados a terceiros, em consequência de acidentes de viação resultante de furto, roubo ou furto de uso;

c) Os danos causados a terceiros em virtude de queda de carga decorrente de deficiente acondicionamento;

d) Os danos quando o condutor tenha abandonado o sinistrado; e) Os danos quando, não seja exibido o certificado de inspecção

obrigatória, em momento apropriado e aos termos da legislação em vigor;

ARTIGO 13.º - Choque, Colisão e Capotamento

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro abrangido por esta cobertura garante os prejuízos ou danos que advenham ao veículo seguro, em consequência de:

a) Choque: danos no veículo resultantes do embate contra qualquer corpo fixo, ou sofrido por aquele quando imobilizado;

b) Colisão: danos no veículo resultantes do embate com qualquer outro corpo em movimento;

c) Capotamento: danos no veículo sempre que este perca a sua posição normal e não resulte de choque ou colisão.

ARTIGO 14.º - Exclusões da Cobertura de Choque, Colisão e Capotamento

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende quebras ou danos:

a) Provenientes do mau estado das estradas ou caminhos, quando deste facto não resulte choque, colisão ou capotamento;

b) Directa e exclusivamente provenientes de defeito de construção, montagem ou afinação, vício próprio ou má manutenção do veículo seguro;

c) Produzidos directamente por lama e por alcatrão ou outros materiais empregues na construção de vias;

d) Nas jantes, câmaras-de-ar e pneus, excepto se resultarem de choque, colisão ou capotamento e quando acompanhados de outros danos ao veículo;

e) Causados intencional ou involuntariamente pelo tomador do seguro, pelo segurado, pelos restantes ocupantes ou por pessoa que com qualquer deles coabite ou por quem deles seja civilmente responsável;

f) Resultantes da circulação em locais não reconhecidos como acessíveis ao veículo seguro;

g) Causados por objectos transportados ou durante operações de carga e descarga;

h) Causados por excesso de passageiros, excesso ou mau acondicionamento de carga ou transporte de objectos que ponham em risco a estabilidade e domínio do veículo;

i) Os danos resultantes de subtracção, furto ou roubo que tenha origem comprovada por dolo ou culpa grave do segurado, do tomador do seguro ou condutor, de pessoas que com eles coabitem ou que deles dependam economicamente, incluindo trabalhadores; j) Sofridos pelo veículo em circulação quando estiver a fazer serviço de

reboque, caso não tenha sido declarado previamente à Seguradora que o veículo seguro efectua serviço de reboque;

k) Ocasionados no veículo seguro quando e em consequência do seu transporte por qualquer meio;

l) Ocasionados no veículo seguro por manobra inerente à sua utilização como instrumento de laboração, excepto se ocorrerem em plena circulação e em consequência desta;

ARTIGO 15.º- Furto ou Roubo

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro abrangido por esta cobertura garante os prejuízos ou danos causados pelo desaparecimento, destruição ou deterioração do veículo seguro por motivo de furto, roubo ou furto de uso (tentado, frustrado ou consumado).

ARTIGO 16.º - Exclusões da Cobertura de Furto ou Roubo

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos nos seguintes casos:

a) Os sinistros não participados às autoridades policiais que envolvam o desaparecimento do veículo seguro;

b) Os furtos, roubos ou furtos de uso em que a chave tenha sido deixada no interior ou na fechadura do veículo seguro;

c) Salvo convenção expressa em contrário, os roubos ou furtos isolados de espelhos retrovisores exteriores, escovas, limpas para-brisas, antenas, emblemas, faróis, farolins.

ARTIGO 17.º - Participação às Autoridades

Ocorrendo furto, roubo ou furto de uso e querendo o Segurado usar dos direitos que o contrato de seguro lhe confere, deve apresentar imediatamente queixa às autoridades competentes e promover todas as diligências ao seu alcance conducentes à descoberta do veículo e autores do crime.

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Ocorrendo furto, roubo ou furto de uso que dê origem ao desaparecimento do veículo, a Seguradora obriga-se ao pagamento da indemnização devida, decorridos que sejam 60 dias sobre a data da participação da ocorrência à autoridade competente, se ao fim desse período não tiver sido encontrado.

ARTIGO 19.º - Incêndio, Raio ou Explosão

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro abrangido por esta cobertura garante os prejuízos ou danos causados ao veículo seguro em consequência de incêndio ou explosão casual e raio, quer aquele se encontre em marcha ou parado, recolhido em garagem ou qualquer outro edifício.

ARTIGO 20.º - Exclusões da Cobertura de Incêndio, Raio ou Explosão

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos na aparelhagem ou instalação eléctrica, desde que não resultem de incêndio ou explosão.

ARTIGO 21.º - Fenómenos da Natureza

1. Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro abrangido por esta cobertura garante, até ao limite indicado nas Condições Particulares, o ressarcimento dos danos causados ao veículo seguro por Tempestades, Inundações, Fenómenos Sísmicos ou Movimentos de Terras, bem como pela queda de árvores, de telhas, de chaminés, de muros ou construções urbanas provocada pelos fenómenos referidos.

2. Sempre que os danos causados ao veículo seguro sejam consequência de Tempestades e Inundações, considera-se como um único e mesmo sinistro todos os prejuízos, com a mesma proveniência, sofridos pelo veículo nas 48 horas posteriores às primeiras manifestações danosas. 3. É expressamente acordado que a prova dos ventos atingirem a

velocidade de 80km/hora deverá ser feita:

a) Por documento emitido pela estação meteorológica mais próxima ou; b) Pela verificação da destruição ou de danos em vários edifícios

de boa construção, objectos ou árvores sãs, num raio de 5 Km envolventes do local onde se encontrava o veículo seguro. 4. Sempre que os danos causados ao veículo seguro sejam consequência

de Fenómenos Sísmicos, considera-se como um único sinistro todos os prejuízos, com a mesma proveniência, sofridos pelo veículo seguro nas 72 horas posteriores às primeiras manifestações danosas. 5. Para efeitos desta cobertura entende-se por:

a) Tempestades - Os tufões, ciclones, furacões, queda de granizo, tornados e toda a acção directa de ventos fortes (considerando-se como tais, aqueles cuja velocidade atinja, ou exceda, em contínuo ou em rajada, a velocidade de 80 km/hora) ou o choque de objectos por eles projectados ou arremessados.

b) Inundações - As trombas de água, chuvas torrenciais (considerando-se como tal a precipitação atmosférica de intensidade superior a dez milímetros em dez minutos no pluviómetro), rebentamento de adutores, colectores, drenos, diques e barragens e ainda enxurradas ou transbordamento do leito de cursos de água naturais ou artificiais.

c) Fenómenos Sísmicos - Os tremores de terra, terramotos e maremotos, erupções vulcânicas, fogo subterrâneo e, ainda, incêndio resultante destes fenómenos.

d) Movimentos de Terras - Os aluimentos, deslizamentos, derrocadas e afundamento de terrenos devidos a fenómenos geológicos.

ARTIGO 22.º - Exclusões da Cobertura de Fenómenos da Natureza

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos:

a) Causados por acção do mar não decorrente de riscos garantidos pelo referido Artigo;

b) Causados pela acção continuada de outras superfícies de água, naturais ou artificiais, seja de que natureza forem;

c) Resultantes de poluição, chuvas ácidas, radiações e radioactividade; d) Consubstanciados ou decorrentes de avarias provocadas pela

circulação do veículo seguro em espaços cobertos de água. e) Provenientes de congelação no radiador ou noutras partes do

veículo seguro;

f) Que afectem unicamente o catalisador.

ARTIGO 23.º - Actos de Vandalismo

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o seguro abrangido por esta cobertura garante o ressarcimento dos danos causados ao veículo seguro em consequência de:

a) Actos de vandalismo, maliciosos ou de sabotagem; b) Greves, tumultos, motins ou alterações de ordem pública.

ARTIGO 24.º - Exclusões da Cobertura Actos de Vandalismo

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos resultantes de roubo, furto, furto de uso, ou qualquer outra forma de subtracção ilegítima do veículo seguro, directa ou indirectamente relacionados com os riscos garantidos naquele Artigo.

ARTIGO 25.º - Quebra Isolada de Vidros

Quando contratada e até ao limite indicado nas Condições Particulares, o Seguro abrangido por esta cobertura garante o ressarcimento dos danos causados ao veículo seguro em virtude de quebra ou ruptura isolada dos vidros – ou equivalente em matéria sintética-, do pára-brisas, do óculo traseiro, do tecto de abrir ou panorâmico e dos vidros laterais, ocasionada por evento que não cause outros danos no veículo.

ARTIGO 26.º Exclusões da Cobertura de Quebra Isolada de Vidros

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos que:

a) Ocorram em faróis, farolins, espelhos retrovisores e indicadores de mudança de direcção;

b) Consistam em riscos, fendas ou raspões ou que ocorram em consequência de colocação defeituosa ou durante a operação de montagem ou de desmontagem;

c) Sejam causados intencionalmente por qualquer pessoa com objectos que empunhem ou arremessem.

ARTIGO 27.º - Privação de Uso

Quando contratada, o seguro abrangido por esta cobertura garante ao Segurado o pagamento da indemnização diária indicada nas Condições Particulares, em caso de privação forçada do uso do veículo, em consequência de danos garantidos por uma das seguintes coberturas de danos ao veículo efectivamente contratada:

a) Choque, Colisão ou Capotamento; b) Incêndio, Raio ou Explosão; c) Furto ou Roubo;

d) Actos de Vandalismo.

ARTIGO 28.º - Exclusões da Cobertura Privação de Uso

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos resultantes dos atrasos na reparação do veículo seguro provenientes da ruptura de stocks das peças ou insuficiência de meios técnicos por parte da oficina, fabricante e/ou representante.

ARTIGO 29.º - Período de Privação de Uso

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a) Em caso de danos que não determinem impossibilidade de circulação, a partir do dia início da reparação, terminando com a reparação efectiva;

b) Em caso de danos que determinem a impossibilidade imediata de circulação, a partir do dia da participação do sinistro, terminando com a reparação efectiva;

c) Em caso de perda total, com pagamento de indemnização pela Seguradora, a partir do dia da participação do sinistro, terminando no dia útil posterior ao da comunicação ao Segurado da verificação de perda total;

d) Em caso de desaparecimento do veículo seguro por furto ou roubo, a partir do dia da participação do sinistro, efectuada após a participação da ocorrência à autoridade competente, terminando com a localização do veículo seguro ou com a sua reparação efectiva caso necessária.

2. Para efeitos de indemnização, às situações referidas no nº 1 do presente artigo, será deduzida a franquia em dias expressa nas Condições Particulares.

ARTIGO 30.º - Protecção à Família

1. Quando contratada, o seguro abrangido por esta cobertura garante o pagamento do capital indicado nas Condições Particulares aos filhos e/ou dependentes das pessoas seguras, em caso de morte destes no mesmo acidente de viação.

2. Para efeitos desta cobertura entende-se por:

a) Pessoas Seguras: consideram-se como pessoas seguras o condutor do veículo seguro mencionado nas Condições Particulares e seu cônjuge, no momento do sinistro;

b) Acidente de viação: acontecimento súbito, imprevisível e violento, exterior e estranho à vontade das Pessoas Seguras, ocorrido em consequência exclusiva da circulação rodoviária, quer o veículo seguro se encontre ou não em movimento, compreendendo o transporte de pessoas, a entrada ou saída para o veículo seguro e trabalhos de pequena reparação ou desempanagem do mesmo, durante uma viagem ou deslocação, independentemente da imputação de responsabilidade civil.

ARTIGO 31.º - Exclusões da Cobertura Protecção à Família

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos resultantes de Acidentes sempre que a(s) Pessoa(s) Segura(s) não use(m), no momento do acidente, cinto de segurança.

ARTIGO 32.º - Ocupantes de Viatura

1. Quando contratada, o seguro abrangido por esta cobertura garante o pagamento das indemnizações fixadas nas Condições Particulares quando, em consequência de Acidente de Viação, resulte para as Pessoas Seguras:

a) Morte ou Invalidez Permanente;

b) Despesas de tratamento (necessárias e devidamente justificadas para tratamento das lesões corporais sofridas em consequência do acidente).

2. O capital por Morte só é devido se a mesma ocorrer no prazo de um ano a contar da data do acidente.

3. O capital por Invalidez Permanente só é devido se a mesma for clinicamente constatada no prazo de um ano a contar da data do acidente.

4. Os capitais seguros na cobertura de Morte ou Invalidez Permanente, não são cumuláveis, pelo que, se o Segurado vier a falecer em consequência do acidente de viação, ao capital por Morte será deduzido o valor do capital por Invalidez Permanente que, eventualmente, lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.

ARTIGO 33.º - Definições Aplicáveis à Cobertura de Ocupantes de Viatura

Sem prejuízo das definições do Artigo 4.º e do Artigo 9.º, para efeitos da presente cobertura entende-se por:

1. Segurado: A pessoa no interesse da qual o contrato de seguro é celebrado ou a pessoa (Pessoa Segura) cuja vida, saúde ou integridade física se segura. Em conformidade com a modalidade de seguro escolhida, consideram-se Pessoas Seguras:

a) Familiares sem condutor:

I) O cônjuge, ascendentes, descendentes ou adoptados do Segurado ou do condutor do veículo;

II) Outros parentes ou afins, até ao 3.º grau, do Segurado ou do condutor do veículo, desde que com ele vivam em economia comum;

III) Os representantes legais das pessoas colectivas e os Sócios– Gerentes das sociedades Tomadoras de Seguro, quando no exercício das suas funções;

IV) Os empregados, assalariados ou mandatários do Tomador de Seguro, quando no exercício das suas funções;

V) O Tomador de Seguro, quando na qualidade de passageiro; b) Familiares com condutor: as pessoas referidas em a) e o condutor

do veículo; c) Todos os ocupantes;

2. Invalidez Permanente: A situação de limitação funcional permanente sobrevinda em consequência das lesões produzidas por acidente garantido pelo presente Artigo.

3. Acidente de viação: O acontecimento súbito, fortuito e independente da vontade do Tomador do Seguro e da Pessoa Segura ocorrido em consequência exclusiva da circulação rodoviária do veículo seguro, quer este se encontre ou não em movimento, à entrada ou à saída do veículo seguro, bem como durante a participação activa em trabalhos de pequena reparação ou desempanagem do veículo seguro no decurso de uma viagem.

4. Despesas de Tratamento: Despesa relativa a honorários médicos e internamento hospitalar, assim como assistência medicamentosa e de enfermagem, que forem necessários em consequência de acidente garantido pelo presente Artigo, bem como despesas com transporte para a unidade de saúde mais próxima do local do acidente ou com a transferência para outra unidade de saúde mais adequada e ainda transporte, por meio clinicamente adequado, para tratamento ambulatório.

ARTIGO 34.º- Exclusões Aplicáveis às Garantias da Cobertura de Ocupantes de Viatura

Para além das exclusões previstas nos artigos 6.º e 10.º, a garantia consignada no artigo anterior não compreende os danos:

a) Ocorridos em consequência da utilização de motociclos ou equiparados (ciclomotores), quadriciclos (motoquatro) e velocípedes com motor auxiliar;

b) Decorrentes de provas desportivas, corridas, «ralis», ou durante os respectivos treinos;

c) Ocorridos com Pessoa(s) Segura(s) transportada(s) na caixa de carga ou fora do habitáculo ou cabina do veículo;

d) Ocorridos durante a posse ou utilização abusiva do veículo seguro, em relação à(s) Pessoa(s) Segura(s) que seja(m) o(s) autor(es) ou que conhecendo a situação se faça(m) livremente transportar no veículo seguro.

ARTIGO 35.º - Obrigações do Tomador do Seguro ou Segurado, e/ou Pessoa segura relativas à cobertura de ocupantes de viatura

Ocorrendo qualquer evento que faça funcionar as garantias da cobertura de Ocupantes de Viatura:

(7)

1. O Tomador do Seguro ou o Segurado e a Pessoa Segura, sob pena de responderem por perdas e danos, obrigam-se a:

a) Tomar todas as providências para evitar o agravamento dos danos decorrentes directamente do acidente;

b) Promover o envio, até 8 dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração médica, donde conste a data do internamento hospitalar, a natureza e localização das lesões, o seu diagnóstico e os dias eventualmente previstos para o internamento, bem como a indicação da possível invalidez permanente;

c) Comunicar, até 8 dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração hospitalar, referindo a data do internamento e a data da alta, e de declaração médica, donde conste a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;

d) Entregar, para o reembolso a que houver lugar, a documentação original e todos os documentos justificativos das despesas efectuadas e abrangidas pelo contrato.

2. A Pessoa Segura, em caso de acidente, fica obrigada a: a) Cumprir todas as prescrições médicas;

b) Sujeitar-se a exame por médico designado pela Seguradora; c) Autorizar os médicos que a assistiram a prestarem ao médico

designado pela Seguradora todas as informações solicitadas. 3. Se do acidente resultar a morte de qualquer Pessoa Segura deverão,

em complemento da participação do acidente, ser enviados à Seguradora certificado de óbito (com indicação da causa da morte) e, quando considerados necessários, outros documentos elucidativos do acidente e das suas consequências.

4. No caso de comprovada impossibilidade do Segurado cumprir qualquer das obrigações previstas neste contrato, transfere-se tal obrigação para quem a possa cumprir – Pessoa Segura ou herdeiro.

5. O incumprimento das obrigações acima referidas ou a falta de verdade nas informações prestadas à Seguradora, implicam para o responsável a obrigação de responder por perdas e danos. No caso de não cumprimento das obrigações referidas no ponto 2. cessa a responsabilidade da Seguradora.

ARTIGO 36.º - Doença ou Enfermidade Pré-Existente (Cobertura de Ocupantes)

Ocorrendo qualquer evento que faça funcionar as garantias da cobertura de Ocupantes de Viatura e as consequên¬cias de um acidente forem agravadas por doença ou enfermidade existente à data daquele, a responsabilidade da Seguradora não poderá exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa não portadora dessa doença ou enfermidade.

ARTIGO 37.º Pagamento das Indemnizações e Prestações Relativas às Garantias da Cobertura de Ocupantes de Viatura

Ocorrendo qualquer evento que faça funcionar as garantias da cobertura de Ocupantes de Viatura, no pagamento das indemnizações serão observadas as seguintes regras:

1. Morte

Em caso de Morte de Pessoa Segura, a Seguradora pagará o correspondente capital seguro aos herdeiros da vítima. Para ocupantes de idade inferior a 14 anos, ou superior a 75 anos, ou que por anomalia psíquica ou outra causa se mostrem incapazes de governar a sua pessoa à data do acidente, a indemnização por Morte está limitada ao pagamento das despesas efectuadas com a sua trasladação e funeral. 2. Invalidez Permanente

a) Em caso de Invalidez Permanente de Pessoa Segura, a Seguradora pagará a parte correspondente do capital seguro determinada por aplicação das regras previstas na Tabela de Desvalorização por Invalidez Permanente, conforme Anexo III, às presentes Condições Gerais.

b) O pagamento desta indemnização será feito à Pessoa Segura. c) As limitações funcionais permanentes de que a Pessoa Segura já

era portadora, à data do acidente, serão tomadas em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente e aquela que passou a existir.

d) Em relação a um mesmo membro ou órgão, as desvalorizações acumuladas não podem exceder aquela que corresponderia à perda total desse membro ou órgão.

e) Sempre que de um acidente resultem lesões em mais de um membro ou órgão, a indemnização total obtém-se somando o valor das indemnizações relativas a cada uma das lesões, sem que o total possa exceder o capital seguro.

5. Despesas de Tratamento

A Seguradora procederá ao reembolso, até ao limite para o efeito fixado nas Condições Particulares, das despesas abrangidas por esta garantia, a quem demonstrar ter suportado o respectivo custo, contra entrega de documentos comprovativos.

6. Sub-Rogação

A Seguradora fica sub-rogada em todos os direitos das Pessoas Seguras contra os responsáveis pelo acidente, até à ocorrência das importâncias pagas.

7. Coexistência de Contratos

a) O Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura ficam obrigados a participar à Seguradora a existência de outros seguros garantindo o mesmo risco, sob pena de responderem por perda e danos. b) O reembolso das despesas de tratamento, quando estejam

garantidas por outros contratos de seguro, será efectuado proporcionalmente aos respectivos capitais seguros ou, nos casos de divergências de Artigos relativamente a este aspecto, nos termos previstos na lei.

c) As indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente são devidas e pagas independentemente das que o forem ao abrigo deste ou de outros contratos de seguro.

ARTIGO 38.º – Assistência em Viagem Disposições aplicáveis

Na parte não especificamente regulamentada, aplicam-se a este Artigo as Condições Gerais do Seguro Automóvel

Facultativo.

Definições

Sem prejuízo das definições constantes do anexo 1 da Lei n.º 1/00, de 3 de Fevereiro, da actividade seguradora e das constantes nas Disposições Gerais, para efeitos do presente Artigo, entende-se por:

Acidente

O acontecimento súbito, fortuito e independente da vontade das Pessoas Seguras, ocorrido em via pública ou privada destinada ao trânsito de veículos, exclusivamente decorrente da circulação rodoviária, em que intervenha o Veículo Seguro.

Pessoas Seguras

a) O Tomador do Seguro que tenha Residência Habitual em Angola; b) O condutor do Veículo Seguro, a título legítimo e legalmente

habilitado, com Residência Habitual em Angola, bem como as pessoas transportadas, a título gratuito, no Veículo Seguro (excepto se transportadas em “auto-stop”), até ao limite de ocupação legal permitido

Veículo Seguro

O veículo automóvel de passageiros, mercadorias ou misto, de peso bruto igual ou inferior a 3,5 toneladas e com lotação não superior a 9 lugares, identificado nas Condições Particulares, destinado exclusivamente ao uso particular, bem como a caravana ou reboque, quando garantidos pelo contrato de seguro e se encontrem atrelados ao Veículo Seguro na ocorrência do evento. Caso o Veículo Seguro se encontre atrelado a uma caravana ou reboque, o peso destes não poderá ultrapassar o peso bruto rebocável que o Veículo Seguro está legalmente autorizado a rebocar.

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Transferência do Veículo Seguro, sem carga, do local do Acidente para o local da reparação ou Residência Habitual em Angola ou, em alternativa para um local de recolha a aguardar o transporte.

Residência Habitual

O local onde o Tomador do Seguro reside habitualmente, com estabilidade e continuidade e onde tem instalada a sua economia doméstica ou a sua sede, quando o Tomador do Seguro é uma Pessoa Colectiva.

Serviço de Assistência

Serviço executado por entidade que organiza e presta, por conta da Seguradora as garantias concedidas por este Artigo, quer revistam carácter pecuniário, quer de prestação de serviços.

Âmbito Territorial

As garantias de assistência ao veículo seguro e seus ocupantes vigoram em Angola, desde que o correspondente seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel e/ou seguro facultativo ao Veículo Seguro esteja válido e eficaz.

Garantias de assistência ao veículo e seus ocupantes.

1. Esta cobertura garante, a prestação das garantias de Assistência ao Veículo e seus Ocupantes tendo por base duas estruturas de produto:

GARANTIAS DE ASSISTÊNCIA AO AUTO AUTO ÂMBITO VEÍCULO E SEUS OCUPANTES MAIS PREMIUM TERRITORIAL

1. Assistência ao Veículo Seguro 1.1. Reboque ou Desempanagem do Veículo Seguro em consequência

de Acidente √ √ 1.2. Reboque ou Desempanagem

do Veículo Seguro em consequência

de Furto ou Roubo - √ 2. Assistência aos Ocupantes

do Veículo Seguro

1.1. Transporte das Pessoas Seguras em

consequência de Acidente √ √ 1.2. Transporte das Pessoas Seguras em

consequência de Furto ou Roubo - √ 1.3. Alojamento - √ 1.4. Despesas de Transporte a Fim de

Recuperar o Veículo Seguro - √ 1.5. Veículo de Substituição em Caso de

Acidente e Furto ou Roubo - √

1. Assistência ao Veículo Seguro

As intervenções de reboque e desempanagem estão limitadas a 2 (duas) ocorrências por anuidade.

1.1. Reboque ou Desempanagem do Veículo Seguro em consequência de Acidente quando, em caso de acidente do Veículo Seguro, o mesmo não possa circular pelos seus próprios meios, o Serviço de Assistência suportará as inerentes despesas de reboque ou desempanagem.

1.2. Reboque ou Desempanagem do Veículo Seguro em consequência de Furto ou Roubo. Em caso de furto ou roubo, tendo o Veículo Seguro sido localizado depois do regresso das Pessoas Seguras à Residência Habitual, o Serviço de Assistência suportará as inerentes despesas de reboque ou desempanagem, quando o mesmo não possa circular pelos seus próprios meios. É necessário e indispensável ao accionamento desta garantia a prévia denúncia às autoridades competentes apresentando o respectivo comprovativo à seguradora.

2. Assistência aos ocupantes do Veículo Seguro 2.1. Transporte de Pessoas Seguras

Em caso de acidente ou caso o veículo seguro tenha desaparecido em consequência de furto ou roubo, o Serviço de Assistência tomará a cargo o transporte das Pessoas Seguras até à Residência Habitual ou distância equivalente, pelo meio que considere mais adequado.

2.2. Alojamento

Quando, em consequência de acidente, o Veículo Seguro não possa circular pelos seus próprios meios, o Serviço de Assistência tomará a seu cargo o alojamento das Pessoas Seguras em hotel,

a aguardar a reparação do veículo, caso este seja reparável no prazo de 2 dias.

2.3. Despesas de Transporte a fim de recuperar o Veículo Seguro Quando o Veículo Seguro for reparado no próprio local da ocorrência ou no caso de ter sido furtado ou roubado, e depois de encontrado, se verifique estar em bom estado de marcha e segurança, o Serviço de Assistência suportará, as despesas de transporte da Pessoa Segura até à oficina ou local onde o veículo se encontre.

2.4. Veículo de Substituição em caso de Acidente e Furto ou Roubo Sempre que existam meios localmente disponíveis, o Serviço de Assistência poderá optar por colocar à disposição, para todas as Pessoas Seguras, um veículo de aluguer sem condutor, para o regresso à Residência Habitual, ficando a utilização do veículo limitada ao trajecto entre o local da ocorrência e a Residência Habitual das Pessoas seguras, pelo período máximo de 1 dia. De igual modo, havendo disponibilidade de mercado, o serviço de Assistência poderá colocar à disposição da Pessoa Segura, do condutor do veículo, ou da pessoa por este indicada, um veículo de aluguer sem condutor, para se deslocar à oficina reparadora, a fim de recuperar o veículo seguro, ficando a utilização do veículo limitada ao trajecto entre a sua Residência Habitual e a oficina ou o referido local, pelo período máximo de 1 dia.

Durante a utilização do veículo de substituição a Pessoa Segura suportará todos os custos decorrentes da sua circulação, nos mesmos termos em que suportaria os do Veículo Seguro, com excepção do custo do seguro e de impostos incidentes sobre o próprio veículo. O custo do seguro do veículo de substituição, a suportar pelo serviço de Assistência fica limitado à cobertura de Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel.

Exclusões

Para além das previstas nas Disposições Especiais do Seguro Obrigatório e das Disposições Especiais do Seguro Facultativo, fica também excluída do âmbito do presente Artigo, a prestação de assistência nas seguintes situações:

a) O Veículo Seguro seja conduzido por pessoa não habilitada legalmente para a sua condução;

b) O acidente seja causado intencionalmente pelas Pessoas Seguras; c) O condutor do Veículo Seguro esteja a conduzir sob efeito do

álcool, estupefacientes, drogas ou produtos tóxicos ou em caso de demência;

d) O veículo esteja a ser utilizado para fins diferentes ou de maior risco, dos consignados nas Condições Particulares da Apólice; e) O Veículo Seguro esteja a ser transportado por outro meio; f) Os danos sejam causados ao Veículo Seguro decorrentes de furto

ou roubo, ou utilização abusiva do Veículo Seguro, sem prejuízo dos direitos do Tomador do Seguro ao abrigo da garantia de furto ou roubo, quando contratada;

g) Despesas de combustível, reparação e conservação do Veículo Seguro, bem como furto ou roubo de objectos e acessórios nele incorporado;

h) Não tenham sido cumpridas as exigências legais relativas ao estado de conservação e segurança do veículo ou outras relativas à sua homologação ou inspecção;

i) O veículo circule em áreas de acesso proibido, restrito ou inadequados para a sua circulação;

j) O Veículo Seguro esteja a transportar matérias perigosas, salvo se coberto pelas Condições Particulares da Apólice. Consideram-se como matérias perigosas, entre outras definidas na lei, os combustíveis, as matérias inflamáveis, explosivas ou tóxicas; k) Acidentes ocorridos durante a prática de competições desportivas

ou durante os respectivos treinos ou em consequência de apostas; l) Quaisquer prestações, sempre que o veículo possa circular pelos

seus próprios meios, mesmo depois de ocorrer um acidente; m) Quaisquer prestações não solicitadas previamente ao Serviço de

Assistência e/ou tenham sido efectuadas sem o seu acordo, salvo casos de força maior ou de impossibilidade material demonstrada.

Período de carência

A cobertura de assistência só funciona após um período de carência de 7 dias, contados a partir da data de início da subscrição garantia.

(9)

ARTIGO 39.º – Protecção Jurídica 1. QUADRO DE GARANTIAS

Os limites máximos indicados no quadro anexo (aplicáveis às garantias seguras), incluem todos os custos do processo, bem como os respectivos impostos.

Garantias Capital

Defesa em processo penal em caso

de acidente de viação 150.000 AOA Reclamação de danos em caso de acidente de viação 300.000 AOA Máximo por sinistro / anuidade 350.000 AOA

2. OBJECTO E ÂMBITO DA GARANTIA

O presente Artigo garante a Protecção Jurídica das Pessoas Seguras, em consequência de acidente de viação, a qual consiste na prestação de serviços jurídicos de defesa e representação dos interesses das Pessoas Seguras perante terceiros responsáveis, bem como no pagamento de despesas decorrentes de um processo judicial, coberto pelas garantias contratadas, dentro dos capitais seguros.

3. DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente Artigo entende-se por:

Seguradora

NOSSA – Nova Sociedade de Seguros de Angola, S.A., com sede na Rua 21 de Janeiro, Academia BAI, edifício C - 4º Andar, Morro Bento, Luanda Sul – Angola.

Pessoas Seguras

O Tomador do Seguro, o Condutor autorizado, legalmente habilitado para a condu¬ção, bem como os ocupantes transportados a título gratuito, desde que não estejam em contravenção com as regras do Código de Estrada e não sejam transportados em Auto stop.

Acidente de Viação

Acontecimento fortuito, súbito, imprevisto, ocorrido na via pública destinada ao trânsito auto¬móvel, em consequência da circulação rodoviária, de que resultem vítimas ou danos materiais.

Despesas

Despesas suportadas pela Seguradora, em conformidade com as garantias seguras, com vista à defesa dos interesses das Pessoas Seguras, nomeadamente:

• Honorários de Advogado, legalmente constituído;

• Taxas de justiça a cargo das Pessoas Seguras, no âmbito de um processo judicial instaurado ao abrigo das garantias de Protecção Jurídica contratadas.

Eventos

Susceptíveis de fazer funcionar as garantias de Protecção Jurídica: • Na garantia de Defesa em Processo Penal, o evento será o despacho

de acusação contra a pessoa segura, por prática ou suspeita de prática de um crime por negligência, decorrente de acidente de viação, que envolva o veículo seguro;

• Na garantia de Reclamação de Danos, o evento será a recusa por parte do terceiro responsável da indemnização devida, em consequência de acidente de viação, que envolva o veículo seguro.

4. ÂMBITO TERRITORIAL

As garantias de Protecção Jurídica são válidas em caso de acidentes de viação ocorridos em Angola, que envolvam o veículo seguro.

5. GARANTIAS

5.1. Defesa em processo penal em caso de acidente de viação A seguradora garante, dentro dos capitais contratados, o pagamento das despesas inerentes à defesa das Pessoas Seguras em processo de natureza penal que lhes seja instaurado pela prática ou suspeita de prática de crime por negligência, em

consequência de acidente de viação.

5.2. Reclamação de danos em caso de acidente de viação

A seguradora garante, dentro dos capitais contratados, a reclamação extrajudicial, bem como o pagamento de despesas inerentes à reclamação judicial, com vista à obtenção, de terceiros responsáveis, das indeminizações devidas às Pessoas Seguras em consequência de lesões corporais sofridas ou danos causados ao veículo seguro, em consequência de acidente de viação.

6. EXCLUSÕES

Para além das exclusões previstas nas Disposições Especiais do Seguro Obrigatório e nas Disposições Especiais do Seguro Facultativo, ficam igualmente excluídas:

a) Custos com indemnizações e respectivos juros, bem como os de procuradoria, custos às partes contrárias e/ou outras sanções em que as Pessoas Seguras sejam condenadas;

b) Multas, coimas, impostos ou taxas de natureza fiscal, taxa de justiça em processo-crime e todo e qualquer encargo de natureza penal;

c) Custos de deslocações de Advogados, das Pessoas Seguras e testemunhas, a fim de estarem presentes num processo judicial abrangido pelo presente Artigo

d) Acidentes quando o condutor do veículo seguro não seja titular de licença ou carta de condução válida, não esteja autorizado a conduzir o veículo seguro, apresente taxa de alcoolemia superior à legalmente permitida, ou acuse consumo de estupefacientes, ou outras drogas ou produtos tóxicos;

e) Acidentes decorrentes da participação do veículo seguro em competições, provas desportivas e/ ou actividades ilegais; f) Acções propostas pelas Pessoas Seguras sem o prévio acordo da

Seguradora;

g) A defesa penal da Pessoa Segura emergente de conduta internacional, actos ou omissões dolosos que lhe seja imposta; h) Litígio entre Pessoas Seguras ou entre qualquer das Pessoas

Seguras e a Seguradora, quer enquanto Seguradora do contrato, quer enquanto Seguradora de ambas as partes em litígio; i) Defesa dos interesses jurídicos resultantes de direitos créditos,

sub-rogados ou emergentes de créditos solidários, depois da ocorrência do evento;

j) Processos de transgressão ou de contra-ordenação;

k) Prestações que tenham sido efectuadas sem o prévio acordo da Seguradora;

l) Eventos relacionados com danos já existentes à data do sinistro; m) Sinistros decorrentes de acidentes de viação ocorridos antes da

entrada em vigor do presente Artigo;

n) Acções judiciais propostas ou a propor pelas Pessoas Seguras, quando:

i) A Seguradora considerar, previamente, que estas não apresentam suficientes probabilidades de êxito;

ii) A Seguradora considerar justa e adequada a proposta negocial de indemnização extrajudicial apresentada pelo terceiro responsável ou sua Seguradora;

iii) Existam indícios de insolvência do terceiro ou da inviabilidade de cobrança de créditos;

iv) O montante correspondente aos interesses em litígio seja inferior a 80.000,00 AOA

7. DIREITOS DAS PESSOAS SEGURAS

Para além das garantias previstas neste Artigo, às Pessoas Seguras é conferido o direito de:

a) Livre escolha de advogado para defesa a representação dos seus interesses, em processo judicial;

b) Recorrer ao processo de arbitragem em caso de diferendo relativo à interpretação dos Artigos deste contrato ou sobre a oportunidade de intentar ou prosseguir uma acção ou recurso;

c) Prosseguir com a acção judicial ou recurso, a expensas suas, sempre que a Seguradora considere que a sua pretensão não apresenta suficientes probabilidades de sucesso (quer em termos de responsabilidade, quer de cobrança de créditos), que a proposta feita pela parte contrária é razoável e/ou não se justifica a interposição de recurso de uma decisão judicial;

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d) Serem reembolsadas das despesas que tenha efectuado, nas situações previstas na alínea anterior, até ao limite do valor seguro contratado, na medida em que a decisão arbitral ou sentença lhes seja mais favorável do que a proposta apresentada pela Seguradora e mediante prova do ressarcimento dos prejuízos sofridos; e) A serem informadas pela sua Seguradora, sempre que surja

um conflito de interesses ou quando exista desacordo quanto à resolução do litígio, dos direitos referidos nas alíneas anteriores.

Único

O conflito de interesses decorre do facto de a Seguradora garantir a cobertura de Protecção Jurídica a ambas as partes em litígio ou garantir a cobertura de seguro automóvel a ambas as partes.

8. OBRIGAÇÕES DAS PESSOAS SEGURAS

Além das obrigações constantes das Disposições Especiais do Seguro Obrigatório e Facultativo, as Pessoas Seguras ficam igualmente obrigadas a:

a) Contactar a Seguradora após a ocorrência de um sinistro e fornecer todas as informações de que disponham relativas ao mesmo;

b) Contactar a Seguradora imediatamente após o recebimento de notificação de um despacho de acusação em consequência de acidente de viação;

c) Consultar a Seguradora, com a antecedência mínima de 5 dias sobre o termo do eventual prazo que esteja a decorrer, sobre a oportunidade de intentar qualquer acção ou de interpor recurso de uma sentença proferida em processo em que seja réu ou autor, bem como sobre eventuais propostas de transacção que lhe sejam dirigidas, sob pena de, não o fazendo, perder os direitos relativos às garantias de Protecção Jurídica desta Condição Especial; d) Transmitir à Seguradora todos os documentos judiciais ou

extrajudiciais relacionados com o sinistro, no prazo máximo de 48 horas após a respectiva recepção;

9. PROCEDIMENTOS EM CASO DE SINISTRO

9.1. A gestão dos sinistros abrangidos pela garantia prevista no presente Artigo será efectuada pela Seguradora, através de pessoal distinto.

9.2. Uma vez recebida a participação, a Seguradora procederá à sua apreciação e informará a Pessoa Segura, com a maior brevidade possível, por escrito e de forma fundamentada, caso conclua que o evento participado não está contemplado pelas garantias deste Artigo ou que a pretensão não apresenta probabilidades de sucesso.

9.3. Caso a participação seja aceite, a Seguradora, sempre que possível, promoverá as diligências adequadas a uma resolução extrajudicial do litígio.

9.4. Se não for possível obter um acordo extrajudicial e entendendo viável e necessário o recurso à via judicial, a Seguradora dará, por escrito, a sua anuência à livre escolha de um Advogado, por parte da Pessoa Segura, para a defesa e representação dos seus interesses.

9.5. Os profissionais nomeados pela Pessoa Segura, gozarão de toda a liberdade na direcção técnica do litígio, sem dependerem de quaisquer instruções da Seguradora, a qual também não responde pela actuação daqueles nem pelo resultado final dos seus procedimentos.

Os profissionais nomeados pela Pessoa Segura deverão manter a Seguradora informada da sua actuação e evolução do respectivo processo Judicial, enviando cópia de todas as peças processuais. No final, deverão apresentar a sua Nota de despesas e Honorários, devidamente discriminada, com vista à respectiva liquidação, dentro dos capitais seguros.

9.6. As indemnizações devidas ao abrigo desta Condição Especial serão pagas pela Seguradora após a conclusão do processo judicial e prévia apreciação e acordo da Seguradora às despesas e honorários apresentados, mediante a entrega dos documentos justificativos.

ARTIGO 40.º - Outras Coberturas de Danos Próprios

Todas aquelas que sejam contratadas como coberturas complementares, conforme o Artigo 8º do apêndice III do Decreto Executivo nº 58/02, de 5 de

Dezembro, além das referidas nas presentes Condições Gerais.

ARTIGO 41.º – Redução e Reposição do Capital Seguro

1. No caso de sinistros ao abrigo das coberturas de Choque, Colisão e Capotamento, Incêndio, Raio ou Explosão e Furto ou Roubo, Quebra Isolada de Vidros, Fenómenos da Natureza ou Greves, Actos de Vandalismo, a importância da indemnização é abatida ao respectivo capital seguro, ficando, assim, este reduzido de acordo com as indemnizações pagas durante o período de vigência do contrato, em relação ao qual estiver pago ou vencido o respectivo prémio.

2. O Tomador do Seguro poderá, todavia, repor o capital, através do pagamento de um prémio suplementar, correspondente à fracção do capital reposto e ao período de tempo não decorrido até ao vencimento do contrato.

ARTIGO 42.º - Direitos Ressalvados

1. Quando a Seguradora haja aceite a ressalva de direitos desta apólice a favor das pessoas ou entidades indicadas nas Condições Particulares, com domicílio também mencionado nas Condições Particulares e enquanto tal se mantiver, a liquidação dos sinistros relativa às coberturas referidas nos artigos 13.º, 15.º , 19.º, 21.º e 23.º, não pode ser efectuada sem o prévio acordo das referidas pessoas ou entidades. 2. A Seguradora só procede à anulação ou redução daquelas coberturas

após aviso, com antecedência de 30 dias, às referidas pessoas ou entidades.

ARTIGO 43.º - Arbitragem

A avaliação dos danos no veículo seguro é feita por perito nomeado pela Seguradora e, na falta de acordo, por dois árbitros nomeados, um por cada uma das partes. Se os árbitros não chegarem também a acordo escolhem um terceiro árbitro para desempate. Cada uma das partes suporta as despesas e honorários do árbitro respectivo e, na proporção em que haja decaído, as do terceiro árbitro.

ARTIGO 44.º - Prestação Indemnizatória

1. A Seguradora pode optar pela reparação do veículo ou pela sua substituição ou pela atribuição de uma indemnização em dinheiro, dentro dos limites de valor respectivos e sem prejuízo do disposto no Artigo 41.º

2. As reparações poderão ser efectuadas sob a direcção efectiva da Seguradora, entendendo-se que tal acontece quando a oficina onde é realizada a peritagem é indicada pela Seguradora e é aceite pelo Segurado.

3. As reparações a que se refere o ponto anterior são feitas de maneira suficiente a repor a parte danificada do veículo seguro no estado anterior ao sinistro.

4. Quando nas reparações que exijam substituição de peças ou sobressalentes o Segurado não quiser sujeitar-se à necessária demora para a sua obtenção, a Seguradora não é responsável pelos prejuízos directa ou indirectamente daí resultantes, limitando-se à obrigação de indemnizar pelo custo das peças ou sobressalentes sinistrados, na base dos preços fixados na última tabela de venda ao público.

CAPÍTULO IV- DISPOSIÇÕES COMUNS AO SEGURO OBRIGATÓRIO E AO SEGURO FACULTATIVO

ARTIGO 45.º- Direito de Regresso

1. Satisfeita a indemnização, a seguradora tem direito de regresso: a) contra o causador do acidente que o tenha provocado dolosamente; b) contra os autores e cúmplices de roubo, furto ou furto de uso do

veículo causador do acidente;

c) contra o condutor, se este não estiver legalmente habilitado ou tiver agido sob influência de álcool, estupefacientes ou outras drogas ou produtos tóxicos, fora de prescrição médica ou quando

(11)

haja abandonado o sinistrado;

d) contra o responsável civil por danos causados a terceiros em virtude de queda de carga decorrente de deficiência de acondicionamento; e) Contra o responsável pela apresentação do veículo a inspecção

periódica que não tenha cumprido a obrigação decorrente no Código de Estrada e diplomas que o regulamentem, excepto se provar que o sinistro não foi provocado ou agravado pelo mau funcionamento do veículo.

2. Para além das situações referidas nos números anteriores, subsiste o direito de regresso da seguradora contra qualquer pessoa ou entidade, em todos os demais casos em que, legalmente, esse direito possa existir.

ARTIGO 46.º- Sub-rogação

A seguradora que haja indemnizado fica sub-rogada nos respectivos direitos contra os causadores ou outros responsáveis pelos prejuízos, podendo exigir que a sub-rogação seja expressamente outorgada no acto de pagamento e recusar este, se tal lhe for

negado, bem como exigir que lhe seja entregue quitação devidamente autenticada notarialmente com o tipo de reconhecimento que julgar apropriado.

ARTIGO 47.º - Capital Seguro

1. Os valores máximos de responsabilidade da seguradora, relativamente aos riscos assumidos por esta apólice, são indicados nas suas condições particulares, sem prejuízo dos mínimos legalmente estabelecidos para o seguro obrigatório de responsabilidade civil. Igualmente figuram nas condições particulares as franquias contratadas.

2. A franquia é obrigatória nas coberturas de choque, colisão, capotamento, incêndio, raio ou explosão, sendo facultativa na cobertura da responsabilidade civil.

3. Para garantia de danos próprios resultantes de choque, colisão, capotamento, furto, roubo, incêndio, raio ou explosão, o capital seguro corresponde, em cada anuidade do contrato, ao valor do veículo calculado de acordo com a tabela-valor venal do veículo prevista no artigo 9.º do apêndice III do Decreto Executivo n.º 58/02 de 5 de Dezembro, Sobre o Sistema de Tarifas, a qual deve constar nas Condições Particulares.

ARTIGO 48.º - Início e Termo do Seguro

1. O presente contrato produz efeitos a partir do dia ou dia e hora registados respectivamente no certificado comprovativo do seguro, e vigora pelo prazo estabelecido nas condições particulares da apólice, desde que o prémio ou fracção inicial sejam pontualmente pagos. 2. O contrato de seguro pode ser celebrado por um período certo

e determinado seguro temporário ou por um ano a continuar pelos seguintes.

3. Se o seguro for celebrado por um ano e seguintes, considera-se automaticamente renovado no termo de cada anuidade, por períodos anuais, desde que qualquer das partes o não denuncie por carta registada ou qualquer outro meio do qual fique registado por escrito, com a antecedência mínima de 30 dias.

4. A resolução e a suspensão do contrato produzem os seus efeitos às 24 horas do dia em que se verifiquem, salvo se as mesmas resultarem de falta de pagamento do prémio, caso em que são aplicáveis as disposições legais em vigor.

ARTIGO 49.º - Alteração à Qualidade do Risco

1. O segurado é obrigado a comunicar à seguradora, no prazo de oito dias, todas as alterações de circunstâncias susceptíveis de agravarem o risco, sob pena de responder por perdas e danos, independentemente de ter de pagar o prémio a que haja lugar.

2. Para efeitos de bonificação por ausência de sinistro e agravamento obrigatório a praticar em caso de sinistro, as condições são as que

constam dos artigos 21.º e 22.º do apêndice III (ramo automóvel) do Decreto Executivo n.º 58/02 Sobre o Sistema de Tarifas.

3. De conformidade com o artigo 4.º do diploma acima citado, sempre que a apólice cubra mais do que um veículo, cada veículo deve ser tratado, para efeitos de garantia e comprovativo do seguro obrigatório, para fins estatísticos, controlo e gestão interna da seguradora como se de contrato separado se tratasse, com excepção dos seguros de veículos rebocador e reboque, e dos garagistas e de automobilistas previstos no artigo 5.º do apêndice III do Decreto Executivo n.º 58/02 de 5 de Dezembro.

ARTIGO 50.º - Alienação de Veículo

1. O contrato de seguro não se transmite em caso de alienação do veículo, cessando os seus efeitos às 24 horas do próprio dia da alienação, salvo se for utilizado pelo próprio segurado para segurar novo veículo. 2. O segurado deve avisar, no prazo de 24 horas, a seguradora da

alienação do veículo.

3. Na falta de cumprimento da obrigação prevista no número anterior, o titular da apólice perde o direito ao estorno do prémio relativo ao período entre o momento da alienação do veículo e o termo da anuidade do seguro.

4. O aviso referido no n.º 2 deve ser acompanhado do certificado provisório do seguro, do certificado de responsabilidade civil e do certificado internacional (Carta Amarela) em vigor.

5. Na comunicação da alienação do veículo à seguradora, o titular da apólice pode solicitar a suspensão dos efeitos do contrato e respectiva prorrogação do prazo de validade do mesmo, até à substituição do veículo. Não se dando a substituição do veículo dentro de 90 dias contados da data do pedido de suspensão, não há lugar à prorrogação do prazo, pelo que a apólice se considera anulada desde a data do início da suspensão, sendo o prémio a devolver pela seguradora igual a 50% do prémio correspondente ao período não decorrido.

ARTIGO 51.º - Falecimento do Segurado

O falecimento do segurado não anula esta apólice, passando os respectivos direitos e obrigações para os seus herdeiros, em conformidade com a lei

ARTIGO 52.º- Pagamento do Prémio

1. Os recibos de prémio são devidos antecipadamente em relação ao seu período de validade.

2. Os prémios de seguro devem ser pagos à seguradora ou a outra entidade por esta expressamente designada para o efeito.

3. O prémio correspondente a cada período de duração do contrato é devido por inteiro, podendo ser fraccionado.

4. O prémio ou fracção inicial são devidos na data da celebração do contrato.

5. Os prémios ou fracção seguintes são devidos nas datas estabelecidas. 6. O caso de falta de pagamento do prémio ou fracção na data devida, o

segurado constitui-se em mora, ficando a seguradora com o direito de suspender as garantias do contrato nos termos da legislação em vigor. 7. A seguradora deve avisar o segurado do início da suspensão das

garantias do contrato, através de carta registada ou qualquer outro meio que fique registado por escrito.

ARTIGO 53.º - Agravamentos e Bonificações

1. O prémio, seus agravamentos ou reduções e bonificações por ausência de sinistros regem-se pela tarifa aprovada pelo Decreto Executivo n.º 58/02, de 5 de Dezembro e no seu apêndice III.

Referências

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