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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Terceira Câm ara Cível 5ª Av. do CAB, nº Centro - CEP: Salvador/BA

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Texto

(1)

ACÓRDÃO

C

lasse

: A

gravod e

I

n stru m en ton

.º 0009210-12.2013.8.05.0000

F

orode

O

rigem

: F

orode com arca

F

eira

D

e

S

antana

Ó

rgão

: T

erceira

C

âm ara

C

ível

R

elator

(

a

)

: D

es

ª. D

aisy

L

ago

R

ib eiro

C

oelh o

A

gravante

: W

ellpark

E

stacionam entose

S

erviços

L

tda

A

dvogado

: C

ecília

L

em os

M

achado

(OAB: 28396/BA)

A

dvogado

: T

ercio

R

oberto

P

eixoto

S

ouza

(OAB: 18573/BA)

A

gravado

: D

iretordo

P

rocondo

M

unicipiode

F

eirade

S

antana

A

dvogado

: S

uzana

O

liveira

F

erreira

(OAB: 26616/BA)

A

dvogado

: V

inícius

C

erqueira

B

acelar

(OAB: 35184/BA)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE

SEGURANÇA.

COBRANÇA

DE

TAXA

POR

ESTACIONAMENTO

EM

SUPERMERCADO.

IMPOSSIBILIDADE.

PREVISÃO

EM

LEI

MUNICIPAL

AUSÊNCIA

DOS

REQUISTOS

NECESSÁRIOS AO DEFERIMENTO DO PLEITO

LIMINAR.

DECISUM

MANTIDO.

DECISÃO

AGRAVADA

MANTIDA.

RECURSO

NÃO

PROVIDO.

C

om p u lsad os os au tos

,

ob serva

-

se q u ea in su rgên cia d a

A

gravan te cin ge

-

se à d ecisão p roferid a p elo

J

u ízo a q u o q u e n egou o p leito lim in ar

,

o q u al visa d eterm in ar a su stação d a n otificação d o

PROCON,

p erm itin d o à

I

m p etran te

,

ora

R

ecorren te

,

q u e con tin u e cob ran d o p elos seu s serviços d e estacion am en to sem q u e a m esm a se su b m eta aos term os d a lei m u n icip al n

º

2.792/07

e ain d a

,

a fim d e q u e seja d eterm in ad o ao

A

gravad o q u e se ab sten h a d e p roced er n ovas n otificações ou au tu ações referen tes à p roib ição d a cob ran ça d e serviços d os estacion am en tos op erad os p ela

A

gravan te n o

M

u n icíp io d e

F

eira d e

S

an tan a

.

D

o exam e d o caso p osto n os au tos

,

revela

-

se au sen te o

fu m u s b on i iu ris

,

n ão vislu m b ran d o

-

se p lau sib ilid ad e d o d ireito in vocad o p ela

A

gravan te

,

u m a vez q u e d a an álise d o caso

,

em ap reço

,

ob serva

-

se q u e n ão h á

(2)

q u alq u er ab u so d e p od er ou a p ratica d e ato ilegal p or p arte d o

A

gravad o

,

con sid eran d o a p revisão con tid a n a lei m u n icip al n

º 2.792/07,

a q u al ved a a cob ran ça d e estacion am en to em

S

h op p in gs

C

en ters e

S

u p erm ercad osd o

M

u n icíp io d e

F

eirad e

S

an tan a

.

O

u trossim

,

n ão restou p resen te n a h ip ótese o p ericu lu m in m ora

,

visto q u e a lei m u n icip al n

º

2.792/07,

está em vigor d esd e o an o d e

2007,

o q u e sign ifica d izer

,

q u e a ved ação d a cob ran ça d e taxa d e estacion am en to em

S

h op p in gs

C

en ters e

S

u p erm ercad os d o

M

u n icíp io d e

F

eira d e

S

an tan a

,

se d eu m u ito an tes d a in stalação d a

E

m p resa

A

gravan te n o su p erm ercad o ap on tad o

,

e ao d esen volvim en to d a ativid ad e com ercial

,

in existin d o

,

p ortan to

,

o alegad o d an o irrep aráveloud e d ifícilrep aração

.

D

esse m od o

,

n ão afigu ran d o

-

se existen tes tod os os req u isitos p revistos n o in ciso

III

d o artigo

d a

L

ei n

º

12.016/2009,

im p õe

-

se a m an u ten ção d a d ecisão agravad a e o n ão acolh im en to d a p reten são d a

R

ecorren te

.

RECURSO NÃO PROVIDO

ACÓRDÃO

V

istos

,

relatados e discutidos estes autos de

A

gravo de

I

nstrum ento n

º.0009210-12.2013.8.05.0000

de

F

eira de

S

antana

/B

a

,

em que figuram

,

com o

A

gravante

,

W

ellpark

E

stacionam entos e

S

erviços

L

tda

,

e com o

A

gravado

,D

iretor do

P

rocon do

M

unicipiode

F

eirade

S

antana

.

ACORDAM

os

D

esem bargadores integrantes da

T

urm a

J

ulgadora da

T

erceira

C

âm ara

C

ível do

T

ribunal de

J

ustiça da

B

ahia

,

à unanim idade de votos

,

em

NEGAR

PROVIMENTO AO RECURSO,

eassim ofazem pelas razõesadianteexpostas

.

C

uidam os autos de

A

gravo de

I

nstrum ento interposto por

W

ellp ark

E

stacion am en tos e

S

erviços

L

td a

,

contra a decisão proferida nos autos do

M

andado de

S

egurança n

º 0300013-11.2013.805.0080,

em trâm ite na

V

ara da

F

azenda

P

ública

,

de

F

eira de

(3)

da notificação do

PROCON,

perm itindo à

I

m petrante

,

ora

R

ecorrente

,

que continue cobrando pelos seus serviços de estacionam ento sem que a m esm a se subm eta aos term os da lei m unicipaln

º 2.792/07

eainda

,

a fim deque seja determ inado ao

I

m petrado quese abstenhade proceder novas notificações ou autuações referentes à proibição da cobrança de serviços dos estacionam entosoperadospela

A

gravanteno

M

unicípio de

F

eira de

S

antana

.

I

rresignado interpôs a

A

gravante o presente recurso

,

aduzindo

,

em síntese

,

que a decisão m erece ser reform ada

,

um a vez que se encontram evidenciados os requisitosparaa concessão do pleitolim inar

.

A

ssevera ser parte legítim a para im petrar a ação m andam ental

,

na qualidade de terceiro titular de direito líquido e certo violado

,

haja vista que firm ou parceria com a

CENCOSUD B

rasil

C

olercial

L

tda

.,

proprietária da rede de superm ercados

GB

arbosa

,

para exploração de estacionam entos

,

tendo inusitadam ente

,

em

21/03/2013,

sido o

S

uperm ercado

GB

arbosa notificado pelo

PROCON,

especificam ente quanto ao estacionam ento

,

sob o fundam ento de que não é perm itida a sua cobrança

,

conform e lei

m unicipaln

º 2.792/07

A

lega que o ato coator com batido gera prejuízos à

R

ecorrente

,

cuja atividade com ercial se encontra obstada pelo

A

gravado

. A

rgum enta que a determ inação contida na m encionada lei é inconstitucional por vício de com petência do

M

unicípio para legislar sobre direito civil

,

não podendo a

R

ecorrente ter sua atividade negocial obstada pela aplicação denorm a inconstitucional

.

R

essalta quenão sesustenta o entendim entodo

J

uízo de

grauquanto aausência do periculum in m ora

,

na m edidaem que apesarda leim unicipal n

º 2.792/07,

estar em vigor desde

2007,

som ente

,

em

2013

seusefeitos causaram prejuízosà

A

gravante

.

S

ustenta o cum prim ento dos requisitos para obtenção da lim inar requeridaealega aviolação ao princípioda livreiniciativa

.

P

ugna pela concessão do efeito suspensivo e

,

o final

,

requer o provim entodo recurso

.

E

m decisão de fls

. 131/133

não foi concedido o efeito suspensivo pleiteado

.

A

parteagravada apresentou contrarrazões àsfls

. 137/141,

refutando os argum entosdo

R

ecorrente epugnou pelonãoprovim ento dorecurso

.

À

fl

. 156

foi certificado que as inform ações solicitadas ao

J

uízo de

(4)

A D

outa

P

rocuradoria de

J

ustiça ofereceu parecer às fls

. 160/169

e opinoupelo nãoprovim ento dorecurso

.

É

o relatório

.

VOTO

C

om pulsados os autos

,

observa

-

se que a insurgência da

A

gravante cinge

-

se à decisão proferida pelo

J

uízo a quo que negou o pleito lim inar

,

o qual visa determ inar a sustação da notificação do

PROCON,

perm itindo à

I

m petrante

,

ora

R

ecorrente

,

que continue cobrando pelos seus serviços de estacionam ento sem que a m esm a se subm eta aos term os da lei m unicipal n

º 2.792/07

e ainda

,

a fim de que seja determ inado ao

A

gravado que se abstenha de proceder novas notificações ou autuações referentes à proibição da cobrança de serviços dos estacionam entos operados pela

A

gravante no

M

unicípio de

F

eira de

S

antana

.

N

essatoada

,

registra

-

se que paraque seja concedidaa m edidalim inar é necessário perquirira presençadosrequisitos dofum us boniiuris edo periculum in m ora

.

D

o exam e do caso posto nos autos

,

revela

-

se ausente o

fum us boni iuris

, não

vislum brando

-

se plausibilidadedo direito invocado pela

A

gravante

,

um a vezque da análisedo caso

,

em apreço

,

observa

-

seque não háqualquer abusode poder oua praticade ato ilegal por parte do

A

gravado

,

considerando a previsão contida na lei m unicipal n

º 2.792/07,

a qual veda a cobrança de estacionam ento em

S

hoppings

C

enters e

S

uperm ercados do

M

unicípiode

F

eirade

S

antana

.

C

om efeito

,

a lei questionada pela

A

gravante goza da presunção de constitucionalidade e de legitim idade

,

sendo certo que eventual questionam entos sobre a m esm adevem ser feitospor m eioda viaprocessualadequada

.

O

utrossim

,

não restou presente na hipótese o periculum in m ora

, visto

que a lei m unicipal n

º 2.792/07,

está em vigor desde o ano de

2007,

o que significa dizer

,

que avedação da cobrança de taxa de estacionam ento em

S

hoppings

C

enters e

S

uperm ercadosdo

M

unicípio de

F

eira de

S

antana

,

se deu m uito antes da instalação da

E

m presa

A

gravante no superm ercado apontado

,

eao desenvolvim entoda atividadecom ercial

,

inexistindo

,

portanto

,

o alegado danoirreparávelou dedifícil reparação

.

A

dem ais

,

a

m anutenção da decisão de

grau nos m oldesem que fora proferida

,

é m edida cogente

,

com o form a de preservar a proteção consum erista realizada pelo órgãodedefesa aoconsum idor

D

esse m odo

,

não afigurando

-

se existentes todos os requisitos previstos noinciso

III

doartigo

da

L

ein

º 12.016/2009,

im põe

-

sea m anutenção dadecisão agravada e onão acolhim entodapretensão da

R

ecorrente

.

(5)

A

ssim

,

diante das razões expostas

, NEGA-SE PROVIMENTO AO

RECURSO,

m antendo

-

seincólum ea decisão proferidaem

grau

.

S

ala dassessões

,

de

2014.

PRESIDENTE

DESª DAISY LAGO RIBEIRO COELHO

R

elatora

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