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MUDANÇAS NA CLT Como era e como ficou. Roberto Luiz Guglielmetto Desembargador do Trabalho

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Academic year: 2021

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(1)

MUDANÇAS NA CLT

Como era e como ficou

Roberto Luiz Guglielmetto

(2)

Grupo Econômico – art. 2º, § 3º

Empresas integrantes de um mesmo grupo

econômico são solidariamente responsáveis pelas

obrigações trabalhistas uma das outras.

A reforma trouxe novos contornos para o conceito

de grupo econômico, estabelecendo que não

configura grupo econômico a mera identidade de

sócios, sendo necessárias, para tanto, a

demonstração do interesse integrado, a efetiva

comunhão de interesses e a atuação conjunta das

empresas dele integrantes.

(3)

Sócio Retirante – art. 10-A

Novos parâmetros para a responsabilidade do sócio retirante em relação às dívidas trabalhistas da sociedade: em regra, ele responde subsidiariamente, depois da empresa devedora e dos sócios atuais, e somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato social que registrou sua saída.

(4)

Desconsideração da Personalidade Jurídica –

art. 855-A

Para a aplicação desse instituto, o Juiz do Trabalho deverá aplicar o incidente processual próprio previsto no CPC, que prevê, em certa medida, o exercício prévio do direito de defesa pelo sócio (até aqui, esgotadas as tentativas de execução do patrimônio da empresa, a execução trabalhista era automaticamente redirecionada aos sócios).

(5)

Sucessão Trabalhista – art. 448-A

Na hipótese de sucessão empresarial ou de empregadores, em regra as obrigações trabalhistas são de responsabilidade do sucessor (a empresa sucedida responderá somente quando ficar comprovada fraude na transferência).

(6)

Negociado x Legislado – art. 611-A

Fortalecimento, de modo geral, das negociações coletivas de trabalho, no sentido de reconhecer expressamente a prevalência do teor de convenções e acordos coletivos sobre a lei em determinadas matérias, observados os limites constitucionais.

(7)

Negociado x Legislado. Delimitações – art.

611-B

Fixadas expressamente as matérias que não podem ser objeto de transação em negociação coletiva, a exemplo de registro em CTPS, FGTS, 13º salário, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, repouso semanal remunerado, gozo de férias anuais remuneradas com acréscimo de 1/3, licenças maternidade e paternidade, normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dentre outras.

(8)

Negociado x Legislado. Duração do

trabalho e intervalos - art. 611-B, parágrafo

único

As regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, sendo admitida a negociação coletiva nesta matéria.

(9)

Negociado x Legislado. Atuação da Justiça

do Trabalho – art. 8º, § 3º

A Justiça do Trabalho, no exame das normas coletivas, analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, balizando sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.

(10)

Acordo Coletivo x Convenção Coletiva – art.

620

As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. Fica superado o entendimento de que deve prevalecer a norma mais benéfica ao empregado.

(11)

Ultratividade da norma coletiva – art. 614, §

A nova lei obsta expressamente estipular duração de convenção ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos.

A chamada “ultratividade” (manutenção das cláusulas da norma vencida até que nova norma venha a ser firmada entre as partes) foi vedada expressamente pela reforma.

(12)

Comissão de empregados – arts. 510-A a 510-D

Nas empresas com mais de 200 empregados, assegurou-se a possibilidade de eleição de uma comissão para representá-los, com finalidade de promover-lhes entendimento direto com os empregadores. Seus membros terão mandato de 1 ano, não podendo ser demitidos imotivadamente desde o registro da candidatura à comissão até um ano após o término do mandato.

Regulamentação da previsão do art. 11 da Constituição da República.

(13)

Contribuição Sindical – arts. 545, 578, 579,

582, 583, 587 e 602

O desconto da contribuição sindical ficará condicionado à autorização prévia e expressa do empregado (antes da nova lei, era obrigatório).

(14)

Possibilidade

de

Ajuste

Individual.

“Contratado x Legislado” – art. 444,

parágrafo único

Possibilidade de livre estipulação no contrato de trabalho (acordo individual entre empregador e empregado) na hipótese de empregado portador de diploma de nível superior e que receba salário mensal igual ou superior a R$11.062,62, nas mesmas matérias cuja transação foi facultada no âmbito da negociação coletiva.

A legislação até aqui não fazia distinção de empregados de acordo com seus salários.

(15)

Solução

de

conflitos.

Cláusula

de

arbitragem – art. 507-A

Para essa faixa salarial, há a possibilidade de se instituir cláusula compromissória de arbitragem no contrato de trabalho, “desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa”.

Por meio dessa cláusula, todo e qualquer litígio decorrente da relação de emprego deverá ser obrigatoriamente submetido ao tribunal arbitral eleito pelas partes. Antes não havia na lei trabalhista previsão neste sentido.

(16)

Gestantes e Lactantes. Trabalho em Ambiente

Insalubre – art. 394-A

Previsão de afastamento da gestante da atividade insalubre em grau máximo. Nos graus médio e mínimo, condiciona o afastamento à apresentação de atestado, com recomendação neste sentido, por médico de confiança da empregada.

No período de lactação, o afastamento da atividade insalubre em qualquer grau também está condicionado à apresentação de atestado médico.

Antes da reforma, a lei previa que empregada gestante ou lactante deveria ser afastada de atividades insalubres em qualquer grau.

(17)

Intervalo antes do início do labor em horas

extras – art. 384 (revogado)

Fim da obrigatoriedade, antes prevista no art. 384 da CLT, de concessão de intervalo de 15 minutos antes da prorrogação da jornada de trabalho das mulheres.

(18)

Tempo à Disposição do Empregador – Art. 4º, §

Não se considera tempo à disposição do empregador, para fins de pagamento de horas extras, o tempo despendido pelo empregado nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, a exemplo de práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal, troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa, assim como na hipótese de o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal em face de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas.

(19)

Horas de trajeto (in itinere) – art. 58, § 2º

O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não mais será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

Antes, quando em condução fornecida pelo empregador até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público regular, este tempo era computado na jornada de trabalho.

(20)

Regimes de Compensação de Jornada. Banco

de Horas – art. 59, §§ 5º e 6º

Instituição do regime de compensação denominado “Banco de Horas” de até seis meses por meio de acordo individual entre empresa e empregado. Antes, exigia-se negociação coletiva, sempre (§ 5º).

Além disso, estabeleceu-se a possibilidade de instituição, via acordo individual tácito ou escrito, de qualquer outro regime no qual a compensação ocorra dentro do mesmo mês (§ 6º). Antes, exigia-se a negociação coletiva para qualquer compensação que ultrapassasse o módulo semanal.

(21)

Regime 12 x 36 – arts. 59-A e 60, parágrafo

único

Possibilidade de adoção do regime 12x36 por meio de acordo individual entre empresa e empregador, e não mais somente por negociação coletiva.

Nesse regime, a remuneração mensal inclui o repouso semanal remunerado e os feriados, sendo considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno. Antes, feriados trabalhados deveriam ser remunerados em dobro (art. 59-A).

Além disso, não mais se exige licença prévia do Ministério do Trabalho para implantação do regime 12x36 em atividades insalubres. (art. 60, parágrafo único).

(22)

Intervalo intrajornada – art. 71, § 4º

A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo para repouso e alimentação implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Até aqui, a jurisprudência do TST reconhecia a natureza remuneratória da parcela, com o pagamento integral do tempo intrajornada, mesmo com a sua fruição parcial, admitindo-se a adoção de adicional superior ao de 50% quando previsto em norma coletiva.

(23)

Novas formas de concessão das férias – art. 134

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um.

Antes, as férias poderiam ser fracionadas apenas em casos excepcionais, em 2 períodos, desde que um deles não fosse inferior a 10 dias. Menores de 18 anos e maiores de 50 anos não podiam fracioná-las.

Fica vedado o início das férias no período de 2 dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. As normas coletivas de algumas categorias já traziam esta proibição.

(24)

Regulamentação do teletrabalho – arts. 75-A a

75-E

Prestação de serviços fora das dependências do empregador com o uso de tecnologias de informação e de comunicação. Possibilidade de regime misto (teletrabalho e trabalho presencial em determinados eventos) e de alteração entre os dois regimes, desde que mediante mútuo acordo entre as partes.

Obrigatoriedade de o empregador instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho, devendo o empregado assinar termo de responsabilidade, comprometendo-se a seguir essas instruções.

(25)

Regulamentação do teletrabalho – arts. 75-A a

75-E

As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito, sendo que tais utilidades, quando fornecidas pelo empregador, não integrarão a remuneração do empregado.

Os empregados em regime de teletrabalho não estão sujeitos a controle de jornada (art. 62, inc. III)

(26)

Ajuda de custo, auxílio-alimentação, diárias para

viagem, prêmios e abonos – art. 457, § 2º

As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação (vedado pagamento em dinheiro), diárias para viagem, prêmios e abonos, não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Antes, diárias para viagem que excedessem 50% do valor do salário do empregado integravam a remuneração, assim como prêmios habituais pagos em contraprestação ao trabalho. Com a reforma, prêmios, a princípio, poderão ser negociados livremente entre as partes, sem se incorporar à remuneração do empregado.

(27)

Equiparação salarial – art. 461

Trabalho feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não seja inferior a 2 anos.

Antes da reforma, o requisito temporal se limitava ao período inferior a 2 anos de trabalho na mesma função.

Também não haverá equiparação salarial na hipótese de quadro de carreira criado por regulamento interno da empresa ou via norma coletiva de trabalho, sem a necessidade de homologação pelo Ministério do Trabalho (o que antes era exigido pela lei).

(28)

Trabalho intermitente – art. 443, § 3º

A reforma criou a modalidade do trabalho intermitente, assim considerado aquele em que a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Estão excluídos dessa modalidade os aeronautas, que possuem legislação própria.

Exige-se pactuação por escrito. O trabalhador intermitente pode prestar serviços a outros empregadores. O início do período de trabalho deve ser comunicado ao empregado com pelo menos 3 dias de antecedência e o trabalhador poderá recusar o trabalho.

(29)

Extinção do contrato por mútuo acordo – art.

484-A

Possibilidade de extinção do contrato por mútuo acordo entre empresa e empregado, caso em que serão devidos ao empregado 50% do aviso prévio indenizado e metade da indenização compensatória do FGTS (20%).

As demais verbas rescisórias deverão ser pagas na integralidade.

A extinção do contrato nesta modalidade permitirá ao empregado sacar o saldo de seu FGTS, mas não dará direito ao recebimento do seguro-desemprego.

(30)

Plano de Demissão Voluntária ou

Incentivada. Quitação do Contrato de

Trabalho – art. 477-B

Planos de demissão estipulados em convenções ou acordos coletivos de trabalho ensejarão quitação total do contrato de trabalho, salvo estipulação em contrário pelas partes.

A Justiça do Trabalho até aqui não reconhecia esta possibilidade. Recentemente o STF se posicionou a favor da validade da negociação coletiva neste sentido.

(31)

Rescisão contratual. Fim da necessidade de

homologação. Possibilidade de homologação –

arts. 477, §§ 1º (revogado) e 10, e 507-B

Retirou-se a necessidade de homologação da rescisão do contrato de trabalho perante o Sindicato ou órgão local do Ministério do Trabalho (art. 477, § 1º, revogado).

A anotação da extinção do contrato na CTPS será documento hábil para requerer o seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada do FGTS (art. 477, § 10).

Há a possibilidade de homologação perante o sindicato na hipótese de se firmar termo de quitação anual das obrigações trabalhistas, na vigência ou quando do fim do contrato de trabalho (art. 507-B).

(32)

Pagamento das verbas rescisórias – art. 477,

§ 6º

Verbas rescisórias devem ser pagas em 10 dias, a contar do término do contrato.

Antes, deveriam ser pagas no dia útil seguinte ao término do aviso prévio trabalhado, ou 10 dias após a concessão do aviso prévio indenizado.

(33)

Dispensa coletiva – art. 477-A

A nova lei estabelece não ser necessária a autorização prévia de entidade sindical ou a negociação coletiva de trabalho para a efetivação de de dispensas imotivadas plúrimas ou coletivas, o que até aqui vinha sendo imposto pela Justiça do Trabalho.

(34)

Homologação de acordo extrajudicial perante a

Justiça do Trabalho – arts. 652, alínea “f”, e

855-B

Possibilidade de homologação de acordo extrajudicial perante a Justiça do Trabalho.

A nova lei criou a hipótese, até então inexistente, de submeter um acordo extrajudicial firmado entre as partes à homologação da Justiça do Trabalho.

(35)

Indenização por danos morais – arts. 223-A a

223-G

Novos parâmetros foram fixados na lei para indenizações de danos extrapatrimoniais no âmbito do contrato de trabalho, inclusive para arbitramento de valores com base no salário do empregado:

I – ofensa de natureza leve, até 3 vezes o último salário contratual do ofendido; II - – ofensa de natureza média, até 5 vezes o último salário contratual do ofendido; III – ofensa de natureza grave, até 20 vezes o último salário contratual do ofendido; IV – ofensa de natureza gravíssima, até 50 vezes o último salário contratual do ofendido.

Antes, o tema era regulamentado integralmente pelo Direito Civil e o arbitramento dos valores era feito de acordo com a discricionariedade do julgador.

(36)

Trabalhador Autônomo. Ausência de Vínculo

Empregatício – art. 442-B

A nova lei declara expressamente que a contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado.

Há que se ter cuidado na assimilação e na aplicação deste dispositivo, pois somente o trabalho verdadeira e efetivamente autônomo (não subordinado) não configura vínculo empregatício (princípio da primazia da realidade).

(37)

Novas regras – arts. 4-A, 4-C, 5-C e 5-D da Lei nº

6.019/1974

Determinou-se na reforma a possibilidade de terceirização de qualquer atividade da empresa, inclusive a atividade principal. Antes, a abrangência da terceirização ainda suscitava discussão sob o ponto de vista jurídico. (art. 4º-A). Quando os serviços forem executados nas dependências da tomadora, o empregado terceirizado terá direito às mesmas condições relativas a alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios, serviços de transporte (ônibus fretado, por exemplo), atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado, e treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir (art. 4º-C).

(38)

Audiência. Preposto – art. 843, § 3º

A reforma trouxe a possibilidade de a empresa ser representada nas audiências trabalhistas por um preposto não empregado. Antes, exigia-se que o preposto fosse empregado.

(39)

Honorários de sucumbência recíproca – art. 791,

§§ 3º e 4º

Surge a obrigação de pagar honorários advocatícios no processo trabalhista para ambas as partes (antes, os honorários eram devidos somente ao advogado do reclamante, e desde que a assistência fosse por intermédio de sindicato profissional).

Na hipótese de procedência parcial da ação, o Juiz arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários (ou seja, cada parte pagará os honorários na medida em que foram vencidas no processo).

Possibilidade de compensação com eventual crédito e de condição suspensiva, se inexistente o crédito.

(40)

Inicial com Indicação do Valor- art. 840, §§ 1º e

Antes era previsto apenas para o rito sumaríssimo e agora inclusive para o rito ordinário.

Inépcia por ausência dos requisitos

essenciais-art. 840, § 3º

Extinção de plano, sem necessidade de supressão do vício.

Defesa no PJE- art. 847, parágrafo único

(41)

Assistência Judiciária- arts. 790, §§ 3º e 4º, 790-B

e 844, §§ 2º e 3º

Para quem recebe salário igual ou até 40% do máximo do valor de beneficio do RGPS ou para aquele que comprovar insuficiência de recursos para pagamento de custas.

Possibilidade de compensação dos honorários periciais com eventual crédito , se sucumbente na perícia.

Condenação, se provocar o arquivamento do processo, salvo motivo justificado, sendo requisito para a propositura de nova ação o recolhimento das custas.

(42)

Exceção de Incompetência Territorial- art. 800, §§

1º , 2º e 3º

Resposta do excipiente em cinco dias da citação da inicial e possibilidade de instrução da exceção.

(43)

Execução- arts. 876, parágrafo único, 878, 879, §

2º, e 883-A

Possibilidade de execução de oficio apenas para as contribuições sociais e para a parte que se utiliza do jus postulandi. Exigência de se abrir vista para as partes se manifestarem sobre a conta de liquidação em oito dias. Após quarenta e cinco dias, se não houver garantia do juízo, a decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, gerando inscrição no órgãos de proteção ao crédito ou no BNDT.

(44)

Correção de Débitos- art. 879, §7º

A nova lei determina expressamente que a atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR) do Banco Central do Brasil.

Depósito Recursal – art. 899, § 10

Possibilidade de isenção para pessoa jurídica

Responsabilidade por dano Processual- arts.

793-A a 793-D

Previsão expressa na CLT, inclusive para testemunha que prestar depoimento sem isenção de ânimo.

(45)

Prazos processuais - art. 775

Contagem somente dos dias úteis.

Súmulas, OJs e Teses Prevalentes- art. 702, inc. I,

alínea “f”, e §§ 3º e 4º

Dificuldade para alteração e para o estabelecimento de verbetes de jurisprudência.

(46)

Recurso de Revista- arts. 896, inc. IV, e 896-A

Necessidade de transcrever, em caso de preliminar de nulidade por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios e o trecho da decisão que os rejeitou.

Estabelece a transcendência como pressuposto recursal, tendo como seus indicadores os fatores econômico, político, social e jurídico.

(47)

Referências

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