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MONTEPIO

Departamento de Estudos

/ / agosto 2015

SENEGAL

Previsões económicas e indicadores sociais e demográficos

Unidade: taxa de crescim ento % 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

PIB 3,7 2,4 4,2 1,7 3,4 3,5 4,5 4,6 5,1 5,6 6,2 7,0 7,0 PIB Nominal 10,8 0,9 5,7 5,9 5,8 2,0 5,2 7,0 7,4 8,0 8,6 9,5 9,7 PIB Nominal (10^9) 5 994,4 6 050,1 6 395,3 6 774,5 7 164,6 7 307,7 7 690,8 8 229,2 8 841,2 9 544,8 10 363,7 11 350,3 12 448,3 PIB Nominal (10^9 $) 13,4 12,8 12,9 14,4 14,0 14,8 15,6 15,1 16,2 17,7 19,5 21,6 24,1 Deflator do PIB 6,9 -1,5 1,5 4,2 2,3 -1,4 0,7 2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2,5 Inflação (IPC) 6,3 -2,2 1,2 3,4 1,4 0,7 -0,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 Investimento (% PIB) 31,3 22,4 22,0 25,8 29,8 27,4 27,7 26,3 26,6 27,0 27,2 26,3 27,0

Poupança Nacional Bruta (% PIB) 17,2 15,7 17,6 17,8 19,0 16,4 17,4 18,7 19,3 19,9 20,5 19,8 20,6

Dívida Pública (% PIB) 23,9 34,0 35,5 40,7 43,4 47,1 50,7 52,0 52,6 52,7 52,2 50,6 49,0

Receitas Públicas (%) 1,2 1,0 7,1 9,1 9,5 -0,7 11,0 6,7 6,5 8,8 8,7 10,4 9,6

Despesas Públicas (%) 6,0 1,9 7,9 12,8 6,1 -0,3 8,1 5,0 5,3 7,9 7,5 7,5 8,7

Receitas Públicas (% PIB) 21,6 21,6 21,9 22,5 23,3 22,7 24,0 23,9 23,7 23,9 23,9 24,1 24,1

Despesas Públicas (% PIB) 26,3 26,5 27,1 28,8 28,9 28,2 29,0 28,5 27,9 27,9 27,6 27,1 26,8

Saldo Orçamental (% PIB) -4,7 -4,9 -5,2 -6,3 -5,6 -5,5 -5,1 -4,6 -4,2 -4,0 -3,7 -3,0 -2,8

Saldo Primário (% PIB) -4,0 -4,2 -4,3 -4,8 -4,1 -4,0 -3,4 -2,8 -2,5 -2,2 -1,9 -1,2 -1,1

Balança Corrente (10^9 $) -1,9 -0,9 -0,6 -1,1 -1,5 -1,6 -1,6 -1,1 -1,2 -1,3 -1,3 -1,4 -1,5

Balança Corrente (% PIB) -14,1 -6,7 -4,4 -7,9 -10,8 -10,9 -10,3 -7,6 -7,3 -7,2 -6,7 -6,5 -6,4

População (10^6) 12,2 12,6 13,0 13,3 13,7 14,1 14,5 15,0 15,4 15,9 16,3 16,8 17,3

População (%) 2,8 2,8 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9

População 15-64 anos (% total) 53,1 53,2 53,3 53,4 53,4 53,5 - - - - - -

-PIB PPP (10^9 $) 25,4 26,2 27,6 28,7 30,2 31,7 33,6 35,5 37,8 40,8 44,2 48,2 52,7

PIB per capita PPP $ 2 075 2 082 2 134 2 151 2 198 2 243 2 311 2 371 2 456 2 570 2 708 2 871 3 045

PIB per capita $ 1 099 1 021 999 1 078 1 023 1 048 1 072 1 006 1 055 1 118 1 193 1 283 1 391

Exportações (%) -3,2 3,8 -0,8 11,9 2,8 8,8 1,5 -6,8 6,3 2,7 6,7 6,4 4,4 Bens (%) -8,0 23,9 -1,8 15,9 2,1 11,3 3,0 -3,4 8,3 2,5 6,7 6,4 5,3 Importações (%) 23,0 -9,8 -5,4 13,2 4,3 5,7 3,6 -4,0 5,4 6,6 6,4 6,6 4,3 Bens (%) 27,4 -7,8 -5,6 14,2 4,8 6,0 4,7 -2,7 6,6 7,7 6,9 6,3 3,4 Agricultura (% PIB) 15,9 17,3 17,7 15,7 16,7 17,5 - - - -Indústria (% PIB) 22,9 23,3 23,4 24,9 24,2 24,0 - - - - - - -Serviços (% PIB) 61,1 59,4 58,9 59,5 59,0 58,4 - - -

-Esperança Vida à nascença (anos) 62,2 62,6 62,8 63,0 63,2 63,4 - - - - - -

Superfície 196 722 Km2 Densidad e Populacional 74 Hab/ Km2 Reserv as Ex ternas 1,616 10^9 $

(2)

Código Descrição Valor (mM$) Peso (%)

27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 0,5 17,5

03 Pérolas, pedras preciosas, metais, moedas 0,4 14,4

71 Peixes, crustáceos, moluscos, e invertebrados aquáticos 0,4 13,5

25 Sal, enxofre, terra, pedras, gesso, cal e cimento 0,3 9,7

24 Tabalcos e produtos derivados do tabaco 0,1 5,1

Outros produtos 1,0 39,9

F o nte : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s

Principais Exportações de Bens (2014)

Código Descrição Valor (mM$) Peso (%)

27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 1,5 24,4

10 Cereais 0,6 9,7

84 Máquinas, reatores nucleares e caldeiras 0,5 8,5

87 Equipamento elétrico e eletrónico 0,4 6,8

85 Veículos elétricos e ferroviários 0,3 5,4

Outros produtos 2,7 45,1

F o nte : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s

Principais Importações de Bens (2014)

País Valor (mM$) Peso (%) País Valor (mM$) Peso (%)

França 1,1 18,4 Mali 0,4 15,8

Nigéria 0,5 8,7 Suíça 0,3 10,4

China 0,5 7,7 Abastecimentos e provisões de

bordo 0,2 8,9

Holanda 0,4 6,3 EAU 0,2 6,1

Índia 0,3 5,8 França 0,1 4,8

Outros países 3,2 53,1 Outros países 1,4 54,0

F o nte : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s F o nte : Inte rna tio na l Tra de C e ntre (ITC ) - Na ç õ e s Unida s

Principais Parceiros Comerciais de Exportações (2014)

Principais Parceiros Comerciais de Importações (2014)

Tipo de Produto Valor (€) Share

(%)

TCMA09-14

(%) Tipo de Produto Valor (€)

Share

(%)

TCMA09-14

(%)

Produtos alimentares 14 954 607 68,8 13,8 Metais de base 9 718 721 23,9 12,0

Produtos da pesca e da aquicultura e

serviços relacionados 4 103 082 18,9 -7,5 Coque e produtos petrolíferos refinados 7 267 892 17,9 690,1

Produtos da agricultura, da produção

animal, da caça e dos serviços relacionados 1 981 197 9,1 203,7

Veículos automóveis, reboques e

semi-reboques 3 840 595 9,4 24,0

Outros produtos das indústrias extractivas 611 882 2,8 - Máquinas e equipamentos, n.e. 3 515 187 8,6 13,9

Produtos diversos das industrias

transformadoras 32 325 0,1 20,7

Produtos da agricultura, da produção

animal, da caça e dos serviços relacionados 2 959 757 7,3 -7,4

Veículos automóveis, reboques e

semi-reboques 17 183 0,1 37,7

Produtos metálicos transformados, excepto

máquinas e equipamento 2 624 579 6,5 17,4

Produtos informáticos, electrónicos e

ópticos 15 470 0,1 35,7 Produtos alimentares 1 757 079 4,3 24,2

Madeira e cortiça e suas obras, excepto

mobiliário; obras de espartaria e de cestaria 13 896 0,1 -6,6 Outros produtos minerais não metálicos 1 451 189 3,6 -33,6

Produtos metálicos transformados, excepto

máquinas e equipamento 3 294 0,0 51,8 Equipamento eléctrico 1 178 583 2,9 -5,3

Máquinas e equipamentos, n.e. 2 888 0,0 -7,9 Papel e cartão e seus artigos 1 177 624 2,9 90,2

Fonte: INE. Fonte: INE.

TOP 10 DAS IMPORTAÇÕES DE PORTUGAL do SENEGAL (2014) TOP 10 DAS EXPORTAÇÕES DE PORTUGAL PARA o SENEGAL (2014)

2012 2013 2014 2012 2013 2014

Importações de Portugal deste país (milhares €) 14 418 19 337 21 746 Exportações de Portugal deste país (milhares €) 51 726 53 133 40 664 Importações totais de Portugal (milhares €) 56 374 083 57 012 825 58 853 826 Exportações totais de Portugal (milhares €) 45 213 016 47 302 913 48 177 135 Peso das importações do país (%) 0,03 0,03 0,04 Peso das exportações do país (%) 0,1 0,1 0,1

Fonte: INE. Fonte: INE.

(3)

MACKY SALL

Presidente do Senegal

CONJUNTURA

Crescimento tem ficado aquém da média de

África, mas o Senegal é dos países mais

estáveis da região

POLÍTICA INTERNA

As eleições municipais, realizadas em junho de 2014 foram ganhas pela oposição nas principais cidades, incluindo a capital Dacar e Thies. Vários dos atuais ministros – e incluindo o anterior Primeiro-ministro Aminata Touré – foram agredidos nas suas localidades, o que levou o Presidente a remodelar o seu Governo e a nomear um novo Primeiro-ministro, Mohamed Dione. A 31 de julho de 2014, o julgamento de Karim Wade, ex-Ministro e filho do ex-chefe de Estado, e dos seus supostos cúmplices, ilustrou a vontade de lutar contra o enriquecimento ilícito e a apropriação indevida de ativos. A boa governação continua a ser uma das principais prioridades das autoridades, com a aprovação da Lei da Declaração de Bens. Por seu lado, a reforma do Tribunal de Contas foi completada com a adoção pelo Conselho de Ministros em dezembro de 2014 do projeto de lei sobre o estatuto dos juízes. Os eleitores esperam muito do Governo em termos de emprego e melhoria da qualidade de vida. Tal foi especialmente refletido em 2014 por numerosas greves no ensino superior público. Os alunos protestaram regularmente durante vários anos para reclamar o pagamento das suas bolsas de estudo e reivindicar melhores condições de estudo e de vida. Os protestos foram por várias vezes violentamente reprimidos, como em agosto de 2014, quando os confrontos entre a polícia e os estudantes resultaram numa morte e em vários feridos graves. O Senegal registou em agosto de 2014 um caso de uma pessoa com febre hemorrágica do vírus Ébola. Algumas semanas mais tarde, as autoridades de saúde anunciaram a sua recuperação. O Senegal tem mantido o sistema de vigilância e resposta em todo o território, incluindo o encerramos de fronteiras terrestres com a Guiné, o que criou tensões com este país. Um corredor humanitário foi construído em Dakar para facilitar as operações para países afetados pela epidemia.

Boa governação continuará a ser

uma das principais prioridades

O Senegal é um dos países mais estáveis de África e reforçou consideravelmente as suas instituições democráticas desde a independência, em 1960. O Senegal teve quatro Presidentes: o primeiro, Leopold Sedar Senghor, governou entre 1960 e 1980 e entregou o poder pacificamente a Abdou Diouf. Em 2000, o Senegal testemunhou a sua 1.ª transição democrática, em resultado de uma votação vitoriosa do Partido Democrático Senegalês (PDS) e do seu candidato Abdoulaye Wade.

Nas eleições de 2012, o ex-Primeiro-Ministro do Senegal Macky Sall desafiou o Presidente Abdoulaye Wade e venceu a 2.ª volta com 65,8% dos votos. As eleições de 2012 foram as primeiras a apresentar dois candidatos do sexo feminino e foram caracterizadas por um elevado grau de transparência e aceitação universal dos resultados.

Senegal/ PREVISÕES ECONÓMICAS DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DO MONTEPIO

2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0

PIB 4,0 2,4 4,2 1,8 4,4 3,6 4,7 4,7 5,0 5,6 6,2 7,0 7,0 Inflação 6,3 -2,2 1,2 3,4 1,4 0,7 -0,4 1,7 0,7 1,4 1,4 1,4 1,4 Balança Corrente (% PIB) -14,1 -6,7 -4,4 -7,9 -10,8 -10,8 -9,3 -8,2 -7,9 -7,2 -6,7 -6,5 -6,4 Saldo Orçamental (% PIB) -4,7 -4,9 -5,2 -6,3 -5,6 -5,5 -5,1 -4,6 -4,4 -4,0 -3,7 -3,0 -2,8

(4)

ATIVIDADE

O Senegal evidenciou um aumento do ímpeto da atividade em 2014, graças ao início do Plan Sénégal

Emergent (PES). Este programa terá um efeito positivo no

investimento público, especialmente direcionado para o setor da energia e das infraestruturas, com a procura interna a sair também reforçada.

Segundo dados do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), o crescimento do PIB acelerou para 4,7% em 2014, depois do acréscimo de 3,6% em 2013. Este aumento resultou de um setor dos serviços mais forte e do aumento de ímpeto do setor secundário. No entanto, o nível de atividade ficou um pouco abaixo das projeções iniciais de crescimento de 4,9%, devido ao impacto negativo do Ébola no setor do turismo e das condições climatéricas sobre o importante setor agrícola. Espera-se um novo crescimento de 4,7% em 2015 e de 5,0% em 2016. Estas projeções têm já em conta os efeitos da implementação do PES, incluindo 14 dos 27 projetos emblemáticos e cinco das 17 grandes reformas que foram lançadas em 2014. Estes projetos incluem os setores da energia, da agricultura e do turismo. A estes projetos temos que juntar os programas de investimento no setor rodoviário e nos aeroportos. A lentidão com que estes programas e reformas são aplicadas, no entanto, pode influenciar negativamente as projeções de crescimento.

Do lado da oferta, a produção é realizada por uma dúzia de indústrias, que representaram cerca de 57% do PIB em 2014. A base de produção estreita torna a economia vulnerável a choques, particularmente aos riscos climatéricos.

Ainda não existem dados oficiais detalhados para as contas nacionais, mas, segundo a OCDE, o setor

primário terá contribuído com cerca de 16,0% do PIB

(note-se que a previsão da OCDE para o PIB anual de 2014 era de 4,5%, 0.2 p.p. inferior à estimativa do BCEAO). As estimativas para 2014 apontam para uma diminuição da produção no setor da agricultura industrializada na ordem de 3,4%. Após a redução de 2,3% em 2013, esta evolução reflete o declínio esperado na produção de amendoim. O subsetor da pecuária também registou uma desaceleração em 2014, com a contração do abate de bovinos 1,8%) e ovinos (-30,3%), mas também da produção de aves (-0,7%). A produção de leite, no entanto, aumentou 8,3% em 2014, graças aos importantes passos dados pelas autoridades para promover o leite local, incluindo a inseminação artificial. As atividades de pesca cresceram cerca de 1,5% em 2014, após um crescimento de 0,9% em 2013. Estas atividades são atraídas pela pesca industrial, tendo os desembarques aumentado

significativamente no 1.º semestre de 2014 (+10,1%). O desempenho do subsetor agrícola continua frágil, uma vez que depende fortemente das condições climatéricas. A taxa de crescimento do setor primário deverá situar-se em 5,2% em 2015.

A contribuição do setor secundário para o PIB é de aproximadamente 22,0%, com o crescimento em 2014 a dever ter sido de 4,9%, depois de contrair 1,5% no ano anterior. Este crescimento deve muito ao ganho de ímpeto do subsetor das gorduras alimentares

(nomeadamente azeite), que subiu 6,5% graças ao apoio do Estado, após cair 26,1% em 2013. Outro subsetor que contribui para o bom desempenho do setor secundário foi a produção de açúcar e produtos de confeitaria, que viu o volume das suas importações diminuir em 66% nos primeiros sete meses de 2014. O açúcar para produção cresceu mais rápido, registando uma taxa de crescimento de cerca de 25,0%, contra 10,7% em 2013. A área de produtos químicos

aumentou 2,3% em 2014, após uma descida de 24,6%, em 2013. Tendo sido impulsionada por dois fatores: por um lado, a entrada de parceiros indonésios (Indorama) no capital da Senegal Chemical Industries de até 100 milhões de dólares; por outro, reduzindo falhas

recorrentes relacionadas com investimentos com vista à reestruturação do sistema de produção. O setor da construção e obras públicas também mostrou vitalidade, com um crescimento de 7,3% em 2014, contra 0,4% em 2013. Outras atividades envolvidas na tendência ascendente observada no setor secundário foram: o óleo refinado (+12,4%, contra -0,8% em 2013), a fabricação de produtos de borracha (+17,2%, contra -2,8% em 2013), a metalurgia de base (+12,3%, contra -15,1% em 2013) e a fabricação de máquinas (+19,2% em 2014, contra -20,3% um ano antes). No entanto, a evolução de alguns subsetores tem minado a maior dinâmica do setor secundário, como as atividades extrativas, que têm continuado a diminuir (-16,6%, contra -24,7% em 2013), devido a falhas técnicas e paralisações. O setor terciário, incluindo os serviços públicos, contribui com quase 62% do PIB em 2014. Este setor é, em grande parte, impulsionado pelos correios e

telecomunicações (111,5% de taxa de penetração em finais de junho de 2014) e pelos serviços financeiros (subiu +12,7% em 2014 contra +11,9% em 2013). Expostos à ameaça da propagação do Ébola, o subsetor do alojamento e restauração continuou a sua tendência de queda (-2,5%, contra -5,3% em 2013).

A procura interna fortaleceu-se em 2014 através dos investimentos públicos na energia e nas infraestruturas implementadas através do PES. Assim, os investimentos

(5)

públicos cresceram 6,7%, contra os 5,5% em 2013. O consumo das famílias é a principal componente da

procura interna, com uma quota de 77,5% do PIB em 2014. Em 2013 e 2014 observou-se um aumento de 3,2%, esperando-se um aumento de 3,6% em 2015. Este indicador macroeconómico é também impulsionado pelas remessas dos emigrantes, que se estima que tenham sido de cerca de 12,0% do PIB em 2014. A

formação bruta de capital fixo (FBCF) aumentou 6,7%

em 2014 (+5,5 % em 2013), graças ao investimento público, mas também ao investimento privado, que subiram 8,8% e 6,0%, respetivamente, esperando-se um avanço de 7,3% em 2015.

INFLAÇÃO

Taxa de inflação de 1,7% em

2015, após uma inflação

negativa em 2014 (-0,4%)

A inflação, medida pelo índice de preços no consumidor harmonizado (IPCH), foi negativa em 2014, devendo ter apresentado um valor de -0,4%, o que compara com os

0,7% de 2013, em resultado principalmente da diminuição dos preços internacionais de alimentos e combustíveis. Para 2015 e 2016 é esperada uma taxa de inflação de respetivamente 1,7% e 0,7%. Efetivamente, a inflação homóloga nos seis primeiros meses de 2015 apresentou um valor médio de -0.7%.

POLÍTICA MONETÁRIA

Garantir a estabilidade de preços

no contexto da UEMOA

A política monetária no Senegal é conduzida pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), à semelhança de outros países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMAO). A política monetária tem como objetivo principal garantir a estabilidade de preços, para salvaguardar o poder de compra. Entre 2012 e 2013, a taxa diretora (de cedência de liquidez) diminuiu 0,75 p.p. com o objetivo de forçar a baixa das taxas dos empréstimos bancários praticadas pelos bancos que se financiam no BCEAO e melhorar as condições de financiamento à economia. Essa queda nas taxas de juro levou a uma redução das taxas

interbancárias, permitindo aos bancos locais se refinanciarem a custos mais baixos.

A taxa de juro mínima de apresentação para as operações de open market e a taxa de juro de cedência de liquidez (taxa repo) estão fixadas em 2,50% e 3,50%,

respetivamente, níveis em vigor desde 16 de setembro de 2013. O rácio de reservas obrigatórias aplicáveis aos bancos da UEMAO está em 5,0%, o nível em vigor desde 16 de março de 2012. Em 2014, a oferta monetária (medida pelo M3) aumentou para 3 564 mil milhões de

francos CFA(XOF), contra os 3 127 mil milhões XOF em

2013. O que representou um aumento de 43,0% do PIB em 2013 para 47,0% em 2014. O peso do crédito na economia também aumentou, de 33,0% do PIB em 2013 para 35,6% em 2014. A taxa de juro no mercado monetário para operações a três meses passou de 5,05% em dezembro de 2014 para 4,47% em junho.

POLÍTICA ORÇAMENTAL

Finanças públicas sãs a fim de

preservar a estabilidade

macroeconómica

A política orçamental foi realizada no âmbito da 1.ª fase dos projetos emblemáticos do PES lançados em 2014. As autoridades têm sido cautelosas na gestão das finanças públicas e do rácio da dívida pública, a fim de preservar a estabilidade macroeconómica. A consolidação

(6)

orçamental tem sido uma realidade nos últimos anos, com o défice a descer, segundo o FMI, de 6,3% do PIB em 2011 para 5,1% em 2014, tendo em conta as prioridades do PES. Para 2015 e 2016 é esperado que o défice orçamental passe para os 4,5%e 4,4% do PIB, respetivamente. O Governo também se comprometeu a continuar as reformas do PES mantendo o défice

orçamental em níveis compatíveis com a sustentabilidade da dívida. Os gastos para o setor da saúde foram

definidos no contexto da programação orçamental plurianual e económica de 2015/17, até cerca de 5% do orçamento total em 2015, bastante aquém da meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde, que é de 9%. A educação é responsável por cerca de 19% do orçamento total por meio de seus três departamentos, de acordo com dados da 1.ª lei das finanças de 2015. As autoridades, no entanto, vão reforçar os seus esforços para aumentar as dotações orçamentais para a área da saúde e educação e tornar as suas operações mais

eficientes. A carga tributáriaé estimada em 17,5%, o

que representa uma queda em comparação com 2013, mas ligeiramente acima do limite de 17,0% fixado pela UEMOA. O total da despesa pública também registou um ligeiro declínio em 2014, sendo estimado em 27,8% do PIB. O stock da dívida interna é estimado em 12,8% do PIB, contra os 14,3% em 2013.

O défice orçamental deverá continuar a diminuir, aproximando-se do objetivo de longo prazo, chegando aos 3% em 2019, que representa o limite máximo fixado pela UEMAO, e devendo ficar abaixo desse limite em

2020 (-2,8%), pela 1.ª vez desde 2005 (então também

com um défice de -2,8%). Para conseguir isso, o Governo deverá continuar com o processo de modernização da administração tributária, bem como com a redução de despesas operacionais. São exemplos disso a redução das despesas com telefone, o

congelamento dos salários e o aumento do controlo das matrículas no orçamento de 2015. Do ponto de vista do investimento, foi dada prioridade aos projetos de PSA, com uma dotação de 166 mil milhões de XOF para 2015.

A queda do preço do petróleo deve ajudar a reduzir o défice orçamental, contribuindo para a redução dos preços da eletricidade e da respetiva subsidiação ao setor. De acordo com as primeiras estimativas, este apoio foi 66 mil milhões XOF em 2014, contra 80 mil milhões XOF em 2013. A queda do preço médio anual do petróleo deverá continuar em 2015, levando a uma redução em novos subsídios de energia elétrica.

Um decreto adotado em 2014 permitirá a reorganização do Ministério da Economia e Planeamento (MEFP) de coordenar melhor as suas atividades. Assim, o MEFP foi integrado na gestão da cooperação económica e financeira no seio da Direcção-Geral das Finanças para refletir os efeitos induzidos pela introdução das diretivas da UEMAO sobre as finanças públicas. A nova gestão pública (de acordo com essas orientações) entrará em vigor em 2017. A reestruturação dos organismos de execução começou com a fusão das agências e fundos que foram envolvidos no domínio da promoção do emprego dos jovens. Para realizá-lo, as autoridades poderão mobilizar recursos para financiar o plano social que daí resultou. Na sequência da auditoria aos

funcionários do Serviço Público, um sistema unificado de funcionários do Governo foi desenvolvido e deve ser utilizado após a adoção do regulamento em vigor. Este arquivo irá ajudar a gerir os dados do pessoal de forma mais racional e transparente entre o Ministério da Economia, o Ministério da Função Pública e os ministérios setoriais. O código de contratação pública foi revisto em 2014 a fim de acelerar as aquisições. Os limiares de aplicação para os procedimentos e os limiares de controlo foram cumpridos. As propostas para contratos públicos são publicados em jornais e no site da Gestão Integrada de sistema de contratos públicos. A opinião pública pode monitorizar a condução dos assuntos públicos através da difusão de debates parlamentares na rádio e televisão. O país goza de meios de comunicação mais independentes, que não se vêm constrangidos em condenar publicamente o comportamento dos líderes económicos e políticos quando eles são considerados antiéticos.

COMÉRCIO EXTERNO

Défice da balança corrente

deverá voltar a desagravar-se em

2015 e manter tendência de

alívio durante os próximos anos

O Senegal tem desempenhado um papel fundamental

nas negociações regionais que levam à conclusão do Acordo de Parceria Económica (APE) com a África Ocidental. Os países em causa vão assinar este acordo em 2015. Em seguida, cada país deve ratificá-lo para que seja eficaz. Em 2014, o défice da balança comercial ficou em 18,9% do PIB. O défice da balança corrente em cerca de 9,3% do PIB, diminuindo em 1,5 p.p. face ao ano anterior e prevendo-se que volte a aliviar em 2015,

(7)

para 8,2%. As remessas dos emigrantes deverão corresponder a 12,0% do PIB em 2015. O investimento direto estrangeiro (IDE) deve ser inferior a 2,0% (145 mil milhões de XOF) em 2014 e 2015. Em 2014 as

exportações atingiram um valor de 1 298 mil milhões de XOF, o que corresponde a uma redução de 1,5% face a 2013. Em 2014, as principais exportações foram de produtos petrolíferos (17,5%), de ouro não monetário (14,4%), de produtos da pesca (13,5%) e de cimento (9,7%). As exportações em 2013 e 2014 foram

direcionados, principalmente, para os países da UEMAO e os da Europa. Os primeiros representaram 13,9% das exportações em 2014, valor que se manteve estável face a 2013; os segundos 8.5%, contra 7,5% face a idêntico período homólogo. Por si só, o Mali foi responsável por 15,8% do total das exportações em 2014. O Senegal vai

redobrar os esforços para manter os fluxos comerciais com os países vizinhos, devido, por um lado, ao estado degradado do caminho ferroviário entre Dakar e Bamako, e, por outro lado, ao retorno da estabilidade política na Costa do Marfim, concorrente regional. Os desembolsos de ajuda oficial ao desenvolvimento em 2012 foram de 697 mil milhões XOF, ou cerca de 10% do PIB, contra 8% em 2011. Ao longo do período de previsão o Senegal deverá desagravar o défice médio da balança comercial, sendo esperado um défice de 15,2% do PIB em 2015 e de 16,6% do PIB em 2016. A balança corrente deverá também manter tendência de gradual redução do défice iniciada em 2014, esperando-se uma nova redução para 7,9% do PIB em 2016 e devendo situar-se nos 6,4% em 2020.

POPULAÇÃO

Pobreza continua elevada e o

crescimento do PIB permanece

bem abaixo das taxas necessárias

para a redução significativa da

pobreza

O Senegal situa-se na parte mais ocidental da região do

Sahel de África e o seu território abrange 196 722 km².

De acordo com o FMI, em 2014, a sua população estava estimada em 14,5 milhões de habitantes, dos quais 50% vivem em zonas urbanas.

A pobreza continua a ser elevada e o crescimento do PIB permanece bem abaixo das taxas necessárias para a redução significativa da pobreza. A contínua dependência de remessas para abastecer a procura interna e uma crescente dependência de exportações em capital intensivo, tem produzido poucas novas

oportunidades de criação de emprego.

Desde 2005, diversos choques têm contribuído para condicionar o crescimento do rendimento, que cresceu

apenas a um ritmo médio anual de 0,8% na última década. O inquérito realizado em 2011 aos agregados familiares indica que a pobreza diminuiu em apenas 1,8 p.p. nesse ano, para 46,7%, e, na realidade, o número de pobres aumentou. A desigualdade no Senegal permanece moderada, com o coeficiente de Gini que mede as desigualdades a ser estimado em 38, em comparação com uma média de 42 na África

Subsaariana. No entanto, as disparidades geográficas continuam bastante pronunciadas, com a taxa de pobreza nas áreas rurais (57%) a superar claramente a da capital Dakar (26%). A maioria dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio não será alcançada. A taxa de crescimento natural do Senegal continuará bastante elevada, passando dos 20,7% no período 1950/1955 para um valor de 32,4% entre o período de 2010/2015. Já a mediana de idades continua bastante baixa, passando de 19,2 anos em 1950 para os 18 anos em 2015, o que permite realçar as características da população extramente jovem do Senegal. Este valor contrasta, por exemplo, com a mediana de 41,2 anos esperada para as regiões mais desenvolvidas no final de 2015.

(8)

ANÁLISE E RECOMENDAÇÕES DO FMI PARA O SENEGAL

FMI renova apoio ao

Plan

Sénégal Emergent

O FMI renovou o seu apoio às políticas económicas e financeiras, renovando o seu 3.º programa de apoio consecutivo aos países da África Ocidental. O grande objetivo do FMI é ajudar o Senegal a tornar-se uma economia emergente até 2035, o que vai ao encontro do plano de médio e longo prazo que está já a ser colocado em prática pelo Senegal – o Plan Sénégal Emergent (PES) –, que tem como objetivo primordial fazer com que o Senegal saia da armadilha de baixo crescimento e pobreza na qual se tem encontrado há já vários anos. De acordo com o FMI é possível o Senegal alcançar nos próximos anos taxas de crescimento do PIB acima dos 7,0%, tornando-se, assim, um hub regional em África, colocando em prática um conjunto de reformas estruturais necessárias para que alcance o estatuto de economia emergente. Se este plano for bem-sucedido, isso permitirá ao Senegal melhorar significativamente o nível de vida dos seus cidadãos e reduzir os níveis de pobreza. As reformas em curso têm estado a ser bem-sucedidas e a componente externa tem também beneficiado o país. Contudo, existe ainda um longo caminho pela frente em matéria de reformas. Ao mesmo tempo que este plano colocado em prática pelo Senegal promove a melhoria dos níveis de vida e reduz a pobreza, permitirá também aumentar a estabilidade

macroeconómica, atingir uma política orçamental mais prudente, reforçar a idoneidade das instituições e a sua eficiência, bem como promover uma reforma do Estado. Será também fundamental promover o sentimento e espírito empresarial e as boas práticas de governance entre as instituições, fomentando o desenvolvimento do capital humano e aumentando a proteção social para níveis mais aceitáveis. O FMI em junho aponta para um défice orçamental de 4,7% do PIB em 2015 (previa 4,6% em abril), sensivelmente em linha com os 4,6% que prevemos. O objetivo do FMI é alcançar o critério de convergência da UEMAO de 3% do PIB, algo que o Fundo considera dever ser alcançado em 2019 (esse também é o nosso cenário central). A dívida pública não deverá exceder os 56% do PIB durante o período de execução do PES, sendo consistente com um baixo nível de incumprimento.

Objetivo das reformas

estruturais passa por reformar o

sistema orçamental

O objetivo das reformas estruturais passa também por

reformar o sistema orçamental, de forma a que haja espaço para promover o investimento público em infraestruturas de base, tornar os serviços públicos mais eficientes e promover o investimento em recursos humanos e também um sistema de proteção social. Outro dos grandes objetivos do plano de restruturação económica passa por melhorar e desenvolver o clima de negócios do país e atrair mais investimento direto estrangeiro e investimento privado. Ainda do ponto de vista orçamental seria também desejável que o consumo público se concentrasse apenas num conjunto de

despesas fundamentais e que não existissem desperdícios por forma a que estes recursos pudessem ser alocados a outros fins mais produtivos.

Os dois anteriores planos económicos implementados pelo país, nomeadamente entre 2008/2010 e

2010/2014, cumpriram os seus objetivos do ponto de vista macroeconómico. No entanto, existiu um conjunto de reformas estruturais que não foram devidamente implementadas. Este plano, que foi recentemente aprovado, pretende, então, que sejam implementadas as tão necessárias e desejadas reformas estruturais para que o país possa ser considerado uma economia emergente em 2035.

Neste novo programa podemos destacar uma série de pontos fundamentais. O PES é amplamente apoiado e patrocinado pelo Estado e pelo Ministério das Finanças, tendo o Presidente e o Ministro das Finanças o apoio de grande parte da população. Este apoio e envolvimento generalizado será benéfico para a implementação e sucesso do plano. O programa requer um estudo prévio de viabilidade antes de serem libertados fundos do orçamento para novos investimentos, o que tenderá naturalmente a aumentar a eficiência do investimento, um fator crucial para que se verifique um crescimento a longo prazo. A acumulação de dívida está restringida até um determinado patamar, sendo que num ano em que esse patamar seja alcançado, ou que haja desvios, tal deverá ser corrigido num período de quatro anos. Esta medida preservará a sustentabilidade da dívida a médio e longo prazo. O enquadramento macroeconómico que está subjacente ao programa será baseado nas melhores práticas de reporte e apresentação de orçamentos. Os principais critérios de avaliação serão calculados e monitorizados com base neste novo padrão aceite internacionalmente, pela 1.ª vez em qualquer país do Oeste Africano. Este é um importante passo para uma maior transparência na divulgação das contas e vai reforçar a confiança dos investidores.

(9)

Riscos inerentes ao programa

Os objetivos ambiciosos consagrados no plano nacional do Senegal são atingíveis se as reformas forem

implementadas com sucesso. Os riscos para o novo programa de Instrumento de Apoio à Política são

significativos, mas administráveis. Se a implementação de reformas for mais lenta do que o previsto, o que poderá levar a um consumo público improdutivo e a atrasos na obtenção da eficiência das despesas, pode colocar em perigo a consolidação orçamental prevista. O fracasso da reforma orçamental destinada a melhorar os incentivos pode levar a quebras nas receitas com um excessivo endividamento e comprometer a sustentabilidade da dívida. Os atrasos nas reformas estruturais, em particular, na gestão das finanças públicas e dos setores da energia e bancário, podem reduzir o crescimento.

Os riscos para o programa não são apenas internos, mas também externos. A volatilidade dos preços do petróleo pode continuar a afetar as metas de receita e subsídios. As repercussões de choques regionais, incluindo o Ébola e o extremismo, podem tornar-se mais pronunciadas. As condições meteorológicas podem afetar a agricultura e um crescimento mais lento dos principais parceiros comerciais pode reduzir a procura pelas exportações do Senegal. As autoridades pretendem mitigar esses riscos e navegar os ventos contrários com políticas

macroeconómicas sólidas, incluindo o uso de uma âncora da dívida e a expansão das reservas de precaução, a orientação dos pares e o contínuo aconselhamento político do FMI.

Instrumento de Apoio de Política

As autoridades têm como objetivo atingir uma taxa de crescimento económico de pelo menos 5% em 2015 em comparação com os 4,5% de 2014, mantendo a taxa de inflação abaixo de 2%. Deverão ser mobilizados esforços adicionais para moderar os gastos públicos e melhorar a mobilização das receitas fiscais, o que permitirá, segundo o FMI, o aumento do investimento e dos gastos sociais e uma diminuição do défice orçamental para 4,7% do PIB em 2015, um valor que o FMI veio nas suas últimas previsões alterar dos anteriores 4,6%. Os objetivos de médio prazo do programa incluem o aumento da taxa de crescimento do PIB para mais de 6%, conter a inflação abaixo de 3% e reduzir o défice orçamental para 3,6% do PIB em 2017, com o objetivo de reduzi-la para 3% em 2018. O crescimento das exportações deve reduzir o défice da balança corrente de 9,3% do PIB em 2014 para 6,5% em 2017.

O Senegal foi recentemente atingido por um vasto conjunto de choques externos, nomeadamente o aumento significativo nos preços dos alimentos e dos

combustíveis, a crise financeira global, catástrofes climatéricas, como as secas e as cheias, e, mais

recentemente, as repercussões advindas da disseminação do vírus Ébola. Dadas estas circunstâncias, os níveis de pobreza diminuirão apenas ligeiramente, estando próximos dos 47%. O relatório do FMI projetou que a economia do Senegal, depois de crescer 4,7% em 2014, deverá registar um crescimento de 7,0% em 2019. A implementação consistente das reformas previstas no novo plano de desenvolvimento, preservando ao mesmo tempo a sustentabilidade orçamental e da dívida, são condições essenciais para esse crescimento. As autoridades estão a tomar medidas nesse sentido. As perspetivas orçamentais melhoraram devido ao desempenho das receitas e das despesas e de controlo mais forte, sendo que era estimado no programa que o défice global tivesse caído para cerca de 5% do PIB em 2014 (nas suas últimas previsões, o FMI estimou um défice de 5,1%).

Sustentabilidade da Dívida

Congratulando-se com o plano das autoridades, o FMI recomendou manter a vigilância e a escala relacionadas com o plano de aumento do investimento público sobre a sustentabilidade da dívida no longo prazo dentro de um quadro orçamental a médio prazo. Criar o espaço orçamental necessário para o plano de desenvolvimento vai exigir um maior reforço das medidas de política fiscal e de despesas orçamentais e, em particular, a melhoria da eficiência do investimento público. Todos os

investimentos relacionados devem ser coerentes com os anteriores planos de consolidação orçamental das autoridades e com a capacidade de absorção do Senegal. As decisões para o financiamento não concessional (correspondem a um tipo de empréstimos que

compreendem um conjunto de mecanismos para evitar que os países acumulem uma dívida excessiva e são sobretudo direcionados aos países de baixo rendimento) devem ser cuidadosamente ponderadas. Além disso, o pessoal do FMI ressaltou que o sucesso do plano depende de reformas estruturais de financiamento público e um reforço das instituições orçamentais. As reformas neste importante domínio devem concentrar-se em áreas-chave, tais como o projeto macro-fiscal, o desenvolvimento de um quadro de despesas a médio prazo e a melhoria da disciplina orçamental na execução do orçamento.

Apostar na agricultura com

qualidade

A carteira de exportações do Senegal é relativamente bem diversificada. No entanto, as exportações de qualidade elevada têm um peso diminuto no total das exportações. Os setores com maior peso nas exportações

(10)

são a alimentação e o gado, onde a qualidade dos produtos exportados é baixa. Grande parte da população ativa do Senegal está concentrada no setor agrícola, daí que as medidas que possam promover a exportação e o desenvolvimento de produtos de qualidade sejam benéficas para o país.

Outras áreas de reforma estrutural recomendadas pelo FMI incluem novas melhorias no clima empresarial, na

governance das instituições públicas e privadas, no

investimento em capital humano e nas infraestruturas públicas, bem como o reforço das redes de segurança social. A reestruturação global do setor da energia e a promoção da competitividade das exportações será também um passo importante. As vulnerabilidades do setor financeiro, especialmente a qualidade dos ativos dos bancos, devem ser tidas em conta. A vigilância contínua do elevado nível de empréstimos em incumprimento deverá ser monitorizada em estreita cooperação com o banco central regional, o Banco Central da UEMAO e com a Comissão Bancária da UEMAO.

Experiência dos restantes

parceiros

O FMI publicou recentemente um relatório onde sugere que, de acordo com a experiência e o resultado

alcançado por outros países africanos, é possível que o Senegal nas próximas duas décadas se torne uma economia emergente. Entre 1990 e 2013, cerca de 40 países em todo o mundo alcançaram um crescimento médio real per capita de 5% ou mais, tais como: Cabo Verde, Guiana, Indonésia, Ilhas Maurícias, Sri Lanka, Tunísia, Uganda e Vietname. Vários países africanos já deram início ao percurso que foi feito pelos chamados “Tigres Asiáticos”, que passaram de países de baixo rendimento, para países de rendimento médio com estatuto de economia emergente. A experiência com outros países sugere que as reformas estruturais, quando colocadas em prática, podem elevar o crescimento do Senegal a 7% no médio prazo, impulsionado pelas exportações e pela captação de investimento estrangeiro.

(11)

ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÓMICA

- The Heritage Foundation

Senegal é a 106.ª economia mais

livre dos países que compõem o

índice em 2015

A pontuação do Senegal ao nível da liberdade económica é de 57,8 pontos, correspondendo à 106.ª economia mais livre dos países que compõem o índice em 2015. Trata-se de um resultado que é superior em 2,4 pontos ao do ano anterior, refletindo melhorias em metade dos indicadores de liberdade económica, tais como na liberdade de corrupção, empresarial, orçamental, que mais do que compensaram a deterioração na liberdade de trabalho e nos gastos públicos. O Senegal está classificado em 16.º lugar nos 46 países da região da

África-Subsariana, sendo a sua pontuação global inferior à média mundial. Depois de quatro anos de progressos medíocres, a liberdade económica do Senegal avançou em 2,1 pontos desde 2011, tendo o país observado a 4.ª maior subida de todos os países que compõem o índice em 2015. Contudo, o Senegal permanece como uma economia “moderadamente reprimida”. A liberdade económica do Senegal continua a ser pressionada pelo frágil Estado de Direito e pelo fraco enquadramento regulatório. O sistema judicial tem falta de recursos para prevenir a corrupção e resolver de forma célere os processos judiciais. Abrir uma empresa torna-se um processo dispendioso e o rígido código laboral leva a que trabalhadores fiquem confinados ao mercado de

trabalho informal.

Enquadramento

O ex-presidente Abdoulaye Wade do Senegal alterou a Constituição mais de uma dúzia de vezes para aumentar o poder executivo e enfraquecer a oposição, mas a sua candidatura para um 3.º mandato terminou numa derrota contra Macky Sall em março de 2012. Em setembro de 2012, os legisladores votaram a favor da abolição do Senado e da Vice-Presidência com o intuito de poupar dinheiro que pudesse ser usado na gestão de desastres. Sall nomeou Aminata Touré para Primeiro-Ministro, em 2013. Depois de mais de 30 anos de conflito entre o Governo e os separatistas do sul, o líder

dos rebeldes do Movimento das Forças Democráticas de

Casamance declarou um cessar-fogo unilateral em maio

de 2014, levando as reformas económicas a avançarem lentamente. Cerca de 75% da população ativa está empregada na agricultura ou na pesca. O elevado nível de desemprego no setor formal é um dos principais fatores que tem contribuído para uma elevada taxa de emigração para a Europa. O Senegal continua

fortemente dependente de ajuda externa e tem sofrido com o surto do vírus Ébola desde 2014 na África Ocidental.

Estado de Direito

Eficácia da Regulação

Apesar das medidas de combate à corrupção, esta ainda assume um peso muito relevante. Escândalos de grande escala têm envolvido vários membros do Governo, nomeadamente nos contratos de construção, tendo daí resultado praticamente nenhumas sanções para os responsáveis envolvidos nesses processos. A lei prevê um sistema judicial independente, mas que está minado com uma falta de recursos e sujeito a influências externas. Os procedimentos de registo de propriedade não são equitativos em todo o país.

Os procedimentos administrativos para se abrir uma empresa foram simplificados e o capital mínimo exigido foi reduzido, mas o custo total continua a ser elevado. O mercado de trabalho subdesenvolvido ainda retém grande parte da população ativa em atividades de economia informal. Os subsídios ao setor da

eletricidade excedem 2,5% do PIB, traduzindo-se em preços que estão cerca de 40€ abaixo dos custos de produção.

Intervenção do Governo

Abertura Económica

A taxa máxima de IRS é de 40% e a de IRC de 30%. Outros impostos incluem o IVA e um imposto sobre os seguros. A carga fiscal global corresponde a 19,2% do PIB, os gastos públicos a 29,1% e a dívida pública a 46%.

A pauta aduaneira média é de 8,0%. As barreiras não-tarifárias restringem algumas importações de bens agrícolas. O Governo não costuma discriminar o investimento estrangeiro, mas pode fazer uma análise extensiva aos novos investimentos. Com 19 bancos e duas instituições financeiras, o setor financeiro é subdesenvolvido e dominado por bancos estrangeiros. O mercado de capitais continua a ser rudimentar e poucas empresas têm acesso ao crédito.

(12)

Rating

S&P B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+

Moody's - - - B+ - B+ - B+ B+ B+

Fitch - - -

-Compósito B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+ B+

N o t a : O rating c o m pó s ito re s ulta da m é dia da s 3 a gê nc ia s .

2015 2014 2013 2012 2011 2006 2005 2007 2008 2009 2010

INDICADORES DE RISCO

COUNTRY’S SCORE OVER TIME COUNTRY COMPARISONS

Rating das Agências

SCORE % 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Overall Score 57,9 56,2 58,1 58,3 56,3 54,6 55,7 55,4 55,5 55,4 57,8

Property Rights 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 45,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 Freedom from Corruption 32,0 30,0 32,0 33,0 36,0 34,0 30,0 29,0 29,0 29,5 41,0

Government spending 86,8 84,4 83,9 82,3 77,0 77,8 78,8 78,5 75,6 75,4 74,6 Fiscal Freedom 59,5 60,7 60,8 65,2 65,1 64,7 65,4 65,4 65,2 65,1 71,3 Business Freedom 55,0 55,1 56,4 55,5 65,0 63,1 62,3 58,4 56,7 47,5 54,6 Labor Freedom 43,7 44,4 43,2 43,9 42,5 41,9 42,9 43,5 41,3 41,5 39,5 Monetary Freedom 84,3 90,4 82,9 81,4 76,5 75,2 79,7 81,6 79,6 81,8 83,0 Trade Freedom 68,2 66,6 71,6 71,6 71,2 69,7 73,2 72,2 72,2 73,2 74,0 Investment Freedom 50,0 50,0 50,0 50,0 40,0 35,0 45,0 45,0 55,0 60,0 60,0 Financial Freedom 50,0 30,0 50,0 50,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0

F o n t e : The He rita ge F o unda tio n. Rating Heritage Foundation

SCORE % 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2014 2015 Country Risk 47,0 47,0 44,0 50,0 49,0 48,0 48,0 47,0 45,0 44,0 44,0 BB BB Sovereign* 46,0 46,0 44,0 50,0 49,0 52,0 50,0 49,0 48,0 46,0 46,0 BB BB Currency* 44,0 46,0 42,0 48,0 49,0 45,0 47,0 45,0 43,0 42,0 41,0 BB BB Economic 53,0 53,0 50,0 48,0 55,0 58,0 55,0 55,0 50,0 53,0 53,0 B B Political 50,0 54,0 49,0 46,0 62,0 56,0 58,0 44,0 44,0 42,0 42,0 BB BB Banking* 51,0 49,0 47,0 52,0 50,0 47,0 48,0 47,0 44,0 45,0 44,0 BB BB

F o n t e : EIU. No ta (*): Utiliza do na c o ntruç ã o do "C o untry R is k". Rating EIU (The Economist Inteligence Unit)

(13)

CHART BOOK

1 2 3 4 5 6 7 8 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 GDP Growth (%) Senegal - GDP Grow th %

Source: IMF (April 2015)

700 800 900 1,000 1,100 1,200 1,300 1,400 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Per Capita GDP

Senegal – Per Capita GDP

$

Source: IMF (April 2015)

20 22 24 26 28 30 32 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP Senegal – Investment (% GDP) %

Source: IMF (April 2015)

15 16 17 18 19 20 21 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP

Senegal – Gross National Saving (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

-16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP

Senegal – Current Account (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Inflation Rate

Senegal – Inflation Rate

%

Source: IMF (April 2015)

Senegal – Unemployment Rate

No data available in the WEO apr/2015

20 25 30 35 40 45 50 55 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP

Senegal – Public Debt (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

-6.5 -6.0 -5.5 -5.0 -4.5 -4.0 -3.5 -3.0 -2.5 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 % GDP

Senegal – Budget Balance (% GDP)

%

Source: IMF (April 2015)

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 2.76 2.78 2.80 2.82 2.84 2.86 2.88 2.90 2.92 2.94 2.96 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20

Population Growth Rate (%)

Senegal - Population

10^6 %

Source: IMF (April 2015)

-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Exports Growth (%)

Senegal - Exports Grow th

%

Source: IMF (April 2015)

-20 -10 0 10 20 30 40 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 Imports Growth (%)

Senegal - Imports Grow th

%

(14)

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS

Rui Bernardes Serra

Chief Economist

RBSerra@montepio.pt

José Miguel Moreira

Senior Economist

JoseMoreira@montepio.pt

Margarida Filipe

Junior Economist

Margarida.Filipe@montepio.pt

Artur Patrício

Junior Economist

Artur.patricio@montepio.pt

APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO

DAS EMPRESAS

Florbela Cunha

Head of Unit

FGCunha@montepio.pt

Rita Marques

Trade Finance

Rita.Marques@montepio.pt

Luis Carv alho

Africa Business

LACarvalho@montepio.pt

Carla Marques Mendes

International Business Advisor

CMMendes@montepio.pt

Alex andra Nev es

International Business Advisor

AJNeves@montepio.pt

AD VERTÊNCIA

Este documento foi elaborado pelo Departamento de Estudos da Caixa Económica Montepio Geral e é disponibilizado com intuito e para fins exclusivamente informativos.

Todos os dados, análises e considerações nele contidas estão simplesmente baseadas no que estimamos ser as melhores informações disponíveis, recolhidas a partir de fontes oficiais e outras consideradas credíveis, não assumindo, todavia, qualquer responsabilidade por erros, omissões ou inexatidões das mesmas.

As opiniões e previsões expressas refletem somente a perspetiva e os pontos de vista dos autores na data da sua elaboração, podendo ser livremente modificadas a todo o tempo e sem aviso prévio.

Neste contexto, o presente documento não pode, em circunstância alguma, ser entendido como convite ao investimento, seja de que natureza for, nem como proposta ou oferta de negócio de qualquer tipo.

Qualquer decisão de investimento deve ser devidamente ponderada, fundamentada na análise crítica, pelo investidor, de toda a informação publicamente disponível sobre os ativos a que respeita, suas características e adequação ao perfil de risco assumido, e devem ter em conta todos os documentos emitidos ao abrigo da regulamentação das entidades de supervisão, nomeadamente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Nem o Montepio, na qualidade de emitente do documento, nem nenhuma entidade sua dominante ou dominada ou qualquer outra integrante do Grupo Montepio em que se insere, pode, consequentemente, ser responsabilizada por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de decisões de investimento que, quem quer que seja, tenha tomado, mesmo que por levar em conta elementos constantes deste documento.

Por outro lado, uma vez que este documento não contempla qualquer tipo de informação privilegiada ou reservada, nem constitui nenhum conselho ou convite ao investimento, as empresas do Grupo Montepio mantêm o direito de, nos limites da lei, transacionar ou não, ocasional ou regularmente, qualquer ativo direta ou indiretamente relacionado com o âmbito deste relatório.

Referências

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