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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD,

PIBIT, PADRC E FAPESPA

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: julho de 2015 a fevereiro de 2015

(X) PARCIAL ( ) FINAL

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa: Memória em periódicos: a constituição de um acervo literário.

Nome do Orientador: Germana Maria Araújo Sales Titulação do Orientador: Doutorado

Faculdade: Faculdade de Letras (FALE)

Instituto/Núcleo: Instituto de Letras e Comunicação (ILC)

Título do Plano de Trabalho: A circulação de crônicas queirosianas n’A Província do Pará

Nome do Bolsista: José Adauto Santos Bitencourt Filho Tipo de Bolsa: (X) PIBIC/ CNPq

( ) PIBIC/CNPq – AF

( )PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA – AF ( ) PIBIC/ INTERIOR ( )PIBIC/PARD ( ) PIBIC/PADRC ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/ PIAD ( ) PIBIC/PIBIT

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INTRODUÇÃO

O jornal teve um importante papel na divulgação da prosa de ficção e, consequentemente, para a consolidação do gênero romance no Brasil. Entre os séculos XVIII e XIX, os periódicos passaram a divulgar textos de entretenimento, o que atraiu um número maior de leitores, e dessa forma, conseguia anúncios, que geravam mais lucros aos editores, como numa aritmética simples, conforme cita Marisa Lajolo, em que “mais leitores = mais anunciantes; mais anunciantes = mais dinheiro. Menos leitores = menos anunciantes; menos anunciantes = menos dinheiro.”1 O modelo, originalmente concebido na França, consolidou a imprensa como um dos recursos que, além de transmitir informações, era uma forma de recreação. A maior parte dessa divulgação acontecia na seção Folhetim, localizada ao rodapé da página, e que consistia, segundo Marlyse Meyer, “um espaço vazio destinado ao entretenimento”2.

A matriz francesa foi adotada pelas publicações noticiosas brasileiras e não foram corriqueiras apenas na capital do Império, o Rio de Janeiro, mas se espalharam por todo o país. Em Belém, capital da província do Grão-Pará, que vivia um momento de ápice econômico em virtude da exportação da borracha, na chamada Belle Époque, a incidência desse modelo esteve presente a partir da segunda metade do Oitocentos. Entre as folhas diárias que apresentavam essa estratégia, destaca-se A Província do

Pará (1876-2001), fundada por Joaquim José de Assis, Francisco de Souza Cerqueira e Antônio José de Lemos. Esse periódico apresentou a seção Folhetim, e ao longo dos anos também ostentou outras seções: Variedade, Miscellanea, Litteratura, Solicitados, Sciências, Lettras e Artes, que publicavam contos, crônicas, cartas de leitores, e poesias; e textos em prosa de ficção desde o seu primeiro número.

Uma pluralidade de autores das mais diversas nacionalidades foi divulgada nessa folha. Os franceses se sobressaiam no número de textos propalados, seguidos pelos portugueses. Dentre os autores lusitanos, José Maria d’Eça de Queirós (1845-1900) foi o mais citado na folha, com artigos, textos críticos sobre a sua produção literária, anúncios de livros, além de contos, crônicas e fragmentos de romances publicados pelo jornal.

1

LAJOLO, Marisa. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 36.

2

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JUSTIFICATIVA

A exemplo do que acontecia na França, a publicação de prosa de ficção em periódicos, tornou-se uma prática comum no Brasil. A praxe de publicar prosa de ficção na imprensa possibilitava o aumento da receita das empresas jornalísticas, permitindo-lhes se manterem em circulação por muitos anos.

Dentre outros periódicos, A Província do Pará teve importante contribuição na divulgação da prosa de ficção na então Província do Grão-Pará. Dentre a diversidade de autores estrangeiros e de gêneros presentes na folha em questão, encontramos uma notável contribuição de escritores portugueses, como Maria Amália Vaz de Carvalho, Guiomar Torrezão, Ramalho Ortigão, Alberto Pimentel, Pinheiro Chagas e Eça de Queirós. Nesse período considerado, um total de sessenta e sete textos foram encontrados, sendo a maioria de contos e crônicas. Desse total, a maior contribuição literária foi do português Eça de Queirós, que assina fragmentos de romance, contos, crônicas e artigos, além de ter sido tema de notas críticas, resenhas e artigos científicos divulgados nas diversas seções do jornal. Em relação às crônicas, que especificamente nos interessam neste plano de atividades, A Província do Pará publicou “O tocador de realejo”, “Padre Salgueiro”, “Quinta de Frades” e “Inverno em Londres”.

Tendo em vista que essas narrativas foram publicadas primeiramente em jornal, nossa proposta é criar uma cronologia das crônicas queirosianas publicadas n’A Província do Pará, e investigar como se deu o processo de reescrita, bem como a incorporação destes textos em obras publicadas posteriormente.

Como demonstramos na etapa anterior desta pesquisa, os contos publicados na imprensa pelo autor de Os Maias passavam por diversas modificações para ser publicado em livro, levando-nos a crer que cada suporte possui suas peculiaridades e exigências. A reescrita era um hábito comum na prática literária do escritor português, até mesmo em relação aos romances que eram publicados em folhetim e, em seguida, em formato de livro. No caso que se refere às crônicas, não se trata apenas de reelaboração, mas, em algumas situações, em mudança no estatuto do texto. Com as atividades propostas neste plano de estudos teremos possibilidade de entender e apontar esse processo de reescrita queirosiana, evidenciando o tratamento estético que o assunto escolhido pelo autor recebia em ambos os casos.

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OBJETIVOS Objetivo Geral:

Identificar as crônicas de Eça de Queirós publicadas n’A Província do Pará, observando quais delas foram reescritas e divulgadas no formato livro.

Objetivos Específicos:

a) Compilar as crônicas de Eça de Queirós publicadas n’A Província do Pará; b) Transcrever os textos encontrados, mantendo a ortografia original;

c) Elaborar uma cronologia das crônicas do autor presentes na folha paraoara; d) Averiguar a publicação dessas crônicas em outros periódicos do mesmo

período;

e) Verificar, por meio de análise comparativa, as possíveis alterações nas publicações posteriores.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a execução deste trabalho serão utilizados os originais do jornal A Província do Pará, disponíveis em microfilme, na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN) e na sala de microfilmes do Laboratório de Linguagem da Universidade Federal do Pará (UFPA). Além disso, realizaremos consulta bibliográfica em livros teóricos que irão fomentar a análise dos textos. Recorreremos, ainda, às obras do autor, com o intuito de verificar em quais deles houve processo de incorporação das crônicas e como se deu esse processo.

RESULTADOS

Quatro textos cronísticos com a autoria de Eça de Queirós foram divulgados aos leitores d’A Província do Pará: O tocador de realejo, O inverno em Londres,

Padre Salgueiro e Quinta de Frades. Os resultados parciais deste plano de trabalho

concentram-se nas duas primeiras prosas queirosianas, as quais serão apresentadas, bem como será realizado o cotejo entre as versões publicadas nas folhas do jornal paraense e as versões publicadas posteriormente em volume.

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a) O tocador de realejo

Veiculado n’A Província do Pará em 18 de novembro de 1876, na seção Variedade, O tocador de realejo narra um entardecer em uma rua lisboeta, onde um tocador de realejo aparece e entoa em seu instrumento a Casta Diva e a Traviatta, referência que o autor faz a La Traviatta, famosa ópera de Giuseppe Verdi, baseada em La dame aux camélias, romance escrito por Alexandre Dumas Filho, em 1848. Cada habitante desta rua reage à melodia de uma forma diversa, e quando o “homem grosso, muito baixo, de pernas tortas” acaba de entoar suas melodias e estende seu chapéu para as janelas, “com um olhar necessitado”, cada habitante o recompensa de uma maneira. Uma carvoeira grávida e com filhos lhe dá uma moeda de cobre, enquanto as quatro filhas de Teixeira Azevedo, que passavam seus dias apenas “olhando para a rua, para o ar, para as janellas vizinhas, cochichando se viam passar um homem – ou caladas, debruçadas, com uma attenção idiota”, fecham as suas vidraças. então o tocador deixa a rua, dando espaço à “gente endomingada”, às familias fecundas”, “mulheres de chaile vindas das hortas”, “operarios”, pois o domingo acabara.

O texto se assemelha a uma crônica, tendo em vista que é curto; retrata um fato do cotidiano da época; e não possui uma unidade dramática que é resolvida ao longo de seu desenvolvimento. Seus personagens são apenas citados, não possuindo nenhum tipo de aprofundamento. Entre estes personagens, está Luiza. Sobre esta, o autor escreve apenas:

[...] Jorge tinha razão, coitado! pesava ella. Mas, tambem, que podia fazer? Já não ia á casa de Leopoldina, tinha tirado o seu retrato do album da sala, vira-se obrigado a confessar-lhe a repugnancia de Jorge, tinham chorado ambas, até! Coitada! Só a recebia de longe a longe, uma raridade, um momento! E emfim, depois de ella estar na sala, não havia d’ir empurrar pela escada abaixo, pelos hombros!

[...] O realejo agora tocava o final da Traviata, e Luiza lentamente levada pela musica para as recordações da sua leitura, pensava na pobre Margarida Gautier, morrendo de amor no quarto já penhorado; levantando-se, cobrindo-se de carmim, expirante e louca para ir ao Vaudeville vêr o lugar da platéa em que outr’ora vira Armando... Sentia uma indefinida saudade, um odio contra a Juliana, tinha vontade de chorar; e com a cabeça inclinada ia acompanhando a melodia do realejo.3

Os trechos em que o autor faz referência a Luiza e aos seus pensamentos, e em que cita personagens que não estão presentes na narrativa, como Jorge, Leopoldina e

3

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Juliana, nos faz recordar de outra obra sua: O Primo Basílio (1878), já que estes são os nomes de alguns dos personagens centrais do romance. De fato, ao fazer uma consulta à primeira edição do livro, podemos verificar que O tocador de realejo está incorporado ao primeiro capítulo da narrativa. Tendo em vista que nenhuma das biografias de Eça de Queirós utilizadas para o desenvolvimento desta pesquisa cita a prosa aqui estudada4, cabe a nós questionar se este texto foi concebido antes do romance de 1878 ou foi publicado no jornal como forma de promover o vindouro lançamento do livro, já que esta prática era comum naquela época.

Em relação ao processo de constante revisão que Eça de Queirós submetia seus escritos, que era motivado tanto pela sua busca pela perfeição estética como quanto pela mudança de suporte literário, ou seja, a alteração das “formas que permitem a sua leitura, sua audição ou sua visão”5 que “participam profundamente da construção de seus significados”6

já que “o ‘mesmo’ texto, fixado em letras, não é o ‘mesmo’ caso mudem os dispositivos de sua escrita e de sua comunicação”7

, esta não se efetivou na transposição de suporte da crônica. Ela apenas foi anexada, integralmente, ao primeiro capítulo do romance O Primo Basílio, publicado dois anos depois, em 1878.

b) O inverno em Londres

Publicada na seção Folhetim, em 15 e 16 de março de 1881, a crônica O inverno em Londres é uma das produções enviadas por Eça de Queirós enquanto correspondente da folha A Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro em 03 de dezembro de 1880.

Nela, o autor descreve a “triste nevoa calmosa que dura mezes”, da Inglaterra. A estação, que começa em outubro, anteriormente deixava o país habitado apenas por “uma fresca ralé”, constituída de trabalhadores, artífices, artistas, professores, filósofos, operários, romancistas, entre outros; e como nenhum membro da alta sociedade que desejava respeito deveria permanecer em Londres durante esta época. Porém, o autor relata que no inverno vindouro, a nobreza que antes viajava a países vizinhos permanecerá em sua terra. E como esta nova prática dos 10.000 da alta

4

Para o desenvolvimento deste artigo, foram consultadas Vida e Obra de Eça de Queirós, de João Gaspar Simões, e Eça de Queiroz: uma biografia de Alfredo Campos Matos;

5

CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora UNESP, 2002. p. 62.

6 Idem. 7

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sociedade inglesa foi alterada pelas mulheres. Estas ladies e lords então se submeteriam ao desagradável inverno inglês, pela comodidade e preguiça da rotina que as viagens exigiam:

E por isso veio o momento psychologico, como diz esse illustre homem de prosa, o snr. de Bismarck, em que ladies e lords concordaram que o inverno no campo era bom para os lobos, e que para pares de Inglaterra, Londres era preferível. E ahi está como se vae ter esta cousa inesperada na vida ingleza — o inverno em Londres.8

A crônica foi coligida após a morte de Eça de Queirós, por Luís de Magalhães em Cartas de Inglaterra, publicado pela Livraria Chandron de Lello & Irmão do Porto, em 1905. Nela, encontram-se outros textos enviados pelo escritor, de Bristol ao periódico fluminense supracitado, entre Setembro de 1880 e Outubro de 1882.

O texto publicado na folha paraense que foi recuperado por meio da consulta aos rolos de microfilmagem do jornal disponíveis na Fundação Cultural Tancredo Neves encontra-se mutilado. Ao elaborar o cotejo entre os fragmentos dessa crônica resgatada e a versão presente em Cartas de Inglaterra, não foram encontradas dissonâncias no texto.

8 QUEIROZ, José Maria Eça de. Cartas de Inglaterra. Porto: Livraria Chandron, de Lélo & Irmão, 1916. 3. ed.

(8)

PUBLICAÇÕES

1) Evento: XXV Congresso Internacional da Associação Brasileira dos Professores de Literatura Portuguesa – ABRAPLIP

Categoria: Banner

Título do Trabalho: Crônicas queirosianas n’A Província do Pará Local de realização: Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Período: 8 a 13 de novembro de 2015

CRÔNICAS QUEIROSIANAS N’A PROVÍNCIA DO PARÁ

José Adauto Santos Bitencourt Filho (UFPA/CNPq)1 Orientadora: Profa. Dra. Germana Maria Araújo Sales (UFPA/CNPQ)1

Durante a segunda metade do século XIX, a circulação de prosas ficcionais nos periódicos, não só no rodapé das páginas, na seção Folhetim, mas em outras seções como “Variedades”, “Miscellanea”, “Litteratura”, “Solicitados”, “Sciências, Letras e Artes”, era uma prática comum, tendo em vista que, desta forma, as publicações rendiam lucro aos jornais e conseguiam alcançar um público maior. N’A Província do Pará (1876-2001), um periódico que desde o primeiro número já divulgava em suas páginas a prosa de ficção, a quantidade destes textos veiculados, durante o último quartel do século XIX, é considerável E entre essas publicações, as lusitanas se mantinham recorrentes nesta folha. Entre os autores portugueses, Eça de Queirós foi o nome mais citado e mais publicado n’A Província, com três contos, dois fragmentos de romances e quatro crônicas, como: “O tocador de realejo”, “Padre Salgueiro”, “Quinta de Frades” e “Inverno em Londres”, além de artigos e resenhas de suas obras. Ao fazer um cotejo entre as versões posteriores e anteriores às publicações no jornal paraense, verificamos um processo de reescrita na mudança de suporte – Jornal/Livro, ou seja, para publicação em volume, o autor preferiu as reescrever. Algumas dessas reelaborações culminaram na mudança no estatuto do texto. É sobre esse cotejo que a presente apresentação irá abordar, como parte da pesquisa vinculada ao plano de trabalho “A circulação de crônicas queirosianas n’A Província Do Pará”, articulado ao projeto de pesquisa “Memória em periódicos: a constituição de um acervo literário”, coordenado pela Profa. Dra. Germana Maria Araújo Sales.

Palavras-chave: Eça de Queirós; Literatura portuguesa oitocentista; A Província do Pará. Eixo temático: Presença portuguesa na Amazônia: formação de um campo literário

(9)

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES

O desenvolvimento do restante do plano de trabalho terá como objetivo a catalogação e o levantamento de dados sobre as crônicas Padre Salgueiro e Quinta de Frades, bem como a elaboração da análise comparativa entre as versões publicadas n’A Província do Pará e outras posteriores, principalmente as veiculadas em Livro.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados parciais do plano de trabalho “A presença de crônicas queirosianas n’A Província do Pará” observamos como as narrativas de Eça de Queirós estiveram presentes nas folhas do periódico aqui estudado, comprovando que a influência lusitana no Pará oitocentista se deu, também, pela divulgação de textos desta nacionalidade; com grande contribuição para a cultura letrada local.

Embora o cotejo entre as versões presentes no folhetim e as edições em livro não tenham trazido à tona nenhuma divergência, esta comparação continua sendo uma fonte de estudos rica, já que ao cotejar os mesmos textos em diferentes suportes podemos perceber os públicos distintos, e como a mudança do local em que as narrativas eram veiculadas por vezes resultava em um processo de reescrita e ressignificação por parte do autor e do editor, que alteravam o texto, tornando-o mais detalhado e complexo, para se adequar ao público leitor próprio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRITO, Eugênio Leitão de. História do Grêmio Literário e Recreativo Português. Belém, PA: Editora Papelaria, 1994.

CAL, Ernesto Guerra Da. Língua e Estilo de Eça de Queiroz. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro – Editora da Universidade de São Paulo, 1969.

CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Trad. Mary Del Priori. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

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______. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura – séculos XI-XVIII. Trad. LuzmaraCurcino Ferreira. São Paulo: Editora UNESP: 2007. p. 12-13.

______. Os desafios da escrita. Trad. Fulvia M. L. Moretto. São Paulo: Editora UNESP: 2002.

CRUZ, Lady Ândrea Carvalho. Literatura e imprensa no Grão-Pará: o romance folhetim no periódico Diário de Notícias nos anos de 1881-1893. Universidade Federal do Pará, Dissertação de Mestrado, 2012.

DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução.Trad. DeniseBottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

FERREIRA, Sara Vasconcelos. A leviana: história de um coração e outras histórias n’A Província do Pará. Relatório Técnico-Científico final vinculado ao Projeto de Pesquisa História da Leitura no Pará (século XIX). UFPA. Belém (2012).

______. A presença de obras e autores portugueses no fim do século XIX no jornal A Província do Pará. Relatório Técnico-Científico final vinculado ao Projeto de Pesquisa Memória em periódicos: a constituição de um acervo literário. UFPA. Belém (2013).

______. A prosa de ficção portuguesa no folhetim d’A Província do Pará na década de 80 do século XIX. Relatório Técnico-Científico final vinculado ao Projeto de Pesquisa Memória em periódicos: a constituição de um acervo literário. UFPA. Belém (2014).

LAJOLO, Marisa. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

MATOS, A. Campos. Dicionário de Eça de Queiroz. Lisboa: Caminho, 1988. MEYER, Marlyse. Folhetim: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. MINÉ, Elza. Páginas flutuantes: Eça de Queirós e o jornalismo no século XIX. São Paulo: Ateliê Editora, 2000.

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MONTEIRO, Benecdito. História do Pará. Belém: Amazônia, 2005.

NADAF, Yasmin Jamil. Rodapé das miscelâneas: o folhetim nos jornais de Mato Grosso (séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: 7Letras, 2002.

NOBRE, Izenete Garcia. Leituras a vapor: a cultura letrada na Belém oitocentista. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará, Mestrado em Letras. Belém, PA: 2009.

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QUEIROZ, José Maria Eça de. Cartas de Inglaterra. Porto: Livraria Chandron, de Lélo & Irmão, 1916. 3. ed.

______. A correspondência de Fradique Mendes. Porto: Lello& Irmão editores, 1951.

______. Cartas inéditas de Fradique Mendes. Rio de Janeiro.

______. Correspondência. Lisboa: Livraria Chardron, de Lello& Irmão editores, 1925.

REIS, Carlos; MILHEIRO, Maria do Rosário. A construção da Narrativa queirosiana: espólio de Eça de Queirós. Biblioteca de autores portugueses: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1989.

ROCQUE, Carlos. História de A Província do Pará. Belém: Mitograph, 1976. ______. História Geral de Belém e do Grão-Pará. Belém: Distribel, 2001.

SALES, Germana. “Marcas da Leitura na Belém oitocentista”. Revista de Cultura do Pará. V. 18, p. 95-110, 2008.

SIMÕES, João Gaspar. Vida e Obra de Eça de Queirós. 3ª Ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1980.

TINHORÃO, José Ramos. Os romances em folhetim no Brasil: 1830 a atualidade. São Paulo: Duas Cidades, 1994.

DIFICULDADES:

A dificuldade encontrada no desenvolvimento deste plano de trabalho consistiu na falta de sucesso em recuperar a versão integral da crônica O Inverno em Londres veiculada n’A Província do Pará, que impediu a um cotejo íntegro entre a versão publicada no jornal e a presente em Cartas de Inglaterra.

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PARECER DO ORIENTADOR: Manifestação do orientador sobre o desenvolvimento das atividades do aluno e justificativa do pedido de renovação, se for o caso.

O plano de trabalho A circulação de crônicas queirosianas n’A Província do Pará, desenvolvido pelo bolsista José Adauto Santos Bitencourt Filho, apresenta uma grande contribuição para os estudos da História da Literatura e História da Leitura, pois acrescenta informações acerca das relações luso-brasileiras durante o século XIX, sobre a produção de Eça de Queirós. O aluno desenvolve a pesquisa com disciplina e apresenta aptidão para a investigação acadêmica, como também demonstra grande interesse e empenho para a atividade a que se propõe. Os resultados desse trabalho já foram socializados em eventos, o que comprova, mais uma vez a dedicação do bolsista para divulgar a pesquisa por ela realizada.

DATA : 29/02/2016

_________________________________________ ASSINATURA DO ORIENTADOR

José Adauto Santos Bitencourt Filho

____________________________________________ ASSINATURA DO ALUNO

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O AVALIADOR DEVE COMENTAR, DE FORMA RESUMIDA, OS SEGUINTES ASPECTOS DO RELATÓRIO :

1. O projeto vem se desenvolvendo segundo a proposta aprovada? Se ocorreram mudanças significativas, elas foram justificadas?

1. A metodologia está de acordo com o Plano de Trabalho ?

1. Os resultados obtidos até o presente são relevantes e estão de acordo com os objetivos propostos?

1. O plano de atividades originou publicações com a participação do bolsista? Comentar sobre a qualidade e a quantidade da publicação. Caso não tenha sido gerada nenhuma, os resultados obtidos são recomendados para publicação? Em que tipo de veículo?

1. Comente outros aspectos que considera relevantes no relatório

1. Parecer Final: Aprovado ( )

Aprovado com restrições ( ) (especificar se são mandatórias ou recomendações) Reprovado ( )

1. Qualidade do relatório apresentado: (nota 0 a 5) _____________

Atribuir conceito ao relatório do bolsista considerando a proposta de plano, o desenvolvimento das atividades, os resultados obtidos e a apresentação do relatório.

Data : _____/____/_____.

________________________________________________ Assinatura do(a) Avaliador(a)

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