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PLANO PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS - UNESP

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PLANO PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS - UNESP

PLANO PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS - UNESP INTRODUÇÃO

Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o surto de doença por um novo coronavírus na província de Hubei, na China, como uma emergência em Saúde Pública.

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados em 1937 e, em 1965, foram descritos como coronavírus por sua forma semelhante a uma coroa. O novo coronavírus, responsável pela atual epidemia, foi isolado em dezembro de 2019. Ele foi nomeado como SARS-CoV-2 e a doença por ele causada denominada doença pelo coronavírus (COVID-19).

A COVID-19 se dissemina de forma semelhante à gripe. Quando alguém com o vírus tosse, espirra ou fala, lança gotículas de fluido infectado que podem atingir diretamente pessoas próximas ou as gotículas podem alcançar superfícies e objetos. Ao tocarem a superfície contaminada e, em seguida, tocarem seus olhos, nariz ou boca, outras pessoas podem ser infectadas.

O SARS-CoV-2 ocasiona infecção respiratória. As pessoas com o vírus podem não ter sintomas ou apresentar sintomas leves, mas há quem apresente doença grave e morte. A grande maioria das pessoas com COVID-19 tem sintomas muito leves e se recuperam. O risco de desenvolvimento de quadros graves da doença tem se associado aos idosos (pessoas com mais de 60 anos), pessoas com diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, doença cardíaca, doença pulmonar crônica, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossupressão, obesidade, câncer e outros.

Ainda em janeiro de 2020, a OMS declarou haver elevado risco da doença se disseminar por outros países ao redor do mundo a partir da China. Em 11 de março de 2020, a OMS declarou pandemia da COVID-19.

Todos os setores da sociedade, incluindo empregadores, têm relevante papel na busca por impedir ou, ao menos, reduzir a propagação da doença. Em resposta à pandemia da COVID-19 e na ausência de tratamento específico ou vacina, países, estados, municípios e instituições implementaram medidas de redução de mobilidade e distanciamento social, de modo a reduzir a propagação da doença e desacelerar a curva de contágio.

As medidas de distanciamento social implementadas, até agora, no Estado de São Paulo achataram a curva de contágio, evitaram milhares de mortes e, também, o colapso do sistema de saúde estadual.

As medidas adotadas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp para o enfrentamento da pandemia e reorganização de suas atividades estão descritas nos comunicados divulgados pelo Comitê Unesp COVID-19 à página www.unesp.br/covid19.

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O cenário epidemiológico tem sido regularmente analisado pelo Comitê Unesp COVID-19, que, consequentemente, reavalia e ajusta suas recomendações técnico-administrativas.

Considerando o exposto anteriormente, bem como o Decreto Federal nº 10.282, de 20 de março de 2020, o Decreto Estadual nº 65.140 de 19 de agosto de 2020, o Decreto Estadual nº 65.061 de 13 de julho de 2020, o Decreto Estadual nº 64.994 de 28 de maio de 2020, o Decreto Estadual nº 64.881, de 22 de março de 2020, o Decreto Estadual nº 64.879, de 20 de março de 2020, o Decreto Estadual nº 64.880, o Decreto Estadual nº 64.864, de 16 de março de 2020, o Decreto Estadual nº 64.862, de 13 de março de 2020, o presente documento vem responder à necessidade de formulação de um plano para retomada segura das atividades presenciais na Unesp e, neste contexto, minimização do risco de propagação da doença no ambiente universitário.

A versão inicial deste plano foi encaminhada à comunidade universitária em 12 de junho de 2020. Todas as Pró-reitorias e Unidades foram convidadas a apresentar sugestões ao plano e, deste conjunto, o Comitê Unesp COVID-19 recebeu sete manifestações sobre o plano, às quais foram analisadas e direcionaram ajustes ao plano original. A versão ajustada foi, então, apresentada ao Conselho Universitário em 25 de julho de 2020 e, também, em reuniões virtuais para as quais todas as Unidades foram convidadas a participar.

Em contínua revisão do cenário epidemiológico e, após a divulgação das diretrizes do Governo do Estado de São Paulo sobre a abertura dos setores da economia, incluindo a Educação, congregadas no Plano São Paulo, o Plano Para Retomada das Atividades Presenciais na Unesp sofreu atualizações expressas no presente documento. O plano será revisto continuamente e pode ser alterado na medida da mudança da situação epidemiológica, bem como do surgimento de novas evidências científicas sobre a COVID-19 e sobre o comportamento do SARS-CoV-2.

OBJETIVO

Apresentar diretrizes para a retomada segura e gradual das atividades atividades presenciais na Unesp frente aos impactos da pandemia da COVID-19.

PILARES ESSENCIAIS

São pilares do Plano Para Retomada das Atividades Presenciais na Unesp: ● A defesa da vida;

● A proteção da saúde e segurança das pessoas;

● A conservação da capacidade de resposta do sistema de saúde brasileiro e estadual;

● O papel da Unesp na eliminação da propagação da doença nas comunidades em que está inserida;

● A minimização de prejuízos às atividades acadêmicas e científicas da instituição e aos membros da comunidade unespiana;

● A manutenção da excelência da Unesp nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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BASES PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO

No planejamento da flexibilização de medidas restritivas e de distanciamento social, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adoção de critérios organizados em três domínios, que foram considerados na elaboração do presente plano:

1. Epidemiologia: A epidemia está controlada?

2. Sistema de Saúde: O sistema de saúde é capaz de enfrentar novo aumento no número de casos que pode ocorrer após a flexibilização de medidas restritivas?

3. Vigilância em Saúde Pública: O sistema de vigilância em Saúde Pública é capaz de detectar e manejar os casos e seus contatos, bem como identificar o ressurgimento de casos?

Além das recomendações da OMS, formaram a base referencial para a construção do presente plano: discussões realizadas pelo grupo de trabalho junto à Secretaria Estadual de Educação, para tratar da retomada das atividades presenciais desse setor, composto, entre outros, pelas universidades públicas do Estado de São Paulo, incluindo a Unesp, que se fez representar por sua Pró-reitoria de Graduação; estudos sobre a dispersão da doença no estado de São Paulo; estudos sobre o impacto da retomada das atividades presenciais em escolas e universidades e o Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo.

Em se tratando da retomada das atividades presenciais, considerando que as 34 unidades universitárias da Unesp estão distribuídas em 24 cidades do Estado de São Paulo, o planejamento deve pautar-se na avaliação de indicadores sanitários loco-regionais por Departamento Regional de Saúde (DRS), em similaridade ao Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo, que pode ser acessado à página

https://www.saopaulo.sp.gov.br/planosp/

Departamento Regional de Saúde corresponde a um conjunto de municípios que constituem uma unidade do sistema de saúde estadual. Sua divisão foi determinada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e é anterior à pandemia da COVID-19. Os campus da Unesp estão distribuídas nos seguintes DRS:

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Estado de São Paulo segundo Departamentos Regionais de Saúde, 2012

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

DRS DRS Campus

II Araçatuba Araçatuba III Araraquara Araraquara

IX Marília Assis

VI Bauru Bauru

VI Bauru Botucatu

XI Presidente Prudente Dracena VIII Franca Franca XVII Taubaté Guaratinguetá

II Araçatuba Ilha Solteira XVI Sorocaba Itapeva XIII Ribeirão Preto Jaboticabal

IX Marília Marília IX Marília Ourinhos

XI Presidente Prudente Presidente Prudente XII Registro Registro

X Piracicaba Rio Claro XI Presidente Prudente Rosana

XIV São João da Boa Vista São João da Boa Vista XV São José do Rio Preto São José do Rio Preto XVII Taubaté São José dos Campos

I Grande São Paulo São Paulo IV Baixada Santista São Vicente XVI Sorocaba Sorocaba

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No Plano São Paulo, cada DRS é classificado em uma das cinco fases previstas:

● Fase 1 ou vermelha: alerta máximo ● Fase 2 ou laranja: controle

● Fase 3 ou amarela: flexibilização ● Fase 4 ou verde: abertura parcial ● Fase 5 ou azul: normal controlado

A classificação, realizada quinzenalmente ou sempre que necessário, adota indicadores e parâmetros de calibragem definidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, formado por especialistas, incluindo representante da Unesp, como se segue:

Fonte: 8ª Atualização do Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo, em 31/07/2020.

Na data de finalização da 2ª atualização do Plano Para Retomada das Atividades Presenciais na Unesp (22/08/2020), a classificação das fases do Plano São Paulo encontra-se em seu 11º balanço, conforme o que se segue:

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A evolução dos DRS com Unidades da Unesp segundo as fases previstas no Plano São Paulo e suas respectivas atualizações está apresentada no Quadro 1:

Quadro 1​ – Evolução da classificação de DRS com Unesp, segundo fases do Plano São Paulo

Campus 03/06 10/06 19/06 26/06 03/07 10/07 17/07 24/07 31/07 07/08 21/08 Araçatuba Araraquara Assis Bauru Botucatu Dracena Franca Guaratinguetá Ilha Solteira Itapeva Jaboticabal

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PLANO PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS - UNESP Marília Ourinhos Presidente Prudente Registro Rio Claro Rosana São João da Boa Vista

São José do Rio Preto

São José dos Campos São Paulo São Vicente Sorocaba Tupã RESPONSABILIDADES

As Unidades, com base em sua autonomia e co-responsabilidade, deverão acatar as diretrizes gerais previstas neste plano e implementar a devida adaptação ou complementação face às peculiaridades locais, construindo os respectivos planos operacionais de retomada.

Uma vez construído o plano operacional de retomada das atividades presenciais pela Unidade, a mesma deve dar publicidade ao plano, dando visibilidade em sua página oficial e emitindo anúncios periódicos de acordo com o avanço das fases, promovendo, assim, uma comunicação ampla com os integrantes da Unidade.

Para atender às demandas crescentes, recomenda-se que os comitês locais sejam ampliados, de acordo com as necessidades e a complexidade das Unidades, a fim de que possam contribuir com os trabalhos de preparação e acompanhamento da retomada de atividades presenciais.

É responsabilidade de todos os membros da comunidade cumprir e fazer cumprir, de acordo com as responsabilidades específicas previstas aos diferentes níveis

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hierárquicos, o presente plano e a política de Saúde e Segurança do Trabalhador da Universidade.

Segundo a Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho, os empregadores terão a responsabilidade global de garantir que se adotem todas as medidas de prevenção e proteção factíveis para reduzir ao mínimo os riscos ocupacionais, os empregadores têm a responsabilidade de fornecer, quando necessário e na medida do razoável e possível, equipamentos de proteção adequados, sem custo algum para o trabalhador, os empregadores têm a responsabilidade de proporcionar informação adequada e treinamento apropriado no âmbito de Saúde e Segurança do Trabalhador, entre outros.

A mesma Convenção aponta como responsabilidade dos trabalhadores cooperar com o cumprimento das obrigações de Saúde e Segurança do Trabalhador, acatando as medidas de segurança prescritas, observando, dentro dos limites razoáveis, a segurança de outras pessoas (incluindo evitando expor outras pessoas a riscos de segurança e saúde) e usando os dispositivos de segurança e equipamentos de proteção corretamente.

Conforme a Portaria Unesp nº 469 de 2012, é responsabilidade das Diretorias promover medidas de segurança no trabalho.

DELINEAMENTO

O Plano Para Retomada das Atividades Presenciais na Unesp organiza-se em cinco fases (preparatória, A, B, C e D), que são sequenciais. O início e avanço nas fases embasa-se em critérios detalhados oportunamente neste plano e a modificação dos cenários epidemiológicos pode acarretar interrupção na progressão das fases ou retorno a fases anteriores do plano.

O plano será iniciado e continuado, em suas diferentes fases, enquanto perdurar a pandemia da COVID-19, a circulação do vírus e enquanto não houver tratamento específico para a doença ou vacina, havendo risco de recrudescimento da epidemia ou de surtos no ambiente universitário.

Não há como precisar quanto tempo esse processo perdurará, mas estudos apontam que é possível que tenhamos que conviver com medidas de distanciamento social, mais ou menos rígidas, e monitoramento da doença por um período que pode prolongar-se até 2022 ou mesmo até 2024 (KISSLER, S. et al., 2020).

O horizonte de que instituições de ensino superior e a sociedade em geral terão que lidar com a questão da COVID-19 e manter medidas de prevenção do contágio por longo período, permite afirmar que a adoção ou manutenção do ensino remoto e do teletrabalho pode contribuir fortemente para garantir baixa densidade de pessoas nos ambientes da Unesp e, ainda assim, dar suporte à continuidade das atividades acadêmicas na Graduação e Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e atividades administrativas, visando a redução da propagação da doença, a preservação da saúde de toda a comunidade, com especial foco nos grupos de docentes, servidores

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técnico-administrativos e alunos com condições de vulnerabilidade às formas graves da doença.

CRITÉRIOS PARA INÍCIO E PROGRESSÃO DA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS

As atividades presenciais na Unesp poderão ser retomadas, gradualmente conforme previsto no Quadro 2, a partir do momento em que todos os Departamentos Regionais de Saúde do estado de São Paulo completarem, pelo menos, 28 dias consecutivos na fase amarela (fase 3) do Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo.

A progressão de uma fase à seguinte dar-se-á a cada 4 semanas, desde que: ● fase A para fase B: a região em que a Unidade está inserida permaneça

classificada por 28 dias consecutivos na fase amarela (fase 3) do Plano São Paulo;

● fase B para fase C: a região em que a Unidade está inserida permaneça classificada por 28 dias consecutivos na fase verde (fase 4) do Plano São Paulo;

● fase C para fase D: a região em que a Unidade está inserida permaneça classificada por 28 dias consecutivos na fase verde (fase 4) do Plano São Paulo;

Caso a região em que a Unidade estiver situada seja reclassificada para as fases laranja ou vermelha, as atividades presenciais deverão ser suspensas e somente poderão ser retomadas quando a região, novamente, estiver classificada como amarela por, pelo menos, 28 dias consecutivos.

Para os cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Psicologia e Ciências Biomédicas, as atividades presenciais de internato e de estágio curricular obrigatório poderão ser retomadas em qualquer fase do Plano São Paulo. Para as demais atividades práticas dos referidos cursos, deve ser observado o que diz o Decreto nº 65.140/2020: “1. disciplinas teórico-cognitivas, desde que as respectivas unidades:

a) localizadas em áreas classificadas na fase laranja, limitem a presença a até 20% do número de alunos matriculados;

b) localizadas em áreas classificadas na fase amarela, limitem a presença a até 40% do número de alunos matriculados;

c) localizadas em áreas classificadas na fase verde, limitem a presença a até 60% do número de alunos matriculados.”

Em relação aos demais cursos de Graduação, até que os critérios para início e progressão da retomada de atividades presenciais descritos nesta seção sejam alcançados, persiste a diretriz, enquanto princípio básico de segurança, presente na Instrução Normativa Prograd 1, de 10 de julho de 2020, de continuidade remota da maior quantidade possível de disciplinas no ano letivo de 2020.

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Quando do início do retorno das atividades presenciais, devem ser priorizados os seguintes grupos de estudantes, nessa ordem: formandos, ingressantes e demais estudantes.

Para as atividades de Pesquisa, a retomada poderá ser iniciada, de forma gradual, conforme o previsto no Quadro 2, desde que o Departamento Regional de Saúde em que a Unidade estiver inserida esteja classificado por, pelo menos, 28 dias consecutivos na fase amarela (fase 3) do Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo. No caso das atividades de pesquisa, a progressão de uma fase à seguinte dar-se-á a cada 4 semanas, desde que a região em que a Unidade está inserida permaneça classificada por 28 dias consecutivos na fase amarela (fase 3) ou verde (fase 4) ou azul no período (fase 5) do Plano São Paulo. Caso a região em que a Unidade estiver situada seja reclassificada para as fases laranja ou vermelha, as atividades presenciais deverão ser suspensas e somente deverão ser retomadas quando a região, novamente, estiver classificada como amarela (fase 3) por, pelo menos, 28 dias consecutivos.

A retomada das atividades presenciais deve se dar de forma gradual, utilizando-se como orientador o faseamento descrito no Quadro 2:

Quadro 2​ – Faseamento do Plano de Retomada das Atividades Presenciais na Unesp

ÁREA FASE

PREPARATÓRIA FASE A FASE B FASE C FASE D Administrativa/ Operacional - 20% 35% 70% 100% Graduação - - 35% 70% 100% Pós-graduação - - 35% 70% 100% Pesquisa - 20% 50% 70% 100% Extensão - - 20% 40% 100% DETALHAMENTO

Em todas as fases do Plano Para Retomada das Atividades Presenciais na Unesp, todas as atividades administrativas e acadêmicas passíveis de realização via remota deverão ser mantidas nesse formato o tanto quanto possível. Ensino/pesquisa/extensão por meio de tecnologias digitais e trabalho remoto, em maior ou menor grau, serão adotados como estratégias para se alcançar o necessário distanciamento social, no sentido de dar segurança e fluidez ao presente plano de retomada de atividades presenciais.

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Considerando-se a retomada gradual das atividades presenciais, caberá à Direção ou Coordenação Executiva das Unidades, a definição da prioridade de retorno das áreas, setores, departamentos, laboratórios, profissionais, conforme o faseamento descrito no Quadro 2.

Os servidores e estudantes vulneráveis às formas graves de COVID-19 deverão retomar atividades somente na fase D do Quadro 2. Antes da fase D, trabalhadores dos grupos vulneráveis às formas graves de COVID-19 devem ser dispensados, sem prejuízo da realização de teletrabalho, sempre que possível. O mapeamento dos servidores e alunos com vulnerabilidades deve ser conduzido pela respectiva Unidade de lotação, com base na lista de condições descrita a seguir, que poderá ser alterada em qualquer tempo com base em novas evidências científicas sobre o comportamento da COVID-19:

● Idade acima de 60 anos

● Doenças cardíacas descompensadas ● Doença cardíaca congênita

● Insuficiência cardíaca mal controlada ● Doença cardíaca isquêmica descompensada ● Doenças respiratórias descompensadas ● DPOC e asma

● Doenças pulmonares intersticiais com complicações ● Fibrose cística com infecções recorrentes

● Displasia broncopulmonar com complicações

● Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade ● Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5) ● Pacientes em diálise

● Transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea

● Imunossupressão por doenças e/ou medicamentos (em vigência de quimioterapia/radioterapia, entre outros medicamentos)

● Portadores de doenças cromossômicas e com estados de fragilidade imunológica (ex.: Síndrome de Down)

● Diabetes

● Hipertensão arterial não compensada ● Doença hepática em estágio avançado ● Obesidade (índice de massa corpórea >= 40) ● Gestantes

Dada a característica multicampus da Unesp, as condições locais epidemiológicas e de retorno das atividades escolares, que podem ser diferenciadas para cada município, caberá à Direção da Unidade definir a estratégia de retorno dos servidores que tenham filhos em idade escolar (da creche até o ensino fundamental), não excluindo a possibilidade de convocação para trabalho presencial, rodízio, revezamento ou teletrabalho.

No caso das atividades acadêmicas da Graduação, devem ser priorizados os seguintes grupos de estudantes, nessa ordem: formandos, áreas da saúde e ingressantes.

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A reorganização das atividades deve estar pautada na Instrução Normativa 1 de 2020 - Prograd, que tem como princípio básico o oferecimento da maior quantidade possível de disciplinas de forma remota.

Para a reorganização das atividades de Pós-graduação, devem ser observadas as diretrizes da Portaria Unesp nº 126, de 13 abril de 2020, que tem como princípio básico a execução da maior quantidade atividades e disciplinas de forma remota.

A reorganização das atividades de Pesquisa deve estar pautada na Instrução Normativa 1 de 2020 - Prope, que tem por princípio básico o desenvolvimento do trabalho seguro nos ambientes laboratoriais e de pesquisa.

O presente plano será complementado por protocolos sanitários gerais do Governo do Estado de São Paulo (Protocolo Intersetorial, Protocolo Para Educação - Etapa 1 e Protocolo Para Educação - Etapa 2) e específicos elaborados pela Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador da Pró-reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão juntamente com o Comitê Unesp COVID-19 e outros especialistas da Unesp, e disponibilizados às Unidades à página www.unesp.br/covid19, organizados segundo os temas listados a seguir e outros poderão ser elaborados conforme necessidade apontada pelas Unidades ao Comitê Unesp COVID-19:

● Áreas administrativas

● Atividades de pesquisa e em laboratórios ● Aulas teóricas

● Bibliotecas

● Centros de convivência infantil ● Clínicas das áreas de saúde

● Colégios técnicos (Protocolo Educação Etapa 1 e Educação Etapa 2 do Governo do Estado de São Paulo)

● Curso de Enfermagem ● Curso de Medicina ● Cursos de Odontologia ● Cursos de Veterinária

● Espaços comuns e de convivência ● Fazendas

● Higienização e desinfecção de ambientes

● Medidas preventivas gerais e de acesso às Unidades (Protocolo Intersetorial do Governo do Estado de São Paulo)

● Moradias estudantis

● Restaurante universitário e pontos de alimentação ● Seções Técnicas de Saúde

● Setor de transporte FASE PREPARATÓRIA:

Na fase preparatória, devem ser continuados o trabalho e o ensino remotos, mantendo-se presencialmente somente as atividades essenciais definidas pela Direção

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ou Coordenação Executiva da Unidade, segundo previsto nos comunicados 4, 5 e 7 do Comitê Unesp COVID-19.

Do Comunicado 4:

"Os Diretores de Unidades e os Coordenadores Executivos terão autonomia para definir um plano de trabalho para a garantia da manutenção das atividades essenciais."

Do Comunicado 5:

"Diretores e Coordenadores Executivos devem classificar e apontar, até 24 de março de 2020 às 18h, quais são as atividades essenciais em cada uma das unidades, encaminhando ao email covid19@unesp.br"

Do Comunicado 7:

"Gestores ligados à administração central e Diretores e Coordenadores Executivos das Unidades terão autonomia para definir e ajustar o plano de trabalho para a garantia da manutenção das atividades essenciais. Tais ajustes de trabalho devem ser informados ao e-mail covid19@unesp.br"

Nesta fase, devem ser empreendidos esforços para a criação ou aperfeiçoamento de condições para execução das medidas preventivas de contágio da COVID-19 nos campus, com organização de estratégias de comunicação, engajamento, controle e provisão de estrutura material para promover os princípios basilares: (1) garantir que pessoas com sintomas gripais não frequentem os campus, (2) distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 metros nos ambientes universitários, (3) higiene frequente das mãos, (4) proteção respiratória, (5) redução da densidade de pessoas nos ambientes universitários.

As Unidades deverão construir seus planos operacionais de retomada nesta fase.

Ainda nesta fase, as Unidades, na figura de seus dirigentes ou outros por ele designados, deverão garantir:

I. A divulgação a toda a comunidade dos protocolos sanitários formulados pelo Governo do Estado de São Paulo e daqueles formulados pelo Grupo de Biossegurança da Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador e Seções Técnicas de Saúde, divulgados à página www.unesp.br/covid19. II. A implantação, o cumprimento e o acompanhamento das medidas e

procedimentos estabelecidos nos referidos protocolos.

III. A adesão de docentes, técnico-administrativos, profissionais terceirizados e estudantes aos treinamentos promovidos pela Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador, sem prejuízo de outros treinamentos a serem promovidos pela própria Unidade, caso considere necessário.

IV. A implantação do Procedimento Operacional Padrão para Rastreamento de Sintomáticos a ser construído com a equipe da Seção Técnica de Saúde da

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Unidade ou Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador da Pró-reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão.

Para o início efetivo da retomada gradual das atividades presenciais, além dos critérios previstos no item “Critérios para início e progressão da retomada das atividades presenciais” deste plano, todos os procedimentos previstos nos itens de I a IV desta seção deverão ter sido concluídos previamente.

A compra de insumos e equipamentos de proteção individual previstos nos protocolos sanitários mencionados nesta seção, e seus respectivos impactos orçamentários e financeiros, serão avaliados, em conjunto, com a Unidade e/ou a Pró-reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão, por meio de sua equipe econômica.

O cumprimento das medidas estabelecidas nos protocolos mencionados nesta seção é obrigatório por parte de todos os indivíduos que frequentarem os campus da Unesp, incluindo prestadores de serviço, cabendo as sanções previstas em normas, estatutos e leis, a serem aplicadas pela autoridade competente em caso de inobservância. FASES A, B, C e D:

Para essas fases, deve ser observado o Quadro 2.

Destaca-se que, os eventos científicos, culturais, artísticos e esportivos presenciais somente poderão ser retomados a partir da fase D deste plano, com base em protocolos sanitários rigorosos.

REFERÊNCIAS:

World Health Organization. Public health criteria to adjust public health and social measures in the context of COVID-19, 12 May 2020.

World Health Organization. Considerations for public health and social measures in the workplace in the context of COVID-19, 10 May 2020.

KISSLER, S. M. et al. Projecting the transmission dynamics of SARS-CoV-2 through the postpandemic period. Science. 22 May 2020: 860-868.

Harvard University. Research Laboratory Re-Entry Plan. Disponível em <https://provost.harvard.edu/research-laboratory-reentry>

Occupational Safety and Health Administration. Guidance on Preparing Workplaces for COVID-19. Disponível em <https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf>

World Health Organization. Clinical management of COVID-19. Interim Guidance, 27 May 2020.

FERGUSON, N. M. et al. Report 9: Impact of non-pharmaceuticalinterventions (NPIs) toreduce COVID-19 mortalityand healthcare demand. Imperial College COVID-19, London, 16 mar, 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/10044/1/77482. Acesso em: 30 jul. 2020.

GUPTA, S., HAYEK, S. S., WANG, W., et al. Factors associated with death in criticallyil lpatients with coronavirus disease 2019 in the US. JAMA Interan Med., [on line], 15 jul., 2020. DOI: 10.1001/jamainternmed.2020.3596. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/2768602. Acesso em: 30 jul. 2020.

OBSERVATÓRIO COVID-19 BR. Comparação entre cenários. Analisando o passado. Disponível em: https://covid19br.github.io/cenarios.html?aba=aba1#. Acesso em: 18 jul. 2020.

SILVA, P. J. S.; SAGASTIZÁBAL, C. Vidas salvas no Brasil pelo isolamento social (v. 2.1). IME, Unicamp, Campinas. Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/~pjssilva/vidas_salvas.html. Acesso em: 18 jul. 2020.

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