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REVISTA ETNIAS NO PARANÁ: UMA ANÁLISE SOBRE A CONSTRUÇÃO DE REPRESENTAÇÕES IDENTITÁRIAS PARA A POPULAÇÃO PARANAENSE

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Academic year: 2021

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2377 REVISTA ETNIAS NO PARANÁ: UMA ANÁLISE SOBRE A CONSTRUÇÃO

DE REPRESENTAÇÕES IDENTITÁRIAS PARA A POPULAÇÃO PARANAENSE

Raiane C. Ramirez dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná

UNIOESTE

Resumo: O objetivo deste texto é apresentar uma análise preliminar de

discursos presentes na revista comemorativa Etnias no Paraná, publicada em 1989 em razão do 28° Festival Folclórico e de Etnias do Paraná. A revista divide-se em oito textos intitulados “Gaúchos no Paraná”, “Os Germânicos no Paraná”, “Os Holandeses no Paraná”, “Os Italianos no Paraná”, “Os Japoneses no Paraná”, “Os Poloneses no Paraná”, “Os Portugueses no Paraná” e “Os Ucranianos no Paraná”. Estes textos são escritos pelos integrantes dos grupos folclóricos da AINTEPAR (Associação Inter Étnica do Paraná). Além destes, há também três textos de apresentação escritos pelo Governador do Estado na época, Álvaro Dias, pelo ex-secretário de Estado e da Cultura, René Ariel Dotti e pelo Diretor Presidente do Banco Banestado, daquele período, Carlos Antônio de Almeida Ferreira. Por meio desta fonte é possível perceber mecanismos discursivos que procuram construir identificações étnicas e uma memória a respeito do estabelecimento cada um destes grupos de migrantes e imigrantes que se fixaram no estado do Paraná a partir da segunda metade do século XIX. Para analisar tais representações identitárias, a perspectiva teórica adotada vincula-se à utilizada por Stuart Hall, o qual entende que as identidades não são estáticas e nem substâncias fixas, mas produzidas no interior de discursos. Esta pesquisa vincula-se ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UNIOESTE (PIBIC), financiado pela Fundação Araucária/SETI.

Palavras-Chave: Revista Etnias no Paraná; Imigração; Identidade; Financiamento: Fundação Araucária/SETI.

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2378 Introdução

O objetivo deste texto é apresentar uma análise preliminar de discursos presentes na revista comemorativa Etnias no Paraná, publicada em 1989 em razão do 28° Festival Folclórico e de Etnias do Paraná. Nela são apresentados discursos que identificam etnicamente a população paranaense. Esta pesquisa vincula-se ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UNIOESTE (PIBIC), financiado pela Fundação Araucária/SETI.

Antes de analisar a revista, é necessário contextualizar, brevemente, o processo de (re)ocupação do Paraná, desenvolvido na segunda metade do século XIX e primeira do século XX. Com a emancipação político-administrativa do Paraná, em 1853, vários de seus governantes implementaram políticas que visavam atrair e estabelecer migrantes e imigrantes em seu território. O historiador Sérgio Odilon Nadalin (2001) contextualiza este processo da seguinte maneira:

[...] Enfim, é nessa conjuntura dominada pelas transformações relacionadas à extinção do tráfico – o que pré-anunciava o fim do

regime de trabalho escravo; a expansão do comércio exterior – que

no Paraná era representado pelo desenvolvimento da economia do mate; a criação de um novo regime de terras, oriundo em parte da necessidade de modernizar o regime de propriedade no país e da luta

política entre os defensores da “colonização” com imigrantes

estrangeiros visando à substituição do branco cativo e aqueles que preconizavam a “colonização de povoamento”; e tendo ainda como pano de fundo o desenvolvimento de uma sociedade urbana originada do desenvolvimento de uma economia é que foi criada, no território anterior da 5ª Comarca da Província de São Paulo, a Província do Paraná em 1853. (NADALIN, 2001. p.71).

Segundo Balhana, o interesse das autoridades, ao promoverem tais políticas, era promover o desenvolvimento agrícola no estado, bem como ocupar áreas consideradas “vazios demográficos” (BALHANA,1968). Entre as décadas de 1850 e 1880 o governo do Paraná investiu diretamente no estabelecimento de nacionais e estrangeiros no território no modelo de colonização caracterizado pela constituição de colônias agrícolas. Tratava-se de agrupamentos de agricultores organizados em pequenas propriedades que visavam produzir alimentos (STEIN, 2014). Além do governo da província, o

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governo federal e empresas privadas também investiram neste tipo de colonização.

Nesse contexto, acontecimentos como a abolição da escravidão, proclamação da República, aliados à intensificação da propaganda das terras do Paraná no exterior, contribuíram para que um grande contingente de imigrantes se fixasse em neste território até a segunda metade do século XX. Em razão disto, o período que compreende os anos de 1880 a 1911 foi caracterizado por uma intensa alta nos movimentos migratórios para o território paranaense, com a vinda de imigrantes alemães, poloneses, holandeses, ingleses, espanhóis, italianos, suecos, entre outros.

Nos anos seguintes, até a década de 1920, devido à Guerra do Contestado (1912-1916) e à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), houve uma diminuição na entrada de estrangeiros no país. Por efeito da Grande Guerra, há neste período, uma preocupação, por parte das autoridades, com a “nacionalização” do país, sobretudo da educação, além de uma constante desconfiança com relação a estrangeiros. Em consequência disto, e também para que diminuíssem os gastos dos cofres públicos com imigração, na década de 1920, passou-se a privilegiar o fluxo migratório interno (BALHANA, 1969).

Entre as décadas de 1930 e 1950, o povoamento do estado ocorreu, essencialmente, por meio de migrações internas. Com o intermédio de companhias colonizadoras, buscou-se povoar o oeste, sudoeste e norte do Paraná. No norte o grande atrativo era a produção de café, e nas regiões oeste e sudoeste, a produção de mate (BALHANA, 1969). Além dos estrangeiros, nestas regiões também se fixaram pessoas de Santa Cataria, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, entre outros (GREGORY, 2002; WACHOWICZ, 1985, e TOMAZI, 1997).

Construção de uma Identidade Paranaense

Este processo de chegada e fixação de imigrantes e migrantes foi acompanhado por uma série de discursos produzidos pelo governo paranaense que visavam legitimar estas ações e construir uma identidade para a população do Estado. A imigração também era tema frequente em periódicos paranaenses e constantemente eram publicados materiais comemorativos a

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este respeito, como é o caso da revista Etnias no Paraná (1989). Por meio desta publicação é possível investigar diferentes representações coletivas sobre os grupos que estavam ocupando o Estado.

Para analisar tais representações identitárias, a perspectiva teórica adotada vincula-se à utilizada por Stuart Hall, o qual entende que as identidades não são estáticas e nem substâncias fixas, mas produzidas no interior de discursos.

É precisamente porque as identidades são construídas dentro e não fora dos discursos que nós precisamos compreendê-las como produzidas em locais históricos e institucionais específicos, no interior de formações e práticas discursivas específicas, por estratégias e iniciativas específicas. (HALL, 2000, p. 109)

Dessa forma, consideramos os discursos que acompanharam o processo de imigração como elementos cruciais para a construção de representações identitárias para a população paranaense. Neste sentido, devemos analisar os interesses envolvidos na produção de tais discursos, bem como seu contexto de produção.

Na década de 80, no campo político, o Brasil passava por um processo de redemocratização após o longo período de Ditadura Militar (1964-1985). O Paraná se inseria neste contexto de abertura política, que oportunizou que mais partidos participassem das eleições para governador1, que a partir de 1982, passaram a ocorrer de maneira direta (LIMA, 2006). Dessa forma, em 1983 foi eleito José Richa, sucedido por Álvaro Dias que cumpriu o mandato entre os anos de 1987 e 1991 (LIMA, 2006).

Faz-se necessária a compreensão das políticas culturais implementadas na gestão de Álvaro Dias, pois dentre elas se inclui o incentivo a publicação analisada. A concepção de cultura, bem como as ações relacionadas à preservação de patrimônio histórico e cultural, desta administração, ficam claras na mensagem enviada por este governo à Assembleia Legislativa do Paraná no ano de 1988.

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Para melhor compreensão do processo eleitoral estadual na década de 80 ver MAGALHÃES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo. Coleção História do Paraná. Curitiba: SEED, 2001.

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2381 A transição política que opera no país, a partir do final dos anos 70, tem reflexos diretos na área cultural. A libertação do longo período de opressão intelectual que marcou os anos da repressão ditada pelo regime autoritário estimulou a capacidade criadora da sociedade. Dentro deste panorama, a ações do Governo na área da cultura caracterizou-se pela implementação de um vasto programa de trabalho, identificado com as propostas políticas que pressupõem a expressão desses limites de liberdade. A política que dá suporte a esse programa assenta-se na concepção de que cultura não é sinônimo de lazer, não é ornamento social, não pode ser vista como simples distração do espírito: é um fenômeno de massas e deve

significar a integração do espírito de uma sociedade em uma determinada época. (DIAS, 1988) (grifo nosso).

No inicio do trecho, marca-se a ruptura da gestão de Álvaro Dias com relação as do período ditatorial ao afirmar-se que não mais se estabelecerão limites para a liberdade de expressão. No trecho grifado, a concepção de cultura defendida relaciona-se com a preservação de uma determinada época, em que o “espírito de uma sociedade” se “integrou”.

A administração de Álvaro Dias executou uma série de políticas relacionadas à preservação de patrimônio histórico e cultural, dentre as quais podemos citar o decreto Nº 6.528 de 1990 que aprovou o Regulamento da Secretaria de Estado da Cultura – SEEC, conferindo-lhe uma série de atribuições, dentre as quais, estimulo e promoção de eventos como o Festival Folclórico e de Etnias no Paraná.

O Festival Folclórico e de Etnias do Paraná é realizado desde a década de 1960 pelos integrantes da AINTEPAR (Associação Inter-Étnica do Paraná), no Teatro Guaíra, em Curitiba, com o apoio do governo do estado, por meio da Secretaria de Cultura. Em 1989 foi realizada a 28º edição deste evento, a qual se refere à revista comemorativa Etnias no Paraná.

Dadas estas informações, partimos para a análise da revista. Divide-se em oito textos intitulados “Gaúchos no Paraná”, “Os Germânicos no Paraná”, “Os Holandeses no Paraná”, “Os Italianos no Paraná”, “Os Japoneses no Paraná”, “Os Poloneses no Paraná”, “Os Portugueses no Paraná” e “Os Ucranianos no Paraná”. Estes textos são escritos pelos integrantes dos grupos folclóricos da AINTEPAR (Associação Inter Étnica do Paraná). Além destes, há também três textos de apresentação escritos pelo Governador do Estado na época, Álvaro Dias, pelo ex-secretário de Estado e da Cultura, René Ariel Dotti e pelo Diretor Presidente do Banco Banestado, daquele período, Carlos

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Antônio de Almeida Ferreira.

Os textos de apresentação tem em comum um caráter sacralizante que ressalta o Paraná como um lugar de convivência harmoniosa entre os vários povos que se fixaram em seu território, silenciando os conflitos e construindo uma imagem do estado como um lugar de fraternidade na convivência desses grupos. Os três textos citados acima reforçam a “integração racial” ocorrida no estado caracterizado como multiétnico. Estes elementos podem ser percebidos nos seguintes trechos dos textos do ex-governador e do ex-secretário de Estado e cultura, respectivamente:

O Paraná é um dos Estados da Federação de melhores possibilidades de bom sucesso nas mais diversas áreas de atuação social.

Mercê de seu governoso povo e das condições de seu clima e de sua expressão econômica e social, a “terra de todas as gentes” merece um lugar destacado no cenário brasileiro e na perspectiva do futuro. Em função de um conjunto de qualidades de sua gente e de sua atual administração, é possível afirmar que “no Paraná o Brasil é levado a sério”. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989).

Sob outra perspectiva o Festival Folclórico e de Etnias vale como projeto de integração racial na medida em que, sem discriminações é construído por diversas variantes de cultura e de História. Por isso mesmo que o evento não tem caráter competitivo. Trata-se de um exemplo muito significativo, no momento histórico em que muitos países vivem em regime de guerra fria declarada e assumida. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989)

Os textos sobre as oito etnias apresentadas na revista, em geral, constroem um discurso que aborda chegada dos imigrantes em terras paranaenses, suas características físicas e/ou costumes tratados como peculiares e as contribuições que cada grupo, classificado como etnia, trouxe para o “progresso” de um estado onde “o Brasil é levado a sério”. Com a finalidade de observar tais elementos, separamos os trechos referentes aos textos “Os Italianos no Paraná”, “Os Germânicos no Paraná”, “Os Japoneses no Paraná”, “os Poloneses no Paraná”, respectivamente:

A presença de italianos no Paraná se trouxe contribuição à agricultura refletiu-se também nas técnicas e ofícios. Cidades como Campo Largo e São José dos Pinhais e distritos de Curitiba como Santa Felicidade e Àgua Verde tiveram contribuição agrícola e industrial dos italianos e a própria capital teve presenças importantes na indústria, comércio e ofícios dos peninsulares. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989).

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2383 [...] existem muitos indicadores da influência germânica em Curitiba, e que não foram exemplificados neste documento. É importante salientar consequentes influências nas mudanças de orientação artística, no estilo arquitetônico e a proliferação de edifícios com finalidades essencialmente comerciais, além das mudanças nas tradições religiosas e na própria dieta alimentar da população. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989).

Os imigrantes que se fixaram no norte do pioneiro como tradicionais lavradores, desconheciam as técnicas agrícolas relativas às culturas tropicais. Por essa razão, iniciaram-se na economia regional como horticultores, fruticultores e piscicultores. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989).

Mas o que mais caracterizou a imigração polonesa no Paraná foi a aceitação e difusão da carroça. No Paraná, esse fato gerou um ciclo intermediário entre o transporte em lombo de burro e o

rodoferroviário.

Introduziram também o arado, a grade, a gadanha,o picador de palha a mó manual e alfange. (ETNIAS NO PARANÁ, 1989).

O texto “Os Holandeses no Paraná”, destaca as indústrias do setores de laticínios e agropecuário fundadas nas colônias Carambeí e Castrolanda de colonização holandesa. Sobre a população desta origem destacam: “Procedem na maioria, da mesma zona fisiográfica dos países baixos, falam o flamengo e professam religião Protestante Reformada”.

Outro aspecto que chama atenção é o fato de o grupo “Os Gaúchos no Paraná”, ser o único grupo de nacionais apresentado na revista. Silencia-se a participação de grupos de outras origens na constituição da população. Dessa maneira, marca-se a diferença da imagem do Paraná em relação as dos outros estados do Brasil.

Considerações finais

Todas as reportagens tem em comum, além do tema imigração, o tom “comemorador” em seus discursos. Segundo Todorov, existem três tipos de discurso que organizam os vestígios do passado. O discurso do comemorador tem como foco construir uma memória coletiva, ou seja, não tem compromisso com a "verdade" nem com os métodos.

(...) a memória, no sentido de vestígios do mnésicos, é sempre e unicamente individual; a memória coletiva não é uma memória, mas um discurso que evolui no espaço público. Esse discurso reflete a imagem que uma sociedade ou grupo dentro da sociedade querem dar a si mesmo. (TODOROV, 2002).

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Nessa perspectiva, o comemorador busca adaptar o passado aos seus objetivos do presente, produzindo e reproduzindo discursos na esfera pública. Dessa forma, ao tomarmos os discursos presentes em jornais e revistas, não os trataremos como mera transmissão de informações, mas, de acordo com Eni P. Orlandi (1999), como produção de sentidos, como construtores dos objetos ou fatos sobre os quais fala, no caso das fontes selecionadas, de sujeitos coletivos classificados na forma de etnias. Portanto, a memória coletiva deve ser entendida como historicamente construída por indivíduos em prol de determinados objetivos, não como algo natural.

Michel Pollak explica a relação entre memória e identificação de indivíduos com um grupo, a partir das reflexões de Maurice Halbwachs, no seguinte trecho:

Em vários momentos, Maurice Halbwachs insinua não apenas a seletividade de toda memória,mas também um processo de "negociação" para conciliar memória coletiva e memórias individuais: "Para que nossa memória se beneficie da dos outros, não basta que eles nos tragam seus testemunhos: é preciso também que ela não tenha deixado de concordar com suas memórias e que haja suficientes pontos de contato entre ela e as outras para que a lembrança que os outros nos trazem possa ser reconstruída sobre uma base comum."4 Esse reconhecimento do caráter potencialmente problemático de uma memória coletiva já anuncia a inversão de perspectiva que marca os trabalhos atuais sobre esse fenômeno. Numa perspectiva construtivista, não se trata mais de lidar com os fatos sociais como coisas, mas de analisar como os fatos sociais se tornam coisas, como e por quem eles são solidificados e dotados de duração e estabilidade. (POLLAK, 1989).

A construção de uma identidade depende da relação com a memória, que mesmo quando individual esta permeada pela vivência entre indivíduos. Na medida em que a memória é compartilhada cria-se uma identificação entre o individuo e o grupo. Neste sentido, os discursos construídos na revista são responsáveis por construir identidades.

Referencias

BALHANA, Altiva Pilatti. Política Imigratória do Paraná. Revista Paraná Desenvolvimento, Curitiba, v. n.87, p.39-50, jan/abr., 1996.

GREGORY, Valdir. Os eurobrasileiros e o espaço colonial: migrações no oeste do Paraná (1940-70). Cascavel: Edunioeste. 2002.

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HALL, Stuart. Quem precisa da identidade?. In: Identidade de Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Tomaz Tadeu da Silva (org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2000

LIMA, Edson Prestes Santos. O neoliberalismo no Paraná: um resgate histórico. Revista História Regional. v.11, n. 1, 109-124, 2006.

NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: Ocupação do Território, Populações e

Migrações. Curitiba: SEED, 2001.p. 71

STEIN, Marcos Nestor.Imigração, colônias agrícolas e etnicidade: uma análise sobre discursos de identificação no Paraná. Debates e Tendências. Universidade de Passo Fundo, v. 14, n. 1, p.108 - 123, 2014.

TODOROV, Tzevetan. Memória do Mal tentação do bem. SP:ARX, 2002. TOMAZI, Nelson D. Norte do Paraná. História e Fantasmagorias. Tese (doutorado em História) Curitiba: UFPR, 1997.

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