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NARCOTRAFlCO
NOS
PAfsES
AMAZÔNICOS
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~-'"- - - ,. ,. _--~( -Argemiro ProcónioUNS
..:.t . ... . ..:... ---- ---~ t-'" í,ç... -;»-
-Relações Internacionais e --'," i ~_ .•_ .-.Encontro Anual da
ANPOCS
J 5 a
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8
de outubro/91__J..__' ..'a -.,
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nome ~·rythr,wçy,lum F~tarfc~~~!;:. ~PI;c,,~.~,as~it~ca~a J>e?-ps,":iR,Q~!~niF~~e!;:!' ~;;~;:
estudio~:osr c,.~ac, f~ora, :;_::~~i:.:~I(,!ig~as,_p.~a. r~giào. c aRl~czpn~ç;fl.
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~'l'" ,"i' -conheciam .e s t.a planta _,{;.0llt0::-',i...Pa?ú..,Este é um nome, p:roY~!li~pt~ ..da..."língua"-~?~s_ ~~~di~~. nl}e~~gatú.~- A1I!e~ma.planta é. apelidada de patú.
no idioma- .:.... dO$.tukanos.... . No- _Alto:. - Rio- - -.Negro os tukanos. . ..e nheenga~ús .
'. - - - --'.
',:. .,
-~J ': c.:"'~;_-: o' ~
_! . -, t. ','~
Terminada a colheita das folhas do mencionado arbusto,
estas ·são de Lxadaa ~,ec~r,' p~~~}~:fií1a~en~~' .serem .:t-<:>rrad~s,.em.'J?ariel~ ':..'~.)j0 - -- ,". - ",' .- .. -._0 _0__ :- ".e. _ _ _ ._ _ .;.__ _ .:..:.__ _:.. . -'_. -:. __-:- .".
e spec í.eI deriomí.nade ,~Ipat\l.. p-x.t_e.ri.-.t.o'.'-scÓ, Após. isso I--são. misturadas.- '-.C: ' •-..t'-, '.-_0';"" ; ,- -,'-- - . ~.-=- :- -";. -..::;--~. ~ _ - .. ". . -•. _- -. '."
-com folJ),a!?.A~_qut.r?- e_sHéci~, "q. ~Wh9-_\lbq.,-Jçec~opia.> .,.Moj.q~s._junt.~~,~: .;:..~._~~ 1\J""-.f .~.,. •.. ~.' I.r '_;' ... ~_. "("-",,-~_-... ' •.•.. ,' ~ - .-. .1:'._ - -",.:' '..," . -
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..•.: .' .l..~
____Depois ~de bem, socadas, Q r ít.ua), .da aspiração do <:pÓ.das ; __, =.>.
\ ••• _ _- • .• -. •• :. ':.' _ r_ ~ • _ .' - - - -~. _ '- - _. i:
-folhas .._~xig~~ Qutros. _Lns.t rument.os., ,finos .ossos de garças ou
canudos de -.'t-aquara destacam-se• \ - • _" d~l)t;re_L~ _"'"':' '-os..usualmente .~..empr eqados o. ••-....:....:-__ =••.:_
! ., outros grupos._. i,n4igc;mas.,. '. ,os, ,r,I\l~k~s,por exemplo, fazem .J J =- ~.o!
r.:
_"
.C' :.::': •.::--: _..o' .. ,~; .. ~ ','é:'-'':"'' •. '- .,,'-" .' 0,.-', •• - '!'!pequenas bolas de folhas do ipadú e as chupam vagarosamente. l:
a fome. Ajuda na"ar.te· da caça e -da pesca aguçando os sentidos ..'os
seringuEdros
·
no
passado; 11~erarrr'uso 'dele para enfr-entar ·0:dificil'-'trabalho na ,:"selva .?·Os"caboclos' igualmente· empregam o ';ipadü'r'~se·jâ :.... .:
uma provà "quea utiliz~ção doid.padú , o menos des connec
Ido
-i
ent.r-e
-:
as cent-e'nas'- e centenas' tleespé'Ciesalucionóg~nas' 'existentes: na·
floresta- '-amazônica; não' e-stev'e' .limitado apenas' aos indígenas-o
Quase ··todos ·.grupo'S',·humanos·'que"vivia·m do
ext.r ati í.v
Lsmovveqe't a L naf Lor e sta ;" há' d e z ena s . e' "'dezenas 'de' anos esporadicamente
aprovei'tam~sê'.das virtudes medicinais da coca e de outras plantas
alucinógenas para variados fins.
r.
!'.
- .~. -=-- - v•• • .' ~".,-:.: : .:~: ":. ,-;-~:•.•••!••.
-(psychtri.a~ 'V-i.ridi.s) ,'-é,;ousada-:-em<:cerimoniais .de =sei tas~,··r.eli.g.ios.as.:=::i ~'" e s paLhazâas ~pelo',~rasil'i' De-,pode r ~:âlucinógEúlC:'tão ou .mars potente,.:,,;.; -.~~:'
como 'a:s~ do~'':Santo: -Dã1-me':.e·:'da·:::União l.\fegetal·.,·' Seus=-,'-:àdeptõs.,'~ ,.
Igreja' Católica que usa-ta droga do·ál-cool· sob, a formade.vinho
.rra
:
criticados: -ou perseguidos, por 'usarem'.tal-- a.luc-í.néqeno nos--rituais .... :
_-:-0- -A .-partir ·QQfL ..e nos . '60, passa ser quase rotina nas
pesquisas de bom número de professores e cientistas, a descrição
"-
do emprego de ervas, ccmovexc í-cent.es e entorpecentes _r::-entre.~,os;~;:. ~-,:
.~
indigenÇlJ~J.i"-seja
no
.
s
.
e..'-;l
dí.a
.
.
a
dia; ,-seja .nos ·seus ri tuais ·~aqrados.''; ~ ,c Tal c~r~º~4.d~de c~ent1ti'Ca:ié -do...sáculo. -pas_sado aos· dias ·;atua1.s~•.:'.:<'.a.!.
soube ~s~r.::.:-.~coll1panh:ada·por-.imênso :número de. pesquisas,· bQtâni.cas:'~"~· p
a t.r o c í-na
d-as
;
po~ :..u n
dv
er s Ldad e.s , qr arid e s industrias ou' '.' ..~Labor
at.ór
Los 'quimico-farmacológicos, estes _últimos,. tradicionai ..s~receptores ..do cont.r-abandoide espée.ies botânicas. A 'hí.s t.ôzLa da"
Hevea .Brasi),iensis, conhecida ..como .s.eringueira, está. na, memória -.
-..
< .z ~..".-,' -; :.1-':: '"
-.:~.-, . ,, t·:- t •.•..-•,
.-~..L ••••'.-" o'.{
:,-.:.. "No'Jniciodq,s
anos
.,}O_,_:_<:?C>In:a,
_.co~tribuição dq':<Rróprd,o,·:·.·,.,; serv Lço ~~-:~d~_~~,-·~..~~te;~gê:~~~a ":"~o-;~~:~~~e'~i~ano: .fora~ -'(-l\)ap~~das', as '.:•:
/)
A
.
regiões .amazôn.íce s , onde+osv
-
Lnd í.qene
s- comumerrte- uti-lizam -prant~salucinó.genas",<.~Hoje .a :.fama'dos s~us_ ~.feitos_ ...ultrapassa ·a· fronteira-.:::::
da fl~e~t~_ ~Ldoa. g:;-upos·:.;:ditoc.illi-l.i-zados -que se.intere'ssavam:·~:
-por ela~.:. ~~~.~c:pa~~d9_·":.~~-esoeram
7
C:OnS
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:,~,Jnissionários"" :-cat;ó~ieG.s-~ê.J:GNotada:men_t~}.!2.aéesteSt::<l:úl1;i'llos ;mã-G.'lse..rl>0de~.r(jubar~ D .:mér.;tto~·dá:.·::-~;-',-~'J'· pz ofunda- ,e...ríqor-os a. :cQndenaçã o.::.do:uso.vde tais p Lantias e- Al'ém;'do~')" i : .
enérgico: cas.t í.qo imposto por:- -estes . aos tradicionais:- .usuá r í.os; ~
drogas .~J\l"c--j:.nÓge.nas_,foram· sempne .t·ratadas ·pela Igreja como _;sinal ...
apatetados e'tarados".,' (2)' , . "
,
:';:-':-.~:;-,.:':-:.~:...
-
-
. , " ..... ' :.. /" . -~ ••. ;::;-::- •.:•••. :"2',,-:' _'" •>
-~~:';DQ ciclo;,das drogas do:;sertão,',século XVII, quando se_~,:..-,z: inicia.-a·;·:pilhagem ·da;',:floresta ('amazônica aos tempos a'tuai-s" G;;; '....,• evasão ·'dê'~lquéz'as continua. nos 'liIesmos <caminhos 'mas:sob .mú-U:ipl:as
e renovadas formas. O difícil de aceitar é a não divulgação do
fato de que a saida "da;.~cocaina -.- fatal idade' ou 'não do destino-;
segue:... com"-f'idel idade os passos do neqoc í os inescrupulosos-.: dos;...
-maní.puLador-es- _do' -poder ,~. sempre' colocados" 'acima .de quaisquer." 11';
suspeitas. Cresce à',sombra de contrabandos de minerais e produtos
agrícolas,,· que: fazem:"a sórte; e :a . fortuna de grupos nos Estados. '.
Unidos 1. da _,··~América';,.,(na; Europa! ~e ~.",entre "as elites corruptas ;..;'!:
-latinbâ1n:ericanas,-"' :.a~-_,:-· é.~tes'·-.a'coplad~s ~", .Pa
r-a
.-pompro,?a,r,.·~~ta_<:'.:·_.i,z~.afirma'tivà .'Vejamos'::~~ êsegtiirites'; exempLôe ; -i!a~CpJôtnbia ~a~óca~Íla
~;_
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;àssassin:a~ ·-cami-onei-ros: ~. :a-ge-'..l.igada'ào 'Contrabando :',de' '-;~:"soja e do café protege os traficantes e vice-versa. No Brasil, a
ampliação da proCluçãoe <do,:tráfico ,'na::.'~a%ônia Ocidental- 't.em .suae i-tl".Ç;i~"·
Segundo·'o Sindicátc:;y"-dos-:;Trabalhadores: Extrativistas .de Rondôn í a-; '::'-~"
contrabandeadas para 05-' .Estados -::-UnidQS1-Europa:e-' -ví.a BoIív ia .•. (;:2;J).".-"~.~..
320 ton.:.ei:ades de '.ica§sii:erit-a-; proau-zidas~ensalmente são' -.,.-.
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r.:feitas.;
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em ~ase
totalidade,
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forma
clandestinà.
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precisamente
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mesma da
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Paulo,
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.'0sexto
pr-odu
t.oz
u
.mund
La.I:de -ouro. -:sua
_
pr-odução..em
·1988. fod estimada
'
em
112
t.one
Ladas -, . O·Uruguai
-fi.cou como o
maior
exportador
'
na
América
'
,Latina,
-
mesmo não
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tendo
em seu
território
sequer
uma
única
mina.
Montevidéu
é tida
atualmente
como grande
centro
de
lavagem
de
dinheiro'
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-
cito-
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chegando
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consUmidor.
-
pelas
por-t.as
v-da :-~'--.México:., e "da' ·'Alem'anha' '."utili-z.-ado .nos garimpos. Isso ·além ~de:- -~.
toneladas,'~: 'toneladas' do, éter~·e :da:ecetona emprégadas no refino ".~,:
da coca ..·", t.- ' '. ..~.- - -••-•~." I'-.I'
-' -.--~ -.
~7.;' 1-:
.e-v- :!..-::-.i : ::_.;.; ',;--')::--."".': _: ~-- :..':':. . ,', -::I•;.: .~.-::.
ocupa ~cer-ca:c:dê'· um: milhão":de" ,homens. 'Noútras 'pa-lavras,,:· ·número =.,,~,~-;,----:,
maior de' empreg-o que 'todas -es ,multinacionais somadas ope r-ando vem->
todas a s:oreg-Í-ões do -pais .•;Igúalmente .a.coca ina ocupa e remunera
sensivelmente melhor a mão de obra utilizada em sua produção e
distribuição, não importa em que fase.: c: ..)... "."".
" ,
., •• :.: ~:''':'' - -zÓ:, .:. :_~-,l' ,'. -. ,,:'.i::-').j
"E~,mãO' de' (obra '11iberada<-pel-a crise: econômica, atende>'
espetaculartnénte,-,O:3;recrutam~nt():::':exigido'!pela -expansêo -da coca .na "-- 'i~";i"
Amazônia'~"
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. empreqadoe v-nos':g.ã-r.i-mpos-oorrt rtbuee ..para ',-·õ· 'desperdício =e"rápido·
e s qotamerrto-xdaa reservas. Presume-se' que o melhor da mão 'de obra
liberada dos garimpos em decadência esteja sendo usada em alguma
Velho, ;éâ·pi-tal~ ,do, Estado '~e',RO-Môn;ia; "chegaram produz ir ,nos a-nos 80 entre::-2 -e ')o-:kilos, de ouro po r .dia. ~HQje,só-:com esforço e .sorte
cons equem extrair um'kilo po.r rmês; Daí 'a-:falêncÍ-á ,generalizada do
quantidade
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operando
.ún ícament;e como fachada:
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Tabatinga .;apr.oximando e integrando. a, Colômbia, Per'ú 'e :Brasil
iniciaJ.mente era uma excelente ,base·--para '0 narcotráfico. eral fato zr r :=::
termino..u,-.por. concent.r-ar » ali i. um.;gigantesco ponto de· vigilância· -;'-",'>
policial-- e---repr.essão .... Conhecida:-.J)or: ..todos, = felizes.::.fica-m:o::.os:: ~ ...
grandes ...-·tra.ficantes em· -ve-r. Tabatinga :_transformada em "boi de
piranha" . Há tempos que ela está nas mãos dos "pombos", os
pequenos traficantes·. J {) .; l_O _ • " ..!
-:·-_,~··-:-:-Os~:-:barões.da vdr-oqa..sabem. come·àestreza manipular velhas' "
e novas rotas numa· quase ,reedição. histórica das 'entradas e- ,-/:
oande í
rasu
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':·'Errtr-e as.novas
'destàcam-se' 'as .pistas, e campos de « pouso ;."clandestinas· ou. a Indav.em .uso por -garimpeiros, .espe Ihade s..pela ,i,Am·a:z'êmia;:~·; As· .'.si tuadas. .: na~ !;reservas ind~gená_s: '.:.&ão~::'-_,.~;r.
admini'stradas-~~pelos ,próprio.s. indios .quesab,em _-
c
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obrq
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:ginhei"ro ,~por:,:,~'.:·c',à·u ,.. - . -' -." -", - '. . -:: ",
-seu uso e boa
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o ,
=:-Tildó·~isto~-dent-i'."O·de códigos primitivos ~-:~': _':"que a_:inf.ormática .:e,~os '.:...-eomputadores.dae a:gênc,i'as <de·'repressão .', ;;.
~
,
-
=
-levarãu- tlécauas;;para· decifrar:. .Al.ém..'doS. '-lridroavá.ões -que·dispensà-m ,:;::-::::..-.:7...
é
ut.í.ã í.zada
-
pel.os ~.:narco-trafica.ntes;: Aos seus empregados ~m-al-'r-emunez-ados.,::pouco-importa -que· as -pistas -::feitàs para -os 'pequenos .
aivõeS -dos..~fázendeiros_ ~seja.m ;tr..anq)lil'ament'e~ usadas' em' tr.ocasde
gorgetas- :::ou-:presentes. Geralmente são,_.quinquilha-ri,:as- ,"v4,stosas--ó·:,.."' '
portugueses pr'esent.eavamvos Jindjgenasquando' precisavam de seus
favores; -Acostumados aos baixos -salários; fala-se que .por se-rem
-os peões brasileiros-, baratei r.os:~ meno-s--exigentes- que 'os viz ~nhos: ---
:-eles se ..t.r ans formam,;num;',j,-ncentivo -a',.mais.para o_,deslocamento "do,'" ,-,r -narcotráfioo·~m direçãocas,.nossas ,fronteiras.i!!'- _...~~... ~~.~~~.-:".' .:...:.
-;.
- ,.:--Emscasos <,::de'-fatiga, ;necessidade ;de. combustível -ou,,c"
forçados_por, condições, meteorológ'icas, :-'os'pilotos pernoitam e'dá ','
tomam refei-ções;, .as ;-vezem::..f:icamestabelecidos laços de amfzade, .".
com famílias ·locais" terminando inclusive em. "casos de amor",
casamentos :e'boa'sociabilidade! Para complicar o quadro, a crise
econômica que abate sobre o país, parte em decorrência das
.':-;(-~"~ .~~;.
nem formação:'-e:':'contratação -de pessoa-l-:..~especializ-àâo -em.ações
contrao:·:.tráfi-co.'-:.-:Centenas de aviões da- FAB_:deixam de+voa r vporo...i.:
.-exi te .···';Comono':-.·'passado __está -de:sprqtegi.do:l':.:à merrce do .corrtzabando...'..
completo ·des-mantelada.,- ..ela.$eria ·_substituiÍda. '<i€--:imediato -pe Los-c:. -.c·'·
e da evaaão.ode riquezas. uMasomesmo
-
que
"'"tal- pirataria ,.-f'osae por __::.bar cos ; de.::transporte e-,pa~sageiro:s que -::-cort-alllas, .á.guas dos rios
compLexa .yede ·.;f1.uvi.ai·c-riada---pe3.a7mattir'-€~:na'·~Alnazônia., :e ···tmnbém," t> ~-:"
amaz ôn í.cos c,tEstes·.·· com::'~ma:ior-;,tao.í.Lí.dadec e ;-se:gur·arrça--consequem
ao sucateamento 'das forças "navais 'fluviais, apenas se ':forem'"
azarentos::-e· extr.emamente· .distra1dos, os. ·traficantes poderão ser: .~.. :.
abor-dados- 'at~avés de ações' ·militares ou de 'batidas poí í.c í.aís À."'::".' ~. moda ;Clássica r: tipo das ::"..:.elIlp~e:endidas.pe l o exército', ,.nort e+. ;..
americanp- na,c.Bolivia, 'bem-ao 'estilo" das que foram 'mostradas .no ,_._:
Estados <.Unidos- da rAmé.r:ica.i:,Tudo·,, isso ajuda ,evidenciar::--a':: [.,-,
-relatividade dos conceitos· de s obe r-ani a . Lembram o estado da
na t.ur-eaa,.. .a:-.:le±.da :selva, :'re-inantes nas Relações Internaciona'i-s
tão bem descri tos por Hobbes e sua --répl ica no universo :.do'.' -"<:
narcotráfico.· .> ..<", j ,; L -:. ~ 111 rI ...•(. :'t.,., '
...,. ")
-. .
.. ; .- 0:r •
...,·.~'.~Outros'Cpontos técnicos
ª
"
,
'favor. da _prQ.duçãC?.de_ ':cocaina '~;~.'-:;f.''::na Amazônia' ~rasileirp.·: étjüe aí ':ç .ipadü.;,:,~pesar ..das desy,a!ltagen~f' ;.'_~';;Le.
de possuir··.um'· ba:ixo .·teor- de' -coca'rnas.> isto·é., de O, 45%"contra ,~~
extremametlte·~:~r.esistente··~ u-:-,-pragas-::- ::-..~:·-:a:·~,·::arblli?to'do '.ipadú ':,nas.:. plantações·t'qp.'o!ado"brasl:.le~ro~'-'Produz um volume consideravelmente
maior de folhas ~ Permite aos seus produtores quatro colheitas
deve aos -meLhor ament.os genéticos pz-oces sadoe -dur ant.e séculos'
peruanfls,: .não dão que .dues.safras- de: foll1as. :Isto em parte se:' ·,t'.",
-pelas ..tribos --indig,enas +do..-,'Alto' ~ Rio' ~Negro, . que . incluseve:~:,:. ~-transformaram o,~ipadú -em··'espécie ,f'orte· e resistente.· ,Ainda,'hoje: ,., ...
com muí.tsa ':::eficiência,faz~m, ..excelentes ..mudea- com.transplante- de.. '. galhos. pui.d.a-das'at,:r;-avés:;do~manejo tFadicional, ·;,cresçem vigorosas
e sadias , talvez com força suf icentes para a prometida futura guerra biológica das .-perigosàs __'-_",pragas .naturais" que os norte~·,:-':·
emer í canos e-studam' par:a destruir por "'métodos naturais" a coca na ..
repetiçãoJ,-'-ld~_ .erros -:e-.desacertos ::.no-s·;;coJDbates e: campanhas -de' --"
.-erradicaçã-G.; da droga .
=
oUm~exempl'O --recente de trabalho pouco-eficiente' -foram: as que
i
mades.,., As.bombas incendiárias lançadas por·aviões.para . ,destruir.: 95-,,: -pés-' de, -c-oca -obv Lamerrt;e .sem
consider--ação alguma ·com -o .meí;o"ambient-'e .•-ao destruir as mat.as
vizinhas dos plantios, '·sempre, :.cercados .de ,florestas,
gratuitament~.,~amplia·ram,;~--áreas-'de·1-'cul'bivQ,'- ·-.Foi_ a fel'icidade dos . ':~'.:
plantado:Xtes;'". 'porque .ia.:-rase 'Ido vcoxt.e ',das grandes árvores , do desmatamento-,.<propr4amen.t~ ·.dito~_com -o ,preparo ,-rdo'·so10 é .a
e
tapa ";':'h-<:',.,mais Qara· dos. plantios "~Jandestà.no_s. ··Comenta....se :iguallnent~ que ~?·.}!4,
- . -~".' - . - ~
_. -
-. - ---- .
-
-incendios .,provocados.pqr ._bombas ',deixàm, _farta, quant í.dade_-:de
cinzas4·_::.que estas" quando -mí.stiur-adas r.à ~t~-a. se,-tr-ansformam, em';..<s.r::
composz.o
.-
natarra
I ~alt-
a
Ín
ente
i
:
nut
r
~
i
tivo'~ -:'especialmente ·benéfico, pa ra.c. ',;:~~'." ", ·iSob=:0 . 'ponto
pe
.
:-
::-vista.. moral:,:.:",aLnda .que plenamentejustificadas a repressão e a destruição da malha que sustenta a
produção dos tóxicos, 'sabe-se -d-a..:consta-ta-da::-~inC?perância do peu .",
caráter repressivo ,e po l Lci.e L, ,Parecem satisfazer, uma opinião -'
. - •.- I
públ ica ---ext-r-emamenne manIpulável -::e:-,-ma1=~:.informada omitindo
sistematicamente :0. porquê da .pzoduçâo-jâa ·.coeaÚ-na'América· Lat;ihaI:' :'. ;.
o por-quêide. '.se}}-consumo.vcade vez ~a:ior~~.e'abrang~nte., " .•.••••~ I, ."•
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!econômico ~
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poder
'
pol
i
tico,
o
entrelaço,,:
e.
'
conexões :
d'a
'
droga
::
nãosão
'
denunci-adc>s.
porque
;
este
éo lado
da
moeda que não interessa
ser
mostrado.
As forças
que amparavam o
narcotráfico
estão
'
sendo de talnaMo
:
'
-
pe~i-go a ponto de serem mais
'
)
,
'
nocivas
'
,
'
pa
'
i-a
a
sôciedade
em
:
':-gerar
-"que a
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própria
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.
.
'
iA' ,o. ;',-:;:.,intimidãd~'
:
-
--
do
'
--
~arco-trá
'
fic6
'
'
com
o'
s
ís
t.e.ma f í narioeLr
-
o'
~'
,
'-:
,
:
internâci
"
ona
"
1.',
':
seu'
poder
rde'
pressào
na
América
Latina,
':
seus
acertos
-
,
:
ode
-
"
C-ont-a,
'
terminam
' '
sempre
-
em-
-
compromissos
suj os.
'
,Mas
,
apenas
'
as
'
certasde' -violência
chegam'
ao'
oonhec i.ment;o públ ico . São
'
~.. H..-
.••os massacres'
r +,a's;
-
sassinatos
.que~
se
"
;
proliferam
'
,
ao ponto de serem
'.5" ..:;-.,-.banalizados
'
;ou'
tran
:
sformados
':
'em
--
pratoS'
'
banais
do
,
quot
í.d í.ano ,.Nas
cer-can ías
vdoi~io
-P~
.
J~neiro;
.
'
,
_na
;
j
;::hamada Baí.xada F~uminerise,
,_~~:,":-j'''~'Çldados
poâ í.cda
ís
'
'
'
contabil~-zará
'
Í!t 88'
Irtassacre$
-em 199,O;:,:,_Çbfq.'",-:~J:4l!~~~i:-x~,vítimas
;;-"'Ã''
quantieiade
'
,
'
de j.ovens
dêsêfnpr-egado.s
,
_
dos centros
.comoRio de Janeiro,
São Paulo,
Porto
Alegre,
Recife
e outras
cidades
à
procura
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Dora
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droga
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Dois
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-
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cãot.íca 'nor-matí.zãção "ê Lâbór
áda
"peLoPode'r Legislativo
no que
'
t
'
angé
:
'
"a
"
',
processos
'
estabeTeéidos"cohtrâ
',
os
traficantes,
associada
ao
fraco
desempenho do
Poder
Judiciário,
que
paga
a
Ltissimos
salár
l
e>
i
s- a
'
'''
seus juízes;
;
via
de regrà
=
'
"-
Contemplados
com
-
-
.,
:
desenvo_lvidos não barrou acorrupçâo, ali -reinante. ~ampouco, tem
elucidado, ,diminuindo ou imprimido eficiente 'Vigor nó combate aos
.
~.
",
crimes:.relacionados ao .na
r-co-
r
t.r.é
fLco,Inicialmente um simples roteiro ou pondo secundário no
roteiro da drogá, depois base .par
a
-
:
o
'refino da"'pasta e finalménte-'i;;-,excelente :.e-spaç0 para as plantações em escala comercial do ipadú,
a Amazônia. ,brasileira :=de pouco .a rpouco. -entrou--no' .neg6cio... Hoje
ela é .:referência', tão 'Amportanté <quando 'Colôínbiai 'Bolivia
=
ou
-'Perfi'>..',.:..~,,.no cenário, das drogas ~ A-nov.í.dade é ,que a cocaí.na produzida na' ..
Amazônia ~rasi,l-eir.a/":po.rção prescente ,'dela vem sendo -consúm Lda+no:'> ! :.,,:
pais mesmp.. Estudos "sobre· ío.perfil'. doviaiado demonstram que, há-{'. :
anos -:-ela."de.ixou7:. de'; ser um' hábito .dos ,fi-lhos'·da ·elite .•1J\g6ra q','~: u:
, .
-renda, .-usuárfa~ ~mgerai-da pasta bas-e de cooa , :qu~ é merios 'cara.
:#••••~~ -; ..; .d•...•c. •.-.J.- •j • • '. ~:•,•• -.-::_.' -;;"':"'-' ;:.-'
dissem.Í:nação--. Tal :Tato ).eva:-.à:.tese --da.:deter-io'riz-açãa do poder dé'·~'
cont.ro.Le por parte do -Est.ado--que por omí s s
áo
termina enfraquecido'ir ;-,1):frente .a..-grandes ·_grupos'~econômicos-.:e :de:poli.ticosi.ndiretamente· '.":.-.'
sustentados ...ou ~envolvidos como-narco-tráficoõ
Esta situação leva a outra discussão ainda tabu no
chamadasi~1
"
c
'
itaá.
-
Seus defensores
contam com forte
argumento da
descriminali
'
zaçào
s-er talvez
e
melhor
'-
e
mais
'
limpo caminho:
para
um efic-té
'
ntê'=cont'role
penaI>
da ·.comeiêial{z
·
ação
·
'
ou
·
tributàçâd
j'
da
:
:
.
sua produ.ção é~comércio.
:-=- ',." -; . :._': o-o -:-:: -:: 0.0';';.' ~:: 0_._, . .•
...
.
.
;,:... ",de queda
'
das-
taxas
de nat
'
alidade
no'
pais ~ por
causa
do
,
processo
migratório,
'
sua
'
população
passou
d-e 5 para
17 milhões
em
.
apenas
20
anos
"
ou·
seja,
de
1969 a- 1989.',0papel
das
áreas
urbanas
'
amazônicas
'
brasiléiras
como
'
errtr-epos
t.o.í.nt.ernac í.onaI de
coca ína
,'
ao
contrário
;
-do''
novo
.
peso
'da região
'
:rio -,p~oc
-
e
·
sso-de
pz-oduçãosâa: ~.,l! L'droga,
,
'
sofl
!
;
e'c
-
visi9-el
-je· consí.de
révea
-
r..eduÇão.
'-
:!:·a
·
·
..
prova
.
que .
:
a
',-
.
'
.,.
cocaína"prôve~l!ê!!.:~e.
,
>gQs
·
outros
'pª1ses
amaaôn
ícos
-
,
e,depois
,
que"
·
o
L
:
:
'
i. i;,,;~:;:,- . .' .. ~,,-~ ",-_. - .
Brasil
tornou";;"se pi
~4
j
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tor
~
'não passa:r
:
pel-ó
>
país
'
'
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nas,
·
.quantidade
'
s
it!lo,·,·;;?::o?!·.i:.so-=: . . '._
passado:
.<
,
'
Entrepos
_
tõs iinportântes
de
:
1987'pàra
:,
eá
-
s ão a
,'Argentina
'
,'
.
'
:
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art
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entrar
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-coisàs, move
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i
as
'
Mérréas
'
ao pÔhto
'
~
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de,
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i':
~':':',fazer
'
invej a
à-
or-qan í.zação
:dos Estados
·
Americanos·
que em
·
Lonqos.i i'\1 ';'-'. ii.I\': 1 . . " •-I ~-;(~ , t
anos de existência
pouquíssimos
serviços
tem mostrado
na promoção
dos objetivos
àque
·
foi criada.
_• _, ••••••.•....•••• '... .:.' ,~_~ • ..!..~ ':] 0-_ .!!'._.!"!.!16
narco-t-ráf ico 'na América' Latina ,faz _uso 'das antigas -e
tradicionais estruturas decorrupção~' 'Seus camí.nhos>'alguns-estão J -,~'J','_
montados'-,-d~sde' 'o -perLodo colonial -e' continuamente são -uaadoa na r,'
evasão '-de'..:';'riquezas e 'fugaàe- ""capitais ~- A 'averiguação desta
argumentação' 'pode ser' ~comprovada em se anal isando as rotas do
narco-tráfico, seus processos de comercialização, conexões, suas
bases sociais e· poli ticas. .:Do p~ssadoao:_-'_presente elas s âo .
substanciaime.nte -as .mesmas. Resistem ao tempo e perdurarão .at.é _'
que termine: a ,:evasão das riquezas deste :sub-,continente para: os';
países centrais. 'Nesta perspéctativa, em
pz-óL
: daexpanaão
.
do i : ' :,,':narco-tr'áfico .na,,.Amazônia,,brasileira-, , e-xiste .:a '~Grise fomentada':'",' ,'J}
pelo pagamêfito -dos. 'altos' jures' -i- da j d
í.v
í.da -externa- ,e a injusta-; -"..~-: div~são''- internaç'ional' ,do.trabalho.;- ,Vale dizer, ,:"'05, baiKos~,salá,rio~éj~"~:~~-Ó.--' ;..----:
-einjust-os'
:
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~~~
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.paqos aos-
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produtos 'agrícolas ~e~aos,"~~e;r~iÍ;~f::.iWH1,t~;--;'-
--daquela. ,regiãQ:. .Levando os trabalhâdores. à .;mi~éria-l'-:-.corrtr í.buem
para, o~·sucesso _dos negócios das dnoqas .. --R~j..nvert~resta --si
tuaçã
'
O
~
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"",
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_
'
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~
certamente aba:l-ará ps~pilares,,~do," sistema econômí.eo em::,,:-que~<~a,=::.-,'r" ,
expansão d9l.;-nar~r~.:fi-co,est-á ass.enta{ia., :~_om..o$e,_:(jeQuz.-:entãQ",,:~u;;,?"'r,i:::,
causa${;Aa,~~~:1>l';QSp~riJ:~~de das ',<:drogas :.:,aluqiI)óge.nas..,., além de
profundas, têm ramificações complexas. Desmerecem a propalada e
simplista afirmativa de que só haverá drogas' enquanto existirem
Por último lembremos que a inteligência controladora da
" ,
viciados, demanda, produtores e consumidores dispostos a pagar.
cocaína na Amazônia nasceu transnacional, com todas as virtudes e
J•••; •..::,
j
cristão. Os bilhões d~ dólares ai ·movimentados, por si mesmos já ~
dizem demais.' Expõem bom crueldade a fragilidade: das sociedades
I
desenvolvidas e as! contradições," do',- -relaci-onamento : entre o..
desenvolvimento e
I
o
l
subdesenvolviment.o~,,·-:entre:·.: o·~_centro.+
•
: .-.!,! /. . """! .: periferia mundial. !'_. ~. , ;- --, --,,, '-='.•.!r: r.'r; ; , :.:~:"--.• :,, :;:~.: "' ... ..:-r -,?r
~
:'
Partindo do I pressuposto de serem verdadeiros .os dados
I
I
I
do National Narcotes Fntelligence Consumers- Committee dos Estados_~
Unidos da América, al~rtando que aquela sociedade ao mesmo tempo
I
estimuladora é igualmente vítima, por absorver a-·qua'$eto_talidade".:
• .J eÓ:
das drqgas produzidas ~os países amazônicos, nãó resta ao ,chamado
!
.
primeiro mundo senão \profunda. autocrít.ica ,-~_U:'efiex:ão.,·-·Reflexão .,=- '.i.,"
- ,
'.- ., :. J;
ftanto
i
-
-
-~'?
=
-
"
",
-
seu papel quanto' .da forma ,como vêm -gerindo-
,~.,.--•..- hlstor~1~i~êiie
!
:
.'
~~~
sul ;;'alnêncano.
suas r'e sponseb í.Lí.dades l!_interes.s'es~9)q a:on.-tínente ..'
r" r.- tT! !;,"1 ...-,C. ....') -\1'í":.'!·" . -:-'':.1.-1,··
A verdade histórica é com s'eus'" exemp-]:os' uma
primeira luz. Permite ver coí.s as: esquecLda s como -os caminhos .por
onde durante séculos: sairame "sacia .. riquez.as:.- Vale·,:-.àizer;: as· .. (
mesmas . rotas por onde escoa
,
m -e -sao- evadí.das os recursos .da o',
América Latina por aí também é .escoada· a ;-aocaj:nà. -:i.. i;- --.''''>~