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o NARCOTRAFlCO NOS PAfsES AMAZÔNICOS

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(1)

o

NARCOTRAFlCO

NOS

PAfsES

AMAZÔNICOS

. 1 .,-~-... " ~. _.L i:-",-.-~.- :... ',' zÓ: ~

x

v

•.': .•--' o": :.' _!~- ,-.,.-.l' ,-••" , '.. -.r-.'r-'.

-

~-'"- - - ,. ,. _--~( -Argemiro Procónio

UNS

..:.t . ... . ..:... ---- ---~ t-'" í,ç... -;»

-

-Relações Internacionais e --'," i ~_ .•_ .-.

Encontro Anual da

ANPOCS

J 5 a

]

8

de outubro/91

(2)

__J..__' ..'a -.,

-

~

-_...:....•---

-- _0_0·_ .- ...:.:-..t-:..'-- -- ;-:; T ;-.:- .....'. ;='.: _ u:; -

--. . :- ..,~.. ;~: ~-;. ,;_. T :_r;,,1;T. ._

nome ~·rythr,wçy,lum F~tarfc~~~!;:. ~PI;c,,~.~,as~it~ca~a J>e?-ps,":iR,Q~!~niF~~e!;:!' ~;;~;:

estudio~:osr c,.~ac, f~ora, :;_::~~i:.:~I(,!ig~as,_p.~a. r~giào. c aRl~czpn~ç;fl.

;

,

,j

.~

~'l'" ,"i' -conheciam .e s t.a planta _,{;.0llt0::-',i...Pa?ú..,Este é um nome, p:roY~!li~pt~ ..da..."

língua"-~?~s_ ~~~di~~. nl}e~~gatú.~- A1I!e~ma.planta é. apelidada de patú.

no idioma- .:.... dO$.tukanos.... . No- _Alto:. - Rio- - -.Negro os tukanos. . ..e nheenga~ús .

'. - - - --'.

',:. .,

-~J ': c.:"'~;_-: o' ~

_! . -, t. ','~

Terminada a colheita das folhas do mencionado arbusto,

estas ·são de Lxadaa ~,ec~r,' p~~~}~:fií1a~en~~' .serem .:t-<:>rrad~s,.em.'J?ariel~ ':..'~.)j0 - -- ,". - ",' .- .. -._0 _0__ :- ".e. _ _ _ ._ _ .;.__ _ .:..:.__ _:.. . -'_. -:. __-:- .".

e spec í.eI deriomí.nade ,~Ipat\l.. p-x.t_e.ri.-.t.o'.'-scÓ, Após. isso I--são. misturadas.- '-.C: ' •-..t'-, '.-_0';"" ; ,- -,'-- - . ~.-=- :- -";. -..::;--~. ~ _ - .. ". . -•. _- -. '."

-com folJ),a!?.A~_qut.r?- e_sHéci~, "q. ~Wh9-_\lbq.,-Jçec~opia.> .,.Moj.q~s._junt.~~,~: .;:..~._~~ 1\J""-.f .~.,. •.. ~.' I.r '_;' ... ~_. "("-",,-~_-... ' •.•.. ,' ~ - .-. .1:'._ - -",.:' '..," . -

-setr~,I~t,~~f.l.R~~ c:'

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P

-

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fi~~s"!9;j:l1}0,

p

.

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~

9

?presi.,~~5) <N~,.7 :r:;~gep'~7\,:~ ••z:•• ~.;-:=~:.; recipi~pte=-t. ,-~a};)]:'~ado_~ppeGj,tJc9-1I1.~n~.e.;'p:ar.a..guar~~-lp •. ~,' 0."çh9-.W?Hi9;i-;,.'--:,'-:--_:

I, • . ..••.."',".! -__..:;... -c-,;, -:-- ~--- -'- ..:--.= --:,-c-.:: . - __ • • - ~ •.•••...••••.• ~ \:... \.(-~

~,-- .

..•.: .' .l..~

____Depois ~de bem, socadas, Q r ít.ua), .da aspiração do <:pÓ.das ; __, =.>.

\ ••• _ _- • .• -. •• :. ':.' _ r_ ~ • _ .' - - - -~. _ '- - _. i:

-folhas .._~xig~~ Qutros. _Lns.t rument.os., ,finos .ossos de garças ou

canudos de -.'t-aquara destacam-se• \ - • _" d~l)t;re_L~ _"'"':' '-os..usualmente .~..empr eqados o. ••-....:....:-__ =••.:_

! ., outros grupos._. i,n4igc;mas.,. '. ,os, ,r,I\l~k~s,por exemplo, fazem .J J =- ~.o!

r.:

_"

.C' :.::': •.::--: _..o' .. ,~; .. ~ ','é:'-'':"'' •. '- .,,'-" .' 0,.-', •• - '!'!

pequenas bolas de folhas do ipadú e as chupam vagarosamente. l:

(3)

a fome. Ajuda na"ar.te· da caça e -da pesca aguçando os sentidos ..'os

seringuEdros

·

no

passado; 11~erarrr'uso 'dele para enfr-entar ·0:dificil'-'

trabalho na ,:"selva .?·Os"caboclos' igualmente· empregam o ';ipadü'r'~se·jâ :.... .:

uma provà "quea utiliz~ção doid.padú , o menos des connec

Ido

-i

ent.r-e

-:

as cent-e'nas'- e centenas' tleespé'Ciesalucionóg~nas' 'existentes: na·

floresta- '-amazônica; não' e-stev'e' .limitado apenas' aos indígenas-o

Quase ··todos ·.grupo'S',·humanos·'que"vivia·m do

ext.r ati í.v

Lsmovveqe't a L na

f Lor e sta ;" há' d e z ena s . e' "'dezenas 'de' anos esporadicamente

aprovei'tam~sê'.das virtudes medicinais da coca e de outras plantas

alucinógenas para variados fins.

r.

!'.

- .~. -=-- - v•• • .' ~".,-:.: : .:~: ":. ,-;-~:•.•••!••.

-(psychtri.a~ 'V-i.ridi.s) ,'-é,;ousada-:-em<:cerimoniais .de =sei tas~,··r.eli.g.ios.as.:=::i ~'" e s paLhazâas ~pelo',~rasil'i' De-,pode r ~:âlucinógEúlC:'tão ou .mars potente,.:,,;.; -.~~:'

como 'a:s~ do~'':Santo: -Dã1-me':.e·:'da·:::União l.\fegetal·.,·' Seus=-,'-:àdeptõs.,'~ ,.

Igreja' Católica que usa-ta droga do·ál-cool· sob, a formade.vinho

.rra

:

criticados: -ou perseguidos, por 'usarem'.tal-- a.luc-í.néqeno nos--rituais .... :

(4)

_-:-0- -A .-partir ·QQfL ..e nos . '60, passa ser quase rotina nas

pesquisas de bom número de professores e cientistas, a descrição

"-

do emprego de ervas, ccmovexc í-cent.es e entorpecentes _r::-entre.~,os;~;:. ~

-,:

.~

indigenÇlJ~J.i"-seja

no

.

s

.

e..'-;l

d

í.a

.

.

a

dia; ,-seja .nos ·seus ri tuais ·~aqrados.''; ~ ,c Tal c~r~º~4.d~de c~ent1ti'Ca:ié -do...sáculo. -pas_sado aos· dias ·;atua1.s~•.:'.:<'.a.

!.

soube ~s~r.::.:-.~coll1panh:ada·por-.imênso :número de. pesquisas,· bQtâni.cas:'~"~· p

a t.r o c í-na

d-a

s

;

po~ :..

u n

dv

er s Ldad e.s , qr arid e s industrias ou' '.' ..~

Labor

at.ór

Los 'quimico-farmacológicos, estes _últimos,. tradicionai ..s~

receptores ..do cont.r-abandoide espée.ies botânicas. A 'hí.s t.ôzLa da"

Hevea .Brasi),iensis, conhecida ..como .s.eringueira, está. na, memória -.

-..

< .z ~..".-,' -; :.1-':: '"

-.:~.-, . ,, t·:- t •.•..-•,

.-~..L ••••'.-" o'.{

:,-.:.. "No'Jniciodq,s

anos

.,}O_,_:_<:?C>In:

a,

_.co~tribuição dq':<Rróprd,o,·:·.·,.,; serv Lço ~~-:~d~_~~,-·~..~~te;~gê:~~~a ":"~o-;~~:~~~e'~i~ano: .fora~ -'(-l\)ap~~das', as '.:•

:

/)

A

.

regiões .amazôn.íce s , onde+os

v

-

Lnd í.qene

s- comumerrte- uti-lizam -prant~s

alucinó.genas",<.~Hoje .a :.fama'dos s~us_ ~.feitos_ ...ultrapassa ·a· fronteira-.:::::

da fl~e~t~_ ~Ldoa. g:;-upos·:.;:ditoc.illi-l.i-zados -que se.intere'ssavam:·~:

-por ela~.:. ~~~.~c:pa~~d9_·":.~~-esoeram

7

C:OnS

:

ti

:

t:uídas

-principalme'nte,q

por-

»

~

.

.

\,!s

etnólog9~3~.;~<P.9t&.n.içoS;,

'

::a-nt.rQpólo-9os

:

ióf'e

:,~,Jnissionários"" :-cat;ó~ieG.s-~ê.J:G

Notada:men_t~}.!2.aéesteSt::<l:úl1;i'llos ;mã-G.'lse..rl>0de~.r(jubar~ D .:mér.;tto~·dá:.·::-~;-',-~'J'· pz ofunda- ,e...ríqor-os a. :cQndenaçã o.::.do:uso.vde tais p Lantias e- Al'ém;'do~')" i : .

enérgico: cas.t í.qo imposto por:- -estes . aos tradicionais:- .usuá r í.os; ~

drogas .~J\l"c--j:.nÓge.nas_,foram· sempne .t·ratadas ·pela Igreja como _;sinal ...

(5)

apatetados e'tarados".,' (2)' , . "

,

:';:-':-.~:;-,.:':-:.~:...

-

-

. , " ...

.. ' :.. /" . -~ •. ;::;-::- .:•••. :"2',,-:' _'" >

-~~:';DQ ciclo;,das drogas do:;sertão,',século XVII, quando se_~,:..-,z: inicia.-a·;·:pilhagem ·da;',:floresta ('amazônica aos tempos a'tuai-s" G;;; '....,• evasão ·'dê'~lquéz'as continua. nos 'liIesmos <caminhos 'mas:sob .mú-U:ipl:as

e renovadas formas. O difícil de aceitar é a não divulgação do

fato de que a saida "da;.~cocaina -.- fatal idade' ou 'não do destino-;

segue:... com"-f'idel idade os passos do neqoc í os inescrupulosos-.: dos;...

-maní.puLador-es- _do' -poder ,~. sempre' colocados" 'acima .de quaisquer." 11';

suspeitas. Cresce à',sombra de contrabandos de minerais e produtos

agrícolas,,· que: fazem:"a sórte; e :a . fortuna de grupos nos Estados. '.

Unidos 1. da _,··~América';,.,(na; Europa! ~e ~.",entre "as elites corruptas ;..;'!:

-latinbâ1n:ericanas,-"' :.a~-_,:-· é.~tes'·-.a'coplad~s ~", .Pa

r-a

.-pompro,?a,r,.·~~ta_<:'.:·_.i,z~.

afirma'tivà .'Vejamos'::~~ êsegtiirites'; exempLôe ; -i!a~CpJôtnbia ~a~óca~Íla

~;_

i

.

~~("0.i~

s

equ

i.u-

v

-

o

exemplo' -do~'~éóntiabando

·

'

.~

esmeraldas

:

.. ':No paraguai,:...

.

a

:'

__

~

,

máfia·

'

que

'

:

;àssassin:a~ ·-cami-onei-ros: ~. :a-ge-'..l.igada'ào 'Contrabando :',de' '-;~:"

soja e do café protege os traficantes e vice-versa. No Brasil, a

ampliação da proCluçãoe <do,:tráfico ,'na::.'~a%ônia Ocidental- 't.em .suae i-tl".Ç;i~"·

Segundo·'o Sindicátc:;y"-dos-:;Trabalhadores: Extrativistas .de Rondôn í a-; '::'-~"

contrabandeadas para 05-' .Estados -::-UnidQS1-Europa:e-' -ví.a BoIív ia .•. (;:2;J).".-"~.~..

320 ton.:.ei:ades de '.ica§sii:erit-a-; proau-zidas~ensalmente são' -.,.-.

-:::.~::}~O·-;-Bt"asil:

Q

-:

:

·

:

t

r

~

.

'

maiO

'

l

;

"

,

0

P

,

todutor

:

,

ni.rieral

~

.

.

de

·

-

pedr

-

as

cor~das~~.",,";:'c

(6)

Produção

,_

Mineral

es-ti-ma

que

":

as

;.pedras

brasileiras,

são

,

·

responsáv..eis

~

~

por 114do-,-,

:

eomércio

-:

::mundial·.

·As suas

·tramra

-

ções

.:-são2'

-:-

-

.

r.:

feitas.;

_.

em ~ase

totalidade,

de

forma

clandestinà.

A rota

é

precisamente

a

mesma da

coca1na,

ou

seja,

São

Paulo,

Rio

de

r r ~...: ,.•.• ';-- ;.-"'; •

--;

--

~

-

:Apésar

;

.do

.

B~a6il.

·

-

ser

.-

oficialmente

.'0

sexto

pr-odu

t.oz

u

.mund

La.I

:de -ouro. -:sua

_

pr-odução..

em

·1988. f

od estimada

'

em

112

t.one

Ladas -, . O·

Uruguai

-f

i.cou como o

maior

exportador

'

na

América

'

,Latina,

-

mesmo não

-

tendo

em seu

território

sequer

uma

única

mina.

Montevidéu

é tida

atualmente

como grande

centro

de

lavagem

de

dinheiro'

il-i

-

cito-

,

.

:

de

;

traf'

-

icantes

,

ao

ponto

do

.

pa

í

s

.Ó» li

_agor-a·Pler.eQe

_

r,.'Qe-'-

'

~.élto

__

p~

:tri~t

_

e

1

l

Jt.\11o

i

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_

.

~e.r

.

,:Suiça

,

.

da

.AmérJoa

<,

,

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i

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pr_ãt~

;

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.

i

.

.

.

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c

~

- -._ _ .'. ~. _ ", .' - ... _.'.- _ - .-", .'

-das

minas

o

-de-

-

Potosí .

:

-ria atruaã í.dadec.ié .

vital

para

a

saída

-1ia

-

-

-

:

:

:

.

=

:

.

=-coca

í

nacpr-oône í.de ne

-

=

-Per-ú,-o-·pel.-a

mesma

'

rota

'

dps tempos coloniais

.

.

.:;'

-

;

:

:

-

:

:

.-:

" '."...

importll-nt.e

i

C9lJlO

ponno

r

de

;:

.:cenv.ergêBcia

;

::

~o

~2

aontr.abando-

de

,multij:rla.s

.

~

:

s

d

-

a

madeiras·

-

nobr-es,

.'essencias

:

z'az-aa

.

,A

;

:

:

ouas

.

eontrabandeadas

'

ao

:

-Lado

da pasta

.:ou~da:-droga refinada.

-

~Alcançam.~

.

os

:

·cQnsUIÍlidores--atr~vés

·oié.·:.-~:_""

de

r o

t

a s

.

-

.

que

_

.aLteram-se:;

'.:s uc e s s I vament;e

' .

são

.at.I vadas

-,

e

-

,u

ri ''''

desativadas.,

_

chegando

=

ao meroado

:

consUmidor.

-

pelas

por-t.as

v-da :-~'--.

(7)

México:., e "da' ·'Alem'anha' '."utili-z.-ado .nos garimpos. Isso ·além ~de:- -~.

toneladas,'~: 'toneladas' do, éter~·e :da:ecetona emprégadas no refino ".~,:

da coca ..·", t.- ' '. ..~.- - -••-•~." I'-.I'

-' -.--~ -.

~7.;' 1-:

.e-v- :!..-::-.i : ::_.;.; ',;--')::--."".': _: ~-- :..':':. . ,', -::I•;.: .~.-::.

ocupa ~cer-ca:c:dê'· um: milhão":de" ,homens. 'Noútras 'pa-lavras,,:· ·número =.,,~,~-;,----:,

maior de' empreg-o que 'todas -es ,multinacionais somadas ope r-ando vem->

todas a s:oreg-Í-ões do -pais .•;Igúalmente .a.coca ina ocupa e remunera

sensivelmente melhor a mão de obra utilizada em sua produção e

distribuição, não importa em que fase.: c: ..)... "."".

" ,

., •• :.: ~:''':'' - -zÓ:, .:. :_~-,l' ,'. -. ,,:'.i::-').j

"E~,mãO' de' (obra '11iberada<-pel-a crise: econômica, atende>'

espetaculartnénte,-,O:3;recrutam~nt():::':exigido'!pela -expansêo -da coca .na "-- 'i~";i"

Amazônia'~"

'--

;

A

'

l

'

~-.

·

õ

s

~~';",lliét~dos·~·.:,~:údimentarés, .e. :pouco.

,~

(ici~n

~

eS

'

:

~

;'

~

!

r

?'

~

'

. empreqadoe v-nos':g.ã-r.i-mpos-oorrt rtbuee ..para ',-·õ· 'desperdício =e"rápido·

e s qotamerrto-xdaa reservas. Presume-se' que o melhor da mão 'de obra

liberada dos garimpos em decadência esteja sendo usada em alguma

Velho, ;éâ·pi-tal~ ,do, Estado '~e',RO-Môn;ia; "chegaram produz ir ,nos a-nos 80 entre::-2 -e ')o-:kilos, de ouro po r .dia. ~HQje,só-:com esforço e .sorte

cons equem extrair um'kilo po.r rmês; Daí 'a-:falêncÍ-á ,generalizada do

(8)

quantidade

~dé

·

dragas

'

operando

.ún í

cament;e como fachada:

'

·para

:'

a

.~'-lavagetr

c

-

:

,....

à-6lares

'

'obtidos

'"

pelo

'-:

-nar

.

cotraficantes.

!:

·:

qraçasa

·

s

miqalhas: 'e

'

.pequenas sobras .da coca

í.

n

a despejadas

em

Rondôrrd ar

que

vive

pa-

:

r:t

-

é

~

da

Sua

'

.

'

=

POpulá

'

ção-expuhaa

,

,

<

dos'

'

s

gar

i

mpos

e

aas

'~"

zonas

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'

rurais

'

~

::

Da

~

:m

'

esa

:

~

oriRa

-os

-des-empregad()

!

;

;l

1a

,'

'

s

predatórias

'

indús

t

rias

';

madereiras~a(j

'

ora

:

;

"

:

Controlad

a

s

'

"

pelo

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I'BAMA.

r

Ãs mesmas que

'quandO'

fiscal

'

.ízadas

.

não

-

cons eçuem

sobreviver

e

seus

trabalhadores

são

atraidos

pelo

comércio das drogas.

Exp

r es

aamerrt

e

.

.

proibido

por

:'

lei

'

dados

seus

efeitos

..·

..

a Lt.amerrt.e

l,

po

d

:

uentes:

,

e

'

pela

-

degradação

:

arnbiental

que

·

causa

- alérn

.

\'i(.

de

fazer

·

::

-

eno

'

l:1ne

~

úIiter

-de

.

o

vit

"

imas

,

fatais

i"

i

''

-

o

.meroúr í

o como se

',

,',c.Íe:...

.

escrey

.

eu

' ::

1090".

.

:

:a

·

cima

I

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·

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'

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AJnazôn

i

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co~

provãve l

<:;.

apoio

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de

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estrutura

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éter

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e

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;

T,; '." .,,~,_:,<'.-,

fiscalizada

;

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-

-cont

:

rolada

·

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pelós

;

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agente's

d·a· pode

r osa

:

"

Orrig

.

acetona

j

Ubi1.i

·

zem osvcamí.r

i

hos da

.

-

'

l'

Rota

'

Ca

i

pira

"

.

'

Esta

:

...é

.-

a rota

que

'

liga

Q

<.

tr.iângulo

das

.

cidades

·

'

desênvolvid

·

a

=

s

·

do

.

pais

;

.

como

'

São'

.

-

..-

.

(9)

Tabatinga .;apr.oximando e integrando. a, Colômbia, Per'ú 'e :Brasil

iniciaJ.mente era uma excelente ,base·--para '0 narcotráfico. eral fato zr r :=::

termino..u,-.por. concent.r-ar » ali i. um.;gigantesco ponto de· vigilância· -;'-",'>

policial-- e---repr.essão .... Conhecida:-.J)or: ..todos, = felizes.::.fica-m:o::.os:: ~ ...

grandes ...-·tra.ficantes em· -ve-r. Tabatinga :_transformada em "boi de

piranha" . Há tempos que ela está nas mãos dos "pombos", os

pequenos traficantes·. J {) .; l_O _ • " ..!

-:·-_,~··-:-:-Os~:-:barões.da vdr-oqa..sabem. come·àestreza manipular velhas' "

e novas rotas numa· quase ,reedição. histórica das 'entradas e- ,-/:

oande í

rasu

--

.

':·'Errtr-e as

.novas

'destàcam-se' 'as .pistas, e campos de « pouso ;."clandestinas· ou. a Indav.em .uso por -garimpeiros, .espe Ihade s..

pela ,i,Am·a:z'êmia;:~·; As· .'.si tuadas. .: na~ !;reservas ind~gená_s: '.:.&ão~::'-_,.~;r.

admini'stradas-~~pelos ,próprio.s. indios .quesab,em _-

c

;

obrq

r

:ginhei"ro ,~por:,:,~'.:·c',à·u ,.

. - . -' -." -", - '. . -:: ",

-seu uso e boa

marmt

i

eriç

â

o ,

=:-Tildó·~isto~-dent-i'."O·de códigos primitivos ~-:~': _':"

que a_:inf.ormática .:e,~os '.:...-eomputadores.dae a:gênc,i'as <de·'repressão .', ;;.

~

,

-

=

-levarãu- tlécauas;;para· decifrar:. .Al.ém..'doS. '-lridroavá.ões -que·dispensà-m ,:;::-::::..-.:7...

é

ut.í.ã í.zada

-

pel.os ~.:narco-trafica.ntes;: Aos seus empregados ~m-al-'

r-emunez-ados.,::pouco-importa -que· as -pistas -::feitàs para -os 'pequenos .

aivõeS -dos..~fázendeiros_ ~seja.m ;tr..anq)lil'ament'e~ usadas' em' tr.ocasde

gorgetas- :::ou-:presentes. Geralmente são,_.quinquilha-ri,:as- ,"v4,stosas--ó·:,.."' '

(10)

portugueses pr'esent.eavamvos Jindjgenasquando' precisavam de seus

favores; -Acostumados aos baixos -salários; fala-se que .por se-rem

-os peões brasileiros-, baratei r.os:~ meno-s--exigentes- que 'os viz ~nhos: ---

:-eles se ..t.r ans formam,;num;',j,-ncentivo -a',.mais.para o_,deslocamento "do,'" ,-,r -narcotráfioo·~m direçãocas,.nossas ,fronteiras.i!!'- _...~~... ~~.~~~.-:".' .:...:.

-;.

- ,.:--Emscasos <,::de'-fatiga, ;necessidade ;de. combustível -ou,,c"

forçados_por, condições, meteorológ'icas, :-'os'pilotos pernoitam e'dá ','

tomam refei-ções;, .as ;-vezem::..f:icamestabelecidos laços de amfzade, .".

com famílias ·locais" terminando inclusive em. "casos de amor",

casamentos :e'boa'sociabilidade! Para complicar o quadro, a crise

econômica que abate sobre o país, parte em decorrência das

.':-;(-~"~ .~~;.

nem formação:'-e:':'contratação -de pessoa-l-:..~especializ-àâo -em.ações

contrao:·:.tráfi-co.'-:.-:Centenas de aviões da- FAB_:deixam de+voa r vporo...i.:

.-exi te .···';Comono':-.·'passado __está -de:sprqtegi.do:l':.:à merrce do .corrtzabando...'..

completo ·des-mantelada.,- ..ela.$eria ·_substituiÍda. '<i€--:imediato -pe Los-c:. -.c·'·

e da evaaão.ode riquezas. uMasomesmo

-

que

"'"tal- pirataria ,.-f'osae por __::.

bar cos ; de.::transporte e-,pa~sageiro:s que -::-cort-alllas, .á.guas dos rios

compLexa .yede ·.;f1.uvi.ai·c-riada---pe3.a7mattir'-€~:na'·~Alnazônia., :e ···tmnbém," t> ~-:"

amaz ôn í.cos c,tEstes·.·· com::'~ma:ior-;,tao.í.Lí.dadec e ;-se:gur·arrça--consequem

(11)

ao sucateamento 'das forças "navais 'fluviais, apenas se ':forem'"

azarentos::-e· extr.emamente· .distra1dos, os. ·traficantes poderão ser: .~.. :.

abor-dados- 'at~avés de ações' ·militares ou de 'batidas poí í.c í.aís À."'::".' ~. moda ;Clássica r: tipo das ::"..:.elIlp~e:endidas.pe l o exército', ,.nort e+. ;..

americanp- na,c.Bolivia, 'bem-ao 'estilo" das que foram 'mostradas .no ,_._:

Estados <.Unidos- da rAmé.r:ica.i:,Tudo·,, isso ajuda ,evidenciar::--a':: [.,-,

-relatividade dos conceitos· de s obe r-ani a . Lembram o estado da

na t.ur-eaa,.. .a:-.:le±.da :selva, :'re-inantes nas Relações Internaciona'i-s

tão bem descri tos por Hobbes e sua --répl ica no universo :.do'.' -"<:

narcotráfico.· .> ..<", j ,; L -:. ~ 111 rI ...•(. :'t.,., '

...,. ")

-. .

.. ; .- 0:r •

...,·.~'.~Outros'Cpontos técnicos

ª

"

,

'favor. da _prQ.duçãC?.de_ ':cocaina '~;~.'-:;f.''::

na Amazônia' ~rasileirp.·: étjüe aí ':ç .ipadü.;,:,~pesar ..das desy,a!ltagen~f' ;.'_~';;Le.

de possuir··.um'· ba:ixo .·teor- de' -coca'rnas.> isto·é., de O, 45%"contra ,~~

extremametlte·~:~r.esistente··~ u-:-,-pragas-::- ::-..~:·-:a:·~,·::arblli?to'do '.ipadú ':,nas.:. plantações·t'qp.'o!ado"brasl:.le~ro~'-'Produz um volume consideravelmente

maior de folhas ~ Permite aos seus produtores quatro colheitas

deve aos -meLhor ament.os genéticos pz-oces sadoe -dur ant.e séculos'

peruanfls,: .não dão que .dues.safras- de: foll1as. :Isto em parte se:' ·,t'.",

-pelas ..tribos --indig,enas +do..-,'Alto' ~ Rio' ~Negro, . que . incluseve:~:,:. ~-transformaram o,~ipadú -em··'espécie ,f'orte· e resistente.· ,Ainda,'hoje: ,., ...

com muí.tsa ':::eficiência,faz~m, ..excelentes ..mudea- com.transplante- de.. '. galhos. pui.d.a-das'at,:r;-avés:;do~manejo tFadicional, ·;,cresçem vigorosas

(12)

e sadias , talvez com força suf icentes para a prometida futura guerra biológica das .-perigosàs __'-_",pragas .naturais" que os norte~·,:-':·

emer í canos e-studam' par:a destruir por "'métodos naturais" a coca na ..

repetiçãoJ,-'-ld~_ .erros -:e-.desacertos ::.no-s·;;coJDbates e: campanhas -de' --"

.-erradicaçã-G.; da droga .

=

oUm~exempl'O --recente de trabalho pouco

-eficiente' -foram: as que

i

mades.,., As.bombas incendiárias lançadas por·

aviões.para . ,destruir.: 95-,,: -pés-' de, -c-oca -obv Lamerrt;e .sem

consider--ação alguma ·com -o .meí;o"ambient-'e .•-ao destruir as mat.as

vizinhas dos plantios, '·sempre, :.cercados .de ,florestas,

gratuitament~.,~amplia·ram,;~--áreas-'de·1-'cul'bivQ,'- ·-.Foi_ a fel'icidade dos . ':~'.:

plantado:Xtes;'". 'porque .ia.:-rase 'Ido vcoxt.e ',das grandes árvores , do desmatamento-,.<propr4amen.t~ ·.dito~_com -o ,preparo ,-rdo'·so10 é .a

e

tapa ";':'h-<:',.

,mais Qara· dos. plantios "~Jandestà.no_s. ··Comenta....se :iguallnent~ que ~?·.}!4,

- . -~".' - . - ~

_. -

-. - ---- .

-

-incendios .,provocados.pqr ._bombas ',deixàm, _farta, quant í.dade_-:de

cinzas4·_::.que estas" quando -mí.stiur-adas r.à ~t~-a. se,-tr-ansformam, em';..<s.r::

composz.o

.-

natarra

I ~alt

-

a

Ín

ente

i

:

nut

r

~

i

tivo'~ -:'especialmente ·benéfico, pa ra.c. ',;:~~'.

" ", ·iSob=:0 . 'ponto

pe

.

:-

::-vista.. moral:,:.:",aLnda .que plenamente

justificadas a repressão e a destruição da malha que sustenta a

produção dos tóxicos, 'sabe-se -d-a..:consta-ta-da::-~inC?perância do peu .",

caráter repressivo ,e po l Lci.e L, ,Parecem satisfazer, uma opinião -'

. - •.- I

públ ica ---ext-r-emamenne manIpulável -::e:-,-ma1=~:.informada omitindo

sistematicamente :0. porquê da .pzoduçâo-jâa ·.coeaÚ-na'América· Lat;ihaI:' :'. ;.

o por-quêide. '.se}}-consumo.vcade vez ~a:ior~~.e'abrang~nte., " .•.••••~ I, ."•

(13)

.

;.-

- ~

=

.

-

.

~

-

;\

,

:

'

:

'

."

'

:

"

:-

,

,

-,

'

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:

--o~'

:

:poder

!

econômico ~

'

o:'

'

poder

'

pol

i

tico,

o

entrelaço,,:

e.

'

conexões :

d'a

'

droga

::

não

são

'

denunci-adc>s.

porque

;

este

é

o lado

da

moeda que não interessa

ser

mostrado.

As forças

que amparavam o

narcotráfico

estão

'

sendo de talnaMo

:

'

-

pe~i-go a ponto de serem mais

'

)

,

'

nocivas

'

,

'

pa

'

i-a

a

sôciedade

em

:

':-gerar

-"que a

'

própria

-cocaína

.

.

'

iA' ,o. ;',-:;:.,

intimidãd~'

:

-

--

do

'

--

~arco-trá

'

fic6

'

'

com

o'

s

í

s

t.e.ma f í narioe

Lr

-

o'

~'

,

'-:

,

:

internâci

"

ona

"

1.',

':

seu'

poder

rde

'

pressào

na

América

Latina,

':

seus

acertos

-

,

:

ode

-

"

C-ont-a,

'

terminam

' '

sempre

-

em-

-

compromissos

suj os.

'

,Mas

,

apenas

'

as

'

certas

de' -violência

chegam'

ao'

oonhec i.ment;o públ ico . São

'

~.. H..

-

.••

os massacres'

r +,

a's;

-

sassinatos

.que

~

se

"

;

proliferam

'

,

ao ponto de serem

'.5" ..:;-.,-.

banalizados

'

;ou'

tran

:

sformados

':

'em

--

pratoS'

'

banais

do

,

quot

í.d í.ano ,

.Nas

cer-can í

as

vdoi

~io

-P~

.

J~neiro;

.

'

,

_na

;

j

;::hamada Baí.xada F~uminerise,

,_~~:,":-j'''~'Çl

dados

poâ í.cd

a

í

s

'

'

'

contabil~-zará

'

Í!t 88'

Irtassacre$

-em 199,O;:,:,_Çbfq.'",-:~J:4l!~~~i:-x~,

vítimas

;;-"'Ã'

'

quantieiade

'

,

'

de j.ovens

dêsêfnpr-egado.s

,

_

dos centros

.como

Rio de Janeiro,

São Paulo,

Porto

Alegre,

Recife

e outras

cidades

à

procura

do El

:

'

:

Dora

-

ã6

c-"ôacocaãnamão

v

eeasa

dE?

,

:

crescer.:

<

Segun'âo

-..Ór.r-.••..~ ..:b.

pequisa

'

,

}

~éal

i

~adã

~'

em

::

-

1.

'

9-S7

~

-

pel"

'

a

-

'~s

p

'

é6la

:

aul-ista

:

':dê

Medicina,

neSse'

>:;,

ano 21

-

\

-

:

'do$

,'

:

.~Üdântes

:Pra$i

l

-éi~

.

Qs $inhâlR

;,

;

-usadb

;

r

droga

~

;

-

Dois

:

-

,

arros r,

.:".,.... --''''::

-

--

,

--A'

cãot.íca 'nor-matí.zãção "ê Lâbó

r

ád

a

"peLo

Pode'r Legislativo

no que

'

t

'

angé

:

'

"a

"

',

processos

'

estabeTeéidos"cohtrâ

',

os

traficantes,

associada

ao

fraco

desempenho do

Poder

Judiciário,

que

paga

a

L

tissimos

salár

l

e>

i

s- a

'

'''

seus juízes;

;

via

de regrà

=

'

"-

Contemplados

com

-

-

.,

:

(14)

desenvo_lvidos não barrou acorrupçâo, ali -reinante. ~ampouco, tem

elucidado, ,diminuindo ou imprimido eficiente 'Vigor nó combate aos

.

~

.

",

crimes:.relacionados ao .na

r-co-

r

t.r.é

fLco,

Inicialmente um simples roteiro ou pondo secundário no

roteiro da drogá, depois base .par

a

-

:

o

'refino da"'pasta e finalménte-'i;;-,

excelente :.e-spaç0 para as plantações em escala comercial do ipadú,

a Amazônia. ,brasileira :=de pouco .a rpouco. -entrou--no' .neg6cio... Hoje

ela é .:referência', tão 'Amportanté <quando 'Colôínbiai 'Bolivia

=

ou

-'Perfi'>..',.:..~,,.

no cenário, das drogas ~ A-nov.í.dade é ,que a cocaí.na produzida na' ..

Amazônia ~rasi,l-eir.a/":po.rção prescente ,'dela vem sendo -consúm Lda+no:'> ! :.,,:

pais mesmp.. Estudos "sobre· ío.perfil'. doviaiado demonstram que, há-{'. :

anos -:-ela."de.ixou7:. de'; ser um' hábito .dos ,fi-lhos'·da ·elite .•1J\g6ra q','~: u:

, .

-renda, .-usuárfa~ ~mgerai-da pasta bas-e de cooa , :qu~ é merios 'cara.

:#••••~~ -; ..; .d•...•c. •.-.J.- j • • '. ~:•,•• -.-::_.' -;;"':"'-' ;:.-'

dissem.Í:nação--. Tal :Tato ).eva:-.à:.tese --da.:deter-io'riz-açãa do poder dé'·~'

cont.ro.Le por parte do -Est.ado--que por omí s s

áo

termina enfraquecido'ir ;-,1):

frente .a..-grandes ·_grupos'~econômicos-.:e :de:poli.ticosi.ndiretamente· '.":.-.'

sustentados ...ou ~envolvidos como-narco-tráficoõ

Esta situação leva a outra discussão ainda tabu no

(15)

chamadasi~1

"

c

'

itaá.

-

Seus defensores

contam com forte

argumento da

descriminali

'

zaçào

s-er talvez

e

melhor

'-

e

mais

'

limpo caminho:

para

um efic-té

'

ntê'=cont'role

penaI>

da ·.comeiêial{z

·

ação

·

'

ou

·

tributàçâd

j

'

da

:

:

.

sua produ.ção é~comércio.

:-=- ',." -; . :._': o-o -:-:: -:: 0.0';';.' ~:: 0_._, . .•

...

.

.

;,:... ",

de queda

'

das-

taxas

de nat

'

alidade

no'

pais ~ por

causa

do

,

processo

migratório,

'

sua

'

população

passou

d-e 5 para

17 milhões

em

.

apenas

20

anos

"

ou·

seja,

de

1969 a- 1989.',0

papel

das

áreas

urbanas

'

amazônicas

'

brasiléiras

como

'

errt

r-epos

t.o.í.nt.e

rnac í.onaI de

coca í

na

,'

ao

contrário

;

-do'

'

novo

.

peso

'da região

'

:rio -,

p~oc

-

e

·

sso-de

pz-oduçãosâa: ~.,l! L'

droga,

,

'

sofl

!

;

e'c

-

visi9-el

-je· cons

í.de

révea

-

r..eduÇão.

'-

:!:·a

·

·

..

prova

.

que .

:

a

',-

.

'

.,.

cocaína"prôve~l!ê!!.:~e.

,

>gQs

·

outros

'pª1ses

amaaôn

í

cos

-

,

e,

depois

,

que"

·

o

L

:

:

'

i. i;,,;~:;:,

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Brasil

tornou";;"se pi

~4

j

f

tor

~

'não passa:r

:

pel-ó

>

país

'

'

''

nas,

·

.quantidade

'

s

it!lo,·,·;;?::o?!·.i:.s

o-=: . . '._

passado:

.<

,

'

Entrepos

_

tõs iinportântes

de

:

1987'

pàra

:,

-

s ão a

,'Argentina

'

,'

.

'

:

"."

:

:

-

'

art

ic

:

u

,

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,

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do

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:fia.r~

·

6-t

·

ráffco

..•

'

.

~-

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'

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-

entrar

:~:ri'Õ}'"fê F'

-mérito

'in6rãl:

'

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:

-coisàs, move

-=€.

'intecjra

i

as

'

Mérréas

'

ao pÔhto

'

~

:

de,

;

i'

:

~':':',

fazer

'

invej a

à

-

or-qan í.zação

:

dos Estados

·

Americanos·

que em

·

Lonqos.

i i'\1 ';'-'. ii.I\': 1 . . " •-I ~-;(~ , t

anos de existência

pouquíssimos

serviços

tem mostrado

na promoção

dos objetivos

à

que

·

foi criada.

_• _, ••••••.•....•••• '... .:.' ,~_~ • ..!..~ ':] 0-_ .!!'._.!"!.!

(16)

16

narco-t-ráf ico 'na América' Latina ,faz _uso 'das antigas -e

tradicionais estruturas decorrupção~' 'Seus camí.nhos>'alguns-estão J -,~'J','_

montados'-,-d~sde' 'o -perLodo colonial -e' continuamente são -uaadoa na r,'

evasão '-de'..:';'riquezas e 'fugaàe- ""capitais ~- A 'averiguação desta

argumentação' 'pode ser' ~comprovada em se anal isando as rotas do

narco-tráfico, seus processos de comercialização, conexões, suas

bases sociais e· poli ticas. .:Do p~ssadoao:_-'_presente elas s âo .

substanciaime.nte -as .mesmas. Resistem ao tempo e perdurarão .at.é _'

que termine: a ,:evasão das riquezas deste :sub-,continente para: os';

países centrais. 'Nesta perspéctativa, em

pz-óL

: da

expanaão

.

do i : ' :,,':

narco-tr'áfico .na,,.Amazônia,,brasileira-, , e-xiste .:a '~Grise fomentada':'",' ,'J}

pelo pagamêfito -dos. 'altos' jures' -i- da j d

í.v

í.da -externa- ,e a injusta-; -"..~-: div~são''- internaç'ional' ,do.trabalho.;- ,Vale dizer, ,:"'05, baiKos~,salá,rio~éj~"~:~~-Ó

.--' ;..----:

-einjust-os'

:

.'

f

~~~

>rE

-

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f~

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-

.-

õs"

-

-

.paqos aos

-

-

produtos 'agrícolas ~e~aos,"~~e;r~iÍ;~f::.iWH1,t

~;--;'-

--daquela. ,regiãQ:. .Levando os trabalhâdores. à .;mi~éria-l'-:-.corrtr í.buem

para, o~·sucesso _dos negócios das dnoqas .. --R~j..nvert~resta --si

tuaçã

'

O

~

~

c

"",

,

_

'

r

.'

~

certamente aba:l-ará ps~pilares,,~do," sistema econômí.eo em::,,:-que~<~a,=::.-,'r" ,

expansão d9l.;-nar~r~.:fi-co,est-á ass.enta{ia., :~_om..o$e,_:(jeQuz.-:entãQ",,:~u;;,?"'r,i:::,

causa${;Aa,~~~:1>l';QSp~riJ:~~de das ',<:drogas :.:,aluqiI)óge.nas..,., além de

profundas, têm ramificações complexas. Desmerecem a propalada e

simplista afirmativa de que só haverá drogas' enquanto existirem

Por último lembremos que a inteligência controladora da

" ,

viciados, demanda, produtores e consumidores dispostos a pagar.

cocaína na Amazônia nasceu transnacional, com todas as virtudes e

(17)

J•••; •..::,

j

cristão. Os bilhões d~ dólares ai ·movimentados, por si mesmos já ~

dizem demais.' Expõem bom crueldade a fragilidade: das sociedades

I

desenvolvidas e as! contradições," do',- -relaci-onamento : entre o..

desenvolvimento e

I

o

l

subdesenvolviment.o~,,·-:entre:·.: o·~_centro.

+

: .-.!,! /. . """! .: periferia mundial. !'_. ~. , ;- --, --,,, '-='.•.!r: r.'r; ; , :.:~:"--.• :,, :;:~.: "' ... ..:-r -,?

r

~

:'

Partindo do I pressuposto de serem verdadeiros .os dados

I

I

I

do National Narcotes Fntelligence Consumers- Committee dos Estados_~

Unidos da América, al~rtando que aquela sociedade ao mesmo tempo

I

estimuladora é igualmente vítima, por absorver a-·qua'$eto_talidade".:

• .J eÓ:

das drqgas produzidas ~os países amazônicos, nãó resta ao ,chamado

!

.

primeiro mundo senão \profunda. autocrít.ica ,-~_U:'efiex:ão.,·-·Reflexão .,=- '.i.,"

- ,

'.- ., :. J;

ftanto

i

-

-

-~'?

=

-

"

",

-

seu papel quanto' .da forma ,como vêm -gerindo

-

,

~.,.--•..- hlstor~1~i~êiie

!

:

.'

~~~

sul ;;'alnêncano.

suas r'e sponseb í.Lí.dades l!_interes.s'es~9)q a:on.-tínente ..'

r" r.- tT! !;,"1 ...-,C. ....') -\1'í":.'!·" . -:-'':.1.-1,··

A verdade histórica é com s'eus'" exemp-]:os' uma

primeira luz. Permite ver coí.s as: esquecLda s como -os caminhos .por

onde durante séculos: sairame "sacia .. riquez.as:.- Vale·,:-.àizer;: as· .. (

mesmas . rotas por onde escoa

,

m -e -sao- evadí.das os recursos .da o'

,

América Latina por aí também é .escoada· a ;-aocaj:nà. -:i.. i;- --.''''>~

(18)

N

O

TAS

(1)

Exposição

do

jurista

Domingos

Bernardo

Guimarães

na

43a.

Reunião

Anaual

da Sociedade Brasileira

para

o Progresso da

Ciência. Universidade Federal do Rio de Janeiro,

16.7.1991.

(2) BRUSSI,

Alves

da

Silva,

·

Alcionilio:

A

Civilização

Indigena

dos

Uaupés.

Roma,

Libreria

Ateneol

Salesiano,

1977,

pág.

208/209.

(3)

GUEDES,

Yodon.

"Rondônia

faliu,

origem

governo

e

empresários".

In: Folha de São Paulo, 6.8.91.

(4) PROC<!>PIOFILHO,

Argemiro:

"Ouro,

Cocaína

e

a

Calha Norte".

In: Cooreio

Brazilense, 08.5.1989.

(5)

FON,

Antônio

Carlos:

A

Cocaína

no

Brasil.

In:

Tudo

sobre

Drogas. Ed. Nova Cultural, 1988.

(6) CHAVES

ALVARES,

Manuel Gonzalo:

"Narcotráfico

e as Relações

Estados

Unidos

e América Latina. In: Politica

e Estrarégia,

vol. 7, jan/março de 1989, pág. 40-52.

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