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12.608/2012, 895/ /2010 SINDEC

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- Lei Federal 5.194/1966

- Lei Federal 6.496/1977

- Lei Federal 12.378/2011

- Lei Federal 8.666/l993

- Lei Federal 8.078/1990 CDC

- Lei Estadual-RS 10.987/1977 - Normas sobre sistema de prevenção e proteção contra incêndio

- Decreto Municipal POA 17.720/2012 – Manutenção e conservação das edificações

- A Lei Municipal Sta. Maria 3.301/1991 - Prevenção e proteção contra incêndios

- Lei Federal 12.608/2012 , Decreto Lei 895/1993 e Decreto 7.257/2010

SINDEC - Sistema Nacional de Defesa Civil: a atividade de defesa civil está associada à noção de desastre ou calamidade pública , e por sua vez,

pressupõe danos ao eco sistema (danos humanos, materiais ou ambientais) e consequentes prejuízos econômicos e sociais, e nenhuma delas trata de

incêndio em edificações.

- Existem aproximadamente 64 normas da ABNT tratando do tema Incêndio (projetos, materiais, equipamentos, execução e procedimentos).

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DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS SOBRE DEFESA CIVIL E SEGURANÇA DAS EDIFICAÇÕES

De acordo com a Constituição Federal, art. 22, XXI e XXVIII, compete à União legislar sobre defesa civil:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: ...

XXVIII – defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

...

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

... V – polícias militares e corpos de bombeiros militares. ...

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem

pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

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Entende-se que a definição de normas edilícias deve ser entendida em princípio como competência municipal. Segundo a Constituição Federal:

Art. 30. Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local; ...

Há quem considere que as normas edilícias integram o direito urbanístico, que, segundo a Constituição Federal, integrarão campo da competência legislativa concorrente da União, dos Estados e Distrito Federal (art. 24, inciso I, da CF 1988). Isso implica que União, Estados e Municípios disporão sobre o tema, já que o texto Constitucional também assegura aos municípios “promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano” (art. 30, inciso VIII, da CF 1988).

No âmbito da competência concorrente, o papel da União será o de traçar normas gerais, que serão complementadas pelas leis estaduais e municipais. Não havendo lei federal sobre determinado assunto, os Estados poderão exercer a competência legislativa plena, no atendimento de suas necessidades, porém, a posterior adição de uma lei federal suspende a eficácia da lei estadual, naquilo em que esta lhe for contrária.

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Mesmo que aceite uma leitura das normas edilícias como insertas no campo do direito urbanístico, geram-se dificuldades evidentes para a admissibilidade de leis de aplicação nacional disciplinando edificações. As realidades locais são distintas para que a União possa passar a legislar, por exemplo, sobre dimensões mínimas de cômodos, altura de edificações e seu afastamento das divisas dos limites dos terrenos, usos admissíveis etc. Essas matérias deverão seguir o plano diretor municipal e a legislação dele decorrente, até mesmo por força do disposto no art. 182, §§ 1º e 2º, da Constituição. Está expresso na Constituição Federal que o plano diretor é o principal parâmetro da política de desenvolvimento urbano.

Em geral, as regras sobre edificações serão consideradas como afetas ao interesse local.

Outro aspecto a ser considerado é que a emissão do alvará de construção da edificação, da carta de “habite-se” e de outros documentos assemelhados são atribuição da municipalidade. Eles podem ser considerados genericamente como tipos de licença urbanística.

Para a emissão das licenças nesse campo, a municipalidade exige, no mínimo, que o projeto e a obra das edificações tenham os devidos responsáveis técnicos, devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA ou no Conselho Regional de Arquitetura – CRA. Deve-se explicar que esses conselhos não têm poder de fiscalização em relação às edificações em si. O seu papel essencial é fiscalizar se os projetos e obras, reformas inclusive, estão acompanhados por profissional devidamente habilitado.

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A Lei (estadual) 10.987/1997 “estabelece normas sobre sistemas de prevenção e proteção contra incêndios”. Fica disposto que todos os prédios comerciais, industriais, de diversões públicas e edifícios residenciais com mais de uma

economia (unidade residencial) e mais de um pavimento, deverão possuir plano de prevenção e proteção contra incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros da

Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Nos municípios em que haja destacamento do Corpo de Bombeiros, prevê-se inspeção anual nos prédios

considerados de risco grande e médio, e a cada dois anos nos prédios considerados de risco pequeno. A não apresentação ou a instalação em desconformidade com o plano gerarão advertência, multa e interdição. Fica expressa, também, a prerrogativa de os bombeiros evacuarem ou interditarem prédios que ofereçam risco de incêndio ou desabamento.

A Lei (municipal) 3.301/1991 de Santa Maria trata especificamente da prevenção e proteção contra incêndios. Fica estabelecido que a prefeitura não poderá fornecer licença definitiva de construções e o habite-se sem a aprovação do projeto das medidas de prevenção e proteção contra incêndio e respectiva vistoria pelo 4º

Grupamento de Incêndio (4º GI). As reformas passam pelas mesmas exigências das relativas aos projetos de novas edificações quanto à prevenção e proteção contra incêndios.

Restringindo a nossa abordagem apenas aos entes políticos, percebe-se que a Constituição Federal brasileira adotou a repartição de competências entre as

unidades federadas, considerando a predominância do interesse de cada um. Desse modo, cabem:

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PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO

Em consulta à página eletrônica da Câmara dos Deputados em 31.01.2013, foram identificados dezessete projetos de lei em tramitação que tratam de normas de segurança para o funcionamento de locais em que ocorra aglomeração de pessoas e matérias correlatas. A maioria dos projetos trata de aspectos pontuais: contratação de seguro, manutenção de elevadores em edifícios, crime de improbidade administrativa e crime de responsabilidade dos Prefeitos, brigadas de incêndio voluntárias, vistoria de edificações, normas de funcionamento de estabelecimentos que prestam atendimento integral institucional a idosos, segurança de parques de diversão e segurança de escadas, rampas e ressaltos.

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Tabela 1. Projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que dispõem sobre normas de segurança para o funcionamento de locais destinados a

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SENADO FEDERAL

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 491, DE 2011

Determina a realização periódica de inspeções em edificações e cria o Laudo de Inspeção Técnica de Edificação (LITE).

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Esta Lei cria a exigência da inspeção prévia e periódica em edificações, destinada a verificar as condições de estabilidade, segurança construtiva e manutenção.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, edificação é o conjunto formado por qualquer obra de engenharia da construção, concluída e entregue para uso, com seus elementos complementares, como sistemas de ar-condicionado, geradores de energia, elevadores, escada rolante, subestação elétrica, caldeiras, instalações elétricas, montacargas, transformadores, entre outros.

Art. 3º Toda edificação está sujeita às inspeções periódicas de que trata essa Lei, exceto barragens e estádios de futebol, por estarem abrangidos por legislação específica.

Art. 4º O objetivo da inspeção é efetuar o diagnóstico da edificação por meio de vistoria especializada, utilizando-se de laudo para emitir parecer acerca das condições técnicas, de uso e de manutenção, com avaliação do grau de risco à segurança dos usuários.

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Art. 5º A periodicidade das inspeções nas edificações será determinada em função de seu tempo de construção, e obedecerá ao seguinte parâmetro: a cada cinco anos, para edificações a partir de trinta anos.

Parágrafo único. O órgão responsável pela fiscalização e controle das inspeções, estabelecidas no art. 1º desta Lei, determinará os casos em que a periodicidade das inspeções poderá ser ampliada ou reduzida.

Art. 6º A inspeção de que trata esta Lei será registrada em Laudo de Inspeção Técnica de Edificação (LITE), que conterá os seguintes itens, além de outros que serão determinados pelo órgão responsável pela fiscalização e controle das inspeções:

I – avaliação da conformidade da edificação com a legislação e as normas técnicas pertinentes;

II – explicitação dos tipos de não conformidade encontrados, do grau de risco a eles associado e da necessidade de interdição, se for o caso;

III – prescrição para reparo e manutenção, quando houver, da edificação inspecionada;

IV – assinaturas do(s) inspetor(es) encarregado(s) do LITE e do proprietário ou responsável pela administração da edificação.

Art. 7º O LITE será elaborado por profissional competente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), a quem competirá:

I – preenchê-lo em conformidade com as orientações estabelecidas nesta Lei e nas resoluções aplicáveis, facultado o apontamento de recomendações adicionais, se o profissional julgar necessárias;

II – providenciar a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;

III – registrar o LITE junto à administração do Município ou do Distrito Federal, e no respectivo CREA.

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Roteiro Básico de uma Legislação Estadual

•Objeto e Disposições Preliminares

•Conceitos e Definição

•Abrangência e Aplicação

•Sistema de Segurança e controle de Incêndio

•Competências, Atribuições , Direitos e Responsabilidades

•Procedimentos Administrativos

•Altura, Área, Uso e Carga Térmica das Edificações

•Classificação das Edificações

•Medidas de Segurança Contra Incêndio

•Cumprimento das Medidas e Normas

•Edificações Existentes

•Licenciamento

•Fiscalizações

•Sanções

Engenheiro Civil Melvis Barrios Junior

CREA-RS 57.167

Conselheiro Federal – CONFEA

Presidente do Conselho Consultivo do IBATE- RS

Presidente da ABENC-RS

Referências

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