• Nenhum resultado encontrado

Levantamento de seio maxilar traumático com o uso de matriz óssea bovina / Lifting of traumatic maxillary sinus using bovine bone matrix

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Levantamento de seio maxilar traumático com o uso de matriz óssea bovina / Lifting of traumatic maxillary sinus using bovine bone matrix"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Levantamento de seio maxilar traumático com o uso de matriz óssea bovina

Lifting of traumatic maxillary sinus using bovine bone matrix

DOI:10.34117/bjdv6n7-858

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 31/07/2020

Gabriel Figueiredo Rolim

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:gabrielfrolim@hotmail.com

Lea Gabriella Carvalho de Brito

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB.

E-mail: leagabriellabrito@gmail.com

Alandeilson Alexandre da Silva

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:alandeilson@hotmail.com

Mabel Soares Saturnino

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:mabelsaturnino1@outlook.com

Elaine Cristina Alves Goldfarb

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail: elayne81@hotmail.com

Thalles Pereira de Sousa

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:thallespereira2008@hotmail.com

Jéssica Ricarte Viana

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

(2)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Larissa Souza Chagas

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:larissachagasodonto@gmail.com

Krisley Gabriel Gonçalves Pereira

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:krisleygabriel@hotmail.com

Camila Egidio Batista Gomes

Discente em Odontologia pela Faculdade Santa Maria

Instituição: Faculdade Santa Maria- FSM Endereço: BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras – PB

E-mail:camila-egidio@hotmail.com

Renêe Dominik Carvalho Pereira Osório

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais

Instituição: Complexo Hospitalar Prefeito Edvaldo Orsi Endereço: Av. Ruy Rodrigues,3434, Campinas-SP

E-mail:dr.reneedominik@hotmail.com

RESUMO

A região posterior superior caracteriza-se como uma das regiões que mais dificultam colocação de implantes devido à espessura óssea ser insuficiente pela reabsorção do rebordo alveolar e, principalmente, pela pneumatização do seio maxilar em casos de pacientes edêntulos. Entre os procedimentos de reconstrução, o levantamento do seio maxilar com hidroxiapatita de origem bovina é uma das melhores opções para a obtenção de altura óssea suficiente para a instalação de implantes osseointegráveis. A técnica sofreu pequenas variações e atualmente o procedimento de elevação sinusal é amplamente realizado com diversos materiais de enxertia. Este trabalho teve por objetivo conhecer: a anatomia, as indicações e contra-indicações, a utilização de matriz óssea bovina, bem como a utilização da técnica cirúrgica traumática.

Palavras-Chave: Seio Maxilar, Implantes Dentários, Enxerto.

Abstract: The upper posterior region is characterized as one of the regions that most hinder implant placement due to the bone thickness being insufficient due to the resorption of the alveolar ridge and, mainly, by the pneumatization of the maxillary sinus in cases of edentulous patients. Among the reconstruction procedures, lifting the maxillary sinus with hydroxyapatite of bovine origin is one of the best options for obtaining sufficient bone height for the installation of osseointegrated implants. The technique has undergone small variations and currently the sinus elevation procedure is widely performed with various grafting materials. This study aimed to know: the anatomy, indications and contraindications, the use of bovine bone matrix, as well as the use of traumatic surgical technique.

(3)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

O implante é uma realidade na reabilitação protética nas maxilas atróficas. Porém a reabsorção óssea e a pneumatização do seio maxilar levam a uma maior dificuldade de confeccionar próteses e a instalar os implantes dentários. A partir desta adversidade, foram criados procedimentos cirúrgicos que viabilizaram o uso de implantes tais como o levantamento do seio maxilar (LAUREANO FILHO; SILVA; ARAUJO, 2003).

A reabilitação da região posterior da maxila através de implantes osseointegrados tem como pré-requisito quantidade suficiente de osso residual no leito receptor, tanto em altura como em espessura, e esta região após a perda de elementos dentários geralmente sofre um processo de reabsorção, associado muitas vezes à pneumatização do seio maxilar, dificultando ou muitas vezes inviabilizando a instalação de implantes em posições ideais para confecção de próteses funcionais e estéticas (ARAÚJO, 2009).

A técnica do levantamento de seio se tornou uma excelente opção no tratamento de desdentados posteriores. Com a perda do dente, a parede óssea sofre uma remodelação ocasionando perda de altura, estreitamento da crista óssea, diminuição do trabeculado e em casos extremos fusão do seio maxilar com o processo alveolar. Na região anterior da maxila, observa-se uma diminuição nos primeiros anos após a perda do dente de 40% a 60% na largura da crista. (BRITO, 2007)

A região posterior da maxila é uma das áreas da cavidade bucal que apresenta um alto grau de dificuldade para instalação e manutenção de implantes. Após a perda dos dentes superiores posteriores, o processo alveolar sofre uma reabsorção gradativa, situação que ainda é agravada pela pneumatização do seio maxilar que, em casos extremos, pode provocar fusão do assoalho do seio maxilar com o processo alveolar (ANDRADE, FRANÇA E SILVA, 2010).

A densidade óssea da região posterior da maxila diminui rapidamente com a idade e, em média, é a menos densa dentre todas as regiões dos maxilares (MISCH, 2000).

O desenvolvimento de técnicas de regeneração tecidual guiada e o emprego de materiais autógenos, alógenos e aloplásticos, estão trazendo resultados melhores e previsíveis para esta técnica cirúrgica na implantodontia.

2 OBJETIVOS

Considerando a alta demanda para a reabilitação bucal da região posterior da maxila com o procedimento de levantamento de seio maxilar com enxertos e a posterior instalação de implantes osseointegráveis, este estudo teve por objetivo conhecer: a anatomia, as indicações e contraindicações, a utilização de matriz óssea bovina, bem como a utilização da técnica cirúrgica traumática.

(4)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761 3 MÉTODOS

A Revisão Integrativa da Literatura foi selecionada como método de escolha, pois esta determina o conhecimento atualizado e relevante sobre uma temática proposta, já que se propõe a reconhecer, refletir e, dessa maneira, concretizar resultados de estudos independentes sobre a temática previamente determinada.

A pesquisa sobre o tema proposto teve seu início com a escolha da temática, logo após foi realizada a consulta dos Descritores Controlados (DeCS) de Ciências da Saúde. Foi então realizada uma busca por literatura de referência na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e na base de dados Scientific Electronic Library Online (ScIELO), dessa forma, tornou-se possível a obtenção dos resultados.

4 REVISÃO DE LITERATURA

A anatomia dos Seios Maxilares foi ilustrada e descrita primeiramente por Leonardo da Vinci em 1489, e posteriormente documentada pelo anatomista inglês Nathaniel Higmore, em 1651. O Seio Maxilar (ou Antro de Highmore) fica dentro do corpo do osso maxilar e é o maior dos seios paranasais, como também o primeiro a se desenvolver-se (MISCH, 2008).

Os seios maxilares, por sua proximidade com os dentes superiores, são os seios paranasais mais importantes na Odontologia (ALBANI et al. 2003).

(5)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Fig. 2 – Distribuição dos tipos ósseos encontrados na maxila e na mandíbula (MISH, 2000).

4.1 ANATOMIA DO SEIO MAXILAR

O seio maxilar é uma estrutura anatômica localizada na maxila. É considerado maior dos seios paranasais. Apresenta-se como uma cavidade preenchida por ar, que se comunica com a fossa nasal através do óstio sinusal. Radiograficamente tem aspecto radiolúcido, porém, limitando essa cavidade, há uma fina camada de osso compacto, aparecendo como uma linha radiopaca (LANGLAND et al., 2002).

Varia em relação à forma e ao tamanho de indivíduo para indivíduo, podendo, também, apresentar variações entre os lados direito e esquerdo, em um mesmo sujeito. As dimensões do seio maxilar dependem de fatores como idade, sexo, raça e condições individuais (NAVARRO, 2002; FREITAS et al., 2004).

São cavidades ou compartimentos ósseos localizados dentro da maxila, acima dos dentes pré-molares e molares superiores, podendo se estender mais anteriormente até a região dos dentes caninos, porém não frequentemente. Com o crescimento, o seio maxilar se expande e ocupa larga extensão da maxila. Pode ser comparado a uma pirâmide triangular cuja base está orientada para a parede lateral da fossa nasal e cujo vértice corresponde à apófise zigomática do osso maxilar. Das três faces laterais, a superior está voltada para a órbita; a anterior para a fossa canina e a terceira para a tuberosidade da maxila (LACIRO, 2001). Figura 1.

Normalmente, os seios maxilares se estendem dos segundos molares aos primeiros pré-molares superiores. Apesar de estar confinado no osso da maxila, em pacientes idosos desdentados o seio maxilar pode se estender para o osso palatino e zigomático (MAGINI, 2006).

(6)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

De acordo com Van Den Bergh et al. (2000) o seio maxilar e sua membrana possuem as funções de aquecer e umidificar o ar inspirado, diminuir o peso da cabeça, conferir a ressonância vocal, além de ter alguma função olfatória.

Fig. 3 - Vista lateral do seio maxilar. (www.lookfordiagnosis.com)

4.2 VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO

A vascularização e a inervação do seio maxilar são compartilhadas com os dentes superiores. O suprimento arterial da parede mediana origina-se na vascularização da mucosa nasal (artérias do meato médio e do etmoide) além, da parede anterior, lateral e inferior provenientes da vascularização óssea (artérias infraorbitárias, faciais e palatinas). A parede mediana sinusal é drenada através do plexo pterigomaxilar. A circulação linfática é assegurada por meio dos vasos coletores da mucosa do meato médio. A inervação é fornecida pelos nervos mucosos nasais (ramificações superiores e látero-posteriores do segundo ramo do trigêmeo) e, pelos nervos alveolares superiores e infraorbitário (MOSS-SALENTIJA, 1985).

A vascularização da maxila jovem e dentada é muito intensa, enquanto que quando envelhece atrofia e o número e diâmetro dos vasos diminuem e se tornam tortuosos. A lateral da maxila é vascularizada por ramos da artéria maxilar que são a artéria alveolar superior posterior e a artéria infraorbitária que formam uma anastomose na parede lateral do seio cerca de 18,9 a 19,6 mm da margem alveolar. Essa anastomose vasculariza a membrana em sua porção vestibular de anterior

(7)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

para posterior. A porção média da membrana é vascularizada pela artéria esfenopalatina (SOLAR et al., 1999).

4.3 INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES

As indicações e contraindicações para a técnica de levantamento de seio maxilar, segundo CHANAVAZ (2000), podem basear-se nas seguintes situações:

1. Edentulismo total com pneumatização uni ou bilateral do seio maxilar.

2. Edentulismo parcial de pré-molares e/ou molares, com pequena altura do processo alveolar remanescente e distância interoclusal preservada.

3. Inserção de implantes unitários com dentes adjacentes hígidos.

4. Pacientes com altura óssea de 5 mm ou inferior medido desde o rebordo alveolar ao assoalho do seio maxilar.

As contraindicações para esse procedimento podem ser: 1. Pacientes com distância inter-arco excessiva.

2. Pacientes com patologia sinusal.

3. Presença de raiz residual no seio maxilar. 4. Fumantes excessivos.

5. Pacientes com comprometimento sistêmico como diabetes, hipertensão, doenças ósseas e alterações ósseas por medicamentos, radiação na área de cabeça e pescoço e, pacientes em tratamento de quimioterapia.

6. Problemas periodontais não controlados.

7. Pacientes com problemas psicológicos impossibilitando um tratamento em longo prazo

4.4 PNEUMATIZAÇÃO DO SEIO MAXILAR

Quando os indivíduos perdem seus dentes, o estímulo que mantém a qualidade e quantidade óssea desaparece. Como resultado, uma reabsorção do processo alveolar ocorre, reduzindo sua altura e espessura. Além disso, na maxila posterior, a capacidade osteoclástica do periósteo adjacente à membrana sinusal é ativada após a perda dentária, produzindo a pneumatização do seio maxilar (AGUIAR et al., 2007).

A maxila perde altura com maior facilidade do que qualquer outra. Esse fenômeno está associado com a diminuição da vascularização e dos estímulos musculares. No paciente edêntulo por longo período é notada uma perda acelerada de densidade do maxilar, com a diminuição de suas trabéculas ósseas (ARAÚJO FILHO, 2001).

(8)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

O rebordo posterior da maxila pode estar próximo ao seio por dois motivos: perda dos dentes levando a perda de osso alveolar, após a perda dos dentes o periósteo da membrana sinusal apresenta uma atividade osteoclástica intensa resultando na reabsorção do soalho sinusal; um aumento da pressão intraantral pode levar a uma pneumatização do seio (SMILER et al.,1992).

A reabsorção vertical da maxila é, em média, quatro vezes maior que a da mandíbula. (MAGINI, 2006).

O rebordo posterior da maxila segue uma reabsorção centrípeta, com uma gradual perda óssea da parede vestibular para a palatina (CHANAVAZ, 2000).

4.5 ENXERTO DE ORIGEM BOVINA

Na odontologia moderna, a falta de osso nos rebordos alveolares tem sido um grande problema na recuperação estético-funcional dos pacientes que tenham sofrido traumatismos dentoalveolares, extrações dentárias traumáticas, ausência dentária congênita, patologias que envolvam maxila e mandíbula, além de infecções, sendo esta falta de osso uma das limitações para a reabilitação com implantes, por apresentar um volume ósseo inadequado para a estabilidade inicial (MARZOLA, 2008).

Os procedimentos de reabilitação com implantes dentais em pacientes com a maxila edêntula e com insuficiência de altura óssea estimularam o desenvolvimento de técnicas e materiais para a reconstrução e adequação de rebordos alveolares atróficos. Tendo em vista que o sucesso deste tratamento está diretamente relacionado à qualidade e quantidade óssea presentes nas regiões de implantação, na região posterior de maxila, o cirurgião pode utilizar enxertos ósseos que irão preencher e estimular a neoformação óssea no seio maxilar (SMILER; SOLTAN, 2006).

Segundo Carbonari et al. (2010), a possibilidade de influenciar seletivamente a formação óssea, controlando a qualidade e a quantidade tornou-se uma realidade a partir do desenvolvimento tecnológico dos biomateriais e importante evolução dos métodos e conhecimentos da biologia celular e molecular presentes nesses eventos.

Os enxertos autógenos são considerados “padrão de ouro” para cirurgias devido as suas propriedades de osteoindução, osteogênese, osteocondução e ausência de reação imunológica (MARZOLA, 2002).

A utilização de ossos de banco é sem dúvida, uma técnica que vem sendo largamente utilizada em vários países. Publicações de artigos descrevendo o uso de ossos preservados apareceram mais frequentemente a partir das décadas de 40 e 50 (MARZOLA, 2001).

Os enxertos autógenos geram alguns inconvenientes como duas lojas cirúrgicas, maior morbidade e algumas limitações em relação à quantidade óssea a ser enxertada. Diante dessas

(9)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

limitações, os enxertos homógenos são considerados como uma boa alternativa, pois não envolvem uma área doadora, oferecem grandes quantidades de materiais, são considerados osteoindutores, e requerem menor tempo clínico cirúrgico (TANAKA et al., 2008).

Por ser o principal componente inorgânico de tecidos como ossos e dentes, a hidroxiapatita, atualmente, vem sendo largamente utilizada com a finalidade de enxertia óssea, já que apresenta biocompatibilidade, bioatividade e osteocondução. Ainda, é um material seguro, por não provocar respostas inflamatórias ou infecciosas. Seus padrões de degradação ou reabsorção são baixos e, também, observa-se neoformação óssea ao redor de suas partículas. Por todos esses fatores, permite boa vascularização da área enxertada, além de oferecer rigidez e resistência análoga ao tecido ósseo (SILVA et al., 2020).

Biomateriais são materiais artificiais que apresentam características biológicas aceitáveis. Por exemplo, a matriz inorgânica derivada de osso bovino, que possui propriedades osteoblástica (proliferação celular) e osteocondutora (induzem à neoformação óssea, arcabouço para a chegada e deposição de células), e o plasma rico em plaquetas que, quando adicionado ao enxerto, resulta na consolidação e mineralização óssea na metade do tempo usual, além de uma melhora de até 30% na densidade do osso trabecular (GONÇALVES ARQ, 2008).

4.6 TÉCNICA CIRÚRGICA TRAUMÁTICA

As novas técnicas cirúrgicas de levantamento de seio maxilar, combinado com a colocação de implantes possibilitaram um melhor tratamento do edentulismo na maxila posterior pneumatizada (JENSEN, 1994).

Ao ser constatada a impossibilidade da instalação de implantes pela técnica convencional a reabilitação pode ser possibilitada pelo levantamento do assoalho do seio maxilar (CHESSA et al., 2008).

O objetivo desta cirurgia não é meramente preencher um espaço vazio na estrutura facial, mas criar uma quantidade e qualidade adequada de osso adjacente a uma crista alveolar reabsorvida para, de forma confiável, reter uma prótese implanto-suportada na região posterior da maxila ( FREITAS, 2006)..

O enxerto ósseo no seio maxilar viabiliza a reabilitação com implantes em maxilas edêntula atróficas que, devido à reabsorção alveolar e à pneumatização sinusal, muitas vezes tornavam-se um problema protético de resolução limitada por meio das próteses convencionais (LENDECKEL et al., 2008).

(10)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Na técnica traumática de levantamento do assoalho do seio maxilar o material de enxerto é inserido entre o seio maxilar e a membrana de Schneideriam, o revestimento do assoalho do seio maxilar (FREITAS, 2006).

Esta técnica consiste em realizar uma janela óssea, com instrumentos rotatórios ou piezoelétricos na parede medial do seio maxilar. Em seguida, reposiciona-se a membrana de Schneider numa posição superior e preenche-se a nova área formada com um material de enxerto. Atualmente é uma técnica amplamente usada, considerada fiável, particularmente com o uso de osso autólogo (CORREIA, et al 2012).

É uma técnica cirúrgica indicada quando a altura óssea residual não permite a colocação de implantes de comprimento standard ou o uso de técnicas de elevação menores (ex. técnica dos osteótomos). A colocação dos implantes poderá ser feita numa fase cirúrgica (elevação do seio maxilar simultaneamente à colocação de implantes), obrigando à existência de uma altura mínima óssea de 5 mm, ou em 2 fases (elevação do seio maxilar e posteriormente colocação dos implantes), geralmente utilizada em alturas ósseas compreendidas entre 1 mm e 4 mm; quando não atingimos a estabilidade primária do implante (TOUSOLI; FINE, 2011).

. Uma das complicações mais comuns é a perfuração da membrana de Scheneider (10% a 34%), no momento da separação ou da realização da janela óssea de acesso ao seio maxilar 3,5. Ao existir uma perfuração da membrana de Scheneider, podemos deparar-nos com: excessiva hemorragia; lesão do feixe neurovascular infraorbitário; migração do implante; edema; sensibilidade dos dentes adjacentes; infecção do enxerto; sinusite; quistos; deiscência da mucosa; perda do enxerto (CORREIA, et al 2012).

Uma das complicações que podem surgir durante o procedimento cirúrgico é a presença de septo no seio maxilar. Ele está presente em aproximadamente 31% dos pacientes e é mais comumente encontrado em maxilas atróficas desdentadas. A presença do septo dificulta o descolamento da membrana aumentando as chances de perfuração. Uma forma de se identificar e localizar o septo é através da realização de uma tomografia computadorizada previamente à cirurgia (KAUFMANN, 2003).

Uma outra complicação é a perfuração da membrana de Scheneider (10% a 34%), no momento da separação ou da realização da janela óssea de acesso ao seio maxilar. Ao existir uma perfuração da membrana de Scheneider, podemos deparar-nos com: excessiva hemorragia; lesão do feixe neurovascular infraorbitário; migração do implante; edema; sensibilidade dos dentes adjacentes; infecção do enxerto; sinusite; quistos; deiscência da mucosa; perda do enxerto (KAUFMANN, 2003).

(11)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761 5 DISCUSSÃO

A técnica de levantamento de seio maxilar é uma das técnicas mais utilizadas para o tratamento da maxila posterior atrofia. Diversos trabalhos apresentam sucessos superiores a 90% com tempos de controle de 1 ano a 9 anos de avaliação. (FUGAZZOTTO et al., 1998; HALLMAN, 2004; HALLMANN, et al. 2005; PELEG, et al. 2006; PIATELI, et al. 1999; RODRIGUES A, 2003; VALENTINI P., 2000; VALENTINI P., 2003; MANFRO R. et al. 2007; YILDIRIM M, et al. 2001; HALMANN et al. 2002).

O procedimento de elevação do seio maxilar foi inicialmente proposto por Tatum em meados dos anos 70, sendo que foi descrito, também, um procedimento em dois tempos com uma fase de cicatrização de 4 a 6 meses para permitir integração biológica do enxerto (SCHLEGEL; FICHTNER; SCHULTZE-MOSBAU et al., 2003).

A instalação de implantes osseointegrados em pacientes com atrofia maxilar severa na região posterior e pneumatização exagerada do seio maxilar, pode muitas vezes ser impossível pela inadequada altura do osso alveolar ( MAGINI, 2006; MARZOLA, 2001; RODRIGUEZ ET al. 2003; PIATELLI et al., 1999); Por estas razões a técnica de levantamento do seio maxilar com enxertos, foi desenvolvida e aperfeiçoada para a instalação dos implantes e posterior reabilitação protética (CORREIA et al., 2012; FERREIRA et al. 2007; TATUM, 1986; WOOD; MOORE, 1988).

Segundo Dalapícula e colaboradores em 2006, cerca de 20% da população acima de 18 anos de idade apresenta áreas desdentadas parciais ou totais na região da maxila. Assim, a necessidade da utilização de enxertos ósseos torna-se uma rotina na área da implantodontia.

Diversos estudos têm sido realizados principalmente abordando a utilização de enxertos autógenos e homógenos (GONÇALVES et al 2005)

. O osso autógeno é descrito por ter os “padrões de ouro”, ou seja, ser considerado como o material ideal para o enxerto (MARZOLA; SANCHEZ; TOLEDO-FILHO, 2002) devido a suas propriedades altamente osteogênicas, osteocondutiva e osteoindutiva, resultando em tecido neo-formado de ótima qualidade. Isso está em perfeita concordância com o que pensamos e mais ainda com um excelente material de associação com os biomateriais. Apesar de ser considerado ideal para obter o osso autógeno é necessário aumentar o tempo cirúrgico e a morbidade pós-operatória (MARZOLA; SANCHEZ; TOLEDO-FILHO, 2002). Por essas razões os cirurgiões principalmente procuram materiais substitutos (FLANANGAN 2005).

ARAÚJO FILHO (2001) concluiu que a hidroxiapatita é um dos materiais substitutos mais utilizados no levantamento de seio maxilar, obtendo os autores que a utilizaram bons resultados

(12)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

O emprego do osso homogêneo tornou as cirurgias mais rápidas e menos traumáticas do que quando se utiliza osso autógeno, pois não existe a necessidade de acesso cirúrgico para remoção do osso de uma área doadora (ROCHA, ROCHA e MORAIS, 2006; BIAGINI et al., 2009).

O Bio-Oss é uma hidroxiapatita bovina mineral muito bem documentada na literatura (JOHN; WENS, 2004; FERREIRA et al., 2007) e tem sido largamente empregada, principalmente nos países europeus. Tem uma composição química semelhante à do osso mineral natural e, em razão das suas propriedades osteocondutoras, atua como um arcabouço, permitindo a neoformação de capilares, de tecido perivascular e migração de células oriundas do leito receptor. É biocompatível e não induz resposta imune local ou sistêmica (FERREIRA et al., 2007).

Stricker et al., (2003) destacam que pesquisadores profissionais na área de implantodontia realizaram pesquisas com enxerto ósseo na maxila, utilizando 66 cirurgias de levantamento de assoalho de seio maxilar em 41 pacientes e o material enxertado foi o autógeno proveniente da crista ilíaca. Através desta pesquisa pode-se constatar que 43 foram colocados simultaneamente ao enxerto ósseo, e 135 foram instalados em um segundo tempo cirúrgico com um tempo de espera médio de 4,9 meses da cirurgia de enxerto à cirurgia de instalação dos implantes. Segundo os mesmos autores, depois de um ano de acompanhamento clínico e radiográfico, a taxa de sucesso foi de 99,5%. Apenas um implante foi perdido e a perda ocorreu durante a conexão do pilar protético.

JAFFIN e BERMAN (1991), observaram que os ossos tipo 1, 2 e 3 eram capazes de manter os implantes osseointegrados em função. Já o osso tipo 4, mostrou um elevado percentual de falhas, em média 35%, sendo que na maxila falhou cerca de 44% enquanto na mandíbula esse índice foi de 26%. As corticais da maxilar possuem uma resistência muito menor se comparada com as corticais que envolvem a mandíbula. Os autores, em um estudo retrospectivo, observaram que de 1054 implantes instalados, um total de 102 implantes instalados em osso tipo 4, a taxa de sucesso foi de 65%, enquanto em osso tipo 1, 2 e 3 a taxa foi de 97%.

6 CONCLUSÕES

Devido à pneumatização do seio maxilar e à reabsorção do processo alveolar da região posterior da maxila, foi de suma importância o desenvolvimento das técnicas de elevação do assoalho do seio maxilar.

Apesar das grandes vantagens apresentadas pelo enxerto autógeno principalmente com relação às suas propriedades biológicas de osteogênese, osteoindução e osteocondução, a hidroxiapatita de origem bovina pode ser considerada como uma alternativa eficaz e segura devido a sua biocompatibilidade para os casos de levantamento de seio maxilar.

(13)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

A técnica traumática preconizada por Tatum e a atraumática aperfeiçoada por Summers têm sua eficácia clinicamente comprovada por diversos autores. A indicação das técnicas vai depender do remanescente ósseo presente para que haja o sucesso da cirurgia.

Sendo assim, seguindo os princípios básicos da técnica de levantamento do assoalho do seio maxilar, respeitando os limites de tempo necessário à perfeita osseointegração se chegará ao sucesso almejado do tratamento reabilitador em áreas antigamente consideradas contraindicadas ao tratamento com implantes.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, R. C.; SILVA JÚNIOR, A. N.; HERNANDEZ, P. A. G.; PINTO, J. G., CIPRANDI, M. T. O.; GASSEN, H. T. Remoção cirúrgica de um instrumento deslocado acidentalmente para o interior do seio maxilar durante a instalação de implantes. RFO, v. 12, n. 3, p. 65-68, setembro/dezembro 2007. Disponível em: <http://www.upf.br/download/editora/revistas/rfo/12-03/12.pdf >. Acesso em: 12 março. 2020.

ALBANI, M. L.; TAVANO, O.; WASSALL, T.; BONECKER, M. J. S.; CURY, P.; JOLY, J. C. Planejamento cirúrgico dos implantes dentários. Rev. Gau Odont., v. 51: p. 260-264, out. 2003. Disponível em: < http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?x>. Acesso em: 15 março. 2020.

ANDRADE, P.C.; FRANÇA, F.M.G.; SILVA, A.C.B.R. Levantamento Bilateral dos Seios Maxilares com Colocação de Implantes pela Técnica Traumática da Janela Lateral: Relato de um caso. Disponível em:<http://implantodontia-mg.com.br/wp-content/uploads/dis1.pdf> Acesso em 23 jun.2020.

ARAÚJO FILHO, N. Neoformação óssea em seios maxilares de macacos elevados e enxertados com hidroxiapatita e plasma rico em plaquetas. Tese (Mestrado)- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http

www.dentalpress.com.br/revistas/perioimplante/.../PERIOV1N2.pdf >. Acesso em: 12 março. 2020.

ARAÚJO, J. M. S.; QUINTANS, T. C.; DANTAS, S.; SOUSA, C. D.; QUEIROGA, A. S.; LIMEIRA JÚNIOR, F. Enxerto Ósseo Bovino como alternativa para Cirurgias de Levantamento de Assoalho de Seio Maxilar. Rev. Cir. Traumatol. Buco-maxilo-fac, Camaragibe, v. 9, n. 3, p.89-96, jul./set., 2009. Disponível em: < http://portal.revistas.bvs.br/index.php?mfn=14525&about=access&lang=pt >. Acesso em: 03 junho. 2020.

BRITO, F. B. Levantamento de Seio Maxilar-Revisão de Literatura, São José do Rio Preto, 2007. Monografia (Especializaçao)-UNORP. Disponível em: < http://www.actiradentes.com.br/revista/2005/textos/Revista_ATO-Levantamento_seio-2005.pdf >. Acesso em: 12 fevereiro. 2020.

FUGAZZOTO, P.A, VLASSIS, J. Long-term success of sinus augmentation using various surgical approaches and graftings materials. Int. J. Oral Maxillofac. Implants. v.13, n.1, p.52-57, 1998. Disponível em: < http://impladentltd.com/documents/1277749491-fugazzotto-vlassis-long-term-success.pdf >. Acesso em: 03 março. 2020.

(14)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

CARBONARI, M.; LUDTKE, J.; SANTOS, P.C.V.; CARVALHO, N.T.A.;GEHRKE, S.A. Caracterização Físico-Química e Biológica de Enxerto Ósseo Bovino, Bonefill, em Bioensaios – Parte 1. Rev. Implantnews, São Paulo, v. 7, n. 1, p.103-110, jan./fev., 2010 Disponível em: < http://www.bionnovation.com.br/downloads/artigos/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20f%C3%A Dsico%C3%ADmica%20e%20biol%C3%B3gica%20de%20enxerto%20%C3%B3sseo.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

CHANAVAZ, M. Sinus graft procedures and implant dentistry: a review of 21 years of surgical experience (1979- 2000). Implant Dentistry, v. 09, n. 03, p. 197- 206, 2000. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11307406>. Acesso em: 03 março. 2020.

CORREIA, F.; ALMEIDA, R.F.;COSTA, A.L.; CARVALHO, J.; FELINO,A. Levantamento do seio maxilar pela técnica da janela lateral: tipos enxertos. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2012. Disponível em: <. http://www.elsevier.pt/sites/default/files/elsevier/eop/S1646-2890(12)00030-1.pdf.>. Acesso em: 03 março. 2020.

FREITAS, A., SALLES, A. A.; FREITAS, C.; SAMPAIO, G. R.; Anatomia radiográfica dentomaxilomandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.; SOUZA, I. F.; Radiologia odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, p. 301-26, 2004.

GONÇALVES, F.; GRANJEIRO, J.M.; CESTARY, T.M.; TAGA, R.; OLIVEIRA, R.C.; ZANETTI, R.V. Recuperação de Rebordo Alveolar com Enxerto Xenogênico Composto Gen-Tech. Relato de Caso Clínico. Rev. Implantenews, São Paulo, v. 2, n. 5, p.491-497, set./out., 2005. Disponível em: < http://www.ccs.ufpb.br/dor/templates/joomla-vortex/TCC/10.2/32.pdf >. Acesso em: 26 abril. 2020.

HALLMAN, M.; SENNERBY, L.; LUNDGREN, S. A clinical and histologic evaluation of implant integration in the posterior maxilla after sinus floor augmentation with autogenous bone, bovine hydroxyapatite, or a 20:80 mixture. Int J Oral Maxillofac Implants, v.17, n.5, p.635-643, 2002. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12381063 >. Acesso em: 03 março. 2020.

HALLMAN, M.. Sinus floor augmentation with bovine hydroxyapatite mixed with fibrin glue and later placement of nonsubmerged implants: A retrospective study in 50 patients. Int. J. oral

Maxillofac. Implants, v. 19, n. 2, p. 222-227, 2004. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15101593 >. Acesso em: 07 junho. 2020.

HALLMAN, M.; SENNERBY, L.; ZETTERQVIST, L.; LUNDGREN, S. A 3-year prospective follow-up study of implant-supported fixed prostheses in patients subjected to maxillary sinus floor augmentation with an 80:20 mixture of desproteinized bovine bone and autogenous bone clinical, radiographic and resonance frequency analysis. Int J Oral Maxillofac Surg. v. 34, p. 273-80, 2005.

Disponível em: <

http://www.cursosgapo.com.br/wpcontent/uploads/2012/02/AVALIA%C3%87%C3%83O-DOS-

RESULTADOS-DE-LEVANTAMENTO-DO-SEIO-MAXILAR-UTILIZANDO- HIDROXIAPATITA-SINT%C3%89TICA-REABSORV%C3%8DVEL-OSTEOGEN%C2%AE.pdf>. Acesso em: 26 abril. 2020.

JAFFIN, R.A.; BERMAN, C. L. The excessice loss of Brânemark fixtures in type IV bone: a 5-year analysis. J Periodontol. v.62, p.2-4, 1991. Disponível em: <http://

(15)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

JENSEN, O. T.; SHULMAN, L.B.; BLOCK, M.S.; IACONO, V.J. Report of Sinus Consensus Conference of 1996. Int. J. Oral Maxillofac. Implants, v. 13 (supplement), 1998. Disponível em: < http://www.ysimplant.or.kr/application/assets/upfiles/forum/1174809853/Maxillary_Sinus_Augmen tation_WALLACE.pdf>. Acesso em: 13 março. 2020.

JOHN, H.; WENZ, B. Histomorphometric analysis of natural bone mineral for maxillary sinus augmentation. . Int J Oral Maxillofac Implants, v.19, n.2, p.199-207, 2004. Disponível em: < http://ukpmc.ac.uk/abstract/MED/15101590/reload=0;jsessionid=cprYd0LPthMcxDQ2UWqd.4 >. Acesso em: 03 março. 2020.

LACIRO. http://www.forp.usp.br/laciro/servico/seiomax.htm, 2001. Acesso em: 15 junho. 2020.

LANGLAND, O. E.; LANGLAIS, R. P. Princípios do diagnóstico por imagem em odontologia. São Paulo: Santos, 2002.

LAUREANO FILHO, J. R.; SILVA, E. D. O.; ARAÚJO, A. M. A. Levantamento de seio maxilar com enxerto ósseo para implantes imediatos osseointegrados. Revista de Cirurgia e Traumatologia

Buco-Maxilo-Facial. v. 3, n. 4, out/dez. 2003. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 26 março. 2020.

MAGINI, Ricardo de Souza; COURA, Gustavo dos Santos. Enxerto ósseo no seio maxilar: estética e função. São Paulo: Ed. Santos, 2006. Capítulo 2 – Anatomia e Fisiologia do Seio Maxilar.

MAGINI, R. S.; OLIVEIRA, O. M. R.; VASCONCELLOS, D. K. Acesso atraumatico de seio maxilar. In: MAGINI, R. S. et al. Enxerto ósseo no Seio Maxilar: Estética e Função. São Paulo: Editora Santos; p.185-217, 2005. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

MARZOLA, C. Os enxertos ósseos e de biomateriais e os implantes osseosintegrados. Revista

Brasileira de Cirurgia e Implantodontia. v. 8, n. 30, p. 126-140, 2001. Disponível em:

<http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

MARZOLA, C.; SANCHEZ, M. P. R.; TOLEDO FI, J. L. Cirurgia estético funcional corretiva da maxila com enxerto ósseo autógeno de mandíbula associado com BMP + osso liofilizado “Biograft” + membrana de osso bovino liofilizado “Dentoflex”. In: MARZOLA,

C. Cirurgia Pré-Protética. 3a ed. São Paulo: Ed. Pancast, 2002, Cap. 16, p. 247-74. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 26 março. 2020.

MARZOLA, C. Fundamentos da Cirurgía e Traumatologia Bucomaxilofacial. São Paulo: Ed. Bigforms, 2008, vs. I, II, III, IV, V e VI, cap. XIX, LXVII.

MISCH, C. E. Doação de enxertos ósseos autógenos extraorais para implantes endósseos. Implantes dentários contemporâneos, 2ª edição, São Paulo: Ed. Santos, 2000, cap. 33, p. 521-35.

MOSS-SALENTIJA, I. Anatomy and embryology. Surgery of the paranasal sinuses. Philadephia: W.B. Saunders Co, 1985. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 26 março. 2020.

NAVARRO, J. A. C. Anatomia cirúrgica do nariz, dos seios paranasais e da fossa pterigopalatina, com interesse na cirurgia estético funcional. In: COLOMBINI, N. E. P. Cirurgia da face –

(16)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Interpretação funcional e estética. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, Cap. 51, v. 3, p. 1046-60, 2002. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 12 abril. 2020.

PELEG, M.; GARG, A.; MAZOR, Z. Predictability os simultaneous implant placement in the severely atrophic posterior maxilla: A 9-year longitudinal experience study of 2,132 implants placed into 731 human sinus grafts. Int J Oral Maxillofac Implants 2006; 21: 94-102. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

PIATELLI, M. et al. A. Bone reactions to anorganic bovine bone (Bio-Oss) used in sinus augmentation procedures: A histologic long-term report of 20 cases in humans. Int J. Oral

Maxollofac Implants, v.14,p.835-840,1999. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 07 junho. 2020.

ROCHA, L. R. S.; ROCHA, F. A.; MORAES, J. R. Homoenxerto Ósseo Congelado: Relatos de Casos Clínicos. Rev. Implantenews, São Paulo, v. 3, n. 6, p.579-584, Nov./dez., 2006. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 19 março. 2020.

RODRIGUEZ, A. et al. Maxillary sinus augmentation with deproteinated bovine bone and platelet rich plasma with simultaneous insertion of endosseous implants. J. Oral Maxillofac. Surg., v. 61, p. 157-163, 2003. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

SCHLEGEL, K. A.; FICHTNER, G.; SCHULTZE-MOSGAU, S. et al., Histologic findings in sinus augmentation with autogenous bone chips versus a bovine bone substitute. Int. J. oral Maxillofac.

Implants, v. 18, n. 1, p. 53-8, 2003. Disponível em: http://www.actiradentes.com.br/revista/2005/textos/Revista_ATO-Levantamento_seio-2005.pdf . Acesso em 03 julho. 2020.

SMILER, D.; SOLTAN, M. The Bone-Grafting Decision Tree: A Systematic Methodology for Achieving New Bone. Implant Dent. Jun; v.15, n.2, p.122-128, 2006. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

SILVA, J.M.A; CARVALHO, M.M.M; SANTOS, M.O;CARNEIRO JUNIOR, B; SOUZA, A.S. L-PRF E I-L-PRF associado à hidroxiapatita como material de enxertia na reconstrução de osso alveolar em região anterior de maxila: relato de caso / L-PRF AND I-PRF associated with hydroxiapatite as grafting material in the reconstruction of alveolar bone in anterior region of the maxilla: case report.

Brazilian Journal of Health Review. Curitiba, v. 3, n. 1, jan./feb. 2020. Published online in:

01/01/2020 Acesso em: 22 julho 2020.

VALENTINI, P. et al. Sinus grafting with porous bone mineral (Bio-Oss) for implant placement: a 5-year study on 15 pacients. Int J. Periodontics Restorative Dent. v.20, p.245-253, 2000. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 26 março. 2020.

VALENTINI, P.; ABENSUR, D. J.; Maxillary Sinus Grafting With Anorganic Bovine Bone: A Clinical Reporto f Long-Term Results. THE INTERNATIONAL JOURNAL OF ORAL

MAXILOFACIAL IMPLANTS, Lombard, v. 18, n. 4, p.556- 560, jul./aug., 2003. Disponível em:

(17)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53697-53713 jul. 2020. ISSN 2525-8761

VAN DEN BERGH, J. P. A. et al. Anatomical aspects of sinus floor elevations. Clin. Oral Impl.

Res, v. 11, p. 256-265, 2000. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>.

Acesso em: 16 março. 2020.

TANAKA, R.; YAMAZAKI, J,S.; SENDYK, W.R.; TEIXEIRA, V.P.;FRANÇA, C.M. Incorporação dos enxertos ósseos em bloco: processo biológico econsiderações relevantes. ConScientiae Saúde, v.7,n.3, p.323-327, 2008. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 07 abril. 2020.

TATUM, H. Maxillary and sinus implant reconstruction. Dent. Clin. North. Am., v. 30, n. 2, p. 207-29, abr., 1986. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

TATUM JUNIOR, O.H. Maxillary and sinus implants reconstructions. Dent Clin North Am, Philadelphia, v.30, n.2, p.207-229, Apr. 1986. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 03 março. 2020.

TOSOULIS, G.;, YAO, S.; FINE, J. The Maxillary Sinus: Chal.enges and Treatments for Implant Placement. Compendium. v. 32. p.10–20 ,2011. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 07 abril. 2020.

YILDIRIM, M. et al. Maxillary sinus augmentation with the xenograft Bio-Oss and autogenous intraoral bone for qualitative improvement of the implant site: a histologic and histomorphometric clinical study in humans. Int J. Oral Maxillofac Implants. 2001; v.16,p.23-33. Disponível em: <http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo4v73.pdf>. Acesso em: 27 junho. 2020.

WOOD, R.M.; MOORE, D.L. Grafting of the maxillary sinus with intraorally harvested autogenous bone prior to implant placement. Int. J. Oral Maxillofac. Implants. v.3, n.3, p.209-14. Fall. 1988. Disponível

em:<http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/boa/33004030059P1/2003/martins_mc_dr_a rafo.pdf> Acesso em 07 julho 2020.

Imagem

Fig. 1 – Classificação dos maxilares em relação à qualidade óssea (I, II, III e IV) (  MISH, 2000)
Fig. 3 - Vista lateral do seio maxilar. (www.lookfordiagnosis.com)

Referências

Documentos relacionados

Como não há garantia de que o FUNDO terá tratamento tributário de longo prazo, fica ressalvado que a alteração nas referidas alíquotas, ainda que gere ônus para o

Isso também pode ser feito em um processo descentralizado, com vários pontos de entrada (UG’s, no caso do processo estudado neste trabalho), mas as informações também

Diante destas divergências quanto as respostas de enraizamento entre as espécies, HARTMANN et al., (1997) classifica em três tipos, a primeira, incluem espécies que apresentam

Previous studies of meiofauna in other Estuaries in Portugal such as Mondego and Mira estuaries demonstrated that the nematode density and community composition

Em 2014, o governo sueco passa a se definir como feminista e, por consequência, torna-se o primeiro Estado a adotar uma política externa feminista com a ambição de ser uma poderosa

Como não existe um modelo familiar uniforme e, com o avanço cultural que a sociedade vem se deparando com o passar dos tempos, há consequentemente, alterações nas

Em suma, a elaboração do Plano de Negócios subjacente a este projeto visa a constituição de uma empresa que labore no segmento das visitas turísticas direcionadas para o

Há também judeus na Letónia, principalmente vindos da União Soviética, uma vez que durante a Segunda Guerra Mundial a comunidade judaica foi aniquilada nas perseguições