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'os-o^ap op5Bnlrsu]sa
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v,pvc ruerncord elueserd op so8o19enb -.re sO 'es-Jol.re^ur e epuol epeprlueJ E 'oluEluc oN 'eJo.rlno ep suauoq sop op5elueurrle ep '.urryue 'solserseldurs
log5e,rucselue
sopuJluocue soor]srunuJ solseJso
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solceJoco ep op5ulerdrelur epeiueuludrcur:d
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enb eqecrede es soSolgenblu sop elrud Joruru B enb op5unupe eurnSle tuoc9'(1 'd'tgOt)
cuocMg
no^rosqo ruoq oruoJ 'uoqucgqucnb'uunu;,{ruu:e1unf : sp.ro,r-,(ey 'elqDs -uadstpur sr qJlq,r 'lxeluoJ JuunuJ oqt go srslluuu palrctep c eleprlu^ur lou seop 'uorlrsodsrp ulep eyqr8rllelur uu .(11sour ',(Soloozoaeqc:e a,rrlutrluenb (g) ,{1pug puu 'uorlcurJoJur relleq puc e:ou: a,t13 uuc uorle8nfuoc .rraql ,(1qrs:a,ra.r 'uorsnlf,xa stlun Joqlo epnlrur lou seop llun uc Jo esn eqt (7) 'seldrcur:d cgrceds peeco:d pue suorlsenb elarJuor Jeil\sue lsnu seorpur puc sllun pesn eql(l)
:uo{Dl eJe suorsnlcuoc 8ur,r,ro1yo; aq1 '(slaqto puu uasJelad/uloJurI 'ur1dcq3 'z1uu:y ',,1q8r41tr leohl,,) saJrpur puu suouuurlsa atuos oslc lnq 'slrunS6NI
puc nVW 'ANhl INI I 'dSIN eql ,(1uo 1ou acue^elar :ulncrpud c{Bt eteqap eqt uI 'qtr^r Iucp slrun :tlnButs sll pue uoqcagquenb 1e:aue8 surelqo:d 3o purl lDq,l.r ,{11uug puc tpclsc aJu suorlsanb qJrrl/r\ 's1un puc s:aleucrud slr aJu qorq,r'auop Apuosa:d sr uorlucgrlurnb morl seurucxa 1:o,tr luese:d eqJ uonDJuuuunb luune; ueaq sc 'eoucpunqu s1 oslu 1nq uorlcayloc ue.tr8 c ru Bxul Sluruc Jo uosuudtuoc eldrurs aqt ,(1uo 1ou mou Surpnlrur 'sue:r yecrSoloozoouqcr€ pessnJsrp lsoru cq) Jo euo s.rue,( ,tro3 lsBI eql uO - nualEutl pto salnt 's.ta!aLLtD-tDtl autos 'strun urmu :uo4nt/tluonb lounng 'og5ucgrlurnb'surrgu:elunb scuned :eaBqJ-sErAEIBd 'oplllsa urc uJrlslunDJ og5calo: rp olxetuol op upuqlulep osrTgue utun e 'u8Fqo orJgJluoo olad 'rpqenur opu 'op5rsodsrp cssou Q sopDp sop ya,t;8r1elur og5cuap:oe: ttun oluorulsrruesse'eArlulrturnb urSoloozoanbrur
(g) a 'op5cur-ro;rrr Joqlau e sruru JcJoruoJ cpod sa:rpuy e soptrprun suugi. ep opSezrlrln E sglur oc 'sc:1no ap o!snlJxa c agdnsse:d opu eprprun curn ep og5uzqrln e (6) pt ouroc 'secrpcadse se.r8er rrn8as a sclsrc -uoc se1un8:ed u:apuodsa: tualap sopezrlrln soorpu] so o sopuprun su (1) enb os-rnlcuoc srcra8 sou:a1 urg '(su:1no arlua'uesralad/ulo.u11'urldeq3'z1uu:; ',.1q8rsrl6 lcery,,) secrpuJ e selrlurx -gsa seunSlu ouloJ uleq'SnhlN ahlvn
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I
tDoqsry'AAaV't'orlttutalottfi
oP soPl1lsgmetros
e
unidadesutiliza, a
que
perguntas procuraresponder e,
por
fim,
quais os problemas que minameste
tipo
de andlise em geral,e
as suas diversasuni-dades em particular.
2. ALGUMAS oBSERvAQOEs PREVIAS
Antes de avanEarmos pelo cerne do trabalho,
con-v6m
deixar
expressos alguns aspectos a ter em contaquando
analisamos quantitativamenteas
arqueofau-nas:
(1")
Cada procedimento analiticoutilizado
obedece auma escolha e essa escolha deve ser devidamente
explicada.
E, por
conseguinte, fundamentalesta-belecer
qual
a
questdoque
queremos responder,optar
pelo
m6todo quantitativo que pareceofere-cer maior
confianqa,e
finalmenteexplicar
comofoi
aplicado.(2") Se os estudos arqueozool6gicos interessam muito
em
particular
pela sua capacidade de comparaEdointer-sitios,
torna-se indispens6vela
criaE6o deunidades
ou
indices rigorosos
e
inequ(vocos(BRUGAL et a\.,1994,
p.
143), como oNRDI
ou oNMI.
(3')
Estando perante m6todos estatisticos, n6opode-mos esperar uma andlise absoluta, mas antes um
estudo
que
nospermite reduzir
a
subjectividadedos dados num6ricos
-
temos, t6o unicamente, umadjuvante
na
interpretagdoe
ndo
um
substitutopara os dados
(RncnosE,
1993,p.122).
(4') Do
mesmo modo, n6o devemos deixar ignoradatoda uma s6rie de outras variantes qualitativas que
actuaram na formaEdo do conjunto faunfstico
(i.
e.toda
a
din6mica tafon6mica). Todas
contribuempara uma melhor reconstituigdo do passado.
(5") Ndo
obstante as suas limitaE6es, o estudoracio-nal
dos conjuntos
faunisticos6
o
rinico
meio
hnossa disposiEdo
que permite
conheceros
com-portamentos alimentares (vertente animal) e
soci-ais
(etol6gicae
etnologicamente) das populaE6espassadas
(Bnuceler
a\.1994, p.
143).Do
mesmo modo, sdo necessdrias algumasexpli-cag6es vocabulares,
pois
nelas se baseiamtodos
osestudos que versam a quantificaEso faun(stica.
Temos
como
"elemento"
um
osso/dente inteiro(ex. f6mur),
por
oposiglo
a
"esp6cime"ou
"resto",que
consiste
em
<...uma
parte
arqueol6gi-calpaleontol6gica
do
esqueleto, podendo
consistirnum osso completo ou um fragmento desse osso, num
dente completo ou um fragmento desse dente, ou num
osso
(como
a
mandfbula)
com
dentes
agregados>(Lvunu,
1994a, p. 514).O
"elemento" 6, assim, umaunidade anat6mica do esqueleto, enquanto que
o
"es-p6cime" (por exemplo, um f6mur inteiro, uma metade
distal de um
hrimero,
ou
uma
hemimandibula comdentes) relaciona-se em
directo com
o
fen6menoar-queol6gico.
Esta diferenciaEdo adquire
particular
importdnciase tivermos presente que
o
"esp6cime"6
a
principalunidade observacional da arqueozoologia, pois,
com-parativamente, 6 bastante mais
dif(cil
recuperar"ele-mentos" (i.e., ossos inteiros) que fragmentos.
Na
contagemdos
restos,ou
esp6cimes, podem,como
veremos,utilizar-se
variadas unidades,conso-ante os objectivos pretendidos. LEE LYMAN (1994a' p.
98 e seguintes e 1994b) distingue dois tipos de
unida-des quantitativas:
-
as "unidades observacionais" s6o as manifestaEOesempiricas facilmente observadas
no
fen6menoarque-ol6gico,
podendo ser directamente medidas (caso do<nfmero de restos>, porque baseado na contagem de
esp6cimes);
-
jri
as "unidades anal(ticas" consistemem
unidadesobservacionais modificadas,
muitas
vezesde
formamatem6tica, de modo a
reflectir
alguma propriedade(do
fen6meno arqueol6gico) indirectarnenteobserv6-vel.
Estas podem,por
sua vez, desdobrar-se em doistipos: em
"unidades derivadas",
que delinem
umaespecifica
relaEio
matem6ticaentre
medidasfunda-mentais (este
6, por
exemplo,,
o
casodo
"NrimeroMinimo
deIndividuos"),
e em "medidasinterpretati-vas", que
medemconceitos
abstractosou
te6ricos(caso
dos
diversos fndices
mencionadosno
ponto3.2.4.).
Outro
aspecto essenciala ter em
conta,
6
a
jii
mencionada diferenEa existente entre os estudos
pale-oecol6gicos (na vertente animal) e os estudos
arqueo-zool6gicos
(sticto
sensu), que apesar de terem amboso
mesmoobjecto
de
estudo,
os
restos
faunfsticos,adoptam aproximaE6es
e
objectivos
distintos(RrNGRosE, 1993,
p.
123-124).Enquanto a paleoecologia animal procura
recons-tituir
a comunidadeviva
-
apesar detal
ser bastantedif(cil
de atingir na sua globalidade-,
aarqueozoolo-gia
interessa-seprincipalmente
pelo
contexto
demorte
e
de
quemodo
a
actividade
antr6pica se fezsentir
na sequente deposiE6o. Acrescente-seainda
atafonomia, que analisa
o
processo entrea
mortee
ocontexto recuperado para estudo (Figura
l).
Entre as fases da
vida
e morte dos animais existeinformag6o que
inclui,
por exemplo, os ritmos depro-criaglo,
a
longevidadeou
as causasde
mortalidade,incluindo
estrat6giasde
caga.
Depois,
a
transig6omorte-deposigdo
enforma as
operag6esdos
agentesacumuladores
do
conjunto
6sseo, nomeadamente asescorr6ncias naturais (como, por exemplo, a 6gua), os
carnivoros e os homin(deos.
A
apreensdo destadind-mica reflecte-se na funcionalidade que
o
arqueozo6-logo atribui
aositio,
especialmente selida
com
98
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e
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LZZ'd'6L6I)
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op olcerlp olcalqo o etse opues) 1lss.o;olxoluoc
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suur 'opnlse tue eJJuocua es enb epeprlueJep olueulcoquoc
tuoq op gs opu'epuedep'op5u1nur:o; Blcerroc uns eno'sol
-llelrluunb
sopolgtu sopBulturolep ep o95uzt1t1ny
'euotu Epolxoluoc
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ercugreJurs
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9 roueu-r'og5ulueur8er; B Joruuloluun)
'sopellnser sou eluelseqlngur
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(luuorcrsodep-sgd og5uretle ep no) uessg op5ulueur8u.t; ep Ie^Ju o 'opEIorno
rod
'ect391oozoenb -rB osrlguu up opuenbu JuJeplsuocu
o31u 'steur eputu es-JurcueJeJlpe
ruepuedord opuzIIISSoJ IuI.IelBruo
o eprqloceJ op5uurro;ury
'GL6I
"lar rhtoud eNosv'IJ
:Z16I 'aN,tv4)
esotcuepuel rue8urlsorua eLLtne
rtz -npuoc oprt (oydurexerod 'tue8eltrc
rusnlrul
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ep op5uztltln e noTe lurcrud oE5ulecseV'Joqletu
ure8urlsou:e u Jotulu oluenb :ecr3gloenbru ogSeredncer up epeprlunb u glse ulsrlpueop
og5rsodsrpp
sopupsou
rlreJ.Iolul eluetu -lercrJruu urepodenb
serolceg sosre^Ipso
eJlug 'op5eu1 -lsso.+ p gle no^r^erqos enb octlsyunuJ olxeluoc op op5 -cpr;Bun
'zel
ensrod "'pssg;
olxoluoc op elreduun
opuas g opu 'op5e,recse u ules enb roqleurrod'opured
-ncer olunluoc o enb og5uele tua opuel eluetulurcedsg 2,op5eurroguru
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B repecu 1e,rlssod gres 'setrAl 'sseco:d cuuouoqdel lureuo8 eql JoJ Iepou Juuuroqcs-
1 e:n8tg 'uupnlse so enb ..suur1drcsrp,, susro^rp su 'oprenbse opel op 'es-ureoulseq 'opSe,recse R stutulue sop euotu B opsep 'selop run upuc ulo supunlceJe seg5ucr;rpou sB e solxeluoc so opuBrlsoru'1ure8 ure ocltuguoJul ossecord op uurenbsg-
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quem uma andlise inter-sitios, apesar de ndo nos dar a
perspectiva
total
sobreos
diversos contextos, podefornecer informaE6es parciais v5lidas, nomeadamente
sobre
o
ecossistemaonde
se
inseriam.
Por
conse-guinte,
se
diferentes
autores perspectivam diversasopini6es em
relaEao )rs potencialidadesdos
estudosarqueozool6gicos, certamente
utilizam
diversosm6-todos nas suas andlise faunisticas,
incluindo
asquan-titativas.
E
se distintas sdo as an5lises, 6proviivel
quediversos sejam tambdm os resultados
c
consequente-mente as interpretag6es.
At6
que ponto estasdiferen-Qas conceptuais
se
reproduzem
na
arqueozoologiaquantitativa?
3. Os p,q,nAuErRos E AS REGRAS Dos M6ToDos
QUANTITATIVOS
3.1. As unidades quantitativas. Suas regras e seus
problemas
3.1.1.
A
contagem dos esp6cimes e as unidadesderi-vadas: NR,
NTR, NRD
eNRDt
(ou NISP)A
unidade-base observacionalda
arqueozoologias6o os restos Ssseos
(i.e.,
os esp6cimes), mas, apesardo seu protagonismo e quase unAnime aceitag6o, esta
unidade
pode ser
avaliada
de
diferentes
maneiras(Quadro 4).
Temos,
numaprimeira
visualizaEdo,o
"Nfmero
de Restos"
(NR), cujo
significado varia consoante oscrit6rios que the s6o aferidos, podendo corresponder a
diversas
avaliaE6es,
que
passamos
a
descrever(BRucRr-et
a\.1994, p.
145).O
"Nrimero
Total
de
Restos"(NTR)
equivale
dsoma de todos os restos, sejam eles determinados ou
indeterminados.
Por
suavez,
o
"Nrimero de
RestosDeterminados"
(NRD)
pode subdividir-se em"Nfme-ro de
Restos
Determinados
Anatomicamente"(NRDa),
composto
pelos
fragmentos
classificadossegundo o elemento anat6mico a que pertencem (sem
indicaqSo taxon6mica),
e
"Nrimero
de RestosDeter-minados Anat6mica
e
Taxonomicamente(NRD|".
Sobram
os
"Restos Indeterminados"(ND).
Por
con-seguinte:
NTR
=ND
+ NRDa + NRDtr.Por vezes, os esp6cimes indeterminados
(ND)
s6oexcluidos deste c6lculo (deste modo:
NTR =
NRDa +NRDQ,
sendo contabilizadose
analisados d parte.A
questdo da avaliagdo (ou
nlo)
dos restosindetermina-dos preocupa sobejamente os estudiosos das
arqueo-faunas.
At6
queponto
a exclusSototal
destes restostorna
a
anSliseem
questdo tendenciosa?Especial-rDe notar que o NISP anglo-sax6nico ("Number of Identified
Spe-cimens") tem o mesmo significado do NRDI e que muitos autores
utilizam o NTR como sin6nimo destes dois, o que deixa bem
ex-pressa a necessidade constante da explicaElo detalhada dos
parn-metros utilizados para definigio das unidades analiticas
mente quando
o
nivel de
determinaEdodo
material6sseo varia de forma consideriivel consoante a
habili-dade e experi6ncia do analista e o nfvel dc
fiagmenta-E6o e preservaqdo do material faunfstico.
O
grau dematerial
indeterminado reflecte-seau-tomaticamente
nos
resultados
de
quaiquer
estudo,devendo por isso ser discriminado
(UeneuaNN,
1973,p. 309).
A
ausdncia da avaliaE6o destes restosvicia
osresultados
finais,
sendoassim
aconselhiivelque
osanalistas indiquem,
pelo
menos, a sua quantidade emnfmero
e/ou em percentagem,permitindo
aos outrosarqueozoSlogos testar as interpretaE6es avanEadas. Os
pr6prios
restos
indeterminados
podem
ser(re)classificados scgundo uma malha
a
definir,
aten-dendo-se ao sitio,
i
an6lise e ao material em quest6o.De igual forma,
muitos
dos
restos
taxonomica-mente indeterminados podem ser classificados
segun-do o tamanho segun-do animal a que podem pertencer, como
animais de grande porte (grandes bovideos, equideos,
grandes cervideos, etc.), animais de mddio porte
(pe-quenos bovideos e cerv(deos, suideos, etc.) e animais
de pequeno porte (pequenos canideos e felideos, etc.).
A
estes se podemjuntar
os extremos de animais muitograndes (elefantes, rinocerontes,
etc.) ou muito
pe-quenos
(roedores,lagomorfos,
etc.).
Estes
agl'upa-mentos podem ser tratados como unidades estatisticas
v6lidas (UrnrrraRNN, 1913,
p.
309)2.Quanto )rs esquirolas (normalmente
incluidas
noND),
podem ser analisadas segundo dif'erentesvari-antes, tais como: fragmento de diSflse, osso
carboni-zado, fragmento de dente, osso
muito
aiterado oulas-cas de osso (com
bulbo
de percussdo proveniente doimpacto da fracturaElo)
(Bnucu
etal.
1994,p.
145).Os
dados resultantesda
aniilise
destematerial,
quenormalmente
nio
6
coordenado, devem ser tratadosde
modo diverso
(normalmente
de
forma
menosexaustiva).
O
facto
do NRDI
ser,a par
do
NMI,
a
unidadequantitativa mais utilizada pelos arqueozo6logos, n5o
impediu a discussdo quanto ir validade da sua
utiliza-g5o no c6lculo das abunddncias das diferentes
espdci-es
presentes
para
estudo
(vide
PRvNB,
1912;GR.q.vsoN, 1979;
Kr-rn,
1980;Klenq
eCnuz-URBs,
1984; e
Rncnoss,
1993).Assim, apesar das vantagens que este mdtodo
ofe-rece, nomeadamente
a lacilidade de
c61cu1oe a
suacaracteristica de
valor
directamente observiivel eadi-tivo
(em que novos valores gerados pela recuperaqlode mais esp6cimes s6o simplesmente adicionados aos
antigos),
vdrios
inconvenicntes
lhe
s6o
apontados.Avultam os que acusam este m6todo de:
(1")
n6oter
em contaque
diferentes esp6ciesapre-sentam diferente
nimero
de ossos-
por
exemplo,2Procedimento utilizado em alguns estudos de faunas africanas
L8 l(rs e4ue soprpunJuoc eluotulrceJ
res
ruepod 'sercgdse sBIJ-BA ueJrlsrxo ctuolsrssoceunu rod
'e1lod orpeurep
soJo^Jqrer{ ep souerueJc-sgd
solserso enb
oluunbue '1ucoy ercgdse ecrup Btunu
soluoJuelredouoc
sopucrJrssulo elueruuprd -er oES oluuJele ep sosso so'olduexe
rod) sopuurur -Jolep ops sosso sun31u seuadu enbulo
sercgdse sp og5rsodo -rod 'sopuuruuelop oterpeur ep esenb ogs sossosolnc
sercgdsa supurcuplrodur e
rerldue ("t)
lop5ulueur8erg uled sopercuenUur etuotu -yun8r uru:og seurcgdseso sopol
enbrodnsserd
("g)i(g+1)
seurcedse 9 no etulcgdseI
ruzrlrqeluoc epod seluep StuoJ
elnq_lpuutunuoqutun
'ulrsse -,.eurcgdso,, ourrel oE elsrleuu oled upep ecrlgrd op5 -uzrlenldecuoculed
opercuanuur elueulrcuJJos
("S) l(leurrue o(usotu oe ruecuelred) seluepuedep -Jelur ops seurrcgdse sopsolrnu
enbrecequocsep
("r)
i(oruseu o tu?lu?ru es selueserd sreuruu op oJarunuo
oluenbue'ICUN
o
Jorutu 'og5eluetu8ur; B Joruru oluunb) sopellnseJ so erqos [uoJ sosso sop og5u1ueu,r8e:.; epIo^lu
o enb urcugngur erurou8y
("g) -so sreru rugluoc enb selenbep ErcuglJodrur,"O:::
utn'g
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-
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(.7)
'se:npecord suoItulnJIBJJo uoquclpur qll^r',(EoloozoeBr.{JrE o^n?lrluunb:o; sexepur euros puu sltun uruhtr-
t
alqEJ 'olnolgc nes o ered olueurrpecord op Brrguns og5ecrput Luoc'u^Iluilluenb
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secrpu; sun81ee
sopeprun sredrcurr6-
1 orpun)
sopeJluorue sosso sop Ielol osad eu aurul ep apupuuunb eled opucrld!1nu 11lr1NI allqat <1qBgar11 1ea1,r1> 'selueqleulossrp soJud eplElol e sre,rcrudruoc rrpr,rrp '7 :od sruur o oraulu
sa:ud soluaurals ep lelol oleurlu :ulnuJ-od u;1duq3 'oprJal -aqelsa sered ep oreulu oyed lpr,trp e 'soprql -ooe: sop:anbse soleureJa ap oJarrrtlu + soprqI -oJoJ solrerp solueuele ep ojeurlu :ulnuJ.od (BJrl-eJeJ uuoz o sarouelsod soJqureu -ualue sorquau '1urxu olelanbse) oleyenbso op sapcprun segec opun8as sope.t1uooue socnugl -uuu soluotuelo op oJotur.lu op op5uzryqetuo3 urnu saluesa-rd eluapuodse::oc soJrtuglruu sotuaualo ep oleulu olad:rpr,r.rp u 91r151 'olelanDSe op D3[uglEue no oluauele epDJ ep solsaj ap lDlol oraunu o es-czrlrqquoJ '(supol no scnp'eluerJe^ gs Elun Juztlrln es -apod) ulurgluuc op5.rod u acuoued enb u oxas o (g) no orlucurut o (7) 'apcpr (l) c elueurlen8r eluoc ue es-opuet seu JIINN ou oluuqlaues aluenDe{ sruru EJIlu9l -ruu og5:od up oJaulu ou epuodsa:oc;11,1151 6 'olelanbsa ou un epec ep epupnrld4lnut a epcpuud B E]uoJ iue opual 'ecrtugleue op5:od epc:l ep crcugnbarl ep oJetulu op olnolg3 '(elueuuctruouoxel o rc[ugluuu) sopcurulrelapur solsal sop og5uzrlrqeluo3 'oprc -gsou8crp sazan sruru ocnugluua oluouela op Dlrue.r.roro ep oJaufu oled lqXg op ogsr^rq zluBJy olalenbsg op sepuprun ep ourrull{ orauIN SNWN
truru]l
leturuY apPprun IAIYN soluau3la ep ourlulr\l oJaru!N gWN '(<oplclnrruusep uled sopDauroJ sosso ep o-rcurnN>) dso oled ICUN op opsr^r(I Ila^rloqs 'uoxel opeunuretap ep olelenbso op otueuale run uoJ sopuJr.Jrluepr solseJ so sopol as-ruEzrlrqcluoJ '(ccltuguoxut op -Irurilap ures) olelanbsa op oluctuala un ruof, sopcJrrrluapr solsoJ so sopol es-IUezllrquluoJ opeurqluoJ sonpJ^rpq ap oulrujIAI oreulN)II
iN urcugnba:; ap olnclgc.lod 'sonp]^rpul ap ouru.rr\l oJoulN JII{IN elualuuJltuouoxBJ sopuuruJelac solseu ep oreur.rNlouN
alueuruJruroleuv sopuufiuJe]eo solsou ap oJeu!N EOUN SO np)^lprq ap ourru]I l oreulN IIAIN sopeu -rtuJetepul solseu ep oJeu9lN (IN sop -DuruJelec solseu ap orJrurlN (I}IN solsau op luloJ oreur!N }I.T,N OAIIVilUISU SSION suJ{rad sop[rlu03ue solseJ so sopol es-uluzrlqcluoJ OJ,NflWIOgSO}I.I sotualqottl a sotBat 'r^o.tlaurD.tDd srm8p 'sapoptun stodtctuttl :octlstuno! ogSoct{tluonby
aaov(IrNo
(8')
aumentar
tendencialmentea
importdncia
dasesp6cies bem representadas por todos os elementos
do esqueleto (que chegaram, por exemplo, intactas
ao
sftio),
em detrimento daquelas que estSorepre-sentadas apenas
por
algumas partesdo
esqueleto(tendo havido,
por
exemplo, uma selecE6ono
seutransporte);
(9')
ser facilmente afectado pela t6cnicas derecupe-raE6o.
Estas quest6es afectam
a
validade
deste m6todonas comparaE6es inter-sitios; no entanto, alguns
auto-res apresentam solugSes para algumas destas
desvan-tagens. Em relaEdo
is
diferentes conceptualizaE6es do"esp6cime", o problema pode ser remediado mediante
a explicagdo do procedimento adoptado. Por sua vez,
a aplicagdo de determinados procedimentos
estatisti-cos pode anular os
problemasreferidos em
(1')'
A
este nivel parece ser essencial ter presente o "Nrimero
de
OssosFornecidos Pela
Desarticulag6o"(QsP
=<Skeletal
Complexity> de
P.
CuRss), que admite
everifica
onfmero
de ossos de cada esp6cie (BRUGALet
al.
1994,p.144;Lvtr,lnN,
1994a,p.98).
N6o
obstante as solug6es propostas,e
apesar doestudo tafonSmico
do
contexto faunfstico
presenteresolver
algumasdas
desvantagens induzidas pelosn(veis
de
fragmentaglo
e
fracturaEdo (GRAYSoN,1979,
p.
202),o
principal
obst6culo-
a
interdepen-d6ncia entre os esp6cimes
-
mant6m-se v5lida e estem6todo continua
a
evidenciar
forte
influ6ncia
dosefeitos
da
fragmentagdo.O NRDI
conta
120esp6ci-mes de um animal como sendo 120 animais da mesma
esp6cie, o que
o
torna irremediavelmente inadequadopara
per
se proceder aoc6lculo
das abunddnciasta-xon6micas
(GnnvsoN, 1979,
p.
202;
Rmcnosp,1993,p.126).
Ciente deste problema,
Ssotwst-l
prop6s (1955)uma modificaqdo na sua contagem, que consistia em
dividir o NRDI
(NISP) da
esp6ciepelo
QsPcorres-pondente.
Mas,
o
nrimerofornecido
pelo
QsP nemsempre 6
o
mais indicado, em especial se os animaisndo foram transportados inteiros para o
sitio
(oudei-xados
inteiros
no sitio)
ou
seo
n(vel
de alteragSo 6elevado
nos
ossosmais
frSgeis(GnevsoN
cit'
porRrNGRosE, 1993,
p.
126).Tamb6m
PBRxrNs,ao
estudarQatal
Hiiyuk
em1969, apresentou uma alteragdo
a
este m6todo paracorrigir o
seu cdlculo.No
essencial, a propostacons-tava na divisdo do
NRDI
(NISP) de uma esp6cie pelonfmero do
elemento anat6micoque mais
vezesfoi
diagnosticado.
N6o
obstante,na opini6o de
Klrn
(1980,
p.
226e
seguintes),o
usodo nfmero
deele-mentos diagnosticados como
divisor
6 bastantearbi-trdrio e o
resultadopode n6o
ser compardvelinter-sftios.
Face
ir
persist0nciade
tal
desvantagem, algunsanalistas consideram o
NRDt
(NISP) inapto parame-dir
a
abundAncia faunfstica quandoutilizado
comodnico m6todo, apesar de subscreverem
a
suautiliza-E6o conjugada
com
o
NMI
(Krcnq e
Cnuz-URmr,
1984).
3.1.2. O Nrimero
Minimo
de Indivfduos(NMI)
Outra das
unidades preferencialmente utilizadasna quantificaEdo faunistica
6
o
"Nrimero
Mfnimo
deIndividuos" (NMI), ou
seja,
o
nfmeto de
animais(individuos)
necessdrio para englobar todos osesp6-cimes identificados.
E
uma medida analftica, ndodi-rectamente observ6vel, e derivada, uma
vez
que temcomo ponto de partida todo
o
materialidentificado
epode
variar
conforme
os
pardmetrostomados
(porexemplo,
o
tamanho,a
idadeou
o
sexodos
esp6ci-mes).
Ali6s,
como
veremos,o
NMI
pode
significarviirios tipos de contagem.
O
MNI
n6o 6 umnfmero
real, antes umapossibi-lidade:
o
menornfmero
suficiente de uma realidadeque pode
ir
destenimero
at6 a umnfmero
"m6ximo"e igual ao
NRDI
(oNMI
nunca pode ser maior que oNRDt, uma vez que o toma como base).
Nos anos Cinquenta
T.
E. WHITE sugeriu aavalia-E6o do
nfmero relativo
de indiv(duos de uma esp6cienuma colec96o atrav6s
do
reconhecimento dos ossosou frac96es de ossos que poderiam derivar de animais
diferentes, sendo
o nfmero
dessas fracE6esigual
aonfmero
de individuos representados (NIcHol- eWrp,
1984,
p.
36).
O
procedimento geral para
o
apura-mento desta unidade 6, portanto, contabilizar o
nfme-ro minimo de animais para cada elemento de um dado
taxon (f6mures,
himeros,
crdneos,etc.),
sendoapre-sentado o
nfmero minimo
deindividuos
quantificadopara a parte anat6mica mais abundante dessa esp6cie
(KLEIN, 1980,
p. 221;Kt-rr.x
e CRuz-URten, 1984, p.26)3.
Este parAmetro reveste-se
de
uma
enormecom-plexidade intimamente ligada com a sua metodologia
de c6lculo e as conclus6es que dele se procuram
reti-rar. As desvantagens que lhe s6o reconhecidas levam,
como veremos, a que muitos analistas
rejeitem
a suavalidade.
Como muitos dos elementos do esqueleto existem
em
nfmero par
(ao
hfmero direito
corresponde umhrimero esquerdo,
etc.),
tem-se igualmente em contaesta paridade. Deste modo, tendo presente uma
colec-q6o de doze crAneos
+
cinco r6dios direitos
+
cincometacarpos esquerdos
+
tr6s
metacarpos direitos,contabilizamos
o
elemento
mais
abundante (nestecaso os crdneos) e apresentamo-lo como
NMI
(=12);no casos de quatro hrimeros esquerdos e sete hdmeros
30 NMI para cada elemento assemelha-se, desta forma, ao valor do
NME; no entanto, como poderemos observar mais
i
frente, estendo verihca a paridade dos elementos, nem varia consoante a
68 'uortEurquor IWN
lo
puE ^cuenber.l.ioII
trN Jo uorlucrldde lErcuera-Irp Jo alduexa-
z elqEJ 'op5uurquoc opIhlN
op e Brcugnbe.rJ op IhtrN op upercuereJrp oE5ecrldu up olduraxg - Zorpen}
(srue,nn[7 + so]lnpt 8)0I
IhlN-
lrua,rnlep sE]leJIp surqll Z + ollnpu ep sulrerrp surqlt E + otlrlpc ap sep:enbse surcpl 8@e
g II^{N = selarrp ssrcul S + sup:enbse sElqll g EituSRbS{Ep IINN€
:(gtt'd'
1661''tD
r2'rY)tld,g''zL6l
'aN,rvd :1861
'seluln8ese 19
'd 'SfOt
'adodNlg)
soJrclur sruuilue epuerer,ro:d
sosso so es oldecxe 'upu5uc op5ulndod utun ep Ernlnrlse e no Bssutuorq u rulnolec u.rud eares oEu IhtrN o 'oporu orusolu op(.t)
:GVt'd'V66t'tD
p
TVDoug)
orj;Sou
soprznpoJlur soJnugJuuu solueul-8es sop
op5celesurun
re^,uqopuepod
epupre^9
erdrues u-rauenb
o
'orrelur
Iururuuun
e
oluetu-elo
run
ertuo
ur3uglE,unbee
egdnsserdIIAIN
o
("€ ):QZ'd'ffiSl
eqrrll-znrJ
eurely)
IhtrN o opol rulnc -1ucer ucrldurr (suer-u sretu ep eJnlJoquu
uoc
'o1d -urexerod)
seurcgdse sretu op olueurcerede o enb ucgru8rs enbo
'op5rpe ep 1e,rlssud9
opu i1,119o
(.7) lsepuer8 ops seg5celocsu es
eluetuyercedse 'oeuorJe eluorulrc-r{
o opu.rourep 'opucrlduroc g IhtrNop
olncygco
("1) :op5ecrlde Ens q solncglsqo sorlno uelsrs.red '(u1 -uoc rue suprl seg5urru,r se srunb e 'op5uurquroc ap no ercugnbe:.1 ep IhtrNun
eluured soruulsa os :BpBzIIrln ulnrurgJu lenb
'urgue) olnclgc
neso
utud
opezrllln ossecordo
recrldxe
op
opeprsseceue
epussuderlln 'op5nlose.rIIclJlp op
suruelqoldep
elrgs
Erun Blues -crdu yyl51o'oxelduroc
relcgruc ncs opope^Iro(
'so.rrelur sosso so ruoc opue
sosso epsolueur8e{
ruoc EpII BlsIIuuBo
'sosuc sop erJoruru Eu 'ouroc '(olueueqle:ede nes o opuellncr;rp) Iuurruu erud luturuu ep eluorulllgnsollnul
ore.]rpoqueuul o
9s opN
'ocuguelqord e
o,rtlcelqns srEruo
eluotl]ueuBllntuls suru 'opuzr]rln stEtuo
zo^Iplg
oquetuelop ouglrrc
o
opun8es og5eurqurocy
(epuporpun))
'(7
-r.red) onpl,r,rpur 9s tun e uepuodseuoc serud seurrcgd -se srop es 'eluerueluenber; stutu'no
(lututuu otusotu ou ruecuel.red JnrugJ run e Erq;l erun as 'oldruexelod)
selueJo.+rp solueruelereruduoc
epod oSolgozoenbrB o '.EruJo.J else6l 'lerurue oruseru urn u seurtcgdso slop ep ouu no u5uel:ed up op5eururrelop e ured 'oxes o no ep -upr e 'oquutrlel o oruoc 'seluuuu,t ep oluoullceleqElse o e^lo^.uoourll!
etsg '(selurn8es e9Z'd '186I
aflun
'lYDnug)
la
'tD'v661
'd
:stl-vil
Nra'r)
e
-znuJ
TIIAtrN
-
(<Surqcluru>)og5uurquoc
ep
II
trN
oE .repecord 'upu.louap srctu rugqulel sutu 'ulstlueJ slutu esrlguu Erun opuurnoord 'no-
(t
epII
trN=
sop;enbse s?J]+
solreJrpeles :lurutxord
rnru.eJ'oldutexe :od)
;IIAIN-
ercugnberg op olnclgc seldurrs o ruldopu sou; -epod 1yr11,.1 op olnJlgc o urud'souua;er
gl
otuo3
'S = Itr trN'o'l'Et',
oplutol
tun 9p sou enbo
'(gg'g)
+
(E'0+
S'0)+ (0'I
+0'I
+0'I)'o'l'seg5cer;
sus.rolrp sep Btuos p es-epeo -ord erro6atuc else e;ed IhtrN op op5uelqo urud 'lulsrp erqJl ep o5relun
o sopuloru senp 'suJrolur sgJ] Jrnlcurepod
sulle.rrp srulsrp sur(Ulep
urro8elecu
og5celoc upup Btunu'urssv
'soleldruoc soluatuoleap
oJeulluoe
socuugluuu soluetuelesop
seg5ce:; se os-ruuuros'u^rluurctlu
uturlll
elso
opueldopy
'rutullse
e
sag5-re{
sep olueurcaleq € lseou
epl?pra,rlcelqns uun8yu releJJecu elsep rusedu'ougluc
orurllrl o reldopu 'urrssu'ureJoJeJd'opuUur
no
oprurudep'elueue,rtlcedser
'9 IWN
o
su^rleuJellusu;reur:d
sup uqlocsoeN
'sol-alduoc
sosso op seo5cery ouroo soperoprsuoc(c)
no'soleiduoc
sossooruoc
sopureprsuoc(q)
'sopurou8relu?rulelol (u)
.resuepod
soiuetu8ulgsg
'(selurn8es oLZ'd
'7961) ope,rele 9 op5e1ueu8e.r; ep 1e,tyu o enb tue sag5celoc sepue-r8 ruoc Juprl u:ud su,rr;eurellusrol
-lssod su srenb ureuorcuetus$u1l-znuJ
e Ma.IX '('c1e 'oprenbse lerurxordrnu
-gJ 'olreJrp Iulsrpo.reulq
oruoc secrrugluuu seg5rod) supurrdordusecrugleue
surro8elec opun8es ercgdseutun
ep
sossosop
opSeueploe
oluerpeur es-ezlleeJ IhtrNop
op5eururelep ered ocrls;pqutuoc ossecord o 'oJrelur solueruele ruoo oEu e soluetuolo ep solueu8ur;uoc
eprl
oSolgozoenbJeo
sozol
sep arJoleru eu enb-rod
'e1uu1sqo opN'QC5N
o uroc opu:edruoc opuunb elueuryurcedse) og5ulueur8u:,1q
e5ucregrpulu^Ilel
-or uns u gIhlN
op sue8uluea. srudrcur.rd supEurll
E1 ep 'eies no'(9+tg)
g'il
ep oluotuala etse erudII
trNuln
'opluo 'sotuuzlllqeluoJ
'sresrod
oJelutru elsesourpr^rp
soepynbeep
sBcIcgJ-ol
seJqeugn ales e ulueyo eplelol
tunuoc
op5celoc uurn eluered'turssv
'lururuu ou e.Iluocuo es oluetuole esse enb rue soze^ eporerulu
oled opu;luocueIelol
oJ-eulu
oes-eprllp
'(selelsoo no surqepg^ se tuoJ eJol -uoce enbo)
sopercucrc;rp opseluetullol;lp
ollnlu
9s enb seienbu 'e'r ',,so1dr11;rur,, solueuelo ep osec oN't
ep IhtrN run opuup 'elueruuperudes sopezrlrquluoc ops soprenbse so e solleJlp so'solteltp
snwalqotd a sotBat 'sotlaruond sut71o 'sapDPtlttt stodrcuutl :ttcrlslunol ol2Srtcrtrluonby
(5")depois, e talvez esta seja a sua maior desvantagem,
o
NMI
n6o pode ser comparado entre colecE6esdi-ferentes
(KIJIN
e
CRuz-URmE, 1984,p. 26 e
se-guintes), porque o
NMI
tende a superestimar-se emcolecE6es pequenas ou em taxa representados por
poucas esp6cimes...
(6')...
mas tamb6m,como
avanEa Grayson(1979
p.203 e seguintess.), porque o
NMI
6 bastantesensi-vel
ao tamanho e qualidade das unidades deprove-ni6ncia,
isto 6,
aos diferentesniveis
de agregaEdo(Quadro 3).
Observando as desvantagens do
NRDt
e doNMI
parece
ser
evidente
que
nenhuma destas unidadesresponde
adequadamentei
essencial questdo
dequantos
individuos
de cada esp6cie contribuiram parao processo que
fez
com que determinada colecE6o seencontre agora reunida. Portanto, nem
o NRDI,
ex-tremamente influenciado
pelo
n(vel de fragmentaEdo,nem o
NMI, dfficil
de calcular e vari6vel consoante onivel
de agregaEio, se adequam dobtenqio
do
"Nri-mero
Inicial
de Indiv(duos"(NI).
A
observagSo cuidadosa destas unidades,levou
dconclusdo de que entre o
NRDt
e oNMI
existe umarelaqSo n6o lineara. Para
Klenq
e CRuz-Unrsa (1984,p. 30) isso deve-se a dois factores: (1) quanto maior a
fragmentagdo,
maior
6 a diferenEa dos valores destasduas unidades, e simultaneamente, (2) quanto maior 6
a variedade de partes anat6micas bem representadas,
mais aumenta a disparidade entre o
NRDt
e oNMI.
aAs f6rmulas mais utilizadas para definir esta relagdo sIo:
NMI = b. NRDI', a < I (Ducos, 1975)
51141 = 1/3 NRDI0'? (PoPLIN, 19'16 em GAUTIER 1984)
NMI= sNRDIF*t (0 < p +
I
<I
) (GRAYSoN, 1978 lnGAUTER,1984)
onde a, b, o. e B sdo constantes a ser calculadas para cada conjunto
5sseo.
Colecglo com 44 esp6cimes determinados
+
Um s6 estrato arqueol6gico:Taxon
Espicimes determinados1
l0
hrimeros direito, 9 r6dios direito, 8 tfbias direita2
15 f6mures direito,t
hrimero direito, 1 tibia direitaTaxon 1: NMI = 10
Taxon 2: NMI = 15
+
Tr6s estratos arqueol6gicos:Esp 1cimes determinado s
Estrato
TaronI
Taxon 21
10 hrimerosdireito
15 f6mures direito2
9 rddiosdireito
t
hrimero direito3
8 tibiasdireita
1 tibia direitaTaxon 1: NMI = 27
Taxon 2: NMI = 17
Quadro 3 - Exemplo dos efeitos da agregagdo no
NMI
Table 3
-
Example of the effects of NMI aggregationObservando esta relaEao,
Ducos
(1915
e
1984)re-jeita
a validade doNMI
por nao o consideraradequa-do no
cSlculoda
frequ6ncia das esp6cies. G.q.urmR(1984,
p.
244
e
seguintes.) consideraque
ambas asunidades
se
mostram
desproporcionaisao
nfmero
original
de animais na tanatocenose; no entanto,con-sidera o
NRDI
maisfidvel
na sua explicaqdo de comoa
colecEso faunistica semodificou
a partir do
con-texto f6ssil.
D.
K.
GnavsoN (1979)
observaque,
apesar detanto
o
NRDI
comoo
NMI
n6o se poderem assumircomo valores absolutos (nominais), ambos podem ser
encarados
como
escalasde
observaEdoordinal
nasabunddncias faunfsticas,
o
que s6por si
atestaa
suavalidade.
KLEu.{e
Cnuz-Unme (1984,
p.
30),
porexemplo, advogam
a
utilidade
da
comparaE1o entreestas duas unidades
quantitativas. Para eles,
sendoarriscado utilizar.apenas um destes procedimentos nas
comparag6es
inter-sitios
e
antesde
proceder
a
talcomparaEdo,
6
bastanteproveitoso
compararos
pa-dr6es da representaEao das partes
do
esqueleto entreas esp6cies. Se os padr6es para uma mesma esp6cie
variarem entre as diversas
jazidas,
tal
6
maisimpor-tante na interpretagio do que a mera observaElo
soli-tiiria e nominal do
NMI
ou doNRDI.
Para acompara-Edo desses padr6es, consideram o
NMI
mais indicado,uma
vez que
o NRDI
exagera consideravelmente aabunddncia de uma parte do esqueleto se ela se
frag-mentar com facilidade.
Torna-se, deste modo, essencial n6o s6
explicar
oprocedimento seguido, mas tamb6m
deixar
explicitaqual
a questdo concreta a que se procura responder;ou seja, se,
por
exemplo, procuramos estabelecer tdosimplesmente relagdo de abunddncia, ou esclarecer os
agentes tafon6micos que actuaram sobre determinada
colecEdo.
Em riltima aniilise,
o
arqueozo6logo,t6 '9 =
ZIZI
=NVll
'sernrugJ Z ulelslxe olelenbse upucue
ouroc:ZI
cp
gIAtrN r.rrn ruenlllsuoc stElsIP saJnueJ ozop 'tuISSV 'olelenbse ou socrrugleuu solueuole opoJeulu/gl4N
=
ntrVO
:elas
no
:letuluB
op
elluoluuu
u
opun8es o-net-re^uoc egNN
o nolnclucproJulg
'Burnslug
'(ot
'd 'gtOt
'cuodNtg
'1)
<o1elduoc Iutulueutn ep
(ep -uprun esseu) urruoluuu uu sosso ep oJatulu oled upuc -Lllluopr epuptun epupuun
e.ted sope,uesqo sosso op ueSuluoc u> -rrpl^rp(IfrlN o
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6IZ sotualqo.rd a snt1at ,so4aun.otl sunSyt 'sapDplutl stodrcut.ttl :ocltsynD{ opSrtcr{tluonby
Para anular os efeitos que uma amostra demasiado
pequena
poderia
trazer epermitir
comparagSes entrecolecg6es, BINFoRD
(1981,
p.
263)
estandartizou aunidade,
considerandoo
UAM
mais
alto
igual
al\OVo e
dividindo
os restantes pelo seu valor.O pr6prio
autordii
um bom exemplo doprocedi-mento
a
tomar:
<If
I
observe22
halfmandibulesI
would
enter anMNI
(=UAM)
of
11for
mandibules(there are
two
halvesin
thebody)
in
my tally.
If
noother bone category exceeds
this
MNI (=UAM)
thenall
other cathegorieswould
be expressed aspercenta-ges
of
this value. For example,if
I
observe 17 tibiaeI
would enter a
MNI (=UAM) of
8.5 individualsin
mytally;
converting
theMNI's (=UAM) to
percentagesthe mandible
would equal
l00%o andthe distal tibia
would be 77 .37o...>> (Br.{FoRD, 1918, p.72)s.
Comparando o
NMI
e oUAM,
LYMAN consideraeste
riltimo
como
m6todoprovedor dum
valor
maisacertado da frequ6ncia
relativa
das partesdo
esque-teto (1994a,
p.
110), at6 porque, quando procuramosdeterminar se essa frequ6ncia 6 o resultado de
trans-portes ou destruiEdo diferencial, o
nfmero
de animaisindividuais 6 irrelevante.
3.1.5. O Nrimero
Mfnimo
de Unidades do Esqueleto(NMUS)
Esta unidade
consisteno nfmero de
elementosanat6micos segundo
certas
unidadesdo
esqueleto,como
o
esqueletoaxial,
membros anteriores'mem-bros posteriores e a zona cefdlica (que
inclui
crAneo edentes)
(R.
Porrs
em BRUGALet
al.
1994,p.
146).Estas unidades do esqueleto, ou est6o em relaEdo
di-recta com o modo de desarticulaEdo do esqueleto
(se-guindo, no essencial, o modelo atestado pelos estudos
que
A. HrLl
realizou sobre a desarticulaqdo decarca-Eas6;,
ou
podem
correspondera
unidadesde
talheanimal.
O
valor
conseguido para cada unidadedo
esque-leto
pode ser considerado em relagdo com os outros'Porrs
admite dois tipos de raz6o'..
ossosdos
membros/ossosdo
esqueleto axial(no animal inteiro
=
1);.
ossosdo
membro
anterior/ossosdo
membroPosterior
(=
1.6).No
caso de aprimeira
razSo ser superiora
1e
asegunda ser
inferior a
1.6, o animalfoi
caEado, tendoo
homem acessoa
toda
a
carcaEa.No
inverso
(naprimeira 6
inferior
aI
e na segunda 6 superior a 1.6),sNesse trabalho, BINFoRD refere-se-lhe, ainda, como NMI (MND.
S5 em 1984, um trabalho declicado a Klasies River Mouth, decidiu
renome6-lo como <Minimum Animal Unib> (= MAU =UAM)' para
evitar confusdes com o NMI de White.
6Este autor, apesar de verificar certas diferenqas na gradual
desar-ticulaglo do esqueleto conforme o tamanho e a anatomia do
ani-mal, bem como o local onde ocore (HrLL, 1980), observou
igual-mente um certo padrdo no m6todo e sequencia deste processo'
estamos
em
presenEaCe
um
caso
de
necrofagia(idem).
3.2. Algumas estimativas e fndices quantitativos. Suas
regras
3.2.1. Modificag6es ao
NMI
(1):
as Estimativas doPeso (<Meat
Weighb,
Face ds deficiOncias evidenciadas
pela
aplicaEiodo
NMI,
nomeadamente a sua incapacidade deesta-belecer a importdncia
relativa
de cada esp6cie nadi-eta alimentar de dada populaEdo humana, alguns
auto-res
defenderam modificaEdesrelacionadas
com
o"peso da carne" (<Meat
Weighb)
de cada animal.Nos anos Cinquenta,
Wutre
propds que oNMI
decada taxon fosse multiplicado pela quantidade de
car-ne na carcaga. Procurava
corrigir
a
possibilidade deuma esp6cie de grande porto ser subestimada
por
umNMI
relativamente pequeno.Assim,
por
exemplo, apresenga
de um
auroque(mais
pesado)n6o
perdiaimportAncia para a ocorr6ncia de dez camurEas.
No
entanto, este fndice apresenta vdrias fraquezas(vide
CxtneL,
1977e
KLBnqe
CRuz-URreE, 1984'p.34). Primeiro, ndo atende )r variaEdo que uma
esp6-cie pode ter consoante
o
sexo e a idadedo
indiv(duopresente, bem como a 6poca de abate (sazonalidade)
(o
auroque podever,
assim,o
seu tamanhoou
pesomuito diminuido).
Por outro lado, assume queo
con-texto fossilizado 6 o
reflexo
da deposigdo de carcaEasinteiras, desprezando a possibilidade
do
transporte econsumo parcial dos animais, ou mesmo uma
utiliza-96o
diferencial
do
animal
(os
seus ossos poderiamservir
parao
fabrico de
artefactose a
sua pele paravestudrio, por exemplo).
Algo
semelhante 6 o <Weigemethode>, quedefen-de uma correlaEdo entre
o
pesodo
ossoe o
peso dacarne
que
lhe
est6 agregada. Destaforma,
pesandotodos os ossos de uma dada esp6cie obt6m-se um
re-sultado quantitativo mais relacion6vel
com
o peso dacarne do que a simples contagem de ossos.
Ao
consi-derar
o
pesototal dos
ossos evitam-se tamb6m osefeitos da fragmentaElo.
O
<Weigemethode> tem, n6o obstante, gravesin-convenientes. Falha na sua base, uma vez que 6 muito
questiondvel
a
assungSode
uma
relaEdo constanteentre o peso da carne e o dos ossos
(Csrrrl,
19787).Este m6todo exagera, igualmente,
a
importAncia dasesp6cies cujos ossos
slo
def6cil
identificaq[o ou
demaior resist6ncia e mineralizaqdo. Portanto, mais uma
vez, parecemos estar perante
um
m6todo inadequadoir mediE6o da abundAncia das esp6cies.
TCasteel demonstrou, com dados de porcos domesticados, que a
percentagem do peso do osso decresce hiperbolicamente
i
medidaE6
'(lIl
:t661 asoJ8ury apld) seurugun ogs ogu su]srluuu so sutu 'llssgJt
ogu e rgour op5elndod u IuuU o,rqcafqo ouro, Jel eoarud6 '(1+7u)(y+1u)-
1r1 :od upup a N ep luuorJue^uoc D^rterurlse u '0 = ru op osuf, oN8 -ncoJd enb 'selnuJ-oJ suJorulur tuoJsrxa srEnb so eJed '.epepIIPIruISep
soluercrJaosso
'oElue
'sou.reJ 'opnlso lua ocrls,runuJolunI
-uoc op ucrtsJrolc€ JEc EpuuruJelopsun
ep oE5rpeu e e-Iud sopuuorceco^ 'sopurcueroJrp secrpuJ op erJgs Bluntue opuullnsal
'rs
oJluo sEpeSnluoc ogssBlrnw
'(arc -gdse Bpucurcd
UIN
sorrg^ un?ruduoc es 'oJdruoxorod
'opuunb) ,,olnrque,,
e .ruln8urs EurJoJ ep suuedu zeJ os ogu su^rlulrluEnb sspuprun sup og5u3rld?v
sapeprun sutunSlu ep u^rtErudruoc op5ucrldB B o socrpu] soJlno'r'z'€
'QVt 'd'V661
'tDra'rvDnug
e6S-LS'd'Zget
ne.r8 ep da-I'IaIC) op5elueur8ur; e 'usNdnJ,op tugqtuul
repuedep
uecered
sopellnsoJsnes
so
'cluetuleurC '("'su5uc.rucep
op5ourer'olueueJqueusep op
s€ cru -cg]) slElcucraJrp solueuulur] luerel oEu ep oluocuaq
'BIcug^rlorqosTop5ua.rese.rdep
epuprunuodo Eursoure
uleJolsopel so
soquu ep
opeprssecou Bo
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op;enbse olueruele op op5urlsrp eu epup-lnclJlp e
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os-Bllo^ 'og5ulndod E o.rJue;od
euru:essrp es sruurrue epolunl
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u.redoduel
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opuussud 'ollos eprn8es uJoe
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o111'seluurado solueruoru srop .rod es-egduroc oluerurpecord elsg'splrn
srururue seg5elndod sep urcugp -unque
JerurJseerud
.,ernlduce;-ern1duc,,ep
ucrucgl e ucrldu 'opolgtu else '(ur8o1oce) srururuu seg5updod sep ecrugurp ep opnlse o ered 'orc;ur ep 'opuzrlRnt3d/ulocurl
ep ocrpulo't'z'E
'uesraled/uloc-ulT op
ocrpul
op
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'rurssB 'es-uqlatuessu ztuery,op
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