• Nenhum resultado encontrado

Possibilidades de aplicação do sistema Just-in-time junto a fornecedores

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Possibilidades de aplicação do sistema Just-in-time junto a fornecedores"

Copied!
358
0
0

Texto

(1)

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO G E T ~ L I O VARGAS

VICENTE L E N T I N I PLANTULLO

P O S S I B I L I D A D E DE APLTCAÇÃO DO SISTEMA JUST-IN-TIME JUNTO A FORNECEDORES

d .

1

.

~ i s s e r t a ç ã o apresentada ao C u r s o de p ó s - ~ r a d u a ç ã o da EAESP/FGV

-

-- - -

-

-. i Area de C o n c e n t r a ç ã o : A d m i n i s t r a

-

Ç ~ O da produção e de S i s t e m a s de I n f o r m a ç ã o . O r i e n t a d o r : P r o f . Wolfqang Shoeps _._ __-___--- - ---

--

- - _ -

i SÃO PAULO

(2)

-

PLANTULLO, Vicente - L e n t i n i

.

P o s s i b i l i d a d e de a p l i c a ç ã o do sistema Just-In-Time junto a fornecedores. são Pau- l o , EAESP/FGV, 1 9 9 1 . 874 p. ( ~ i s s e r t a ç ã o de Mestrado a- presentada ao Curso de p ó s - ~ r a d u a ç ã o da EAESP/FGV, Ãrea !

de Concentração: ~ d r n i n i s t r a ç ã o da produção e d e s i s t e m a s de Informação.

Resumo: Trata-se de um estudo ~ e ó r i c o - ~ m p í r i c o s o b r e a f i l o s o f i a g e r e n c i a l Just-in-Time em seu a s p e c t o de r e l g cionamento com fornecedores de empresas i n d u s t r i a i s . A- borda ainda os p r i n c i p a i s f a t o r e s que limitam a a p l i c a - ção da r e s p e c t i v a f i l o s o f i a , tornando nossas empresas vulneráveis à concorrência i n t e r n a c i o n a l .

Palavras-chaves : Sistemas de produção

-

Just-in-Time

-

Kanban

-

Compras

-

Fornecedores

-

Teoria das Res- t r i ç õ e s

-

Plane jamento de Recursos .de Manufatura

-

Dla

-

nejamento das Necessidades de M a t e r i a i s

-

~ o q í s t i c a

-

etc.

...

(3)
(4)

Agradecimentos

...

iii Sumário

...

v i i Abskract

...e....

v i i i p r e f á c i o

...

i x I n t r o d u ç ã o a o Tema

...

1 O b j e t i v o da Monografia

...

10

...

C A P ~ T U L O I O S i s t e m a de produção T r a d i c i o n a l : O Just.in.Case

.

...

1

.

~ e f i n i q ã o de produção e Empresa I n d u s t r i a l 1.1. A Empresa como S i s t e m a

...

2

.

S i s t e m a s de produção

...

2.1. produção Contínua

...

2.2. produção I n t e r m i t e n t e

...

2.3. S i s t e m a s de produção p a r a Grandes P r o j e t o s sem

~ e p e t i ç ã o

...

3

.

C a r a c t e r í s t i c a s P r i n c i p a i s do S i s t e m a de produção T r a d i c i o n a l ( O S i s t e m a J u s t - i n - C a s e )

...

3.1. D e f i n i ç ã o e C a r a c t e r z s t i c a

...

3.2. A F i l o s o f i a T r a d i c i o n a l J u s t - i n - C a s e

...

3.3. Conseqilências do E m p r e g o d a F i l o s o f i a T r a d i c i o n a l 3 . 4 . C a r a c t e r í s t i c a s O p e r a c i o n a i s e DisposiçÕes do

...

S i s t e m a de ~ r o d u q ã o T r a d i c i o n a l 3.5. A s F'unçÕes A u x i l i a r e s de produção

...

3.6. Um Breve ~ i s t ó r i c o da ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção

...

C A P ~ T U L O 11 6 7. l a

.

p a r t e : A F i l o s o f i a de Produção ~ u s t - i n - ~ i m e

.

.

6 8 .. O S i s t e m a Toyota d e produção

...

69 1

.

I n t r o d u q ã o

...

72

(5)

2

.

Um pouco de ~istória

...

3

.

A Difusão Mundial do ~hnoísmo

...

4

.

Definição da Filosofia de produção Just-in-Time

..

5

.

Características da Filosofia de Produção Just-in-

Time

...

6

.

Elementos-Chave da Filosofia de produção Just-in-

Time

...

7

.

comparação entre a Manufatura Just-in-Time e Manu-

fatura Tradicional

...

8

.

Operacionalização da Filosofia de produção Just-in

-Time

...

9. Como a Filosofia de produção Just-in-Time é Imple-

mentada e quais são os seus ~enefícios

...

10

.

Definições Adicionais

...

11

.

Conclusão

...

2a

.

parte: Kanban: uma ~peracionalização

...

1

.

Introdução

...

2

.

Finalidade do Sistema Kanban

...

3

.

O Sistema Kanban

...

4

.

Operacionalização do Sistema Kanban: uma abordagem

.

4.1. Filosofia Just-in-Time e Sistema Kanban

...

4.2. O que é o "Sistema" Just-in-Time/Kanban

...

4.3. Propósitos Operacionais

...

4.4. Normatização do Sistema

...

4.5. Sistema Kanban Funcionando

...

4.6. O Fluxo de Materiais e o Tamanho do Lote

...

4.7. Kanban e o Lay.-out

...

4.8. ~nálise Comparativa: Sistema Convencional

x

Kan- ban

...

5

.

~enefícios do Kanban

...

...

6

.

conclusão

...

A Filosofia Just-in-Time ~plicada

à

Compras

(6)

2.

ÿ unção

do Gerenciamento de M a t e r i a i s

...,....

3 . Compras: uma ~ e f i n i ç ã o

...

4 . O Escopo da

unção

de Gerenciamento de M a t e r i a i s

.

5. Um Breve ~ i s t ó r i c o do ~ e s e n v o l v i m e n t o d a ~ u n ç ~ o Com

p r a s

...

6 . F a t o r e s que I n f l u e n c i a r a m uma Mudança O r g a n i z a c i o

-

n a 1 no S e t o r de Compras d a s Empresas

...

7. O C o n t r a s t e e n t r e a s Compras T r a d i c i o n a i s e a s Com

-

p r a s P r a t i c a d a s sob a F i l o s o f i a Just-in-Time

...

8. A s E n t r e g a s de Mercadorias, num P r a z o Menor e mais

Freqtiente Xeduzem o Custo T o t a l

...

8.1. Uma Única E n t r e g a

-

S i s t e m a T r a d i c i o n a l d e Com-

p r a s

...

8.2. Duas E n t r e g a s

-

Sob a s ~ o n d i q õ e s de Compras J I T .

P r i m e i r a ~ p r o x i m a ç ã o p a r a a ~ e n e r a l i z a ç ã o

...

8.3. comparação de Custos e n t r e Uma e Duas E n t r e g a s

,

e n t r e o S i s t e m a T r a d i c i o n a l e o S i s t e m a J u s t - i n - Time

...

8 . 4 . G e n e r a l i z a n d o o Modelo p a r a um S i s t e m a d e C o m p r a s sob a c o n d i ç ã o Just-in-Time a d m i t i n d o "n" E n t r e - g a s num Dado p e r í o d o de Tempo T

...

8.5. ~ Ú m e r o Ótimo de E n t r e g a s

...

9 . Elementos E s s e n c i a i s na ~ m p l e m e n t a ç ã o de um S i s t e - m a de Compras a t r a v é s da F i l o s o f i a Just-in-Time

..

10. B e n e f í c i o s ~ a n g í v e i s e I n t a n g í v e i s da Implementa- ç ã o do S i s t e m a J I T Aplicado a Compras

...

10.1. B e n e f í c i o s ~ a n g í v e i s

...

11. O s Maiores Problemas Encontrados na Implementação

do S i s t e m a J I T j u n t o a Compras bem como a s s u a s P r i n c i p a i s ~ e c o m e n d a ç õ e s

...

1 2 . c o n c l u s ã o

...

(7)

C A P ~ T U L O IV

...

A F i l o s o f i a Just-in-Time Aplicada j u n t o a Fornece- d o r e s

...

1. ~ i s t ó r i c o da ~ e l a ç ã o e n t r e C l i e n t e s e F o r n e c e d o r e s 2. A s ~ e l a ç õ e s e n t r e C l i e n t e s e Fornecedores s o b a s c o n d i ç õ e s Just-in-Time

...

3 . ~ p e r a c i o n a l i z a ç ã o do Just-in-Time j u n t o a Fornece- d o r e s

...

3.1. Informação Mensal e ~ i á r i a

...

3.1.1. Método de Reabastecimento P o s t e r i o r p o r Kanban 3.1.2. Método de R e t i r a d a SeqUencial p e l a T a b e l a d e

programação de s e q u ê n c i a

...

4 . A p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a Forne- c e d o r e s de Empresas

...

4 . 1 . Um Programa Just-in-Time de Desenvolvimento de

Fornecedores

...

4 . 1 . a . programacão ~ l e x í v e l e Taxas d e E n t r e g a

...

4.1.b. Lead-Time dos Fornecedores

...

4 . l . c . Cooperando com o s Fornecedores

...

5. O s ~ e n e f í c i o s que o Departamento de Compras D e s f r u

-

t a a o Implementar a F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a o s Fornecedores

...

5.1. O Custo de I n v e n t á r i o e d a s P a r t e s

...

5 . 2 . Q u a l i d a d e

...

i . . .

5.3. Aumento de P r o d u t i v i d a d e no Departamento de Com- p r a s

...

5.4. Melhoramentos de "Design"

...

5.5. Melhoramento Global de P r o d u t i v i d a d e

...

5.6. comparação e n t r e a F i l o s o f i a ~ u s t - i n l ~ i m e e a F i

-

l o s o f i a de Compras O r i e n t a d a s p a r a A d q u i r i r Gran

-

d e s L o t e s ( F i 1 o s o f i a T r a d i c i o n a l )

...

6. Como I n i c i a r um Programa de ~ p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a F o r n e c e d o r e s . . . 6.1. P a s s o s p a r a a Implantação

...

6.2. ~ d u c a ç ã o e Comprometimento da ~ e r ê n c i a

...

(8)

...

6 . 3 . ~escrição do Programa e de suas Metas

6 . 4 . Listar os Fornecedores Potenciais que se adaptem

ao Programa

...

6.5. O Contrato e o Programa de Certificado Assinados

junto a um Fornecedor Just-in-Time

...

7

.

Qual a sua Desculpa ou Motivo para não Utilizar a

Filosofia Just-in-Time junto a Fornecedores?

...

8

.

sumário

...

...

CAP~TULO V

Metodologia de Pesquisa e Análise dos Resultados

.

Metodologia científica

...

~presentação das Empresas

...

ALCAN

ALUM.~NIO DO BRASIL

...

~istórico da Empresa

...

Principais Produtos Desenvolvidos na ~ é c a d a de 80

.

Processo de Fabricação: Uma visão Geral

...

Considerações Adicionais

...

Processo de Fabricação

...

Just-in-Time Interno

...

~onclusão

...

...

AUTOLATINA

...

~istória da Indústria ~utomobilística

Uma Perspectiva Global da 1ndÚstria ~utomobilísti-

ca..O caso Brasil

...

O Desenvolvimento Global da ~ndústria Automobilís-

...

tica

A situação Atual da 1ndÜstria ~utomobilística Bra-

...

sileira

O Sistema Brasileiro de Fornecedores

...

O Sistema ~ogístico Brasileiro

...

.

A

situação da Indústria '~rasileira num Contexto

-Global no Começo da Década de 9 0

...

Uma Nova ~stratégia para o Setor ~utomobil~stico

Brasileiro

...

. . .

...

(9)

H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o

...

H i s t ó r i c o do Just-in-Time Externo

...

~ o n c l u s õ e s F i n a i s sobre a Empresa A u t o l a t i n a . . . FORD IND~STRIA E COMI?RCIO LTDA. Divisão ~ l e t r õ n i c a H i s t ó r i c o da Ford 1ndÚstria e Comércio Ltda.

-

D i - v i s ã o EletrÕnica de Arbor Plant...

H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o ã Empresa Ford Divisão EletrÕnica

...

A F i l o s o f i a Just-in-Time Aplicada ao Departamento de Compras e de ~ a n u t e n ç ã o da Divisão ~ l e t r Õ n i c a . d a

F o r d . . . , . . .

Conclusão

...

IBM B R A S I L I N D ~ S T R I A , MÃQuINAS. E SERVICOS LTDA.

. .

O H i s t ó r i c o dos Computadores no B r a s i l e os s e u s

Primeiros Usuários

...

Apresentação da Empresa e ~ i s t ó r i c o

...

Cultura e Crenças da Empresa

...

Processo de ~ a b r i c a ç ã o

...

O Sistema J I T da I B M

-

o Fluxo Contínuo de F a b r i c a

-

Kanban EletrÕnico

...

Aplicação do Just-in-Time j u n t o a Fornecedores: O Exemplo da Empresa I B M do B r a s i l junto 2 Empresa So

-

nabyte

...

Troca ~ l e t r o n i c a de Dados

...

A ~mplementação

...

U t i l i z a ç ã o

...

conclusão sobre o E D I

...

Alterações S o f r i d a s pelo Departamento de Compras da IBM com a Introdução da F i l o s o f i a Just-in-Time. Alterações S o f r i d a s p e l o Departamento de Manuten

-

ção da IBM com a Introducão da F i l o s o f i a J u s t - i n

-

Time

...

(10)

...

KODAK BRASILEIRA

COMERCIO

E INDÚSTRIA LTDA 516

...

H i s t ó r i c o da Empresa no Mundo e no B r a s i l 5 2 1 P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o d e n t r o da Empresa d e &ma-

...

r a s F o t o g r á f i c a s e de Equipamentos 525 H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o da Empresa Kodak

B r a s i l e i r a comércio e 1 n d Ú s t r i a Ltda

...

531

~ p l i c a ç ã o da Nova F i l o s o f i a de Gerenciamento da Produção j u n t o a o Departamento d e Compras e de Ma- n u t e n ç ã o

...

541

~ o n c l u s ã o

...

544

LEVER INDUSTRIAL

.

D i v i s ã o de Higiene P r o f i s s i o n a l d a s I n d ú s t r i a s Gessy Lever L t d a

...

547 A U n i l e v e r

...

552

...

A Gessy Lever 556

...

P r o c e s s o de F a b r i c a ç ã o 558

...

Organograma 565 ~ i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o

...

568

.

~ e n e f i c i o s do Just-in-Time

...

589 H i s t ó r i c o do Just-in-Time E x t e r n o

...

591 ~ o n c l u s ã o

...

593

MARCO POLO S.A. CARROCERIAS E ÔNIBUS

...

595

~ i s t ó r i c o da Empresa

...

595 P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o

...

597 ~ i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o

...

598 Resposta

...

599 ~ e c â n i c a

...

600 Just-in-Time E x t e r n o e R e s u l t a d o s O b t i d o s

...

602 R e s u l t a d o s

...

604 c o n c l u s ã o

...

605

SCHRADER BELLOWS/PARKER PNEUMATIC IND"%TRIA E CO- ~ R C I O

...

610 ~ i s t ó r i c o da Empresa S c h r a d e r Bellows do B r a s i l

.

.

612

...

P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o 613 H i s t Õ r i c o do Just-in-Time I n t e r n o da Empresa S c h r a d e r B e l l o w s / ~ a r k e r Pneumatic

...

616

(11)

O J u s t - i n - T i m e A p l i c a d o a F o r n e c e d o r e s d a Empresa

S c h r a d e r B e l l o w s / P a r k e r P n e u m a t i c

...

618

...

Organograma d a Empresa 619 C o n c l u s õ e s F i n a i s e Rumos do Programa SIMA ( S i s t e -

...

ma I n t e g r a d o de M a t e r i a i s ) 624 XEROX DO BRASIL LTDA

...

627

~ i s t ó r i c o da Empresa Xerox n o B r a s i l : U m a Cronolo- g i a de S u c e s s o

...

637

...

Organograma d a Empresa 646 P r o c e s s o s de ~ a b r i c a c ã o

...

649

...

H i s t ó r i c o do J u s t - i n - T i m e I n t e r n o 6 5 1 R e s u l t a d o s Q u a n t i t a t i v o s O b t i d o s com o S u c e s s o d a ~ m p l e m e n t a ç ã o d a F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e

...

6 6 1

....

I m p a c t o s ~ c o n Ô m i c o s d e F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e 663 R e s u l t a d o s G l o b a i s O b t i d o s com a F i l o s o f i a d e T r a - b a l h o J u s t - i n - T i m e

...

663 O C o n c e i t o A DELTA T

...

664 ~ p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e j u n t o a Forne- c e d o r e s

...

668 Compromisso do F o r n e c e d o r

...

676 S i s t e m a d e Q u a l i d a d e A s s e g u r a d a do F o r n e c e d o r e P r o

.

c e d i m e n t o s .

...

676 Desempenho de Q u a l i d a d e do F o r n e c e d o r

...

679 ~ i s t i n ç ã o do F o r n e c e d o r p o r ~ x c e l ê n c i a

...

679 S e g u r a n ç a do P r o d u t o

...

679 Programa do F o r n e c e d o r C e r t i f i c a d o

...

680 T e s t e s E f e t u a d o s no P a p e l : Uma Abordagem S u c i n t a

.

6 8 1 c o n c l u s ã o F i n a l s o b r e a Empresa

...

6 8 3 YANMAR DO BRASIL S.A.

...

684

...

~ i s t ó r i c o d a Yanmar do B r a s i l 686

.

P r o c e s s o d e F a b r i c a ç ã o

...O...

690 H i s t ó r i c o do J u s t - i n - T i m e I n t e r n o d a Empresa Yan

.

...

. mar do B r a s i l S.A. 694

...

C o n c l u s ã o F i n a l 706

(12)

...

C A P ~ T U L O VI

...

conclusão e considerações F i n a i s

...

6 . 1 . Panorama Geral

...

a ) Alcan ~ l u m í n i o do B r a s i l S.A. b) Autolatina

...

c) Ford I n d ú s t r i a e comércio Ltda.- ~ i v i s ã o Ele-

...

trÔnica

d ) I B M do B r a s i l I n d ú s t r i a . ~ á q u i n a s e Serviços

...

Ltda

e ) Kodak B r a s i l e i r a comércio e I n d ú s t r i a Ltda

. .

f) Lever I n d u s t r i a l - ~ i v i s ã o de Higiene P r o f i s s i o

-

na1 das I n d ú s t r i a s Gessy Lever Ltda

...

g) Marco Polo S . A . Carrocerias e Onibus

...

h ) Schrader Bellows/Parker Pneumatic I n d ú s t r i a e Comércio Ltda

...

i ) Xerox do B r a s i l Ltda

...

j) Yanmar do B r a s i l S . A .

...

6 . 2 . ~ i s c u s s ã o das v a r i á v e i s P r i n c i p a i s

...

...

Legenda Quadro-Resumo

...

6.3. Conclusão

...

6 . 4 . Considerações F i n a i s

...

Um pouco além do Just-in-Time: Uma Abordagem

2

Teo

.

...

r i a das ~ e s t r i ~ õ e s 746

...

Panorama Geral 7 4 7

...

Desenvolvimento 7 4 9

...

A Meta 750

O Enfoque da Teoria das R e s t r i ç õ e s

...

752

...

O s Passos na Teoria das R e s t r i ç õ e s 754

.

considerações Atuais e ~ o n s i d e r a q õ e s R e l a t i v a s a Teoria das Restrições

.

A v i s ã o do Mundo do Custo

e do Mundo do Ganho

. . . . L . . .

756 c a r a c t e r i z a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Case, J u s t - i n -

(13)

7.1. A M a n e i r a O c i d e n t a l

.

A F i l o s o f i a J u s t - i n - C a s e

.

758 7.2. A M a n e i r a O r i e n t a l

.

A F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e

.

7 6 1 7.3. A T e o r i a d a s ~ e s t r i ç õ e s

...

7 6 1 8

.

0s Dez Mandamentos do Dimensionamento d a p r o d u ç ã o

.

764

9

.

C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s

...

764 C A P ~ T U L O VIII

...

765 C o n t r a s t e s e comparações e n t r e a s F i l o s o f i a s J u s t -

...

in-Time e a Teoria d a s ~ e s t r i ç õ e s 766

.

...

1 ~ r o l e g ô m e n o s 767 2

.

D i f e r e n q a s e n t r e p a í s e s

.

F a t o r e s E s p e c í f i c o s

....

767

...

3

.

c o m p a r a ç ã o e n t r e J I T e TOC 770 . 4

.

V a n t a g e n s d o OPT (TOC)

...

774 5

.

D e s v a n t a g e n s d o OPT (TOC)

...

777 6

.

c o n c l u s ã o

...

779 ANEXOS

...

780 Anexo 1: Q u e s t i o n á r i o s o b r e JIT/KANBAN

...

780

...

I

.

~ n t r o d u ç ã o ao S i s t e m a 7 8 1 . I1

.

P l a n e j a m e n t o

...

785 111

.

~ m p l a n t a ç ã o

...

789 I V

.

R e s u l t a d o s

...

804

(14)

" U m c i e n k i a k a empenhado em peaquiaa

-

digamoa que no cam -

po

da d z n i c a

-

p0d.e a k a c a h d i h e k a m e n t e o phoblema que e n d h e n k a .

Pode penekhah, de i m e d i a t o , no c e h n e da q u e a k ã o , i n k o

z ,

no c e h

-

ne de uma e a t a u k u h a o h g a n i z a d a . Com e d e i k o , c o n t a aemphe com

a

e x i h t ê n c i a ' de uma eakhukuha

de

d o u t h i n a a c i e n k X d i c u a j á e x i h

-

t e n t e n e com uma s i t u a ç ã o - p h o b l e m a que n e c o n h e c i d a como pho-

-

blema neaaa e a t h u k u h a . Eaaa a hazã0 poh que pode e n k h e g a h a

o u t k o a a t a h e d a de adequah AUa c o n k h i b u i ç ã o ao quadho g e h u l d o

c o n h e c i m e n t o c i e n k Z 6 i c o

.

O

& i l Ó a o d o v2:ae em

posição

' d i v e h a a .

Ele

não s e c o l o c a

d i a n t e de uma eakhukuha o h g a n i z a d a , maa, a n k e a ,

em

4ace

de

a l -

g o

que aemeRha um amonzado de kuznaa ( e m b o t a , ; t a l v e z , h a j a ite-

ãouhon o c u l k o a )

.

Não l h e

i?

dado a.po.Lah-ne no d a t o de e x i n k i h

uma a i k u a ç ã o - p h o b l e m a , g e h a l m e n t e h e c o n h e c i d a como k a l , poib

não e x i h k i h a l g o aemelhanke

e

p o a a i v e l m e n t e

o

$a20 g e h a l m e n t e

a e c o n h e c i d o . C o m e d e i f o , t o f i n o u - a e agoha q u e a f ã o i k e q l i e n k e

,

moa cXhcuto6 ~ i l o a ó $ i c o a , a a b e h 6 e a F i l o a o d i a chegahá a c o t o -

cak um phoblema g e n u z n o .

Apeaak de t u d o , há quem a c h e d i z e q u e

a

F i l o a o d i a pobaa

c o l ~ c a h phoblemaa genuznoa aCt2kCa daa c o i a a a ,

e

quem, pohkan

-

t o , a i n d a t e n h a a ebpeaança de v e a enaea paoblemaa d i a c u Z i d o a ,

e

a&ab-tadoa a q u e l e 4 monálogob d e a a l e n t a d o h e a que h o j e paaaam

(15)
(16)

..

iii

AGRADECIMENTOS

I n i c i a l m e n t e , g o s t a r i a de agradecer ao P r o f e s s o r Doutor Wolfgang Schoeps quando, em a b r i l de 1983, dedicou-me um Ma- nual de ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção desejando sucesso em minha c a r r e i r a . A r e a l i z a ç ã o d e s t a monografia não somente corrobo- r a a a s s s e r t i v a a n t e r i o r , mas também a r e f o r ç a para novos e profícuos desenvolvimentos nar a r t e da produção i n d u s t r i a l .

A transformação de uma matéria-prima em produto acabado a t r a v é s de t r a b a l h o incorporado g e r a , por s i s ó , um acúmulo imenso de riquezas para qualquer p a í s .

Gostaria também de. agradecer ao Professor Doutor FJalter ~ e l á z a r o que, pacientemente, como o r i e n t a d o r acadêmico, procu

-

r o u ampliar as i d é i a s a t r a v é s de uma simples f o l h a de papel.

N ~ O poderia, de forma alguma, d e i x a r de c i t a r o Profes-

s o r DoutorEs2rasBorges Costa, que, embora pertencendo a um

o u t r o departamento (Fundamentos S o c i a i s e ~ u r í d i c o s da Admi

-

n i s t r a ç ã o ) , o r i e n t o u a escolha do tema, e apresentou i d é i a s e sugestões que me foram de uma grande v a l i a .

(17)

Cabe d e s t a c a r também a c o n t r i b u i ç ã o dos P r o f e s s o r e s dou

-

t o r e s Claude Machline e K u r t E r n s t Weil que foram o s m e s t r e s que d e s p e r t a r a m meu i n t e r e s s e p e l a á r e a de ~ d m i n i s t r a ç ã o da ~ r o d u ç ã o ' e que m e f i z e r a m v e r e p e r c e b e r t o d a a s u a g r a n d e a- b r a n g ê n c i a d e n t r o da s o c i e d a d e i n d u s t r i a l em que vivemos.

Ao p r o f e s s o r Doutor ~ a u r í c i o Tragtemberg, quem p r i m e i r o incentivou-me à e s c r i t a e que a c r e d i t o u no meu potencial,.meus s i n c e r o s agradecimentos.

Agradeço a i n d a a Ramiro Benjamin Reque C a l i s a y a , c o l e g a de mestrado, que f o i f e l i z em mostrar-me quão p r o f í c u o e r a uma monografia de mestrado abordando a f i l o s i f a g e r e n c i a l J u s t -in-Time.

C l a r o f i c a também, o meu agradecimento a o s s e n h o r e s Rob

-

son Rodrigues, Engenheiro de P r o d u t i v i d a d e da Alcan ~ l u m í n i o

do B r a s i l S . A . , c â n d i d o B a r r o s e ~ n t Ô n i o Albino Dias P i n a r e s

-

p e c t i v a m e n t e , E s p e c i a l i s t a de Q u a l i d a d e e Gerente d e P r o g r a

-

mas e P r o d u t i v i d a d e ~ n d u s t r i a l d a x e r o x do B r a s i l L t d a . , Do- mingos ~ e d e ã o P e r e i r a , G e r e n t e d e L o g í s t i c a da Lever I n d u s

-

t r i a l ~ i v i s ã o de H i g i e n e P r o f i s s i o n a l d a s I n d s . Gessy Lever L t d a . ; Marcos C a s t e l o Branco ~ o s á r i o e A l b e r t o B u s c a g l i o n i , a ~ bos E s p e c i a l i s t a s A d m i n i s t r a t i v o s S e n i o r s d a IBM B r a s i l 1ndÚs

-

t r i a , ~ á q u i n a s e S e r v i ç o s L t d a . , K a r l Heinz Blutanriifiller, Ge- r e n t e de M a t e r i a i s da Kodak B r a s i l e i r a Com. & I n 6 . L t d a . ; E-

(18)

duardo P e l l e g r i n o Laghi, Gerente I n d u s t r i a l da Yanmar do Bra- s i l S/A., P a u l o Borges R o l l o , S u p e r i n t e n d e n t e do Departamento de Produção da F o r a 1 n d Ú s t r i a e comércio L t d a . , ~ i v i s ã o E l e - t r o n i c a ; Taquenori O . Kitamura e Angelo Noedis F o s s a l u z a r e s - p e c t i v a m e n t e , S u p e r v i s o r de ~ o g í s t i c a O p e r a t i v a e E s p e c i a l i s - t a e m Just-in-Time d a A u t o l a t i n a ; Wolney Rodrigues, D i r e t o r S u p e r i n t e n d e n t e da T e c n o p e r f i l Taurus L t d a . e ~ o ã o C a r l o s F e r r e i r a e A. Vanderley C a s t i l h o s r e s p e c t i v a m e n t e , Coordenador Su

-

man e V i s i t a s e Chefe do Departamento d e Compras d a Marcopolo S/A. C a r r o c e r i a s e Onibus.

Não p o d e r i a , de forma alguma, e s q u e c e r o á r d u o t r a b a l h o de compilação e x e c u t a d o p o r ~ l é a Anna Maria L e n t i n i , que com s u a d e d i c a ç ã o e amor, ajudou-me a s u p e r a r d i f í c i e s ) e c r u c i a i s momentos ao e x e c u t a r e s t a monografia.

Ainda na f a s e de agradecimentos, devo d e s t a c a r a s f i g u - r a s de Heraldo V a s c o n c e l l o s , E v e r a l d o F r a n c i s c o d a C o s t a , Ed- sqn Cândido da S i l v a , Renata S i l v e i r a e Maria Regina P o n t e s T r u g i l h o d a B i b l i o t e c a K a r l A . Boedecker que, com p a c i ê n c i a

e d e d i c a ç ã o , puderam ' r e c o l h e r m a t e r i a i s extremamente v a l i o s o s

p a r a o desenvolvimento, andamento e c o n c l u s ã o d e s t a monogra- f i a d e mestrado.

F i n a l m e n t e , o b r i g a d o Senhor .!

vós

q u e m e a j u d a s t e s a terminarestamonografiademestrado, v ó s que me g u i a s t e s quando

(19)

desapontado e u me s e n t i a , e V ó s que me r e v i t a l i z a s t e s quando e u e s t a v a completamente e x a u s t o . ( 2

(')-

IM,

J

h

H.

An emphúcd ex-nation

06

t h e hanban appfioach Xo manu-

6aC/t&ng i n ~ o m ~ o n

a

ybRems. i n U.S. dimb. The U L v e u a y

06

(20)

v i i

A p r e s e n t e monografia de mestrado tem como o b j e t i v o p r i n

-

c i p a l o estudo da f i l o s o f i a japonesa Just-in-Time a p l i c a d a jun

-

t o a fornecedores de empresas i n d u s t r i a i s ou de transformação.

Conquanto s e d e s t i n e a d e l i n e a r um panorama t e ó r i c o des- t a f i l o s o f i a , seu ponto p r i n c i p a l e s t a r á centrado nas pesqui

-

s a s de campo e f e t u a d a s junto a empresas. s e r á a n a l i s a d o o i m - pacto sobre o departamento de compras das r e f e r i d a s e m p r e s a s e , muito mais do que i s t o , a a p l i c a b i l i d a d e do c o n c e i t o junto a

fornecedores dessas empresas. A a p l i c a b i l i d a d e do c o n c e i t o i m

-

p l i c a em sua d i f u s ã o , entendimento e conhecimento d e s s a s p r i n - c i p a i s t é c n i c a s . S i g n i f i c a o amadurecimento de empresas n a c i o

-

n a i s e também o d e s a f i o e n t r e o obsoletismo e a modernidade.

(21)

ABS TRACT

T h i s monography h a s i t s main g o a l i n t h e a p p l i c a t i o n o f t h e J a p a n e s e JUST-IN-TIME p h i l o s o p h y among s u p p l i e r s o £ b i g i n d u s t r i a l e n t e r p r i s e s .

However, t h e main o v e r v i e w o£ t h i s p h i l o s o p h y i s t o g i v e

a w i d e s p r e a d v i s i o n t h e e n t i r e p r o c e s s , t h e main g o a l i s f o c u s e d o n f i e l d r e s e a r c h r e a l i z e d among s u p p l i e r s . I t w i l l b e a n a l y s e d t h e i m p a c t o v e r p u r c h a s i n g d e p a r t m e n t a n d , much more t h a n t h i s , t h e a p p l i c a b i l i t y o £ t h i s c o n c e p t among s u p p l i e r s o £ t h e s e e n t e r p r i s e s

.

F i n a l l y , t h i s c o n c e p t means t h e d i f f u s i o n , u n d e r s t a n d i n g and knowledge o f t h e s e t e c n i q u e s . I t means t h e r e a l engagement of n a t i v e e n t e r p r i s e s and t h e c h o i c e between o b s o l e t i s m a n d m o d e r n i t y

.

(22)

I n i c i a l m e n t e , meus p e n d o r e s foram p a r a um tema i n u s i t a -

do. O impacto d o s s i s t e m a s CAD/CAFI e C I M p a r a a A d m i n i s t r a

-

ç ã o d a produção. O tema r e v e s t i a - s e d e s o f i s t i c a ç ã o e mági

-

c a . E r a um d e s a f i o , p o r t a n t o . ~ l é m d i s t o , a c r e s c e n t e com- p e t i t i v a d e do s e t o r i n d u s t r i a l p o s s i b i l i t o u uma g r a n d e p o p u l a

-

r i z a ç ã o d a s t é c n i c a s a u t o m á t i c a s acima r e f e r i d a s p a r a p r o j e

-

t o s e e x e c u ç õ e s . Em 1984 o mercado m u n d i a l , somente d e s i s t e

-

mas CAD/CAM, e r a d a ordem d e 2,2 b i l h õ e s d e d ó l a r e s , e v i n h a c r e s c e n d o a uma e s p a n t o s a t a x a de aproximadamente 40% a o ano.

A l é m d e s t e f a t o , o s s i s t e m a s CAD/CAM tinham como m e t a s p r i n c i

-

p a i s : o aumento d a p r o d u t i v i d a d e e q u a l i d a d e d o s p r o d u t o s , e que d e p e r t o m e i n t e r e s s a v a . ' 3 ) Entendemos p o r CAD o Compu-

t e r Aided Design ou' desenho a u x i l i d a d o p o r computador; en- tendemos p o r CAM Computer Aided M a n u f a c t u r i n g ou m a n u f a t u r a a u x i l i a d a p o r computador ( 4 ) e , p o r C I M Computer I n t e g r a t e d M a n u f a c t u r i n g ou m a n u f a t u r a i n t e g r a d a p o r computador, q u e se- gundo K i y o s h i S u z a k i e m s e u l i v r o " The new m a n u f a c t u r i n g c h a l l e n g e " é um c o n c e i t o , uma f i l o s o f i a onde é p o s s í v e l i n t e -

( 3 ' FROTTE et aLÜ. PC

-

CADICAM integhado: denenho de p e ç a mecânica

e

pkogmação aLLtomaAica de bUU ubinagern a C N em mi~ocumpuhxdo

-

t l e ~ PC nucionain. S i m p o b i o cookdenado p d a Uniu. Fed. de Santa

Cakvúna e p d o GRUCÚN. p. 5.

( 4 ) CASTELLTÚRT, Xauiek. CADICAM: MeXodoLoqia e apficaqõed ptl&Ltican

.

(23)

grar as operações de desenho, produção, distribuição e comer- cialização através do uso de computadores e da moderna tecno-

logia de informação. ( 5 ) O conceito de CIM

6

extremamente ro-

busto. Vem sendo desenvolvido pela IBM desde o começo da dé-

cada de 80, e engloba inúmeras ferramentas, tais como: Just-

in-Time, Total Quality Control, Total Productive Maintenance,

Statistical Process Control dentre outras. A robustez do CIM

fica mais clara quando observamos as suas áreas de atuaqão:

Planejamento geral:

-

simulação econométrica;

-

previsão a longo prazo;

-

previsão da demanda;

-

administração de inventário.

Engenharia de desenho:

-

desenho gráfico assistido por computador;

-

desenho de ferramentas assistido por computador;

-

tecnologia de grupo;

-

desenho assistido por computador;

-

faturamento

.

(24)

O -4 k \ rd c , .

..

C a, I . . . O LI áj -U, e. a , '

a

rri

u

(25)

-

funcionamento da maquinaria em g e r a l ;

-

tempos;

-

m a t e r i a i s ; ,

-

prevenção de f a l h a s e manutenção;

-

c o n t r o l e de qualidade na l i n h a ;

-

armazenamento. ~ u t o m a t i z a ç ã o da produção:

-

c o n t r o l e numérico;

-

c o n t r o l e numérico d i r e t o ;

-

c o n t r o l e numérico por computador;

-

c o n t r o l e a d a p t a t i v o ;

-

inspeção automática;

-

i n s e r ç ã o automática ( e n s a n b l a j e )

-

provas com computador. ( 6

A l é m d i s s o , o C I M pressupõe uma i n t e g r a ç ã o t o t a l da f á - b r i c a , onde a t r a v é s de um Banco de Dados compartilhado é per- feitamente p o s s í v e l a i n t e r a ç ã o e n t r e os desenhos f e i t o s , o plane jamento e a f a b r i c a ç ã o . ( 7 ) Como consequência, temos :

'

.

MOCHÓN, J .

et

a L ü . ' lntzoduc&n a

l o n

nisXemas

p m CAV/CAM/CZU/CAE/

C A L I C A I : u t a d o acituat q pekhpedvacl. Zn: PÙBLET,

Jone

A!. ( C o o ~ d . 1 .

ShXanacl CAV/CAAi/CAE : eko y SabhicacioLn potr compu;tadoh. .%%e

Mwdo El&õvÚco, e&ccLon de 7986, Banc&ona,Ehpúcna, cap. 2 .

(26)

-

maior coordenação e n t r e p r o j e t o s ;

-

melhor u t i l i z a ç ã o d a s máquinas e x i s t e n t e s ;

-

maior p r e c i s ã o do p r o d u t o f i n a l ;

-

f l e x i b i l i d a d e do p r o j e t o e da f a b r i c a ç ã o ;

-

aumento da p r o d u t i v i d a d e ;

-

m e l h o r i a da q u a l i d a d e dos p r o d u t o s f i n a i s ;

-

ganhos de mercado;

-

aumento de r e n t a b i l i d a d e . Todo e s t e c o n j u n t o de c i r c u n s t â n c i a s t o r n o u - s e p a r a m i m um d e s a f i o . porém, a o p r o c u r a r v e r i f i c a r a e x t e n s ã o do p r o

-

blema do impacto do CAD/CAM e CIM na á r e a d e ~ d m i n i s t r a ç ã o d a ~ r o d u ç ã o , v e r i f i q u e i que s e t r a t a v a de uma á r e a v a s t a . e e x t r e

-

mamente t é c n i c a . A monografia e s t a v a abrangendo 3 ( t r ê s ) g r a n

-

d e s á r e a s do conhecimento q u e , p o r s u a v e z , n e c e s s i t a v a m d e

f e r r a m e n t a s que l h e dessem s u p o r t e e apoi.0.

A f i l o s o f i a o r i e n t a l Just-in-Time e a s u a r e s p e c t i v a o- p e r a c i o n a l i z a ç ã o v i a c a r t õ e s Kanban e r a extremamente simples:, r o b u s t a , f u n c i o n a l e o b j e t i v a . T e n t a r e i , p o r t a n t o , r e a l i z a r uma monografia de cunho t e ó r i c o - e m p í r i c o , onde, a l i c e r ç a d o em c o n c e i t o s fundamentais e em p e s q u i s a s em empresas i n d u s t r i a i s , v e r i f i c a r e i o e s t a d o da a r t e em que nos encontramos, no a s p e c

t o

que t a n g e 5 f i l o s o f i a Just-in-Time e 5 s u a o p e r a c i o n a l i z a

-

ç ã o v i a Kanban, com r e l a ç ã o a o s f o r n e c e d o r e s e x t e r n o s d a s m e s

-

mas.

(27)

x i v

Evidentemente que o a s s u n t o não se e s g o t a p o r s i s ó , e novas p e s q u i s a s n e s t e campo deverão s e r f e i t a s . Todas a s c r í

-

t i c a s e s u g e s t õ e s que possam c o n t r i b u i r p a r a m e l h o r a r e s t e

trg

(28)

O p r e s e n t e tema r e v e s t e - s e de uma e x c e p c i o n a l i m p o r t â n

-

c i a . Grandes homens d e n e g ó c i o s chegam a a f i r m a r d e forma con

-

v i c t a que consideram o Just-in-Time a l g o como uma segunda e e f e t i v a

evolução

I n d u s t r i a l , sendo s e u s c o n c e i t o s t ã o impor

-

t a n t e s q u a n t o poderosos e r o b u s t o s , que ninguém deve i g n o r á -

_, O s u c e s s o d a s t é c n i c a s e f i l o s o f i a s i n d u s t r i a i s japone

-

s a s tem s e d i f u n d i d o l a r g a m e n t e no mundo O c i d e n t a l . E s t a d i f u

são l e v a , contudo, à t e n t a t i v a de implementação d e s t a s f i l o s o - f i a s e t é c n i c a s seguindo o s p a d r õ e s d a s empresas j a p o n e s a s .

12

t o

t ê m

l e v a d o c e r t o s membros d a c ú p u l a d i r e t i v a à f r u s t a ç ã o

.

~ r u s t a ç ã o p e l o s r e s u l t a d o s o b t i d o s . Na v e r d a d e , f i l o s o f i a s e t é c n i c a s devem s e r a d a p t a d a s , quando p o s s í v e l a o s r e s p e c t i v o s p a í s e s de origem.

Devemos o b s e r v a r que o e s t i l o de gerenciamento japonês é extremamente d i f e r e n t e do o c i d e n t a l . Segundo C h a r l e s Mc M i l l a n , o s japoneses possuem d o i s t i p o s de g e r e n c i a m e n t o : o g e

'

!

MONDEN, Y . Applqing SUL-in-Time : The AniehicanlJapanene Expefúence.

Man;ta, Geohgia. l n : CRAIG, W&eh R. Wh evetriibodylcl X d k n g

aba& SUL-in-Time? Tndunh,íd E n g i n e e ~ n g acz A.fana~ment P t r u a ,

(29)

renciamento do t i p o "SOFTF7AREW e o do t i p o "HAEDPTAFE'!. No p r i

-

meiro t i p o observamos o enfoque nas r e l a q õ e s i n t e r p e s s o a i s , v a

-

l o r e s c u l t u r a i s , e s t i l o s g e r e n c i a i s e i n t e r a ç õ e s s o c i a i s den- t r o da organizacão. No segundo t i p o , observamos a ê n f a s e nos equipamentos, na sequência de operações homem-máquina que, jun

-

t o s , produzem bens e s e r v i ç o s . (') A e s s ê n c i a do gerenciamen- t o do t i p o "HARDWARE" tem como pedra angular a p r o d u t i v i d a d e . Posteriormente, aborda s a l á r i o s , l u c r o s , formacão b r u t a do ca

-

p i t a l . O elemento fundamental é a formação b r u t a do c a p i t a l . No ~ a p ã o uma máquina é depreciada de 3 a t é 5 anos, e nos E s t a

-

dos Unidos chega a a t i n g i r de 7 a 8 anos. ('O) No caso b r a s i - l e i r o u l t r a p a s s a o s 1 0 anos. E s s a ' c o n t í n u a renovação de má

-

quinas e equipamentos a c e l e r a o investimento i n d u s t r i a l e , com o a u x í l i o de t é c n i c a s e s p e c í f i c a s , aumenta a p r o d u t i v i d a d e . A

(11) t a b e l a abaixo corrobora t a l afirmação.

TABELA 1

Indicadores ~conÔmicos Comparativos: Estados Unidos, Canadá, ~ a p ã o e Alemanha Ocidental

Pmdutivida- Taxa de forma Produto I n t e m de da Manufa

-

-

ção bruta dÕ Bruto per

bpi-

tura

' capital ta (US$) (1970

-

1977)

Canadá 22 ,O 8468 3,o

~ a p ã o 30,2 9226 4 12

Estados Unidos 96 37 2 13

Alemanha Ocidental 11450 5,7

Fonte: UN, iME', US Dept. o£ Labor

( 91 McMTLLAN, C. 16 Japanene manageme& hud.ty n o diddehent? B u b h e A 6

Q d d y , London ( Canada)

,

-

4 5 ( 3 ) : 26.

(10) McMTLLAN,

(30)

Em sua tese de doutoramento, Abdolhossein Ansari, da U-

niversidade de Nebraska, constata que o crescimento da produ

-

tividade japonesa mostrou-se substancialmente forte nos Últi-

mos anos, enquanto ' as companhias industriais norte-americanas

têm se deparado com sérios problemas, quer no campo da produ-

tividade ou no da qualidade de seus produtos. (12) Em um estu

-

do comparativo de produtividade feito entre empresas japone

-

sas, norte-americanas, suecas e alemas, apresentado por Meyer na 23a. conferência anual promovida pela America Production and Inventory Control Society's, chegaram-se aos seguintes r%

í

13)

sultados :

( ANSARI, A. An e.mpChicd examination o

6

Xhe impletnevctation o

6

Japa-

n u e Jubt-in-Time pufichaning p m d c e h and h2 in~pac;t un pttuduct q u W y and p h o d u d v L t y

i n

U.S. I ; h h . A Ph. V . u n p u b u h e d di-

a a W o n , I l n i v e ~ L t y o & Nebmha, Decembek 1 9 5 4 , p.. 3 0 7 .

1 7 2 \

I J J I ANSAR?, A. An m p x c d examinaXíon

0 6 t h e hplernentdtion

0 6

Japa-

n u e Jubt-in-Time ~ w ~ c l z a i n a 13tractice~ and Li2 i m ~ a c l t on ~ f i o d u c t

q w y and p h o d u ~ v ~ ~ g i n

G.S.

dúunn. In: M E Y E ~ R.C. ' Japan

V C ~ ~ L L ? I U d e d SXa;tu

-

How

mateda& management diddett. Ameucan

pmduc/tion and invevLtatti4 conttrol b o c i e t u ' b . 2 3;th Annuut ConXehen

-

(31)

TABELA 2

comparação d e p r o d u t i v i d a d e e n t r e a empresa j a p o n e s a T o y o t a , empresas n o r t e - a m e r i c a n a s , s u e c a s , alemãs o c i d e n t a i s r e l a t i - v a s a o ramo a u t o m o b i l í s t i c o .

Empresa A Empresa B Empresa C Toyota E.U.A. S u é c i a A l e m . Ocid.

~ Ú m e r o d e Empregados a 4300 3800 4700 9200 s a í d a s m é d i a s d e v e í c u l o s d i á r i o s 2700 1000 1000 3400 Homem-hora/ v e í c u l o 1 1 6 318 4 t 7 217 E s s e s " m i l a g r e s " não s ã o p r o d u z i d o s a o a c a s o . O c e n t r o d o s i s t e m a d e m a n u f a t u r a j a p o n ê s r e p o u s a n a p r o d u t i v i d a d e , n a t e c n o l o g i a o r i e n t a d a , no c o n t r o l e d e q u a l i d a d e , n a a n á l i s e c u s

-

to/volume e n a automação i n d u s t r i a l , além d a ê n f a s e n a r e d u

-

ç ã o d e c u s t o s e d e s e n v o l v i m e n t o e a p e r f e i ç o a m e n t o d o s p r o d u

-

tos l a n ç a d o s a o mercado. í 1 4

C h a r l e s McMillan p r o c u r a t a t r a v é s d e uma a n á l i s e , mos-

t r a r onde e s t a r i a m o s p o s s í v e i s f a t o r e s p a r a e x p l i c a r e s t e g r a n d e a v a n ç o ' j a p o n ê s e m p r o d u t o s m a n u f a t u r a d o s . (15)

(

'

McMI LLAN, C. 16 Sapanue management te&y no &{6enent? Bu,!Lne66

(32)

TABELA 3

Contrastes entre organizações Norte-Americanas e Japonesas

Norte Americanas Japonesas

Emprego Valores Gerenci'ais Curto Prazo orientado ao mercado Openness e Accountability Vitalício orientado à carreira Harmonia e Consenso (16)

Orientado para Perfeccionismo

Estilo Gerencial ~ ç ã o no L.P. Horizonte de "Parado" no curto prazo C.P. Valores de Trabalho Responsabilidade Responsabilidade Individual Coletiva .

Controle do Processo ~ o r i a l e Informal

Explícito Implícito

Sistemas de . Consultores Consultores

Aprendizado externos e internos e

(Consulta) Universidades treinamento

(Learning Systems) dentro da pró-

" pria empresa

O fato é que durante as Últimas três décadas, o ~ a p ã o

tem experimentado um substancial aumento em sua taxa de produ

-

tividade na manufatura. Este incremento em sua taxa de produ

-

tividade foi de 9,3% comparado aos 2,7% dos Estados Unidos no

mesmo período (1970-1983)

.

Estudos feitos pelo Department o£

Labor Americano, mostraram que o incremento anual de produti-

(

'

'

HARBRON, S. V . How Japan eueclruved manage t h e

nau

zaib& u. 8 ~ ~ l i n e 6 6 qucu~te~dy, London (Canada), 4 5 ( 2 ) : 1 5 - 1 8 . Summetr 1 9 8 0 .

(33)

vidade por e m p r e g a d o , nos E s t a d o s U n i d o s , c a i u de 6 , 1 % para 1 , 2 % no período de 1 9 7 1 - 1 9 8 2 . A f i g u r a a s e g u i r esclarece: ( 1 7 )

FIGURA 1

Taxa de P r o d u t i v i d a d e d o s EUA e do ~ a p ã o comparada a o u t r a s N a -

ções

D Japan + W.Cemony 6 Fronce A U.S.

F o n t e s : 1. MONTHLY LABOR REVIEW. US D e p a r t m e n t of L a b o r . B u r e a u L a b o r S t a t i s t i c s ,

-

1 0 5 ( 1 2 ) : 1 0 , 1 9 8 2 .

2. BUSINESS WEEK. T h e R e v i v a l of P r o d u c t i v i t y , 1 9 8 4 , p. 9 5 .

(34)

Na v e r d a d e , desde 1960, a p a r t i c i p a ç ã o dos j a p o n e s e s no mercado mundial s a i u . d e modestos 3 , 6 % p a r a mais do que 7 % , e n

-

q u a n t o que no mesmo tempo a p a r t i c i p a ç ã o n o r t e - a m e r i c a n a de- c l i n o u de 1 8 , 0 % p a r a 1 2 , 0 % . I n c l u s i v e o s u p e r á v i t japonês p a s

-

sou a s e r t ã o acentuado que chega a ameaçar a c o m p e t i t i v i d a d e d o s p r o d u t o s ' n o r t e - a m e r i c a n o s no mercado mundial.

.

O ~ a p ã o passou a o c u p a r p o s i ç õ e s d e d e s t a q u e n a manufa- t u r a de automóveis, a p a r e l h o s de t e l e v i s ã o , câmeras f o t o g r á f i

-

tas, c e r â m i c a , f i b r a s Ó t i c a s e r o b ó t i c a . N a r o b ó t i c a , de a- cordo com um e s t u d o f e i t o p e l a câmara d e comércio Norte-Ameri- cana ( U . S . Department o f ~ o m m e r c e )

,

em 1980, o s j a p o n e s e s de- tinham 5 1 , 5 % do mercado c o n t r a 1 3 , 6 % dos n o r t e - a m e r i c a n o s . ( 1 8 ) Segundo Akio M o r i t a , o grande c o m b u s t í v e l p a r a o s u c e s s o d a s empresas japonesas f o i j u s tamente v e n c e r a a c i r r a d a c o n c o r r ê n

-

c i a i n t e r n a , além de s a t i s f a z e r o consumidor extremamente e x i

-

g e n t e p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , poder c o m p e t i r no mercado i n t e r n a

-

c i o n a l de m a n u f a t u r a . (19

E s s e s u c e s s o na manufatura p a r e c e , a o que t u d o i n d i c a

,

t e r f o r t e s c o r r e l a ç õ e s com o e s t i l o g e r e n c i a l j a p o n ê s , que t e m a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

( I ã ' ANSARI, A . An e m p ~ c ~ euamivzation

0 6

Zhe.

.

. .

p. 3-5.

(I9'

MORITA, A. Mude úi Japan. Ia. e d . , S . Pauto, Livfwúa E c l X o m

C u t

-

(35)

a ) o e s t i l o g e r e n c i a l japonês b a s e i a - s e numa f i l o s o f i a que e n f a t i z a a s d e c i s õ e s c o n s e n s u a i s

.

O . g e r e n c i a m e n t o do e s

-

ti10 baixo-para-cima, t r e i n a m e n t o e desenvolvimento d e r e c u r s o s humanos, além do emprego v i t a l í c i o ;

b) o s japoneses c r i a r a m um ambiente que p o s s u i uma r á p i d a a s s i m i l a ç ã o na i n t r o d u ç ã o de novas t e c n o l o g i a s como au- tomação e r o b ó t i c a ; c) o s japoneses

t ê m

inovado s u a s t é c n i c a s d e m a n u f a t u r a

,

p a r t i c u l a r m e n t e a t r a v é s d a s f i l o s o f i a s Just-in-Time e C o n t r o l e T o t a l da Q u a l i d a d e . (20 E s s a s t e n d ê n c i a s a l i a d a s a o f a t o dos j a p o n e s e s p o s s u í

-

r e m t a x a s de poupanças extremamente a l t a s e da p o l í t i c a do dó

-

l a r f r a c o i e n e f o r t e , promovida p e l o governo d e Ronald Reagan e n t r e 1985 e 1987, lançaram o ~ a p ã o d e f i n i t i v a m e n t e como g r a n

-

de p o t ê n c i a c r e d o r a d e m a i s de 270 b i l h õ e s de d ó l a r e s e , o s E s t a d o s Unidos, como o grande d e v e d o r , a t i n g i n d o a e x t r a o r d i -

( 2 1 )

n á r i a c i f r a de 420 b i l h õ e s d e d ó l a r e s em 1987. Em 1986, p r i n c i p a i s a t i v o s f i n a n c e i r o s estavam d i s t r i b u í d o s ( 2 2 ) d a se

-

g u i n t e forma:

( 2 0 ) MÚR1 TA, AEo. Mude i n Japan.

. .

p. 6 - 10.

("' BURNSTEIN, V . Yen: o Japão e eeu novo h p é h i o dinanceiko. i a . e&

ção, i.Lvmtia CLLe;tccha €&o-m, Suo Paulo, 1 9 9 0 , Cap. 4 . p. 125-60. ( 2 2 ' B U R N S T E I N , V . Yen: o Japão

e

eneu

novo únpéhio l(Lnanceitro.

. .

p. 16 1

-

(36)

~ a p ã o

. . .

. . .

E s t a d o s Unidos

. . .

França

. . .

I n g l a t e r r a A l e m a n h a o c i d e n t a l

. . .

. . .

I t á l i a

. . .

S u i ç a Canadá

. . .

O u t r o s

. . . - . .

O s p r i n c i p a i s motivos de ter-me encjajado n e s t e tema f o - ram o s f a t o s acima e x p o s t o s : e s t i l o g e r e n c i a l d i f e r e n c i a d o

,

competição e c o n c o r r ê n c i a i n t e r n a s , f i l o s o f i a s d e i n c r e m e n t o d a p r o d u t i v i d a d e e q u a l i d a d e dos p r o d u t o s , a g r e s s i v i d a d e nos mercados d a manufatura e f i n a n c e i r o e a o b s t i n a ç ã o p o r um con

-

t í n u o a p e r f e i ç o a m e n t o em b u s c a de uma e x c e l ê n a i a . ( 2 3 )

PETERS,

Tom. Pirospmndo no caos : manual pcwm wna xeuoluqão gexen

a.

ln:

.

P m d ç õ u paha um mundo que

uká

de

petrrzaX

a m o

m. Suo Pauto, E & ; t a t ~ a H a t ~ b t ~ a Mda., 1 9 8 9 , partte í . p.

5n-4-

(37)

OBJETIVO DA MONOGRAFIA

O p r i n c i p a l o b j e t i v o d e s t a monografia de m e s t r a d o é ve- r i f i c a r a s p o s s i b i l i d a d e de a p l i c a ç ã o d a f i l o s o f i a j a p o n e s a Just-in-Time j u n t o a f o r n e c e d o r e s de empresas i n d u s t r i a i s .

E

c l a r o que a monografia deve a b r a n g e r um amplo campo d e conhecimento c i e n t í f i c o e c o n t r i b u i r p a r a que o u t r o s p e s

-

q u i s a d o r e s sintam-se motivados à c o n t i n u a ç ã o d a p e s q u i s a .

P a r a v e r i f i c a r m o s o o b j e t i v o p r i n c i p a l da m o n o g r a f i a , d e

-

vemos nos a p r o f u n d a r e s p e c i f i c a m e n t e nas r a z õ e s que permitem ou não, bem como a s s u a s r e s p e c t i v a s j u s t i f i c a t i v a s , a a p l i c a

-

ção

ou a disseminação da f i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a f o r n e

-

cederes e x t e r n o s . .Como s a l i e n t a Schonberger, o s f o r n e c e d o r e s

e a s empresas não s ã o mais a d v e r s á r i o s c o n c o r r e n c i a i s , m a s s i m p a r c e i r o s de l u c r o . ( 2 4 ) Deveremos v e r i f i c a r s e e s t a s r e l a - ç õ e s funcionam em moldes p r á t i c o s e s u a s p r i n c i p a i s j u s t i f i c a

-

t i v a s ; e , s e não funcionam, q u a i s o s motivos que a s l e v a m a u m f r a c a s s o . A p e d r a a n g u l a r é o a l a r g a m e n t o d a f i l o s o f i a p a r a f o r n e c e d o r e s , passando p o s t e r i o r m e n t e em o u t r o s e s t u d o s p a r a

(38)

o c l i e n t e naquilo em que os japoneses batizaram de "Market

-

Driven" ou "Dirigidos aos mercado".

De qualquer forma, a n t e s de atingirmos o ponto p r i n c i - p a l da monografia, necessitamos de uma s é r i e de d e f i n i ç õ e s e c o n c e i t o s . Para t a l , procuramos d i v i d i r a monografianos s e - g u i n t e s c a p í t u l o s :

C A P ~ T U L O I: O SISTEMA DE PRODUÇÃO TRADICIONAL:

O JUST-IN-CASE

E s t e c a p í t u l o c o n s i s t e em c l á s s i c a s d e f i n i ç õ e s de Pro- dução, Sistemas de ~ r o d u ç ã o , organizações I n d u s t r i a i s , a s ca

-

r a c t e r i s t i c a s p r i n c i p a i s do sistema t r a d i c i o n a l de produção e um breve h i s t ó r i c o da ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção.

CAPÍTULO 11: O SISTEMA DE PRODUÇÃO JUST-IN-TIME

Nesta e t a p a , apresentaremos um breve panorama h i s t ó r i - co do desenvolvimento e da operacionalização da F i l o s o f i a

,

bem como de s u a ' ( s ) d e f i n i ç ã o (Ões)

.

Concomitantemente, f a z - s e m i s t e r abordar o sistema de operacionalização Kanban, bem co

-

mo a d e f i n i ç ã o de c e r t a s f i l o s o f i a s e t é c n i c a s de operaciona

-

l i z a ç ã o , muito rapidamente. Quanto ao Kanban, basear-nos-e- mos num estudo empirico r e a l i z a d o brilhantemente numa Tese de Doutoramento de J i n H . I m da Universidade de Nebraska.

(39)

C A P ~ T U L O 111: A FILOSOFIA JUST-IN-TIME APLICADA A COMPRAS

Neste c o n t e x t o , basear-nos-emos na b r i l h a n t e Tese de Doutoramento do S r . Abdolhossein A n s a r i da U n i v e r s i d a d e de Ne

-

b r a s k a , onde p r o c u r a , de forma c o n t u n d e n t e c o m p a r a r a s t é c n i

-

c a s t r a d i c i o n a i s de compras e a s t r a n s f o r m a ç õ e s da á r e a d e c o m

-

p r a s s o b a s condições Just-in-Time. Na v e r d a d e , o S r . A n s a r i procurou v e r i f i c a r empiricamente a implementação da f i l o s o f i a Just-in-Time no departamento de compras de v á r i a s f i r m a s n o r - t e a m e r i c a n a s ,

C A P ~ T U L O I V : A FILOSOFIA JUST-IN-TIME APLICADA A FORNECEDO- RE S

Aonde procuraremos d a r uma v i s ã o e a s c o n c e r n e n t e s de- f i n i ç õ e s d e s s a d i f í c i l l i g a ç ã o , e s p e c i a l m e n t e no B r a s i l , en- t r e c l i e n t e s e f o r n e c e d o r e s . A p a r c e r i a de l u c r o s , a t r o c a de informações e n t r e o s p r o c e s s o s p r o d u t i v o s c l i e n t e / f o r n e c e

-

d o r , a i n t e r a ç ã o s i m b i ó t i c a e n t r e ambos s e r ã o a b o r d a d o s . Pa r a t a l , basear-nos-emos nos c l á s s i c o s l i v r o s d e R i c h a r d J . Schonberger e numa b r i l h a n t e Tese d e DoutoramentodeDeborah Salmond, da U n i v e r s i d a d e d e Maryland aonde p r o c u r a a b o r d a r , com c l a r e z a , quando e p o r quê compradores e f o r n e c e d o r e s co- laboram, e a c r i a ç ã o de uma dependência mútua e n t r e ambos, mas, s o b r e t u d o , c o n s u b s t a n c i a d a na e f i c i ê n c i a .

(40)

' C A P ~ T U L O V: METODOLOGIA DE PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS E s t e é o c a p i t u l o c e n t r a l da monografia de m e s t r a d o , on

-

de s e r ã o a n a l i s a d o s o s porquês do s u c e s s o ou do f r a c a s s o n a t e n t a t i v a de a p l i c a ç ã o da f i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o 5 em- p r e s a s i n d u s t r i a i s . A s v a r i á v e i s s ã o inúmeras. E r r o s nos p r ó p r i o s f o r n e c e d o r e s ; f a l t a de compromisso f o r m a l e n t r e f o r - n e c e d o r e s e c l i e n t e s ; f a l t a de t r e i n a m e n t o e i n v e s t i m e n t o nos p r ó p r i o s f o r n e c e d o r e s ; f a l t a de c o n f i a b i l i d a d e na q u a n t i d a d e , q u a l i d a d e e p r e ç o s dos mesmos; f a l t a de uma adequada l o g í s t i - c a p a r a recebimento e c o l o c a ç ã o i m e d i a t a na l i n h a d e produçãó; e x c e s s o de i n t e r v e n ç ã o do domínio econômico e d a s u p e r - e s t r u - t u r a jurídico-política-institucional v i g e n t e e , f i n a l m e n t e , f a

-

l h a s humanas no desenvolvimento do p r o j e t o . Tudo i s t o s ã o va

-

r i á v e i s que n e c e s s i t a m de r e s p o s t a s . A p e s q u i s a m o n o g r á f i c a , r e v e l a - s e d e cunho t e ó r i c o - e m p í r i c o . Empresas de d i f e r e n t e s ramos s ã o p e s q u i s a d a s em s u a p r o f u n d i d a d e e t o t a l i d a d e . S e r ã o f e i t a s a n á l i s e s de s e u i n t e r - r e l a c i o n a m e n t o com o s f o r n e c e d o - ' r e s . i n t e r n o s e e x t e r n o s . A s p r i n c i p a i s empresas de p o r t e p e s q u i s a d a s s ã o : AUTOLATINA;

FORD INDÚSTRIA E COMJ~RCIO LTDA.

-

DIVISÃO

ELETRO-

N I C A ';

(41)

( D ) IBM B R A S I L INDOSTRIA, MAQUINAS E SERVIÇOS LTDA. ;

( E ) KODAK B R A S I L E I R A COM. & I N D . LTDA. ;

(F) LEVER INDUSTRIAL

-

DIVISÃO DE H I G I E N E P R O F I S S I O N A L DAS INDS. GESSY LEVER LTDA. ;

( G ) MARCO POLO S. A. CARROCERIAS E ~ N I B u s ;

(H) S C H ~ D E R BELLOW~/PARKER PNEUMATIC - I N D

.

E COM. LTDA

.

; ( I ) XEROX DO B R A S I L LTDA.;

(J) YANMAR DO B R A S I L S . A . ;

N e s t e c a p í t u l o , p r o c u r a r e m o s s i s t e m a t i z a r as r a z õ e s do

sucesso e do fracasso da f i l o s o f i a J u s t - i n - T i n e a p l i c a d a jun- t o à fornecedores.

F e i t o i s t o , p r o c u r a r e m o s fornecer as r e c o m e n d a ç õ e s ge-

r a i s , b e m c o m o propor m a i o r e s i n v e s t i g a ç õ e s c i e n t í f i c a s n e s t e campo.

(42)

C A P ~ T U L O V I I : UM POUCO

ALEM

DO JUST-IN-TIME: TEORIA DAS RES- TRIÇÕES

Procuraremos t e c e r algumas tendências de uma nova f i l o - s o f i a de t r a b a l h o amplamente a c e i t a e difundida na manufatura o c i d e n t a l . Essa f i l o s o f i a ou t e o r i a denomina-se "Teoria das Restrições ou dos Gargalos de ~ r o d u ç ã o " . Criada pelo i s r a e - l e n s e Eliyahu M . G o l d r a t t , tem t i d o , desde 1985, uma grande a p l i c a b i l i d a d e .

CAP~TULO V I I I : CONTRASTES E COMPARAÇÕES ENTRE AS FILOSOFIAS JUST-IN-TIME E T E O R I A DAS RESTRIÇÕES

Neste c a p i t u l o , apresentaremos uma v i s ã o c o n t r a s t a n t e e 2 t r e duas grandes f i l o s o f i a s g e r e n c i a i s : o Just-in-Time e a Teo

-

r i a das ~ e s t r i ç õ e s . Torna-se a s s a z importante, dado que e s t a nova t e o r i a tem r e f u t a d o inúmeras h i p ó t e s e s concernentes à cog t a b i l i d a d e de c u s t o s t r a d i c i o n a l . N ~ O s e t r a t a de provarmos

q u a l a melhor ou p i o r t e o r i a , mas que ambas existem de forma a o t i m i z a r não somente o sistema produtivo, mas também a á r e a do comércio e dos s e r v i ç o s em g e r a l . Uma a n á l i s e mais profun- da s e r i a o b j e t o de uma Tese de Doutoramento.

(43)
(44)

' C A P ~ T U L O I

O SISTEMA DE PRODUÇÃO TRADICIONAL:

O JUST-IN-CASE

DEFINICÃO DE PRODUÇÃO E EMPRESA INDUSTRIAL

Segundo Elwood S. B u f f a , produção é o p r o c e s s o a t r a v é s do q u a l bens e s e r v i ç o s s ã o c r i a d o s . NÓS encontramos p r o c e s - s o s p r o d u t i v o s em f á b r i c a s , e s c r i t ó r i o s , h o s p i t a i s e supermer

-

cados. O gerenciamento d a s o p e r a ç õ e s de p r o d u ç ã o . t r a t a , não somente de um p r o c e s s o de d e c i s ã o , mas também-pmcura r e l a c i o - n á - l o a o p r o c e s s o p r o d u t i v o , de t a l forma que o bem ou o s e r - v i ç o s e j a produzido de acordo com a s e s p e c i f i c a ç Õ e s , n a s quan

-

t i d a d e s demandadas e a um c u s t o mínimo. ( 2 5 )

Evidentemente, p a r a que tenhamos a produção de b e n s e d e s e r v i ç o s é n e c e s s á r i a a Empresa I n d u s t r i a l que produz maté- r i a s primas ou a s t r a n s f o r m a em p r o d u t o s acabados. ~ l é m d a s o p e r a ç õ e s m a n u f a t u r e i r a s , a empresa i n d u s t r i a l e x e r c e a t i v i d a

-

d e s d e d i s t r i b u i ç ã o e vendas de s e u s produtbs: um s e t o r f i i a i

-

'

BUFFA, E . S . Modetrn ,podkotion managemenf. Managing t h e o p e d o n A

Referências

Documentos relacionados

O Processo Seletivo Interno (PSI) mostra-se como uma das várias ações e medidas que vêm sendo implementadas pela atual gestão da Secretaria de Estado.. Importante

Então são coisas que a gente vai fazendo, mas vai conversando também, sobre a importância, a gente sempre tem conversas com o grupo, quando a gente sempre faz

>> O sistema Just in Time não se adapta perfeitamente à produção de muitos produtos diferentes, pois, em geral, isto requer extrema flexibilidade do

Este era um estágio para o qual tinha grandes expetativas, não só pelo interesse que desenvolvi ao longo do curso pelas especialidades cirúrgicas por onde

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

Assim, dentro dos conceitos fundamentais da estrutura do Relato Integrado, seis categorias de "capitais" são classificados como: financeiro, manufaturado,

Os resultados para questão 7 demonstram que seis dos dez professores consideram que a grande maioria dos alunos que possuem dificuldade no aprendizado de matemática

18 Ver, por exemplo, AUMONT. “Cine de prosa contra cine de poesia”. In: Cuadernos Anagrama. Crítica da imagem eurocêntrica. Introdução ao documentário. Documentário, realidade