ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO G E T ~ L I O VARGAS
VICENTE L E N T I N I PLANTULLO
P O S S I B I L I D A D E DE APLTCAÇÃO DO SISTEMA JUST-IN-TIME JUNTO A FORNECEDORES
d .
1
.
~ i s s e r t a ç ã o apresentada ao C u r s o de p ó s - ~ r a d u a ç ã o da EAESP/FGV-
-- - --
-. i Area de C o n c e n t r a ç ã o : A d m i n i s t r a-
Ç ~ O da produção e de S i s t e m a s de I n f o r m a ç ã o . O r i e n t a d o r : P r o f . Wolfqang Shoeps _._ __-___--- - -----
- - _ -
i SÃO PAULO-
PLANTULLO, Vicente - L e n t i n i
.
P o s s i b i l i d a d e de a p l i c a ç ã o do sistema Just-In-Time junto a fornecedores. são Pau- l o , EAESP/FGV, 1 9 9 1 . 874 p. ( ~ i s s e r t a ç ã o de Mestrado a- presentada ao Curso de p ó s - ~ r a d u a ç ã o da EAESP/FGV, Ãrea !de Concentração: ~ d r n i n i s t r a ç ã o da produção e d e s i s t e m a s de Informação.
Resumo: Trata-se de um estudo ~ e ó r i c o - ~ m p í r i c o s o b r e a f i l o s o f i a g e r e n c i a l Just-in-Time em seu a s p e c t o de r e l g cionamento com fornecedores de empresas i n d u s t r i a i s . A- borda ainda os p r i n c i p a i s f a t o r e s que limitam a a p l i c a - ção da r e s p e c t i v a f i l o s o f i a , tornando nossas empresas vulneráveis à concorrência i n t e r n a c i o n a l .
Palavras-chaves : Sistemas de produção
-
Just-in-Time-
Kanban-
Compras-
Fornecedores-
Teoria das Res- t r i ç õ e s-
Plane jamento de Recursos .de Manufatura-
Dla-
nejamento das Necessidades de M a t e r i a i s-
~ o q í s t i c a-
etc....
Agradecimentos
...
iii Sumário...
v i i Abskract...e....
v i i i p r e f á c i o...
i x I n t r o d u ç ã o a o Tema...
1 O b j e t i v o da Monografia...
10...
C A P ~ T U L O I O S i s t e m a de produção T r a d i c i o n a l : O Just.in.Case.
...
1.
~ e f i n i q ã o de produção e Empresa I n d u s t r i a l 1.1. A Empresa como S i s t e m a...
2.
S i s t e m a s de produção...
2.1. produção Contínua...
2.2. produção I n t e r m i t e n t e...
2.3. S i s t e m a s de produção p a r a Grandes P r o j e t o s sem~ e p e t i ç ã o
...
3.
C a r a c t e r í s t i c a s P r i n c i p a i s do S i s t e m a de produção T r a d i c i o n a l ( O S i s t e m a J u s t - i n - C a s e )...
3.1. D e f i n i ç ã o e C a r a c t e r z s t i c a...
3.2. A F i l o s o f i a T r a d i c i o n a l J u s t - i n - C a s e...
3.3. Conseqilências do E m p r e g o d a F i l o s o f i a T r a d i c i o n a l 3 . 4 . C a r a c t e r í s t i c a s O p e r a c i o n a i s e DisposiçÕes do...
S i s t e m a de ~ r o d u q ã o T r a d i c i o n a l 3.5. A s F'unçÕes A u x i l i a r e s de produção...
3.6. Um Breve ~ i s t ó r i c o da ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção...
C A P ~ T U L O 11 6 7. l a.
p a r t e : A F i l o s o f i a de Produção ~ u s t - i n - ~ i m e.
.
6 8 .. O S i s t e m a Toyota d e produção...
69 1.
I n t r o d u q ã o...
722
.
Um pouco de ~istória...
3
.
A Difusão Mundial do ~hnoísmo...
4
.
Definição da Filosofia de produção Just-in-Time..
5
.
Características da Filosofia de Produção Just-in-Time
...
6
.
Elementos-Chave da Filosofia de produção Just-in-Time
...
7
.
comparação entre a Manufatura Just-in-Time e Manu-fatura Tradicional
...
8
.
Operacionalização da Filosofia de produção Just-in-Time
...
9. Como a Filosofia de produção Just-in-Time é Imple-
mentada e quais são os seus ~enefícios
...
10
.
Definições Adicionais...
11
.
Conclusão...
2a
.
parte: Kanban: uma ~peracionalização...
1
.
Introdução...
2
.
Finalidade do Sistema Kanban...
3
.
O Sistema Kanban...
4
.
Operacionalização do Sistema Kanban: uma abordagem.
4.1. Filosofia Just-in-Time e Sistema Kanban
...
4.2. O que é o "Sistema" Just-in-Time/Kanban
...
4.3. Propósitos Operacionais
...
4.4. Normatização do Sistema
...
4.5. Sistema Kanban Funcionando
...
4.6. O Fluxo de Materiais e o Tamanho do Lote
...
4.7. Kanban e o Lay.-out
...
4.8. ~nálise Comparativa: Sistema Convencional
x
Kan- ban...
5
.
~enefícios do Kanban...
...
6
.
conclusão...
A Filosofia Just-in-Time ~plicada
à
Compras2.
ÿ unção
do Gerenciamento de M a t e r i a i s...,....
3 . Compras: uma ~ e f i n i ç ã o
...
4 . O Escopo daunção
de Gerenciamento de M a t e r i a i s.
5. Um Breve ~ i s t ó r i c o do ~ e s e n v o l v i m e n t o d a ~ u n ç ~ o Comp r a s
...
6 . F a t o r e s que I n f l u e n c i a r a m uma Mudança O r g a n i z a c i o
-
n a 1 no S e t o r de Compras d a s Empresas...
7. O C o n t r a s t e e n t r e a s Compras T r a d i c i o n a i s e a s Com-
p r a s P r a t i c a d a s sob a F i l o s o f i a Just-in-Time...
8. A s E n t r e g a s de Mercadorias, num P r a z o Menor e maisFreqtiente Xeduzem o Custo T o t a l
...
8.1. Uma Única E n t r e g a-
S i s t e m a T r a d i c i o n a l d e Com-p r a s
...
8.2. Duas E n t r e g a s-
Sob a s ~ o n d i q õ e s de Compras J I T .P r i m e i r a ~ p r o x i m a ç ã o p a r a a ~ e n e r a l i z a ç ã o
...
8.3. comparação de Custos e n t r e Uma e Duas E n t r e g a s,
e n t r e o S i s t e m a T r a d i c i o n a l e o S i s t e m a J u s t - i n - Time
...
8 . 4 . G e n e r a l i z a n d o o Modelo p a r a um S i s t e m a d e C o m p r a s sob a c o n d i ç ã o Just-in-Time a d m i t i n d o "n" E n t r e - g a s num Dado p e r í o d o de Tempo T
...
8.5. ~ Ú m e r o Ótimo de E n t r e g a s...
9 . Elementos E s s e n c i a i s na ~ m p l e m e n t a ç ã o de um S i s t e - m a de Compras a t r a v é s da F i l o s o f i a Just-in-Time..
10. B e n e f í c i o s ~ a n g í v e i s e I n t a n g í v e i s da Implementa- ç ã o do S i s t e m a J I T Aplicado a Compras...
10.1. B e n e f í c i o s ~ a n g í v e i s...
11. O s Maiores Problemas Encontrados na Implementaçãodo S i s t e m a J I T j u n t o a Compras bem como a s s u a s P r i n c i p a i s ~ e c o m e n d a ç õ e s
...
1 2 . c o n c l u s ã o...
C A P ~ T U L O IV
...
A F i l o s o f i a Just-in-Time Aplicada j u n t o a Fornece- d o r e s...
1. ~ i s t ó r i c o da ~ e l a ç ã o e n t r e C l i e n t e s e F o r n e c e d o r e s 2. A s ~ e l a ç õ e s e n t r e C l i e n t e s e Fornecedores s o b a s c o n d i ç õ e s Just-in-Time...
3 . ~ p e r a c i o n a l i z a ç ã o do Just-in-Time j u n t o a Fornece- d o r e s...
3.1. Informação Mensal e ~ i á r i a...
3.1.1. Método de Reabastecimento P o s t e r i o r p o r Kanban 3.1.2. Método de R e t i r a d a SeqUencial p e l a T a b e l a d eprogramação de s e q u ê n c i a
...
4 . A p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a Forne- c e d o r e s de Empresas
...
4 . 1 . Um Programa Just-in-Time de Desenvolvimento deFornecedores
...
4 . 1 . a . programacão ~ l e x í v e l e Taxas d e E n t r e g a...
4.1.b. Lead-Time dos Fornecedores...
4 . l . c . Cooperando com o s Fornecedores...
5. O s ~ e n e f í c i o s que o Departamento de Compras D e s f r u-
t a a o Implementar a F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a o s Fornecedores...
5.1. O Custo de I n v e n t á r i o e d a s P a r t e s...
5 . 2 . Q u a l i d a d e
...
i . . .5.3. Aumento de P r o d u t i v i d a d e no Departamento de Com- p r a s
...
5.4. Melhoramentos de "Design"...
5.5. Melhoramento Global de P r o d u t i v i d a d e...
5.6. comparação e n t r e a F i l o s o f i a ~ u s t - i n l ~ i m e e a F i-
l o s o f i a de Compras O r i e n t a d a s p a r a A d q u i r i r Gran-
d e s L o t e s ( F i 1 o s o f i a T r a d i c i o n a l )...
6. Como I n i c i a r um Programa de ~ p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a F o r n e c e d o r e s . . . 6.1. P a s s o s p a r a a Implantação...
6.2. ~ d u c a ç ã o e Comprometimento da ~ e r ê n c i a...
...
6 . 3 . ~escrição do Programa e de suas Metas
6 . 4 . Listar os Fornecedores Potenciais que se adaptem
ao Programa
...
6.5. O Contrato e o Programa de Certificado Assinados
junto a um Fornecedor Just-in-Time
...
7
.
Qual a sua Desculpa ou Motivo para não Utilizar aFilosofia Just-in-Time junto a Fornecedores?
...
8
.
sumário...
...
CAP~TULO V
Metodologia de Pesquisa e Análise dos Resultados
.
Metodologia científica
...
~presentação das Empresas
...
ALCAN
ALUM.~NIO DO BRASIL...
~istórico da Empresa
...
Principais Produtos Desenvolvidos na ~ é c a d a de 80
.
Processo de Fabricação: Uma visão Geral
...
Considerações Adicionais
...
Processo de Fabricação...
Just-in-Time Interno...
~onclusão...
...
AUTOLATINA...
~istória da Indústria ~utomobilística
Uma Perspectiva Global da 1ndÚstria ~utomobilísti-
ca..O caso Brasil
...
O Desenvolvimento Global da ~ndústria Automobilís-
...
tica
A situação Atual da 1ndÜstria ~utomobilística Bra-
...
sileira
O Sistema Brasileiro de Fornecedores
...
O Sistema ~ogístico Brasileiro
...
.
A
situação da Indústria '~rasileira num Contexto-Global no Começo da Década de 9 0
...
Uma Nova ~stratégia para o Setor ~utomobil~stico
Brasileiro
...
. . ....
H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o
...
H i s t ó r i c o do Just-in-Time Externo...
~ o n c l u s õ e s F i n a i s sobre a Empresa A u t o l a t i n a . . . FORD IND~STRIA E COMI?RCIO LTDA. Divisão ~ l e t r õ n i c a H i s t ó r i c o da Ford 1ndÚstria e Comércio Ltda.-
D i - v i s ã o EletrÕnica de Arbor Plant...H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o ã Empresa Ford Divisão EletrÕnica
...
A F i l o s o f i a Just-in-Time Aplicada ao Departamento de Compras e de ~ a n u t e n ç ã o da Divisão ~ l e t r Õ n i c a . d aF o r d . . . , . . .
Conclusão
...
IBM B R A S I L I N D ~ S T R I A , MÃQuINAS. E SERVICOS LTDA.
. .
O H i s t ó r i c o dos Computadores no B r a s i l e os s e u s
Primeiros Usuários
...
Apresentação da Empresa e ~ i s t ó r i c o
...
Cultura e Crenças da Empresa...
Processo de ~ a b r i c a ç ã o...
O Sistema J I T da I B M
-
o Fluxo Contínuo de F a b r i c a-
Kanban EletrÕnico
...
Aplicação do Just-in-Time j u n t o a Fornecedores: O Exemplo da Empresa I B M do B r a s i l junto 2 Empresa So
-
nabyte
...
Troca ~ l e t r o n i c a de Dados
...
A ~mplementação
...
U t i l i z a ç ã o
...
conclusão sobre o E D I...
Alterações S o f r i d a s pelo Departamento de Compras da IBM com a Introdução da F i l o s o f i a Just-in-Time. Alterações S o f r i d a s p e l o Departamento de Manuten-
ção da IBM com a Introducão da F i l o s o f i a J u s t - i n-
Time
...
...
KODAK BRASILEIRA
COMERCIO
E INDÚSTRIA LTDA 516...
H i s t ó r i c o da Empresa no Mundo e no B r a s i l 5 2 1 P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o d e n t r o da Empresa d e &ma-
...
r a s F o t o g r á f i c a s e de Equipamentos 525 H i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o da Empresa Kodak
B r a s i l e i r a comércio e 1 n d Ú s t r i a Ltda
...
531~ p l i c a ç ã o da Nova F i l o s o f i a de Gerenciamento da Produção j u n t o a o Departamento d e Compras e de Ma- n u t e n ç ã o
...
541~ o n c l u s ã o
...
544LEVER INDUSTRIAL
.
D i v i s ã o de Higiene P r o f i s s i o n a l d a s I n d ú s t r i a s Gessy Lever L t d a...
547 A U n i l e v e r...
552...
A Gessy Lever 556...
P r o c e s s o de F a b r i c a ç ã o 558...
Organograma 565 ~ i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o...
568.
~ e n e f i c i o s do Just-in-Time...
589 H i s t ó r i c o do Just-in-Time E x t e r n o...
591 ~ o n c l u s ã o...
593MARCO POLO S.A. CARROCERIAS E ÔNIBUS
...
595~ i s t ó r i c o da Empresa
...
595 P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o...
597 ~ i s t ó r i c o do Just-in-Time I n t e r n o...
598 Resposta...
599 ~ e c â n i c a...
600 Just-in-Time E x t e r n o e R e s u l t a d o s O b t i d o s...
602 R e s u l t a d o s...
604 c o n c l u s ã o...
605SCHRADER BELLOWS/PARKER PNEUMATIC IND"%TRIA E CO- ~ R C I O
...
610 ~ i s t ó r i c o da Empresa S c h r a d e r Bellows do B r a s i l.
.
612...
P r o c e s s o de ~ a b r i c a ç ã o 613 H i s t Õ r i c o do Just-in-Time I n t e r n o da Empresa S c h r a d e r B e l l o w s / ~ a r k e r Pneumatic...
616O J u s t - i n - T i m e A p l i c a d o a F o r n e c e d o r e s d a Empresa
S c h r a d e r B e l l o w s / P a r k e r P n e u m a t i c
...
618...
Organograma d a Empresa 619 C o n c l u s õ e s F i n a i s e Rumos do Programa SIMA ( S i s t e -...
ma I n t e g r a d o de M a t e r i a i s ) 624 XEROX DO BRASIL LTDA...
627~ i s t ó r i c o da Empresa Xerox n o B r a s i l : U m a Cronolo- g i a de S u c e s s o
...
637...
Organograma d a Empresa 646 P r o c e s s o s de ~ a b r i c a c ã o...
649...
H i s t ó r i c o do J u s t - i n - T i m e I n t e r n o 6 5 1 R e s u l t a d o s Q u a n t i t a t i v o s O b t i d o s com o S u c e s s o d a ~ m p l e m e n t a ç ã o d a F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e...
6 6 1....
I m p a c t o s ~ c o n Ô m i c o s d e F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e 663 R e s u l t a d o s G l o b a i s O b t i d o s com a F i l o s o f i a d e T r a - b a l h o J u s t - i n - T i m e...
663 O C o n c e i t o A DELTA T...
664 ~ p l i c a ç ã o da F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e j u n t o a Forne- c e d o r e s...
668 Compromisso do F o r n e c e d o r...
676 S i s t e m a d e Q u a l i d a d e A s s e g u r a d a do F o r n e c e d o r e P r o.
c e d i m e n t o s ....
676 Desempenho de Q u a l i d a d e do F o r n e c e d o r...
679 ~ i s t i n ç ã o do F o r n e c e d o r p o r ~ x c e l ê n c i a...
679 S e g u r a n ç a do P r o d u t o...
679 Programa do F o r n e c e d o r C e r t i f i c a d o...
680 T e s t e s E f e t u a d o s no P a p e l : Uma Abordagem S u c i n t a.
6 8 1 c o n c l u s ã o F i n a l s o b r e a Empresa...
6 8 3 YANMAR DO BRASIL S.A....
684...
~ i s t ó r i c o d a Yanmar do B r a s i l 686.
P r o c e s s o d e F a b r i c a ç ã o...O...
690 H i s t ó r i c o do J u s t - i n - T i m e I n t e r n o d a Empresa Yan.
...
. mar do B r a s i l S.A. 694...
C o n c l u s ã o F i n a l 706...
C A P ~ T U L O VI...
conclusão e considerações F i n a i s...
6 . 1 . Panorama Geral...
a ) Alcan ~ l u m í n i o do B r a s i l S.A. b) Autolatina...
c) Ford I n d ú s t r i a e comércio Ltda.- ~ i v i s ã o Ele-...
trÔnica
d ) I B M do B r a s i l I n d ú s t r i a . ~ á q u i n a s e Serviços
...
Ltdae ) Kodak B r a s i l e i r a comércio e I n d ú s t r i a Ltda
. .
f) Lever I n d u s t r i a l - ~ i v i s ã o de Higiene P r o f i s s i o
-
na1 das I n d ú s t r i a s Gessy Lever Ltda...
g) Marco Polo S . A . Carrocerias e Onibus...
h ) Schrader Bellows/Parker Pneumatic I n d ú s t r i a e Comércio Ltda
...
i ) Xerox do B r a s i l Ltda...
j) Yanmar do B r a s i l S . A ....
6 . 2 . ~ i s c u s s ã o das v a r i á v e i s P r i n c i p a i s...
...
Legenda Quadro-Resumo...
6.3. Conclusão...
6 . 4 . Considerações F i n a i s...
Um pouco além do Just-in-Time: Uma Abordagem
2
Teo.
...
r i a das ~ e s t r i ~ õ e s 746...
Panorama Geral 7 4 7...
Desenvolvimento 7 4 9...
A Meta 750O Enfoque da Teoria das R e s t r i ç õ e s
...
752...
O s Passos na Teoria das R e s t r i ç õ e s 754
.
considerações Atuais e ~ o n s i d e r a q õ e s R e l a t i v a s a Teoria das Restrições
.
A v i s ã o do Mundo do Custoe do Mundo do Ganho
. . . . L . . .
756 c a r a c t e r i z a ç ã o da F i l o s o f i a Just-in-Case, J u s t - i n -7.1. A M a n e i r a O c i d e n t a l
.
A F i l o s o f i a J u s t - i n - C a s e.
758 7.2. A M a n e i r a O r i e n t a l.
A F i l o s o f i a J u s t - i n - T i m e.
7 6 1 7.3. A T e o r i a d a s ~ e s t r i ç õ e s...
7 6 1 8.
0s Dez Mandamentos do Dimensionamento d a p r o d u ç ã o.
7649
.
C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s...
764 C A P ~ T U L O VIII...
765 C o n t r a s t e s e comparações e n t r e a s F i l o s o f i a s J u s t -...
in-Time e a Teoria d a s ~ e s t r i ç õ e s 766.
...
1 ~ r o l e g ô m e n o s 767 2.
D i f e r e n q a s e n t r e p a í s e s.
F a t o r e s E s p e c í f i c o s....
767...
3.
c o m p a r a ç ã o e n t r e J I T e TOC 770 . 4.
V a n t a g e n s d o OPT (TOC)...
774 5.
D e s v a n t a g e n s d o OPT (TOC)...
777 6.
c o n c l u s ã o...
779 ANEXOS...
780 Anexo 1: Q u e s t i o n á r i o s o b r e JIT/KANBAN...
780...
I.
~ n t r o d u ç ã o ao S i s t e m a 7 8 1 . I1.
P l a n e j a m e n t o...
785 111.
~ m p l a n t a ç ã o...
789 I V.
R e s u l t a d o s...
804" U m c i e n k i a k a empenhado em peaquiaa
-
digamoa que no cam -po
da d z n i c a-
p0d.e a k a c a h d i h e k a m e n t e o phoblema que e n d h e n k a .Pode penekhah, de i m e d i a t o , no c e h n e da q u e a k ã o , i n k o
z ,
no c e h-
ne de uma e a t a u k u h a o h g a n i z a d a . Com e d e i k o , c o n t a aemphe com
a
e x i h t ê n c i a ' de uma eakhukuhade
d o u t h i n a a c i e n k X d i c u a j á e x i h-
t e n t e n e com uma s i t u a ç ã o - p h o b l e m a que n e c o n h e c i d a como pho-
-
blema neaaa e a t h u k u h a . Eaaa a hazã0 poh que pode e n k h e g a h a
o u t k o a a t a h e d a de adequah AUa c o n k h i b u i ç ã o ao quadho g e h u l d o
c o n h e c i m e n t o c i e n k Z 6 i c o
.
O
& i l Ó a o d o v2:ae emposição
' d i v e h a a .Ele
não s e c o l o c ad i a n t e de uma eakhukuha o h g a n i z a d a , maa, a n k e a ,
em
4acede
a l -g o
que aemeRha um amonzado de kuznaa ( e m b o t a , ; t a l v e z , h a j a ite-ãouhon o c u l k o a )
.
Não l h ei?
dado a.po.Lah-ne no d a t o de e x i n k i huma a i k u a ç ã o - p h o b l e m a , g e h a l m e n t e h e c o n h e c i d a como k a l , poib
não e x i h k i h a l g o aemelhanke
e
p o a a i v e l m e n t eo
$a20 g e h a l m e n t ea e c o n h e c i d o . C o m e d e i f o , t o f i n o u - a e agoha q u e a f ã o i k e q l i e n k e
,
moa cXhcuto6 ~ i l o a ó $ i c o a , a a b e h 6 e a F i l o a o d i a chegahá a c o t o -
cak um phoblema g e n u z n o .
Apeaak de t u d o , há quem a c h e d i z e q u e
a
F i l o a o d i a pobaac o l ~ c a h phoblemaa genuznoa aCt2kCa daa c o i a a a ,
e
quem, pohkan-
t o , a i n d a t e n h a a ebpeaança de v e a enaea paoblemaa d i a c u Z i d o a ,
e
a&ab-tadoa a q u e l e 4 monálogob d e a a l e n t a d o h e a que h o j e paaaam..
iii
AGRADECIMENTOS
I n i c i a l m e n t e , g o s t a r i a de agradecer ao P r o f e s s o r Doutor Wolfgang Schoeps quando, em a b r i l de 1983, dedicou-me um Ma- nual de ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção desejando sucesso em minha c a r r e i r a . A r e a l i z a ç ã o d e s t a monografia não somente corrobo- r a a a s s s e r t i v a a n t e r i o r , mas também a r e f o r ç a para novos e profícuos desenvolvimentos nar a r t e da produção i n d u s t r i a l .
A transformação de uma matéria-prima em produto acabado a t r a v é s de t r a b a l h o incorporado g e r a , por s i s ó , um acúmulo imenso de riquezas para qualquer p a í s .
Gostaria também de. agradecer ao Professor Doutor FJalter ~ e l á z a r o que, pacientemente, como o r i e n t a d o r acadêmico, procu
-
r o u ampliar as i d é i a s a t r a v é s de uma simples f o l h a de papel.
N ~ O poderia, de forma alguma, d e i x a r de c i t a r o Profes-
s o r DoutorEs2rasBorges Costa, que, embora pertencendo a um
o u t r o departamento (Fundamentos S o c i a i s e ~ u r í d i c o s da Admi
-
n i s t r a ç ã o ) , o r i e n t o u a escolha do tema, e apresentou i d é i a s e sugestões que me foram de uma grande v a l i a .Cabe d e s t a c a r também a c o n t r i b u i ç ã o dos P r o f e s s o r e s dou
-
t o r e s Claude Machline e K u r t E r n s t Weil que foram o s m e s t r e s que d e s p e r t a r a m meu i n t e r e s s e p e l a á r e a de ~ d m i n i s t r a ç ã o da ~ r o d u ç ã o ' e que m e f i z e r a m v e r e p e r c e b e r t o d a a s u a g r a n d e a- b r a n g ê n c i a d e n t r o da s o c i e d a d e i n d u s t r i a l em que vivemos.Ao p r o f e s s o r Doutor ~ a u r í c i o Tragtemberg, quem p r i m e i r o incentivou-me à e s c r i t a e que a c r e d i t o u no meu potencial,.meus s i n c e r o s agradecimentos.
Agradeço a i n d a a Ramiro Benjamin Reque C a l i s a y a , c o l e g a de mestrado, que f o i f e l i z em mostrar-me quão p r o f í c u o e r a uma monografia de mestrado abordando a f i l o s i f a g e r e n c i a l J u s t -in-Time.
C l a r o f i c a também, o meu agradecimento a o s s e n h o r e s Rob
-
son Rodrigues, Engenheiro de P r o d u t i v i d a d e da Alcan ~ l u m í n i odo B r a s i l S . A . , c â n d i d o B a r r o s e ~ n t Ô n i o Albino Dias P i n a r e s
-
p e c t i v a m e n t e , E s p e c i a l i s t a de Q u a l i d a d e e Gerente d e P r o g r a-
mas e P r o d u t i v i d a d e ~ n d u s t r i a l d a x e r o x do B r a s i l L t d a . , Do- mingos ~ e d e ã o P e r e i r a , G e r e n t e d e L o g í s t i c a da Lever I n d u s-
t r i a l ~ i v i s ã o de H i g i e n e P r o f i s s i o n a l d a s I n d s . Gessy Lever L t d a . ; Marcos C a s t e l o Branco ~ o s á r i o e A l b e r t o B u s c a g l i o n i , a ~ bos E s p e c i a l i s t a s A d m i n i s t r a t i v o s S e n i o r s d a IBM B r a s i l 1ndÚs-
t r i a , ~ á q u i n a s e S e r v i ç o s L t d a . , K a r l Heinz Blutanriifiller, Ge- r e n t e de M a t e r i a i s da Kodak B r a s i l e i r a Com. & I n 6 . L t d a . ; E-duardo P e l l e g r i n o Laghi, Gerente I n d u s t r i a l da Yanmar do Bra- s i l S/A., P a u l o Borges R o l l o , S u p e r i n t e n d e n t e do Departamento de Produção da F o r a 1 n d Ú s t r i a e comércio L t d a . , ~ i v i s ã o E l e - t r o n i c a ; Taquenori O . Kitamura e Angelo Noedis F o s s a l u z a r e s - p e c t i v a m e n t e , S u p e r v i s o r de ~ o g í s t i c a O p e r a t i v a e E s p e c i a l i s - t a e m Just-in-Time d a A u t o l a t i n a ; Wolney Rodrigues, D i r e t o r S u p e r i n t e n d e n t e da T e c n o p e r f i l Taurus L t d a . e ~ o ã o C a r l o s F e r r e i r a e A. Vanderley C a s t i l h o s r e s p e c t i v a m e n t e , Coordenador Su
-
man e V i s i t a s e Chefe do Departamento d e Compras d a Marcopolo S/A. C a r r o c e r i a s e Onibus.Não p o d e r i a , de forma alguma, e s q u e c e r o á r d u o t r a b a l h o de compilação e x e c u t a d o p o r ~ l é a Anna Maria L e n t i n i , que com s u a d e d i c a ç ã o e amor, ajudou-me a s u p e r a r d i f í c i e s ) e c r u c i a i s momentos ao e x e c u t a r e s t a monografia.
Ainda na f a s e de agradecimentos, devo d e s t a c a r a s f i g u - r a s de Heraldo V a s c o n c e l l o s , E v e r a l d o F r a n c i s c o d a C o s t a , Ed- sqn Cândido da S i l v a , Renata S i l v e i r a e Maria Regina P o n t e s T r u g i l h o d a B i b l i o t e c a K a r l A . Boedecker que, com p a c i ê n c i a
e d e d i c a ç ã o , puderam ' r e c o l h e r m a t e r i a i s extremamente v a l i o s o s
p a r a o desenvolvimento, andamento e c o n c l u s ã o d e s t a monogra- f i a d e mestrado.
F i n a l m e n t e , o b r i g a d o Senhor .!
vós
q u e m e a j u d a s t e s a terminarestamonografiademestrado, v ó s que me g u i a s t e s quandodesapontado e u me s e n t i a , e V ó s que me r e v i t a l i z a s t e s quando e u e s t a v a completamente e x a u s t o . ( 2
(')-
IM,
J
h
H.
An emphúcd ex-nation06
t h e hanban appfioach Xo manu-6aC/t&ng i n ~ o m ~ o n
a
ybRems. i n U.S. dimb. The U L v e u a y06
v i i
A p r e s e n t e monografia de mestrado tem como o b j e t i v o p r i n
-
c i p a l o estudo da f i l o s o f i a japonesa Just-in-Time a p l i c a d a jun-
t o a fornecedores de empresas i n d u s t r i a i s ou de transformação.Conquanto s e d e s t i n e a d e l i n e a r um panorama t e ó r i c o des- t a f i l o s o f i a , seu ponto p r i n c i p a l e s t a r á centrado nas pesqui
-
s a s de campo e f e t u a d a s junto a empresas. s e r á a n a l i s a d o o i m - pacto sobre o departamento de compras das r e f e r i d a s e m p r e s a s e , muito mais do que i s t o , a a p l i c a b i l i d a d e do c o n c e i t o junto afornecedores dessas empresas. A a p l i c a b i l i d a d e do c o n c e i t o i m
-
p l i c a em sua d i f u s ã o , entendimento e conhecimento d e s s a s p r i n - c i p a i s t é c n i c a s . S i g n i f i c a o amadurecimento de empresas n a c i o-
n a i s e também o d e s a f i o e n t r e o obsoletismo e a modernidade.ABS TRACT
T h i s monography h a s i t s main g o a l i n t h e a p p l i c a t i o n o f t h e J a p a n e s e JUST-IN-TIME p h i l o s o p h y among s u p p l i e r s o £ b i g i n d u s t r i a l e n t e r p r i s e s .
However, t h e main o v e r v i e w o£ t h i s p h i l o s o p h y i s t o g i v e
a w i d e s p r e a d v i s i o n o£ t h e e n t i r e p r o c e s s , t h e main g o a l i s f o c u s e d o n f i e l d r e s e a r c h r e a l i z e d among s u p p l i e r s . I t w i l l b e a n a l y s e d t h e i m p a c t o v e r p u r c h a s i n g d e p a r t m e n t a n d , much more t h a n t h i s , t h e a p p l i c a b i l i t y o £ t h i s c o n c e p t among s u p p l i e r s o £ t h e s e e n t e r p r i s e s
.
F i n a l l y , t h i s c o n c e p t means t h e d i f f u s i o n , u n d e r s t a n d i n g and knowledge o f t h e s e t e c n i q u e s . I t means t h e r e a l engagement of n a t i v e e n t e r p r i s e s and t h e c h o i c e between o b s o l e t i s m a n d m o d e r n i t y.
I n i c i a l m e n t e , meus p e n d o r e s foram p a r a um tema i n u s i t a -
do. O impacto d o s s i s t e m a s CAD/CAFI e C I M p a r a a A d m i n i s t r a
-
ç ã o d a produção. O tema r e v e s t i a - s e d e s o f i s t i c a ç ã o e mági-
c a . E r a um d e s a f i o , p o r t a n t o . ~ l é m d i s t o , a c r e s c e n t e com- p e t i t i v a d e do s e t o r i n d u s t r i a l p o s s i b i l i t o u uma g r a n d e p o p u l a-
r i z a ç ã o d a s t é c n i c a s a u t o m á t i c a s acima r e f e r i d a s p a r a p r o j e-
t o s e e x e c u ç õ e s . Em 1984 o mercado m u n d i a l , somente d e s i s t e-
mas CAD/CAM, e r a d a ordem d e 2,2 b i l h õ e s d e d ó l a r e s , e v i n h a c r e s c e n d o a uma e s p a n t o s a t a x a de aproximadamente 40% a o ano.A l é m d e s t e f a t o , o s s i s t e m a s CAD/CAM tinham como m e t a s p r i n c i
-
p a i s : o aumento d a p r o d u t i v i d a d e e q u a l i d a d e d o s p r o d u t o s , e que d e p e r t o m e i n t e r e s s a v a . ' 3 ) Entendemos p o r CAD o Compu-t e r Aided Design ou' desenho a u x i l i d a d o p o r computador; en- tendemos p o r CAM Computer Aided M a n u f a c t u r i n g ou m a n u f a t u r a a u x i l i a d a p o r computador ( 4 ) e , p o r C I M Computer I n t e g r a t e d M a n u f a c t u r i n g ou m a n u f a t u r a i n t e g r a d a p o r computador, q u e se- gundo K i y o s h i S u z a k i e m s e u l i v r o " The new m a n u f a c t u r i n g c h a l l e n g e " é um c o n c e i t o , uma f i l o s o f i a onde é p o s s í v e l i n t e -
( 3 ' FROTTE et aLÜ. PC
-
CADICAM integhado: denenho de p e ç a mecânicae
pkogmação aLLtomaAica de bUU ubinagern a C N em mi~ocumpuhxdo-
t l e ~ PC nucionain. S i m p o b i o cookdenado p d a Uniu. Fed. de Santa
Cakvúna e p d o GRUCÚN. p. 5.
( 4 ) CASTELLTÚRT, Xauiek. CADICAM: MeXodoLoqia e apficaqõed ptl&Ltican
.
grar as operações de desenho, produção, distribuição e comer- cialização através do uso de computadores e da moderna tecno-
logia de informação. ( 5 ) O conceito de CIM
6
extremamente ro-busto. Vem sendo desenvolvido pela IBM desde o começo da dé-
cada de 80, e engloba inúmeras ferramentas, tais como: Just-
in-Time, Total Quality Control, Total Productive Maintenance,
Statistical Process Control dentre outras. A robustez do CIM
fica mais clara quando observamos as suas áreas de atuaqão:
Planejamento geral:
-
simulação econométrica;-
previsão a longo prazo;-
previsão da demanda;-
administração de inventário.Engenharia de desenho:
-
desenho gráfico assistido por computador;-
desenho de ferramentas assistido por computador;-
tecnologia de grupo;-
desenho assistido por computador;-
faturamento.
O -4 k \ rd c , .
..
C a, I . . . O LI áj -U, e. a , 'a
rriu
-
funcionamento da maquinaria em g e r a l ;-
tempos;-
m a t e r i a i s ; ,-
prevenção de f a l h a s e manutenção;-
c o n t r o l e de qualidade na l i n h a ;-
armazenamento. ~ u t o m a t i z a ç ã o da produção:-
c o n t r o l e numérico;-
c o n t r o l e numérico d i r e t o ;-
c o n t r o l e numérico por computador;-
c o n t r o l e a d a p t a t i v o ;-
inspeção automática;-
i n s e r ç ã o automática ( e n s a n b l a j e )-
provas com computador. ( 6A l é m d i s s o , o C I M pressupõe uma i n t e g r a ç ã o t o t a l da f á - b r i c a , onde a t r a v é s de um Banco de Dados compartilhado é per- feitamente p o s s í v e l a i n t e r a ç ã o e n t r e os desenhos f e i t o s , o plane jamento e a f a b r i c a ç ã o . ( 7 ) Como consequência, temos :
'
.
MOCHÓN, J .et
a L ü . ' lntzoduc&n al o n
nisXemas
p m CAV/CAM/CZU/CAE/C A L I C A I : u t a d o acituat q pekhpedvacl. Zn: PÙBLET,
Jone
A!. ( C o o ~ d . 1 .ShXanacl CAV/CAAi/CAE : eko y SabhicacioLn potr compu;tadoh. .%%e
Mwdo El&õvÚco, e&ccLon de 7986, Banc&ona,Ehpúcna, cap. 2 .
-
maior coordenação e n t r e p r o j e t o s ;-
melhor u t i l i z a ç ã o d a s máquinas e x i s t e n t e s ;-
maior p r e c i s ã o do p r o d u t o f i n a l ;-
f l e x i b i l i d a d e do p r o j e t o e da f a b r i c a ç ã o ;-
aumento da p r o d u t i v i d a d e ;-
m e l h o r i a da q u a l i d a d e dos p r o d u t o s f i n a i s ;-
ganhos de mercado;-
aumento de r e n t a b i l i d a d e . Todo e s t e c o n j u n t o de c i r c u n s t â n c i a s t o r n o u - s e p a r a m i m um d e s a f i o . porém, a o p r o c u r a r v e r i f i c a r a e x t e n s ã o do p r o-
blema do impacto do CAD/CAM e CIM na á r e a d e ~ d m i n i s t r a ç ã o d a ~ r o d u ç ã o , v e r i f i q u e i que s e t r a t a v a de uma á r e a v a s t a . e e x t r e-
mamente t é c n i c a . A monografia e s t a v a abrangendo 3 ( t r ê s ) g r a n-
d e s á r e a s do conhecimento q u e , p o r s u a v e z , n e c e s s i t a v a m d ef e r r a m e n t a s que l h e dessem s u p o r t e e apoi.0.
A f i l o s o f i a o r i e n t a l Just-in-Time e a s u a r e s p e c t i v a o- p e r a c i o n a l i z a ç ã o v i a c a r t õ e s Kanban e r a extremamente simples:, r o b u s t a , f u n c i o n a l e o b j e t i v a . T e n t a r e i , p o r t a n t o , r e a l i z a r uma monografia de cunho t e ó r i c o - e m p í r i c o , onde, a l i c e r ç a d o em c o n c e i t o s fundamentais e em p e s q u i s a s em empresas i n d u s t r i a i s , v e r i f i c a r e i o e s t a d o da a r t e em que nos encontramos, no a s p e c
t o
que t a n g e 5 f i l o s o f i a Just-in-Time e 5 s u a o p e r a c i o n a l i z a-
ç ã o v i a Kanban, com r e l a ç ã o a o s f o r n e c e d o r e s e x t e r n o s d a s m e s-
mas.x i v
Evidentemente que o a s s u n t o não se e s g o t a p o r s i s ó , e novas p e s q u i s a s n e s t e campo deverão s e r f e i t a s . Todas a s c r í
-
t i c a s e s u g e s t õ e s que possam c o n t r i b u i r p a r a m e l h o r a r e s t etrg
O p r e s e n t e tema r e v e s t e - s e de uma e x c e p c i o n a l i m p o r t â n
-
c i a . Grandes homens d e n e g ó c i o s chegam a a f i r m a r d e forma con-
v i c t a que consideram o Just-in-Time a l g o como uma segunda e e f e t i v aevolução
I n d u s t r i a l , sendo s e u s c o n c e i t o s t ã o impor-
t a n t e s q u a n t o poderosos e r o b u s t o s , que ninguém deve i g n o r á -_, O s u c e s s o d a s t é c n i c a s e f i l o s o f i a s i n d u s t r i a i s japone
-
s a s tem s e d i f u n d i d o l a r g a m e n t e no mundo O c i d e n t a l . E s t a d i f usão l e v a , contudo, à t e n t a t i v a de implementação d e s t a s f i l o s o - f i a s e t é c n i c a s seguindo o s p a d r õ e s d a s empresas j a p o n e s a s .
12
t o
t ê m
l e v a d o c e r t o s membros d a c ú p u l a d i r e t i v a à f r u s t a ç ã o.
~ r u s t a ç ã o p e l o s r e s u l t a d o s o b t i d o s . Na v e r d a d e , f i l o s o f i a s e t é c n i c a s devem s e r a d a p t a d a s , quando p o s s í v e l a o s r e s p e c t i v o s p a í s e s de origem.Devemos o b s e r v a r que o e s t i l o de gerenciamento japonês é extremamente d i f e r e n t e do o c i d e n t a l . Segundo C h a r l e s Mc M i l l a n , o s japoneses possuem d o i s t i p o s de g e r e n c i a m e n t o : o g e
'
!
MONDEN, Y . Applqing SUL-in-Time : The AniehicanlJapanene Expefúence.Man;ta, Geohgia. l n : CRAIG, W&eh R. Wh evetriibodylcl X d k n g
aba& SUL-in-Time? Tndunh,íd E n g i n e e ~ n g acz A.fana~ment P t r u a ,
renciamento do t i p o "SOFTF7AREW e o do t i p o "HAEDPTAFE'!. No p r i
-
meiro t i p o observamos o enfoque nas r e l a q õ e s i n t e r p e s s o a i s , v a-
l o r e s c u l t u r a i s , e s t i l o s g e r e n c i a i s e i n t e r a ç õ e s s o c i a i s den- t r o da organizacão. No segundo t i p o , observamos a ê n f a s e nos equipamentos, na sequência de operações homem-máquina que, jun
-
t o s , produzem bens e s e r v i ç o s . (') A e s s ê n c i a do gerenciamen- t o do t i p o "HARDWARE" tem como pedra angular a p r o d u t i v i d a d e . Posteriormente, aborda s a l á r i o s , l u c r o s , formacão b r u t a do ca-
p i t a l . O elemento fundamental é a formação b r u t a do c a p i t a l . No ~ a p ã o uma máquina é depreciada de 3 a t é 5 anos, e nos E s t a-
dos Unidos chega a a t i n g i r de 7 a 8 anos. ('O) No caso b r a s i - l e i r o u l t r a p a s s a o s 1 0 anos. E s s a ' c o n t í n u a renovação de má-
quinas e equipamentos a c e l e r a o investimento i n d u s t r i a l e , com o a u x í l i o de t é c n i c a s e s p e c í f i c a s , aumenta a p r o d u t i v i d a d e . A(11) t a b e l a abaixo corrobora t a l afirmação.
TABELA 1
Indicadores ~conÔmicos Comparativos: Estados Unidos, Canadá, ~ a p ã o e Alemanha Ocidental
Pmdutivida- Taxa de forma Produto I n t e m de da Manufa
-
-
ção bruta dÕ Bruto perbpi-
tura' capital ta (US$) (1970
-
1977)Canadá 22 ,O 8468 3,o
~ a p ã o 30,2 9226 4 12
Estados Unidos 96 37 2 13
Alemanha Ocidental 11450 5,7
Fonte: UN, iME', US Dept. o£ Labor
( 91 McMTLLAN, C. 16 Japanene manageme& hud.ty n o diddehent? B u b h e A 6
Q d d y , London ( Canada)
,
-
4 5 ( 3 ) : 26.(10) McMTLLAN,
Em sua tese de doutoramento, Abdolhossein Ansari, da U-
niversidade de Nebraska, constata que o crescimento da produ
-
tividade japonesa mostrou-se substancialmente forte nos Últi-
mos anos, enquanto ' as companhias industriais norte-americanas
têm se deparado com sérios problemas, quer no campo da produ-
tividade ou no da qualidade de seus produtos. (12) Em um estu
-
do comparativo de produtividade feito entre empresas japone
-
sas, norte-americanas, suecas e alemas, apresentado por Meyer na 23a. conferência anual promovida pela America Production and Inventory Control Society's, chegaram-se aos seguintes r%
í
13)sultados :
( ANSARI, A. An e.mpChicd examination o
6
Xhe impletnevctation o6
Japa-n u e Jubt-in-Time pufichaning p m d c e h and h2 in~pac;t un pttuduct q u W y and p h o d u d v L t y
i n
U.S. I ; h h . A Ph. V . u n p u b u h e d di-a a W o n , I l n i v e ~ L t y o & Nebmha, Decembek 1 9 5 4 , p.. 3 0 7 .
1 7 2 \
I J J I ANSAR?, A. An m p x c d examinaXíon
0 6 t h e hplernentdtion
0 6
Japa-n u e Jubt-in-Time ~ w ~ c l z a i n a 13tractice~ and Li2 i m ~ a c l t on ~ f i o d u c t
q w y and p h o d u ~ v ~ ~ g i n
G.S.
dúunn. In: M E Y E ~ R.C. ' JapanV C ~ ~ L L ? I U d e d SXa;tu
-
How
mateda& management diddett. Ameucanpmduc/tion and invevLtatti4 conttrol b o c i e t u ' b . 2 3;th Annuut ConXehen
-
TABELA 2
comparação d e p r o d u t i v i d a d e e n t r e a empresa j a p o n e s a T o y o t a , empresas n o r t e - a m e r i c a n a s , s u e c a s , alemãs o c i d e n t a i s r e l a t i - v a s a o ramo a u t o m o b i l í s t i c o .
Empresa A Empresa B Empresa C Toyota E.U.A. S u é c i a A l e m . Ocid.
~ Ú m e r o d e Empregados a 4300 3800 4700 9200 s a í d a s m é d i a s d e v e í c u l o s d i á r i o s 2700 1000 1000 3400 Homem-hora/ v e í c u l o 1 1 6 318 4 t 7 217 E s s e s " m i l a g r e s " não s ã o p r o d u z i d o s a o a c a s o . O c e n t r o d o s i s t e m a d e m a n u f a t u r a j a p o n ê s r e p o u s a n a p r o d u t i v i d a d e , n a t e c n o l o g i a o r i e n t a d a , no c o n t r o l e d e q u a l i d a d e , n a a n á l i s e c u s
-
to/volume e n a automação i n d u s t r i a l , além d a ê n f a s e n a r e d u-
ç ã o d e c u s t o s e d e s e n v o l v i m e n t o e a p e r f e i ç o a m e n t o d o s p r o d u-
tos já l a n ç a d o s a o mercado. í 1 4C h a r l e s McMillan p r o c u r a t a t r a v é s d e uma a n á l i s e , mos-
t r a r onde e s t a r i a m o s p o s s í v e i s f a t o r e s p a r a e x p l i c a r e s t e g r a n d e a v a n ç o ' j a p o n ê s e m p r o d u t o s m a n u f a t u r a d o s . (15)
(
'
McMI LLAN, C. 16 Sapanue management te&y no &{6enent? Bu,!Lne66TABELA 3
Contrastes entre organizações Norte-Americanas e Japonesas
Norte Americanas Japonesas
Emprego Valores Gerenci'ais Curto Prazo orientado ao mercado Openness e Accountability Vitalício orientado à carreira Harmonia e Consenso (16)
Orientado para Perfeccionismo
Estilo Gerencial ~ ç ã o no L.P. Horizonte de "Parado" no curto prazo C.P. Valores de Trabalho Responsabilidade Responsabilidade Individual Coletiva .
Controle do Processo ~ o r i a l e Informal
Explícito Implícito
Sistemas de . Consultores Consultores
Aprendizado externos e internos e
(Consulta) Universidades treinamento
(Learning Systems) dentro da pró-
" pria empresa
O fato é que durante as Últimas três décadas, o ~ a p ã o
tem experimentado um substancial aumento em sua taxa de produ
-
tividade na manufatura. Este incremento em sua taxa de produ
-
tividade foi de 9,3% comparado aos 2,7% dos Estados Unidos no
mesmo período (1970-1983)
.
Estudos feitos pelo Department o£Labor Americano, mostraram que o incremento anual de produti-
(
'
'
HARBRON, S. V . How Japan eueclruved manage t h enau
zaib& u. 8 ~ ~ l i n e 6 6 qucu~te~dy, London (Canada), 4 5 ( 2 ) : 1 5 - 1 8 . Summetr 1 9 8 0 .vidade por e m p r e g a d o , nos E s t a d o s U n i d o s , c a i u de 6 , 1 % para 1 , 2 % no período de 1 9 7 1 - 1 9 8 2 . A f i g u r a a s e g u i r esclarece: ( 1 7 )
FIGURA 1
Taxa de P r o d u t i v i d a d e d o s EUA e do ~ a p ã o comparada a o u t r a s N a -
ções
D Japan + W.Cemony 6 Fronce A U.S.
F o n t e s : 1. MONTHLY LABOR REVIEW. US D e p a r t m e n t of L a b o r . B u r e a u o£ L a b o r S t a t i s t i c s ,
-
1 0 5 ( 1 2 ) : 1 0 , 1 9 8 2 .2. BUSINESS WEEK. T h e R e v i v a l of P r o d u c t i v i t y , 1 9 8 4 , p. 9 5 .
Na v e r d a d e , desde 1960, a p a r t i c i p a ç ã o dos j a p o n e s e s no mercado mundial s a i u . d e modestos 3 , 6 % p a r a mais do que 7 % , e n
-
q u a n t o que no mesmo tempo a p a r t i c i p a ç ã o n o r t e - a m e r i c a n a de- c l i n o u de 1 8 , 0 % p a r a 1 2 , 0 % . I n c l u s i v e o s u p e r á v i t japonês p a s-
sou a s e r t ã o acentuado que chega a ameaçar a c o m p e t i t i v i d a d e d o s p r o d u t o s ' n o r t e - a m e r i c a n o s no mercado mundial..
O ~ a p ã o passou a o c u p a r p o s i ç õ e s d e d e s t a q u e n a manufa- t u r a de automóveis, a p a r e l h o s de t e l e v i s ã o , câmeras f o t o g r á f i-
tas, c e r â m i c a , f i b r a s Ó t i c a s e r o b ó t i c a . N a r o b ó t i c a , de a- cordo com um e s t u d o f e i t o p e l a câmara d e comércio Norte-Ameri- cana ( U . S . Department o f ~ o m m e r c e ),
em 1980, o s j a p o n e s e s de- tinham 5 1 , 5 % do mercado c o n t r a 1 3 , 6 % dos n o r t e - a m e r i c a n o s . ( 1 8 ) Segundo Akio M o r i t a , o grande c o m b u s t í v e l p a r a o s u c e s s o d a s empresas japonesas f o i j u s tamente v e n c e r a a c i r r a d a c o n c o r r ê n-
c i a i n t e r n a , além de s a t i s f a z e r o consumidor extremamente e x i-
g e n t e p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , poder c o m p e t i r no mercado i n t e r n a-
c i o n a l de m a n u f a t u r a . (19E s s e s u c e s s o na manufatura p a r e c e , a o que t u d o i n d i c a
,
t e r f o r t e s c o r r e l a ç õ e s com o e s t i l o g e r e n c i a l j a p o n ê s , que t e m a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :( I ã ' ANSARI, A . An e m p ~ c ~ euamivzation
0 6
Zhe..
. .
p. 3-5.(I9'
MORITA, A. Mude úi Japan. Ia. e d . , S . Pauto, Livfwúa E c l X o mC u t
-
a ) o e s t i l o g e r e n c i a l japonês b a s e i a - s e numa f i l o s o f i a que e n f a t i z a a s d e c i s õ e s c o n s e n s u a i s
.
O . g e r e n c i a m e n t o do e s-
ti10 baixo-para-cima, t r e i n a m e n t o e desenvolvimento d e r e c u r s o s humanos, além do emprego v i t a l í c i o ;b) o s japoneses c r i a r a m um ambiente que p o s s u i uma r á p i d a a s s i m i l a ç ã o na i n t r o d u ç ã o de novas t e c n o l o g i a s como au- tomação e r o b ó t i c a ; c) o s japoneses
t ê m
inovado s u a s t é c n i c a s d e m a n u f a t u r a,
p a r t i c u l a r m e n t e a t r a v é s d a s f i l o s o f i a s Just-in-Time e C o n t r o l e T o t a l da Q u a l i d a d e . (20 E s s a s t e n d ê n c i a s a l i a d a s a o f a t o dos j a p o n e s e s p o s s u í-
r e m t a x a s de poupanças extremamente a l t a s e da p o l í t i c a do dó-
l a r f r a c o i e n e f o r t e , promovida p e l o governo d e Ronald Reagan e n t r e 1985 e 1987, lançaram o ~ a p ã o d e f i n i t i v a m e n t e como g r a n-
de p o t ê n c i a c r e d o r a d e m a i s de 270 b i l h õ e s de d ó l a r e s e , o s E s t a d o s Unidos, como o grande d e v e d o r , a t i n g i n d o a e x t r a o r d i -( 2 1 )
n á r i a c i f r a de 420 b i l h õ e s d e d ó l a r e s em 1987. Em 1986, p r i n c i p a i s a t i v o s f i n a n c e i r o s estavam d i s t r i b u í d o s ( 2 2 ) d a se
-
g u i n t e forma:( 2 0 ) MÚR1 TA, AEo. Mude i n Japan.
. .
p. 6 - 10.("' BURNSTEIN, V . Yen: o Japão e eeu novo h p é h i o dinanceiko. i a . e&
ção, i.Lvmtia CLLe;tccha €&o-m, Suo Paulo, 1 9 9 0 , Cap. 4 . p. 125-60. ( 2 2 ' B U R N S T E I N , V . Yen: o Japão
e
eneu
novo únpéhio l(Lnanceitro.. .
p. 16 1-
~ a p ã o
. . .
. . .
E s t a d o s Unidos. . .
França. . .
I n g l a t e r r a A l e m a n h a o c i d e n t a l. . .
. . .
I t á l i a. . .
S u i ç a Canadá. . .
O u t r o s. . . - . .
O s p r i n c i p a i s motivos de ter-me encjajado n e s t e tema f o - ram o s f a t o s acima e x p o s t o s : e s t i l o g e r e n c i a l d i f e r e n c i a d o
,
competição e c o n c o r r ê n c i a i n t e r n a s , f i l o s o f i a s d e i n c r e m e n t o d a p r o d u t i v i d a d e e q u a l i d a d e dos p r o d u t o s , a g r e s s i v i d a d e nos mercados d a manufatura e f i n a n c e i r o e a o b s t i n a ç ã o p o r um con-
t í n u o a p e r f e i ç o a m e n t o em b u s c a de uma e x c e l ê n a i a . ( 2 3 )
PETERS,
Tom. Pirospmndo no caos : manual pcwm wna xeuoluqão gexena.
ln:.
P m d ç õ u paha um mundo queuká
de
petrrzaXa m o
m. Suo Pauto, E & ; t a t ~ a H a t ~ b t ~ a Mda., 1 9 8 9 , partte í . p.5n-4-
OBJETIVO DA MONOGRAFIA
O p r i n c i p a l o b j e t i v o d e s t a monografia de m e s t r a d o é ve- r i f i c a r a s p o s s i b i l i d a d e de a p l i c a ç ã o d a f i l o s o f i a j a p o n e s a Just-in-Time j u n t o a f o r n e c e d o r e s de empresas i n d u s t r i a i s .
E
c l a r o que a monografia deve a b r a n g e r um amplo campo d e conhecimento c i e n t í f i c o e c o n t r i b u i r p a r a que o u t r o s p e s-
q u i s a d o r e s sintam-se motivados à c o n t i n u a ç ã o d a p e s q u i s a .P a r a v e r i f i c a r m o s o o b j e t i v o p r i n c i p a l da m o n o g r a f i a , d e
-
vemos nos a p r o f u n d a r e s p e c i f i c a m e n t e nas r a z õ e s que permitem ou não, bem como a s s u a s r e s p e c t i v a s j u s t i f i c a t i v a s , a a p l i c a-
ção
ou a disseminação da f i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o a f o r n e-
cederes e x t e r n o s . .Como s a l i e n t a Schonberger, o s f o r n e c e d o r e s
e a s empresas não s ã o mais a d v e r s á r i o s c o n c o r r e n c i a i s , m a s s i m p a r c e i r o s de l u c r o . ( 2 4 ) Deveremos v e r i f i c a r s e e s t a s r e l a - ç õ e s funcionam em moldes p r á t i c o s e s u a s p r i n c i p a i s j u s t i f i c a
-
t i v a s ; e , s e não funcionam, q u a i s o s motivos que a s l e v a m a u m f r a c a s s o . A p e d r a a n g u l a r é o a l a r g a m e n t o d a f i l o s o f i a p a r a f o r n e c e d o r e s , passando p o s t e r i o r m e n t e em o u t r o s e s t u d o s p a r ao c l i e n t e naquilo em que os japoneses batizaram de "Market
-
Driven" ou "Dirigidos aos mercado".De qualquer forma, a n t e s de atingirmos o ponto p r i n c i - p a l da monografia, necessitamos de uma s é r i e de d e f i n i ç õ e s e c o n c e i t o s . Para t a l , procuramos d i v i d i r a monografianos s e - g u i n t e s c a p í t u l o s :
C A P ~ T U L O I: O SISTEMA DE PRODUÇÃO TRADICIONAL:
O JUST-IN-CASE
E s t e c a p í t u l o c o n s i s t e em c l á s s i c a s d e f i n i ç õ e s de Pro- dução, Sistemas de ~ r o d u ç ã o , organizações I n d u s t r i a i s , a s ca
-
r a c t e r i s t i c a s p r i n c i p a i s do sistema t r a d i c i o n a l de produção e um breve h i s t ó r i c o da ~ d m i n i s t r a ç ã o da produção.CAPÍTULO 11: O SISTEMA DE PRODUÇÃO JUST-IN-TIME
Nesta e t a p a , apresentaremos um breve panorama h i s t ó r i - co do desenvolvimento e da operacionalização da F i l o s o f i a
,
bem como de s u a ' ( s ) d e f i n i ç ã o (Ões).
Concomitantemente, f a z - s e m i s t e r abordar o sistema de operacionalização Kanban, bem co-
mo a d e f i n i ç ã o de c e r t a s f i l o s o f i a s e t é c n i c a s de operaciona-
l i z a ç ã o , muito rapidamente. Quanto ao Kanban, basear-nos-e- mos num estudo empirico r e a l i z a d o brilhantemente numa Tese de Doutoramento de J i n H . I m da Universidade de Nebraska.
C A P ~ T U L O 111: A FILOSOFIA JUST-IN-TIME APLICADA A COMPRAS
Neste c o n t e x t o , basear-nos-emos na b r i l h a n t e Tese de Doutoramento do S r . Abdolhossein A n s a r i da U n i v e r s i d a d e de Ne
-
b r a s k a , onde p r o c u r a , de forma c o n t u n d e n t e c o m p a r a r a s t é c n i-
c a s t r a d i c i o n a i s de compras e a s t r a n s f o r m a ç õ e s da á r e a d e c o m-
p r a s s o b a s condições Just-in-Time. Na v e r d a d e , o S r . A n s a r i procurou v e r i f i c a r empiricamente a implementação da f i l o s o f i a Just-in-Time no departamento de compras de v á r i a s f i r m a s n o r - t e a m e r i c a n a s ,C A P ~ T U L O I V : A FILOSOFIA JUST-IN-TIME APLICADA A FORNECEDO- RE S
Aonde procuraremos d a r uma v i s ã o e a s c o n c e r n e n t e s de- f i n i ç õ e s d e s s a d i f í c i l l i g a ç ã o , e s p e c i a l m e n t e no B r a s i l , en- t r e c l i e n t e s e f o r n e c e d o r e s . A p a r c e r i a de l u c r o s , a t r o c a de informações e n t r e o s p r o c e s s o s p r o d u t i v o s c l i e n t e / f o r n e c e
-
d o r , a i n t e r a ç ã o s i m b i ó t i c a e n t r e ambos s e r ã o a b o r d a d o s . Pa r a t a l , basear-nos-emos nos c l á s s i c o s l i v r o s d e R i c h a r d J . Schonberger e numa b r i l h a n t e Tese d e DoutoramentodeDeborah Salmond, da U n i v e r s i d a d e d e Maryland aonde p r o c u r a a b o r d a r , com c l a r e z a , quando e p o r quê compradores e f o r n e c e d o r e s co- laboram, e a c r i a ç ã o de uma dependência mútua e n t r e ambos, mas, s o b r e t u d o , c o n s u b s t a n c i a d a na e f i c i ê n c i a .' C A P ~ T U L O V: METODOLOGIA DE PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS E s t e é o c a p i t u l o c e n t r a l da monografia de m e s t r a d o , on
-
de s e r ã o a n a l i s a d o s o s porquês do s u c e s s o ou do f r a c a s s o n a t e n t a t i v a de a p l i c a ç ã o da f i l o s o f i a Just-in-Time j u n t o 5 em- p r e s a s i n d u s t r i a i s . A s v a r i á v e i s s ã o inúmeras. E r r o s nos p r ó p r i o s f o r n e c e d o r e s ; f a l t a de compromisso f o r m a l e n t r e f o r - n e c e d o r e s e c l i e n t e s ; f a l t a de t r e i n a m e n t o e i n v e s t i m e n t o nos p r ó p r i o s f o r n e c e d o r e s ; f a l t a de c o n f i a b i l i d a d e na q u a n t i d a d e , q u a l i d a d e e p r e ç o s dos mesmos; f a l t a de uma adequada l o g í s t i - c a p a r a recebimento e c o l o c a ç ã o i m e d i a t a na l i n h a d e produçãó; e x c e s s o de i n t e r v e n ç ã o do domínio econômico e d a s u p e r - e s t r u - t u r a jurídico-política-institucional v i g e n t e e , f i n a l m e n t e , f a-
l h a s humanas no desenvolvimento do p r o j e t o . Tudo i s t o s ã o va-
r i á v e i s que n e c e s s i t a m de r e s p o s t a s . A p e s q u i s a m o n o g r á f i c a , r e v e l a - s e d e cunho t e ó r i c o - e m p í r i c o . Empresas de d i f e r e n t e s ramos s ã o p e s q u i s a d a s em s u a p r o f u n d i d a d e e t o t a l i d a d e . S e r ã o f e i t a s a n á l i s e s de s e u i n t e r - r e l a c i o n a m e n t o com o s f o r n e c e d o - ' r e s . i n t e r n o s e e x t e r n o s . A s p r i n c i p a i s empresas de p o r t e p e s q u i s a d a s s ã o : AUTOLATINA;
FORD INDÚSTRIA E COMJ~RCIO LTDA.
-
DIVISÃOELETRO-
N I C A ';( D ) IBM B R A S I L INDOSTRIA, MAQUINAS E SERVIÇOS LTDA. ;
( E ) KODAK B R A S I L E I R A COM. & I N D . LTDA. ;
(F) LEVER INDUSTRIAL
-
DIVISÃO DE H I G I E N E P R O F I S S I O N A L DAS INDS. GESSY LEVER LTDA. ;( G ) MARCO POLO S. A. CARROCERIAS E ~ N I B u s ;
(H) S C H ~ D E R BELLOW~/PARKER PNEUMATIC - I N D
.
E COM. LTDA.
; ( I ) XEROX DO B R A S I L LTDA.;(J) YANMAR DO B R A S I L S . A . ;
N e s t e c a p í t u l o , p r o c u r a r e m o s s i s t e m a t i z a r as r a z õ e s do
sucesso e do fracasso da f i l o s o f i a J u s t - i n - T i n e a p l i c a d a jun- t o à fornecedores.
F e i t o i s t o , p r o c u r a r e m o s fornecer as r e c o m e n d a ç õ e s ge-
r a i s , b e m c o m o propor m a i o r e s i n v e s t i g a ç õ e s c i e n t í f i c a s n e s t e campo.
C A P ~ T U L O V I I : UM POUCO
ALEM
DO JUST-IN-TIME: TEORIA DAS RES- TRIÇÕESProcuraremos t e c e r algumas tendências de uma nova f i l o - s o f i a de t r a b a l h o amplamente a c e i t a e difundida na manufatura o c i d e n t a l . Essa f i l o s o f i a ou t e o r i a denomina-se "Teoria das Restrições ou dos Gargalos de ~ r o d u ç ã o " . Criada pelo i s r a e - l e n s e Eliyahu M . G o l d r a t t , tem t i d o , desde 1985, uma grande a p l i c a b i l i d a d e .
CAP~TULO V I I I : CONTRASTES E COMPARAÇÕES ENTRE AS FILOSOFIAS JUST-IN-TIME E T E O R I A DAS RESTRIÇÕES
Neste c a p i t u l o , apresentaremos uma v i s ã o c o n t r a s t a n t e e 2 t r e duas grandes f i l o s o f i a s g e r e n c i a i s : o Just-in-Time e a Teo
-
r i a das ~ e s t r i ç õ e s . Torna-se a s s a z importante, dado que e s t a nova t e o r i a tem r e f u t a d o inúmeras h i p ó t e s e s concernentes à cog t a b i l i d a d e de c u s t o s t r a d i c i o n a l . N ~ O s e t r a t a de provarmosq u a l a melhor ou p i o r t e o r i a , mas que ambas existem de forma a o t i m i z a r não somente o sistema produtivo, mas também a á r e a do comércio e dos s e r v i ç o s em g e r a l . Uma a n á l i s e mais profun- da s e r i a o b j e t o de uma Tese de Doutoramento.
' C A P ~ T U L O I
O SISTEMA DE PRODUÇÃO TRADICIONAL:
O JUST-IN-CASE
DEFINICÃO DE PRODUÇÃO E EMPRESA INDUSTRIAL
Segundo Elwood S. B u f f a , produção é o p r o c e s s o a t r a v é s do q u a l bens e s e r v i ç o s s ã o c r i a d o s . NÓS encontramos p r o c e s - s o s p r o d u t i v o s em f á b r i c a s , e s c r i t ó r i o s , h o s p i t a i s e supermer
-
cados. O gerenciamento d a s o p e r a ç õ e s de p r o d u ç ã o . t r a t a , não somente de um p r o c e s s o de d e c i s ã o , mas também-pmcura r e l a c i o - n á - l o a o p r o c e s s o p r o d u t i v o , de t a l forma que o bem ou o s e r - v i ç o s e j a produzido de acordo com a s e s p e c i f i c a ç Õ e s , n a s quan-
t i d a d e s demandadas e a um c u s t o mínimo. ( 2 5 )Evidentemente, p a r a que tenhamos a produção de b e n s e d e s e r v i ç o s é n e c e s s á r i a a Empresa I n d u s t r i a l que produz maté- r i a s primas ou a s t r a n s f o r m a em p r o d u t o s acabados. ~ l é m d a s o p e r a ç õ e s m a n u f a t u r e i r a s , a empresa i n d u s t r i a l e x e r c e a t i v i d a