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A gravidade da violência e da indisciplina escolar dos alunos percepcionada por pais e encarregados de educação

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Academic year: 2021

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A gravidade da violência e da indisciplina escolar dos alunos

percepcionada por pais e encarregados de educação*

Fernando Santos Feliciano H. Veiga

Resumo. O presente estudo teve como objectivo geral analisar as representações de encarregados de educação acerca da gravidade atribuída a dimensões específicas dos comportamentos indisciplinados dos alunos. Especificamente, foram colocadas as seguintes questões de estudo: Como se distribuem os encarregados de educação dos alunos pela gravidade atribuída a comportamentos indisciplinados, nas suas diferentes dimensões (agressão a professores, falta de assiduidade, agressão a colegas, desobediência, transgressão a regras fora da aula, excessos de linguagem, distracção, transgressão de regras de higiene, transgressão de regras na aula, e transgressão de regras de boas maneiras na aula), em função de variáveis independentes específicas (constituição da família, idade, género do encarregado de educação, profissão, habilitações literárias, e retenções do aluno)? A amostra foi constituída por 423 encarregados de educação, de ambos os sexos, com idades variadas, de alunos de escolas do distrito da Guarda. Como instrumentos foram construídos vários indicadores agregados, constituídos por itens conforme a literatura revista. A análise dos resultados permitiu observar relações específicas entre as dimensões dos comportamentos indisciplinados e as variáveis independentes, apresentando-se a distribuição dos sujeitos pela gravidade, atribuída aos comportamentos, em consonância com as hipóteses de estudo inicialmente formuladas. Os resultados aproximam-se de estudos prévios, foram interpretados numa perspectiva cognitivo-social e sugerem novas investigações.

Palavras-chave. Violência escolar, Indisciplina, Família.

Abstract. This study aimed to examine the representations of general responsible for education about the seriousness attributed to specific dimensions of students´ disruptive behavior. Specifically, there were asked the following question: How is responsible for distributing the education of students by the seriousness attributed to disruptive behavior, in its various dimensions (attacks on teachers, lack of attendance, the colleagues aggression, disobedience, transgression of rules outside the classroom, excesses of language, distraction, transgression of rules of hygiene, transgression of rules in the classroom, and transgression of rules of good manners in the classroom) in the light of specific independent variables (constitution of the family, age, gender responsible for the education, profession, qualifications, and holds the student)? The sample consisted of 423 charge of education, of both genders, with different ages, from schools in the district of Guarda. As instruments were built several aggregate, consisting of items as a literature review. The analysis of results has seen relations between the specific dimensions of disruptive behavior and the independent variables, showing the distribution of subjects by gravity, assigned to conduct, in line with the chances of study originally formulated. The results move closer to the previous studies were interpreted in a cognitive-social and suggest further investigations. Keywords. School violence, Indiscipline, Family.

* Santos, F., & Veiga, F. H. (2007). A gravidade da violência e da indisciplina escolar dos alunos percepcionada por pais e encarregados de educação. In A. Barca, M. Peralbo, A. Porto, B. Duarte da Silva & L. Almeida (Eds.), Livro de Actas do IX Congreso Internacional Galego-Portugués de Psicopedagoxía (pp. 75-83). A. Coruña, Universidad da Coruña: Revista Galego Portuguesa de Psicoloxía e Educación.

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1. Introdução

Numa altura em que há pais que se dirigem à escola para agredir professores por causa dos comportamentos dos seus filhos, faz sentido procurar entender como é que a gravidade dos comportamentos indisciplinados e violentos é vista diferencialmente por uns e outros. Acresce que poucos são os estudos entre nós sobre as variáveis familiares que diferenciam os alunos indisciplinados dos não indisciplinados ou violentos. Sobretudo em Portugal, faltam instrumentos de avaliação dos construtos situados no âmbito destas mesmas variáveis. Os estudos existentes centram-se nas opiniões dos alunos ou dos próprios professores, deixando de lado os encarregados de educação. Num estudo sobre as opiniões dos professores acerca da agressividade dos jovens nas escolas (Kikkawa, 1987), é destacado que, embora os actos de violência extrema não sejam muito frequentes, os comportamentos agressivos observam-se na generalidade das escolas. Num estudo realizado em Portugal (Estrela, 1986), observou-se que cerca de 30% dos jovens alunos são vistos como apresentando problemas de transgressão e agressão nas escolas. Estes comportamentos são de difícil solução para os professores e outros responsáveis educativos (Arora, 1987; Estrela, 2002; Veiga, 2007).

O presente estudo teve como objectivo geral analisar as representações de encarregados de educação acerca da gravidade atribuída a dimensões específicas dos comportamentos indisciplinados dos alunos. Na revisão dos estudos realizados sobre as variáveis deste estudo, encontram-se lacunas no conhecimento da relação entre as mesmas, o que conduziu ao presente estudo — de tipo exploratório.

No âmbito dos estudos sobre a indisciplina, a violência e variáveis especificamente familiares, surge um estudo intercultural (Scott et al., 1991), onde se observou que o abuso da punição parental desenvolve comportamentos hostis nos filhos. Dekovic e Janssens (1992) observaram que o estilo educativo democrático apresenta-se preditivo do comportamento pró-social. Os estudos revistos referem uma significativa associação da violência dos jovens nas escolas com a violência paterna (Truscott, 1992), com a agressão familiar (Carlson, 1990; Weels, 1987), com o desemprego dos pais (Brownfield, 1987), com o consumo de drogas (Kingery et al., 1992; Veiga, 2007), com uma baixa auto-estima académica (Truscott, 1992; Veiga, 2007), com a rejeição de minorias étnicas ou religiosas (Prewitt, 1988) e, ainda, com situações de tensão entre professores e pais de alunos (Berkovitz, 1987).

Alguns estudos (Neighbors et al., 1992) encontraram diferenças estatisticamente significativas no desempenho escolar entre os jovens com pais divorciados e não divorciados, com superior desempenho nestes últimos sujeitos. Outros estudos (Tschann et al., 1989) encontraram que, quando os pais divorciados mantêm boas relações com os filhos, estes apresentam mais recursos de adaptação social. Num estudo de Marohn (1992), são revistos factores associados com a violência dos jovens, como o abuso de álcool e drogas, a super-estimulação, a depressão, o suicídio, o mau ambiente familiar e as precariedades económicas. Entre os maiores preditores da violência, destaca-se a criminalidade familiar, a privação económica, o fracasso escolar (Farrington, 1989), e as perturbações afectivas (Miller, 1986).

Num outro estudo (Antunes, 1995), registou-se que a adaptação dos jovens à escola apresenta correlações estatisticamente significativas com a percepção de apoio, seja da família seja dos professores. A não agressividade nos jovens com percepção de apoio familiar pode explicar-se pelo modelo de apoio social directo — como têm mais

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contexto escolar e, consequentemente, não manifestam orientação para a violência escolar. Alguns autores (Olweus, 1992; Plomin, Nitz & Rowe, 1990) tomam como referência a teoria da aprendizagem social para explicar a influência das práticas educativas familiares no desenvolvimento da agressividade dos filhos. A exposição em casa a um desempenho da autoridade parental baseada na punição física e em comportamentos de agressividade generalizada pode conduzir, por efeito de modelagem, à aprendizagem da agressividade como um modo aceitável de resolução de conflitos (Olweus, 1992). Através de efeitos reciprocamente reforçadores, filhos e pais podem aprender a utilização de técnicas de controlo coercivo (Gross & Wixted, 1987).

Negando que a explicação da agressividade se limite ao efeito de modelagem, outras correntes destacam dimensões de natureza cognitivo-emocional. Os padrões educativos familiares poderão ligar-se a outras variáveis predisponentes para orientações reaccionais violentas, destacando-se: a falta de percepção de apoio parental, o autoritarismo ou a indiferença permissiva, a falta de coesão familiar, a falta de amizade dos irmãos, e ainda outras precariedades de tipo económico-social (Flood, 1994; Olweus, 1992; Reid, 1993).

Num estudo realizado entre nós (Veiga, 2000), as análises efectuadas indicaram que os alunos com menor percepção de apoio dos pais consideram-se a si mesmos como sendo significativamente mais violentos do que os alunos com maior percepção de apoio. Já as situações de desemprego, ou de divórcio (ou separação) dos pais parecem não ter influenciado, por si sós, a violência dos jovens nas escolas. Observou-se, porém, que, nas famílias com pouco apoio, são mais violentos os alunos com pais desempregados que aqueles cujos pais têm emprego, bem como os alunos com pais divorciados relativamente aos que os pais não estão divorciados.

Para além dos estudos anteriormente referidos, faltam estudos empíricos mais específicos, envolvendo a seguinte questão de estudo: Que representações têm os encarregados de educação da gravidade dos comportamentos de indisciplina e violência dos alunos na escola?

Em anterior estudo empírico (Santos, 2007), em cujos dados o presente estudo parcialmente se baseia, foram revistos alguns conceitos teóricos (controlo disciplinar, poder, disrupção escolar) cuja sistematização pode aí ser encontrada. Segue-se a apresentação da metodologia do presente estudo.

2. Metodologia

Segue-se a apresentação de elementos relativos à amostra utilizada, ao instrumento elaborado, ao procedimento seguido e à especificação das variáveis em análise.

Sujeitos

A amostra foi constituída por 428 encarregados de educação, de ambos os sexos, com idades variadas, em escolas do distrito da Guarda. Na distribuição dos sujeitos em função do género, 351 pertenciam ao sexo feminino (82.98%), 68 do sexo masculino (16.08%); 4 sujeitos sem resposta.

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Instrumento

Para avaliar as diferentes variáveis do presente estudo, foi realizado um inquérito por questionário, tendo-se colocado várias questões aos sujeitos, quer relativas às variáveis de identificação quer mais específicas da gravidade dos comportamentos. Procedeu-se à elaboração de um conjunto de itens, especificamente, a “Escala de representações de encarregados de educação acerca da gravidade de comportamentos indisciplinados dos alunos”. As respostas são tipo Likert (de 1 a 4) e os itens associam-se em vários indicadores agregados, relativos à gravidade atribuída: gravidade de agressão a professores; falta de assiduidade; agressão a colegas; desobediência; transgressão às regras fora da aula; excessos de linguagem; distracção; transgressão de regras de higiene; transgressão de regras na aula.

Procedimento

Os questionários foram respondidos por pais, mães, e encarregados de educação de alunos pertencentes a escolas públicas do distrito da Guarda, em casa, e distribuídos e recolhidos por directores de turma.

Variáveis

A operacionalização dos resultados conduziu à consideração das seguintes variáveis independentes: constituição da família (mono versus biparental); idade dos pais, das mães, dos encarregados de educação; profissão dos pais, das mães, dos encarregados de educação; habilitações literárias dos pais, das mães, dos encarregados de educação; reprovações do educando; comunicação com o educando; aproveitamento escolar do educando; conhecimento do regulamento interno da escola; gosto do educando pela escola; conversação com o educando sobre o seu comportamento; localidade de residência da família; e género do respondente. Os indicadores agregados, da referida “Escala de representações de encarregados de educação acerca da gravidade de comportamentos indisciplinados dos alunos”, constituíram as variáveis dependentes, do estudo cujos resultados passam a ser apresentados.

3. Resultados

As análises realizadas conduziram a uma grande quantidade de informação, quer na operacionalização dos indicadores agregados quer nos seus cruzamentos com as variáveis em estudo. Apresenta-se, aqui, apenas uma sintética sistematização: apenas as variáveis com duas ou mais diferenciações significativas.

No Quadro 1, apresentam-se os resultados obtidos na gravidade atribuída, em função das variáveis independentes com valores significativos. Observa-se que a variável independente associada a um maior número de diferenciações foi a profissão dos pais, seguida das habilitações escolares, quer do pai quer da mãe quer dos encarregados de educação (EE), e da idade; a constituição da família (mono versus biparental) foi a variável com menos diferenciações, apenas na agressão aos professores (AP) e na transgressão de regras na aula (TRA). Por outro lado, as variáveis dependentes que mais oscilações apresentaram foram o excesso de linguagem (EL) e a distracção (DI); algo muito próximo ocorreu com as variáveis pontualidade (PF) e

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agressão a professores (AP); o menor número de diferenciações, estatisticamente significativas, situou-se na transgressão das regras na aula (TRA).

Dada a grande quantidade de dados estatísticos, resultantes das análises realizadas com o teste qui-quadrado (X2), apresenta-se, aqui, apenas o Quadro 2, com a distribuição dos sujeitos pela gravidade atribuída, em função da variável género.

Quadro 1. Gravidade atribuída em função de específicas variáveis.

AP PF EL DI TRA

Tipo de familiar X X

Idade dos pais X X X X

Idade das mães X X X

Idade dos EE X X

Profissão dos pais X X X X X

Profissão mães X X X

Profissão dos EE X X X

Habilitações dos pais X X X X

Habilitações das mães X X X X

Habilitações dos EE X X X

Legenda: EE – encarregados de educação; AP – agressão a professores;

PF – pontualidade e faltas; EL – excesso de linguagem; DI – distracção; TRA – transgressão de regras na aula.

Quadro 2. Distribuição dos sujeitos na gravidade atribuída ao excesso de linguagem,

em função do género.

Género Excessos de linguagem:

gravidade Feminino Masculino TOTAL

Maior 223 65% 33 49% 256 62% Menor 122 35% 35 51% 157 38% TOTAL 345 100% 68 100% 413 100% X2 = 6,62; GL = 1; p< 0,01

Pela leitura dos resultados obtidos com o teste do qui-quadrado apurou-se que, na totalidade da amostra, 62% dos sujeitos atribuíram maior gravidade aos comportamentos que integram este indicador agregado (gravidade do excesso de linguagem), e que 38% dos respondentes consideram os mesmos com menor gravidade. Poder-se-á observar também que, dos respondentes do género feminino, a maioria

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(65%) considera da maior gravidade os comportamentos deste indicador, enquanto que, nos respondentes do género masculino, a maioria (51%) considerou com menor gravidade os comportamentos em apreço; no grupo do género feminino, a distribuição dos sujeitos foi, pois, mais extremada (65% versus 35%).

Algo muito semelhante – com uma distribuição significativa na distribuição dos sujeitos pela gravidade atribuída – foi também observada em função da variável constituição da família (nomo ou biparental), bem como da profissão e das habilitações escolares dos progenitores ou dos encarregados de educação, com os dados a situarem-se no situarem-sentido hipoteticamente esperado.

4. Conclusões

Tem-se assistido no nosso país a algumas situações públicas de agressão dos professores pelos pais dos alunos. Uma percepção diferencial da gravidade dos comportamentos dos seus filhos, poderá, em muitos casos, contribuir para uma explicação de tais ocorrências.

Na globalidade das situações consideradas e na totalidade da amostra, a maioria dos pais e encarregados de educação atribuiu elevada gravidade aos comportamentos em análise, sobretudo quando estes têm a ver com a agressão aos professores ou outros símbolos da autoridade. A menor gravidade localizou-se nas dimensões do questionário com itens cujo conteúdo se situa mais próximo da distracção ou da simples transgressão. A distribuição dos respondentes pela gravidade oscilou, porém, com variáveis específicas do contexto familiar. Numa síntese dos resultados obtidos, observou-se que a gravidade atribuída aos comportamentos de indisciplina apresentou-se maior nos apresentou-seguintes subgrupos de sujeitos: nas mães do que nos pais; nas famílias biparentais do que nas monoparentais; nos progenitores e nos encarregados de educação com profissões de nível mais elevado do que nos de nível baixo; nos progenitores e nos encarregados de educação com habilitações literárias médias ou elevadas do que com habilitações baixas.

Tais resultados poderão ficar a dever-se a estereótipos culturais ainda associados ao género, bem como a uma maior valorização da escola pelos progenitores e encarregados de educação de nível sócio-cultural e nível sócio-económico mais elevado. Esta superior valorização da escola estará, provavelmente, associada a uma maior pressão cultural para o sucesso e, consequentemente, a um maior apoio sistemático, com melhor rendimento escolar nos alunos com tal contexto familiar. Esta valorização diferencial da escola aproxima, por certo, mais dos professores os progenitores e encarregados de educação de nível sócio-cultural e nível sócio-económico mais elevado. Os progenitores e encarregados de educação de menor nível cultural ou sócio-económico estarão, assim, mais entre aqueles que poderão constituir-se como agressores dos agentes de escolarização, incluindo os professores. Estes resultados, que parecem reflectir recentes ocorrências, em escolas portuguesas, de agressão aos professores por pais de alunos, vão no sentido de anteriores estudos que destacam a família como explicativa da variância dos comportamentos de sucesso e rendimento escolar dos alunos (Brownfield, 1987; Carlson, 1990; Farrington, 1989; Miller, 1986; Veiga, 2007).

Para além do carácter exploratório deste estudo, e em termos das suas limitações, é de referir que a amostra só representa uma parte do grupo de encarregados de educação de alunos das escolas envolvidas, além de que a investigação foi baseada em opiniões pessoais que, naturalmente, podem variar com o tempo.

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Em posteriores trabalhos, e em termos de sugestões, poder-se-ia estudar como se relaciona a escola com a família (tipo de autoridade, e de participação na escola), investigar formas de actuação conjunta, família e escola, no que diz respeito aos comportamentos disruptivos e violentos, estudar as representações dos alunos acerca dos comportamentos considerados indisciplinados pelos professores e pelos pais, incluindo novas amostras e variáveis, e utilizando métodos complementares de recolha de dados.

Os resultados obtidos permitem, também, relevar que, no âmbito da formação de professores, há que atender a factores específicos que contribuem para a variação das representações dos pais acerca da gravidade dos comportamentos dos filhos em idade escolar. Assim, torna-se necessária uma formação que capacite os professores para saber escutar e lidar com pais e encarregados de educação, atendendo às percepções da gravidade diferencial dos comportamentos dos alunos, no sentido da harmonização das relações entre todos.

Referências

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