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PÓS-GRADUAÇÃO EM DISCIPLINA PROFESSORA

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Academic year: 2022

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PÓS-GRADUAÇÃO EM

EDUCAÇÃO INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

DISCIPLINA

DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

PROFESSORA

ESP. ILAINE INÊS RIBEIRO DONA DE OLIVEIRA

GUARANTÃ DO NORTE – MT

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DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

Dificuldade de Aprendizagem: a psicomotricidade em foco Ms. Leandra Vaz Fernandes C. Ferraz

Dificuldade de Aprendizagem Para Correia (s.d), Cruz (1999a) e Fonseca (2004) a característica mais genérica que os indivíduos com DA apresentam é uma discrepância acentuada entre o seu potencial estimado (inteligência igual ou superior à média) e a sua realização escolar (que é abaixo da média numa ou mais áreas acadêmicas, mas nunca em todas).

Segundo Cruz (2005), de uma forma resumida, os aspectos essenciais da definição de Dificuldades de Aprendizagem segundo a National Joint Committee on Leraning Disabilities (NJCLD) são: O fato das DA serem heterogêneas; Resultarem em dificuldades significativas na aquisição e uso da compreensão auditiva, fala, leitura, escrita, raciocínio e/ou habilidades matemáticas; Poderem ocorrer concomitantemente com outras dificuldades, as quais por si só não constituem uma DA; Serem intrínsecas aos indivíduos; Não serem casadas por influências extrínsecas.

As características das crianças com DA segundo Clements (1966, cit. in. Kirby & Williams, 1991, cit. in. Cruz, 1999a) são: Problemas de atenção (dificuldade em focar ou fixar a atenção, não selecionado os estímulos relevantes dos irrelevantes); Problemas perceptivos (visuais e auditivos. Dificuldades em identificar, discriminar e interpretar estímulos); Problemas emocionais (evidenciam frequentemente sinais de instabilidade emocional. São inseguras e instáveis afetivamente e podem manifestar ansiedade, agressividade, entre outros);

Problemas cognitivos (ao nível da atenção, percepção, processamento, memória e planificação); Problemas psicolinguísticos (problemas na compreensão do significado de palavras, de frases, histórias…); Problemas psicomotores (maioria apresenta perfil dispráxico).

AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA

Troca de grafemas: Geralmente as trocas de grafemas que representam fonemas homorgânicos acontecem por problemas de discriminação auditiva. Quando a criança troca fonemas na fala, a tendência é que ela escreva apresentando as mesmas trocas, mesmo que os fonemas não sejam auditivamente semelhantes;

Falta de vontade de escrever; Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas (parágrafos, travessão,

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pontuação e acentuação); Dificuldade no uso de coordenação/subordinação das orações; Textos muito reduzidos; Aglutinação ou separação indevida das palavras.

DISGRAFIA

A disgrafia é também chamada de letra feia. Acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possuem também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia.

Principais características da Disgrafia: - Lentidão na escrita. - Letra ilegível. - Escrita desorganizada. - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves. - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha. - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo). - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida. - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares. - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.

DISCALCULIA

É uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de

compreender e manipular números. Pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.

Principais Características: Dificuldades frequentes com os números, confundindo as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito. Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso. A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior. Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.

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Dificuldade de manter a contagem durante jogos. Dificuldade nas atividades que requerem processamento de sequências.

DISLEXIA

É um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou sócio- baixa inteligência. É uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por sua complexidade deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar (psicólogo, psicopedagogo e um fonoaudiólogo).

Sinais de Alerta Se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. Haverá sempre: dificuldades com a linguagem e escrita ; dificuldades em escrever;

dificuldades com a ortografia; lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes : - disgrafia (letra feia); - discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada; - dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’; - dificuldades em seguir

indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas; - dificuldades para compreender textos escritos; - dificuldades em aprender uma segunda língua. Haverá às vezes: - dificuldades com a linguagem falada; - dificuldade com a percepção espacial; - confusão entre direita e esquerda.

AFASIA

Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central, decorrente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem.

HIPERATIVIDADE

A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção , pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de

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aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.

HIPOATIVIDADE

O termo HIPOATIVIDADE expressa a tradução de sua significação literal, exatamente inversa à condição de Hiperatividade. A criança hipoativa é aquela que parece estar, sempre, no mundo da lua sonhando acordada

Exames necessários para um diagnóstico:

Avaliação Multidisciplinar

Oftalmológico

Audiometria

Processamento Auditivo – PAC

Exame Neurológico

TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Caracteriza-se por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. É chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

Características em especial os meninos, são agitados ou inquietos; as meninas têm menos sintomas de hiperatividade- hiperatividade- impulsividade, embora sejam igualmente desatentas; dificuldades em manter atenção em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes; Distraem- Distraem- se com facilidade; tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não leem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar).

Apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer; Possuem um desempenho que parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual; Dificuldade para realizar sozinho suas tarefas; Ficam muito “estressado” quando se vê sobrecarregado com o acúmulo de atividades;

Frequentemente “deixa as coisas pela metade”.

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Quais são os sintomas do TDHA?

1) Desatenção

2) Hiperatividade-impulsividade

O TDAH na infância em geral se associa a

o dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores.

o As crianças são tidas como avoadas vivendo no mundo da lua e geralmente estabanada e com bicho carpinteiro ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos.

o Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Alguns dos sintomas de desatenção e hiperatividade são:

o Dificuldade de se manter sentado o Distrair-se facilmente

o Falar excessivamente o Dificuldade em seguir instruções

o Dificuldades com tarefas que exige esforço mental o Perde ou esquece as coisas com frequência o Dificuldade de organizar tarefas e atividades

o Dificuldade em manter atenção em tarefas escolares e atividades lúdicas entre outros.

A hereditariedade

o Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH.

A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).

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Desde a gestação:

o Em menor grau há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH (DDA): a nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento da região frontal do cérebro da criança em gestação; crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator;

traumatismos neonatais como hipoxia (privação de oxigênio), traumas obstétricos, rubéola intra- uterina, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do distúrbio.

Tem remédio para isto?!

o A medicação muitas vezes pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa. No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato, com nome de Ritalina ou Concerta.

Ele funciona como óculos para o míope: devolve a visão focada, mais nítida. Também ajuda a controlar a compulsão.

Criança e a matemática Discalculia:

Simaia Sampaio

A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.

Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.

Carraher afirma que:

“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”,

“menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no

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sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou

“ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).

No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.

Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.

De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:

 Distúrbios de memória auditiva:

- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.

- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.

 Distúrbios de leitura:

- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.

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- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.

 Distúrbios de escrita:

- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.

Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.

A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.

O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.

Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:

1. Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.

2. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.

3. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.

4. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.

5. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.

6. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:

 Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;

 Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.

 Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.

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 Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.

De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:

 Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;

 Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.

 Sequenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.

 Classificar números.

 Compreender os sinais +, - , ÷, ×.

 Montar operações.

 Entender os princípios de medida.

 Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas.

 Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.

 Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

1. Dificuldade na memória de trabalho;

2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;

3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);

4. Não há problemas fonológicos;

5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;

6. Dificuldade nas habilidades visoespaciais;

7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

O Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:

 A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.

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 As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.

 Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.

 Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar sequência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?

 Organização espacial;

 Autoestima;

 Orientação temporal;

 Memória;

 Habilidades sociais;

 Habilidades grafomotoras;

 Linguagem/leitura;

 Impulsividade;

 Inconsistência (memorização).

Ajuda do professor:

O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:

 Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;

 Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;

 Corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor;

 Ignorar a criança em sua dificuldade.

Dicas para o professor:

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· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;

· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;

· Proponha jogos na sala;

· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;

· Procure usar situações concretas, nos problemas.

Ajuda do profissional:

Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua autoestima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.

Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.

O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.

O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.

O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?

 Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global

 O aluno fica inseguro e com medo de novas situações

 Baixa autoestima devido a críticas e punições de pais e colegas

 Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.

Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.

A discalculia já foi relatada acima.

A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.

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Cuidado!

As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil.

Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.

Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.

Bibliografia:

CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.

GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998.

JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.

RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.

http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=133 http://www.juliannamartins.ubbi.com.br/pagina2.html

Referências

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