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LAUDO DE VISTORIA E MEDIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

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Academic year: 2022

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LAUDO DE VISTORIA E MEDIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

CONTRA DESCARGAS

ATMOSFÉRICAS (SPDA)

(2)

DOC 185/15

Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2015.

Ao

Hospital Caxias D’Or

Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 821 – Jardim Vinte e Cinco de Agosto Duque de Caxias – RJ

CEP: 25071-182 Att.: Sr. Samuel

Ref.: Laudo de Medição dos Sistemas de Aterramento e SPDA.

Prezados Senhores,

Estamos encaminhando, em anexo, o laudo de medição e vistoria do Sistema de Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas do Hospital Caxias D’Or (estacionamento) realizado no período de 27/04/2015 a 04/05/2015, localizado na Rua Evaristo da Veiga, 80 – Parque Duque de Caxias – Duque de Caxias / RJ.

.

Colocando-nos à disposição de V.Sas. para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários,

Atenciosamente,

Astrogildo Junior Eletrotécnico III

Álamo Engenharia S.A.

E-mail: astrogildo.junior@alamoengenharia.com.br

Tel.: (21) 3235-9934 / (21) 99631-9267

(3)

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 3. ATERRAMENTO

4. PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS DIRETAS 5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

6. MEDIÇÕES

7. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

8. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

9. NOTAS GERAIS

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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo apresentar o sistema de aterramento e SPDA do Hospital Caxias D’Or (estacionamento), localizado na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 821 – Jardim Vinte e Cinco de Agosto – Duque de Caxias – RJ.

2. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A avaliação dos sistemas de aterramento e de proteção contra descargas atmosféricas do Hospital Caxias D’Or (estacionamento) realizada com base nos critérios estabelecidos nas normas:

- NBR 5410/2004 - "Instalações Elétricas de Baixa Tensão";

- NBR 5419/2005 - "Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas".

3. ATERRAMENTO

Conforme recomendação das normas ABNT NBR 5410/2004 e NBR 5419/2005, os diversos subsistemas de aterramento devem ser interligados em um único conjunto de eletrodos enterrados, incluindo:

 Rede de energia – malhas das subestações, barras de neutro/terra dos quadros gerais de baixa tensão, centro da estrela de transformadores;

 Aterramentos de elementos captores de descargas atmosféricas – estruturas metálicas, cabos captores e mastros para-raios; ferragens estruturais do prédio;

 Massas metálicas em geral (esteiras, carcaças metálicas de painéis e equipamentos, pisos elevados etc.);

 Referência de terra de equipamentos eletrônicos (microcomputadores, controladores digitais, centrais telefônicas etc.).

O valor máximo da resistência de aterramento de 10 OHMS é uma referencia recomendada, pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), porem em locais onde o solo apresente alta resistividade, poderão ser aceitos valores maiores, desde que sejam feitos arranjos que minimizem os potenciais de passo, de toque e que esses procedimentos sejam tecnicamente justificados.

4. PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS DIRETAS

A descarga atmosférica (Raios) é um fenômeno da natureza, absolutamente imprevisível e

aleatório, tanto em relação a suas características elétricas (intensidade de correntes, tempo de duração e

etc.), como os efeitos destruidores decorrentes de sua intensidade sobre as edificações. Nada em termos

específicos pode ser feito para impedir a queda de uma descarga em determinada região.

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Não existe atração à longa distancia, sendo os sistemas prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções aplicadas buscam somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga a terra.

Não é função do sistema de para-raios proteger equipamentos eletroeletrônicos (comandos de elevadores, interfones, portões eletrônicos, centrais de telefone, subestações, etc.), pois sendo uma descarga captada e conduzida a terra com segurança, produz fortes interferências eletromagnéticas, capaz de danificar estes equipamentos.

É de fundamental importância que seja feito periodicamente uma manutenção anual a fim de garantir a confiabilidade do sistema. É também recomendada uma vistoria preventiva após reformas que possam alterar o sistema e toda a vez que a edificação for atingida por uma descarga direta.

Atualmente existem 03 (três) métodos de dimensionamento:

 Método Gaiola de Faraday ou Malha;

 Método Franklin;

 Método da Esfera Rolante, eletromagnético ou esfera fictícia.

5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

De acordo com a norma NBR 5419/2005, pode ser classificado como nível de proteção tipo II:

Danos às instalações elétricas (p. ex., iluminação) e possibilidade de pânico, falha no alarme de incêndio, causando atraso no socorro.

O critério de projeto do sistema de proteção contra descargas diretas está baseado no Modelo Eletrogeométrico, que para a proteção de estruturas do tipo II, considera o raio da esfera rolante de 30 metros. De acordo com este critério, o sistema de proteção para esta estrutura estará bem dimensionado se uma esfera fictícia, com o diâmetro correspondente, rolando sobre a mesma tocar apenas nos elementos captores de descargas (mastro para-raios, cabos e estruturas metálicas aterradas). Para estruturas do tipo II, o espaçamento médio entre as descidas no perímetro do prédio deverá ser de 15 m.

A proteção contra descargas atmosféricas diretas (SPDA), possui um sistema misto Gaiola de Faraday e Captor Franklin, constituído por uma malha de captação em barra chata de alumínio de 7/8" x 1/8" fixada direto na alvenaria percorrendo todo o perímetro da edificação e um módulos de aproximadamente 20 m

2

no subsistema onde esta localizado o Captor Franklin sobre a caixa d ’ água em cabo de cobre nu 35 mm

2

com duas descidas para a malha de captação

A malha captação é interligada a malha de aterramento estruturalmente pelas vigas metálicas ao longo de todo o perímetro por 08 descidas estruturais.

5.2.1. Características da Edificação Norma adotada: NBR 5419;

Nível de proteção: Tipo II;

Método de proteção adotado: Gaiola de Faraday / Franklin;

Número de descidas: 08;

Material da malha captora: Barra chata de alumínio 7/8" x 1/8";

Descida: Barra chata de alumínio 7/8" x 1/8".

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6. MEDIÇÕES 6.1. Estacionamento

Referência dos aterramentos Descida estrutural malha de

captação (natural) Resistência (Ω) Referência

Ponto 01 0,738 Ω

≤ 10 Ω

Ponto 02 0,808 Ω

Ponto 03 0,819 Ω

Ponto 04 0,840 Ω

Ponto 05 0,904 Ω

Ponto 06 0,916 Ω

Ponto 07 0,957 Ω

Ponto 08 1,123 Ω

Referência dos aterramentos

Cruzamento entre os pontos Resistência (Ω) Referência

Ponto 01 / Ponto 02 0,618 Ω

≤ 10 Ω

Ponto 02 / Ponto 03 0,718 Ω

Ponto 03 / Ponte 04 0,518 Ω

Ponto 04 / Ponto 05 0,518 Ω

Ponto 05 / Ponto 06 0,618 Ω

Ponto 06 / Ponto 07 0,818 Ω

Ponto 07 / Ponto 08 0,618 Ω

Ponto 08 / Ponto 01 0,629 Ω

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CROQUI

V

SUBSISTEMA CISTERNA

RAMPA

Ponto 01

Ponto 07

Ponto 06

Ponto 02

Ponto 03

Ponto 04 Ponto 05

CASA DE MAQUINAS

RAMPA

Ponto 08

(8)

6.1.2. Fotos das medições

(9)
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6.2. Subsistema Caixa D água Referência dos aterramentos

Descida Subsistema de captação Resistência (Ω) Referência Ponto 01 (Malha/Perímetro) 1,1 Ω

≤ 10 Ω

Ponto 02 6,4 Ω

Ponto 03 6,5 Ω

Ponto 04 84

CROQUI

Ponto 04 Ponto 01

SUBSISTEMA CX. D´ÁGUA

Ponto 02

Ponto 03

Referências

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