Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
Curso de Especialização
em Engenharia de Segurança do
DISCIPLINA
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E
EXPLOSÃO II
Aula 53 - Áreas Classificadas para instalações elétricas
M. Sc. Gustavo Antonio da Silva
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
Objetivo
Conhecer os sistemas normativos estabelecendo
critérios de SEGURANÇA, para Áreas Classificadas
Acidentes Catastróficos
Ano Lugar Indústria Mortos Feridos
1970 Stavenger (NOR) Silo de Trigo 0 vários 1972 Bremanger (NOR) Planta de silício 5 4 1973 Gullaug (NOR) Pré mistura de alumínio 5 4 1976 Kambo (NOR) Silo de grãos 0 poucos 1979 Lérida (ESP) Silo de grãos 10 18 1979 Bremen (ALE) Fábrica de farinha 14 17 1982 Tienen (BEL) Fábrica de açúcar 4 vários 1983 Anglesey (GBR) Planta de alumínio 0 2 1984 Cork (IRL) Transporte de grãos 2 0 1984 Pozoblanco (ESP) Fábrica de ração 0 8
Vila Socó
• 24/02/1984
• Armazenamento de petróleo vazado em suas residências
• 93 mortes
México
• 19/11/1984
• Pátio de tanques GLP
• 650 mortes e mais de
6.000 feridos e
destruição total da
base.
Amuay- Venezuela
• 25/08/2012
• Pátio de tanques Petróleo
• 42 mortes e 150 feridos
• 4ª maior refinaria
de petróleo do
PROCESSOS INDUSTRIAIS CAUSADORES DE ESPLOSÕES
Armazenamento 21,3%
Moagem 13,1%
Transporte 11,0%
Filtragem 11,0%
Secagem 8,6%
Combustão 6,2%
Mistura 5,2%
Polimento e revestimento 5,2%
Conceitos
Classificação de áreas para instalações elétricas
Objetivo principal >>> instalação de equipamentos
ou dispositivos de proteção elétrica em ambientes
com atmosferas potencialmente explosivas para
evitar incêndios e/ou explosões.
Área Classificada: local com potencialidade de
ocorrência de atmosfera explosiva. (NR-10)
Atmosfera Explosiva
Termo utilizado para definir uma área onde haja risco de explosão, por meio de gases ou vapores inflamáveis ou ainda uma área na qual haja a presença de fibras ou poeiras combustíveis (ex:
soja, carvão).
Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob
condições atmosféricas, de substâncias
inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa,
poeira ou fibras, na qual após a ignição a
combustão se propaga. (NR-10)
Áreas Classificadas na NR-10
• 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
• ...
• f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
• ...
Áreas Classificadas na NR-10
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas
devem ser precedidos de treinamento especifico
de acordo com risco envolvido.
Áreas Classificadas na NR-10
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou
sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões,
devem ser adotados dispositivos de proteção, como
alarme e seccionamento automático para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de
operação.
Áreas Classificadas na NR-10
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas
classificadas somente poderão ser realizados mediante
permissão para o trabalho com liberação formalizada,
conforme estabelece o item 10.5 (SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS) ou
supressão do agente de risco que determina a
Área Classificada - área na qual uma atmosfera
explosiva está presente ou na qual é provável
sua ocorrência a ponto de exigir precauções
especiais para construção, instalação e utilização
de equipamentos elétricos. (NR-20)
Áreas Classificadas na NR-20
20.5.2 No projeto das instalações classes II e III devem constar, no mínimo, e em língua portuguesa:
• ...
• g) identificação das áreas classificadas da instalação,
para efeito de especificação dos equipamentos e
instalações elétricas;
Áreas Classificadas na NR-20
20.13.1 Todas as instalações elétricas e equipamentos
elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de
comunicação, ferramentas e similares utilizados em
áreas classificadas, assim como os equipamentos de
controle de descargas atmosféricas, devem estar em
conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 10.
Áreas Classificadas na NR-20
20.13.2 O empregador deve implementar
medidas específicas para controle da geração,
acúmulo e descarga de eletricidade estática em
áreas sujeitas à existência de atmosferas
inflamáveis.
Áreas Classificadas na NR-20
20.13.3 Os trabalhos envolvendo o uso de
equipamentos que possam gerar chamas, calor
ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos
de permissão de trabalho.
Áreas Classificadas na NR-20
20.13.4 - O empregador deve sinalizar a
proibição do uso de fontes de ignição nas áreas
sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.
Áreas Classificadas na NR-20
20.13.5 - Os veículos que circulem nas áreas
sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis
devem possuir características apropriadas ao
local e ser mantidos em perfeito estado de
conservação.
Áreas Classificadas na NR-33
33.3.2.2 - Em áreas classificadas, os
equipamentos devem estar certificados ou
possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
- INMETRO.
Área Classificada: área potencialmente
explosiva ou com risco de explosão. (NR-33)
ABNT NBR IEC Procedimentos
60079-10-1 Classificação de áreas - Atmosferas explosivas de gás
60079-14 Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas
60079-17 Inspeção e manutenção de instalações Elétricas
60079-19 Reparo, revisão e recuperação de Equipamentos
60079-20 TR Dados de gases ou vapores inflamáveis
N o
r m
a
s
Explosão
Ignição
É a energia mínima que deve ser fornecida por
uma chama, centelha elétrica ou fonte de calor
a uma mistura combustível para que esta possa
iniciar a propagação da combustão.
Fontes de Ignição
• Eletrônica:
– Sensores,
– Transmissores,
– Circuitos Eletrônicos
Fontes de Ignição
• Elétrica:
– Fiações
abertas,
– Painéis,
– Tomadas,
– Contatores,
– Botoeiras,
– Motores,
Fontes de Ignição
• Mecânica:
– Esteiras,
– Elevadores de Canecas, – Moinhos,
– Separadores, etc...
Fontes de Ignição
• Eletrostática:
– friçção,
– rolamento,
– transferência de líquidos inflamáveis
Fontes de Ignição
• Trabalho a Quente
– Solda
– Esmerilhamento
FISPQ
• FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico ou
• MSDS -Material Safety Data Sheets
FISPQ – NBR 14.725
1. Identificação do produto e da empresa;
2. Composição e informações sobre ingredientes;
3. Identificação dos perigos;
4. Medidas de controle para derramamento ou vazamento;
5. Manuseio e armazenamento;
6. Propriedades físico-químicas;
7. Estabilidade e reatividade;
Informações
Para gases e vapores:
• NBR IEC 60.079 - Parte 20- Dados de gases ou
vapores inflamáveis referentes a utilização de
equipamentos elétricos.
Informaçõe s
Para poeiras e fibras:
• GESTIS - DUST-EX – banco de dados disponível na Internet
• http://www.dguv.de/ifa/en/gestis/index.jsp
Limites de explosividade Substâncias
Inferior (%vol.)
Superior (%vol.)
Metano 5,0 15,0
Benzeno 1,2 8,0
Mistura Rica Mistura Ideal
Mistura Pobre
Ponto de Fulgor (Flash Point)
• Nesta temperatura a quantidade de vapor não é suficiente para assegurar uma combustão contínua.
• Forma-se uma chama rápida (Flash).
Ponto de Fulgor (PF)
Substância: PF (° C):
Gasolina -48 Ciclohexano -18 Álcool Anidro 12
Estireno 30
Ácido Acético 40 Amilmetilcetona 49
Óleo BPF 66
Produto Densidade Hidrogênio 0,07
Metano 0,55 Eteno 0,97 Etanol 1,59 Ciclohexano 2,90
A norma IEC considera que se a densidade do produto estiver entre 0,8 a 1,2 deve ser tratado como se tivesse a mesma densidade do ar.
Densidade Relativa de Gás ou Vapor
AR REFERÊNCIA = 1
Pesados > 1 Descer
Mais Perigosos
Propano = 1,56,
Butano (GLP) = 2,05 Leves < 1
Subir
Menos Perigosos
Hidrogênio = 0,07 Gás Natural = 0,55
Monóxido de Carbono = 0,97
Temperatura de Auto Ignição
É a menor temperatura na qual a atmosfera
explosiva formada por um determinado produto
se inflama sem a necessidade de fagulha,
chama, arco ou faísca, mas apenas entrando em
contato com uma superfície aquecida a partir
Temperatura de Auto Ignição
PRODUTO TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO Ácido Acético 464°C
Álcool Isopropílico 400°C
Acetona 535°C
Dissulfeto de Carbono
100°C Gasolina 280°C
Pentano 285°C
Querosene 210°C
Auto-Ignição
Incêndios já ocorridos em praças de máquinas
Petróleos líquidos quando suficientemente aquecidos,
entram em ignição sem que lhe seja aplicada chama.
Auto-Ignição
Este processo de auto-ignição é mais comum quando um óleo combustível ou um óleo lubrificante, sob pressão, é lançado pulverizado sobre uma superfície aquecida.
Isto também ocorre quando o óleo derrama sobre
revestimentos isolantes térmicos, se vaporiza e
entra em combustão.
Propagação
Atendidas as principais condições da combustão,
ou seja, mistura dentro da faixa entre os limites
de inflamabilidade e existência de uma fonte
externa capaz de fornecer a energia de ignição à
mistura, inicia-se o processo de propagação da
combustão.
Velocidade de Propaga ção
Função do gás combustível, da composição da
mistura ar/combustível, da temperatura, da
pressão, das características físicas da câmara de
combustão e da taxa de absorção de calor da
mistura.
Deflagração
• Velocidade: na ordem de cm/s,
• Pressão: ligeiro acréscimo,
• Ruído: fraco.
Explosão
• Velocidade: na ordem de m/s,
• Pressão: considerável acréscimo (3 a 10 bar),
• Ruído: forte.
Detonação
• Velocidade: na ordem de km/s,
• Pressão: elevado acréscimo (superior a 20 bar),
• Ruído: extremamente forte.
Gás inflamável
Gás que, quando misturado com o ar em determinadas proporções, forma uma atmosfera explosiva.
Baixa força de atração entre as moléculas
Moléculas com movimento livre,
Sem forma definida,
Volume indefinido.
Gás inflamável
Informações Importantes
• Faixa de explosividade, densidade relativa, Temperatura de ignição
Exemplos:
• Hidrogênio, Acetileno, Monóxido de carbono,
Líquido Inflamável ou Combustível
Líquido que:
1. Emana vapor, em determinada temperatura, capaz
de quando misturado com o ar, em determinadas
proporções, formar uma atmosfera explosiva, ou que
2. Quando pulverizado, suas gotículas, dispersas no ar
em determinadas proporções, formam uma atmosfera
explosiva.
DEFINIÇÕES DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL
NBR 17.505
Líquido que tenha ponto de fulgor menor de 37,8°C.
NR 20
Líquido que tenha ponto de fulgor igual ou
DEFINIÇÕES DE LÍQUIDO COMBUSTÍVEL
NBR 17.505
Líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 37,8°C.
NR 20
Líquido que tenha ponto de fulgor maior que
60°C e menor que 93°C
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
• Pressão de Vapor, Temperatura de Ebulição, Ponto de Fulgor, Faixa de Explosividade, Densidade Relativa, Temperatura de Ignição.
Exemplos:
• Álcool, Gasolina, Acetona,, Benzeno, Óleo BPF,
Poeira ou Fibra Combustível
Pequenas partículas que:
1. Dispersas no ar, em determinadas proporções, formam uma atmosfera explosiva, ou que
2. Quando se depositam, sob o efeito de seu
próprio peso, podem queimar ou se incandescer
no ar.
Poeiras e Fibras
• Algodão
• Alumínio em pó
• Arroz
• Borracha
• Enxofre
• Cacau
Poeiras e Fibras
• Farinha de Trigo
• Madeira
• Milho
• Papel
• Polietileno
• Proteína de Soja
• Semente de Cereais
Poeiras e Fibras
• Poeiras condutivas: Poeiras, fibras ou partículas em suspensão com resistividade elétrica igual ou menor que 10³ ohm x m.
• Fibras: Partículas maiores do que 500 μm em
tamanho nominal
Poeiras e Fibras
• CME (g/m³) = Concentração Mínima de Explosividade ou
• Quantidade mínima de poeira/fibra que
misturado com o ar forma mistura
potencialmente explosiva.
Poeiras e Fibras
T CL (°C) = Temperatura de ignição mínima da nuvem de poeira.
T “e” mm (°C) = Temperatura mínima de ignição
de camada de poeira com espessura de “e” mm.
Poeiras e Fibras
Classe de Explosividade (St): define, através de testes, se uma chama se propaga após a ignição de uma mistura poeira/de ar, causando um aumento de pressão em um recipiente fechado.
Varia de 0 (sem chama) a 3 (forte explosão)
Energia Mínima de Ignição (e)
É o ponto que requer menor energia para
provocar a ignição, sendo também o ponto onde
a explosão desenvolve maior pressão, ou seja a
explosão é maior.
Produto Gran.
(μm)
St CME (g/m³)
Tc (°C)
T 5mm (°C)
CAFÉ TORRADO 26 1 60 550 450
FARINHA DE SOJA 20 1 100 620 280 FARINHA DE TRIGO 57 1 60 430 450
AÇUCAR 16 1 125 360 450
CARVÃO VEGETAL 14 1 60 520 320
ALUMÍNIO 36 3 60 590 450
PRESENÇA DE GASES E VAPORES
Processos industriais
Químicas, Petroquímicas, Petróleo, Usinas de
Açúcar e Álcool, Tintas, Vernizes, Resinas,
Farmacêuticas, Fertilizantes, Defensivos
Agrícolas, Borrachas, Essências, Fragrâncias,
PRESENÇA DE GASES E VAPORES
Processos Urbanos
Postos de gasolina, Distribuidoras de GLP,
Comércio, Hospitais, Estações de Tratamento
de Esgotos, Galerias de Concessionárias,
Condomínios...
PRESENÇA DE POEIRAS
Processos industriais
Alimentícias, Farmacêuticas, Metalúrgicas, Carvão,
Madeira, Cervejarias, Moinhos, Negro de fumo...
PRESENÇA DE FIBRAS
Processos industriais
Têxteis, Papel e Celulose, Cereais...
Atmosfera Explosiva Graduação do Risco Temperatura
Mínima de Ignição
Classe de Temperatura Produto
Mínima
Energia de Ignição
Grupo
CLASSIFICAÇAO DE ÁREAS
Base: Norma NBR IEC 60.079
Instalações Elétricas em Áreas Classificadas
Critério para definição de áreas classificadas em função do risco das substâncias inflamáveis.
Os ambientes se dividem em 3 classes
CLASSE DOS AMBIENTES COM PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
Classe I – Gases e Vapores Classe II – Poeiras
Classe III - Fibras
ZONAS PERIGOSAS
Uma vez feita a classificação da área em
função do potencial de risco das substâncias
inflamáveis, teremos que fazer a classificação
em função da probabilidade de ocorrer a
mistura explosiva.
Zonas perigosas para gases e vapores
As áreas com possibilidades ou presença de gases e vapores são classificadas em:
• Zona 0
• Zona 1
• Zona 2
Zona 0 – Gases e Vapores
Área onde uma mistura explosiva ar/gás está continuamente ou sempre presente.
Ex.: Interior de vaso separador, superfície de
líquido inflamável em tanques
Zona 1 – Gases e Vapores
Área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal.
Ex.: sala de peneira de lamas, sala de tanques de
lama, mesa rotativa, respiro de tanques.
Zona 2 – Gases e Vapores
Área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições normais de operação (se ocorrer será por curto período).
Ex.: Válvulas, flanges e acessórios de tubulação
para líquidos ou gases inflamáveis
Zonas perigosas para Poeiras e Fibras
As áreas com possibilidades ou presença de poeira combustível são classificadas em:
• Zonas 20
• Zonas 21
• Zonas 22
Zona 20 – Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de
nuvem de poeira, está presente de forma
permanente, por longos períodos ou ainda
frequentemente (estas zonas, da mesma forma
que os gases e vapores, são geradas por fontes de
risco de grau contínuo).
Zona 21 – Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de
nuvem de poeira, está presente de forma
ocasional em condições normais de operação
(estas zonas, da mesma forma que os gases e
vapores, são geradas por fontes de risco de grau
Zona 22 – Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de
nuvem de poeira, existirá somente em condições
anormais de operação e se existir, será somente
por curto período de tempo (estas zonas, da
mesma forma que os gases e vapores, são
geradas por fontes de risco de grau secundário).
Resumo
Descrição Fonte de
Risco
Gases e Vapores
Poeiras e Fibras atmosfera explosiva é contínua ou existe
por longos períodos
Contínua Zona 0 Zona 20 atmosfera explosiva é provável de
acontecer em condições normais de operação do equipamento de processo
Primária Zona 1 Zona 21
A atmosfera explosiva é pouco provável de acontecer e se acontecer é por curtos
Secundária Zona 2 Zona 22