• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DCB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA PPGZOO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DCB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA PPGZOO"

Copied!
46
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DCB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA – PPGZOO

Identidade taxonômica de populações de Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) no Nordeste do Brasil

Laisa Souza dos Santos

Ilhéus – BA Abril de 2020

(2)

Laisa Souza dos Santos

Identidade taxonômica de populações de Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) no Nordeste do Brasil

Ilhéus – BA Abril de 2020

Dissertação apresentada à Universidade Estadual de Santa Cruz, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Zoologia.

Área de concentração: Zoologia

Orientadora: Dra. Janisete Gomes da Silva Miller Co-orientador: Dr. Victor Goyannes Dill Orrico

(3)

Laisa Souza dos Santos

Identidade taxonômica de populações de Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) no Nordeste do Brasil

Ilhéus, Bahia, 30 de abril de 2020

Prof. Dr. Janisete Gomes da Silva Miller Universidade Estadual de Santa Cruz

(Orientadora)

Dr. Carla Santana Cassini Universidade Estadual de Santa Cruz

(Examinadora)

Dr. Bruno Vergueiro Pimenta Bicho do Mato Meio Ambiente Ltda.

(Examinador)

Dr. Rodolpho Santos Telles de Menezes Universidade Estadual de Santa Cruz

(Suplente)

(4)

A pesquisa é assim mesmo, a gente começa tateando no escuro, e desenvolve o tato antes da visão. Vai abrindo brechas e a luz entrando ajuda a gente a enxergar melhor aquilo que nem sabíamos que estavamos procurando.

Maíra Mendes, 2017

(5)

AGRADECIMENTOS

Quero inicialmente agradecer a minha família, em especial aos meus pais, Edisio e Luciara. Acho que eles nunca vão compreender a paixão que a filha deles tem por anfíbios e répteis e por ficar “andando dentro do mato” procurando sapo. Eles apoiam incondicionalme nte minhas escolhas e espero que tenham orgulho da pessoa que me tornei.

Aos meus amigos, sem eles eu teria surtado nos primeiros seis meses.

Minha eterna gratidão aos meus irmãos da vida, Leildo (Léo) e Rafaella (Rafa), muito obrigada por serem quem vocês são e por sempre estarem do meu lado me inspirando a ser uma pessoa melhor.

A Fernanda (Fê), Rafa, Carol, Wendy, Carla (Balinha), Juli, Kayala (Kay), por me lembrarem que lugar de mulher é onde ela quiser, fazendo o que ela quiser.

A Ramon, pessoa mais desesperada que eu, mas sempre tentava me acalmar nos meus momentos de surtos. Obrigada por me escutar e me ajudar.

A Omar que mesmo longe continua perto. Obrigada pelas conversas no caminho de casa e por me inspirar a ser melhor no campo.

A Vinícius (Vinni) por me inspirar a ter coragem, Valença não teria sido a mesma coisa sem você.

A professora Janisete Miller, por aceitar orientar essa pessoa ansiosa, obrigada por ser paciente comigo.

A Victor Dill, por todas as conversas e por me inspirar a trabalhar com anfíbios.

Aos meus amigos do lab. 11, Argôlo, Juliana (Juli), Kay, Marcos, Bruno, Daniel, Tadeu, Marcos Vilanova, Rafa e Léo, obrigada por fazerem parte da minha vida.

Ao pessoal do Museu Nacional do Rio de Janeiro que me recebeu tão bem, em especial a Manu que mesmo fazendo mil coisas ao mesmo tempo fez eu me sentir acolhida.

A Rachel Montesinos que topou me ajudar neste desafio que foi trabalhar com Crossodactylus.

A gestão do Colégio Estadual Rômulo Galvão, por compreenderem os desafios de lecionar e pesquisar ao mesmo tempo.

(6)

A todos que contribuíram direta e indiretamente para construção deste trabalho, Iuri, Marcelo, William, Mirco, Victor Zucchetti, Caio, Elaine e a todo pessoal do lab. do Pav. Max de Menezes.

A Universidade Estadual de Santa Cruz, onde eu passo mais tempo do que em casa e a Capes pela concessão da bolsa de Mestrado.

(7)

Identidade taxonômica de populações de Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) no Nordeste do Brasil

RESUMO

Crossodactylus lutzorum e C. dantei foram descritas na mesma contribuição; a primeira coletada na Bahia e a segunda em Alagoas. Entretanto, a maioria dos caracteres propostos como diagnósticos são subjetivos, dificultando a identificação de novos indivíduos do gênero que ocorrem no nordeste brasileiro. Assim, o presente estudo visou delimitar estas espécies e identificar a nível específico indivíduos do gênero na Bahia utilizando caracteres morfológico s e moleculares. Foram amostradas duas localidades no sul da Bahia além da localidade tipo de C. lutzorum. Analisamos morfologicamente 68 indivíduos e extraímos DNA de sete amostras de tecido de espécimes selecionados para representar a cobertura geográfica estimada das espécies. Os caracteres morfológicos foram obtidos dos espécimes coletados, de exemplares de coleções científicas e de dados da literatura disponível para o grupo. Com base neste levantamento foi construída uma matriz de evidência total (morfologia e DNA) com a qual foi feita a análise de Máxima Parcimônia. Com a análise morfológica foi estabelecida a sinonimização de C. dantei com C. lutzorum. Uma vez obtidas a topologia mais parcimoniosa e a distância genética, incluímos Crossodactylus sp. N em C. lutzorum, devido à sua similarid ade morfológica e por formar um clado com a espécie. O mesmo ocorre com Crossodactylus sp. S, contudo, estas populações apresentaram distância genética significativa para o gênero, então estas foram mantidas como Linhagem Coespecífica Profunda (LCP) de C. lutzorum. Assim, faz- se necessária a utilização de mais linhas de evidência para estabelecer a identidade biológica desta LCP em relação a C. lutzorum.

Palavras-chave: Taxonomia, Filogenia, Sinonímia, Crossodactylus lutzorum, Crossodactylus dantei

(8)

Taxonomic identity of populations of Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) in Northeastern Brazil

ABSTRACT

Crossodactylus lutzorum and C. dantei were described in the same paper; the first was collected in Bahia and the second in Alagoas. However, most of the characters proposed as diagnostic are subjective, making it difficult to identify new individuals of the genus that occur in northeastern Brazil. Thus, the present study aimed to delimit these species and identify individuals of the genus in Bahia using specific morphological and molecular characters. Two localities in southern Bahia were sampled in addition to the type locality of C. lutzorum. We morphologica ll y analyzed 68 individuals and extracted DNA from tissue samples from seven selected specimens to represent the estimated geographic coverage of the species. The morphological characters were obtained from the collected specimens, specimens from scientific collections, and data from the available literature on the group. Based on this survey, a matrix of total evidence (morphology and DNA) was built and on which the analysis of Maximum Parsimony was based.

Based on the morphological analysis, the synonymization of C. dantei with C. lutzorum was established. Once the most parsimonious topology and genetic distance were obtained, we included Crossodactylus sp. N in C. lutzorum, due to its morphological similarity and because it forms a clade with the species. The same occurs with Crossodactylus sp. S. However, these populations have shown significant genetic distance for the genus, so they were kept as a C.

lutzorum Deep Coespecific Lineage (DCL). Therefore, it is necessary to use more lines of evidence to establish the biological identity of this DCL relative to C. lutzorum.

Keywords: Taxonomy, Phylogeny, Synonym, Crossodactylus lutzorum, Crossodactylus dantei

(9)

SUMÁRIO

Introdução ... 10

Materiais e Métodos ... 12

Coleta de dados ... 12

Delimitação de espécies... 15

Morfologia externa dos adultos ... 14

Extração de DNA e amplificação por PCR ... Erro! Indicador não definido. Reconstrução filogenética... 14

Resultados ... 15

Morfologia externa do adulto ... 16

Distância genética ... 18

Análise filogenética ... 18

Delimitação de espécie ... 18

Discussão ... 21

Referências ... 23

Apêndice I... 27

Apêndice II ... 34

Apêndice III ... 42

Apêndice IV ... 45

(10)

MANUSCRITO

Identidade taxonômica de populações de Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) no Nordeste do Brasil

LAISA S. DOS SANTOS¹, RAMOM COSTA DOMINATO¹, RACHEL M. M. PEREIRA² , VICTOR G. D. ORRICO¹, JANISETE G. S. MILLER¹

¹Departamento de Ciências Biológicas; Universidade Estadual de Santa Cruz, Rodovia Jorge Amado, km 16 45662-900 – Ilhéus, BA – Brasil.

E-mails: laisasdsantos@gmail.com, ramondominato@gmail.com, victordill@gmail.com, jgs10@uol.com.br

²Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas. Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 - Lab. de Herpetologia, sala B2-252 Pampulha 31270901 - Belo Horizonte, MG – Brasil

E-mail: kelmontesinos@gmail.com

(a ser submetido na Zootaxa: https://www.mapress.com/j/zt/pages/view/forauthors) Introdução

Crossodactylus lutzorum e C. dantei Carcerelli & Caramaschi, 1993, foram coletadas entre 1987 e 1988; a primeira na Fazenda Água Branca no município de Valença - Bahia e a segunda no município de Murici - Alagoas e descritas juntas (Carcerelli & Caramaschi 1993).

Foram classificadas como DD pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) (Silvano & Pimenta, 2004), pois ainda existem poucas informações sobre as tendências de suas respectivas populações, bem como suas histórias de vida e ecologia. Porém, por estarem localizadas na Floresta Atlântica (FA) e restritas às suas localidades-tipo, estas espécies foram classificadas, respectivamente, como Criticamente em Perigo (CR) e Em Perigo (EN), pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) (Haddad et al. 2014)

Crossodactylus lutzorum e C. dantei formam junto a outras 12 espécies, o gênero Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841. Representantes deste gênero estão distribuídos no Brasil desde o estado de Alagoas até o estado do Paraná, além do norte da Argentina e sul do Paraguai (Frost 2018). A diagnose do gênero descreve suas espécies como “animais de médio porte, cobertos por dobras irregulares, com dedos alongados, fracos, ligeiramente decaídos, completamente livres e dilatados em discos convexos” (Cochran 1954).

Com exceção de C. caramaschii Bastos & Pombal Jr., 1995, C. cyclospinus Nascimento, Cruz & Feio, 2005, e C. franciscanus Pimenta, Caramaschi & Cruz, 2015, descritas

(11)

utilizando mais de uma linha de evidência (bioacústica e morfologia), a maioria das espécies do gênero foram descritas apenas com caracteres morfológicos e morfométricos. Após revisão taxonômica do complexo de espécies C. dispar Lutz, 1925, Pimenta et al. (2014) detectaram que os caracteres diagnósticos apresentavam sobreposição na maioria das espécies do gênero.

Os autores também discutem que, mesmo com o advento do uso de sequências de DNA para solucionar problemas como complexos de espécies, caracteres morfológicos ainda são úteis para a taxonomia do gênero Crossodactylus. Posteriormente, Pimenta et al. (2015) sinonimizaram C.

bokermanii com C. trachystomus, espécies que eram consideradas de grupos distinto s , reafirmando o que havia sido defendido por Pimenta et al. (2014).

Crossodactylus lutzorum foi diferenciada morfologicamente de C. dantei por: C.

lutzorum possuir focinho mais curto e com ponta menos pronunciada, prega supra-timpânica maior, narinas não-protuberantes e posicionadas mais posteriormente, tubérculos na região posterior menos numerosos, pontos claros nos flancos em menor número e ausência da glândula postrictal (Carcerelli & Caramaschi 1993). Porém, grande parte desses caracteres não são mais utilizados para diferenciar nem diagnosticar outras espécies de Crossodactylus.

O tamanho do focinho foi utilizado como critério para separação de grupos fenéticos (Caramaschi & Sazima 1985); contudo, como citado aqui, estes foram refutados por Pimenta et al. (2014), enfraquecendo a utilização deste carácter na diagnose e diferenciação de espécies.

Com relação aos tubérculos na região sacral, Grant et al. (2006) alertam para o cuidado na codificação deste carácter, e de outras estruturas dérmicas, pois os mesmos podem sofrer alterações durante o procedimento de fixação dos exemplares. Esta situação também pode ocorrer com a coloração, pois, como houve um intervalo de seis anos entre o momento da coleta e a descrição das espécies, é provável que o procedimento para conservação dos espécimes tenha afetado o estado desta característica. Como não é conhecido o padrão de coloração de C.

lutzorum e C. dantei in vivo, não é recomendado a sua utilização para diferenciar essas espécies.

Segundo Carcerelli & Caramaschi (1993), a glândula postrictal é o único carácter que compõe uma relação de presença e ausência, sendo ausente em C. lutzorum e presente em C.

dantei, porém, Pimenta et al. (2008) indicaram a presença desta em C. lutzorum e C.

caramaschii. Posteriormente, Pimenta et al. (2014; 2015), utilizaram o grau de desenvolvime nto da glândula postrictal em C. lutzorum para diferenciar a espécie de C. boulengeri, C. timbuhy Pimenta, Cruz & Caramaschi, 2014 e C. trachystomus (Reinhardt & Lütken, 1862 “1861”).

(12)

Sendo assim, a disparidade morfológica entre C. lutzorum e C. dantei se torna imprecisa e afeta a identificação e delimitação de espécies do gênero no Nordeste do Brasil, pois existem registros de indivíduos sem identificações precisas do gênero em diversas áreas dentro da Bahia (e.g. Juncá 2006; Fabri 2013; Dias et al 2014). Contudo, com a dificuldade em separar C.

lutzorum e C. dantei, torna-se difícil identificar corretamente indivíduos pertencentes do gênero Crossodactylus no estado da Bahia, que não sejam as topotípicas.

Em vista do panorama apresentado, este estudo visa gerar linhas de evidência s fenotípicas reanalisando características morfológicas externas das séries-tipo de C. lutzorum e C. dantei, e de evidencias moleculares, a fim de reidentificar caracteres aplicáveis a identificação destas espécies. Nisso, os caracteres elencados como diagnósticos serão aplicados às populações não identificadas da Bahia.

Materiais e Método

Amostragem Foram realizadas sete campanhas de coleta em diferentes localidades na Bahia entre Agosto e Outubro de 2018, Janeiro e Maio de 2019 e Janeiro de 2020. As coletas foram realizadas no Parque Nacional da Serra das Lontras (PARNA Serra das Lontras), no municíp io de Arataca - BA, nos arredores do município de Mascote - BA e na localidade-tipo de C.

lutzorum, Reserva Particular do Patrimônio Natural da Água Branca (RPPN da Água Branca) na cidade de Valença - BA. Foram coletados seis indivíduos adultos, por meio de busca ativa (Rödel; Ernst, 2004): dois indivíduos coletados na PARNA Serra das Lontras, um durante o dia e o segundo à noite e quatro indivíduos coletados nos arredores do município de Mascote, um no período diurno e três no noturno, não obtivemos sucesso na coleta de topótipos de C.

lutzorum. Todos os espécimes foram coletados com a autorização nº 63436-2, concedida pelo Sistema de Autorização e Informação da Biodiversidade (SISBio). Os exemplares coletados foram eutanasiados com uma sobredose de anestésico (xilocaína 10%) e amostras de músculo da coxa foram retiradas e conservadas em etanol 100% em recipientes esterilizados e armazenadas a -20ºC para análises moleculares posteriores. Os espécimes testemunho foram fixados em formol 10% e preservados em etanol 70%, sendo posteriormente depositados na

(13)

coleção herpetológica do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia (MZUESC).

Além dos seis espécimes coletados, foram analisados 27 indivíduos depositados no MZUESC; destes, 28 eram de populações do sul da Bahia e 5 da Serra da Jibóia, localizada na porção norte do Corredor Central da Mata Atlântica. Ainda, foram examinados 35 exemplares das séries-tipo de C. lutzorum (9), C. dantei (9), C. cyclospinus (4), C. franciscanus (9), e parátipos de C. caramaschii (1), C. timbuhy (2) e C. bokermanni (1) depositados no Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (MNRJ) totalizando 68 indivíduos. Ver tabelas 1 e 2 para material analisado (Apêndice I).

Extração de DNA e amplificação por PCR O DNA total foi extraído utilizando o kit Wizard®

Genomic DNA Purification e armazenado a -20 ºC. Foi feita amplificação dos fragmentos do gene mitocondrial 16S com os primers apresentados na Tabela 3.

Tabela 3. Primers para o fragmento mitocondrial de 16S utilizados no presente estudo Loco Primer Direção Sequência do Primer (5’ - 3’) Referência

16S AR

BR L2A H10

Forward Reverse Forward Reverse

CGCCTGTTTATCAAAAACAT;

CCGGTCTGAACTCAGATCACGT

CCAAACGAGCCTAGTGATAGCTGGTT TGATTACGCTACCTTTGCACGGT

Palumbi et al.

1991

Hedges, 1994 Hedges, 1994

A reação em cadeia da polimerase (PCR) para amplificação do 16S foi realizada com volume final de 25 μL, cada amostra contendo água MiliQ ultrapura, tampão 5X Go Taq Flexi Buffer, dNTP, 𝑀𝑔𝐶𝑙2 25 mM, Go Taq DNA Polimerase 5U/μL e os primers com concentração de 20ng/μL, e 3μL de DNA. A amplificação foi realizada no termociclador Veriti 96 Well ThermalCycler da Applied Biosystems, com a seguinte programação: 5 minutos para desnaturação inicial a 94ºC, seguido por 40 ciclos de 30 segundos para desnaturação a 94ºC; 30 segundos para anelamento a 58ºC e 90 segundos para extensão a 72ºC. Ao final foi realizada uma etapa para extensão por 7 minutos a 72ºC. Foi incluído, em cada ciclo de PCR, um controle negativo com objetivo de verificar possíveis contaminações.

Os produtos da amplificação foram visualizados por meio de eletroforese em gel de agarose a 1% com tampão de carregamento 5x Green Go taq flexi e corante de DNA gel green.

Os produtos do PCR foram purificados utilizando exonuclease I de Escherichia coli (EXOI) e

(14)

Fosfatase Alcalina de Camarão (SAP). Todo o material foi estocado a -20ºC. As amostras foram sequenciadas pela empresa Myleus Facility Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

As sequências foram editadas no programa BioEdit (HALL, 2011), alinhadas no programa MEGA 7 (TAMURA et. al., 2013) utilizando o algoritmo MUSCLE e foram feiras algumas correções manuais. As sequências foram mantidas com seus tamanhos originais e os indels foram tratados como carácter faltante nas análises filogenéticas.

Morfologia externa dos adultos Foram feitas análises da morfologia externa dos adultos de C.

dantei, C. lutzorum e dos indivíduos não identificados do estado da Bahia utilizando como base os artigos de descrição e revisão de espécies do gênero Crossodactylus (Bastos & Pombal Jr.

1995; Nascimento et al. 2005; Pimenta et al. 2014; Pimenta et al. 2015). A partir dos dados obtidos, foi construída uma matriz morfológica no Mesquite 5.51 (http://www.mesquiteproject.org/), a qual foi posteriormente utilizada para as análises de reconstrução filogenética.

Reconstrução filogenética As análises de Máxima Parcimônia (MP) foram conduzidas no programa TNT 1.5 (Goloboff et al. 2008) utilizando matriz concatenada com os dados morfológicos e moleculares (indivíduos que possuíam apenas dados morfológicos não foram inseridos na matriz). Para obtenção das árvores mais parcimoniosas foi utilizada a opção “New Technology search” em nível inicial de 100, utilizando os valores padrões dos algorit mos Ratched (RAT), Tree-Drifting (DFT), Sectorial searches (SS) e Tree-fusing (TF) e as análises foram feitas em padrão aleatório. Logo após, as árvores foram analisadas manualmente e feito consenso estrito, salvando-as. Ainda, foi feita optimização dos caracteres morfológicos em uma das árvores parcimoniosas. Como estimativa de suporte, calculamos os valores de Jackknife (JK) utilizando 1000 pseudoréplicas sob os mesmos parâmetros de análise e plotamos os resultados sobre a topologia do consenso utilizando a árvore consenso (Farris et al. 1996).

Consideramos como suportados os ramos que apresentaram valores de JK ≥ 85, porém valores abaixo desse limiar não foram descartados (Shi et al. 2010).

O grupo interno foi composto por exemplares de Crossodactylus da Bahia e de C. dantei (Tabela 4 e 5; Apêndice I). No grupo externo foram utilizados representantes dos gêneros Crossodactylus, Hylodes e Megalosia e para enraizar a árvore selecionamos um representante da família Cycloramphidae, Cycloramphus boraceiensis.

(15)

Os caracteres morfológicos dos gêneros Hylodes e Megaelosia e das espécies Crossadactylus aeneus, C. schmidti, C. werneri e Cycloramphus boraceinsis foram obtidos diretamente da literatura (REF) e os dados moleculares do GenBank. Crossodactylus trachystomus teve seus caracteres morfológicos retirados do sinônimo-júnior (C. bokermanii) depositado no MNRJ e a sequência obtida do GenBank. Os dados morfológicos de C. dantei foram obtidos da sua série-tipo, e as sequências foram extraídas de topotipos da espécie e obtidas de colaboradores (Tabela 5). A partir destes dados foram geradas matrizes morfológicas e moleculares usando o software Mesquite 5.51 (http://www.mesquiteprojec t.org/). Todas as informações sobre as sequências obtidas no GenBank encontram-se disponíveis na Tabela 6 (Apêndice I).

Delineamento de espécies Para delimitação das populações de Crossodactylus do estado da Bahia foi utilizado o conceito unificado de espécie (de Queiroz 2007) e a termologia de linhagens coespecíficas profundas (LCP), que, segundo Vieties, 2009, corresponde a linha ge ns genelógicas profundamente divergentes, porém sem claras diferenças morfológicas ou bioacústica com as espécies descritas.

Nisso, utilizamos como fonte de evidência: o percentual de distância genética do gene 16S do DNA mitocondrial (mtDNA) entre pares de espécies nominais, posteriormente recuperadas como espécies irmãs (Fouquet et al. 2014), a qual foi calculada utilizando o programa MEGA7 (Tamura et al. 2013).

Também foram seguidas outras linhas de evidências, como morfologia dos adultos e reconstrução filogenética baseada em Máxima Parcimônia (MP) de dados concatenados (morfologia e molecular) (Vieites et al. 2009; Padial et al. 2010; Fouquet et al. 2014). Sendo os dados morfológicos utilizados para mapear sinapomorfias e os moleculares para agrupar os clados.

Resultados

(16)

Morfologia externa do adulto Foi possível delimitar 15 caracteres morfológicos: número de espinhos do polegar, espinhos no lábio superior, glândula postrictal, reticulações no ventre, faixa do focinho à inserção do braço, canthus rostralis, região loreal, fimbrias no pés, formato e dilatação nos dedos dos pés e mãos, formato do focinho, crista glandular dorsolateral, faixa oblíqua, faixas nos membros posteriores e dente vômeriano. Para estes caracteres, foram levantados um total de 47 estados de carácter (Apêndice II e III). Estes caracteres sobrepõem- se em toda a série-tipo de Crossodactylus lutzorum e C. dantei não havendo diferenças fenéticas que sustente a permanência destas como espécies distintas, como pode ser observado na tabela abaixo (tabela 4). Nisso decidimos sinonimiza-las adotando o epiteto-específico lutzorum para nomear a espécie.

Tabela 4. Tabela comparativa dos caracteres fenéticos das séries-tipo de Crossodactylus lutzorum e C. dantei

Características/ Espécies Crossodactylus lutzorum Crossodactylus dantei

Espinhos dedo I 3 3

Espinhos no lábio superior Ausente Ausente

Glândula postrictal Presente (Fragmentada) Presente (Contínua)

Reticulações no ventre Ausente e Presente Ausente e Presente

Faixa no focinho Descontínuo Descontínuo

Canthus rostralis Reto Reto e Redondo

Região loreal Reto Reto e Côncavo

Fimbrias nos pés Curta Curta

Dilatação nas pontas dos

dedos dos pés Dilatados Dilatados

Formato das pontas dos

dedos dos pés Redondo Redondo

Formato das pontas dos

dedos das mãos Redondo Redondo

Dilatação nas pontas dos

dedos das mãos Ausente Ausente e Presente

Formato do focinho Pentagonal e Redondo Redondo

Crista glandular

dorsolateral Ausente Ausente

Faixa oblíqua Presente (Contínua) Ausente

Faixa nas pernas Presente (0 – 4) Presente (0 – 4)

CRC

(17)

As populações de Crossodactylus presentes na Bahia apresentam o mesmo padrão de sobreposição, não possuindo nenhuma distinção morfológica de C. lutzorum. Ocorre diferenciação apenas quando comparamos estas populações e C. lutzorum com outras espécies do gênero, em particular por possuírem dedos dos membros anteriores e posteriores redondos e dilatados (Fig. 1 A e B), faixa no focinho descontinua (Fig. 2 A) e pela ausência da crista glandular dorsolateral (Fig. 2 B). Estas duas últimas também podem ser observadas na optimização de caracteres (Fig. 18 e 19) (Apêndice IV).

Figura 1. A. Mão com ponta dos dedos redondas e dilatas (C. lutzorum, MNRJ 4756); B. Pé com ponta do dedo redonda e dilatada. (C. lutzorum MNRJ 4753)

Figura 2. A. Faixa do focinho a inserção do braço descontinua descontínua (C. dantei MNRJ 4769); B.

Crista glandular dorsolateral ausente (C. lutzorum MNRJ 4756)

(18)

Distância genética A distância interespecífica do gene 16S variou de 6% a 9% entre as espécies C. caramaschii, C. werneri, C. trachystomus, C. aeneus e C. shmidti, e de 6% a 8% entre essas espécies e as populações do sul da Bahia (Crossodactylus sp. S) e da Serra da Jibóia (Crossodactylus sp. N). Crossodactylus sp. N apresentou 2% de distância genética de C.

lutzorum, já Crossodactylus sp. S 6% a 7% de C. lutzorum, entre as duas populações houve 6%

de distância. Estes valores podem ser observados na Tabela 7.

Análise filogenética A análise de MP de evidência total (morfologia e 16S) resultou em 86 árvores mais parcimoniosas com 1179 passos. As análises recuperaram Crossodactylus como grupo monofilético (JK = 99) em relação a Hylodes, Megaelosia e Cycloramphus boraceiensis.

Dentro do clado Crossodactylus, Crossodactylus sp. S e Crossodactylus sp. N formaram dois clados bem definidos, o primeiro contendo C. lutzorum e Crossodactylus sp. N (JK= 100) e o segundo todos os representantes de Crossodactylus sp. S (JK = 93). Mesmo possuindo suporte baixo (JK = 41), o clado formado por C. caramaschii e C. werneri foi constante em todas as árvores parcimoniosas. O consenso destas árvores não apresentou resolução para as relações entre C. trachystomus e C. schimidt dentro do gênero Crossodactylus, e para terminais co- específicos de H. sazimai, C. werneri Crossodactylus sp. N e Crossodactylus sp. S.

Delimitação de espécie Crossodactylus sp. N foi incluída em C. lutzorum por possuir 2% de distância genética para o gene 16S, nenhuma distinção morfológica e formarem um clado bem sustentado na topologia da árvore filogenética. No caso de Crossodactylus sp. S, foi utilizado o limiar de distância entre C. caramaschii e C. werneri (6%) para classificar as populações do sul da Bahia como Linhagens Coespecíficas Profundas (LCP) de C. lutzorum, pois estas não apresentam distinções morfológicas, porém possuem 6% de distância genética.

(19)

Figura 1. Consenso estrito das 86 árvores igualmente parcimoniosas com 1179 passos da família Hylodidae. Valores de Jackknife nos ramos da árvore.

(20)

Tabela 7. Distância-p para o gene mitocondrial de 16S entre espécies do gênero Crossodactylus

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

1 Crossodactylus caramaschii

2 Crossodactylus schmidti 0.06 3 Crossodactylus aeneus 0.09 0.08 4 Crossodactylus trachystomus 0.06 0.07 0.08 5 Crossodactylus werneri 0.06 0.07 0.10 0.08 6 Crossodactylus dantei MUFAL10734 0.07 0.08 0.08 0.07 0.09 7 Crossodactylus sp SJ MZUESC20975 0.06 0.08 0.09 0.06 0.08 0.02 8 Crossodactylus sp M MZUESC20962 0.07 0.08 0.07 0.08 0.06 0.06 0.06 9 Crossodactylus sp SL MZUESC20969 0.07 0.07 0.08 0.07 0.06 0.06 0.06 0.02 10 Crossodactylus sp SB MTR15911 0.07 0.08 0.07 0.08 0.06 0.06 0.06 0.00 0.02 11 Crossodactylus sp SB MTR16259 0.07 0.07 0.08 0.07 0.06 0.06 0.06 0.02 0.00 0.02 12 Crossodactylus sp It MZUESC10518 0.07 0.08 0.08 0.07 0.07 0.05 0.05 0.01 0.01 0.01 0.01 13 Crossodactylus sp SO MTR16655 0.07 0.07 0.08 0.07 0.06 0.06 0.06 0.02 0.00 0.02 0.00 0.01 14 Crossodactylus sp ST MTR6021 0.07 0.07 0.08 0.07 0.06 0.06 0.06 0.02 0.00 0.02 0.00 0.01 0.00

(21)

Discussão

O presente estudo é pioneiro em integrar caracteres morfológicos e moleculares, com o intuito de delimitar populações de Crossodactylus do Nordeste do Brasil. Pimenta et al. (2014) afirmaram que caracteres morfológicos ainda eram eficientes para a taxonomia do gênero, porém, nossos resultados demonstram que há grande sobreposição de caracteres morfológico s entre a LCP e C. lutzorum, sendo necessária linhas de evidência adicionais para diagnosticar as espécies estudadas.

No artigo de descrição, o único carácter que poderia ser utilizado para diferenc iar Crossodactylus lutzorum de C. dantei (ausência de glândula postrictal em C. lutzorum), se torna inválido, pois nossa análise na série-tipo de C. lutzorum confirma o que já relatavam Pimenta et al. (2008; 2014; 2015) (Fig. 17). Como as duas espécies foram descritas juntas, o Código Internacional de Nomeclatura Zoológica (ICZN) discute no Artigo 24 o “Precedente entre nomes, grafias ou atos publicados simultaneamente”. Nisso, aplicamos a seção 24.2 da

“Determinação pelo primeiro revisor” e adotamos C. lutzorum como espécie nominal (ICZN 1999).

Figura 17. Seta indicando a presença da glândula postrictal em Crossodactylus lutzorum. A: C.

dantei (MNRJ 4769); B: C. lutzorum (MNRJ 4753)

(22)

Com excessão de Crossodactylus dispar e C. grandis a morfologia do gênero Crossodactylus é bem conservada, situação comum entre anfíbios, já que algumas espécies apresentam grande divergência genética, porém com caracteres fenéticos apresentando taxa evolutiva mais lenta (ver Vieites et al. 2009; Fouquet et al. 2014; Dominato et al. 2018; Cassini et al. 2020). Por isso mantivemos as populações do sul da Bahia como LCP de C. lutzorum mesmo não possuindo nenhuma divergência morfológica, pois as análises moleculares mostram a necessidade de utilizamos mais linhas de evidências no intento de entender melhor a realidade biológica desta LCP em relação a C. lutzorum (Vieites et al. 2009), diferente do que ocorre com a população Crossodactylus sp. N, que coincidem morfo e molecularmente com C. dantei, sinonimizado com C. lutzorum.

Apesar de não possuírem distinção morfológica entre si, Crossodactylus lutzorum (LCP) e C. lutzorum possuem caracteres morfológicos distinguíveis das outras espécies do gênero além daquelas já destacadas (faixa do focinho à inserção do braço e crista glandular dorsolateral).

Elas podem ser separadas (estado de carácter de outras espécies mostradas entre parênteses): de C. cyclospinus, C. trachystomus, C. caramaschii e, C. schmidti pela faixa descontínua do focinho a inserção do braço (contínua); de C. aeneus, C. caramaschi, C. franciscanus, C.

trachystomus, C. dispar, C. grandis, C. timbuhy, C. werneri, C. boulengeri e C. gaudichaudii pela ausência de crista glandular dorsolateral (presente); de C. dispar e C. grandis pelas fímbr ia s dos pés extensas (curtas); de C. cyclospinus e C. trachystomus pelos dedos redondos (truncados);

de C. grandis, C. dispar e C. franciscanus pelos dedos dilatados (sem dilatação); de C. aeneus, C. trachystomus, C. caramaschii, C. gaudichaudii e C. timbuhy pelos artelhos redondos (truncados); de C. trachystomus, C. franciscanus, C. boulengueri e C. werneri por terem os artelhos dilatados (sem dilatação) (Bastos & Pombal 1995; Nascimento et al. 2005; Pimenta et al. 2014; Pimenta et al. 2015).

Os espinhos no dedo I (Fig. 2) estão presentes em ambos os sexos na maioria das espécies de Crossodactylus (ausentes em fêmeas de C. caramaschii e C. cyclospinus), estes podem ser grandes ou pequenos, variar de um a seis e quanto maior o tamanho dos espinhos menos numerosos eles serão (Pimenta et al. 2014). Em C. lutzorum há registro de fêmeas com espinhos no dedo I, assim como em C. schmidti, para o qual foram analisados espinhos de fêmeas e machos no trabalho de Luna et al. (2018) destacando que não há glândulas sexuais dimórficas anexas aos espinhos.

(23)

Como os espinhos no dedo I não podem ser considerados características dimórficas em Crossodactylus, as fimbrias presentes nos pés das espécies são utilizados para diferenc iar machos e fêmeas, com estas sendo maiores no primeiro que do que no segundo. Nascimento et al. (2005) relataram esta diferença na descrição de C. cyclospinus e Pimenta et al. (2008) registraram que este é um dimorfismo comum para todas as espécies do grupo C. gaudichaudii e C. trachystomus. Em C. lutzorum e C. lutzorum LCP há variação dessa característica entre os sexos, existindo fêmeas com fímbrias maiores que dos machos, nisso não é possível atribuir com confiança esse caractere como dimórfico.

Apesar de possuírem características bem definidas como faixa no focinho, as quais não variam nas populações da maioria das espécies, exceção de C. boulengeri, outras características apresentam muita sobreposição, acarretando em descrições subjetivas (e.g. C. lutzorum).

Assim, a utilização de múltiplas linhas de evidência (Padial et al. 2009; Padial et al. 2010), além daquelas utilizadas no presente estudo, são e serão de suma importância para resolver problemas taxonômicos de espécies do gênero aqui estudado e para a definição da identidade específica da LCP de C. lutzorum.

Referências

Almeida, A. P; Gasparini, J. L.; Peloso, P. L. V. (2011). Frogs of the of Espírito Santo, southeastern Brazil - The need of looking at the ‘coldspots’. Check List, 7 (4), 542 – 560.

Anonymous [International Commission on Zoological Nomenclature] (1999) International code of zoological nomenclature. ‘Fourth edition’. London (International Trust for zoologica l Nomenclature): i–xxix + 1–306.

Bastos, R. P.; Pombal Jr., J. P. (1995). New Species of Crossodactylus (Anura: Leptodactylida e) from the Atlantic Rain Forest of Southeastern Brazil. Copeia, 2, 456 – 459.

Campos, F. S; Brito, D.; Solé, M. (2014) Diversity patterns, research trends and mismatches of the investigative efforts to amphibian conservation in Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 86 (4), 1873-1886.

Caramaschi, U; Sazima, I. (1985). Uma nova espécie de Crossodactylus da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil (Amphibia, Leptodactylidae). Revista Brasileira de Zoologia, 3 (1), 43-49.

Caramaschi, U., V. G. D. Orrico, J. Faivovich, I. R. Dias, and M. Solé. 2013. A new species of Allophryne (Anura: Allophrynidae) from the Atlantic Rain Forest Biome of eastern Brazil. Herpetologica 69: 480–491.

Carcerelli, L. C.; Caramaschi, U. (1993). Ocorrência do gênero Crossodactylus Duméril &

Bibron, 1841 no nordeste brasileiro, com descrição de duas espécies novas (Amphib ia, Anura, Leptodactylidade). Rev. Brasil. Biol, 52 (3), 415 – 422.

Cassini, C. S.; Taucce, P. P. G.; Carvalho, T. R.; Fouquet, A.; Solé, M.; Haddad, C. F. B.; Garcia, P. C. A. (2020). One step beyond a broad molecular phylogenetic analysis: Species

(24)

delimitation of Adenomera marmorata Steindachner, 1867 (Anura: Leptodactylidae). Plos One, 1867, 1-26.

Cochran, D. M. (1954) Frogs Southeastern Brazil, Smithsonian Institution. Washington, D.C., 423

De Queiroz, K. (2007). Species concept and species delimitation. Systematic Biology, 56 (6), 879 – 886.

De Sá, F. P.; Canedo, C.; Lyra, M. L.; Haddad, C. F. B. (2015) A New Species of Hylodes (Anura, Hylodidae) and its Secretive Underwater Breeding Behavior. Herpetologica, 71(1), 58 – 71.

Dias, I. R.; Medeiros, T. T.; Nova, M. V.; Sole, M. (2014). Amphibians of Serra Bonita, southern Bahia: a new hotpoint within Brazil’s Atlantic Forest hotspot. ZooKeys, 449, 105-130.

Dias, I. R., C. F. B. Haddad, A. J. S. Argôlo, and V. G. D. Orrico. 2017. The 100th: An appealing new species of Dendropsophus (Amphibia: Anura: Hylidae) from northeastern Brazil.

PLoS One 12(3: e0171678): 1–20.

Dominato, R. C.; Cassini, C. S.; Silva, J. G.; Orrico, V. G. D. (2018). On the identity of Adelophryne pachydactyla Hoogmoed, Borges, and Cascon, 1994 (Brachycephaloidea : Eleutherodactylidae). Zootaxa, 4444 (5), 575-583.

Fabri, D. A. Molecular Phylogenetics of Crossodactylus Duméril & Bibron, 1841 (Anura:

Hylodidae) (2013). Dissertação (Mestrado em Zoologia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 48.

Farris, J. S.; Albert, V. A.; Källersjö, M.; Lipscomb, D.; Kluge, A. G. (1996) Parsimony Jakknifing outperforms Neigbor-Joining. Cladistics, 12 (2), 22-124.

Fouquet, A.; Cassini, C. S.; Haddad, C. F. B.; Pech, N.; Rodrigues, M. T. (2014). Species delimitation, patterns of diversification and historical biogeography of the Neotropical frog genus Adenomera (Anura, Leptodactylidae). Journal of Biogeography, 41(5), 855- 870.

Frost, D. R. 2018. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0, American Museum of Natural History, New York, USA. 2018. Disponível em:

http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html. (Acessado 02 Fevereiro 2018).

Goloboff, P. A.; Farris, J. S.; Nixon, K. C., (2008). TNT, a free program for phylogenet ic analysis. Cladistics, 24 (5), 774-786.

Haddad, C. F. B.; et. al. (2014). Avaliação do Risco de Extinção de Crossodactylus lutzorum Carecerelli & Caramaschi, 1993 “1992”, no Brasil, ICMBio, Brasil.

Juncá, F. A. (2006). Diversidade e uso de habitat por anfíbios anuros em duas localidades de Mata Atlântica, no norte do estado da Bahia. Biota Neotropical, 6 (2), 1-17.

Lourenço-de-Moraes, R., I. R. Dias, C. V. de Mira-Mendes, R. M. de Oliveira, A. Barth, D. S.

Ruas, M. Vences, M. Solé, and R. P. Bastos. (2018). Diversity of miniaturized frogs of the genus Adelophryne (Anura: Eleutherodactylidae): A new species from the Atlantic Forest of northeast Brazil. PLoS (Public Library of Science) One 13 (9: e0201781): 1–17. Luna, M. C.; Mcdiarmid, R. W.; Faivovich, J. (2018). From erotic excrescences to pheromone

shots: structure and diversity of nuptial pads in anurans. Biological Journal of the Linnea n Society, 124 (3), 403-446.

Napoli, M. F., U. Caramaschi, C. A. G. Cruz, and I. R. Dias. 2011. A new species of flea-toad, genus Brachycephalus Fitzinger (Amphibia: Anura: Brachycephalidae), from the Atlant ic rainforest of southern Bahia, Brazil. Zootaxa 2739: 33–40.

(25)

Nascimento, L. B.; Cruz, C. A. G.; Feio, R. N. (2005) A new species of Diurnal Frog in the genus Crossodactylus Duméril and Bibron, 1841 (Anura, Leptodactylidae) from Souteastern Brazil, Amphibia-Reptilia, 26 (4), 497-505.

Nunes, I., and J. P. Pombal, Jr. (2010). A new Scinax Wagler (Amphibia, Anura, Hylidae) from the Atlantic rain forest remains of southern State of Bahia, north-eastern Brazil. Amphibia- Reptilia 31: 347–353

Orrico, V. G. D., I. R. Dias, and E. Marciano, Jr. 2018). Another new species of Phyllodytes (Anura: Hylidae) from the Atlantic Forest of northeastern Brazil.

Zootaxa 4407: 101–110.

Padial, J. M.; Thomas, M.; Bonett, R. M.; Vieites, D. R. (2009) Deciphering amphibian diversit y through DNA barcoding: chances and challenges, 320 (1462), 1859-1868.

Padial, J. M.; Miralles, A.; De La Riva, I.; Vences, M. (2010). The integrative future of taxonomy, 7 (16), 1-14.

Pimenta, B. V. S; Wachelvski, M.; Cruz, C. A. G. (2008) Morphological and Acoustical Variation, Geographic, Distribution, and Conservation Status of the Spinythumb Frog Crossodactylus bokermanni (Anura, Hylodidae). Journal of Herpetology, 42 (3), 481-492.

Pimenta, B. V. S.; Cruz, C. A. G.; Caramaschi, U. (2014). Taxonomic Review of the species complex of Crossodactylus dispar A. Lutz, 1925 (Anura, Hylodidae). Arquivos de Zoologia, 41 (1), 1 – 33.

Pimenta, B; Caramaschi, U.; Cruz, C. A. G. (2015) Synonymy of Crossodactylus bokermanni Caramaschi & Sazima, 1985 with Crossodactylus trachystomus (Reinhardt & Lütken, 1862) and description of a new species from Minas Gerais, Brazil (Anura: Hylodidae).

Zootaxa, 3955 (1), 65 – 82.

Pombal Jr., J. P; Prado, G. M.; Canedo, C. (2003) A New Species of Giant Torrent Frog, Genus Megaelosia, from the Atlantic Rain Forest of Espírito Santo, Brazil (Amphib ia : Leptodactylidae). Journal of Herpetology, 37 (3), 453 – 460.

Pontes, R. C., U. Caramaschi, and J. P. Pombal, Jr. 2014. A remarkable new glass frog (Centrolenidae: Vitreorana) from the northeast Atlantic forest, Brazil.

Herpetologica 70: 298–308.

Pyron, R. A.; Wiens, J. J. (2011) A large-scale phylogeny of Amphibia including over 2800 species, and a revised classification of extant frogs, slamanders, and ceacilians. Molecular Phylogenetics and Evolution, 61, 543 – 583.

Rödel, M.-O.; Ernst, R. (2004) Measuring and monitoring amphibian diversity in tropical forests. I. An evaluation of methods with recommendations for standardizat io n.

Ecotropica, 10, 1–14.

Silvano, D.; Pimenta, B. (2004). Crossodactylus lutzorum. The IUCN Red List of Threatened Species. Disponível em: http://www.iucnredlist.org/details/56354/0. (Acessado 07 Fevereiro 2018).

Shi, J.; Zhang, Y.; Luo, H.; Tang, J. (2010). Using jackknife to assess the quality of gene order phylogeneis. BMC Bioinformatics, 11 (168), 1 – 8.

Teixeira, M., Jr., F. D. Vechio, R. S. Recoder, A. C. O. Q. Carnaval, M. Strangas, R. P.

Damasceno, M. A. de Sena, and M. T. Rodrigues. (2012). Two new species of marsupia l tree-frogs genus Gastrotheca Fitzinger, 1843 (Anura, Hemiphractidae) from the Brazilia n Atlantic Forest. Zootaxa 3437, 1–23

(26)

Vieites, D. R.; Wollenberg, K. C.; Andreone, F.; Köhler, J.; Glaw, F.; Vences, M. (2009). Vast underestimation of Madagascar’s biodiversity evidenced by an integrative amphib ia n inventory. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 106 (20), 8267-8272.

(27)

Apêndice I - Listas de tabelas

Tabela 1. Dados de coleção e localidades dos espécimes utilizados neste estudo.

Tombo Coleção Espécie Município Estado

726 CZGB - Ilhéus BA

2156 MZUESC - Itapebi BA

2657 MZUESC - Itapebi BA

2658 MZUESC - Itapebi BA

2659 MZUESC - Itapebi BA

2660 MZUESC - Itapebi BA

2661 MZUESC - Itapebi BA

3039 MZUESC - Itapebi BA

3040 MZUESC - Itapebi BA

8056 MZUESC Crossodactylus sp. S Camacã BA 8121 MZUESC Crossodactylus sp. S Camacã BA 8122 MZUESC Crossodactylus sp. S Camacã BA 8521 MZUESC Crossodactylus sp. S Camacã BA 10517 MZUESC Crossodactylus sp. S Itamaraju BA 10518 MZUESC Crossodactylus sp. S Itamaraju BA 20959 MZUESC Crossodactylus sp. S Mascote BA 20960 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20961 MZUESC Crossodactylus sp. S Mascote BA 20962 MZUESC Crossodactylus sp. S Mascote BA 20963 MZUESC Crossodactylus sp. S Mascote BA 20964 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20965 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20966 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20967 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20968 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20969 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20970 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20971 MZUESC Crossodactylus sp. S Arataca BA 20972 MZUESC Crossodactylus sp. N Santa Therezinha BA 20973 MZUESC Crossodactylus sp. N Santa Therezinha BA 20974 MZUESC Crossodactylus sp. N Santa Therezinha BA

(28)

20975 MZUESC Crossodactylus sp. N Santa Therezinha BA 20976 MZUESC Crossodactylus sp. N Santa Therezinha BA

(29)

Tabela 2. Dados dos espécimes analisados no Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ)

Tombo Coleção

Espécie Município Estado

4753 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4765 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4566 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4756 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4758 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4758 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4760 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4767 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4768 MNRJ C. lutzorum Faz. Água Branca BA

4769 MNRJ C. dantei Murici AL

4803 MNRJ C. dantei Murici AL

4796 MNRJ C. dantei Murici AL

4795 MNRJ C. dantei Murici AL

4757 MNRJ C. dantei Murici AL

4792 MNRJ C. dantei Murici AL

4771 MNRJ C. dantei Murici AL

4776 MNRJ C. dantei Murici AL

4786 MNRJ C. dantei Murici AL

34501 MNRJ C. cyclospinus Faz. Duas Barras MG 34503 MNRJ C. cyclospinus Faz. Duas Barras MG 34500 MNRJ C. cyclospinus Faz. Duas Barras MG 34502 MNRJ C. cyclospinus Faz. Duas Barras MG 60084 MNRJ C. trachystomus Serra do Cipó MG

16671 MNRJ C. caramaschii Eldorado SP

40137 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50787 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50786 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 57085 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50789 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50784 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50788 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50791 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG 50790 MNRJ C. franciscanus PARNA Serra da Canastra MG

(30)

30440 MNRJ C. timbuhy Santa Teresa ES

31927 MNRJ C. timbuhy Santa Teresa ES

(31)

Tabela 4. Lista de sequências do fragmento mitocondrial de 16S geradas neste estudo.

Tombo

Coleção Testemunho

Sp

Comprimento Município Estado 20961 MZUESC LS070 Crossodactylus sp. S 604 pb Mascote BA 20962 MZUESC LS072 Crossodactylus sp. S 609 pb Mascote BA 20964 MZUESC LS119 Crossodactylus sp. S 518 pb Arataca BA 20965 MZUESC ORP624 Crossodactylus sp. S 893 pb Arataca BA 20966 MZUESC ORP701 Crossodactylus sp. S 777 pb Arataca BA 20968 MZUESC ORP741 Crossodactylus sp. S 536 pb Arataca BA 20969 MZUESC ORP758 Crossodactylus sp. S 785 pb Arataca BA

(32)

Tabela 5. Lista de sequências obtidas de colaboração externa

Tombo

Coleção Testemunho

Sp

Comprimento Município Estado 10517 MZUESC BA420 Crossodactylus sp. S 484 pb Itamaraju BA 10518 MZUESC BA421 Crossodactylus sp. S 484 pb Itamaraju BA 20973 MZUESC ID813 Crossodactylus sp. N 485 pb Santa

Therezinha

BA 20975 MZUESC - Crossodactylus sp. N 485 pb Santa

Therezinha

BA

19537 CFBHT - C. dantei 426 pb Murici AL

10734 MUFAL - C. dantei 426 pb Murici AL

- - ID794 Crossodactylus sp. N 485 pb Santa Therezinha

BA 44952 MNRJ - Crossodactylus sp. S 425 pb Jussari BA 6021 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Jussari BA 15911 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Camacan BA

16654 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Una BA

16655 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Una BA

16243 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Camacan BA 16259 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Camacan BA 9400 CFBH - Crossodactylus sp. S 484 pb Camacan BA 9401 CFBH - Crossodactylus sp. S 426 pb Camacan BA 16321 MTR - Crossodactylus sp. S 426 pb Arataca BA 16320 MTR - Crossodactylus sp. S 484 pb Arataca BA - - ID426 Crossodactylus sp. S 484 pb Arataca BA

(33)

Tabela 6. Sequências retiradas do GenBank

Identificação Nº de acesso Comprimento Localidade

Crossodactylus aeneus KM390791 612 bp Brasil Crossodactylus caramaschii AY263235.1 546 bp -

Crossodactylus caramaschii KJ961569.1 1492 bp Itanhem - SP Crossodactylus trachystomus KY007117.1 567 bp Brasil

Crossodactylus werneri KU215900 528 bp -

Crossodactylus werneri KU215901.1 528 bp -

Crossodactylus werneri KU215902 528 bp -

Crossdactylus schimidti HQ290948.1 1565 bp Misione - ARG Cycloramphus boraceiensis KJ961570 1499 bp Ilha Bela - SP

Hylodes amnicola KJ961575 1464 bp Lima Duarte - MG

Hylodes amnicola KJ961576 1492 bp Lima Duarte – MG

Hylodes japi KJ961571 1491 bp Jundiai – SP

Hylodes japi KJ961572 1493 bp Jundiai – SP

Hylodes japi KJ961573 1491 bp Jundiai – SP

Hylodes nasus KJ961577 1460 bp Tijuca – RJ

Hylodes ornatus KJ961578 1459 bp Itamonte – MG

Hylodes perere KJ961581 1465 bp Santa Barbara do

Monte Verde – MG Hylodes pipilans KJ961582 1464 bp Teresopolis – RJ

Hylodes sazimai KJ961583 1491 bp Campinas – SP

Hylodes sazimai KJ961584 1462 bp Campinas – SP

Hylodes sazimai KJ961585 1492 bp Campinas – SP

Hylodes lateristrigatus KM390794.1 583 bp Brasil

Hylode asper KU495253.1 368 bp Ilha Bela – SP

Megaelosia goeldii KM390796.1 598 bp Brasil

Megaelosia apuana KU495387.1 550 bp Ibitirama – ES Megaelosia boticariana KJ961586 1480 bp Cacapava – SP

(34)

Apêndice II - Imagens dos carácter e seus respectivos estados

Figura 2. Carácter 1 – Espinhos no dedo I. A: estado 0, 0 – 2 (C. lutzorum, MNRJ 4756). B:

estado 1, 3 – 4 (C. dantei MNRJ 4769). C: estado 3, 5-6 (C. cyclospinus, MNRJ 34501).

Figura 3. Carácter 2 – Espinhos nos lábios. A: estado 0, ausente (C. timbuhy MNRJ 30440). B:

estado 1, presente (C. dantei MNRJ 4769).

(35)

Figura 4. Carácter 4 – Glândula postrictal. A: estado 0, continua (Crossodactylus sp. MZUESC 20960). B: estado 1, fragmentada (C. lutzorum MNRJ 4753).

Figura 5. Carácter 6 – Ventre. A: estado 0, sem reticulações (C. dantei MNRJ 4769). B: estado 1, com reticulações (C. franciscanus MNRJ 40137)

(36)

Figura 6. Carácter 7 – Faixa do focinho a inserção do braço. A: estado 0, descontínua (C. dantei MNRJ 4769). B: estado 1, contínua (C. ciclospynus MNRJ 34501).

Figura 7. Carácter 8 - Canthus rostralis. A: estado 0, reto (C. cyclospynus MNRJ 34501). B:

estado 1, redondo (C. traschystomus MNRJ 60084).

(37)

Figura 8. Carácter 9– Região loreal. A: estado 0, reto (C. dantei MNRJ 4769). B: estado 1, redondo (C. trachystomus MNRJ 60084). C: estado 2, côncavo (C. cyclospynus MNRJ 34501).

(38)

Figura 9. Carácter 10 – Fimbrias nos dedos dos pés. A: estado 0, longas (C. franciscanus MNRJ 40137). B: estado 1, curtas (C. dantei MNRJ 4769). C: estado 2 (Crossodactylus sp. MZUESC 3039).

Figura 10. Carácter 11 – Dilatação nos dedos dos pés. A: estado 0, sem dilatação (C.

cyclospinus MNRJ 34501). B: estado 1, com dilatação (C. lutzorum MNRJ 4753).

(39)

Figura 11. Carácter 12 – Formato da ponta do dedo do pé. A: estado 0, redondo (C. lutzorum MNRJ 4753). B: estado 1, truncado (C. cyclospinus MNRJ 34501).

Figura 12. Carácter 14 - Pontas dos dedos das mãos. A: estado 0, sem dilatação (C. caramaschii MNRJ 16671). B: estado 1, com dilatação (C. lutzorum, MNRJ 4756)

(40)

Figura 13. Carácter 15 – formato do focinho. A: estado 0, pentagonal (C. lutzorum MNRJ 4753). B: estado 1, redondo (C. trachystomus MNRJ 60084). C: estado 3, triangular (C. timbuhy MNRJ 30440).

Figura 14. Carácter 16 – Crista glandular dorsolateral. A: estado 0, ausente (C. lutzorum MNRJ 4756). B: estado 1, presente (C. franciscanus MNRJ 40137).

(41)

Figura 15. Carácter 18 – Faixa oblíqua. A: estado 0, contínua (C. trachystomus MNRJ 60084).

B: estado 1, descontínua (C. caramaschii MNRJ 16671).

Figura 16. Carácter 19 – Faixa nas pernas. A: estado 0, ausente (Crossodactylus sp. MZUESC 20963). B: estado 1, presente (C. cyclospinus MNRJ 34501).

(42)

Apêndice III - Lista de caracteres morfológicos e matriz

1 – Espinhos no dedo I. 0: 0 - 2; 1: 3 – 4; 2: 5 – 6.

2 – Espinho nos lábios. 0: Ausente; 1: Presente.

3– Espinhos nos lábios. 0: Sem queratinização; 1: Com queratinização.

4 – Glândula postrictal. 0: Ausente; 1: Presente 5 – Glândula postrictal. 0: Continua; 1: Fragmentada 6 – Ventre. 0: Sem reticulação; 1: Com reticulação

7 – Faixa do focinho a inserção do braço. 0: Descontinua; 1: Continua.

8 – Canthus rostralis. 0: Reto; 1: Redondo.

9 – Região Loreal. 0: Reto; 1: Redondo; 2: Côncavo.

10 – Fimbrias nos dedos dos pés. 0: Longas; 1: Curtas; 2: Subdesenvolvidas.

11 – Pontas dos dedos dos pés. 0: Sem dilatação; 1: Dilatados 12 - Formato da ponta do dedo do pé. 0: Redondos; 1: truncados.

13 – Pontas dos dedos das mãos. 0: Redondos; 1: Reto.

14 – Pontas dos dedos das mãos. 0: Sem dilatação; 1: Dilatados 15 – Formato do focinho. 0: Pentagonal; 1: Redondo; 2: Triangular.

16 – Crista glandular dorsolateral. 0: Ausente. 1: Presente.

17 – Faixa oblíqua. 0: Ausente; 1: Presente.

18 – Faixa oblíqua. 0: Continua; 1: Descontinua.

19 – Faixa nas pernas. 0: Ausente; 1: Presente.

20 – Faixa nas pernas. 0: 0 – 2; 1: 3 – 4; 2: 5 – 6.

21 – Dente vômeriano. 0: Ausente; 1: Presente.

(43)

Tabela 7. Matriz de caracteres morfológicos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Cycloramphus boraceiensis ? 0 ? 0 ? ? ? ? 1 ? 0

Crossodactylus caramaschii 0&1 1 ? ? ? 1 0&1 0 2 0&1 1 Crossodactylus werneri ? 0&1 0&1 1 0 0&1 0&1 1 ? 0&1 1 Crossodactylus trachystomus 0&1 0&1 0 1 0&1 1 1 0&1 0 0&1&2 0

Crossodactylus aeneus 0&2 1 1 1 ? 0 1 0 0 1 ?

Hylodes perere ? 0 ? 0 ? ? 1 0 2 0 ?

Hylodes amnicola ? 0 ? 0 ? ? ? 0 2 0 1

Hylodes caete ? 1 0 0 ? ? ? 0 2 0 1

Crossodactylus dantei 0&1 0&1 0 1 0&1 0&1 0 0&1 0&1&2 1 0&1

Crossodactylus sp. N 0&1 0 ? 1 1 1 0 0 0 2 0

Crossodactylus sp. N 1 0 ? 1 0 1 0 0 2 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 ? 1 1 0 0 0 2 1 0

Crossodactylus sp. S 2 0 ? 1 1 0 0 1 2 0 0

Crossodactylus sp. S 1 0 ? 1 1 0 0 0 2 0 0

Crossodactylus sp. S 0 1 0 1 ? 1 0 0 2 2 1

Crossodactylus sp. S 1 0 ? 1 0 1 ? 0 2 1 1

Crossodactylus sp. S 1&2 ? ? 1 ? 0 0 0 2 0 0

Crossodactylus sp. S 1&2 0 ? 1 0 1 0 ? ? 0 1

Crossodactylus sp. S 0 1 0 0 1 1 0 0 0&2 1 1

Crossodactylus sp. S 1&2 0 ? 1 0&1 1 0 0 0&2 1 1

(44)

Tabela 7 (Continuação). Matriz de caracteres morfológicos

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Cycloramphus boraceiensis 0 1 1 1 ? ? ? ? ? 1

Crossodactylus caramaschii 0 0 ? 1 ? 0&1 1 ? ? 0

Crossodactylus werneri 1 ? 1 1 1 0&1 1 1 1 0

Crossodactylus trachystomus 0&1 0&1 0 1 0&1 1 ? 1 1 0

Crossodactylus aeneus 1 ? 1 1 ? ? ? 1 ? 0

Hylodes perere ? ? 1 ? ? ? ? ? ? 1

Hylodes amnicola 0 0 1 1 ? ? ? ? ? 1

Hylodes caete 0 0 1 2 ? 1 0 1 ? 1

Crossodactylus dantei 0&1 0&1 0&1 0&1 0&1 0&1 0 1 0&1 0

Crossodactylus sp. N 0 0 0 1 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. N 0 0 0 2 0 0&1 1 1 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 0 1 0 0&1 0 1 1 0

Crossodactylus sp. S 1 0 0 1 0&1 1 0 0 ? 0

Crossodactylus sp. S 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0

Crossodactylus sp. S 1 0 1 1 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 1 1 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. S 1 0 0 ? 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 1 1 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 0 0 0 0 ? 1 1 0

Crossodactylus sp. S 0 0 0 2 0 1 0 1 1 0

Referências

Documentos relacionados

Em pacientes com higiene oral precária, que não se alimentam via oral, outros fatores ainda predispõe esses indivíduos, a exemplo da diminuição da

Figura 10 - Distribuição das freqüências de colisões reportadas entre aeronaves e aves ao longo dos anos no aeroporto Jorge Amado – Ilhéus/BA no período de 1988- 2004...40

Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Estadual de Santa Cruz (BA) – UESC. Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no

A sala conta com 20 carteiras universitárias, uma lousa, uma pia, mesa e cadeira do professor e fora daquela sala havia um cantinho de leitura que segundo uma educanda

No ambiente tratamento, após o horário de pico, houve ainda uma tendência a menos cantos padrão A sob o efeito do playback do ruído do tráfego (ΔAICc = 0,7; Figura

 Identificar o padrão de riqueza e distribuição espacial dos anfíbios ao longo do gradiente altitudinal no Parque Nacional da Serra das Lontras, Bahia – Brasil... CAPÍTULO 01:

Figura 26 – Freqüência das espécies de braconídeos obtidos dos frutos de cajazeira coletados no solo, na Estação Experimental da CEPLAC, Lemos Maia, Una, Bahia durante o período

Por fim, os resultados desta última colônia expressam a maior diversidade taxonômica encontrada, cuja dieta baseou-se em artrópodos de oito famílias pertencentes