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Contribuição para a padronização química de espécies do gênero Plectranthus: derivatização e validação de métodos analíticos para a quantificação de marcadores químicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA

Contribuição para a Padronização Química de Espécies do

Gênero

Plectranthus

: Derivatização e Validação de Métodos

Analíticos para a Quantificação de Marcadores Químicos

LEANDRO BEZERRA DE LIMA

Tese Submetida à Coordenação do Curso de Pós Graduação em Química como Requisito Parcial para a Obtenção do Título de Doutor.

Orientador: Profa. Dra. Maria Goretti de Vasconcelos Silva

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Dedico Aos meus pais,

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AGRADECIMENTOS

À professora Dra. Maria Goretti, pela valiosa orientação, confiança depositada, pela liberdade dada para o desenvolvimento deste trabalho, pelo conhecimento compartilhado e pela amizade, o que foi de grande importância para meu crescimento pessoal e profissional.

Aos professores Dr. Marcos Carlos e Dr. Maria Conceição por todos os ensinamentos, atenção, colaboração e pelo espaço que me foi cedido e que tornaram possível a conclusão dos meus experimentos.

Aos professores Dr. Alberto J. Cavalheiro e Dra. Eveline S. B. Cavalcanti por participarem da banca examinadora e por contribuírem com a conclusão deste trabalho.

Ao professor Dr. Daniel Esdras pela atenção e auxílio na obtenção dos espectros de ressonância magnética nuclear das minhas amostras.

À professora Dra. Maria Teresa por toda atenção e colaboração.

A todos os amigos do Laboratório de Produtos Naturais e do Laboratório de Biotecnologia e Síntese Orgânica em especial ao Edângelo, Tiago Augusto, Tiago Correia, Thiago Fonseca, Ricardo Marques, Ricardo Araújo, Emanuela, Reinaldo, Carol, Daniely, Natália, Tasso Gabriel, Bárbara, Caroline, Juliana, Elayne, Daniel Marcos, Francisco Sales, Amélia, Rogério e Roberto, por terem me ajudado e incentivado ao longo da minha vida acadêmica na UFC.

Aos meus pais, Raimundo e Francisca, aos meus irmãos, Douglas e Danilo, por todo o amor, suporte, compreensão, dedicação e atenção, por estarem sempre do meu lado em todos os momentos, principalmente nos mais adversos.

À Fernanda, por todo apoio, compreensão, incentivo e amor, tornando os momentos mais difíceis apenas em pequenos obstáculos.

Ao Fernando, Regina e Samuel, pelo apoio, confiança e amizade, desde o meu ingresso na graduação até a conclusão do meu doutorado.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae ... 12

Tabela 2 - Representação estrutural dos diterpenos abietanos identificados em Labiatae nos últimos 40 anos (numeração referente à Tabela 1) ... 23

Tabela 3 - Deslocamento químico de RMN 13C ( δ) (125 MHz, CDCl3) para PGD-1, com padrão de hidrogenação obtido por comparação com DEPT-135° ... 35

Tabela 4 - Comparação dos dados de RMN 1H e de 13C de PGD-1 com valores da literatura (Albuquerque, 2007) para a substância barbatusina. ... 36

Tabela 5 - Comparação dos dados de RMN 1H e de 13C de PGD-2 com valores da literatura (Albuquerque, 2004). ... 40

Tabela 6 - Comparação dos dados de RMN 1H e de 13C de DB-1 com valores da literatura (Albuquerque, 2004). ... 42

Tabela 7 - Deslocamento químico de RMN 13C (δ) (125 MHz, CDCl3) para OXB, com padrão de hidrogenação obtido por comparação com DEPT-135°. ... 45

Tabela 8 - Comparação dos dados de RMN 1H e de 13C de OXB com valores da literatura (Albuquerque et al, 2007) para a substância barbatusina. ... 46

Tabela 9 - Recuperação do analito em função da concentração. ... 65

Tabela 10 - Coeficientes de variação em função da concentração do analito. ... 66

Tabela 11 – Condições de eluição estabelecidas para cada marcador químico... 68

Tabela 12 - Concentrações dos analitos injetados em triplicadas e as áreas correspondentes para cada curva analítica. ... 75

Tabela 13 - Resultados da regressão linear para as duas curvas analíticas. ... 75

Tabela 14 - Teores dos marcadores químicos nos extratos etanoicos das folhas de P. grandis, P. barbatus, P. ornatus e P. amboinicus. ... 76

Tabela 15 - Percentuais de recuperação de BARB e DEBARB em P. grandis, P. barbatus, P. ornatus e P amboinicus. ... 77

Tabela 16 – Determinação da precisão intradia... 78

Tabela 17 - Terminação da precisão interdias para três níveis de concentração de BARB e DEBARB. ... 79

Tabela 18 - Limite de detecção dos marcadores químicos obtido pelos parâmetros da curva analítica. ... 80

Tabela 19 - Limite de detecção obtida pela injeção em decaplicata. ... 80

Tabela 20 - Limite de quantificação dos marcadores químicos obtido pelos parâmetros da curva analítica. ... 81

Tabela 21 - Limite de quantificação obtida pela injeção em decaplicata. ... 81

Tabela 22 - Inibição do crescimento celular (IC%) das amostras em três linhagens tumorais testadas na dose única de 25µM. ... 83

Tabela 23 - IC50 para a barbatusina, 3-β-hidroxi-3-deoxobarbatusina e OXB. ... 84

Tabela 24 - Número de larvas mortas para as espécies de Plectranthus. ... 85

Tabela 25 - Valores de concentração letal para a mortalidade de 50 e 99% das larvas do mosquito Aedes aegypti para as espécies de Plectranthus. ... 86

Tabela 26 - Fracionamento de PGE por partição líquido-líquido. ... 90

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Representação estrutural dos compostos isolados e identificados de

Plectranthus barbatus e Plectranthus forskohlii ... 2

Figura 2 - Representação estrutural de compostos com atividade gastroprotetora ... 3

Figura 3 - Representação estrutural dos constituintes químicos do óleo essencial de Plectranthus grandis ... 4

Figura 4 - Registro fotográfico de espécies do gênero Plecthanthus: P grandis (a), P. barbatus (b), P. ornatus (c) e P amboinicus (d) (Fonte: MGVSilva) ... 7

Figura 5 - Representação estrutural dos esqueletos abietanos ... 23

Figura 6 - Espécies de Labiatae produtoras de diterpenos abietanos... 33

Figura 7 - Espectro de massas de alta resolução de PGD-1 ... 35

Figura 8 – Representação estrutural do diterpeno barbatusina ... 36

Figura 9 - Espectro de RMN 1H de PGD-1 ... 37

Figura 10 - Espectro de RMN 13C de PGD-1 ... 37

Figura 11 - Espectro de RMN 13C DEPT-135º de PGD-1 ... 38

Figura 12 - Espectro na região do infravermelho de PGD-1 ... 38

Figura 13 - Representação estrutural do diterpeno 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina ... 39

Figura 14 - Espectro de massas de alta resolução de PGD-2 ... 39

Figura 15 - Espectro de RMN 1H de PGD-2 ... 40

Figura 16 - Espectro de RMN 13C de PGD-2 ... 41

Figura 17 - Representação estrutural do diterpeno 3-hidroxi-3-deoxobarbatusina ... 42

Figura 18 - Espectro de RMN 1H de DB-1 ... 43

Figura 19 - Espectro de RMN 13C de DB-1 ... 43

Figura 20 - Espectro de RMN 13C DEPT de DB-1 ... 44

Figura 21 - Espectro de massas de alta resolução de OXB ... 45

Figura 22 - Representação estrutural de OXB ... 46

Figura 23 - Espectro de RMN 1H de OXB ... 48

Figura 24 - Espectro de RMN 13C BB de OXB ... 48

Figura 25 - Espectro de RMN 13C DEPT-135° ... 49

Figura 26 - Espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C HSQC de OXB ... 49

Figura 27 - Expansão 1 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C HSQC de OXB. ... 50

Figura 28 - Expansão 2 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C HSQC de OXB. ... 50

Figura 29 - Espectro bidimensional de correlação homonuclear 1H x 1H COSY de OXB ... 51

Figura 30 - Expansão 1 do espectro bidimensional de correlação homonuclear 1H x 1H COSY de OXB. ... 52

(8)

Figura 32 – Expansão 1 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C

à longa distancia (HMBC) de OXB. ... 54

Figura 33 - Expansão 2 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C à longa distancia (HMBC) de OXB. ... 55

Figura 34 - Expansão 3 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C à longa distancia (HMBC) de OXB. ... 56

Figura 35 - Expansão 4 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C à longa distancia (HMBC) de OXB. ... 57

Figura 36 - Expansão 5 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C à longa distancia (HMBC) de OXB ... 58

Figura 37 - Expansão 6 do espectro bidimensional de correlação heteronuclear 1H x 13C à longa distancia (HMBC) de OXB. ... 59

Figura 38 - Espectro de RMN 1H de PDB ... 60

Figura 39 - Espectro de RMN 1H da Barbatusina (PGD-1) ... 61

Figura 40 - Cromatograma de BARB na concentração de 25 ppm ... 72

Figura 41 - Cromatograma de BARB na concentração de 50 ppm ... 72

Figura 42 - Cromatograma de BARB na concentração de 100 ppm ... 72

Figura 43 - Cromatograma de BARB na concentração de 250 ppm ... 73

Figura 44 - Cromatograma de BARB na concentração de 500 ppm ... 73

Figura 45 - Cromatograma de DEBARB na concentração de 25 ppm ... 73

Figura 46 - Cromatograma de DEBARB na concentração de 50 ppm ... 74

Figura 47 - Cromatograma de DEBARB na concentração de 100 ppm ... 74

Figura 48 - Cromatograma de DEBARB na concentração de 250 ppm ... 74

Figura 49 - Cromatograma de DEBARB na concentração de 500 ppm ... 74

Figura 50 – Registro fotográfico dos cristais obtidos da fração diclorometano de PGEPD ... 91

(9)

LISTA DE ESQUEMAS

Esquema 1 - Esquema biossintético via mevalonato de terpenoides (SIMÕES, 2001).. 10

Esquema 2 - Semi-rota biossintética para formação do esqueleto abieta-7,13-dieno (MACMILLAN, 1999). ... 11

Esquema 3 - Reação de redução da barbatusina. ... 94

Esquema 4 - Reação de hidrólise ácida da Barbatusina ... 94

Esquema 5 - Reação de hidrólise alcalina, em metanol, da Barbatusina ... 94

Esquema 6 - Reação de hidrólise ácida, em metanol, da Barbatusina ... 95

Esquema 7 - Reação de metilação da Barbatusina com base fraca ... 95

Esquema 8 - Reação de metilação da Barbatusina com base forte ... 96

Esquema 9 - Reação de metilação da Barbatusina com éter coroa... 96

Esquema 10 - Reação de benzilação da Barbatusina ... 97

(10)

LISTA DE FLUXOGRAMAS

(11)

LISTA DE GRÁFICOS

(12)

LISTA DE ABREVIATURAS

BARB Barbatusina

BB - Broudband

CCD - Cromatografia em Camada Delgada CDCl

3 - Clorofórmio

CLAE-DAD Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Acoplada a Detector de Arranjo de Diodos

COSY - Correlation Spectroscopy

DB-1 Substância derivada da barbatusina

DEBARB 3β-hidróxi-3-deoxobarbatusina

DEPT - Distortionless Enhancement by

Polarization Transfer

DPE Desvio Padrão Relativo

HMBC - Heteronuclear Multiple Bond

Connectivity

HPM/FJAM - Horto de Plantas Medicinais Francisco José Abreu Matos.

HSQC - Heteronuclear Single Quantum

Correlated

J - Constante de Acoplamento

LD Limite de Detecção

LPN - Laboratório de Produtos Naturais

LQ Limite de Quantificação

OXB Substância derivada da barbatusina

P.F. - Ponto de Fusão

PGD-1 Substância obtida da fração

diclorometano de P. grandis

PGD-2 Substância obtida da fração

diclorometano de P. grandis

PGEPA Fração acetato de etila da partição do extrato etanoico de P. grandis

PGEPB Fração n-butanol da partição do extrato etanoico de P.grandis

PGEPD Fração diclorometano da partição do extrato etanoico de P. grandis

PGEPH Fração hexano da partição do extrato etanoico de P. grandis

RMN-13

C - Ressonância Magnética Nuclear de

Carbono-13

RMN-1H - Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio

RSD Relative Standard Deviation

UFC - Universidade Federal do Ceará

(13)

RESUMO

Plectranthus grandis (Cramer) R. H. Willense é uma planta medicinal conhecida popularmente no Ceará como boldo-grande, utilizada pela população em substituição a P. barbatus (boldo), que apresenta atividade gastroprotetora já comprovada para a planta, atividade esta, atribuída a diterpenos que foram isolados desta planta, validando cientificamente seu uso popular. Este trabalho descreve alguns procedimentos analíticos visando contribuir para a padronização química de quatro espécies de Plectranthus. Os diterpenos barbatusina e 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina foram isolados através de

técnicas cromatográficas, sendo possível desenvolver um método de extração seletiva para a barbatusina, o que possibilitou obter quantidade significativa desta substância. Foram realizadas reações de derivatização, obtendo-se a 3-hidroxi-3-deoxobarbatusina, que possui atividade gastroprotetora, in vivo, já reportada na literatura, e a oxima da barbatusina, inédita na literatura, com atividade citotóxica mais potente do que sua precursora. As elucidações estruturais foram realizadas através de espectroscopia na região do infravermelho (IV), RMN 1H, RMN 13C, DEPT-135º, COSY, HMBC e HSQC em comparação com dados da literatura. Utilizando a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD) desenvolveu-se métodos para a quantificação de barbatusina e 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina, em

que foram encontrados parâmetros adequados de linearidade (r2 > 0,99), para as duas substâncias analisadas. O método foi validado e apresentou linearidade (r2 = 0,9931 para a barbatusina e r2 = 0,9966 para a 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina), seletividade,

precisão intra-dia (DPR (desvio padrão relativo) < 2,8% para a barbatusina e DPR < 3,5% para a 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina), exatidão (recuperação entre 81,7% e

(14)

ABSTRACT

Plectranthus grandis (Cramer) Willense is a medicinal plant popularly known in Ceará as boldo-grande, used by population in substitution of P. barbatus (boldo). It shows gastroprotective activity and this activity is attributed to diterpenes have been isolated from this plant, scientifically validating its popular use. This work describes the analytical procedures used and obtained results, aiming to contribute for chemical standardization of four Plectranthus species. Barbatusin and 3β

-hydroxy-3-deoxobarbatusin diterpenes were isolated by chromatographic techniques, being possible to develop selective extraction method of barbatusin, which enabled to obtain significant amount of this substance. Derivatization reactions were performed, getting 3-hydroxy-3-deoxobarbatusin, having gastroprotective activity, in vivo, already reported in the literature, and oxyimine product of barbatusin, unpublished in the literature, with cytotoxic activity more potent than its precursor. Structural elucidation were performed by infra-red spectroscopy, NMR 1H and NMR 13C, compared with literature data. Using HPLC-DAD, methods were developed for quantification of barbatusin and 3β

-hydroxy-3-deoxobarbatusin, in wich suitable parameters have been found of linearty (r2 > 0,99), for both analytes. The method was validated and presented linearity (r2 = 0.9931 for barbatusin and r2 = 0.9966 for 3β-hydroxy-3-deoxobarbatusin), selectivity, within-day

precision (RSD < 2.8% for barbatusin and RSD < 3.5% for 3β

(15)

CAPíTULO 1... 1

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO 2: ... 6

CONSIDERAÇÕES BOTÂNICAS ... 6

2.1 - A Família Lamiaceae. ... 6

2.2 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus grandis. ... 8

2.3 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus barbatus. ... 8

2.4 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus amboinicus. ... 8

2.5 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus ornatus. ... 9

CAPÍTULO 3 ... 10

DITERPENOS ABIETANOS DE LABIATAE NOS ÚLTIMOS 40 ANOS (revisão bibliográfica) ... 10

CAPÍTULO 4 ... 34

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 34

4.1- Determinação Estrutural ... 34

4.1.1--Obtenção e Determinação Estrutural de PGD-1 ... 34

4.1.2 - Obtenção e Determinação Estrutural de PGD-2... 38

4.1.3–Produtos de derivatização da Barbatusina ... 41

4.1.3.1 – Obtenção e Determinação Estrutural de DB-1 ... 41

4.1.3.2 – Obtenção e Determinação Estrutural de OXB-1 ... 44

4.1.3.2 – Produtos de hidrólise, metilação e benzilação da barbatusina ... 60

4.1.3.3 – Avaliação do produto de Degradação da Barbatusina em Meio Alcalino (PDB). 60 4.2 – Reatividade biocatalítica da barbatusina... 61

4.2.1-Triagem com Enzimas ... 61

4.2.2-Triagem com Fungos ... 61

CAPÍTULO 5 ... 62

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA COM DETECTOR DE ARRANJO DE DIODOS PARA DETERMINAÇÃO DOS MARCADORES QUÍMICOS, BARBATUSINA (BARB) E 3-Β-HIDROXI-3-DEOXOBARBATUSINA (DEBARB) EM QUATRO ESPÉCIES DO GÊNERO PLECTRANTHUS ... 62

5.1 - Validação e Parâmetros de Validação ... 62

5.2 - Parâmetros de Validação ... 63

5.2.1 - Linearidade ... 63

(16)

5.2.3 - Precisão ... 65

5.2.4 - Limite de Detecção ... 66

5.2.5 - Limite de Quantificação ... 67

5.3- Análise Quantitativa por CLAE-DAD para os marcadores (BARB) e (DEBARB) em quatro espécies do gênero Plectranthus: P. grandis, P. barbatus, P. ornatus e P. amboinicus. ... 67

5.3.1- Desenvolvimento do método ... 67

Condições cromatográficas utilizadas ... 67

Preparação das amostras ... 68

Preparação das soluções padrões ... 68

Estimativa das Faixas de Concentração de Trabalho ... 69

Construção das Curvas Analíticas ... 69

5.3.2- Validação do método ... 69

Seletividade ... 69

Linearidade ... 70

Limite de Detecção (LD) ... 70

Limite de Quantificação (LQ) ... 70

Exatidão ... 71

Precisão ... 71

5.4 - RESULTADOS ... 71

5.4.1-Desenvolvimento do método ... 71

Obtenção das Curvas Analíticas ... 71

5.4.2- Validação do método ... 76

Exatidão ... 76

Precisão ... 78

Precisão intradia... 78

Precisão interdias ... 79

Limite de Detecção (LD) ... 80

Limite de quantificação (LQ)... 81

CAPÍTULO 6 ... 83

ATIVIDADES BIOLÓGICAS DOS EXTRATOS DE Plectranthus E BARBATUSINA ... 83

6.1.-Avaliação da Citotoxicidade In Vitro ... 83

6.2-Potencial larvicida dos extratos de Plectranthus frente a Aedes aegypti... 85

CAPíTULO 7... 87

PARTE EXPERIMENTAL ... 87

(17)

7.3 – Ponto de Fusão... 89

7.4 – Coleta das Plantas Estudadas. ... 89

7.5 - Isolamento dos Constituintes Químicos de Plectranthus grandis. ... 89

7.5.1 - Obtenção do Extrato Etanoico das Folhas de Plectranthus grandis. ... 89

7.5.2-Fracionamento do Extrato Etanoico (PGE) ... 90

7.5.3-Isolamento de PGD-1. ... 91

7.5.4 - Isolamento de PGD-2 ... 93

7.6 - Derivatização da Barbatusina ... 93

7.6.1 - Obtenção de 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina (DB-1) ... 93

7.6.2 – Obtenção do produto de hidrólise ... 94

7.6.3 – Obtenção do produto de metilação ... 95

7.6.4 – Obtenção do produto de benzilação ... 97

7.6.5- Reação de Formação da oxima (OXB) ... 97

7.6.6 – Avaliação da Decomposição da Barbatusina em Meio Alcalino ... 97

7.6.7.-Reatividade da Barbatusina em Reações Biocatalisadas e de Biotransformações ... 98

I - Triagem com enzimas ... 98

II - Triagem com fungos ... 98

7.7 - Atividades Biológicas ... 98

7.7.1 - Avaliação da Citotoxicidade in vitro da Barbatusina ... 98

7.7.2 - Avaliação do Potencial Larvicida (utilizando as larvas de Aedes aegypti) ... 99

CAPITULO 8 ... 100

CONCLUSÃO ... 100

CAPÍTULO 9 ... 102

CONSTANTES FÍSICAS E DADOS ESPECTROMÉTRICOS DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS OBTIDOS DE Plectranthus grandis ... 102

PGD-1 ... 102

PGD-2 ... 103

DB-1 ... 104

OXB ... 105

CAPÍTULO 10 ... 106

(18)

CAPíTULO 1

INTRODUÇÃO

O gênero Plectranthus (sin. Coleus) pertencente à família Labiatae (sin. Lamiaceae) engloba cerca de 300 espécies, das quais muitas são usadas como ornamentais e ou medicinais, ocorrendo de forma nativa na África, Ásia e Austrália (Ascensão et al, 1998).

Espécies do gênero Plectranthus apresentam capacidade biossintética para produzir metabólitos secundários em diversidade, destacando-se entre estes, os diterpenos, inclusive alguns com propriedades biológicas comprovadas (Marques et al, 2006; Buznego e Perez-Saad, 1999; Abdel-mogib et al, 2002; Hagiwara et al, 2003). São constituintes identificados em P. barbatus (falso boldo), Ciclobutatusina (Zelnik et al, 1977), 6β-hidroxicarnosol (Kelecom, 1983), barbatusol (Kelecom, 1983), plectrina

(Kubo, 1984), cariocal (Kelecom, 1985), coleon E, coleon F, plectrinona A e plectrinona B (Ruedi, 1986), e apresentam importância farmacológica. Por sua vez, o estudo do óleo essencial da parte aérea e raízes da espécie P. barbatus apresentou β

-cariofileno, α-pineno, β-felandreno, β-(z)-ocimeno, manool e abietatrieno (Kerntopf,

2002; Albuquerque, 2006).

Dentre as várias espécies de Plectranthus de interesse químico-biológico podemos citar também Plectranthus forskohlii, cuja análise cromatográfica forneceu um diterpeno labdano de alta importância farmacológica, que foi denominada forskolina (7β-acetoxi-8,13-epoxi-1α, 6β,9α-triidroxi-labd-14-en-11-ona), que apresenta atividade

anti-hipertensiva, anti-glaucoma, antiinflamatória, inibidor da agregação plaquetária, bronco dilatador e ativador da adenilase ciclase (SHAH, 1980). Assim, só em 2001 foram encontradas mais de 1500 citações no Chemical Abstracts (HAGIWARA, 2003) sobre forskolina, que é disponível comercialmente na concentração de 10% a U$ 49,00 (60 cápsulas), para uso humano sem comprovação, como auxiliar na queima de gorduras e aumento da testosterona.

(19)

Figura 1 - Representação estrutural dos compostos isolados e identificados de Plectranthus barbatus e Plectranthus forskohlii

CH2 β-Cariofileno OAc O OH O H OH H Ciclobutatusina O OH O

6β-Hidroxi-carnosol

OH HO Barbatusol CHO O O OH OH Cariocal O O OAc OH OH Plectrina O H O OH OAc Coleon E O H O OAc Coleon F O O HO OH OH OH Plectrinona A O O HO OH OH

Plectrinona B α-Pineno β-Felandreno β-(z)-Ocimeno

HO

H

Manool Abietatrieno

(20)

Plectranthus grandis (Cramer) Willense é uma planta aromática morfologicamente semelhante à P. barbatus (malva santa), diferindo basicamente no tamanho do porte arbustivo e das partes aéreas sendo popularmente conhecida como boldo grande. Entre os fatores divergentes marcantes das duas espécies, está o fato de que P. grandis florescer até duas vezes ao ano em regiões não serranas e apresentar amargor de caules e folhas enquanto P. barbatus apresenta amargor apenas nas folhas e floresce apenas uma única vez por ano (MATOS, 2000). A semelhança entre as duas espécies é suficiente para que, algumas pesquisas encontradas na literatura sobre P. barbatus, especialmente aquelas baseadas em estudos etnofarmacológicos, possam ter sido realizadas com P. grandis, por engano de identificação botânica (MATOS, 2000).

A população utiliza P. grandis em substituição a P. barbatus, planta que apresenta atividade hipossecretora gástrica já comprovada (LAPA et al, 1991) e estudos anteriores demonstraram propriedade gastroprotetora de vários diterpenos isolados da planta (SCHMEDA-HIRSCHMANN et al, 2002; MELO et al, 2003; RODRÍGUEZ et al, 2006), validando desta forma o uso popular desta planta, no combate às doenças relacionadas ao aparelho digestivo. O óleo essencial de Plectranthus grandis é rico em

β-cariofileno, e relatos recentes comprovam a atividade antioxidante do óleo

(ALBUQUERQUE et al, 2006).

A busca realizada utilizando a ferramenta de busca Scifinder, em março de 2013, apresenta apenas dez artigos publicados sobre a espécie Plectranthus grandis, dos quais somente quatro versam sobre sua constituição química. Albuquerque e col. (2010) relatam o efeito protetor contra lesões gástricas induzidas pela ingestão de etanol em ratos, com a administração oral de 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina (5 e 10 mg/kg) e barbatusina (5 e 10 mg/kg) (figura 2). Para as respectivas doses empregadas, a redução da lesão foi de 53, 58 e 96% para a 3β-hidroxi-3-deoxobarbatusina e 32 e 76% para barbatusina.

Figura 2 - Representação estrutural de compostos com atividade gastroprotetora

OAc

OAc OH O

O O

H

OAc

OAc OH HO

O O

H

(21)

essenciais das folhas de P. grandis cultivada no Ceará, apresenta majoritariamente trans-β-cariofileno (31,3-40,2%), germacreno-D (12,5-24,5%) e eugenol (15,4%)

(figura 3). O ensaio do DPPH que mede a capacidade sequestrante de radicais livres do substrato realizado com o óleo essencial das folhas desta planta, apresentou um índice de varredura de DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) de 83,28% (ALBUQUERQUE, 2006).

Figura 3 - Representação estrutural dos constituintes químicos do óleo essencial de Plectranthus grandis

As investigações em busca de biocompostos oriundos de plantas herbáceas, tais como as espécies de Plectranthus, apresentam a vantagem da disponibilidade do material vegetal, sem impacto das floras nativas, pois muitas se propagam facilmente permitindo cultivos, inclusive para fins comerciais. A variabilidade qualitativa e quantitativa dos constituintes bioativos pode influenciar a ação terapêutica apresentada pela planta, sendo necessário um conhecimento mais completo possível, dos parâmetros que envolvem e promovem esta quimiodiversidade.

Para Plectranthus grandis, os dados encontrados na pesquisa bibliográfica, até então, são insuficientes para promover o uso racional desta planta e validar seu uso medicinal popular de modo que esta espécie foi selecionada para o desenvolvimento deste trabalho. A presença relatada de diterpenos de esqueleto abietanos em P. grandis, que são conhecidos por sua diversidade de atividades farmacológicas, notadamente barbatusina, justifica a continuação de estudo da espécie, com o desenvolvimento de extração seletiva de barbatusina, desenvolvimento e validação de métodos analíticos

para a quantificação dos marcadores químicos barbatusina e 3β

-hidroxi-3-deoxobarbatusina visando contribuir para a padronização química de espécies do gênero

Plectranthus.

CH2

O

HO

(22)

Foram utilizadas no desenvolvimento deste trabalho, técnicas cromatográficas como cromatografia em coluna aberta, cromatografia em camada delgada, CLAE (cromatografia líquida de alta eficiência), além de técnicas de determinação estrutural como ressonância magnética nuclear (RMN1H), carbono (RMN13C) e 1H x 1H COSY, HMBC, HMQC e espectroscopia de infravermelho.

(23)

CAPÍTULO 2:

CONSIDERAÇÕES BOTÂNICAS 2.1 - A Família Lamiaceae.

A família Lamiaceae possui quase 4000 espécies contidas em aproximadamente 220 gêneros, entre eles estão Salvia, Ocimum, Mentha e Plectranthus, com uma rica diversidade de usos etnobotânicos, ampla diversidade morfológica e uma distribuição quase cosmopolita.

As espécies desta família evitam, em geral, florestas tropicais e os trópicos, e igualmente as regiões frias. Preferem os habitat livres, abertos, declives secos e pedregosos, matas da Córsega, ilhas mediterrâneas e cumes de montanhas ensolaradas. Nestes locais habitam as espécies mais características e mais nobres, enquanto variantes menos nobres são encontradas nas áreas mais úmidas dos prados à beira dos regatos e na sombra das florestas. As folhas das plantas são odoríferas, opostas duas a duas, mas a planta não se detém na fase vegetativa foliar, pois tendem a produzir flores o mais rápido possível. Flores são abundantes, têm formas marcantes, caracteres específicos e variados, próprio da família. Os frutos são pequenos do tipo aquênio, separando-se caracteristicamente em quatro frutículos parciais (núculas), onde cada um é uma pequena noz. Os tricomas glandulares multicelulares são responsáveis pela presença e o teor do óleo essencial, presentes principalmente nas folhas e nos cálices das flores. (LUKHOBA et al, 2006; HEDGE, 1992)

Plectranthus é um dos gêneros que compõem a família , e possui aproximadamente 300 espécies distribuídas na África tropical, apesar de as espécies da família Lamiaceae evitarem as regiões tropicais, Ásia e Austrália (LUKHOBA et al, 2006). O táxon Plectranthus inclui plantas ricas em diterpenos, que são substâncias responsáveis por variadas e importantes propriedades medicinais tais como antiviral, antifúngica, anti-hipertensiva, antioxidante, citotóxica entre outras. No Brasil, várias destas espécies foram introduzidas pelos colonizadores europeus a partir da África, provavelmente seguindo a rota do tráfego de escravos.

(24)

ocorrência mais comum no Brasil são P. grandis, P. barbatus, P. ornatus e P. amboinicus (Figura 4)

Figura 4 - Registro fotográfico de espécies do gênero Plecthanthus: P grandis (a), P. barbatus (b), P. ornatus (c) e P amboinicus (d) (Fonte: MGVSilva)

a) b)

(25)

A espécie Plectranthus grandis é popularmente conhecida no Brasil como boldo-grande, boldão, boldo-da-folha-boldo-grande, falsa malva-santa e boldo mexicano, sendo designado na literatura por Plectranthus grandis (Cramer) Willense.

Conforme dados da literatura (CRAMER, 1977), Plectranthus grandis é um arbusto com até 3 m de altura com folhas maiores do que 4,7 cm, racemo com 56 cm de comprimento, caule subquadrangular espesso e com pelos; inflorescência racemosa, com racemo simples erétil, 26 - 56 cm, pedúnculo rígido, portando flores com corola maior do que 2,0 cm de comprimento de coloração azul. Esta espécie é capaz de florescer no Nordeste nas regiões serranas, litorâneas ou sertão central, no que diferem das outras espécies que necessitam de clima mais ameno ou temperado como ocorre em regiões serranas com clima úmido.

2.3 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus barbatus.

Popularmente conhecida no Brasil pelas denominações de malva-santa, boldo-nacional, boldo-falso ou sete-dores. Na literatura cientifica seu nome botânico é Plectranthus barbatus Andr., tendo sido referida anteriormente pela designação de Coleus barbatus.

Plectranthus barbatus é uma grande e ereta erva ou subarbusto flexível, atingindo até 1,75 m de altura, ramos densamente tormentosos, de folhas aromáticas pecioladas, limbo semissuculento, oval e largamente elíptico, densamente tormentoso, face inferior com glândulas, ápice obtuso e arredondado, base acuneada, margem regularmente crenado-denteada, pecíolo 10 - 20 mm de comprimento, bráctea oval acuminada, caduca, corola azul claro, 17 - 20 mm de comprimento no fruto tubo geniculado mais ou menos no meio e expandindo-se na base por 3 mm. Não floresce no Nordeste a não ser em regiões serranas com clima mais ameno (KERNTOPF, 1998).

2.4 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus amboinicus.

A planta é popularmente conhecida no Brasil pelas designações de malvariço, malva do reino e hortelã da folha grande. Na literatura cientifica é referida pelo nome botânico de Plectranthus amboinicus (Lour) Spreng..

(26)

ao ser dobrado. As folhas são muito aromáticas e carnudas e se dispõem em pares opostos, duas a duas. No Nordeste não produz flores, a não ser em regiões serranas que apresentem climas mais amenos. É uma erva nativa da Índia, sendo encontrada em toda América tropical, desde as Antilhas até o sul do Brasil, onde são cultivadas em pequenos canteiros e jardins para fins medicinais e muitas vezes para como condimento em culinária. Apresenta ação antibacteriana e expectorante e são facilmente multiplicadas por estaquia.

P. amboinicus difere basicamente de Plectranthus barbatus Andr. por possuir folhas duras e quebradiças e sem sabor amargo. (MATOS, 1994)

2.5 - Considerações Botânicas sobre Plectranthus ornatus.

No Brasil esta espécie é popularmente conhecida pelos nomes populares boldo-gambá, boldo-pequeno ou boldo-miúdo e novalgina e cientificamente é designado como Plectranthus ornatus Codd.. As vezes é confundida com Plectranthus neochilus Schld espécie muito semelhante morfologicamente.

(27)

CAPÍTULO 3

DITERPENOS ABIETANOS DE LABIATAE NOS ÚLTIMOS 40 ANOS (revisão bibliográfica)

Os diterpenos são metabólitos secundários formados via mevalonato, em que o mevalonato é formado da condensação de uma unidade da acetoacetil- CoA com uma molécula da acetil-CoA. Após a condensação aldólica, ocorre uma hidrólise originando a 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA, que é reduzida a mevalonato numa reação irreversível. O mevalonato é então convertido em isopentenil-pirofosfato (IPP), ou isopreno ativo, a unidade básica na formação dos terpenos e esteroides. A polimerização do mevalonato origina moléculas de cadeias crescentes de cinco em cinco átomos de carbono. A molécula de isopentenil-pirofosfato e seu isômero dimetilalil-pirofosfato (DMAPP) formam trans-geranil-pirofosfato (GPP), a partir do qual se formam os demais terpenos (Esquema 1). Novas ligações cabeça-cauda entre o trans-geranil-pirofosfato e o isopentenil-pirofosfato resultarão em sesquiterpeno (C15) e diterpenos (C20). (Simões, 2001).

Esquema 1 - Esquema biossintético via mevalonato de terpenoides (SIMÕES, 2001)

S C o A

O O

S C o A O

C o A - S H

O O

O S C o A

O O

O H

3 - h i d r ó x i - 3 - m e t i l - g l u t a r il C o A

O H O H

O P P m e v a l o n a t o

g e r a n i l p i r o f o s f a t o ( G P P ) M O N O T E R P E N O S ( C 1 0 )

O P P f a r n e s i l p i r o f o s f a t o ( F P P ) S E S Q U I T E R P E N O S ( C 1 5 )

O P P

g e r a n i l g e r a n i l - p ir o f o s f a t o ( G G P P )

D I T E R P E N O S ( C 2 0 )

(28)

A partir do pirofosfato de geranil-geranila, a enzima abietadieno sintase catalisa a formação de abieta-7,13-dieno (Esquema 2) por uma série de etapas de ciclização, iniciada por uma ciclização próton-induzida e concluída pela saída do difosfato (MACMILLAN, 1999).

Esquema 2 - Semi-rota biossintética para formação do esqueleto abieta-7,13-dieno (MACMILLAN, 1999).

A presença dos diterpenos abietanos é frequentemente detectada em espécies da família Labiatae. A pesquisa bibliográfica realizada nos últimos quarenta anos (1972 a 2013) com as palavras-chave “abietane” e “Labiatae” indicou 110 e 175 registros, utilizando o software de busca SciFinder® e www.scopus.com, respectivamente. Todas as referências foram relatadas na forma de artigos publicados em jornais e revistas, e nenhuma patente foi encontrada. Observou-se uma modesta evolução no número de publicações (Gráfico 1), com um incremento no ano de 2010, mas com resultados bem expressivos com relação ao teor das publicações que relatam diversas atividades biológicas para as substâncias relatadas.

Gráfico 1 - Evolução dos relatos científicos para diterpenos abietanos de Labiatae

(29)

dispostos por ordem alfabética da espécie, seguido pelo nome dos compostos encontrados para cada planta, o órgão vegetal utilizado no estudo, a atividade farmacológica relatada e a referência bibliográfica.

Tabela 1 - Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae

Planta Compostos isolados Fonte Atividade Referência Ajuga decumbens Ajudecumina A (1) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012

Ajudecumina B (2) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012

Ajudecumina C (3) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012

Ajudecumina D (4) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012

Ajuforrestina A (5) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012

Ajuforrestina B (6) Partes aéreas Citotóxica WANG et al, 2012 Coleus

xanthanthus

11-16-Diacetoxi-coleon U

(9) Partes aéreas -

MEI et al, 2002

11-Acetoxi-coleon U (10) Partes aéreas Citotóxica MEI et al, 2002

16-O-acetil coleon C (7) Partes aéreas - MEI et al, 2002

8a,9a-Epoxicoleon

U-quinona (8) Partes aéreas Citotóxica

MEI et al, 2002

Coleon U (11) Partes aéreas - MEI et al, 2002

Oxo-coleon U (12) Partes aéreas Citotóxica MEI et al, 2002

Xantatusina E (13) Partes aéreas Citotóxica MEI et al, 2002

Xantatusina F (14) Partes aéreas - MEI et al, 2002

Xantatusina G (15) Partes aéreas - MEI et al, 2002

Xantatusina H (16) Partes aéreas Citotóxica MEI et al, 2002

Xantatusina I (17) Partes aéreas - MEI et al, 2002

Xantatusina J (18) Partes aéreas - MEI et al, 2002

Xantatusina K (19) Partes aéreas - MEI et al, 2002 Dracocephalum

komarovi

Dracocephalona A (20) Planta inteira Tripanomicida UCHIYAMA et al,

2003

Fuerstia africana Ferruginol (21) Partes aéreas Antimalárica e

Citotóxica

KOCH et al, 2006

Hyptis carvalhoi 7α-Etoxi-rosmanol (22) Partes aéreas - LIMA et al, 2012

7α-Metoxi-rosmanol (23) Partes aéreas - LIMA et al, 2012

Galdosol (24) Partes aéreas - LIMA et al, 2012 Hyptis martiusii

-Acetoxi-12-hidroxi- 11,14-dioxoabieta-8,12-dieno (25)

Raízes Genotóxica CAVALCANTI et al, 2008

7β -Hidroxi-11,14-dioxoabieta-8, 13-dieno (26)

Raízes Genotóxica CAVALCANTI et al, 2008

Hyptis suaveolens Deidro-abietinol (27) Partes aéreas Antimalárica ZIEGLER et al, 2002 Hyssopus

cuspidatus

19,20-Epoxi-12,19- dimetoxi-11,14,diidroxi-7-oxo-8,11,13-abietatrieno (28)

Planta inteira - FURUKAWA et al,

2011

19,20-Epoxi-12,metoxi- 11,14,19-triidroxi-7-oxo-8,11,13-abietatrieno (29)

Planta inteira Citotóxica FURUKAWA et al, 2011

19,20-epoxi-12-metoxi- 11,14,19-triidroxi-7-oxo-8,11,13-abietatrieno (30)

(30)

Tabela 1 – Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae – cont.

Hyssopus cuspidatus

19,20-Epoxi- 11, 14-diidroxi-12, 20-dimetoxi-7-oxo-8, 11,

13-abietatrieno (31)

Planta inteira Antialérgica FURUKAWA et al, 2011

19,20-Epoxi- 11, 14- diidroxi-12-metoxi-7-20-dioxo-8, 11,

13-abietatrieno (32)

Planta inteira Citotóxica FURUKAWA et al, 2011

Isodon inflexus 3α,6β

-Diidroxi-7,17-dioxo-ent

-abieta-15(16)-eno (34)

Partes aéreas Antiinflamatória LEE et al, 2008

Isodon lophanthoides var. graciliflorus

15-hidroxi-1-oxosalvibretol (35) Partes aéreas Citotóxica

ZHOU et al, 2013

15-hidroxi-20-Desoxi-carnosol (36) Partes aéreas Citotóxica

ZHOU et al, 2013

15-O-Metilgraciliflorina F

(37) Partes aéreas -

ZHOU et al, 2013

16-Acetoxil-sugiol (38) Partes aéreas Citotóxica ZHOU et al, 2013

3α-Hinokiol (39) Partes aéreas Citotóxica ZHOU et al, 2013

3β-Hidroxi-sempervirol

(40) Partes aéreas Citotóxica

ZHOU et al, 2013

6,12,15-Triidroxi- 5,8,11,13-abietatetraen-7-ona (41)

Partes aéreas Citotóxica ZHOU et al, 2013

Abieta-8,11,13-trieno-14,19-diol (42) Partes aéreas Citotóxica

ZHOU et al, 2013

Graciliflorina E (43) Partes aéreas Citotóxica ZHOU et al, 2013

Graciliflorina F(44) Partes aéreas - ZHOU et al, 2013 Isodon

lophanthoids var. micranthus

16-acetoxi-7-α

-hidroxi-royleanona (33) Não informado

- ZHOU et al, 2013

16- Acetoxi-7 α

-metoxi-royleanona (45) Não informado

- ZHOU et al, 2013

Hiptol (46) Não informado

- ZHOU et al, 2013

Micranthina C (47) Não informado

- ZHOU et al, 2013

Isodon rubescens Hebeiabinina A (48) Folhas Citotóxica HUANG et al, 2007

Hebeiabinina B (49) Folhas - HUANG et al, 2007

Hebeiabinina C (50) Folhas - HUANG et al, 2007

Hebeiabinina D (51) Folhas Citotóxica HUANG et al, 2007

Hebeiabinina E (52) Folhas Citotóxica HUANG et al, 2007

Rubescensina I (53) Folhas - HUANG et al, 2007

Rubescensina J (54) Folhas - HUANG et al, 2007

Rubescensina P (55) Folhas - HUANG et al, 2007 Isodon xerophilus Xeropilusins R (56) Folhas -

Xeropilusins S (57) Folhas - NIU, 2004 Leucas cephalotes Leucastrina C(58) Planta inteira - MYIAICHI, 2006 Lycopus

europaeus

Euroabienol (59) Frutos Antibacteriana, antifúngica

RADULOVIC, 2010

Meriandra benghalensis

Cryptotanshinona (60) Não

informado -

RODRÍGUEZ, 2003

17-Hidroxi-cryptotanshinona (61) Não informado -

(31)

Peltodon longipes

12-Hidroxi-11- metoxiabieta-8,11,13-trien-7-ona (62)

Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

7α-Acetoxi-royleanona

(63) Raízes Citotóxica

FRONZA et al, 2011

7α-Etoxi-royleanona (64) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

7α-Hidroxi-royleanona

(65) Raízes Citotóxica

FRONZA et al, 2011

7-Oxo-royleanona (66) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Cryptojaponol (67) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Deoxi-neocriptotanshinona (69) Raízes Citotóxica

FRONZA et al, 2011

Iguestol (70) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Inuroileanol (71) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Ortosifonol (72) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Royleanona (73) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Sugiol (74) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011 Perovskia

abrotanoides

7-Epi-7-O-metilrosmanol

(75) Partes aéreas Citotóxica

AOYAGI et al, 2006

7-O-Metil-rosmanol (76) Partes aéreas Citotóxica AOYAGI et al, 2006

Ácido

11-O-acetil-carnósico (77) Partes aéreas Citotóxica

AOYAGI et al, 2006

Ácido

12-O-metil-carnosico (78) Partes aéreas Citotóxica

AOYAGI et al, 2006

Ácido carnósico (79) Partes aéreas Citotóxica AOYAGI et al, 2006

Carnosol (80) Partes aéreas Citotóxica AOYAGI et al, 2006

Isorosmanol (81) Partes aéreas Citotóxica AOYAGI et al, 2006

Rosmanol (82) Partes aéreas Citotóxica AOYAGI et al, 2006 Perovskia

scrophularifolia

Ácido

12-O-metil-carnosico (78) Partes aéreas -

TAKEDA et al, 2007

Carnosol (80) Partes aéreas - TAKEDA et al, 2007

Epirosmanol (83) Partes aéreas -

Rosmanol (82) Partes aéreas - TAKEDA et al, 2007 Plectranthus aff.

puberulentus

Coleon A (84) Folhas Inseticida, bactericida

WELLSOW et al, 2006

Coleon B (85) Folhas Inseticida, bactericida

WELLSOW et al, 2006

Plectranthus barbatus

Coleon O (68) Folhas ALASBAHI et al,

2010

(+)-Allil-roileanona (86) Folhas ALASBAHI et al, 2010

11-Hidroxi-sugiol (87) Raízes ALASBAHI et al, 2010

14-Deoxi-coleon U (88) Raízes ALASBAHI et al, 2010

20-Desoxi-carnosol (185) Ramos ALASBAHI et al, 2010

-Hidroxi-3-deoxibarbatusina (89) Folhas

ALASBAHI et al, 2010

6,7-Secoabietano I (90) Ramos ALASBAHI et al, 2010

6,7-Secoabietano II (91) Ramos ALASBAHI et al, 2010

(32)

Tabela 1 – Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae – cont.

Plectranthus barbatus

-Acetil-12-deacetoxi-ciclobutatusina (93) Folhas -

ALASBAHI et al, 2010;

ALBUQUERQUE, 2007

Abietatrieno (94) Raízes - ALASBAHI et al, 2010

Barbatusina (95) Folhas Citotóxica ALASBAHI et al, 2010;

ALBUQUERQUE, 2007

Barbatusol (96) Ramos Anti-hipertensiva ALASBAHI et al, 2010

Cariocal (97) Ramos - ALASBAHI et al,

2010

Ciclobutatusina (98) Folhas - ALASBAHI et al, 2010;

ALBUQUERQUE, 2007

Coleon C (99) Planta inteira Citotóxica ALASBAHI et al, 2010

Coleon E (100) Folhas Antiacetilcolines-terásica

FALÉ et al, 2011

Coleon F (101) Folhas - ALASBAHI et al, 2010

Coleon S (102) Folhas - ALASBAHI et al,

2010

Coleon T (103) Folhas - ALASBAHI et al,

2010

Ferruginol (21) Hastes - ALASBAHI et al,

2010

Plectrina (104) Folhas Antialimentar para insetos

ALASBAHI et al, 2010

Plectrinon a (105) Folhas Gastroprotetora ALASBAHI et al, 2010

Plectrinona B(106) Folhas - ALASBAHI et al, 2010

Plectrinone A Folhas Gastroprotetora SCHULTZ et al, 2007

Sugiol (74) Planta inteira - ALASBAHI et al, 2010

Plectranthus bishopianus

6,7-Deidro-royleanona

(107) Partes aéreas -

SYAMASUNDAR et al, 2012

6β,7α

-Diidroxi-royleanona (108) Partes aéreas -

SYAMASUNDAR et al, 2012

6β-Didroxi-7α

-metoxi-royleanona (109) Partes aéreas -

SYAMASUNDAR et al, 2012 Plectranthus

elegans

11-hidroxi-12-oxo-7,9(11),13-abietatrieno (110)

Partes aéreas Antibacteriana DELLAR et al, 1996

7,11-diidroxi-12-metoxi-8,11,13-abietatrieno (111) Partes aéreas Antibacteriana

DELLAR et al, 1996

Plectranthus grandidentatus

14-O-Acetil-coleon U

(112) Partes aéreas -

RIJO et al, 2007

Plectranthus ornatus

Sugiol (74) Partes aéreas - RIJO et al, 2011

Plectranthus porcatus

(13S,15S)-6b,7ª,12ª,19- tetraidroxi-13b,16-ciclo-8-abieteno-11,14-diona (113)

(33)

Plectranthus puberulentus

Coleon A lactona (114) Folhas Inseticida, bactericida

WELLSOW et al, 2006

Oxo-coleon U (12) Folhas Inseticida, bactericida

WELLSOW et al, 2006

Coleon U (11) Folhas Inseticida, bactericida,

fungicida

WELLSOW et al, 2006

Rosmarinus officinalis

7-O-Metil-rosmanol (76) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

Ácido

12-O-metil-carnosico (78) Folhas Antioxidante

DEL BAÑO et al, 2003

Ácido carnósico (79) Planta inteira Antioxidante, Citotóxica Hipolipemiante Antiinflamatória

MUNNÉ-BOSCH et al, 2003; HUANG, et al 2005; POECKEL et al, 2008; IBARRA et al, 2011,

MASUDA et al, 2002

Ácido dioxo-carnósico

(115) Planta inteira Antioxidante

MASUDA et al, 2002

Carnosico 8-lactona (116) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

Carnosol (80) Folhas Citotóxica; Antioxidante, Antiinflamatória

HUANG et al, 2005; DEL BAÑO et al, 2003; POECKEL et al, 2008;

Rosmanol (82) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

Seco-hinokiol (117) Folhas - CANTRELL et al, 2005

Salvia aegyptiaca 6-Metilcriptotanshinona

(121) Planta inteira -

YOUSUF et al, 2002

Salvia africana-lutea

Ácido carnósico (79) Partes aéreas Antimicobacterian o, Citotóxica

HUSSEIN et al, 2007

Carnosol (80) Partes aéreas - HUSSEIN et al, 2007

Rosmadial (122) Partes aéreas - HUSSEIN et al, 2007 Salvia

anastomosans

6-Epidemetil-esquirolina

D (123) Raízes -

ESQUIVEL et al, 2005

Arucadiol (124) Raízes - ESQUIVEL et al,

2005

Cariocal (97) Raízes - ESQUIVEL et al,

2005

Deacetilnemorona (125) Raízes - ESQUIVEL et al, 2005

Deacetoxi-nemorona

(126) Raízes -

ESQUIVEL et al, 2005

Royleanona (73) Raízes - ESQUIVEL et al,

2005 Salvia barrelieri

7a-Acetoxi-royleanone-12-metil eter (127) Raízes Antioxidante

KABOUCHE et al, 2007

7-epi-Salviviridinol (128) Raízes Antioxidante KOLAK et al, 2009

7-O-Acetil-horminona

(129) Raízes Antioxidante

KABOUCHE et al, 2007

7-Oxoroyleanona-12-metil

eter (130) Raízes Antioxidante

KABOUCHE et al, 2007

(34)

Tabela 1 – Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae – cont.

Salvia barrelieri Cryptojaponol (67) Raízes Antioxidante KABOUCHE et al, 2007

Demetil-inuroileanol

(132) Raízes Antioxidante

KOLAK et al, 2009

Ferruginol (21) Raízes Antioxidante KOLAK et al, 2009

Horminona (133) Raízes Antioxidante KABOUCHE et al, 2007

Iguestol (70) Raízes Antioxidante KOLAK et al, 2009

Inuroyleanol (134) Raízes Antioxidante KABOUCHE et al, 2007

Royleanona (73) Raízes Antioxidante KABOUCHE et al, 2007

Royleanona-12-metil eter

(135) Raízes Antioxidante

KOLAK et al, 2009

Taxodiona (136) Raízes Antioxidante KOLAK et al, 2009

Viridona (137) Raízes Antioxidante KOLAK et al, 2009 Salvia castanea Castanol A (138) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Castanol B (139) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Castanol C (140) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Castanolideo (141) Planta inteira - PAN et al, 2012

Cryptotanshinona (60) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Danshenspirocetallactona

(142) Planta inteira Citotóxica

PAN et al, 2012

Diidro-tanshinona I (118) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012 epi-Castanolideo (143) Planta inteira - PAN et al, 2012 epi

-Danshenspirocetallactona (144)

Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Ferruginol (21) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Metil-enetanshinquinona

(145) Planta inteira Citotóxica

PAN et al, 2012

Metileno

diidrotanshinquinona (146)

Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Metil-tanshinoato (147) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Neo-tanshinlactona (148) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Przewalskina (149) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Salvicanol (150) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Tanshinona I (151) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Tanshinone IIA (152) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012

Tanshinone IIB (153) Planta inteira Citotóxica PAN et al, 2012 Salvia chionantha 7-O-Acetil-horminona

(154) Partes aéreas -

OZTEKIN et al, 2010

Horminona (133) Partes aéreas - OZTEKIN et al, 2010 Salvia deserta 7-O-Acetil-horminona

(154) Raízes -

TEZUKA et al, 1998

Deidro-royleanona (156) Raízes - TEZUKA et al, 1998

Ferruginol (21) Raízes - TEZUKA et al, 1998

Horminona (133) Raízes - TEZUKA et al, 1998

Metil-horminona (157) Raízes - TEZUKA, 1998

Royleanona (73) Raízes - TEZUKA, 1998

Taxodiona (136) Raízes - TEZUKA, 1998

Salvia digitaloides

Salviatalin A (158) Raízes Antiinflamatória WU et al, 2010

(35)

Salvia dorrii 7α-Metoxi-rosmanol(23) Partes aéreas - AHMED et al, 2006

7β-Metoxi-rosmanol(160) Partes aéreas - AHMED et al, 2006

Salvidorol (161) Partes aéreas - AHMED et al, 2006 Salvia eriophora 12-Hidroxisapriparaquinona

(162) Raízes -

ULUBELEN et al, 2002

3,12- Diidroxisapriparaquinona-1-eno (163)

Raízes - ULUBELEN et al,

2002

4,12-Diidroxisapriparaquinona (164)

Raízes Cardioprotetora ULUBELEN et al, 2002

4,14-Diidroxisapriortoquinona (165)

Raízes Cardioprotetora ULUBELEN et al, 2002

6,7-Deidro-royleanona

(107) Raízes Cardioprotetora

ULUBELEN et al, 2002

Aethiopinona (166) Raízes Cardioprotetora ULUBELEN et al, 2002

Ferruginol (21) Raízes Cardioprotetora ULUBELEN et al, 2002

Salvilimbinol (167) Raízes - ULUBELEN et al, 2002

Salvipisona (168) Raízes - ULUBELEN et al, 2002

Salvia hydrangea 6,7-Deidro-royleanona

(107) Raízes -

SAIRAFIANPOUR et al, 2003

7α-Acetoxi-royleanona

(63) Raízes -

SAIRAFIANPOUR et al, 2003

7,8-Dimetil-2-(1-metiletil)

fenantren-3-ol (169) Raízes -

SAIRAFIANPOUR et al, 2003

9,10-Diidro-7,8-dimetil-2-(1-metiletil) fenantren-3-ol (170)

Raízes - SAIRAFIANPOUR

et al, 2003

Salvia hypargeia 14-Deoxi-coleon U (88) Raízes Citotóxica TOPCU et al, 2008

Ácido salvicanarico (171) Raízes - TOPCU et al, 2008

Dideidro-7-hidroxitaxodona (172) Raízes -

TOPCU et al, 2008

Salvia kronenburgii

7-O-Acetil-horminona

(154) Partes aéreas -

OZTEKIN et al, 2010

Horminona (133) Partes aéreas - OZTEKIN et al, 2010 Salvia

milthiorriza

Cryptotanshinona (60) Raízes, Rizoma Hipolipemiante, Citotóxica, Antiosteoporose, Antialérgica, Antidiabética, Hepatoprotetora, Antiamnésica, Citotóxica,

JANG et al, 2012; TRINH et al, 2010; JUNG et al, 2009; MANOLESCU et al, 2009; PARK et al, 2007; KIM et al, 2007;LEE et al, 2005

Ferruginol (21) Raízes - LEE et al, 2005

Tanshinona IIA (152) Raízes Citotóxica, Antialérgica, Cardioprotetora, Neuroprotetora, Antioxidante, Hepatoprotetora

FRONZA et al, 2011; TRINH et al, 2010; ZHU et al, 2010; WANG et al, 2005; LEE et al, 2005; CHOI, 2004; LAM, 2003

(36)

Salvia milthiorriza

Isocriptotanshinona(119) Raízes Inibidor de PTP1B (Antidiabética tipo

2)

HAN et al, 2005

Isotanshinona (120) Raízes Inibidor de PTP1B (Antidiabética tipo

2)

HAN et al, 2005

1,2-Diidro-tanshinona

(173) Raízes Citotóxica

FRONZA et al, 2011

15, 16- Diidrotanshinona I

(174) Raízes Antiamnésica, Antidiabética, Antialérgica, Antiosteoporose, Antioxidante, Vasorrelaxante, Hipolipemiante, Citotóxica

JANG et al, 2012;TRINH et al, 2010; JUNG et al, 2009; LAM et al, 2008; KIM et al, 2007; LEE et al, 2005, CHOI et al, 2004

1-Oxo-miltirona (175) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Cripto-tanshinona (176) Raízes Citotóxica, Cardioprotetoraa,

Antioxidante

FRONZA et al, 2011; WANG et al, 2005; CHOI et al, 2004

Danshenspirocetallactona

(177) Raízes Hipolipemiante, Citotóxica

JANG et al, 2012

Diidro-isotanshinona I

(118) Raízes Inibidor de PTP1B

(Antidiabética tipo 2), Citotóxica

MANOLESCU et al, 2009; HAN et al, 2005

Miltiodiol

(178) Raízes Citotóxica

FRONZA et al, 2011

Miltirona (179) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Sibiriquinona A (180) Raízes Citotóxica MANOLESCU et al, 2009

Sibiriquinona B(181) Raízes Citotóxica MANOLESCU et al, 2009

Tanshinona I (151) Raízes Hipolipemiante, Citotóxica, Antialérgica, Cardioprotetora, Antidiabética, Antiosteoporose, Antioxidante, Hepatoprotetora; Antiamnésica

JANG et al, 2012; FRONZA et al, 2011; TRINH et al, 2010; PARK et al, JUNG et al, 2009; KIM et al, 2007; WANG et al, 2005; LEE et al, 2005; CHOI et al, 2004

TanshinonaVI (182) Raízes Cardioprotetora ARINO et al, 2008 Salvia montbretii 14-Deoxi-coleon U (88) Não

informado

- RODRÍGUEZ, 2003

Salvia nipponica var. formosana

Taxodiona (136) Raízes e folhas

Anticolinesterá-sica

CHAN et al, 2011

Salvia officinalis 7-O-Metil-rosmanol (76) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

Ácido

12-O-metil-carnosico (78) Hastes e folhas Antidiabética

CHRISTENSEN et al, 2010

Ácido 12-O-metil-carnosico-epirosmanol ester (183)

Hastes e folhas

(37)

Ácido carnósico (79) Planta inteira Antioxidante, Hipolipemiante

CHRISTENSEN et al, 2010;

NINOMIYA et al, 2004; MUNNÉ-BOSCH et al, 2003

Ácido dioxo-carnósico

(115) Planta inteira Antioxidante

MASUDA et al, 2002

Carnosico8-lactona (116) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

Rosmanol (82) Planta inteira Antioxidante MASUDA et al, 2002

11,12,20-Triidroxi-abieta-8,11,13-trieno (184) Hastes e folhas -

CHRISTENSEN et al, 2010

20-Desoxi-carnosol (185) Hastes e folhas

- CHRISTENSEN et al, 2010

20-HidroxiFerruginol

(186) Hastes e folhas -

CHRISTENSEN et al, 2010

Carnosol (80) Hastes e folhas

- CHRISTENSEN et al, 2010

Salvia phlomoides 14-Deoxi-coleon U (88) Não

informado

- RODRÍGUEZ, 2003

Cryptojaponol (67) Não

informado -

RODRÍGUEZ, 2003

Royleanona (73) Não informado

- RODRÍGUEZ, 2003

Sugiol (74) Não

informado -

RODRÍGUEZ, 2003

Taxodiona (136) Não informado

- RODRÍGUEZ, 2003

Taxodona (187) Não

informado -

RODRÍGUEZ, 2003

Salvia prionitis Bisprioterona A (188) Raízes - XU et al, 2006

Bisprioterona B (189 Raízes - XU et l, 2006

Bisprioterona C (190) Raízes - XU et al, 2006

Prionoid A (191 Raízes - CHANG et al, 2005

Prionoid B (192) Raízes - CHANG et al, 2005

Prionoid C (193) Raízes - CHANG et al, 2005

Prionoid D (194) Raízes Citotóxica CHANG et al, 2005

Prionoid E (195) Raízes Citotóxica CHANG et al, 2005

Prionoid F (196) Raízes - CHANG et al, 2005 Salvia sahendica Ferruginol (21) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011

Sahandinona (197) Raízes Citotóxica FRONZA et al, 2011 Salvia sclarea 1-Oxoaethiopinona (198) Raízes Antibiótica KUZMA et al, 2007

Aethiopinona (199) Raízes Antibiótica KUZMA et al, 2007

Ferruginol (21) Raízes Antibiótica KUZMA et al, 2007

Salvipisona (168) Raízes Antibiótica KUZMA et al, 2007 Salvia semiatrata 20-Nor-inuroyleanol (200) Raízes - ESQUIVEL et al,

2005

Horminona (133) Raízes - ESQUIVEL et al,

2005

Salvifolanona (201) Raízes Citotóxica ESQUIVEL et al, 2005

Salvia silicia 12-Deoxi-royleanona

(202) Raízes Leishmanicida

TAN et al, 2002

(38)

Tabela 1 – Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae – cont.

Salvia silicia Cryptanol (204) Raízes - TAN et al, 2002

7-Hidroxi-12-metoxi-20-nor- abieta-1,5(10),7,9,12-pentaen-6,14-diona (203)

Raízes - TAN et al, 2002

Inuroyleanol (134) Raízes - TAN et al, 2002 Salvia

yunnanensis

Salviamine A (205) Raízes - LIN et al, 2006

Salviamine B (206) Raízes - LIN et al, 2006

Salviamine C (207) Raízes - LIN et al, 2006

Salviamine D (208) Raízes - LIN et al, 2006 Sideritis

canariensis

Deidro-abietano (209) - - GIANNONI et

al, 2010

Sideritis discolor Deidro-abietano (209) - - GIANNONI et al, 2010

Sideritis lotsyi Deidro-abietano (209) - - GIANNONIet

al, 2010 Sideritis

massoniana

Deidro-abietano (209) - - GIANNONI et

al, 2010

Sideritis soluta Deidro-abietano (209) - - GIANNONI et

al, 2010 Teucrium

fruticans

Teuvincenona E (210) Raízes - RODRÍGUEZ, 2002;CUADRA DO et al, 1992

Teuvincenona F (211) Raízes - CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona G (212) Raízes - CUADRADO et al, 1992 Teucrium

lanigerum

Teuvincenona A (213) Raizes - RODRÍGUEZ et al, 2009

Teucrium lanigerum

Teuvincenona B (214) Raízes - RODRÍGUEZ et al, 2009

Teuvincenona C (215) Raízes - RODRÍGUEZ et al, 2009

Teuvincenona D (216) Raízes - RODRÍGUEZ et al, 2009

Teuvincenona J (217) Raízes - RODRÍGUEZ et al, 2009 Teucrium polium

12,16-Epoxi-6,11,14,15-tetraidroxi-17(15→ 16)-abeo- 3a,18-ciclo-5,8,11,13-abietatetraen-7-ona (218)

Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

12,16-Epoxi-6,11,14,15-tetraidroxi-17(15→ 16)-abeo-5,8,11,13-abietatetraen-7-ona (219)

Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

12,16-Epoxi-6,11,14,17-tetraidroxi-17(15→ 16)-abeo- 3a,18-ciclo-5,8,11,13,15-abietapentaen-7-ona (220)

Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

12,16-epoxi-6,11,14,17-tetraidroxi-17(15→ 16)-abeo- 5,8,11,13,15-abietapentaen-7-ona (221)

Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

12,16-epoxi-6,11,14-triidroxi-17(15→ 16)-abeo- 3a,18-ciclo-5,8,11,13,15-abietapentaen-7-ona (222)

(39)

Teucrium polium

12,16-Epoxi-6,11,14-triidroxi-17(15→

16)-abeo- 5,8,11,13,15-abietapentaen-7-ona (223)

Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Deidro-hidroxi-teuvincenona

A (224) Raízes Antioxidante

FIORENTINO et al, 2010

Diidro-hidroxi-teuvincenona

J (225) Raízes Antioxidante

FIORENTINO et al, 2010

Teuvincenona A (213) Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Teuvincenona B (214) Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Teuvincenona C (215) Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Teuvincenona D (216) Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Villosin C (226) Raízes Antioxidante FIORENTINO et al, 2010

Teuvincenona A 11,14-diona

(227) Raízes -

RODRÍGUEZ, 2002

Teuvincenona D (216) Raízes - RODRÍGUEZ, 2002

Teucrium polium subsp. expansum

Ferruginol (21) Raízes - CUADRADO et

al, 1992

Teuvincenona A (213) Raízes - CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona B (214) Raízes - CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona H (228) Raízes - CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona I (229) Raízes - CUADRADO et al, 1992 Teucrium polium

subsp. uincentinum

Di-deidroxi-dioxo-teuvincenona A(230) Derivado -

CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona A (213) Raízes - CUADRADO et al, 1992

Teuvincenona B (214) Raízes - CUADRADO et al, 1992

(40)

Figura 5 - Representação estrutural dos esqueletos abietanos

Tabela 2 - Representação estrutural dos diterpenos abietanos identificados em Labiatae nos últimos 40 anos (numeração referente à Tabela 1)

O O O OH HO (1) O OHC O OH HO (2) O O OH HO HO (3) OMe O OH HO (4) O OH HO O (5) O OH HO O

(6) OH

OH OH HO

O OAc

(7) OH

O OH O O O (8) O OH OH OH AcO OAc (9) O OH OH OH AcO

(10) OH

OH OH

HO

O

(11) OH

O OH

O

O

(41)

Labiatae nos últimos 40 anos – cont. O O OH O COOH (13) O OH OH OH AcO AcO OH (14) O OH OH OH AcO AcO O (15) O OH O OH O OAc (16) O OH O OAc O AcO

(17) O

O OAc

O

AcO

OH

(18) O

O OAc O OH (19) OMe HO OH O H O (20) H OH H

(21) (22)

HO OH H OH H O O OMe (23) H O O O HO OH (24) H O O O HO OH (24) O O OAc H (25) O O OH H

(26) CH2OH

H (27) HO OH OCH3 O O H3CO (28) HO OH OCH3 O O HO (29) HO OCH3 O OH O HO (30) HO OCH3 O OH O

H3CO

(31) HO OH OCH3 O O O (32) O O H OH OH CH2OAc

(42)

Tabela 2 - Representação estrutural dos diterpenos abietanos identificados em Labiatae nos últimos 40 anos – cont.

HO OH OH O H (36) O OH OMe OH O O

(37) H

O OH O O (38) HO H (39) H OH (40) OH O OH OH (41') H HO OH (42) O OH OCH3 OH (43) O OH OH OH O O (44) O O H OMe OH CH2OAc

(45) O OH HO O H (46) O H OH HO H O O (47) CHO CHO OH H OH O H (48) H OH OH OH H HO HO

(49) OHC

H H HO O (50) H H HO OH OH OH O H OH OH OH O H O OH (51) H H HO O H OH OH OH O H O OH O (52) HO HO H H OH OH (53) HO HO H H O (54) HO HO H H OH OH (55) CHO OH O H O O (56) CHO OH O H O O

CH2OH

(43)

nos últimos 40 anos – cont.

(60) (61)

O OH O (62) O O OH O O (63) O O OH O (64) O O OH OH (65) O O OH O (66) O O HO (67) O OH H OAc OH H O (68) O OH OH O (69) HO O OH (70) HO O O OH (71) OH O O OH (72) O O OH (73) OH O (74) HO OH H O O OMe (75) HO OH H O O OMe (76) AcO COOH OH H (77) HO COOH OMe (78) HO COOH OH (79) HO OH H O O (80) HO OH H O O OH (81) HO OH H O O OH (82) O HO OH O OH (83) O CH3 O O

H3C CH3

O OH O O

(44)

Tabela 2 - Representação estrutural dos diterpenos abietanos identificados em Labiatae nos últimos 40 anos – cont.

O H HO OH O O OH (84) O HO H OH O O OH (85) O OH H OH OAc O O (86) O HO OH (87) HO OH O OH (88) O OAc H OH OAc O HO (89) O OHC OH OH H (90) O OHC OH OH H (91) OH H O OH O HO (92) HO OH H OAc OAc O O H H (93) (94) O OAc H OH OAc O O (95) OH HO H (96) O OH OH H O OH CHO OH (97) HO OAc H OH OAc O O H OH (98) HO OH O OH OH OH (99) O OH O HO OH (100) HO O OH O (101) O OH H OH OH H O OEt (102) O OH H OH OH H O (103) O OH H OH OAc O O (104) HO OH OH O O OH H (105) HO OH OH O O

(106) H

O O OH (107) H O O OH OH OH (108) H OH OMe O O OH

(109) (110) (111)

CH3 CH3 HO

H3C CH3 O CH3 CH3 OH HO O CH3

(45)

nos últimos 40 anos – cont. OH O HO OH OAc (112) O O OH CH2 H OH OH HO H (113) O OH O O OH O (114) COOH O O (115) O O HO O (116) HOOC H OH (117) O O O (119) O O O (120) O O O (121) CHO CHO O O OH (122) OH HO HO OH H O (123) OH HO O (124) OH O O OH O H (125) OH O O O H (126) O O OCOCH3 OMe (127) OCH3 HO OH OH (128) O O OCOCH3 OH (129) O O O OMe (130) O O HO OH (131) OH HO OH O (132) O OH H OH O (133) (134) OMe O O (135) HO O H H O (136) CH3 CH3 OH O HO CH3

H3C CH3 O

Imagem

Figura 1 - Representação estrutural dos compostos isolados e identificados de  Plectranthus barbatus e Plectranthus forskohlii
Figura 3 - Representação estrutural dos constituintes químicos do óleo essencial de  Plectranthus grandis
Figura 4 - Registro fotográfico de espécies do gênero  Plecthanthus: P  grandis (a),  P
Tabela 1 - Diterpenos abietanos - perfil químico-farmacológico de Labiatae
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