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ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

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Academic year: 2021

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ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

A elaboração dos relatórios é parte integrante das atividades desenvolvidas nas aulas práticas. Constitui um dos parâmetros utilizados como avaliação da disciplina e para tanto, os mesmo são corrigidos e pontuados. Os relatórios deverão ser elaborados de acordo com as normas abaixo que, para seu melhor entendimento, são ilustradas com um relatório elaborado a título de exemplo. As normas serão seguidas pelos monitores durante o processo de correção e somente poderão ser modificadas pelos docentes da disciplina.

COMPONENTES:

Antes de elaborar o relatório leia atentamente os itens que seguem:

1. Capa: deve ser preenchida com as devidas identificações.

2. Introdução: deve conter uma descrição teórica do assunto abordado, com base na consulta bibliográfica e informações fornecidas tanto na aula teórica quanto na prática.

2.1 Objetivos: deve descrever de forma sucinta o motivo pelo qual foi desenvolvida a atividade.

3. Materiais e Métodos: deve conter todo o material utilizado na aula prática, indispensável para que a mesma possa ser efetuada. O método deve descrever os procedimentos adotados e a descrição da utilização do material.

O tempo verbal deve ser no passado e impessoal (utilizou-se; corou-se; fez-se ou foram utilizados; foram feitas; foram coradas). Os itens, materiais e métodos podem ser feitos juntos ou, caso prefira, os materiais utilizados podem ser listados como um item a parte.

4. Resultados: deve conter os resultados obtidos pelo aluno durante a aula

prática. Os resultados deverão ser apresentados na forma de um breve texto,

acompanhado por esquemas/desenhos feitos com base no observado. É

indispensável que cada esquema contenha uma pequena legenda indicando o

que esta sendo esquematizado, as estruturas que estão sendo observadas,

qual (is) o(s) corante(s) utilizado(s) e o aumento final dado pelo microscópio em

cada observação. Todos os componentes do esquema devem ser identificados.

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5. Discussão: deve conter a explicação para os resultados obtidos e que realmente foram vistos durante a prática (vide exemplo). Deverá, ainda, estar baseada nas explicações fornecidas nas aulas teóricas, na breve introdução que antecede a aula prática e na bibliografia citada pelo professor e/ou nas descobertas feitas pelo aluno.

6. Bibliografia: Deve conter todo o material (livros, periódicos, relatórios técnicos, “CD rom”, teses, artigos de jornal, “home page” etc.) consultado pelo aluno e que realmente contribuiu, de alguma forma, para a confecção do relatório, seja na introdução, ou na discussão. O formato final da bibliografia pode variar muito, sendo que você poderá encontrar outras formas de estrutura-la (ver anexo). No sistema utilizado pela disciplina os autores deverão ser citados em ordem alfabética.

7. Conclusão: No esquema proposto a conclusão é DISPENSÁVEL. A conclusão apenas faz parte de um trabalho acadêmico quando este é inédito, ou seja, esta sendo descrito pela primeira vez, o que, evidentemente, não é o caso das aulas práticas, na grande maioria das vezes.

8. Abreviaturas: podem ser utilizadas, mas na primeira citação devem estar acompanhadas de seus significados por extenso. Na segunda vez em diante pode ser utilizado somente a abreviatura.

9. Execução dos relatórios: Os relatórios poderão ser manuscritos, datilografados ou digitados. Aqueles que optarem por digitar o relatório, devem usar letra arial tamanho 12 com espaçamento 1,5.

A seguir elaboramos, a título de ilustração, um relatório sobre uma aula

prática hipotética.

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Disciplina: Biologia Celular

Nome --- Assunto Meiose

Data --- Curso --- Monitor --- Professor ---

Introdução

Nos organismos pluricelulares, o crescimento tecidual e a proliferação celular ocorrem através da mitose. Por este mecanismo uma célula preexistente (célula mãe), origina duas células filhas as quais apresentam o mesmo número de cromossomos que a célula que as originou. As células que se dividem por mitose são as células somáticas e apresentam o dobro de cromossomos que as células germinativas. Como o número de cromossomos é característico de uma determinada espécie, torna-se necessário que antes da fecundação estes sejam reduzidos a metade, ou caso contrário, após cada fecundação o número de cromossomos iria aumentar o que geraria uma condição impossível de ser mantida (o número de cromossomos não pode aumentar indefinidamente). A idéia de que células germinativas haplóides fossem originadas a partir de um tipo especial de divisão, surgiu em 1883 através da observação de que ovos germinados de um determinado organismo marinho apresentavam quatro cromossomos, e que espermatozóide e óvulo continham dois cromossomos cada. Este tipo de divisão celular foi chamado de meiose que em grego significa diminuição. O comportamento dos cromossomos durante a meiose mostrou-se extremamente complexo e somente começou a ser mais bem entendido a partir de 1930 a partir de estudos genéticos e citológicos.

Conceito :

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Material e Métodos

Anteras de

Rheo discolor

foram coletadas e esmagadas, entre lâmina e lamínula, com o auxílio de uma pinça. A seguir o material foi imediatamente corado em solução de orceína a 0,1% sob aquecimento intermitente durante 3 minutos. Após a coloração o material foi recoberto com outra lamínula, procedendo-se sua vedação com esmalte para unha. Os preparados foram observados ao microscópio óptico comum.

Objetivos

Observar e caracterizar as distintas fases da divisão meiótica.

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Resultados

Os esquemas abaixo são relativos às fases da meiose observadas na preparação obtida a partir de anteras de Rheo discolor.

Figura 01. Núcleo de antera durante a fase de leptóteno. Cromossomo (CM), cromômero (CR). Nota-se o início da compactação dos cromossomos, que podem ser individualizados nessa fase. 400x.

Figura 02. Núcleo de antera durante a metáfase I. Os bivalentes são facilmente visíveis e organizam-se de forma que as cromátides de um mesmo cromossomo fiquem voltadas para o mesmo pólo. 400 x

Figura 03. Núcleo de antera durante a metáfase II. Cromossomos presentes na

placa equatorial da célula. 400 x

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Discussão

A meiose é um tipo de divisão celular que ocorre nas células da linhagem

germinativa de organismos pluricelulares. Durante este mecanismo pode ser

notado o aumento progressivo na compactação do material genético, o que torna

mais fácil a visualização dos cromossomos e cromátides ao longo de todo o

processo. A recombinação genética não pode ser observada por ser um evento

que ocorre ao nível molecular e os fusos não podem ser observados por estarem

abaixo do limite de resolução do microscópio óptico comum. Pode-se diferenciar

com grande facilidade a meiose I da meiose II, pois na primeira os cromossomos

apresentam uma maior compactação, tornado-se mais corados e de fácil

visualização. Algumas das fases não puderam ser visualizadas com precisão

devido a dificuldades na realização do esmagamento.

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Bibliografia

Vega, K.J, Pina S.U. Meiosis and human development a short revision. Ann.

Intern. Med. 1996; 124(3):34-88

1

.

Pimentel, S.M.R. Meiose. In: Vidal, BC, Mello MLS, eds. Biologia celular. São Paulo: Atheneu; 1987. P.255-272

2

Mello, M.L.S., Vidal, B.C. Práticas de biologia celular. 1ed.

Campinas:Funcamp;1980.

3

Morse, S.S. Factors in emergence of meiosis diseases [serial on line]1995 Jan- Mar [citado em 1996]. Disponível na URL:http://www.cdc.gov/ncidod/EID/eid.htm

4

.

CDI, Clinical Dermatology Illustrated [monografia em Cd rom]. Reeves JRT. Grupo de multimidia, produtores 2a edição, Versão 2.0 San Diego: CMEA;1995

5

.

Lee, G. Hospitalização e infecção hospitalar. O Norte 1996 maio 21, sec A:3(col 2)

6

.

1

Artigo de periódico

2

Capítulo de livro, com editor

3

Livro de autores individuais

4

“site” na internet.

5

CD rom

6

Artigo de jornal.

Referências

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