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CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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LEI Nº 790/2009, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009.

“Institui o plano de carreira e remuneração dos profissionais da educação pública do Município da Santa Maria da Vitória-Bahia, e dá outras providências”.

O Prefeito Municipal de Santa Maria da Vitória, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais,

Faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º - Esta Lei institui o Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Pública do Município de Santa Maria da Vitória - Bahia nos termos da Lei Federal nº 11.494/2007 que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº.11.738/2008 que instituiu o PSPN, Lei nº. 9.394 /96 (LDB), Lei 12.014/06/08/09, que regulamenta os Profissionais em Educação e de Apoio Técnicos Administrativos da Educação.

§ 1º Integra o Quadro dos Profissionais em Educação do Sistema de Ensino os que exercem Atividades de Docência e os que fornecem Suporte Pedagógico direto como: Coordenação Pedagógica, Supervisão e Orientação Educacional, Direções e Vice- Direções Escolares com atribuições de: ministrar, planejar, orientar, dirigir, coordenar, inspecionar.

§ 2º Integra o Quadro de Apoio Administrativo da Educação Básica os Técnicos Administrativos e Técnicos de Nível Superior nas Unidades Escolares e na Unidade Técnica da Secretaria de Educação do Município, aplicando – se subsidiariamente e complementarmente, as disposições contidas no Estatuto dos Profissionais Públicos e Civis do Município de Santa Maria da Vitória no Estado da Bahia, regulamentado pela Lei 181, de 25 de fevereiro de 1980 e por esta Lei.

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Art. 2º - O Plano de Carreira e Remuneração instituído por esta lei objetiva a melhoria da qualidade do Ensino e a Valorização dos Profissionais da Educação, mediante:

I. Ingresso e acesso à carreira exclusivamente por concurso de prova e títulos;

II. Progressão salarial baseada na titulação e no desempenho profissional através da atualização e aperfeiçoamento na carreira;

III. Piso Salarial constituindo remuneração condigna, para todos e, no caso dos Profissionais do Magistério salários iniciais nunca inferiores aos valores correspondentes (PSPN) nos termos da lei nº 11.738/2008.

IV. Vantagens financeiras em face do local de trabalho e clientela;

V. Capacitação permanente e garantia de acesso a cursos de formação continuada e atualização.

VI. Jornada de trabalho preferencialmente de tempo integral que incorpore os momentos diferenciados das Atividades Docentes.

VII. Estabelecimento de critérios objetivos para movimentação e remoção dos Profissionais em Educação entre as Unidades Escolares, tendo como base os interesses de melhor aprendizagem dos educandos, incentivando à dedicação exclusiva.

VIII. Promover a participação dos Profissionais do Magistério na elaboração e no planejamento na execução e avaliação do projeto político/pedagógico da Unidade de Ensino e da Rede Municipal.

IX. Apoio técnico e financeiro, por parte do Município que vise melhorar as condições de trabalho dos Educadores e a erradicação e a prevenção e a incidência de doenças profissionais.

X. A jornada de trabalho preferencialmente atribuída pela Lei Federal nº. 11.738/2008 será de tempo integral de 40 (quarenta) horas semanais com ampliação paulatina da jornada destinada as atividades de interação com o educando como é recomendado também na resolução nº. 2 de 28/05/09 do MEC, CNE, CEB publicada no D.O.U.

XI. Assegurar revisão salarial anual dos salários iniciais e das remunerações da carreira de modo a preservar o poder aquisitivo dos educadores, nos termos do inciso X do art. 37 Da Constituição Federal.

XII. Promover a formação, qualificação dos profissionais da educação de modo a atender as especificidades do exercício da função e de suas atividades, bem como os objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica.

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Art. 3º. O Regime Jurídico Único dos Profissionais da Educação de Santa Maria da Vitória é o Estatutário.

Parágrafo único: Todos os Professores nomeados em cargo de confiança e designados, em exercício na data da aprovação desta Lei, bem como os admitidos posteriormente no serviço público municipal nas condições de concursados e/ou nomeados para cargo de confiança estão regidos, no que couber, por este Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos.

Art. 4°- A Carreira dos Profissionais em Educação é integrada pelos cargos de provimentos efetivos de Professor, Professor com Pedagogia Plena em séries iniciais, Educação Infantil, jovens e adultos e Coordenadores Pedagógicos (Especialistas em Educação) integrante do Magistério Público e dos demais Profissionais de Apoio Administrativos como: Cozinheiro(a), Merendeiro(a), Zelador(a) (conservação e limpeza), Porteiro, Assistente Administrativo, Motorista, Assistente de Biblioteca, Técnico de Nível Superior, Nutricionista, Secretário(a) Escolar (Cargo de confiança).

Art. 5º - O Exercício da docência na Carreira do Magistério exige como qualificação mínima, nos termos das Diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação:

Parágrafo único: Consideram-se profissionais em docência os previstos no Art. 23 desta Lei.

I. Ensino médio completo na modalidade normal, para a docência na Educação Infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental I na Educação Básica.

II. Ensino Superior em curso de Licenciatura (Graduação Plena), com habilitação especifica em área própria, para a docência do Ensino na Educação Básica;

III. Graduação Plena em área correspondente e complementação nos termos da legislação vigentes, para a docência em área específica dos anos iniciais e finais na Educação Básica, como a Pedagogia Normal Superior para a docência dos anos iniciais (Educação Infantil ao 5º ano e Educação de Jovens e Adultos);

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IV. Qualificação específica exigida por lei em Graduação de Pedagogia Plena com especialização e/ou Pós-Graduação nos termos do artigo 64 da Lei nº 9.394/96, para o exercício do Especialista em Educação (Coordenadores Pedagógicos).

Art. 6º - O Exercício do titular de Cargos Administrativos será vinculado a sua área de atuação para qual o mesmo tenha prestado Concurso Público sendo indispensável ao atendimento à necessidade do Serviço Público Administrativo na Educação e será exigido como qualificação mínima:

I. Ensino Fundamental I (Educação Básica) completo para os que ingressarem na Rede de Ensino através do Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de (Merendeira, Limpezas e outros Serviços), tendo a Legislação em vigor instituída através do MEC parcerias para a formação dos não docentes que já estão na Rede como o Pró-Funcionários.

II. Ensino Fundamental II (Educação Básica) completo para os que ingressarem na Rede de Ensino através do Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de: Porteiro, Vigia, Motorista.

III. Educação Básica completo para os que ingressarem na Rede de Ensino através de Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de: Assistente Administrativo, Assistente de Biblioteca e Secretária Escolar.

IV. Graduação Plena ou Bacharelado completa para as funções de Técnico de Nível Superior, Nutricionista, Bibliotecário, etc.

§ 1º – Os cargos administrativos são os seguintes, constantes da tabela a seguir :

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CARGOS ADMINISTRATIVOS

Cargo Grau de instrução Nível Carga Horária Assistente Administrativo Educação Básica Completa III 40 h Assistente Biblioteca Educação Básica Completa III 40 h

Bibliotecário Nível Superior V 40 h

Merendeira Ensino Fundamental I I 40 h

Motorista Ensino Fundamental II II 40 h

Nutricionista Nível Superior V 40 h

Porteiro Ensino Fundamental II II 40 h

Secretário(a) Escolar Educação Básica Completa IV 40 h Técnico de Nível Superior Nível Superior V 40 h

Vigia Ensino Fundamental II II 40 h

Zelador Ensino Fundamental I I 40 h

§ 2º - As remunerações dos profissionais de apoio administrativo estão previstos nos Anexos V e V-A.

Art. 7° - Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I. Cargo: conjunto de atribuições específicas com suas atribuições e responsabilidades inerentes a funcionário público;

II. Carreira: O conjunto de cargos de provimentos permanente, organizados em níveis, segundo o nível de complexidade, hierarquizados segundo, escolaridade, natureza, avaliação, qualificação e requisitos previstos nesta Lei;

III. Nível – A graduação específica de um cargo, na estrutura vertical hierárquica;

IV. Padrão de Referência – A posição distinta na faixa de índices de vencimentos, dentro de cada nível, correspondente à situação do profissional do serviço público em função do seu tempo de serviço e qualificação, identificada na Tabela de Vencimentos por letras do alfabeto de A até I.

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V. Faixa de Vencimentos – Conjunto de valores (referenciais) definidos para cada nível e que compõe a matriz de vencimentos dos Profissionais da Educação;

VI. Cargo Público – O conjunto de atribuições e responsabilidades delegadas ao Servidor Público, tendo como características essenciais à criação por Lei, definição do quadro de vagas, com denominação própria e pagamento por Órgão Público Municipal, Estadual e Federal;

VII. Servidor Público – É a pessoa legalmente investida em cargos e/ou funções públicas;

VIII. Especialidades - Conjunto de atividades vinculadas à habilitação legal e as atribuições a serem executadas quanto à docência ou atividades de especialistas em educação;

IX. Profissionais da Educação - Os que exercem atividades no meio necessário ao funcionamento pedagógico e administrativo no órgão técnico da Secretaria de Educação e nas Unidades Escolares.

CAPÍTULO II

DOS CARGOS DE PROVIMENTOS EFETIVOS

Art. 8° - O Quadro de Profissionais do Magistério Público é constituído de Cargos de provimento efetivo, organizados em Carreira, Cargos em Comissão e Função de Confiança.

§1º – O Quadro dos Profissionais do Magistério Público Municipal terá seu quantitativo de cargos de provimento efetivo fixado por Lei Municipal, através de projeto do chefe do Poder Executivo, baseando-se em levantamentos e propostas das Secretarias de Administração e Finanças e da Secretaria de Educação Municipal que farão uma pesquisa na Rede de Ensino Público detectando suas carências, a fim de serem encaminhadas como vagas reais, para a realização do Concurso Público na área educacional.

§2º - O ingresso no cargo efetivo de Profissionais da Educação do Município, lotado na Secretaria de Educação se dará no nível de acordo com a qualificação do mesmo, sempre na referência inicial atendido os pré-requisitos constantes da descrição do cargo e aprovação em Concurso Público de Provas e Títulos.

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§3º - De acordo com as Diretrizes do Conselho Nacional de Educação, Resolução nº 2 de 28/05/09 comprovada a existência de vagas nas Unidades Escolares e a indisponibilidade de candidatos aprovados em cadastros de reservas no Concurso Público anterior, a Prefeitura realizará um novo Concurso Público para preenchimento das vagas.

§4º - Até que seja realizado o próximo Concurso Público fica o Poder Executivo, autorizado a convocar os classificados do último Concurso através de convocação pública em meios de comunicação e Editais de convocação.

§5º - Concluído o Concurso Público e homologado o seu resultado, terão direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados, dentro do limite de vagas dos níveis e especialidades, estabelecidos no edital do concurso, obedecida a ordem de classificação, ficando os demais candidatos mantidos no cadastro de reserva de concursados.

§6º - O provimento dos cargos em comissão de Secretário(a) Escolar será feito por ato do Executivo Municipal e exigir-se-á como formação mínima Educação Básica.

§7º - O estágio probatório dos Profissionais do Magistério e dos servidores com atividades de não docência será de 03 (três) anos ficando neste período avaliado pelo seu desempenho na função em que atua e para qual prestou Concurso Público, pela equipe composta pelo Coordenador Pedagógico com especialização para os docentes e pelo Secretário(a) Municipal de Educação. E para os não docentes a Direção Escolar em que o mesmo esteja lotado e o chefe da Secretaria Municipal de Educação.

§8º - Cessado o período do Estágio Probatório o Profissional em Educação automaticamente dará início ao desenvolvimento na Carreira através da titulação e por tempo de serviço.

CAPITULO III

DOS CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO DE DIREÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES

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Art. 9° - Na organização administrativa de Secretaria de Educação haverá os seguintes Cargos em Comissão ligados ao Magistério e pelo processo de Gestão Democrática como é recomendado pela Câmara de Educação Básica e pelo Conselho Nacional de Educação, sendo considerado o que dispõe os Artigos 30, 206 e 211 da Constituição Federal, e pela Administração Pública Municipal de livre designação compondo a Secretaria de Educação e Cultura:

§1º - Secretário(a) de Educação, cargo comissionado da Administração Direta do Executivo Municipal e por ele escolhido.

§2º - Secretário(a) Escolar, cargo comissionado do Executivo Municipal e por ele escolhido com o desenvolvimento da função nas Unidades Escolares.

§3º - Compõe a estruturação dos Cargos da “Gestão Democrática na Unidade Escolar”, os seguintes abaixo nominados, sendo que os dos itens I, II, III e IV deverão exigir dos seus ocupantes a previsão disposta no § 3º do Art. 10 :

I. Secretário(a) Municipal de Educação;

II. Assessor de Secretário;

III. Diretor;

IV. Vice-Diretor;

V. Coordenador Pedagógico.

§ 4º - Os cargos de Diretor e de Vice-Diretor das Unidades Escolares do Município de Santa Maria da Vitória serão preenchidos por Eleição direta, com chapa de Diretor e Vice-Diretor por chapa, para atuar pelo período de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido através de novo processo eleitoral, em igual período; obedecendo à seguinte proporcionalidade e posterior regulamentação.

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I. A carga horária do cargo de Diretor será de 40 horas semanais, conforme previsto no Anexo I, dedicadas exclusivamente para o desempenho de suas atividades;

II. A carga horária do cargo de Vice-Diretor será de 20 horas semanais, conforme previsto no Anexo I, dedicadas exclusivamente para o desempenho das atividades pertinentes e pelo desempenho das funções de Professor serão mantidas 20 horas, sendo acrescido em seus vencimentos um percentual fixo definido no Anexo III desta Lei. Caso o Servidor não opte por esta situação poderá desempenhar apenas as atividades de Vice-Diretor sendo então acrescido em seus vencimentos o percentual sobre seu salário base fixado no Anexo III desta Lei.

§ 5º - O Coordenador Pedagógico será nomeado por Ato do Executivo Municipal, no Núcleo da Unidade Escolar em que estiver lotado, e/ou Unidades Educacionais que compõem o Núcleo Escolar.

I. A carga horária do cargo de Coordenador Pedagógico será de 40 horas semanais dedicadas exclusivamente para o desempenho das atividades pertinentes, recebendo para este fim uma gratificação percentual calculado sobre seu salário base, conforme Anexo III desta Lei.

§ 6º - O preenchimento das vagas de Coordenador Pedagógico se dará mediante divulgação em circular a ser fixada em mural de livre acesso pelos respectivos dirigentes em sua respectiva Unidade Escolar, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do término do ano letivo.

§ 7º - O cargo de Secretário(a) Escolar terá pela carga horária de 40 horas semanais, conforme previsto no Anexo I, dedicadas exclusivamente para o desempenho das atividades pertinentes, a remuneração de um Salário Mínimo acrescida mensalmente de uma gratificação percentual calculado sobre seu salário base, conforme Anexo III desta Lei.

Pela Comunidade Escolar a Gestão Democrática será exercida de forma solidária e harmônica, através de Eleição Direta, cujos Cargos serão preenchidos por Eleição Democrática da seguinte forma:

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I. Professores, Coordenadores Pedagógicos e Profissionais Administrativos em exercício na Unidade do Ensino Público pelo qual fará parte do processo.

II. Pais ou responsável legal pelos alunos regularmente matriculado e com frequência na Unidade de Ensino.

III. Discentes regularmente matriculados e com frequência regular com idade mínima de 12 (doze) anos.

§ 8º - A Direção de Unidade de Ensino do Município será exercida pelo Diretor, Vice-Diretor de forma solidária e harmônica.

Deverão obedecer as recomendações da Lei que estabelece Gestão Democrática em todos os níveis e será através do porte da Unidade Escolar definido em regulamentos, como foi determinado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), diretrizes que devem constar do Estatuto do Magistério do Município de Santa Maria da Vitória no Estado da Bahia e do Plano Estadual de Educação da Bahia (PEE).

§ 9º - De acordo com normas estabelecidas em regulamentos tendo como princípio os constantes do Estatuto do Magistério desse Município.

Art. 10 - O Profissional efetivo, Professor ou Coordenador Pedagógico do quadro do Magistério, que concorrer e for eleito para exercer os Cargos de Diretor e Vice-Diretor de uma das Unidades Escolares deste Município, deverá ser mantido no cargo, pelo período mínimo de 01 (um) ano, exceto em caso de problemas de saúde que o impeçam de desenvolver suas atividades ou por motivos relevantes em vista da incapacidade laborativa suficiente para o bom desenvolvimento dos trabalhos.

§ 1º - Os eleitos e empossados somente poderão ser destituídos por renúncia, abandono de cargo ou através de inquérito administrativo.

§ 2º - Em caso de substituição de Diretor ou Vice-Diretor eleito, haverá nova eleição nos moldes estabelecidos nesta Lei, devendo os eleitos cumprir a função durante o período correspondente a complementação do período de 02 (dois) anos.

§ 3º - A experiência mínima exigida para concorrer ao cargo de Diretor e de Vice-Diretor é de 03 (três) anos na Rede Pública de Ensino, podendo candidatar todos os Professores, lotados na Rede de Ensino Público Municipal, que tenham graduação na área

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de Ciências Humanas ou Sociais, sendo que o Professor candidato à Direção ou Vice–Direção Escolar para a Unidade que está se candidatando, terá que possuir, no mínimo, 02 (dois) anos exercendo a função de docente ou suporte pedagógico na referida Unidade.

§ 4º - O Processo Eletivo de Gestão Democrática realizar-se-á sempre no último dia letivo de cada gestão.

I - O primeiro processo Eletivo de Gestão Democrática em caráter de urgência ocorrerá até o final do segundo semestre do ano de 2010, ocorrendo a posse no cargo para o qual foi eleito até o dia 30 de janeiro de 2011.

II - A Prefeitura Municipal de Santa Maria da Vitória através da Secretaria Municipal de Educação viabilizará esforços para promover curso de Gestão Democrática a todos os eleitos.

§ 5º - O poder Executivo Municipal garantirá a estrutura e o sucesso da eleição.

I - Para fins de preenchimento de cargos referente a este artigo considera-se:

a) Escola de Pequeno Porte (EPP), de 100 (cem) a 249 (duzentos e quarenta e nove) alunos matriculados;

b) Escola de Médio Porte (EMP), de 250 (duzentos e cinquenta) a 499 (quatrocentos e noventa e nove) alunos matriculados;

c) Escola de Grande Porte (EGP), com mais de 500(quinhentos) alunos matriculados.

d) Escolas nucleadas de até 5 (cinco) Escolas com no máximo 99 (noventa e nove) alunos em cada unidade escolar existentes na Sede do Município e nas Regionais de Ensino do Município.

II - Para que uma única Escola tenha Diretor, será necessário que a mesma possua matrícula superior a 100 (cem) alunos.

III - As Escolas que não atendam o que preceitua os incisos anteriores, a Secretaria Municipal de Educação poderá reunir em Núcleos (ou zonais), em conformidade com o Inciso II e será feito pelo processo de Gestão Democrática sendo eleito um Diretor responsável, da data da publicação desta lei na rede de ensino municipal.

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Art. 11 - Em conformidade com esta lei, data da sua publicação compete a Administração Publica promover a regulamentação e a efetivação da gestão democrática no decorrer dos 06 (seis) primeiros meses da referida votação.

Art. 12 - Ao Diretor Escolar compete superintender as atividades Escolares, desempenhando funções de natureza pedagógica, administrativa, organizacional, promover a articulação Escolar-Comunidade e demais atribuições definidas no Regimento Escolar e nesta Lei.

Art. 13 - Ao Vice-Diretor Escolar compete administrar o turno de sua responsabilidade, supervisionar a execução de Projetos Pedagógicos, serviços administrativos, substituir o Diretor nas suas ausências e impedimentos e demais atribuições definidas no Regimento Escolar e nesta Lei.

Art. 14 - Ao Secretário(a) Escolar compete à execução de atividades da organização no controle do Apoio Administrativo dentro da Secretaria da Unidade Escolar na responsabilidade por documentos Escolares, na assinatura conjunta de certificados e históricos escolares, atestados, declarações, entre outros com o Diretor no atendimento legal da Unidade de Ensino e demais atribuições definidas no Regimento Escolar.

Art. 15 - A eleição para cargos de Diretores Escolares, Diretores de núcleos e Vice-Diretor Escolar recairá em Professores Especiais, I, II, III e IV e/ou Especialistas em Educação com graduação Plena.

Art. 16 - A atuação do Coordenador Pedagógico recairá em Professores Especialistas, I, II, III e IV da Educação e ou Profissionais do Magistério com formação na área de Pedagogia Escolar, observando o de maior tempo de serviço no Magistério Público.

§ 1º - O cargo de Coordenador Pedagógico é de formação de livre nomeação do Executivo Municipal; com suporte pedagógico, tendo atribuições definidas na Rede de Ensino Municipal, dentro das Unidades Escolares e Unidades Técnicas, para supervisionar e acompanhar os docentes, na realização de trabalhos produtivos e integradores, reconhecendo os recentes referenciais teóricos

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relativos ao ensino-aprendizagem, nos seguimentos da Educação Básica, Educação Infantil da Creche ao 5º ano, do Fundamental I do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio.

Art. 17 - Os cargos em comissão e funções de confiança instituído por esta Lei são estruturados quanto à denominação, classificação, código e vencimentos, na forma constante do Anexo III desta Lei.

CAPITULO IV

DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SEÇÃO I

Art. 18 – A Carreira do Magistério Público Municipal compreende as categorias funcionais de Professor e Especialistas em Educação, abrangendo esta última, os cargos de Coordenação Pedagógica e/ ou de Supervisão Educacional.

Parágrafo único: A Carreira do Magistério Público Municipal fica estruturada em Nível e referência inicial (padrões) na forma estabelecida no Anexo IV desta Lei.

Art. 19 – O ingresso dar-se-á por aprovação em Concurso Público de Provas e Títulos, para o cargo em que o candidato concorreu sempre na referência inicial, de acordo com a qualificação do mesmo, obedecidas para a inscrição às exigências estabelecidas nesta Lei, referendado no Edital de Convocação.

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SEÇÃO II

DOS CARGOS E FUNÇÕES

Art. 20 – Ao Professor compete à Regência de Classe, a participação na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de Ensino, a elaboração e cumprimento de plano de trabalho, o zelo pela aprendizagem dos alunos e a colaboração nas atividades de articulação da Unidade Escolar com as famílias e a comunidade.

Art. 21 – Ao Coordenador Pedagógico compete, no âmbito do Sistema Técnico de Ensino e da Unidade Escolar, supervisão do trabalho didático, em seu tríplice aspecto de planejamento, controle, avaliação e cooperação com as atividades docentes e a participação na elaboração da proposta pedagógica.

Art. 22 – À função de confiança do Secretário(a) Escolar compete em trabalho individual ou em grupo na Secretaria da Unidade Escolar e no encaminhamento de alunos em sua documentação, na cooperação com as atividades docentes e a participação na proposta Pedagógica da Unidade Escolar.

§ 1º - Havendo provimento da Função em comissão do Secretário(a) Escolar que será feito por ato do Executivo Municipal e exigir- se-á como formação mínima, Educação Básica não sendo necessário que o mesmo seja docente.

§ 2º - As descrições das atribuições a que se referem os artigos 12, 13, 14, 15, e 16, bem como os pré-requisitos referentes a cada cargo, constam do Anexo II desta Lei.

Art. 23 – Os cargos da Gestão Democrática de Diretor e Vice-Diretor competem em trabalho individual através do cumprimento do Projeto da Gestão Escolar apresentado no desenvolvimento do Processo Eleitoral inserida na proposta Pedagógica da Unidade Escolar.

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SEÇÃO III

DA ESTRUTURA DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO

Art. 24 – Os Níveis constituem a linha de habilitação dos Professores, Professor com Pedagogia Plena em séries iniciais, Educação Infantil, jovens e adultos e Coordenadores Pedagógicos (Especialistas em Educação), e Profissionais de Apoio Técnicos Administrativos em Educação na forma abaixo:

Parágrafo único: Os níveis dos docentes e Especialistas em Educação são assim discriminados:

I. Professor Especial – Professores com habilitação específica em Educação Básica (Ensino Médio) na modalidade normal, Licenciatura Curta, Pedagogia Normal Superior, não licenciados existente no quadro até a permissividade da Legislação que prorrogou até o ano de 2011 a formação, ampliando a oportunidade na Plataforma Freire.

II. Professor I – Professores com habilitação específica de Grau Superior obtido em curso de Licenciatura de duração Plena;

III. Professor II – Professores com Especialização (Coordenador Pedagógicos) e/ou Pós Graduação, inclusive a Psicopedagogia;

IV. Professor III – Professores com Título de Mestre em área da carreira que exerce ou venha exercer.

V. Professor IV – Professores com Título de Doutor em área da carreira que exerce ou venha exercer.

SEÇÃO IV

DA ESTRUTURA DA CARREIRA DO APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 25 - Dos Profissionais de Apoio Administrativos.

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§ 1º - Os Níveis que constituem a linha de habilitação dos Profissionais administrativos (não docentes) em Educação, serão os seguintes:

 Assistente Administrativo;

 Assistente de Biblioteca;

 Merendeira;

 Motorista;

 Nutricionista;

 Porteiro;

 Secretário(a) Escolar;

 Vigia;

Zelador;

Art. 26 – Cada nível terá 9 (nove) padrões salariais de referência, que são os estepes salariais, observando-se o tempo de 03 em 03 anos, com o percentual entre as classes de 3% (três por cento) representados pelas letras A, B, C, D, E, F, G, H e I, conforme tabela no Anexo IV desta Lei.

SEÇÃO V

DO DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA

Art. 27 - Desenvolvimento na carreira é a evolução do Profissional em Educação dentro da sua respectiva função, em razão de seu aprimoramento e desempenho, através de capacitação e titulação e das progressões horizontal e vertical.

§ 1º - De acordo com as Diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação, o Sistema Municipal de Educação viabilizará os recursos necessários para implementação de programas de desenvolvimento dos profissionais de que trata esta lei, considerando- se os pré-requisitos exigidos pelos cargos.

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Art. 28 - O desenvolvimento do servidor em carreira de Profissional de Educação Básica dar-se-á mediante progressão ou promoção.

§ 1º - Caberá à Secretaria Municipal de Educação, a formação de uma Comissão Permanente de Avaliação e Desempenho, com participação representativa de 01 (um) membro da Categoria Profissional do Magistério; 01 (um) membro do Conselho Municipal de Educação; 01 (um) membro do Corpo Docente pelas Unidades Escolares, para a progressão na carreira, a qual estabelecerá os critérios a serem avaliados.

§ 2º - A Comissão Permanente de Avaliação e Desempenho, será composta de 05 (cinco) membros, a serem nomeados através de Decreto de Regulamentação editado pelo Chefe do Executivo Municipal, respeitando as indicações instituídas pelo § 1º deste dispositivo .

Art. 29 - Progressão horizontal é a passagem do servidor do padrão em que se encontra para o padrão subsequente no mesmo nível da carreira a que pertence, de acordo com a tabela discriminada pelas letras do alfabeta de A até I.

§ 1º - Fará jus à progressão o servidor que preencher os seguintes requisitos:

I. Encontrar-se em efetivo exercício;

II. Ter cumprido o interstício de três (3) anos de efetivo exercício no mesmo grau;

III. Ter recebido duas avaliações de desempenho individual satisfatórias desde a sua progressão anterior, nos termos das normas legais pertinentes.

IV. Ter frequência regular, assim considerado a inexistência de falta injustificada ou falta justificada ao serviço, comprovada por atestado médico e/ou outros que justifique legalmente a ausência.

§ 2º – A progressão de que trata o caput deste artigo é de 3% (três por cento), calculado sobre o salário do nível em que o mesmo se encontra e jornada a que se vinculem até o limite do exercício na função.

§ 3º - Nos casos de afastamento superior a sessenta dias por motivo de licença para tratamento de saúde, a contagem do interstício para fins de progressão, obedecerá a previsão do Art. 131 § 6º, da Lei Municipal nº 181/1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Santa Maria da Vitória.

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§ 4º - O período de afastamento por doença profissional (relacionadas no CID) será computado para efeitos de progressão e promoção.

Art. 30 - Promoção vertical é a passagem do servidor de um nível para o outro imediatamente superior, na mesma carreira a que pertence.

§ 1º - Fará jus à promoção vertical o servidor que preencher os seguintes requisitos:

I. Encontrar-se em efetivo exercício do magistério;

II. Ao professor que estiver em efetiva regência de classe;

III. Ter cumprido o interstício de três anos de efetivo exercício no mesmo nível;

IV. Ter recebido três avaliações de desempenho individual satisfatórias desde a sua promoção anterior, nos termos das normas legais pertinentes.

V. Comprovar a titulação mínima exigida na área de atuação do servidor, de acordo dispõe o Art. 24 desta Lei.

§ 2º - Para promoção aos níveis em que a titulação mínima exigida seja a pós-graduação lato sensu, o mestrado ou o doutorado, o servidor poderá comprovar, alternativamente, a aprovação em exame de certificação ocupacional realizado por instituição de ensino superior, devidamente reconhecida pelo MEC.

§ 3º - O posicionamento do servidor no nível para o qual foi promovido se dará no primeiro padrão cujo vencimento básico seja superior ao percebido pelo servidor no momento da promoção.

Art. 31 – Será assegurado aos Profissionais da Educação Pública do Município de Santa Maria da Vitória em efetivo exercício da função, que por ventura venha a se afastar por motivo de doença ocupacional, constatadas por junta médica do Município, o direito a Readaptação Funcional em outras funções em Departamentos e/ou Unidades Escolares da Secretaria de Educação Municipal até que, por intermédio da mesma junta, seja considerado apto a voltar a exercer as suas antigas funções.

Parágrafo único: A cada 90 (noventa) dias, o servidor que estiver em processo de Readaptação de Função deverá comparecer à junta médica para uma nova avaliação e obtenção de Laudo Médico mantendo ou não a continuidade do afastamento com

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encaminhamento deste à sua respectiva secretaria. Caso não apresentado o Laudo Médico após 10 (dez) dias ao término dos 3 (três) meses o servidor terá seus vencimentos bloqueados.

Art. 32 – A Promoção Vertical dar-se-á por requerimento do interessado, em razão da titulação, de um nível para outro imediatamente superior, tão logo satisfaça as condições previstas nesta lei e respeitando o interstício mínimo de três anos de permanência no nível atribuído ao cargo ocupado.

Parágrafo único: A percepção dos benefícios e vantagens decorrentes é devida a partir da data do seu requerimento, comprovada a titulação e a publicação em meio de veiculação da imprensa escrita, com alcance neste Município e região, ou ainda através do Mural de Publicações da Prefeitura Municipal de Santa Maria da Vitória, a ser divulgado no seu local de costume.

Art. 33 - Se, por omissão a Secretaria Municipal de Administração (Recursos Humanos), deixar de ser realizada uma ou mais avaliações de desempenho, o número de avaliações não realizadas no interstício será subtraído do número de avaliações de desempenho individuais satisfatórias e realizadas que são exigidas para progressão ou promoção.

Art. 34 - Após a conclusão do estágio probatório, o servidor considerado apto será posicionado no segundo grau do nível de ingresso na carreira.

Art. 35 - Poderá haver progressão ou promoção por escolaridade adicional, aplicando-se fator de redução ou supressão do interstício necessário e do quantitativo de avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias para fins de progressão ou promoção, nas seguintes hipóteses:

I. formação complementar ou superior àquela exigida para o nível em que o servidor estiver posicionado, desde que relacionada com a natureza e a complexidade da respectiva carreira;

II. participação do servidor, com avaliação positiva, em atividades de formação continuada ou de desenvolvimento profissional promovidas pela Secretaria Municipal de Educação ou por instituição por ela credenciada.

(20)

Art. 36 - Os títulos apresentados para aplicação do disposto no art. 24 somente poderão ser utilizados uma única vez, sendo vedado seu aproveitamento para fins de concessão de qualquer vantagem pecuniária, salvo para concessão de algum adicional de desempenho individual.

Art. 37- O Poder Público Municipal incentivará a formação superior do servidor em educação, sendo a mesma correlata com as suas atribuições.

Art. 38 - Perderá o direito à progressão e à promoção o servidor que, no período aquisitivo:

I. sofrer punição disciplinar em que seja advertido formalmente ou suspenso;

II. afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuado os casos previstos como de efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em legislação específica;

§ 1º - Nas hipóteses previstas no inciso I do caput deste artigo, o tempo anterior ao cumprimento da penalidade aplicada não poderá ser computado para efeito de integralização do interstício.

§ 2º - Na hipótese prevista no inciso II do caput deste artigo, o afastamento ensejará a suspensão do período aquisitivo para fins de promoção e progressão, contando-se, para tais fins, o período anterior ao afastamento, desde que tenha sido concluída a respectiva avaliação periódica de desempenho individual.

CAPITULO V

DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 39- A carga horária semanal de trabalho do servidor que ingressar em cargo das carreiras dos Profissionais de Educação Básica será de:

I. vinte horas para as carreiras de Professor de Educação Básica e Especialistas em Educação Básica e Vice-Diretor Escolar;

(21)

II. quarenta horas para as carreiras de Assistente Administrativo, Assistente de Biblioteca, Bibliotecário, Coordenador Pedagógico, Diretor Escolar, Merendeira, Motorista, Nutricionista, Porteiro, Professor de Educação Básica, Secretário(a) Escolar, Vigia, Zelador.

Art. 40 – Na hipótese de licença, afastamento e demais situações em que se faça necessário suprir eventuais carências no Ensino, por período não superior a 12 (doze) meses, a Secretaria Municipal de Educação, poderá atribuir a um professor, efetivo, submetido ao regime de 20 (vinte) horas, um acréscimo de mais 20 (vinte) horas a título de regime diferenciado de trabalho, percebendo o salário e vantagens equivalentes às 20 (vinte) horas acrescidas.

Parágrafo único: Cessados os motivos que determinaram as atribuições do regime diferenciado de trabalho, o Professor retorna, automaticamente, a sua jornada de trabalho, sem as respectivas 20 horas adicionais previstas no caput deste artigo.

Art. 41 – A jornada de trabalho do Professor compreende:

I. Hora/aula - entendida como o período em que desempenha atividades de efetiva Regência de Classe;

II. Hora/atividade - entendida como o período em que desempenha atividades complementares (AC).

§ 1º – Quando o número mínimo de horas/aula não puder ser cumprido em uma Unidade Escolar, em razão da especificidade da disciplina, a jornada de trabalho, será complementada em outro turno ou estabelecimento, conforme a disponibilidade de vagas e a necessidade da Secretaria Municipal de Educação.

§ 2º – Na impossibilidade de efetivar-se o procedimento indicado, a Direção da Unidade Escolar destinará ao Professor atividades extra-classe de natureza pedagógica, a serem exercidas obrigatoriamente na Unidade de Ensino.

Art. 42 – O Professor será convocado para ministrar aulas sempre que houver necessidade de reposição ou complementação de carga horária anual, que é de 200 (duzentos) dias letivos; exceto por motivo de doença, mediante

(22)

apresentação de atestado médico ou comprovante de exercício das licenças previstas em lei, casos em que a Direção da escola, providenciará a reposição das aulas com a participação de professores substitutos da mesma disciplina.

Art. 43 - Não serão permitidas jornadas diárias superiores a 08 (oito) horas:

I. Nenhum profissional poderá ultrapassar a jornada de 40 (quarenta) horas semanais.

II. Se por necessidade do serviço público for necessário trabalhar além da jornada estabelecida no caput, serão pagas como extras.

CAPITULO VI

DA REMUNERAÇÃO, VENCIMENTOS E VANTAGENS

Art. 44 – A Remuneração pelo exercício da função dos Profissionais da Educação Básica, será calculada pela soma do Salário Base da Tabela de Vencimentos correspondente à sua categoria e o seu quinquênio (se houver), horas extras (se houver), adicional noturno (se houver trabalho em horário noturno).

§ 1º – Os adicionais anteriormente pagos, a titulo de AC – Atividade Complementar, 5% (cinco por cento) sobre o salário base, e RC – Regência de Classe , 30% (trinta por cento) sobre o salário base, aos Profissionais da Educação Básica, ficam incorporados ao salário base, a partir da data de publicação desta Lei.

§ 2º – Será garantida uma gratificação de regência especial de 20 % (vinte por cento) sobre o salário base, aos professores de classe de alunos com necessidades especiais.

Art. 45 - É devido ao professor em efetivo exercício do magistério o adicional de 10% (dez por cento) a título de adicional de insalubridade.

(23)

Art. 46 - Será devido aos profissionais da educação o adicional por tempo de serviço, à razão de 5% (cinco por cento) sobre o seu vencimento por quinquênio, sempre que o mesmo completar 05 (cinco) anos de efetivo exercício, contados a partir da data de sua última progressão, até o máximo de 35% (trinta e cinco por cento) e independe de qualquer avaliação, devendo ser concedido automaticamente pela Administração.

(24)

Parágrafo único: Para efeitos deste artigo, não será computado o período em que o servidor estiver afastado do exercício do cargo, exceto pelas seguintes situações:

I. férias;

II. licença por acidente de trabalho;

III. licença por doença;

IV. luto, por 08 (oito) dias consecutivos, pelo falecimento do cônjuge, pai, mãe, filho, irmão e pessoas sob sua dependência judicial comprovada;

V. licença à gestante.

Art. 47 – O Adicional Noturno será devido aos Profissionais em Educação que no exercício da sua função ultrapassem o horário previsto por Lei, com o percentual de 20% (vinte por cento) da hora normal ou o equivalente aos minutos que ultrapasse às 22:00 (vinte e duas) horas.

CAPITULO VII

DA PROGRESSSÃO VERTICAL DO MAGISTÉRIO

Art. 48 – Serão garantidas as diferenças entre os níveis das tabelas salariais (20 h e/ou 40 h) o percentual de 20% , tornando-se como base de cálculo o Salário Inicial – Padrão A – de cada nível de cada tabela de Vencimentos constante nesta Lei. Os Padrões salariais terão uma variação entre si um percentual de 3% (três por cento) e cada nível terá uma amplitude (de A até I) de 19,41%

(dezenove inteiros e quarenta e um centésimo por cento).

Parágrafo Único: Será tomado como referência o nível especial, como recomenda a Lei LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), com reajuste do PSPN previsto para primeiro de Janeiro de 2010 integralizando a lei 11.738/08.

(25)

CAPITULO VIII

TABELAS SALARIAIS

DOS PROFISSIONAIS DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 49 – Para as funções administrativas de Nível Fundamental e Médio e de Técnicos de Nível Superior serão mantidos os mesmos parâmetros de variação percentual da tabela dos Profissionais da Educação Básica, definidos no Art. 49 em seu caput e parágrafo único.

Parágrafo único: As tabelas do que trata o caput deste artigo, estão no Anexo V.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 50 - Este Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais em Educação do Magistério Público Municipal poderá sofrer modificações e complementos de acordo com o surgimento de novas Leis correspondentes à carreira e sempre respeitando o regulamentado por esta Lei.

Art. 51 – Aos Profissionais em Educação não docentes farão jus a 30 (trinta) dias de férias por ano e os docentes a 45 dias de férias, sendo que para os docentes serão 15 dias no recesso junino e 30 dias no final do ano letivo.

Art. 52 - A remoção dos profissionais em educação será feita, exclusivamente, pelo beneficiário, sempre em período de recesso escolar após três anos de trabalho, exceto para acompanhamento do cônjuge por motivo de saúde ou por interesse da administração, neste caso, ambos tem que estar expressamente de comum acordo.

(26)

Art. 53 - As despesas decorrentes da implantação da presente Lei, correrão por conta das dotações orçamentárias distintas para manutenção do FUNDEB previstas no orçamento fiscal e plurianual do Município de Santa Maria da Vitória-BA

Art. 54 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, e revogam-se as disposições contrárias.

Gabinete do Prefeito Municipal, em 30 de Dezembro de 2009.

AMÁRIO DOS SANTOS SANTANA Prefeito Municipal

(27)

ANEXO II

DESCRIÇÃO DE CARGO

CARGO: PROFESSOR ESPECIAL

PROFESSOR I

PROFESSOR II

PROFESSOR III

PROFESSOR IV

Descrição Sumária:

Executar as atividades de Regência de Classe, planejamento escolar, participação na elaboração da proposta pedagógica de Unidade Escolar, estabelecimento de estratégia de recuperação para os alunos de menor rendimento e colaboração na articulação da escola com a família e a comunidade.

NÍVEL ESPECIAL – Professor com habilitação específica de Ensino Médio Modalidade Normal.

Docência de: Educação Infantil ao 5º ano.

PRÉ-REQUISITOS

 Habilitação específica de Ensino Médio em Magistério até a permissividade da legislação em vigor;

 Registro no órgão competente, quando exigido em Lei;

 Aprovação em concurso Público de provas e títulos;

 Efetivados pela Constituição Federal.

(28)

Registro no órgão competente, quando exigido por lei;

NÍVEL I – Professor e Pedagogo com habilitação específica em nível Superior completo, obtida em Curso de Licenciatura de Graduação Plena ou Pedagogia específica para as séries iniciais.

Docência do: 5º ano ao 9º ano da Educação Básica

(29)

PRÉ-REQUISITOS

 Curso em Nível Superior Completo de Licenciatura de Graduação Plena e Pedagogia.

 Registro no órgão competente quando exigido em Lei;

NÍVEL II – Professor e Pedagogo com curso de Pós Graduação ou Especialista em Educação (Orientador, Supervisor).

Docência de: Educação Infantil ao 9º ano e Educação Básica e acompanhamento Pedagógico aos docentes.

PRÉ-REQUISITOS

 Curso de Pós Graduação ou Especialista.

 Registro no órgão competente quando exigido em Lei;

NIVEL III – Professor e Pedagogo com titulo de mestre.

Docência da Educação Infantil ao Ensino Fundamental e Médio.

NIVEL IV – Professor e Pedagogo com titulo de Doutor.

Docência de Educação Infantil ao Ensino Fundamental e Médio

PRÉ-REQUISITO PARA OS NÍVEIS III E IV

 Aprovação em defesa de tese de dissertação, com concessão de título de Mestre ou Doutor, em curso de Pós-Graduação, reconhecido por Órgão Federal competente;

(30)

 Registro no órgão competente, quando exigido por Lei.

(31)

Descrição Detalhada:

Docência de Educação Infantil ao 5º ano.

 Participar e desenvolver a proposta pedagógica da Unidade Escolar;

 Organizar e promover as atividades educativas, culturais, recreativas, cívicas e de lazer, de forma individual e coletiva das crianças em idade de Educação Infantil e alunos de 1ª a 5º ano de Ensino Fundamental, visando o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, efetivo, psíquico e social;

 Implantar metodologias que possibilitem aos alunos o exercício da escolha da descoberta da cooperação e atividades que os conduzam à construção gradativa dos seus conhecimentos e a autonomia moral e social;

 Planejar atividades que envolva jogos, pinturas, musicas dança canto e outras modalidades de expressão e comunicação visando criar experiências de aprendizagem que valorizam as manifestações espontâneas e culturais dos alunos e possibilitem o desenvolvimento para representação do seu mundo;

 Realizar registro e acompanhamento da frequência dos alunos;

 Elaborar plano de aula, selecionando o assunto e determinado a metodologia;

 Ministrar aula das matérias que compõem as faixas de ensino de 1ª a 4ª séries, transmitindo os conteúdos de forma integrada e compreensível;

 Elaborar e aplicar testes, provas e outras metodologias usuais de avaliação;

 Elaborar boletins de controle e relatórios, observando o comportamento e desempenho do aluno, para manter um registro que permita dar informações e fazer avaliação do aluno e do processo pedagógico;

 Exercer outras atividades correlatas.

Docência de 5º ao 9º ano da Educação Básica

(32)

 Participar o desenvolver a proposta pedagógica da Unidade Escolar;

 Estudar o programa do curso, analisando o conteúdo do mesmo para planejar aulas;

 Elaborar o plano de aula, selecionando os temas do programa e determinação da metodologia;

 Elaborar uma metodologia que se desafie o aluno a pensar, refletir, criar, agir, descobrir, cooperar e solidarizar-se;

 Ministrar aulas nas disciplinas curriculares dos cursos de 5ª a 8ª Série transmitindo os conteúdos teóricos e práticos da disciplina de área de atuação, através de técnicas e metodologias apropriadas, visando o aprendizado critico e reflexivo do aluno;

 Desenvolver coma classe exercícios práticos, estudos, trabalhados, pesquisa e dinâmica de grupo para possibilitar um melhor aprendizado do aluno;

 Elaborar e aplicar testes, provas e outras metodologias usuais de avaliação, para verificar o aperfeiçoamento do aluno;

 Registrar a matéria dada e os trabalhos efetivos possibilitando a avaliação do desenvolvimento do curso;

 Realizar registro e acompanhamento da frequência e desempenho dos alunos necessários à avaliação do ensino- aprendizagem;

 Exercer outras atividades correlatas.

CARGO: COORDENADOR PEDAGÓGICO

Descrição Sumária

Executar no âmbito do sistema de ensino ou na escola, a mediação e a promoção do processo didático em seu tríplice aspecto de planejamento, controle e avaliação; bem como participar da elaboração da proposta pedagógica da escola.

PRÉ - REQUISITO:

(33)

 Graduação em Curso Superior de Pedagogia e/ou com habilitação em Supervisão Educacional;

 Registro no órgão competente, quando exigido por Lei;

 Aprovação em Concurso Público de provas e títulos;

(34)

ANEXO I

ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO

NAS UNIDADES ESCOLARES PELO PORTE

CATEGORIA

TURNOS DE FUNCIONAMENTO

DIRIGENTES ESCOLARES

CARGA HORARIA

DIRIGENTES ESCOLARES

CARGA HORÁRIA

COORDENA- DOR

CARGA HORÁRIA

SECRETÁRIO(A)

ESCOLAR CARGA HORÁRIA

I – UNIDADES ESCOLARES DE GRANDE PORTE A PARTIR DE 500 ALUNOS

MATUTINO VESPERTINO

NOTURNO

01DIRETOR 40 h 03

Vice-Diretor 20 h

02 Coordenador

Pedagógico

40 h

02 Secretário(a)

Escolar

40 h

II – UNIDADES ESCOLARES DE MÉDIO PORTE DE 250 ATÉ 499 ALUNOS

MATUTINO VESPERTINO

NOTURNO

01DIRETOR

40 h 02

Vice-Diretor 20 h

02 Coordenador

Pedagógico

40 h

01 Secretário(a)

Escolar

40 h

III – UNIDADES ESCOLARES DE PEQUENO PORTE DE 100 A 249 ALUNOS

MATUTINO VESPERTINO

NOTURNO

01DIRETOR

40 h 01

Vice-Diretor 20 h

01 Coordenador

Pedagógico

40 h

01 Secretário(a)

Escolar

40 h

IV - NÚCLEOS ESCOLARES ATÉ 05 ESCOLAS COM, NO MÁXIMO 99 ALUNOS.

MATUTINO VESPERTINO

NOTURNO

01DIRETOR

40 h

01 Coordenador

Pedagógico

40 h

02 Secretário(a)

Escolar

40 h

(35)

ANEXO III

CARGOS ELETIVOS E NOMEADOS NA EDUCAÇÃO VALOR DE GRATIFICAÇÕES

CARGO UNIDADE

GRATIFICAÇÃO INTEGRAL

Diretor EGP A ser definida em lei específica

Diretor EMP A ser definida em lei específica

Diretor EPP A ser definida em lei específica

Diretor DNE A ser definida em lei específica

Vice-Diretor EGP A ser definida em lei específica

Vice-Diretor EMP A ser definida em lei específica

Vice-Diretor EPP A ser definida em lei específica

Coordenador Pedagógico A ser definida em lei específica

Secretário(a) Escolar 35% do Salário Mínimo

EGP - Escola de grande porte EMP - Escola de médio porte EPP - Escola de pequeno porte DNE - Diretor de Núcleo Escolar

(36)

Nomenclatura Nível Codigo A B C D E F G H I Especial 50.20 1.200,00 1.236,00 1.273,08 1.311,27 1.350,61 1.391,13 1.432,86 1.475,85 1.520,12

I 50.21 1.440,00 1.483,20 1.527,70 1.573,53 1.620,73 1.669,35 1.719,44 1.771,02 1.824,15 Professor II 50.22 1.728,00 1.779,84 1.833,24 1.888,23 1.944,88 2.003,23 2.063,32 2.125,22 2.188,98 III 50.23 2.073,60 2.135,81 2.199,88 2.265,88 2.333,86 2.403,87 2.475,99 2.550,27 2.626,77 IV 50.24 2.488,32 2.562,97 2.639,86 2.719,05 2.800,63 2.884,64 2.971,18 3.060,32 3.152,13

Nomenclatura Nível Codigo A B C D E F G H I

Especial 50.30 660,00 679,80 700,19 721,20 742,84 765,12 788,07 811,72 836,07

I 50.31 792,00 815,76 840,23 865,44 891,40 918,15 945,69 974,06 1.003,28

Professor II 50.32 950,40 978,91 1.008,28 1.038,53 1.069,68 1.101,77 1.134,83 1.168,87 1.203,94 III 50.33 1.140,48 1.174,69 1.209,94 1.246,23 1.283,62 1.322,13 1.361,79 1.402,65 1.444,73 IV 50.34 1.368,58 1.409,63 1.451,92 1.495,48 1.540,34 1.586,55 1.634,15 1.683,18 1.733,67

ANEXO IV

TABELA SALARIAL ÁREA EDUCACIONAL - JORNADA 20 H SEMANAIS Padrões

Padrões

TABELA SALARIAL ÁREA EDUCACIONAL - JORNADA 40 H SEMANAIS

CARGOS EFETIVOS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL TABELA DE VENCIMENTOS

Referências

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