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J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.42 número2

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NOSSA CAPA OUR JOURNAL COVER

J Bras Patol Med Lab • Volume 42 • Número 2 • Abril 2006 ISSN 1676-2444

_________________________________________________________________________

Proced

041 disq

Data de entrada:

17/01/06

Publicação:

JBPCML

Edição:

6/05

Seção:

Nossa capa

Título:

#####

Revisado por:

Claudia

Em:

17/01/06

Observações:

_________________________________________________________________________

Durante os 15 anos em que esteve no Brasil como membro da missão francesa incumbida de criar a

Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, Jean Baptiste Debret foi um pintor absolutamente

integrado às questões e aos relatos sociais brasileiros. Da mesma maneira que atendia à corte, produzindo

gravuras que retratavam o cerimonial cotidiano dos nobres e atendendo pessoalmente a D. Pedro I, sentia-se

intimamente ligado à vida da cidade, com seus escravos e senhores, hábitos, costumes e tradições.

Em aquarelas, gravuras e litogravuras, Debret foi precioso na descrição visual da vida urbana do Brasil do

início do século XIX, revelando – sem pudor, mas sem exageros – a realidade da escravidão, os castigos aos

negros trazidos da África, a miscigenação que se iniciava e até mesmo a diiculdade experimentada pelos

negros já

libertos em conviver com a alforria e os costumes da vida simples, porém repleta de ícones da vida imperial

da corte portuguesa.

Na aquarela que ilustra a nossa capa, uma tela de Debret, datada de 1820-1830, intitulada

Máscara que se

usa nos negros que têm o hábito de comer terra

, um artifício que não impunha tortura física aos escravos,

mas limitações àqueles que traziam de sua origem miserável o hábito de enfrentar a fome com a ingestão de

terra, o que lhes trazia doenças e não raramente a morte.

In history Rome always lived the ambition of conquering the world. Romans’

conviction was based on courage and on an unshakable certainty of their

superiority.

And Rome, which inherited the greater part of its culture from the Etruscans,

their first governors, developed military power, elaborated laws, articulated a

government administration and forged new instruments and techniques.

According to Theophrastus, Etruscans were rich in remedies and always

cultivated medicine. Etruscan mirrors worked in bronze showed aphrodisiac

feminine devils whose function was to protect women in labor. A round

mirror in the Gregorian Museum of Rome portrays an aruspice examining

a liver, evidence that Etruscans practiced some magic-medical rites from

Assyrian and Babylonian cleric-doctors.

There is evidence that Etruscans practiced surgery and were experts in

dentistry: in several Etruscan graves teeth wired together by gold threads

were found. That method was handed down to Romans and found in several

of their graves.

Besides, Roman history tells that, after expelling Etruscan dominators

(around 500 B.C.), Romans founded a Republic that lasted four

centu-ries. Patricians initially controlled the government, but as time went by,

common people (plebeians) could elect their own consuls. Three popular

assemblies (comitia) expanded gradually until taking the legislative power

from patricians. Around the 3rd century B.C. the Senate was the supreme

power in Rome.

Roman weapons, nevertheless, conquered the whole Italy, the whole

Mediterranean, annexed Greece and Hellenic states, Asia Minor, Syria,

Judea, and finally, Egypt.

Homem ferido sendo colocado na biga para remoção do campo de batalha. Detalhe de uma urna etrusca que também representa o perito em medicina Aquiles cuidando de Pátroclo. Museu Arqueológico, Florença.

era proteger as mulheres em trabalho de parto. Um espelho circular no Museu Gregoriano de Roma retrata um arúspice examinando um fígado, evidência de que os etruscos praticaram alguns dos ritos má-gico-médicos dos sacerdotes-doutores assírios e babilônicos.

Há algumas evidências de que os etruscos praticaram a cirurgia e de que eram peritos em odontologia: em várias tumbas etruscas foram encontrados dentes unidos por fios de ouro, procedimento este trans-mitido aos romanos e encontrado em inúmeras de suas tumbas.

A história romana, aliás, conta que, depois de expulsarem os dominadores etruscos (por volta de 500 a.C.), os romanos fundaram uma república que durou quatro séculos. Os patrícios controlaram inicialmente o governo, mas com o tempo a massa da população (ple-be) pôde eleger seus próprios cônsules. Três assembléias populares (comitia) desenvolveram-se gradualmente até tomarem finalmente dos patrícios o poder legislativo. Por volta do século III a.C. o Senado era o poder supremo em Roma.

As armas romanas, no entanto, conquistaram toda a Itália, todo o Mediterrâneo, anexaram a Grécia e os estados helênicos, a Ásia Menor, a Síria, a Judéia e, finalmente, o Egito.

Na História, Roma sempre viveu da ambição de conquistar o mundo. Sua convicção baseava-se na coragem e numa inabalável certeza de que era superior aos outros povos.

E Roma, que herdou a maior parte de sua cultura primitiva dos etruscos, seus primeiros governantes, desenvolveu o poder militar, elaborou leis, articulou uma administração governamental e forjou novos instrumentos e técnicas.

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