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CONJUNTURA ECONÔMICA EDIÇÃO 3

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Academic year: 2021

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CONJUNTURA ECONÔMICA

EDIÇÃO 3

(2)

PALAVRA DO PRESIDENTE

A conjuntura atual vem cada vez mais gerando instabilidades e incertezas no cenário econômico e político brasileiro. No final de 2014 a expectativa sobre a economia brasileira era que passaríamos por ajustes. Ajustes esses sendo de âmbito fiscal, como por exemplo, a redução de gastos e/ou aumentos de impostos, também ajustes de preços, principalmente no que se refere aos preços administrados, como energia, gasolina, transportes, planos de saúde, etc.

A própria política econômica mais restritiva adotada para o ano de 2015 não foge ao que se esperava. Não obstante a esses fatores o cenário esperado mudou. Não se fala mais em ajustes e sim em crise. Por mais que esse seja um fator que não possa ser descartado, ele não pode ser tomado como base para qualquer decisão empresarial.

Apesar do Brasil voltar a ter uma das maiores taxas de juros do mundo, com uma retração econômica esperada de -1,5% do PIB em 2015 e, por mais que não consigamos enxergar um cenário político favorável, o potencial econômico que o Brasil possui não cairá por terra do dia para a noite.

Vivemos sim, num cenário mais do que pessimista no curto prazo, não deveremos crescer muito no ano de 2015, porém vale ressaltar que a expectativa é que muito do que se tem feito gerará frutos mais maduros e tangíveis do ponto de vista da sustentabilidade macroeconômica e da própria política num futuro próximo.

Obviamente que o cenário atual não é dos melhores, e o que se pergunta é: O que fazer então diante de tanta incerteza? Não há uma resposta certa para tal pergunta, e isso vai variar de caso para caso. Como colocado em nossa última carta de conjuntura, temos que saber lidar com os impasses que estamos submetidos no curto prazo.

Observar e se ater às oportunidades que surgem diante a crise, ter maior cautela quanto à tomada das decisões, agir de forma estratégica e com maior controle sobre os gastos, são os fatores e ferramentas cada vez mais essenciais indispensáveis para que terminemos o ano de 2015 melhor do que começamos. E apostamos na força associativista para que juntos possamos combater os entraves do desenvolvimento do País e do nosso Estado.

Ernesto João Reck Presidente da FACISC

(3)

Nível de Atividade Econômica – PIB

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou em 1,6% no primeiro trimestre de 2015 se comparado com o mesmo trimestre do ano de 2014. Esse é o pior resultado desde 2009, ano em que a taxa negativa de crescimento foi de 2,6%. O cenário de crescimento econômico brasileiro não é favorável. A retração de praticamente todas as atividades produtivas nos demostram isso e serão analisadas no decorrer deste boletim. Estimativas do último relatório de mercado FOCUS de 17 de julho apontam um retrocesso de -1,7% do PIB brasileiro em 2015.

Variação do PIB em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (em %)

-0,8 3,5

1,0 0,8 4,5

3,3

0,5 2,7

3,8 4,1 4,3 5,2

6,1

-2,6 9,2

5,2

1,6

2,6 2,7

-1,6

-4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

1996.I 1997.I 1998.I 1999.I 2000.I 2001.I 2002.I 2003.I 2004.I 2005.I 2006.I 2007.I 2008.I 2009.I 2010.I 2011.I 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I

Fonte: IBGE - Contas Nacionais Trimestrais

(4)

Atividade Econômica por regiões brasileiras

Segundo o índice de atividade econômica (índice composto por estimativas dos setores: agropecuária, indústria, comércio e serviços acrescidos de impostos sobre produtos) e que se constitui como uma prévia do PIB, no acumulado entre o período de janeiro a maio de 2015 o Brasil registrou um crescimento negativo de -2,64% apontando uma retração econômica do país.

Santa Catarina também registrou um resultado negativo (-1,55%) que demonstra no início do ano de 2015 um acompanhamento ainda que menor, da perda do dinamismo econômico no Estado.

6,91%

2,93% 2,41%

0,57% 0,14%

-1,11% -1,28% -1,55% -1,66% -1,78%

-2,48% -2,55% -2,64%

-8,15%

-10,00%

-8,00%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

Espírito Santo Pará Ceará Paraná Rio de Janeiro Bahia Goiás Santa Catarina Rio Grande do Sul Minas Gerais Pernambuco São Paulo Brasil Amazonas

Índice de Atividade Econômico - Brasil e Regiões (Jan-Mai.15 / Jan-Mai.14)

Fonte: Banco Central do Brasil

Para os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo acumulado até abril - dados disponíveis até 22/07

(5)

Nível de Preços – Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

A inflação acumulada no primeiro semestre no ano de 2015 registrou a taxa de 6,17%, patamar esse que já ultrapassa a meta de 2015 estabelecida pelo Banco Central em 1,67%. A inflação registrada no período de janeiro a junho de 2015 já se aproxima do mesmo nível alcançado em todo o ano de 2014. Depois de 2003, essa é a taxa de inflação mais alta já registrada para os primeiros semestres. Segundo o último relatório FOCUS (BACEN) de 17 de julho de 2015 contamos com uma perspectiva de fechar o ano com uma taxa de 9,15% conforme apontada no gráfico.

Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( 1999 – junho 2015)

Fonte: IBGE; * inflação prevista para 2015 (FOCUS) – Banco Central do Brasil 8,91

5,97 7,67

12,53

9,3 7,6

5,69

3,14 4,46

5,9 4,31

5,91 6,5

5,84 5,91 6,41 9,15*

0 2 4 6 8 10 12 14

0 2 4 6 8 10 12 14

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Acumulado Jan -Jun Fechamento do ano Meta

% %

(6)

Taxa de Juros

Nos últimos dois anos e meio o Banco Central vem cada vez mais adotando uma política monetária restritiva. Desde janeiro de 2013, a taxa básica de juros da economia (SELIC) foi elevada em 6,5 pontos percentuais (dados da última reunião do COPOM realizada em 03/06/2015). Além disso, diante da inflação vigente, há perspectivas também apontadas pelo último relatório FOCUS, que essa taxa termine o ano de 2015 com o dobro (14,5%) da taxa de juros do que era em janeiro de 2013 (7,25%).

O Brasil está voltando a ter uma das taxas mais altas de juros do mundo. Isto pode ser ilustrado contrastando com algumas taxas verificadas em outros países no mês de junho de 2015.

Taxa de juros oficial – Países selecionados

Fonte: Banco Central do Brasil

13,75

8,25 7,5 7,5

5,75 5,1

3 2

0,75 0,1 0,05 0

2 4 6 8 10 12 14 16

Taxa Selic (%)

Fonte: Banco Central do Brasil 7,25

13,75

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

%

(7)

Taxa de Câmbio

A taxa de câmbio Nominal (R$/US$) saiu do patamar médio de R$1,97/US$ em fevereiro de 2013 para R$3,10/US$ em junho de 2015 apresentando assim uma desvalorização de 34% da moeda brasileira frente ao dólar. No âmbito da taxa de câmbio real considerando o efeito da inflação, a moeda brasileira se desvalorizou 21% entre fevereiro de 2013 a junho de 2015. A expectativa, segundo o relatório FOCUS de 17/07, é que a taxa nominal de câmbio feche em R$ 3,23/US$ no ano de 2015.

Taxa de Câmbio Nominal e Índice da Taxa de Câmbio Real

Fonte: Banco Central do Brasil; IPEA DATA 1,97

3,10

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50

0 20 40 60 80 100 120

fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15

Índice da taxa de câmbio efe va real (IPCA) Tx. de câmbio nominal

R$/US$

(8)

Setor Público

O déficit nominal do setor público (Governo Central, Estados, Municípios e as Empresas Estatais) fechou o ano de 2014 em - 6,2% do PIB. No acumulado dos últimos 12 meses (até maio de 2015) já se alcançou -7,9% em relação ao PIB vigente de 2015.

Isso demonstra o principal problema discutido na atual conjuntura, a situação fiscal do país. O resultado primário, que basicamente é a diferença entre o que o governo arrecada e o que ele gasta apresentou um déficit acumulado nos últimos 12 meses (até maio de 2015) de 38,5 bilhões de reais (-0,7% do PIB). A meta de superávit fiscal anunciada pelo ministro da fazenda, Joaquim Levy é de 0,15% do PIB, porém, de igual modo o dado nos remonta a distância que se encontra o valor atual, do valor pretendido mais uma vez.

Algumas das previsões apontadas no último relatório FOCUS divulgado pelo Banco Central do Brasil:

Resultado primário e nominal do setor público (% do PIB)

Fonte: Banco Central do Brasil ; *Variação acumulada nos últimos 12 meses até maio de 2015 3,2% 3,7% 3,7%

3,2% 3,2% 3,3%

2,0%

2,6% 2,9%

2,2% 1,8%

-0,6% -0,7%

-5,20%

-2,90%

-3,50% -3,60%

-2,70%

-2,00%

-3,20%

-2,40% -2,50% -2,30%

-3,10%

-6,20%

-7,90%

-10,0%

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

Primário Nominal

Fonte: Relatório de Mercado – FOCUS (17/07/2015) – Banco Central do Brasil

Mediana-agregado IPCA (%)

Taxa de câmbio - fim do período (R$/US$) Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.) Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) PIB (% do crescimento)

Produção Industrial (% do crescimento) Balança Comercial (US$ Bilhões )

Investimento Estrangeiro Direto (US$ Bilhões ) Preços Administrados (%)

2015 9,15 3,23 14,5 37 -1,7

-5 6,4 66,25

15

2016 5,4 3,4 12 38,35

0,33 1,5

14 65 5,96

(9)

Mercado de trabalho

Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua (PNAD – C) a taxa de desemprego no país fechou em 7,9% no primeiro trimestre de 2015. A maior taxa de desemprego registrada no País foi no estado do Rio Grande do Norte (11,5%), enquanto a menor foi no estado de Santa Catarina (3,9%).

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, na semana de referência (%)

Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Trimestral) 3,9

4,4 5,3

5,6 5,7

6,1 6,6

6,9 7

7,7 7,9

8 8,2 8,2 8,5

8,6 8,7 8,7 8,9 8,9 9,1

9,2 9,4

9,6 10,8

11,1 11,3

11,5

0 2 4 6 8 10 12 14

Santa Catarina Rondônia Paraná Rio Grande do Sul Mato Grosso Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro Espírito Santo Goiás Piauí Brasil Ceará Pernambuco Minas Gerais São Paulo Sergipe Acre Tocan ns Roraima Maranhão Paraíba Pará Amazonas Amapá Distrito Federal Alagoas Bahia Rio Grande do Norte

(10)

Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego de 7,9% é a maior taxa desde o 1° trimestre de 2013 no Brasil. Apesar de Santa Catarina estar com a menor taxa de desemprego do País, no último trimestre ela aumentou em 1,2 pontos percentuais, passando de 2,7% para 3,9%. Isso aponta um sinal de alta apesar de muito menor do que a média nacional. Para os resultados de primeiro trimestre (janeiro a março) esta é a maior taxa de desemprego no Estado desde 2012 (4,1%).

Entre janeiro e junho de 2015 a taxa de crescimento do emprego formal (carteira assinada) fechou negativa no Brasil em -0,84%. Por outro lado, em Santa Catarina esse resultado foi positivo em 0,65%. Foi registrado um saldo negativo de vagas (admissões – demissões) no Brasil de 345.417. Apesar de Santa Catarina apontar um cenário contrário, em que aumentou seu saldo de vagas em 13.235 é um resultado aquém dos obtidos nos últimos anos. Os setores que mais desempregaram em Santa Catarina foram os de comércio varejista (-8.351), seguido da indústria mecânica (-2.490) e da agropecuária (-1.654). De forma contrária, os que mais empregaram no período foram os setores de serviços (8.453), indústria de transformação (8.004) e administração pública (4.907).

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, na semana de referência (%)

Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Trimestral) 7,9

7,9

4,1

3,9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Brasil Santa Catarina

(11)

Evolução de Emprego do CAGED (Jan a Jun.15 )

Brasil Evolução do Emprego por Subsetor de Atividade Econômica Santa Catarina Saldo

-345.417 -7.363 -162.387

-8.412 -28.391 -29.247 -15.095 -36.393 -7.321 -8.193 6.126 -2.255 -15.684

6.671 -24.193

-670 -134.490 -181.849 -172.191 -9.658 43.133 1.082 -42.463

-6.607 -10.879

36.132 65.868 14.762 83.447

Setores TOTAL

EXTRATIVA MINERAL

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO Indústria de produtos minerais não metálicos Indústria metalúrgica

Indústria mecânica

Indústria do material elétrico e de comunicações Indústria do material de transporte

Indústria da madeira e do mobiliário Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica

Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos

Indústria de calçados

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA

CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO Comércio varejista Comércio atacadista SERVIÇOS

Instituições de crédito, seguros e capitalização

Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico Transportes e comunicações

Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação Serviços médicos, odontológicos e veterinários

Ensino

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AGROPECUÁRIA

Saldo 13.235 -345 8.004 657 -45 -2.490

-666 -519 2.155 103 804 369 3.521

644 3.471

95 1.934 -8.142 -8.351 209 8.436

226 4.666

68 -878 1.894 2.460 4.907 -1.654

Variac. Empr % 0,65 -4,07 1,16 1,59 -0,08 -3,87 -2,26 -2,41 3,09 0,33 4,38 0,67 2,01 8,94 2,89 0,51 1,69 -1,87 -2,32 0,28 1,21 0,85 2,57 0,07 -0,33 3,29 3,96 18,11 -3,58

Fonte: MTE/CAGED

Variac. Empr % -0,84 -3,32 -1,98 -1,70 -3,83 -4,52 -5,04 -6,30 -1,50 -2,02 1,78 -0,24 -1,55 2,14 -1,25 -0,16 -4,39 -1,93 -2,20 -0,61 0,25 0,16 -0,85 -0,29 -0,18 1,89 4,10 1,65 5,39

(12)

Produção do Agronegócio Brasileiro e Catarinense 2015

Fonte: IBGE–Pesquisa Trimestral do Leite (Variação do 1T. de 2015 sobre 1T. de 2014); IBGE – Levantamento Sistemático de Produção Agrícola ( LSPA – previsão no mês de junho de 2015 ) ; MAPA/SIPAS e DFA’s para produção de Aves , Bovinos e Suínos – (acumulado de janeiro- junho de 2015 / acumulado de janeiro- junho de 2014).

2,84%

-0,08%

0,76%

15,30%

-20,17%

17,40%

-9,65%

4,92%

-0,88%

-8,47%

-3,06%-4,26%

0,23%

16,74%

-2,85%

-12,28%

2,16%

10,20%

-2,40%

1,79%

5,00%

-25,00%

-20,00%

-15,00%

-10,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

Alho Arroz Banana Batata -inglesa (1ª Safra) Batata -inglesa (2ª Safra) Cebola Feijão (1ª Safra) Feijão (2ª Safra) Fumo Laranja Maçã Mandioca Milho (1ª Safra) Soja Tomate Trigo Uva Leite Aves Bovinos Suínos

Santa Catarina Brasil

Agronegócios

A produção do agronegócio brasileiro e catarinense apresenta uma grande disparidade da taxa de crescimento se comparados produto a produto. Entre os principais produtos do agronegócio catarinense, a previsão da safra de soja em 2015 aponta um crescimento de 16,74%; a produção de cebola aponta um crescimento de 17,40%; e para os suínos, o abate no primeiro semestre do ano de 2015 cresceu 5% se comparado com o mesmo período no ano de 2014. Do lado contrário, a maçã, grande componente da agricultura catarinense aponta crescimento negativo de -3,06%. Para as aves, o abate no primeiro semestre do ano de 2015 decresceu -2,40% se comparado com o mesmo período no ano de 2014. Destaques também para a produção do leite no primeiro trimestre do ano (10,20%) e para o abate de bovinos que no primeiro semestre de 2015 cresceu 1,79% em relação a igual período do ano passado.

(13)

A queda da produção industrial persiste e se generaliza por praticamente todos os setores. Os únicos setores que em Santa Catarina registraram taxas de crescimento positivas foram os de fabricação de produtos minerais não metálicos (5,4%) e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (1,1%). O setor que vem apresentando quedas generalizadas por todo país é o de automóveis (-22,3%), setor esse que é fundamental para o crescimento de outros setores industriais como é o caso da metalurgia, que só em Santa Catarina decresceu em -27,4%.

Índice produção física industrial acumulada no ano por Estados (Jan-Mai.15/ Jan-Mai.14)

Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física 18

6,8

-0,7 -1,3 -1,3 -4,6

-6 -6,9 -7,4 -7,4

-8,6 -8,8 -9,4

-10,9 -11,5

-17,3 -20

-15 -10 -5 0 5 10 15 20

Espírito Santo Pará Mato Grosso Pernambuco Goiás Rio de Janeiro Região Nordeste Brasil Minas Gerais Santa Catarina São Paulo Paraná Ceará Bahia Rio Grande do Sul Amazonas

Indústria

Na pesquisa de produção física da indústria, somente dois locais registraram taxas de variação positivas, sendo eles: Espírito Santo (21,7%) e Pará (6,8%). A média brasileira apresentou um recuo de -6,9 % no período, e Santa Catarina por sua vez registrou queda de -7,4% na produção industrial. Estimativas do relatório FOCUS (17/07) apontam retração de -5% da indústria brasileira em 2015.

Santa Catarina Brasil

%

(14)

Para os meses entre janeiro e maio acumulados em relação aos anos anteriores, 2015 apresentou a pior variação desde 2009, ano em que ainda os efeitos da crise sub-prime eram surtidos sobre a indústria brasileira e catarinense.

Variação(%) acumulada no ano Indústria geral Indústrias de transformação Fabricação de produtos alimentícios

Fabricação de produtos têxteis Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Fabricação de produtos de madeira Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Fabricação de produtos de borracha e de material plástico

Fabricação de produtos de minerais não-metálicos Metalurgia

Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Fabricação de máquinas e equipamentos Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias Brasil

-6,9 -9 -3,4

-9 -13,2

-3,9 -1,2 -6,5 -5,7 -7,6 -9,1 -6 -11 -22,3

SC -7,4 -7,4 -1 -6,6 -12,4 -1,6 -0,9 -2,4 5,4 -27,4

1,1 -18,3

-9,1 -4,1

Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física

Produção Física Industrial acumulada no ano (Jan-Mai.2015 / Jan-Mai.2014)

Índice da produção física industrial

(Acumulado entre janeiro e maio com base no mesmo período do ano anterior)

Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física 0

7,1

4,3 3,2 4,4

6,3

-13,5 16,5

1,8

-4,9 2,9

-1,5

-6,9 -4,4

6,8 5,9

-1,4 4,6

1,6

-12,7 15,7

-3,4 -

-4,8 0,3

-0,4

-7,4

-15 -10 -5 0 5 10 15 20

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Santa Catarina Brasil

%

(15)

Comércio

Para os meses acumulados no ano de 2015 o índice de volume de vendas no comércio varejista fechou em -2% (média nacional). Por sua vez, Santa Catarina registrou um aumento de 0,7% no setor. Apesar de positivo é um resultado muito insignificante pela capacidade que o setor possui no Estado. Destaque para os estados de Roraima, Acre e Sergipe que registraram crescimento de 14,3%, 7,5% e 5,7% respectivamente.

A retração da atividade econômica vem conferindo tanto no cenário nacional como no Estado catarinense uma queda generalizada de vendas nos subsetores do comércio. Alguns conferem resultados positivos no estado, como por exemplo, artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,8%), combustíveis e lubrificantes (4%), materiais de construção (2,5%) e o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%). Em lado contrário, o subsetor de bens de consumo duráveis, como móveis, eletrodomésticos e o de veículos retraiu significativamente o volume de vendas, chegando à queda de aproximadamente 20% no setor de veículos se comparados o volume de vendas com o mesmo período do ano de 2014.

Índice do volume de vendas no comércio varejista acumulado no ano por Estados (%)

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio 14,3

7,5 5,7

1,4 0,7 0,5 0,1 0,1

-0,1 -0,8

-1,5 -1,6 -1,6 -2 -2,3 -2,4 -2,9

-3,8 -3,8 -4 -4,1

-4,8 -4,8 -4,8 -5,2 -6,9 -7,7

-9,4

-15 -10 -5 0 5 10 15 20

Roraima Acre Sergipe Rondônia Santa Catarina Paraná Amapá Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Pará Tocanns São Paulo Brasil Minas Gerais Ceará Piauí Alagoas Rio Grande do Sul Pernambuco Maranhão Bahia Espírito Santo Distrito Federal Amazonas Mato Grosso Paraíba Goiás

(16)

Para os meses entre janeiro e maio acumulados em relação ao ano anterior, 2015 apresentou o pior resultado para o comércio desde 2003 bem como no estado de Santa Catarina.

Índice de volume de vendas ( % ) Comércio Varejista Combustíveis e lubrificantes

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo Hipermercados e supermercados

Tecidos, vestuário e calçados Móveis e eletrodomésticos

Móveis Eletrodomésticos

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos Livros, jornais, revistas e papelaria

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação Outros artigos de uso pessoal e doméstico

Veículos, motos, partes e peças Materiais de construção BR

-2 -3,7 -1,6 -1,5 -5 -10,9 -13,5 -9,7

5 -8,6 10,7 4,4 -17,3

-5,7

SC 0,7 4 -0,5

0 -1,4 -4,7 -12,4 -1,8 5,8 1,4 -8,7 11,7 -19,4 2,5

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio

Índice do volume de vendas no comércio varejista acumulado no ano por setor (Jan-Mai.15/Jan-Mai.14)

Índice de volume de vendas no comércio varejista

(Acumulado entre janeiro e maio com base no mesmo período do ano anterior)

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio

Santa Catarina Brasil -1 -0,6

-5,6 8,6

4,4 6,1

9,5 11

4,2 11,5

7,4 9

3,3 4,9

-2 2,8

-1,2 -1,5 13,5

5,5

3,5 11,5

7,1 5,8

7,5

4,7 10,3

0,8 3,4

0,7

-10 -5 0 5 10 15

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

%

(17)

Serviços

A receita nominal de serviços cresceu 2,3% no Brasil. Santa Catarina registrou a quarta maior taxa de variação positiva (3,7%) em comparação aos outros Estados brasileiros. Dos locais onde são realizadas as pesquisas, somente o estado de Goiás e Espírito Santo contribuíram negativamente no índice, -0,3% e -0,6% respectivamente. Apesar de serem resultados positivos, nenhum Estado obteve ganhos reais em receita, visto que a inflação acumulada no ano até maio de 2015 era de 5,34%.

Entre os subsetores de serviços pesquisados, os serviços prestados às famílias são os que mais cresceram em Santa Catarina, até em termos reais. Depois do setor de serviços prestados às famílias, o único setor que também cresceu acima da inflação foi o de outros serviços (5,5%), apesar de ser pequeno o ganho em termos reais.

Índice de receita nominal de serviços acumulado no ano por Estados (Jan-Maio.15/Jan-Maio.14)

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços. *IPCA acumulado entre janeiro e maio de 2015.

4,5 4,2

3,8 3,7

2,3 1,9

1,5 1,4

0,4 0,4 0,4

-0,3 -0,6 5,34%

-1 0 1 2 3 4 5 6

Bahia Ceará São Paulo Santa Catarina Brasil Pernambuco Rio de Janeiro Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal Goiás Espírito Santo

Variação(%) receita nominal de serviços Total

Serviços prestados às famílias Serviços de informação e comunicação Serviços profissionais, administrativos e complementares Brasil

2,3 3,6 0,2 6

SC 3,7 7,5 3,9 1,9

Índice de receita nominal de serviços acumulado no ano por setor (Jan-Mai.15/ Jan-Mai.14)

%

(18)

Para os meses entre janeiro e maio acumulados em relação aos anos anteriores, desde o ano de 2011 em que a Pesquisa Mensal de Serviços se iniciou, 2015 apresentou o pior registro no Brasil e em Santa Catarina.

Balança Comercial

As exportações e importações do Brasil e de Santa Catarina apresentaram taxas de crescimento negativas nesse primeiro semestre do ano. Dessa forma, as balanças comerciais, brasileira e catarinense continuam deficitárias. Apesar do quadro cambial favorecer mais o âmbito das exportações do país, esse fator ainda não é suficiente e não surte efeitos no primeiro semestre desse ano.

Índice de receita nominal de serviços

(Acumulado entre janeiro e maio com base no mesmo período do ano anterior)

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços

11,8

9,5 10,2

3,7

0 2 4 6 8 10 12 14

2012 2013 2014 2015

Santa Catarina Brasil

Balança Comercial Brasileira e Catarinense

Taxa de variação de crescimento no acumulado do ano (Jan-Jun.15/Jan-Jun.14)

Fonte: SECEX/MDIC

-14,66%

-10,00%

-18,52%

-10,27%

-20,00%

-18,00%

-16,00%

-14,00%

-12,00%

-10,00%

-8,00%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

Brasil Santa Catarina

Exportação Importação

* Dados de 2012 aqui refletem a variação obtida em 2012 em relação à 2011 (ano base da pesquisa).

%

(19)

Apesar da manutenção da participação dos países na pauta de exportação catarinense, Santa Catarina registrou taxa de crescimento negativa nas exportações com seus principais parceiros comerciais. Somente o Reino Unido e Argentina demandaram mais produtos catarinenses no período, registrando taxas de crescimento de 4,73% e 3,50% respectivamente.

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio

14,57%

12,63%

5,55%

4,23%

4,19%

4,19%

4,13%

3,49%

2,96%

2,66%

44,50%

ESTADOS UNIDOS CHINA

ARGENTINA MÉXICO JAPÃO

PAÍSES BAIXOS (HOLANDA) REINO UNIDO

RUSSIA PARAGUAI ALEMANHA DEMAIS PAÍSES

Países Reino Unido Argentina Estados Unidos Russia Japão Alemanha China México Paraguai

Países Baixos (holanda)

Taxa de Crescimento 4,73%

3,50%

-2,25%

-4,74%

-7,54%

-18,00%

-20,99%

-21,98%

-23,20%

-29,90%

Taxa de crescimento dos países nas exportações de SC ( Jan-Jun.15/Jan-Jun.14)

(20)

Apesar da manutenção da participação dos países na pauta de importação catarinense, Santa Catarina também registrou taxa de crescimento negativa das importações com seus principais parceiros comerciais. Somente a Itália exportou mais produtos para Santa Catarina no período, registrando taxa de crescimento de 1,19% no período.

Participação dos países nas importações de SC (Jan-Jun.15/Jan-Jun.14)

Fonte: SECEX/MDIC

34,99%

7,44%

7,26%

5,74%

5,66%

2,90%

2,38%

2,36%

1,96%

1,92%

26,47%

CHINA

ESTADOS UNIDOS ARGENTINA CHILE ALEMANHA ÍNDIA ITÁLIA CORÉIA DO SUL TAIWAN (FORMOSA) INDONÉSIA DEMAIS PAÍSES

Países Itália China

Taiwan (Formosa) Indonésia Estados Unidos Argentina Coréia do sul Índia Alemanha Chile

Taxa de Crescimento 1,19%

-0,51%

-8,09%

-9,46%

-9,85%

-14,35%

-14,78%

-14,88%

-21,58%

-26,57%

Fonte: SECEX/MDIC

Taxa de crescimento dos países nas importações de SC (Jan-Jun.15/Jan-Jun.14)

(21)

Economia Internacional – Países Selecionados

Segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) a média de crescimento econômico mundial será de 3,3%. Atrás da Rússia (-3,4%), o Brasil é o que deve ter a pior taxa de crescimento no ano de 2015 entre os países aqui selecionados . De acordo com a previsão reestimada em julho pelo FMI, a China terá um crescimento de 0,5% menor do que obteve em relação ao ano de 2014. Isso pode ser considerado um entrave ao crescimento brasileiro visto a importância desse país nas relações comerciais e diplomáticas do Brasil para com o país chinês. Além disso, a América Latina e Caribe devem crescer somente 0,5% em 2015.

A inflação brasileira segundo as previsões do FMI fechará o ano em 8%. Esse cenário, aponta a tendência da permanência da taxa de juros elevadas por todo o ano de 2015 no Brasil. Medida essa que já vem sendo adotada nos últimos meses. Com isso, além de apontar crescimento negativo, as condições que permitiriam uma medida de resgate ao crescimento brasileiro, pelo menos do ponto de vista monetário, estão estancadas, e provavelmente não mudarão antes de encerrar o ano de 2015.

Países Brasil Argentina China Índia Alemanha Indonésia Holanda Rússia Reino Unido Estados Unidos Mundo Zona do Euro G7

União Européia América Latina e Caribe

2015 -1,5 -0,3 6,8 7,5 1,6 5,2 1,6 -3,4 2,4 2,5 3,3 1,5 2,3 1,8 0,5

Fonte: FMI - World Economic Outlook Database – April 2015

*Brasil, China, Índia, Rússia, Reino Unido, EUA, Mundo, Zona do Euro, América Latina e Caribe, com as previsões que foram revistas em Julho de 2015

Previsão de Crescimento da Economia Mundial – (%) PIB

Grupo de Países e Brasil Mundo

Economias Avançadas Países do G7 União Européia

Países Emergentes e em Desenvolvimento Brasil

2015 3,2 0,7 0,5 0,3 5,1 8,0

Índice de Preços ao Consumidor - Resultados e Previsões (%)

(22)

Análise e perspectivas econômicas para 2015

Analisando o cenário recente, no âmbito do crescimento econômico, o PIB brasileiro recuou em 1,6% no primeiro trimestre de 2015 se comparado com o mesmo trimestre do ano de 2014. Desde 2010 a economia brasileira vem retraindo seu crescimento.

No ano em questão crescemos 7,6% e em 2014 somente 0,1%.

Não obstante ao que ocorre no cenário nacional, Santa Catarina, segundo o índice de atividade econômica calculado pelo Banco Central, aponta uma taxa de crescimento negativa de -1,55% entre janeiro e maio do ano de 2015, demonstrando uma perda da dinâmica econômica juntamente com a nacional.

A inflação registrada no período de janeiro a junho de 2015 já se aproxima do mesmo nível alcançado em todo o ano de 2014 e voltamos a ter uma das maiores taxas de juros do mundo. Além disso, as contas públicas demonstram cada vez mais sua deterioração, onde o resultado primário apresentou um déficit acumulado nos últimos 12 meses, até maio de 2015, de 38,5 bilhões de reais, ou seja, -0,68% do PIB.

O mercado de trabalho vem perdendo sua dinâmica de crescimento obtida até meados de 2014. Só entre os meses de janeiro e junho de 2015, o Brasil fechou seu saldo negativo em aproximadamente 346.000 vagas de emprego formal. Santa Catarina, por sua vez, no primeiro trimestre do ano fechou com a taxa mais baixa de desemprego do país. Porém, apesar desse fator, o ritmo de crescimento de emprego no Estado vem se retraindo a cada mês que passa.

No setor do agronegócio, as previsões da safra agrícola de produção em 2015 estão de certa forma mais favoráveis no Estado. A safra da soja está prevista para um crescimento de 16,74%; a produção de cebola aponta um crescimento de 17,40%, e para suínos, o abate no primeiro semestre do ano de 2015 cresceu 5% se comparado com o mesmo período no ano de 2014. Destaque também para a produção de leite que cresceu 10,2% no primeiro trimestre do ano e para o abate de bovinos que no primeiro semestre de 2015 cresceu 1,79% em relação a igual período do ano passado. O setor do agronegócio é um dos potenciais setores crescer em 2015 bem como durante os próximos anos, mas o que nos remonta um cenário mais pessimista quanto a isso e os preços das commodities que vem sendo reduzidos nos últimos tempos.

Na indústria tivemos o menor crescimento para o período acumulado entre janeiro e maio desde 2009. Santa Catarina decresceu mais que o Brasil, -7,4% frente à média de – 6,9% brasileira.

No comércio varejista o Brasil decresceu -2% para os meses entre janeiro e maio. Santa Catarina cresceu 0,7%. O subsetor de bens de consumo duráveis, que são mais sensíveis à falta de concessão de crédito como móveis, eletrodomésticos e o de veículos retraíram significativamente o volume de vendas, chegando à queda de aproximadamente 20% no setor de veículos e - 4,7% para móveis e eletrodomésticos em resultados comparados com o volume de vendas no mesmo período do ano de 2014.

No setor de serviços o Brasil cresceu em termos de receita nominal 2,3% para o acumulado de janeiro a maio. Santa Catarina cresceu 3,7%. Apesar de serem resultados positivos, o setor não obteve ganhos reais em receita, visto que a inflação acumulada no ano até maio de 2015 era de 5,34%.

A balança comercial do semestre contou com um recuo tanto da exportação, como da importação, no Brasil e em Santa Catarina.

Com isso, ambas as balanças comerciais permaneceram deficitárias no acumulado do semestre.

Em 2015, o que se espera é um ano de crescimento negativo. Previsões do Boletim FOCUS (-1,7%), bem como do FMI (-1,5%) apontam para esse resultado (previsões de julho). Os indicadores nos revelam, e a própria conjuntura em que vivemos remonta a um cenário macroeconômico conturbado por fatores que na esfera econômica trazem à tona o caráter recessivo instaurado sobre o país, afetando sobremaneira as expectativas tanto dos empresários bem como de toda a população brasileira.

As perspectivas para o ano de 2015 não são das melhores. Temos um cenário no primeiro semestre de 2015 muito pior do que no ano anterior, senão até do que em 2009, o que deixará com resultados demasiadamente negativos do ponto de vista do crescimento econômico bem como social do país.

(23)

DIREÇÃO EXECUTIVA

Presidente Ernesto João Reck São Lourenço do Oeste

1º Vice-Presidente André Gaidzinski Florianópolis

2º Vice-Presidente Christiane Hufenüssler Jaraguá do Sul

1º Diretor Financeiro Doreni Isaias Caramori Junior Florianópolis

2º Diretor Financeiro Leandro Porto da Rosa Palhoça

1º Diretor Secretário Olvacir José Bez Fontana Criciúma

2º Diretor Secretário Gilson José Pedrassani Canoinhas

V.P. Mulher Empresária Maria Aparecida Passos Itajaí

V.P. Jovem Empresário Liandra Nazário Nóbrega Florianópolis

V. P. Soluções Empresariais Marcelo André Destri Noronha Jaraguá do Sul

V.P. Setor Prestação De Serviços Joi Luiz Daniel Içara

V.P. Setor da Industria Christian Dilhmann Joinville

V.P. Setor Comércio Maria Izabel Pinheiro Sandri Itajaí

V.P. Setor Agronegócios Vincenzo F. Mastrogiacomo Chapecó

V.P. Turismo Magda Bez Balneário Camboriú

V.P. Integração Alberto Stringhini Concórdia

V.P. Assuntos Jurídicos Jonny Zulauf São Bento do Sul

V.P. Assuntos Tributários Célio Armando Janczeski São Lourenço do Oeste

V.P. Educação Empreendedora Neiva Dreger Kieling Florianópolis

V.P. Técnico Ciro José Cerutti Rio do Sul

V.P. Relações Internacionais Milvo Zancanaro Itá

V.P. Comércio Exterior Ido José Steiner Blumenau

V.P. Micro e Pequenas Empresas Adriano Zimmermann Guaramirim

V.P. Soluções Financeiras Uwe Stortz São Bento do Sul

V.P. Patrimônio Ricardo Harger Martins São José

V.P. Sócioempresarial Mário Sérgio Zilli Bacic Rio Negrinho

V.P. Meio Ambiente José Mário Gomes Ribeiro Joinville

V.P. Programa Empreender Amandio João da Silva Junior Rio do Sul

V.P. Assuntos de Logística Eduardo Silvério Nunes Tubarão

V.P. Inovação e Tecnologia Marcus Rocha Florianópolis

Pres. Conselho Superior Alaor Francisco Tissot Florianópolis

CONSELHO FISCAL

Titular Marcos Antonio Cardozo de Souza São José

Titular John Kennedy Lara da Costa Biguaçu

Titular Luiz Dário Rocha Imbituba

Suplente Carlos Vanderley Porfirio Dionísio Cerqueira

Suplente Elson Otto Palmitos

Suplente Ulysses Gaboardi Filho Curitibanos

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

Grande Florianópolis José Carlos de Souza Tijucas

Sul Carlos Becker Fornasa Braço do Norte

Extremo Sul Karoly Agardi Araranguá

Vale do Itajaí Mário Fávero Timbó

Alto Vale André Armin Odebrecht Rio do Sul

Norte Eluisa Hertel Maiochi Guaramirim

Planalto Norte Reinaldo Baechtold Filho Campo Alegre

Serra Catarinense Roberto Rogério Amaral Lages

Oeste Darci Fiorini Pinhalzinho

Meio-Oeste Auri Marcel Baú Caçador

Noroeste Allan Edgard Kreutz Dionísio Cerqueira

Extremo Oeste Afonso Nieuhes Itapiranga

COMITÊ ECONÔMICO

Presidente Ernesto João Reck São Lourenço do Oeste

1º Vice-presidente André Gaidzinski Florianópolis

V.P. Setor Agronegócios Vincenzo F. Mastrogiacomo Chapecó

V.P. Setor da Industria Christian Dilhmann Joinville

V.P. Setor Comércio Maria Izabel Pinheiro Sandri Itajaí

V.P. Setor Prestação De Serviços Joi Luiz Daniel Içara

FACISC - GESTÃO 2013/2015

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