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Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.11 número6

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Academic year: 2018

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R Dental Press Ortodon Ortop Facial 5 Maringá, v. 11, n. 6, p. 5, nov./dez. 2006

Entre os significados da palavra renovar, no dicio-nário Aurélio, encontram-se: tornar novo; dar aspecto ou feição de novo; mudar ou modificar para melhor; revigorar. Após três anos como editor da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, é chegada a hora de uma nova mudança. Assim como ocorreu com o atual publisher Laurindo Furquim, outrora editor, o processo deve continuar. Novas idéias, mais amadu-recimento. Encerro, neste número, o meu “mandato” de editor.

Agradeço imensamente a confiança dos autores, o apoio e colaboração de todos os membros da editora Dental Press, dos colegas do conselho editorial, dos incan-sáveis e imprescindíveis consultores e demais envolvidos nas edições desta respeitosa revista. Minha gratidão por tornarem mais fácil a tarefa de editor. Tenho a convicção de que o próximo colega a assumir a editoria cumprirá o significado da palavra renovação, o que certamente engrandecerá ainda mais a Revista Dental Press de Or-todontia e Ortopedia Facial.

A vocação acadêmica e a perspicácia do professor Alberto Consolaro nos brindam com uma nova seção nesta revista. Por ele mesmo batizada Insight Orto-dôntico, explorará, com o devido embasamento, temas que enriquecerão o senso crítico dos nossos leitores. O primeiro texto versa sobre a ingenuidade de sub-trair informações, precipitadamente, apenas a partir dos resultados ou conclusões dos artigos. É claro que espera-se credibilidade do que está escrito no resumo ou nas conclusões, mas, como alertado por Consolaro, estes são baseados na metodologia utilizada, que pode ser inadequada.

No último final de semana de setembro, ocorreu o 10º Encontro do Ex-Alunos de Ortodontia de Arara-quara, que recebeu como palestrante internacional o professor Peter Buschang, de Dallas - EUA. Na ocasião, o professor Buschang também alertou aos participantes que deveriam avaliar cuidadosamente a metodologia e os resultados. Para ele, a revisão, discussão, resumo e as conclusões somente apresentariam valor e deve-riam ser lidas após certificar-se de que a metodologia é adequada.

No início de setembro, a Dental Press promoveu o 4º Encontro Internacional de Ortodontia, com a presença de ilustres professores brasileiros (Dr. Capelozza Filho, Dr. Marcos Janson, Dr. Jorge Faber, Dr. Carlos Eduardo Francischone) e do renomado professor Vincent Kokich. Também ficou claro que o ortodontista deve basear-se em evidências sólidas para nortear suas condutas. O senso crítico é desenvolvido com leitura de boas fontes.

Durante o 4º Encontro, comemoramos também o 10º aniversário da Revista. Todos nós evoluímos nestes anos, aprimorando nosso senso crítico.

Na seção Entrevista, o professor Kokich, uma vez mais, nos concedeu um pouco de sua vasta experiência clínica, versando sobre temas que também foram abor-dados em sua apresentação no 4º Encontro Dental Press, aqui em Maringá.

No Tópico Especial, Carlos Câmara apresenta sua ótica de simplificação da avaliação da estética facial e dentária por meio dos diagramas de referência. A avaliação facial também é abordada no artigo de Reis e colabo-radores, sobre as características faciais do Padrão I de Capelozza.

Numa era em que a avaliação subjetiva da face tem sido tema de vários artigos, vale a pena conferir na se-ção O que há de novo na Odontologia o que explora o artigo da Nature (ago. 2006) sobre o reconhecimento facial baseado na comparação de padrões faciais pré-estabelecidos.

Você já utilizou dentes decíduos, propositalmente anquilosados, para uma movimentação ortopédica-or-todôntica? Pois esta alternativa viável é explorada por Silva Filho e colaboradores, que aplicaram a técnica para favorecer os efeitos esqueléticos da protração maxilar num grupo de crianças.

Uma revisão sobre a etiologia da recessão periodontal é abordada nesta edição e, em outro artigo, discute-se a relação entre os problemas periodontais e as más oclusões.

Souza e colaboradores estudaram a correlação entre a forma de aleitamento, a informação materna sobre a amamentação natural e a instalação de hábitos de sucção não nutritivos, com a ocorrência de alterações oclusais em crianças de 2 a 5 anos de idade.

Os aspectos estéticos do paciente face longa, corri-gido por cirurgia ortognática, são apresentados em um trabalho retrospectivo, por Gimenez e colaboradores.

O comprimento da face média em jovens Padrão I e II foi estudado, relacionado ao grau de maturidade óssea pelo método das vértebras cervicais, por Vieira e colabo-radores. Ainda no campo da cefalometria, Uchiyama e colegas apresentam um estudo sobre as alturas faciais de jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal.

O tema relacionamento profissional-paciente e impli-cações legais volta à tona com o artigo de Melani e Silva. E, por fim, Araujo e Ursi avaliaram a degradação da força gerada por elásticos ortodônticos sintéticos.

A cada leitura consolidamos ou renovamos conceitos. A cada novo passo em nossas vidas nos renovamos, nos revigoramos.

A renovação é salutar e necessária em todos os cam-pos: profissional, pessoal e espiritual!

Serenidade, sabedoria e saúde para renovar sempre!

Boa leitura.

Adilson Ramos Editor

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D I T O R I A L

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